- SEEC UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE - UERN

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1 Govrno do Estado do Rio Grand do Nort Scrtariado d Estado da Educação Cultura - SEEC UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE - UERN Pró-Ritoria d Psquisa Pós-Graduação PROPEG Dpartamnto d Psquisa Campus Univrsitário BR-110, KM-46 - Costa Silva Fon: (084) Ramal CEP: mail: pibic@urn.br TÍTULO DO PROJETO COORDENADOR Co-ORIENTADOR (Opcional) ORIENTANDO RENOVAÇÃO DE PROJETO * FORMULÁRIO PARA APRESENTAÇÃO DE PROJETO DE PESQUISA - PIBIC Políticas públicas para as mulhrs: uma anális das políticas govrnamntais no Rio Grand do Nort Tlma Gurgl da Silva Clariça Maria Ribiro Guimarãs SIM NÃO 1. RESUMO DO PROJETO (até 2000 caractrs com spaço) Historicamnt as rivindicaçõs do movimnto d mulhrs, d difrnts formas, têm como primiro intrlocutor as struturas govrnamntais, na condição d formuladoras implmntadoras d políticas públicas. Nos últimos vint anos ssa rlação tornou-s mais vidnt mdiant a incorporação da qustão d gênro na agnda dos govrnos locais. No Rio Grand do Nort a II Confrência d Políticas para as Mulhrs consolidou um conjunto d dmandas qu s situam no campo das políticas univrsais m dirção ao dsmont dos struturants da ordm patriarcal- capitalista qu singularizam a condição d subaltrnidad das mulhrs na socidad. Nst contxto, analisar as políticas públicas oriundas dstas dmandas, no Rio Grand do Nort, a partir da prspctiva d gênro é a procupação cntral da psquisa, qu s fundamntará nas sguints catgorias: rlaçõs sociais d gênro, patriarcado, políticas públicas, autonomia das mulhrs Além da psquisa documntal, para mapamnto das políticas postrior dlimitação do univrso da psquisa, ralizarmos ntrvistas smi-struturadas com gstors d políticas dircionadas às mulhrs, sgundo dirtrizs do II Plano Nacional. Com isso, o studo busca idntificar m qu mdida as políticas dirigidas as mulhrs indicam um rconhcimnto das rivindicaçõs do movimnto fminista plo podr local, bm como, s stas iniciativas govrnamntais têm promovido mcanismos d liminação das dsigualdads ntr os sxos mdiant a autonomia das mulhrs. Considramos a psquisa rlvant no sntido d sistmatização das açõs qu rspondm a agnda d política para as mulhrs no Rio Grand do Nort, viabilizando um aprofundamnto da anális do papl do Estado no procsso d produção rprodução das rlaçõs sociais d gênro. 2. INTRODUÇÃO/JUSTIFICATIVA (até 7000 caractrs com spaço) A rivindicação por rconhcimnto do statuto d sujito d diritos, assumida plas mulhrs, m rlação ao Estado são antriors ao século XX.. Entrtanto, para a nossa anális, assumimos como marco histórico o contxto dos anos d 1980, momnto no qual s avançou normmnt na torização sobr a política d intrlocução com o Estado, m particular, na América Latina. Autoras das mais divrsas vrtnts do fminismo latino-amricano dmarcam st príodo como um divisor d águas na trajtória do movimnto. Isto porqu grand part dos paíss do continnt saiu d procssos d ditadura militar iniciaram xpriências d uma rdmocratização mdiant rformas no Estado qu tinham como prioridad sgundo Farah (2004, p.50) a dscntralização a participação da socidad civil na formulação na implmntação das políticas públicas. No Brasil, m particular, com a laboração do II Plano Nacional d Políticas para as Mulhrs - PNPM 1

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3 * Em caso d rnovação d projto, o coordnador dvrá xplicitar as razõs para tal, justificando com os dados prliminars. 3. OBJETIVOS (até 2200 caractrs com spaço) Objtivo Gral 1- Analisar as prspctivas d gênro das políticas públicas para as mulhrs no Rio Grand do Nort. Objtivos Espcíficos 1- Mapar as políticas açõs govrnamntais qu inclum as mulhrs como público bnficiário ou prioritário, no RN 2- Idntificar m qu mdida ssas políticas programas, indicam um rconhcimnto das rivindicaçõs do movimnto fminista plo podr local 3- Invstigar s stas iniciativas govrnamntais incorporam a prspctiva d gênro como mcanismo d liminação das dsigualdads ntr os sxos com a promoção da autonomia das mulhrs. 4. METODOLOGIA (até 4000 caractrs com spaço) A psquisa fundamntar-s-á nas sguints catgorias tórico-analíticas: rlaçõs sociais d gênro, patriarcado, políticas públicas autonomia das mulhrs, comprndo-as numa rlação d totalidad contradição no xrcício mtodológico d aprnsão dos significados, valors, projtos políticos idológicos dos fnômnos dos sujitos para além da imdiaticidad (MINAYO, 1994). Ralizarmos o dbat dsta catgoria prpassando as divrsas abordagns como Scott(1999), Laurtis (1994) Saffioti ( 2000, 2004) como catgoria ontológica, rlacional, analítica histórica qu nos possibilita a idntificação litura críticorflxiva das dsigualdads, construídas ntr os sxos. Assim, na prspctiva d totalidad as rlaçõs d gênro m articulação com as d class d raça/tnia, compõm a ontologia do sr social. O concito d patriarcado foi apropriado plas psquisadoras militants fministas, no príodo situado ntr os anos d Para Dlphy (2000) patriarcado é uma formação social na qual o homm dtém o podr, ou, pod sr utilizado como sinônimo d dominação masculina ou oprssão das mulhrs. Um lmnto cntral nst procsso é a conquista da autonomia das mulhrs qu dv sr comprndida na prspctiva d Frir (1996), como amadurcimnto do sr para si (p.107). Como lmnto dmarcatório, a noção d autonomia stablc nxos intrnos qu são ncssários à constituição d todo sujito coltivo com múltiplos condicionants d oprssão discriminação, como é o caso do fminismo, como sujito das mulhrs. A toria fminista, ao longo d sua história, na América Latina, tm torizado sobr a autonomia lvando m considração três aspctos: 1- o rconhcimnto do sistma patriarcal como struturant da oprssão dominação da mulhr; 2- a auto-dtrminação das mulhrs como condição ontológica do fminismo como sujito coltivo 3- a mancipação humana como princípio constitutivo do sr político fminista. O Estado mdiant as açõs govrnamntais pod intrvir dirtamnt nssa condição d autonomia das mulhrs. O instrumnto privilgiado para tal ação são as políticas públicas qu dvm sr comprndidas como indica Farah (2004), Bhring Boschtti (2006) como: [...] dsdobramntos até msmo rspostas formas d nfrntamnto- m gral storizadas fragmntadas- às xprssõs multifactadas da qustão social no capitalismo, cujo fundamnto s ncontra nas rlaçõs d xploração do cpital sobr o trabalho.( p.51) 3

4 5. RESULTADOS E APLICAÇÕES ESPERADAS (até 4000 caractrs com spaço) Os rsultados da psquisa além d idntificar as prspctiva d gênro nas políticas públicas açõs govrnamntais para as mulhrs no Rio Grand do Nort, qustão ainda pouco abordada nos studos sobr a tmática na rgião s constituirão num instrumnto tórico no sntido da ampliação das análiss do papl do Estado na rdução ou liminação das dsigualdads ntr homns mulhrs no RN.. A psquisa trá como mérito comprndr a particularidad da ralidad local, m rlação com os dsafios do cumprimnto da agnda d gênro m nívl nacional. Bm como, srá uma primira sistmatização da xpriência d políticas para as mulhrs, no Rio Grand do Nort, sndo, portanto, uma proposta inovadora, no sntido da abrangência do studo. Já qu as psquisas ralizados até agora sgum uma tndência d focalizar a anális m dtrminada política. Nst sntido o prsnt projto cumpr o papl d contribuir para a consolidação das iniciativas d psquisas na ára das rlaçõs d gênro fminismo na UERN. Além d colaborar com o fortalcimnto do NEM m nívl rgional nacional m su procsso d s rfrnciar nsta ára da psquisa social. Pnsada inicialmnt como um procsso qu prssupõ aproximaçõs, intrcâmbio d subjtividads ntr os sujitos da psquisa, o rtorno aos grupos psquisados é condição stratégica para a conclusão do procsso. Sndo assim, considramos qu o studo, contribuirá com o procsso d fortalcimnto da institucionalização das dmandas das mulhrs, na ralidad nortriograndns. 6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS (até 3000 caractrs com spaço) ALVAREZ, Sônia E. Fminismos Latino-amricanos. Rvistas Estudos Fministas. Rio d Janiro. IFSC/UFRJ-PPCIS/UERJ, n. 2, p , Em qu Estado stá o fminismo latino- amricano: uma litura crítica das políticas públicas com prspctiva d gênro. Cadrnos Smprviva Gênro nas políticas públicas: impasss prspctivas para a ação fminista. Nalu Faria, Maria Lúcia Silvira Míriam Nobr(Orgs). São Paulo: SOF, p , BEHRING, Elain Rosstti. BOSCHETTI, Ivant. Política Social: fundamntos história. São Paulo: Cortz, (Bibliotca Básica do Srviço Social; v. 02) CASTRO, Mary Garcia. Marxismo, fminismos fminismo marxista- mais qu um gênro m tmpos nolibrais. Crítica Marxista, São Paulo: Boitmpo, n. 11, p ,

5 7. ORÇAMENTO RUBRICAS/DISCRIMINAÇÃO Matrial d Consumo Quantidad Valor Individual Valor Total Papl ofício 5 12,00 60,00 Cartucho d tinta HP prto 3 50,00 150,00 Cartucho d tinta HP colorido 1 60,00 60,00 Pn driv 2GB 2 70,00 140,00 Total d Matrial d Consumo 410,00 Srviço d Trciros Pssoa Física Quantidad Valor Unitário Valor Total Rpografia 150 1,00 150,00 5

6 Total d Srviço d Trciros Pssoa Física 150,00 Srviço d Trciros Pssoa Jurídica Quantidad Valor Unitário Valor Total Digitação 900 0,10 90,00 Total d Srviço d Trciros Pssoa Jurídica 90,00 Passagns/Trcho Passagns Fortalza-Brasília-Fortalza participação da quip no XII ENPESS Quantidad Valor Unitário Valor Total 2 600, ,00 Passagns Total 1.200,00 Diárias Quantidad Valor Unitário Valor Total XII ENPESS 2 100,00 200,00 Diárias - Total 200,00 Bolsa d iniciação cintífica Quantidad Valor Unitário Valor Total , ,00 Bolsa d Iniciação Cintífica - Total 3.600,00 VALOR TOTAL DO PROJETO 5.650,00 6

7 8. TERMO DE COMPROMISSO DO SOLICITANTE Dclaro, para fins d dirito, conhcr as normas grais fixadas plo prsnt dital, plo CNPq pla UERN para a concssão d Bolsas d Iniciação Cintífica. Mossoró, 16 d abril d Assinatura do(a) Coordnador(a) 7