Filosofia Teorias do conhecimento Prof. Gilmar Dantas. Aula 4 Platão e o mundo das ideias ou A teoria do conhecimento em Platão

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1 Filosofia Teorias do conhecimento Prof. Gilmar Dantas Aula 4 Platão e o mundo das ideias ou A teoria do conhecimento em Platão

2 ACADEMIA DE PLATÃO. Rafael, 1510 afresco, Vaticano.

3

4

5 I-Revisão brevíssima das Aulas 1, 2 e 3 A origem grega da Filosofia Condições históricas que tornaram possível o surgimento da Filosofia: 1. As navegações e as transformações técnicas 2. A invenção do calendário da moeda e da escrita; 3.O nascimento da pólis;

6 I-Revisão brevíssima das Aulas 1, 2 e 3 Mito e Filosofia Pré-socráticos, Sócrates e os Sofistas

7 II-VIDA DE PLATÃO (428 a.c 347 a.c) Atenas A vida e obra de Platão situam-se no contexto que compreende o melhor e o pior momento dessa cidade-estado.

8 II-VIDA DE PLATÃO (428 a.c 347 a.c) Academia Uma escola onde se ensinava filosofia, matemática e ginástica. Platão morre aos 81 anos. Anedota

9 III ENTRE OS DIÁLOGOS MAIS CONHECIDOS ESTÃO: Banquete República

10 IV - FILOSOFIA DE PLATÃO Teoria das ideias ou do conhecimento Para quê? Problema: Heráclito-Parmênides e contra os Sofistas

11 IV - FILOSOFIA DE PLATÃO A Teoria do conhecimento ou teoria das ideias de Platão

12 Tipos (degraus) de conhecimento da Teoria das Ideias

13 A Teoria do conhecimento ou teoria das ideias de Platão A preocupação central de Platão é provar que há um conhecimento verdadeiro. Por isso, a sua teoria das ideias, em que diz haver o mundo sensível das aparências e o mundo inteligível das essências, das formas ou ideias. As ideias são modelos perfeitos das coisas do mundo sensível. Enquanto no mundo sensível as coisas mudam, se movimentam, não são eternas, no mundo das ideias ou mundo inteligível as formas são eternas e imutáveis. O que está em jogo aqui são as diferentes formas de conhecimento: o sensível e o inteligível. Platão quer mostrar que o primeiro é um conhecimento parcial, enquanto o segundo é o conhecimento verdadeiro. Como passamos do conhecimento sensível, parcial ao conhecimento verdadeiro? Por meio do diálogo filosófico ou dialética. Assim, saímos do conhecimento do mundo sensível, das aparências rumo ao conhecimento do mundo inteligível, das essências, das ideias verdadeiras.

14 Por que se diz amor platônico? Interpretação cristã da teoria das ideias

15 A Teoria do conhecimento ou teoria das ideias de Platão Exemplo: O círculo de papel ou aquele que desenho na lousa, imperfeito, faz parte do mundo sensível. O círculo que existe na minha inteligência ou na alma é uma ideia, é perfeito, só existe no mundo inteligível. Quando destruo o círculo de papel, que fazia parte do mundo sensível, o seu modelo perfeito ou ideia continua existindo no mundo inteligível.

16 V-A teoria do conhecimento ou das ideias exposta em forma de mito Alegoria ou Mito da Caverna (Livro VII da República) Platão expõe a sua teoria do conhecimento, a sua teoria das ideias, aquela que procura mostrar como se dá o conhecimento verdadeiro, agora em forma de mito, ou seja, utilizando alegorias, imagens. No diálogo República, Platão utiliza dois personagens para narrar o mito: Sócrates e Glauco. O primeiro conta a alegoria ao segundo.

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18 A Teoria do conhecimento ou teoria das ideias de Platão Numa caverna subterrânea e escura, separada do mundo exterior por um muro, existem pessoas presas por correntes desde a infância. Apesar de alto, o muro permite a entrada de um pouco de luz. As pessoas estão presas de tal maneira que não podem olhar para as outras pessoas, não podem olhar para a entrada da caverna, ou seja, só podem olhar para frente e para o fundo da caverna. Nunca viram a luz do Sol. No interior da caverna há um fogo que ilumina vagamente a caverna. Do outro lado do muro passam pessoas conversando e com figuras de homens, mulheres e animais que são projetadas no fundo da caverna. Apesar da situação, os presos não se olham, mas se comunicam, dão nomes às coisas e pessoas que são projetadas e imaginam que as vozes que escutam são das sombras projetadas. Ou seja, as pessoas presas tomam as sombras das coisas e das pessoas e as vozes como se fosse toda a realidade sem conhecer o mundo exterior, fora da caverna. O que aconteceria se fossem libertados, pergunta Sócrates. Como sair dessa ilusão? Um dos prisioneiros decide e consegue se libertar. Depois de muita dificuldade para enxergar e de dores pelo corpo, em decorrência dos movimentos do corpo e do caminho difícil, o exprisioneiro sobe o muro. A luz do Sol num primeiro instante o ofusca. Fica em dúvida: a realidade é o que ele acreditava que era, as sombras no interior da caverna ou é o que ele encontrou agora, um mundo com muita luz e que, por isso, não consegue ver com nitidez. Precisa aprender a ver e o aprendizado é doloroso. Sente saudade da caverna, onde tudo era familiar. Habitua-se à luz, começa a ver com mais nitidez o mundo e descobre que era prisioneiro e só conhecia sombras. Lutará, desde então, para ficar longe da caverna. Porém, regressa por causa dos outros prisioneiros, querendo libertá-los. Porém, ao contar o que viu e ouviu, torna-se motivo de riso. E o que é pior: os prisioneiros querem matá-lo. (Adaptado. CHAUI, Marilena. Introdução à Filosogia, 2002.)

19 Comparação: Teoria das ideias e o Mito da Caverna Caverna = Mundo exterior = Os prisioneiros = As sombras = As correntes = O instrumento que quebra as correntes = O prisioneiro que se liberta = O retorno à caverna e o convite aos outros = A iluminação = A ameaça de morte ao ex-prisioneiro = No mito, a dialética (o diálogo interno do prisioneiro) leva a alma ou pensamento dele a conhecer as ideias, as essências.

20 VI- MÉTODO DE PLATÃO A dialética ou diálogos platônicos foram escritos inspirados na dialética ou diálogos socráticos. Personagem principal dos diálogos de Platão: Sócrates

21 VII-PLATÃO E SÓCRATES Platão escreve uma teoria, coisa que Sócrates não fez. Nela, Platão ampliou o ponto de vista socrático, segundo o qual, partindo das opiniões contrárias, por meio do diálogo ou dialética, pode-se chegar à verdade, à essência, à ideia. A finalidade da filosofia é levar as pessoas do conhecimento sensível, das opiniões, das aparências ao conhecimento inteligível, racional, da verdade, das essências, das formas. Em outras palavras, levar as pessoas da ignorância ou do conhecimento limitado à luz do conhecimento intelectual, à ciência.

22 VIII-PLATÃO E A RAZÃO Com a dialética, Platão inaugura no pensamento ocidental a ideia da razão como atividade intelectual ou ciência. (CHAUI, Marilena, p. 284)

23 Bibliografia CHAUI, Marilena. Introdução à Filosofia Vol.1, SP: Cia. Letras, ZINGANO, Marco. Platão & Aristóteles os caminhos do conhecimento, SP: Odysseus, 2002.

24 Exercícios 1- (UEL-2006) Quando é, pois, que a alma atinge a verdade? Temos de um lado que, que deseja investigar com a ajuda do corpo qualquer questão que seja, o corpo, é claro, a engana radicalmente. - Dizes uma verdade. - Não é, por conseguinte, no ato de raciocinar, e não de outro modo, que alma apreende, em parte, a realidade de um ser? - Sim. [...] E é este então o pensamento que nos guia durante todo o tempo em que tivemos o corpo, e nossa alma estiver misturada com essa coisa má, jamais possuiremos completamente o objeto dos nossos desejos! Ora, esse objeto é, como dizíamos a verdade. (PLATÃO, Fédon. Trad. Jorge Paleikat a João Cruz Costa. São Paulo: Nova Cultural, 1987, p ) Com base no texto e nos conhecimentos sobre a concepção de verdade em Platão, é correto afirmar: a) O conhecimento inteligível, compreendido como verdade, está contido nas ideias que a alma possui. b) A verdade reside na contemplação sãs sombras, refletidas pela luz exterior e projetadas no mundo sensível. c) A verdade consiste na fidelidade, e como Deus é o único verdadeiramente fiel, então a verdade reside em Deus. d) A principal tarefa da filosofia está em aproximar o máximo possível a alma do corpo para, dessa forma, obter verdade e) A verdade encontra-se na correspondência entre um enunciado e os fatos que ele aponta no mundo sensível.

25 1.a

26 2 - (UFSJ-MG) Para a formação do filósofo, segundo Platão, as Ciências mais indicadas são: A) a Aritmética e a Geometria, porque favorecem o retorno da alma e são úteis, na guerra, aos filósofos aprendizes. B) a Geografia e a História, porque favorecem aos filósofos aprendizes conhecimentos espaço-temporal. C) a Química e a Física, porque estimulam a inteligência e esclarecem conhecimentos obtidos pelos sentidos. D) a Biologia, porque ela se ocupa do que nasce e morre, e do que pode aumentar ou diminuir as forças do corpo.

27 2.a

28 3 (UEL-PR) Você está acompanhando, Sofia? E agora vem Platão. Ele se interessava tanto pelo que é eterno e imutável na natureza quanto pelo que é eterno e imutável na moral e na sociedade. Sim... para Platão tratava-se, em ambos os casos, de uma mesma coisa. Ele tentava entender uma realidade que fosse eterna e imutável. E, para ser franco, é para isto que os filósofos existem. Eles não estão preocupados em eleger a mulher mais bonita do ano, ou os tomates mais baratos da feira. (E exatamente por isso nem sempre são vistos com bons olhos). Os filósofos não se interessam muito por essas coisas efêmeras e cotidianas. Eles tentam mostrar o que é eternamente verdadeiro, eternamente belo e eternamente bom. GAARDER, Jostein. O mundo de Sofia. Trad. de João Azenha Jr. São Paulo: Companhia das Letras, 1995, p. 98. Com base no texto e nos conhecimentos sobre a teoria das ideias de Platão, assinale a alternativa correta. A) Para Platão, o mundo das ideias é o mundo do eternamente verdadeiro, eternamente belo e eternamente bom e é distinto do mundo sensível no qual vivemos. B) Platão considerava que tudo aquilo que pode ser percebido diretamente pelos sentidos constitui a própria realidade das coisas. C) Platão considerava impossível que o homem pudesse ter ideias verdadeiras sobre qualquer coisa, seja sobre a natureza, a moral ou a sociedade, porque tudo é sonho e ilusão. D) Para Platão, as ideias sobre a natureza, a moral e a sociedade podem ser explicadas a partir das diferentes opiniões das pessoas. E) De acordo com Platão, o filósofo deve preocupar-se com as coisas efêmeras e cotidianas do mundo, tidas por ele como as mais importantes.

29 3.a

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