MÉTODO CIENTÍFICO EM ARISTÓTELES

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "MÉTODO CIENTÍFICO EM ARISTÓTELES"

Transcrição

1 Teoria do Conhecimento e Filosofia da Ciência I Osvaldo Pessoa Jr Capítulo IV MÉTODO CIENTÍFICO EM ARISTÓTELES 1. Hilemorfismo Aristóteles de Estagira ( a.c.) deixou uma vasta obra e exerceu uma influência incomparável até o séc. XVII. Sua doutrina do hilemorfismo defendia que todas as coisas consistem de matéria (hile) e forma (morfe). Por matéria entende-se um substrato (matéria prima) que só existe potencialmente; sua existência em ato pressupõe também uma forma. A mudança das coisas é explicada por quatro tipos de causas: o fator material, a forma, a causa eficiente e a causa final (ou propósito). Por exemplo, uma mesa: sua forma é sua figura geométrica, sua matéria é a madeira, sua causa eficiente foi a ação de um carpinteiro, e sua causa final é servir para refeições. Outro exemplo, tirado da biologia aristotélica: a reprodução de uma espécie animal. A matéria seria fornecida pela mãe, a forma seria a característica definidora da espécie (no caso do homem, um bípede racional), a causa eficiente seria fornecida pelo pai, e a causa final seria o adulto perfeito para o qual cresce a criança. Na natureza, a causa final não consistiria de uma finalidade consciente, mas seria uma finalidade imanente, que pode ser impedida de acontecer devido à ação de outros fatores. A física aristotélica rejeitava a quantificação das qualidades empreendida pelos atomistas e por Platão. Partiu de dois pares de qualidades opostas: quente/frio, seco/úmido. Os corpos simples que compõem todas as substâncias são feitos de opostos: terra = frio e seco; água = frio e úmido; ar = quente e úmido; fogo = quente e seco. Os elementos tenderiam a se ordenar em torno do centro do mundo, cada qual em seu lugar natural. Se um elemento é removido de seu lugar natural, seu movimento natural é retornar de maneira retilínea: terra e água tendem a descer, ar e fogo tendem a subir. Voltaremos a discutir a Física aristotélica na seção VI Método Indutivo-Dedutivo de Aristóteles Fig. IV.1: Processo de vai-evem da concepção aristotélica de explicação científica. Nos Analíticos Posteriores (ou Segundos Analíticos), Aristóteles desenvolveu sua concepção do método científico 17. Segundo ele, a investigação científica começa com o conhecimento de que certos acontecimentos ocorrem ou que certas propriedades coexistem. Através do processo de indução, tais observações levam a um princípio explicativo. Uma vez estabelecido, este princípio pode levar, por dedução, de volta às observações particulares de onde se partiu ou a outras afirmações a respeito dos acontecimentos ou propriedades. Há assim, na explicação científica, um processo de vai-e-vem, partindo do fato, ascendendo para os princípios explicativos, e descendendo novamente para o fato (Fig. IV.1). O filósofo 17 ARISTÓTELES (2005), Analíticos Posteriores, in Órganon, trad. de E. Bini, Edipro, São Paulo (orig. c. 350 a.c.) Ver Livro I, 34, p. 312 [89b10]. Usamos nesta seção: LOSEE, J. (1979), Introdução Histórica à Filosofia da Ciência, Itatiaia/EDUSP, pp a edição ampliada em inglês: Também foi consultado: CROMBIE, A.C. (1953), Robert Grosseteste and the Origins of Experimental Science , Clarendon, Oxford, pp Um estudo aprofundado é: PORCHAT PEREIRA, O. (2001), Ciência e Dialética em Aristóteles, Ed. Unesp, São Paulo. 15

2 da ciência David Oldroyd 18 chamou este vai-e-vem de o arco do conhecimento. Na Idade Média, este padrão indutivo-dedutivo seria chamado Método da Resolução (indução) e Composição (dedução), como veremos na seção XIII.1. Tomemos o exemplo do eclipse lunar. Primeiro, observa-se o escurecimento da lua durante o eclipse. Para explicá-lo, é preciso encontrar os princípios explicativos, que Aristóteles identifica com as causas do fenômeno. Para isso, procede-se por indução a partir da observação do eclipse e de outros fenômenos também. Por exemplo, inspecionando as sombras de objetos formadas a partir da luz solar, conclui-se por indução que os raios de luz propagam-se de maneira retilínea, e que são os corpos opacos que geram a sombra. Então, num ato de perspicácia, chega-se à noção de que o eclipse é causado pela interceptação da luz solar pelo corpo opaco da Terra, de maneira que é a sombra projetada pela Terra na Lua que a faz escurecer. Por dedução, posso confirmar que tal disposição dos astros de fato provoca um escurecimento da Lua, como também posso deduzir outros aspectos do fenômeno, como o fato de que a sombra deve ter uma forma circular, já que surge da interceptação por um objeto esférico (a Terra). 3. Indução e Abdução nos Contextos de Descoberta e Justificação Há dois tipos de indução em Aristóteles, que aparecem no exemplo dado. A indução por simples enumeração, ou indução enumerativa, leva a uma generalização a partir da observação de casos particulares semelhantes. Se se observa uma propriedade em vários indivíduos, presume-se que seja verdadeiro para a espécie a que pertencem os indivíduos. Se se observa algo para várias espécies, generaliza-se para o gênero a que pertencem as espécies. O segundo tipo, a indução intuitiva de Aristóteles (a referida perspicácia ), é hoje mais conhecido como abdução. Segundo exemplo dado por Aristóteles (Analíticos Posteriores, livro 1, 34), se o cientista observa várias vezes que o lado brilhante da Lua está voltado para o Sol, ele pode inferir que a explicação para o brilho da Lua provém da luz solar nela refletida. A abdução é uma inferência ampliativa (ou seja, se correta, aumenta o conteúdo de nosso conhecimento, ao contrário da dedução a indução enumerativa também é ampliativa) que está sujeita a erros. Por exemplo, observamos que a Lua descreve um movimento circular em torno do globo terrestre, sem sair voando e sem cair. Aristóteles explicou isso abduzindo que a Lua estaria presa a uma esfera cristalina. Desta explicação, pode-se deduzir que a Lua terá um movimento circular, mas tal explicação é errônea (não existe tal esfera cristalina). Às vezes uma abdução pode ser justificada, outras vezes ele deve ser abandonada. Notamos nessa discussão que a indução enumerativa e a abdução são dois procedimentos que levam à descoberta científica. A indução se baseia em nossa capacidade de associar percepções que se apresentam de maneira regular, ao passo que a abdução baseia-se numa capacidade de insight ou perspicácia que pode ocorrer numa observação única (a indução enumerativa também pode se dar a partir de uma observação única). Porém, uma vez que uma hipótese foi formulada, por meio da indução, abdução ou outro procedimento, como podemos justificá-la? Os empiristas da era moderna argumentariam que a indução não é só um método de descoberta, mas também de justificação. Uma indução bem feita, em que as regularidades são explicitamente observadas e anotadas, e na qual variações apropriadas de experimentos são feitas, serviria para justificar a aceitação de uma lei hipotética. Críticos do indutivismo, como 18 OLDROYD (1986), op. cit. (nota 16). 16

3 Karl Popper 19, argumentam porém que tal justificação não se sustenta; a indução pode servir como procedimento de descoberta, mas não de justificação. O procedimento correto de justificação, segundo Popper, é o método hipotético-dedutivo, que já se encontra em Aristóteles, ao partir do princípio explicativo (hipótese) e deduzir conseqüências observacionais. Empiristas indutivistas, como Bacon ou Mill, em geral não negam a importância do método hipotético-dedutivo, pois é esta a maneira de justificar uma abdução. Mas também defendem que a indução enumerativa seja um procedimento de justificação (ao contrário de Popper). 4. O Estágio Dedutivo em Aristóteles O estágio dedutivo parte dos princípios explicativos (generalizações), obtidas por meio da indução (enumerativa e abdutiva), e esses princípios servem como premissas para que se deduzam outras afirmações a respeito dos fatos. Esse processo de explicação dedutiva, segundo a lógica aristotélica, envolveria apenas quatro tipos de proposições, mostradas na Tabela IV.1. Um exemplo de dedução envolvendo apenas afirmações do tipo A (apelidado Barbara) é o seguinte silogismo (ou seja, argumento com lógica ): Todos os planetas são corpos que não cintilam. Todo C é B Todos os corpos que não cintilam estão próximos da Terra. Todo B é A Todos os planetas são corpos que estão próximos da Terra. Todo C é A Tipo Proposição Notação moderna Diagrama de Venn A Todos os S são P x (Sx Px) E Nenhum S é P x (Sx Px) I Algum S é P x (Sx Px) O Algum S não é P x (Sx Px) Tabela IV.1: Quatro tipos de proposições. Os conectivos lógicos são: implicação, negação, conjunção, significa para todo e existe ao menos um. O sujeito da conclusão (C) é chamado termo menor, e o predicado da conclusão (A) é o termo maior (o que coincide com os tamanhos dos conjuntos desenhados na linha A da 19 POPPER, KARL R. (1934), Logik der Forschung, Springer, Viena. The Logic of Scientific Discovery, Hutchinson, Londres, A Lógica da Pesquisa Científica, trad. L. Hegenberg & O.S. da Motta, Cultrix/Edusp, São Paulo, Tradução abreviada: A Lógica da Investigação Científica, trad. P.R. Mariconda, in Os Pensadores, Abril Cultural, São Paulo, 1979, pp

4 Tabela IV.1). O termo que aparece apenas nas premissas (B) é o termo médio. Este é um silogismo válido, ou seja, se as premissas foram verdadeiras, a conclusão será necessariamente verdadeira. Porém, é possível que uma das premissas seja falsa. Neste caso, não há garantia de que a conclusão seja verdadeira e, segundo Aristóteles, a explicação não é satisfatória. O silogismo acima é válido, mas há algo de errado: estamos dizendo que todos os planetas estão próximos da Terra (a conclusão) porque não cintilam (o termo médio). Mas a não-cintiliação não é causa da proximidade, e sim o contrário. A cintilação é aquele fenômeno em que as estrelas que observamos ficam piscando intermitentemente. Hoje sabemos que sua origem são flutuações na atmosfera. A luz de um planeta não cintila significativamente porque ela é mais intensa do que a luz de uma estrela. Dadas essas evidências, é razoável supor (por abdução) que a causa da cintilação (ou uma das causas) está relacionada com a proximidade em relação à Terra. Ou seja, a causa (a explicação) da nãocintilação é a proximidade com a Terra, e não o contrário, conforme sugerido pelo silogismo acima. 20 Aristóteles impôs cinco requisitos extra-lógicos para as premissas de uma explicação científica. 1) As premissas devem ser verdadeiras. 2) As premissas devem ser primárias e indemonstráveis, ou, pelo menos, deve haver alguns princípios da ciência que são indemonstráveis, para que se evite uma regressão ao infinito. 3) As premissas devem ser melhor conhecidas do que a conclusão, ou seja, algumas leis gerais da ciência devem ser evidentes, por meio da faculdade da intuição. Esta posição de que as leis científicas afirmam verdades acessíveis à intuição ou à razão, e que estas teriam um caráter necessário, teria uma longa influência na filosofia da ciência. 4) As premissas devem ser anteriores em um sentido absoluto ou ontológico (mas não num sentido epistemológico, ligado ao ser humano, pois para este o que é anterior é o que é observável pelos sentidos). 5) As premissas devem ser as causas da atribuição feita na conclusão. Ora, como já vimos, o silogismo acima viola o quarto requisito. Para que tenhamos uma explicação científica, a causa deve constar como termo médio das premissas (letra A abaixo), e o efeito como termo maior (letra B) (em sua notação, em 78b1, Aristóteles inverte essas letras): Todos os planetas são corpos que estão próximos da Terra. Todo C é A Todos os corpos que não estão próximos da Terra não cintilam. Todo A é B Todos os planetas são corpos que não cintilam. Todo C é B Aristóteles sugeriu que a ciência tem uma certa estrutura explicativa, baseada nos níveis de generalidade de suas proposições, que se concatenam dedutivamente. No nível mais alto acham-se os princípios de identidade, não contradição e terceiro excluído, aplicáveis a todos os argumentos dedutivos 21. No nível seguinte se encontram os princípios e definições da ciência particular em questão. E mais abaixo, estão os outros enunciados da ciência em questão. 20 ARISTÓTELES (2005), op. cit. (nota 16), Livro I, 2, pp [71b8-72a5]; 13, pp [78a22-78b31]. 21 Em termos proposicionais (onde é a conjunção, a disjunção, e a bi-implicação), o princípio de identidade afirma que da verdade de P se segue a verdade de P: P P; o princípio de não contradição afirma que dados P e sua negação P, no máximo um deles é verdadeiro: (P P); e o princípio do terceiro excluído afirma que dados P e P, pelo menos um deles é verdadeiro: P P. 18

5 Qualquer explicação, para Aristóteles, deve envolver os quatro aspectos da causação mencionados anteriormente, a saber, a causa formal, a causa material, a causa eficiente e a causa final. Destaca-se aqui sua insistência na causa final, o que equivale a uma explicação teleológica. A causa final do processo de camuflagem de um camaleão é escapar de seus predadores. A causa final do movimento do fogo é atingir seu lugar natural, que se encontra para cima de nós. Aristóteles criticava os atomistas por sua tentativa de explicar a mudança em termos apenas de causas materiais e eficientes. Ele criticava a ênfase dos pitagóricos com a matemática dizendo que eles teriam uma preocupação exclusiva com as causas formais. 19

MÉTODO CIENTÍFICO EM ARISTÓTELES

MÉTODO CIENTÍFICO EM ARISTÓTELES Teoria do Conhecimento e Filosofia da Ciência I Osvaldo Pessoa Jr. 2014 Capítulo III MÉTODO CIENTÍFICO EM ARISTÓTELES 1. Hilemorfismo Aristóteles de Estagira (384-322 AEC) deixou uma vasta obra e exerceu

Leia mais

CURSO: MEDICINA VETERINÁRIA DISCIPLINA: METODOLOGIA DA PESQUISA CIENTÍFICA

CURSO: MEDICINA VETERINÁRIA DISCIPLINA: METODOLOGIA DA PESQUISA CIENTÍFICA CURSO: MEDICINA VETERINÁRIA DISCIPLINA: METODOLOGIA DA PESQUISA CIENTÍFICA Prof. Dra. Renata Cristina da Penha França E-mail: renataagropec@yahoo.com.br -Recife- 2015 MÉTODO Método, palavra que vem do

Leia mais

Departamento de Geografia. Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas. Universidade de São Paulo. Iniciação à Pesquisa em Geografia I

Departamento de Geografia. Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas. Universidade de São Paulo. Iniciação à Pesquisa em Geografia I Departamento de Geografia Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas Universidade de São Paulo Iniciação à Pesquisa em Geografia I Método e Hipótese Prof. Dr. Fernando Nadal Junqueira Villela Método

Leia mais

CIÊNCIA, TECNOLOGIA E SOCIEDADE. O que é Ciência?

CIÊNCIA, TECNOLOGIA E SOCIEDADE. O que é Ciência? CIÊNCIA, TECNOLOGIA E SOCIEDADE O que é Ciência? O QUE É CIÊNCIA? 1 Conhecimento sistematizado como campo de estudo. 2 Observação e classificação dos fatos inerentes a um determinado grupo de fenômenos

Leia mais

Empirismo Indutivismo Positivismo

Empirismo Indutivismo Positivismo Empirismo Indutivismo Positivismo Texto L Visão Tradicional das Ciências Método empirista-indutivo, que parte de observações à formulação de teorias Conhecimento científico como seguro, por ser baseado

Leia mais

Empirismo Indutivismo Positivismo

Empirismo Indutivismo Positivismo Empirismo Indutivismo Positivismo Profª Tathiane Milaré Texto L Visão Tradicional das Ciências Método empirista-indutivo, que parte de observações à formulação de teorias Conhecimento científico como seguro,

Leia mais

Aula 4 Métodos de Pesquisa

Aula 4 Métodos de Pesquisa Metodologia Científica Aula 4 Métodos de Pesquisa Profa. Ms. Daniela Cartoni daniela_cartoni@yahoo.com.br A CONSTRUÇÃO DO MÉTODO CIENTÍFICO Principais métodos científicos Aplicações do método MÉTODO DE

Leia mais

MÉTODO CIENTÍFICO. Profº M.Sc. Alexandre Nojoza Amorim

MÉTODO CIENTÍFICO. Profº M.Sc. Alexandre Nojoza Amorim MÉTODO CIENTÍFICO Profº M.Sc. Alexandre Nojoza Amorim NÃO HÁ CIÊNCIA SEM O EMPREGO DE MÉTODOS CIENTÍFICOS. Conceitos É o caminho pelo qual se chega a determinado resultado, ainda que esse caminho não tenha

Leia mais

Introdução à Lógica Matemática

Introdução à Lógica Matemática Introdução à Lógica Matemática Disciplina fundamental sobre a qual se fundamenta a Matemática Uma linguagem matemática Paradoxos 1) Paradoxo do mentiroso (A) Esta frase é falsa. A sentença (A) é verdadeira

Leia mais

MÉTODOS EM PESQUISA 01/07/ INTRODUÇÃO TÓPICOS A SEREM ABORDADOS 1.1 CONCEITO DE MÉTODO. 1. Introdução. 2. Método Indutivo

MÉTODOS EM PESQUISA 01/07/ INTRODUÇÃO TÓPICOS A SEREM ABORDADOS 1.1 CONCEITO DE MÉTODO. 1. Introdução. 2. Método Indutivo DISCIPLINA: METODOLOGIA CIENTÍFICA CURSO: ENGENHARIA AMBIENTAL PROF. ALEXANDRE PAIVA DA SILVA MÉTODOS EM PESQUISA TÓPICOS A SEREM ABORDADOS 1. Introdução 2. Método Indutivo 3. Leis, regras e fases do método

Leia mais

Método e Metodologia Conceitos de método e seus princípios

Método e Metodologia Conceitos de método e seus princípios Conceitos de método e seus princípios Caminho pelo qual se chega a determinado resultado... É fator de segurança. Seleção de técnicas para uma ação científica... Forma de proceder ao longo de um caminho

Leia mais

Matemática Régis Cortes. Lógica matemática

Matemática Régis Cortes. Lógica matemática Lógica matemática 1 INTRODUÇÃO Neste roteiro, o principal objetivo será a investigação da validade de ARGUMENTOS: conjunto de enunciados dos quais um é a CONCLUSÃO e os demais PREMISSAS. Os argumentos

Leia mais

Parte da disciplina a cargo de Alberto Oliva

Parte da disciplina a cargo de Alberto Oliva Disciplina: Lógica I (FCM 700 /FCM 800) Docentes: Guido Imaguire /Alberto Oliva Horário: terça-feira, das 14:00h às 17:00h Tema: Lógica Parte da disciplina a cargo de Alberto Oliva 1) Programa Conhecimento:

Leia mais

Para provar uma implicação se p, então q, é suficiente fazer o seguinte:

Para provar uma implicação se p, então q, é suficiente fazer o seguinte: Prova de Implicações Uma implicação é verdadeira quando a verdade do seu antecedente acarreta a verdade do seu consequente. Ex.: Considere a implicação: Se chove, então a rua está molhada. Observe que

Leia mais

Fundamentos de Lógica e Algoritmos. Aula 1.2 Introdução a Lógica Booleana. Prof. Dr. Bruno Moreno

Fundamentos de Lógica e Algoritmos. Aula 1.2 Introdução a Lógica Booleana. Prof. Dr. Bruno Moreno Fundamentos de Lógica e Algoritmos Aula 1.2 Introdução a Lógica Booleana Prof. Dr. Bruno Moreno bruno.moreno@ifrn.edu.br Você está viajando e o pneu do seu carro fura! 2 Quais são os passos para se trocar

Leia mais

Professor conteudista: Ricardo Holderegger

Professor conteudista: Ricardo Holderegger Lógica Professor conteudista: Ricardo Holderegger Sumário Lógica Unidade I 1 SISTEMAS DICOTÔMICOS...3 1.1 Proposições...3 1.1.1 Proposições lógicas...3 1.1.2 Símbolos da lógica matemática...4 1.1.3 A negação...4

Leia mais

PARTE 2 do curso Ptolomeu, Copérnico e Galileu

PARTE 2 do curso Ptolomeu, Copérnico e Galileu PARTE 2 do curso Ptolomeu, Copérnico e Galileu O que será abordado neste curso: O Caminho até a Teoria da Gravitação de Newton: Parte 1 (4 aulas) Conceitos básicos de Astronomia: Movimento do Sol e dos

Leia mais

RLM Material de Apoio Professor Jhoni Zini

RLM Material de Apoio Professor Jhoni Zini PRINCÍPIOS LÓGICOS 1. Segundo a lógica aristotélica, as proposições têm como uma de suas propriedades básicas poderem ser verdadeiras ou falsas, isto é, terem um valor de verdade. Assim sendo, a oração

Leia mais

PARTE 2 do curso Ptolomeu, Copérnico e Galileu

PARTE 2 do curso Ptolomeu, Copérnico e Galileu PARTE 2 do curso Ptolomeu, Copérnico e Galileu O que será abordado neste curso: O Caminho até a Teoria da Gravitação de Newton: Parte 1 (4 aulas) Conceitos básicos de Astronomia: Movimento do Sol e dos

Leia mais

Capítulo O objeto deste livro

Capítulo O objeto deste livro Capítulo 1 Introdução 1.1 O objeto deste livro Podemos dizer que a Geometria, como ciência abstrata, surgiu na Antiguidade a partir das intuições acerca do espaço, principalmente do estudo da Astronomia.

Leia mais

Apresentação da noção de argumento válido como aquele em que a conclusão é uma consequência lógica das premissas tomadas em conjunto.

Apresentação da noção de argumento válido como aquele em que a conclusão é uma consequência lógica das premissas tomadas em conjunto. FILOSOFIA Ano Letivo 2017/2018 PLANIFICAÇÃO ANUAL - 11.º Ano COMPETÊNCIAS/OBJETIVOS CONTEÚDOS PROGRAMÁTICOS RECURSOS TEMPO AVALIAÇÃO Problematização, conceptualização e argumentação. Análise metódica de

Leia mais

Introdução ao Curso. Área de Teoria DCC/UFMG 2019/01. Introdução à Lógica Computacional Introdução ao Curso Área de Teoria DCC/UFMG /01 1 / 22

Introdução ao Curso. Área de Teoria DCC/UFMG 2019/01. Introdução à Lógica Computacional Introdução ao Curso Área de Teoria DCC/UFMG /01 1 / 22 Introdução ao Curso Área de Teoria DCC/UFMG Introdução à Lógica Computacional 2019/01 Introdução à Lógica Computacional Introdução ao Curso Área de Teoria DCC/UFMG - 2019/01 1 / 22 Introdução: O que é

Leia mais

PESQUISAR: PERGUNTAR, INQUIRIR, INDAGAR, INVESTIGAR.

PESQUISAR: PERGUNTAR, INQUIRIR, INDAGAR, INVESTIGAR. O MÉTODO CIENTIFICO PESQUISAR: PERGUNTAR, INQUIRIR, INDAGAR, INVESTIGAR. MÉTODO CIENTIFICO O Método Científico é o modo sistemático de explicar um grande número de ocorrências semelhantes. Todas as Ciências

Leia mais

Raciocínio Lógico. Quantificadores Lógicos: Todo, Nenhum e Existente. Professor Edgar Abreu.

Raciocínio Lógico. Quantificadores Lógicos: Todo, Nenhum e Existente. Professor Edgar Abreu. Raciocínio Lógico Quantificadores Lógicos: Todo, Nenhum e Existente Professor Edgar Abreu www.acasadoconcurseiro.com.br Raciocínio Lógico QUANTIFICADORES LÓGICOS Chama-se argumento a afirmação de que

Leia mais

Lógica Proposicional Parte 2

Lógica Proposicional Parte 2 Lógica Proposicional Parte 2 Como vimos na aula passada, podemos usar os operadores lógicos para combinar afirmações criando, assim, novas afirmações. Com o que vimos, já podemos combinar afirmações conhecidas

Leia mais

Já falamos que, na Matemática, tudo se baseia em axiomas. Já estudamos os números inteiros partindo dos seus axiomas.

Já falamos que, na Matemática, tudo se baseia em axiomas. Já estudamos os números inteiros partindo dos seus axiomas. Teoria dos Conjuntos Já falamos que, na Matemática, tudo se baseia em axiomas. Já estudamos os números inteiros partindo dos seus axiomas. Porém, não é nosso objetivo ver uma teoria axiomática dos conjuntos.

Leia mais

Disciplina: SOCIOLOGIA. 1º semestre letivo de 2015

Disciplina: SOCIOLOGIA. 1º semestre letivo de 2015 Disciplina: SOCIOLOGIA 1º semestre letivo de 2015 Universidade Federal de Pelotas UFPel Instituto de Filosofia, Sociologia e Política IFISP Curso de Ciência da Computação Professor Francisco E. B. Vargas

Leia mais

Versão 1. Utilize apenas caneta ou esferográfica de tinta indelével, azul ou preta.

Versão 1. Utilize apenas caneta ou esferográfica de tinta indelével, azul ou preta. Teste Intermédio de Filosofia Versão 1 Teste Intermédio Filosofia Versão 1 Duração do Teste: 90 minutos 20.04.2012 11.º Ano de Escolaridade Decreto-Lei n.º 74/2004, de 26 de março Na folha de respostas,

Leia mais

PESQUISA E DIREITO MÉTODOS DE PESQUISA CIENTÍFICA. Artur Stamford da Silva Prof. Associado UFPE/CCJ/FDR/DTGDDP

PESQUISA E DIREITO MÉTODOS DE PESQUISA CIENTÍFICA. Artur Stamford da Silva Prof. Associado UFPE/CCJ/FDR/DTGDDP PESQUISA E DIREITO MÉTODOS DE PESQUISA CIENTÍFICA Artur Stamford da Silva Prof. Associado UFPE/CCJ/FDR/DTGDDP C I Ê N C I A Y X falar por dados MÉTODOS caminhos abstrato teórico e TÉCNICAS real /caso vivência

Leia mais

INFORMAÇÃO-PROVA PROVA DE AVALIAÇÃO DE CONHECIMENTOS E CAPACIDADES Componente Específica Filosofia. Código da Prova /2015

INFORMAÇÃO-PROVA PROVA DE AVALIAÇÃO DE CONHECIMENTOS E CAPACIDADES Componente Específica Filosofia. Código da Prova /2015 INFORMAÇÃO-PROVA PROVA DE AVALIAÇÃO DE CONHECIMENTOS E CAPACIDADES Componente Específica Filosofia Código da Prova 6100 2014/2015 O presente documento divulga informação relativa à Prova de Avaliação de

Leia mais

Filosofia (aula 10) Dimmy Chaar Prof. de Filosofia. SAE

Filosofia (aula 10) Dimmy Chaar Prof. de Filosofia. SAE Filosofia (aula 10) Prof. de Filosofia SAE leodcc@hotmail.com Lógica Tipos de Argumentação Dedução parte-se do Universal para o Particular Tipos de Argumentação Dedução parte-se do Universal para o Particular;

Leia mais

3.4 Fundamentos de lógica paraconsistente

3.4 Fundamentos de lógica paraconsistente 86 3.4 Fundamentos de lógica paraconsistente A base desta tese é um tipo de lógica denominada lógica paraconsistente anotada, da qual serão apresentadas algumas noções gerais. Como já foi dito neste trabalho,

Leia mais

Universidade Federal do Rio Grande do Sul Instituto de Física Departamento de Astronomia Fundamentos de Astronomia e Astrofísica: FIS2001 Prof. Rogéri

Universidade Federal do Rio Grande do Sul Instituto de Física Departamento de Astronomia Fundamentos de Astronomia e Astrofísica: FIS2001 Prof. Rogéri Universidade Federal do Rio Grande do Sul Instituto de Física Departamento de Astronomia Fundamentos de Astronomia e Astrofísica: FIS2001 Prof. Rogério Riffel Geometria da Sombra nos eclipses: Revisão:

Leia mais

MÉTODOS DE PESQUISA. Pesquisa como conhecimento científico. Prof. Dr. Evandro Prestes Guerreiro. Santos-SP, 2016

MÉTODOS DE PESQUISA. Pesquisa como conhecimento científico. Prof. Dr. Evandro Prestes Guerreiro. Santos-SP, 2016 MÉTODOS DE PESQUISA Pesquisa como conhecimento científico Prof. Dr. Evandro Prestes Guerreiro Santos-SP, 2016 1. O Conhecimento Teórico A teoria consiste de um conjunto de constructos unidos por afirmações

Leia mais

Disciplina: Biologia

Disciplina: Biologia E.E. José Mamede de Aquino 1º ano do Ensino Médio 1º Bimestre - 2018 Disciplina: Biologia Prof. Me. Antonio Fernandes dos Santos Introdução a biologia: - O que é ciência - Método científico - O que é biologia

Leia mais

Lista 2 - Bases Matemáticas

Lista 2 - Bases Matemáticas Lista 2 - Bases Matemáticas (Última versão: 14/6/2017-21:00) Elementos de Lógica e Linguagem Matemática Parte I 1 Atribua valores verdades as seguintes proposições: a) 5 é primo e 4 é ímpar. b) 5 é primo

Leia mais

I g o r H e r o s o M a t h e u s P i c u s s a

I g o r H e r o s o M a t h e u s P i c u s s a Filosofia da Ciência Realidade Axioma Empirismo Realismo cientifico Instrumentalismo I g o r H e r o s o M a t h e u s P i c u s s a Definição Filosofia da ciência é a área que estuda os fundamentos e

Leia mais

INDUTIVISMO E O PROBLEMA DA INDUÇÃO

INDUTIVISMO E O PROBLEMA DA INDUÇÃO INDUTIVISMO E O PROBLEMA DA INDUÇÃO Prof. Thiago C. Almeida A. F. Chalmers, O que é ciência afinal? O que é ciência? O que é ciência? O que é conhecimento científico? O que é ciência? Conhecimento científico

Leia mais

n. 5 Implicações Lógicas Def.: Diz-se que uma proposição P (p, q, r, ) implica V V V V F F F V V F F V

n. 5 Implicações Lógicas Def.: Diz-se que uma proposição P (p, q, r, ) implica V V V V F F F V V F F V n. 5 Implicações Lógicas A implicação lógica trata de um conjunto de afirmações, proposições simples ou compostas, cujo encadeamento lógico resultará em uma conclusão, a ser descoberta. Tal conclusão deverá

Leia mais

Material Extra Aula 6 Raciocínio Lógico Prof. Edgar Abreu

Material Extra Aula 6 Raciocínio Lógico Prof. Edgar Abreu Auditor Fiscal Material Extra Aula 6 Raciocínio Lógico Prof. Edgar Abreu Raciocínio Lógico SILOGISMO Silogismo Categórico é uma forma de raciocínio lógico na qual há duas premissas e uma conclusão distinta

Leia mais

UNIDADE IV - LEITURA COMPLEMENTAR

UNIDADE IV - LEITURA COMPLEMENTAR UNIDADE IV - LEITURA COMPLEMENTAR Alunos (as), Para que vocês encontrem mais detalhes sobre o tema Métodos Científicos, sugerimos a leitura do seguinte texto complementar, desenvolvido pelos professores

Leia mais

Método Científico. Prof. a Dra. Carolina Davanzzo Gomes dos Santos. Disciplina: Metodologia do Trabalho Academico

Método Científico. Prof. a Dra. Carolina Davanzzo Gomes dos Santos. Disciplina: Metodologia do Trabalho Academico Disciplina: Metodologia do Trabalho Academico Método Científico Prof. a Dra. Carolina Davanzzo Gomes dos Santos Email: profcarolinadgs@gmail.com Página: profcarolinadgs.webnode.com.br Ciência Pode-se afirmar

Leia mais

LÓGICA PROPOSICIONAL

LÓGICA PROPOSICIONAL FACULDADE PITÁGORAS Curso Superior em Tecnologia Redes de Computadores e Banco de dados Matemática Computacional Prof. Ulisses Cotta Cavalca LÓGICA PROPOSICIONAL Belo Horizonte/MG

Leia mais

Lógica Formal. Matemática Discreta. Prof Marcelo Maraschin de Souza

Lógica Formal. Matemática Discreta. Prof Marcelo Maraschin de Souza Lógica Formal Matemática Discreta Prof Marcelo Maraschin de Souza Implicação As proposições podem ser combinadas na forma se proposição 1, então proposição 2 Essa proposição composta é denotada por Seja

Leia mais

Cálculo proposicional

Cálculo proposicional O estudo da lógica é a análise de métodos de raciocínio. No estudo desses métodos, a lógica esta interessada principalmente na forma e não no conteúdo dos argumentos. Lógica: conhecimento das formas gerais

Leia mais

Introdu c ao ` a L ogica Matem atica Ricardo Bianconi

Introdu c ao ` a L ogica Matem atica Ricardo Bianconi Introdução à Lógica Matemática Ricardo Bianconi Capítulo 4 Dedução Informal Antes de embarcarmos em um estudo da lógica formal, ou seja, daquela para a qual introduziremos uma nova linguagem artificial

Leia mais

4 AULA. Regras de Inferência e Regras de Equivalência LIVRO. META: Introduzir algumas regras de inferência e algumas regras de equivalência.

4 AULA. Regras de Inferência e Regras de Equivalência LIVRO. META: Introduzir algumas regras de inferência e algumas regras de equivalência. 1 LIVRO Regras de Inferência e Regras de Equivalência 4 AULA META: Introduzir algumas regras de inferência e algumas regras de equivalência. OBJETIVOS: Ao fim da aula os alunos deverão ser capazes de:

Leia mais

INTRODUÇÃO À NATUREZA DA CIÊNCIA. O conhecimento científico é uma forma específica de conhecer e perceber o mundo!!! 2. A PRINCIPAL QUESTÃO: Modelos

INTRODUÇÃO À NATUREZA DA CIÊNCIA. O conhecimento científico é uma forma específica de conhecer e perceber o mundo!!! 2. A PRINCIPAL QUESTÃO: Modelos INTRODUÇÃO À NATUREZA DA CIÊNCIA 2. A PRINCIPAL QUESTÃO: 1. INTRODUZINDO A QUESTÃO: O QUE É CIÊNCIA, AFINAL????? Modelos Leis Por que estudar natureza da ciência???? Qual a importância desses conhecimentos

Leia mais

Vimos que a todo o argumento corresponde uma estrutura. Por exemplo ao argumento. Se a Lua é cúbica, então os humanos voam.

Vimos que a todo o argumento corresponde uma estrutura. Por exemplo ao argumento. Se a Lua é cúbica, então os humanos voam. Matemática Discreta ESTiG\IPB 2012/13 Cap1 Lógica pg 10 Lógica formal (continuação) Vamos a partir de agora falar de lógica formal, em particular da Lógica Proposicional e da Lógica de Predicados. Todos

Leia mais

FILOSOFIA - ENADE 2005 PADRÃO DE RESPOSTAS QUESTÕES DISCURSIVAS

FILOSOFIA - ENADE 2005 PADRÃO DE RESPOSTAS QUESTÕES DISCURSIVAS FILOSOFIA - ENADE 2005 PADRÃO DE RESPOSTAS QUESTÕES DISCURSIVAS QUESTÃO - 36 Esperava-se que o estudante estabelecesse a distinção entre verdade e validade e descrevesse suas respectivas aplicações. Item

Leia mais

Unidade: Proposições Logicamente Equivalentes. Unidade I:

Unidade: Proposições Logicamente Equivalentes. Unidade I: Unidade: Proposições Logicamente Equivalentes Unidade I: 0 Unidade: Proposições Logicamente Equivalentes Nesta unidade, veremos a partir de nossos estudos em tabelas-verdade as proposições logicamente

Leia mais

Lista 1 - Bases Matemáticas

Lista 1 - Bases Matemáticas Lista 1 - Bases Matemáticas Elementos de Lógica e Linguagem Matemática Parte I 1 Atribua valores verdades as seguintes proposições: a) 5 é primo e 4 é ímpar. b) 5 é primo ou 4 é ímpar. c) (Não é verdade

Leia mais

Cálculo proposicional

Cálculo proposicional O estudo da lógica é a análise de métodos de raciocínio. No estudo desses métodos, a lógica esta interessada principalmente na forma e não no conteúdo dos argumentos. Lógica: conhecimento das formas gerais

Leia mais

Lógica Matemática. Prof. Gerson Pastre de Oliveira

Lógica Matemática. Prof. Gerson Pastre de Oliveira Lógica Matemática Prof. Gerson Pastre de Oliveira Programa da Disciplina Proposições e conectivos lógicos; Tabelas-verdade; Tautologias, contradições e contingências; Implicação lógica e equivalência lógica;

Leia mais

Lógica Matemática UNIDADE I. Professora: M.Sc. Juciara do Nascimento César

Lógica Matemática UNIDADE I. Professora: M.Sc. Juciara do Nascimento César Lógica Matemática UNIDADE I Professora: M.Sc. Juciara do Nascimento César 1 A Lógica na Cultura Helênica A Lógica foi considerada na cultura clássica e medieval como um instrumento indispensável ao pensamento

Leia mais

Aristóteles. (384 a.c 347 a.c)

Aristóteles. (384 a.c 347 a.c) Aristóteles (384 a.c 347 a.c) Trajetória histórica Nasce em Estagira império macedônio Encontro com Platão academia aos 17 anos (fica 20 anos) Preceptor de Alexandre Muito estudo biblioteca e investigação

Leia mais

Uma Introdução à Filosofia da Ciência.

Uma Introdução à Filosofia da Ciência. Uma Introdução à Filosofia da Ciência. Álvaro Leonardi Ayala Filho Instrumentação para o Ensino da Física I Roteiro Introdução I: Epistemologia? Introdução II: A Filosofia e o Ensino de Ciências. Explicação

Leia mais

MD Lógica de Proposições Quantificadas Cálculo de Predicados 1

MD Lógica de Proposições Quantificadas Cálculo de Predicados 1 Lógica de Proposições Quantificadas Cálculo de Predicados Antonio Alfredo Ferreira Loureiro loureiro@dcc.ufmg.br http://www.dcc.ufmg.br/~loureiro MD Lógica de Proposições Quantificadas Cálculo de Predicados

Leia mais

Indução e filosofia da ciência 1

Indução e filosofia da ciência 1 O equilíbrio dos indícios Indução e filosofia da ciência 1 Stephen Law Algumas das questões mais centrais e importantes colocadas por filósofos da ciência dizem respeito ao problema da confirmação. Os

Leia mais

Fundamentos 1. Lógica de Predicados

Fundamentos 1. Lógica de Predicados Fundamentos 1 Lógica de Predicados Predicados e Quantificadores Estudamos até agora a lógica proposicional Predicados e Quantificadores Estudamos até agora a lógica proposicional A lógica proposicional

Leia mais

Matemática discreta e Lógica Matemática

Matemática discreta e Lógica Matemática AULA 1 - Lógica Matemática Prof. Dr. Hércules A. Oliveira UTFPR - Universidade Tecnológica Federal do Paraná, Ponta Grossa Departamento Acadêmico de Matemática Ementa 1. Lógica proposicional: introdução,

Leia mais

Apresentação do curso

Apresentação do curso Folha 1 Matemática Básica Humberto José Bortolossi Departamento de Matemática Aplicada Universidade Federal Fluminense Apresentação do curso Parte 1 Parte 1 Matemática Básica 1 Parte 1 Matemática Básica

Leia mais

A METAFÍSICA E A TEORIA DAS QUATRO CAUSAS

A METAFÍSICA E A TEORIA DAS QUATRO CAUSAS A METAFÍSICA E A TEORIA DAS QUATRO CAUSAS O que é a metafísica? É a investigação das causas primeiras de todas as coisas existentes e estuda o ser enquanto ser. É a ciência que serve de fundamento para

Leia mais

INE5403 FUNDAMENTOS DE MATEMÁTICA DISCRETA

INE5403 FUNDAMENTOS DE MATEMÁTICA DISCRETA INE5403 FUNDAMENTOS DE MATEMÁTICA DISCRETA PARA A COMPUTAÇÃO PROF. DANIEL S. FREITAS UFSC - CTC - INE Prof. Daniel S. Freitas - UFSC/CTC/INE/2007 p.1/81 1 - LÓGICA E MÉTODOS DE PROVA 1.1) Lógica Proposicional

Leia mais

Aula 1 Aula 2. Ana Carolina Boero. Página:

Aula 1 Aula 2. Ana Carolina Boero.   Página: Elementos de lógica e linguagem matemática E-mail: ana.boero@ufabc.edu.br Página: http://professor.ufabc.edu.br/~ana.boero Sala 512-2 - Bloco A - Campus Santo André Linguagem matemática A linguagem matemática

Leia mais

19/05/2017 DOUGLAS LÉO RACIOCÍNIO LÓGICO

19/05/2017 DOUGLAS LÉO RACIOCÍNIO LÓGICO DOUGLAS LÉO RACIOCÍNIO LÓGICO 1. (VUNESP PERITO CRIMINAL PC-SP 2014) Das alternativas apresentadas, assinale a única que contém uma proposição lógica. a) Ser um perito criminal ou não ser? Que dúvida!

Leia mais

Unidade 1 - Elementos de Lógica e Linguagem Matemáticas. Exemplo. O significado das palavras. Matemática Básica linguagem do cotidiano

Unidade 1 - Elementos de Lógica e Linguagem Matemáticas. Exemplo. O significado das palavras. Matemática Básica linguagem do cotidiano A Pirâmide de aprendizagem de William Glasser Unidade 1 - Elementos de Lógica e Linguagem Matemáticas Matemática Básica Departamento de Matemática Aplicada Universidade Federal Fluminense 2018.1 Segundo

Leia mais

Lógica Proposicional. 1- O que é o Modus Ponens?

Lógica Proposicional. 1- O que é o Modus Ponens? 1- O que é o Modus Ponens? Lógica Proposicional R: é uma forma de inferência válida a partir de duas premissas, na qual se se afirma o antecedente do condicional da 1ª premissa, pode-se concluir o seu

Leia mais

EXAME FINAL NACIONAL DO ENSINO SECUNDÁRIO. Duração da Prova: 120 minutos. Tolerância: 30 minutos.

EXAME FINAL NACIONAL DO ENSINO SECUNDÁRIO. Duração da Prova: 120 minutos. Tolerância: 30 minutos. EXAME FINAL NACIONAL DO ENSINO SECUNDÁRIO Prova Escrita de Filosofia 11.º Ano de Escolaridade Decreto-Lei n.º 139/2012, de 5 de julho Prova 714/2.ª Fase 8 Páginas Duração da Prova: 120 minutos. Tolerância:

Leia mais

EXAME FINAL NACIONAL DO ENSINO SECUNDÁRIO. Duração da Prova: 120 minutos. Tolerância: 30 minutos.

EXAME FINAL NACIONAL DO ENSINO SECUNDÁRIO. Duração da Prova: 120 minutos. Tolerância: 30 minutos. EXAME FINAL NACIONAL DO ENSINO SECUNDÁRIO Prova Escrita de Filosofia 11.º Ano de Escolaridade Decreto-Lei n.º 139/2012, de 5 de julho Prova 714/2.ª Fase 8 Páginas Duração da Prova: 120 minutos. Tolerância:

Leia mais

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS Nº1 DE GONDOMAR ANO LETIVO de 2014 / 2015

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS Nº1 DE GONDOMAR ANO LETIVO de 2014 / 2015 AGRUPAMENTO DE ESCOLAS Nº1 DE GONDOMAR ANO LETIVO de 2014 / 2015 PLANIFICAÇÃO de Filosofia 11º ANO Gestão Temporal do Programa UNIDADE CONTEÚDO TEMPOS unidade CONTEÚDO LETIVOS TEMPOS LETIVOS Racionalidade

Leia mais

Afirmações Matemáticas

Afirmações Matemáticas Afirmações Matemáticas Na aula passada, vimos que o objetivo desta disciplina é estudar estruturas matemáticas, afirmações sobre elas e como provar essas afirmações. Já falamos das estruturas principais,

Leia mais

Método Científico O Positivismo II. Método Científico O Positivismo - I. Método Científico O Positivismo. Raciocínios Indutivo e Dedutivo.

Método Científico O Positivismo II. Método Científico O Positivismo - I. Método Científico O Positivismo. Raciocínios Indutivo e Dedutivo. Método Científico O Positivismo - I A EXPERIÊNCIA É A FONTE DE TODO O CONHECIMENTO NÃO É POSSÍVEL GERAR CONHECIMENTO SINTÉTICO A PRIORI INUTILIDADE DA METAFÍSICA Método Científico O Positivismo II Francis

Leia mais

Agrupamento de Escolas General Humberto Delgado Sede na Escola Secundária/3 José Cardoso Pires Santo António dos Cavaleiros

Agrupamento de Escolas General Humberto Delgado Sede na Escola Secundária/3 José Cardoso Pires Santo António dos Cavaleiros Agrupamento de Escolas General Humberto Delgado Sede na Escola Secundária/3 José Cardoso Pires Santo António dos Cavaleiros CURSO CIENTÍFICO-HUMANÍSTICO SECUNDÁRIO Planificação Anual 2012-2013 FILOSOFIA

Leia mais

Lógica. Fernando Fontes. Universidade do Minho. Fernando Fontes (Universidade do Minho) Lógica 1 / 65

Lógica. Fernando Fontes. Universidade do Minho. Fernando Fontes (Universidade do Minho) Lógica 1 / 65 Lógica Fernando Fontes Universidade do Minho Fernando Fontes (Universidade do Minho) Lógica 1 / 65 Outline 1 Introdução 2 Implicações e Equivalências Lógicas 3 Mapas de Karnaugh 4 Lógica de Predicados

Leia mais

Resumo de Filosofia. Preposição frase declarativa com um certo valor de verdade

Resumo de Filosofia. Preposição frase declarativa com um certo valor de verdade Resumo de Filosofia Capítulo I Argumentação e Lógica Formal Validade e Verdade O que é um argumento? Um argumento é um conjunto de proposições em que se pretende justificar ou defender uma delas, a conclusão,

Leia mais

III. RACIONALIDADE ARGUMEN NTATIVA E FILOSOFIA

III. RACIONALIDADE ARGUMEN NTATIVA E FILOSOFIA III. RACIONALIDADE ARGUMEN NTATIVA E FILOSOFIA 1. Argumentação e Lóg gica Formal 1.1. Distinção validade - verdade 1.2. Formas de Inferên ncia Válida. 1.3. Principais Falácias A Lógica: objecto de estudo

Leia mais

Aula 1 Aula 2 Aula 3. Ana Carolina Boero. Página:

Aula 1 Aula 2 Aula 3. Ana Carolina Boero.   Página: Elementos de lógica e linguagem matemática E-mail: ana.boero@ufabc.edu.br Página: http://professor.ufabc.edu.br/~ana.boero Sala 512-2 - Bloco A - Campus Santo André Linguagem matemática A linguagem matemática

Leia mais

Lógica Proposicional. LEIC - Tagus Park 2 o Semestre, Ano Lectivo 2007/08. c Inês Lynce c Luísa Coheur

Lógica Proposicional. LEIC - Tagus Park 2 o Semestre, Ano Lectivo 2007/08. c Inês Lynce c Luísa Coheur Capítulo 2 Lógica Proposicional Lógica para Programação LEIC - Tagus Park 2 o Semestre, Ano Lectivo 2007/08 c Inês Lynce c Luísa Coheur Programa Apresentação Conceitos Básicos Lógica Proposicional ou Cálculo

Leia mais

FILOSOFIA DA CIÊNCIA. Prof. Adriano R. 2º Anos

FILOSOFIA DA CIÊNCIA. Prof. Adriano R. 2º Anos FILOSOFIA DA CIÊNCIA Prof. Adriano R. 2º Anos CÍRCULO DE VIENA - Os filósofos do Círculo de Viena representam o movimento filosófico do positivismo lógico ou empirismo lógico, segundo o qual o saber científico

Leia mais

1. = F; Q = V; R = V.

1. = F; Q = V; R = V. ENADE 2005 e 2008 Nas opções abaixo, representa o condicional material (se...então...), v representa a disjunção (ou um, ou outro, ou ambos) e ~ representa a negação (não). Com o auxílio de tabelas veritativas,

Leia mais

Fundamentos de Lógica Lógica Proposicional

Fundamentos de Lógica Lógica Proposicional Fundamentos de Lógica Lógica Proposicional Antonio Alfredo Ferreira Loureiro loureiro@dcc.ufmg.br http://www.dcc.ufmg.br/~loureiro Alguns fatos históricos Primeiros grandes trabalhos de lógica escritos

Leia mais

NHI Lógica Básica (Lógica Clássica de Primeira Ordem)

NHI Lógica Básica (Lógica Clássica de Primeira Ordem) NHI2049-13 (Lógica Clássica de Primeira Ordem) página da disciplina na web: http://professor.ufabc.edu.br/~jair.donadelli/logica O assunto O que é lógica? Disciplina que se ocupa do estudo sistemático

Leia mais

3 Cálculo Proposicional

3 Cálculo Proposicional 3 Cálculo Proposicional O Cálculo Proposicional é um dos tópicos fundamentais da Lógica e consiste essencialmente da formalização das relações entre sentenças (ou proposições), de nidas como sendo frases

Leia mais

O conhecimento e a incerteza do ponto de vista do ceticismo

O conhecimento e a incerteza do ponto de vista do ceticismo O conhecimento e a incerteza do ponto de vista do ceticismo IF UFRJ Mariano G. David Mônica F. Corrêa 1 O conhecimento e a incerteza do ponto de vista do ceticismo Aula 1: O conhecimento é possível? O

Leia mais

Prova Escrita de Filosofia VERSÃO º Ano de Escolaridade. Prova 714/1.ª Fase. Entrelinha 1,5, sem figuras nem imagens, texto alinhado à esquerda

Prova Escrita de Filosofia VERSÃO º Ano de Escolaridade. Prova 714/1.ª Fase. Entrelinha 1,5, sem figuras nem imagens, texto alinhado à esquerda EXAME NACIONAL DO ENSINO SECUNDÁRIO Decreto-Lei n.º 139/2012, de 5 de julho Prova Escrita de Filosofia 11.º Ano de Escolaridade Prova 714/1.ª Fase 14 Páginas Entrelinha 1,5, sem figuras nem imagens, texto

Leia mais

Súmario APRESENTAÇÃO DA COLEÇÃO...13

Súmario APRESENTAÇÃO DA COLEÇÃO...13 Súmario APRESENTAÇÃO DA COLEÇÃO...13 CAPÍTULO I LÓGICA PROPOSICIONAL...15 1. Lógica Proposicional...15 2. Proposição...15 2.1. Negação da Proposição...18 2.2. Dupla Negação...19 2.3. Proposição Simples

Leia mais

Lógica e Metodologia Jurídica

Lógica e Metodologia Jurídica Lógica e Metodologia Jurídica Argumentos e Lógica Proposicional Prof. Juliano Souza de Albuquerque Maranhão julianomaranhao@gmail.com Quais sentenças abaixo são argumentos? 1. Bruxas são feitas de madeira.

Leia mais

Lógica e Metodologia Jurídica

Lógica e Metodologia Jurídica Lógica e Metodologia Jurídica Argumentos e Lógica Proposicional Prof. Juliano Souza de Albuquerque Maranhão julianomaranhao@gmail.com Puzzle 2 pessoas A e B fazem uma oferta um ao outro. O problema é identificar

Leia mais

O que é pesquisa? inquietações, ou para um problema;

O que é pesquisa? inquietações, ou para um problema; Metodologia da Pesquisa: A construção do conhecimento O que é pesquisa? 1. Pesquisar é procurar respostas para inquietações, ou para um problema; 2. Atividade básica das ciências na sua indagação e descoberta

Leia mais

CEA427 - METODOLOGIA DE PESQUISA APLICADA À COMPUTAÇÃO

CEA427 - METODOLOGIA DE PESQUISA APLICADA À COMPUTAÇÃO Métodos Científicos CEA427 - METODOLOGIA DE PESQUISA APLICADA À COMPUTAÇÃO Universidade Federal de Ouro Preto Profa. Msc. Helen de DECEA Cássia / S. João da Monlevade Costa Lima Universidade

Leia mais

ATIVIDADE 2 ATIVIDADE 5

ATIVIDADE 2 ATIVIDADE 5 http://umlivroaberto.com ATIVIDADE 2 Na sua opinião, qual das seis imagens (A), (B), (C), (D), (E) e (F) a seguir melhor representa um lobo? Por quê? ATIVIDADE 5 Nesta atividade vamos explorar a geometria

Leia mais

VERDADE E VALIDADE, PROPOSIÇÃO E ARGUMENTO

VERDADE E VALIDADE, PROPOSIÇÃO E ARGUMENTO ENADE 2005 e 2008 1 O que B. Russell afirma da matemática, em Misticismo e Lógica: "uma disciplina na qual não sabemos do que falamos, nem se o que dizemos é verdade", seria particularmente aplicável à

Leia mais

TC I e a LEIC. O que é um Engenheiro da LEIC FEUP? Objectivos da LEIC FEUP: Requisitos de Conhecimentos: Que desafios presentes e futuros?

TC I e a LEIC. O que é um Engenheiro da LEIC FEUP? Objectivos da LEIC FEUP: Requisitos de Conhecimentos: Que desafios presentes e futuros? TC I e a LEIC O que é um Engenheiro da LEIC FEUP? Que desafios presentes e futuros? Objectivos da LEIC FEUP: Conhecimentos, capacidades e atitudes para exercer a profissão? Componentes de "educação liberal

Leia mais

Duração da Prova: 120 minutos. Tolerância: 30 minutos. Na folha de respostas, indique de forma legível a versão da prova (Versão 1 ou Versão 2).

Duração da Prova: 120 minutos. Tolerância: 30 minutos. Na folha de respostas, indique de forma legível a versão da prova (Versão 1 ou Versão 2). EXAME NACIONAL DO ENSINO SECUNDÁRIO Decreto-Lei n.º 9/202, de de julho Prova Escrita de Filosofia.º Ano de Escolaridade Prova 74/2.ª Fase 8 Páginas Duração da Prova: 20 minutos. Tolerância: 0 minutos.

Leia mais

Fundamentos 1. Lógica de Predicados

Fundamentos 1. Lógica de Predicados Fundamentos 1 Lógica de Predicados Predicados Estudamos até agora a lógica proposicional Predicados Estudamos até agora a lógica proposicional A lógica proposicional têm possibilidade limitada de expressão.

Leia mais

QUESTÕES P/ REFLEXÃO MÉTODO CIENTÍFICO

QUESTÕES P/ REFLEXÃO MÉTODO CIENTÍFICO QUESTÕES P/ REFLEXÃO MÉTODO CIENTÍFICO O que é método e metodologia? E procedimento ou técnica? Como esses elementos se relacionam no contexto da ciência? O que é método científico? Quais as vantagens

Leia mais

INFORMAÇÃO-PROVA DE EQUIVALÊNCIA À FREQUÊNCIA FILOSOFIA MAIO 2017 Prova: 161

INFORMAÇÃO-PROVA DE EQUIVALÊNCIA À FREQUÊNCIA FILOSOFIA MAIO 2017 Prova: 161 INFORMAÇÃO-PROVA DE EQUIVALÊNCIA À FREQUÊNCIA FILOSOFIA MAIO 2017 Prova: 161 Escrita 10.º e 11.º de Escolaridade (Portaria n.º 207/2008, de 25 de Fevereiro - Cursos Tecnológicos de informática; Contabilidade

Leia mais

Universidade Federal de Goiás Instituto de Ciências Biológicas Departamento de Ecologia

Universidade Federal de Goiás Instituto de Ciências Biológicas Departamento de Ecologia Universidade Federal de Goiás Instituto de Ciências Biológicas Departamento de Ecologia Filosofia da Ciência Epistemologia da Ciência www.ecoevol.ufg.br/adrimelo/filo Uma Breve História do Método II Prof.

Leia mais