Mecanismos De Fixação De Preços

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Mecanismos De Fixação De Preços"

Transcrição

1 Regulação Económica Mecanismos De Fixação De Preços Universidade do Mindelo Mindelo, 12 de Outubro 2012 João Renato Lima

2 A performance macroeconómica é o resultado de empresas e sectores vitalizados e não o contrário. Focar nos indicadores macroeconómicos e não na performance das empresas e sectores é cometer o erro do tenista falhado que observa o indicador em vez da bola - Michael Porter (Harvard Business School)

3 Enquadramento A regulação, no sentido lato, sempre existiu estabelecimento de um conjunto de regras necessárias ao desenvolvimento equilibrado de determinados sectores, em função do interesse público, ou privado neste caso abarcando as instâncias de auto regulação como as ordens profissionais.

4 Enquadramento traço de união entre a vida económica e a arte da administração pública, como exercício multidisciplinar, envolvendo aspectos económicos, técnicos e jurídicos. Prof. Jorge Vasconcelos

5 Regulação quanto ao fim Regulação Económica Regulação Social Regulação ambiental..

6 Objectivos da Regulação Económica O que pretende responder a regulação económica: Fazer prevalecer valores sociais eminentes, garantir a liberdade concorrencial, fomentar eficiência económica, minimizar os efeitos das falhas de mercado

7 Objectivos da Regulação Económica Afectação de recursos: Optimo de Pareto Concorrência Perfeita Na actividade económica o ideal seria que existissem condições para o funcionamento de mercados concorrenciais em todos os sectores da actividade, ou seja que houvesse em todos os mercados um elevado número de consumidores e de produtores que fizessem com que os preços fossem sinais perfeitos para afectação óptima de recursos.

8 Objectivos Regulação Económica Sendo a concorrência perfeita uma utopia, haverá sempre espaço para a regulação económica, que poderá variar de intensidade precisamente em função na natureza das falhas de mercado. Autoridades para a concorrência; Agências reguladoras sectoriais ou multissectoriais.

9 Objectivos da Regulação Económica Teoria Neoclássica: Intervenção do Estado Na economia em função do interesse público e sempre existem falhas de mercado. Regulação Estrutural: organização de mercados; entradas e saídas; restrições; Regulação de conduta: controlo de preços e qualidade; avaliação de investimentos.

10 MODELOS ACTUAIS DE REGULAÇÃO Regulação directa pelo Estado O conceito e prática de regulação estão estruturados em três modelos fundamentais Regulação Independente não condicionada por orientações de natureza política, existindo obviamente mecanismos que responsabilizam as entidades reguladoras perante o Estado Regulação Indirecta pelo Estado Institutos Públicos com diferentes graus de autonomia

11 MECANISMOS DE FIXAÇÃO DE PREÇOS Os Mecanismos FP Inserem-se no ambito da regulação económica comportamental e pretendem dar respostas a questões essenciais, no domínio dos serviços de interesse económico geral: Sustentabilidade dos Serviços; Eficiência Alocativa; Equidade ou eficiência distribuitiva; Sustentabilidade

12 MECANISMOS DE FIXAÇÃO DE PREÇOS Aspectos associados aos mecanismos fixação de preços: Sustentabilidade: A sustentabilidade tem subjacente o princípio de que as tarifas devem permitir cobrir os custos económicos da prestação de serviços, funcionando igualmente como indicador para níveis eficientes de consumo, permitindo a atracção de novos recursos financeiros para indústria. Eficiência Alocativa: Perante fins alternativos os recursos escassos as tarifas reflectem os custos de produção dos serviços, ou seja devem ser iguais aos custos marginais

13 MECANISMOS DE FIXAÇÃO DE PREÇOS Eficiência Produtiva Trata-se de um conceito associado à minimização dos custos, dado um determinado nível de produção. A redução de custos, sem por em causa a qualidade dos serviços, deve ser incentivada através de mecanismos regulatórios adequados.

14 MECANISMOS DE FIXAÇÃO DE PREÇOS Os mecanismos de fixação de preços são normalmente estruturados em duas classes em função do estímulo que proporcionam às entidades reguladas para aumentarem a eficiência e reduzirem os Custos : Mecanismos com fraco inventivo; Mecanismos baseados no Incentivo e Desempenho RID Preço Máximo; Limite de Receitas; Comparação

15 MECANISMOS DE FIXAÇÃO DE PREÇOS Taxa de Retorno ou custo de serviço A regulação estabelece um lucro considerado satisfatório, ou normal ; ou retorno Price cap preço máximo Sistema que representa um forte incentivo à eficiência das empresas ao estabelecer um preço para vigorar durante um certo período de tempo;

16 MECANISMOS DE FIXAÇÃO DE PREÇOS Sliding Scale Regulation Sistema híbrido em que os resultados crescem até determinados limites previamente definidos, sendo os preços ajustados de forma a permitir a repartição dos ganhos de eficiência estimulados pelo Price Cap;

17 MECANISMOS DE FIXAÇÃO DE PREÇOS FUNDAMENTOS TAXA DE RETORNO/CUSTO DE SERVIÇO ( Rate of Return Regulation; Cost-based- Regulation; Cost Plus) Remunerar os investimentos com base numa taxa considerada justa ( Fair Return) Cobrir os custos elegíveis calculados com base na projecção das actividades das empresas reguladas: Período regulatório( Regulatory Lag), normalmente coma duração de um ano

18 MECANISMOS DE FIXAÇÃO DE PREÇOS TAXA DE RETORNO Principais inconvenientes; Fraco Incentivo à eficiência e Inovação; Possibilidade de realização de investimentos desnecessários nas situações em que o custo do capital é inferior à taxa de retorno Efeito Averch e Johnson; Possibilidades desvio de custos de sectores não regulados para os regulados ( empresas que operam nos dois sectores) Predatory Pricing behavior Efeito roquete: Ratched Effect

19 MECANISMOS DE FIXAÇÃO DE PREÇOS Ratched Effect

20 MECANISMOS Ratched Effect: O operadores podem apresentar níveis mais elevados de custos na parte final do periodo regulatório, induzindo a decisões erradas nas actualizações.

21 MECANISMOS DE FIXAÇÃO DE PREÇOS PREÇO MÁXIMO O mecanismo de fixação de preço, conhecido por price-cap, consiste na definição de um preço - tecto, corrigido de acordo com a evolução de um índice de preços ao consumidor, o Retail Price Index ( ), menos um percentual equivalente a um factor de produtividade, para um período prefixado de anos (Regulatory lag). (PRI X )

22 MECANISMOS VANTAGENS: reduzir os riscos das assimetrias de informações; incentivar uma acção cada vez mais eficiente, menos custosa dos operadores e fazer com que os consumidores beneficiem com parte dos ganhos conseguidos; realização de investimentos indispensáveis à melhoria da qualidade de serviço. PRI X + Y

23 MECANISMOS PREÇO MÁXIMO Factores críticos Que indexador de Preços? Que factor de Produtividade? Repasse de custos de natureza exógenos para o consumidor?

24 Preços Máximos

25 MECANISMO DE FIXAÇÃO DE PREÇOS PREÇO MÁXIMO EXISTE A POSSIBILIDADE DE DIVIDIR OS GANHOS DE EFICIÊNCIA COM OS CONSUMIDORES

26 REGULAÇÃO EM CABO VERDE CABO VERDE : Inversão da sequência Processo de reforma económica com forte incedência nas privatizações: Transferência de Monopólios Públicos a Privados sem quadro regulatório claramente definido Regime Jurídico das Agências Reguladoras Lei n.º20/vi/2003 de 21 de Abril. Consequências

27 RESPOSTAS DA REGULAÇÃO

28

29 OPERATING MAINTENANCE ADIMINSTRATION RENT CONSUMTION OF CAPITAL AJUSTMENT OF VALUE RETURN ON INVESTMENT

30 OMAR CAR Qualquer que seja o mecanismo de fixação de preços, o que se pretende é que o carro do OMAR funcione, ou seja, que as empresas tenham níveis adequados de rentabilidade e que os consumidores sejam servidos com base em preços justos e qualidade adequada, num sistema regulatório que seja transparente e com elevado grau de previsibilidade.

31 MUITO OBRIGADO! Mindelo 12 de Outubro de 2012

Visão. Ser uma Entidade Reguladora de Referência

Visão. Ser uma Entidade Reguladora de Referência 02 de Setembro 2015 Missão Assegurar adequada prestação de serviços aos consumidores e a sustentabilidade dos operadores nos sectores de energia, água, transportes colectivos urbanos e marítimos de passageiros,

Leia mais

Desafios para a manutenção da qualidade e independência regulatória

Desafios para a manutenção da qualidade e independência regulatória Desafios para a manutenção da qualidade e independência regulatória Dra. Maria Cristina Portugal Presidente da ERSE, Portugal 21 de maio de 2018 ERSE Quem somos Entidade responsável pela regulação dos

Leia mais

Mercados e Políticas Agrícolas

Mercados e Políticas Agrícolas Mercados e Políticas Agrícolas Aula 7: Introdução às Políticas Agrárias. Objetivos das Políticas Agrárias. Tipos de Políticas Agrárias. Análise dos efeitos das políticas de suporte de preços e rendimentos,

Leia mais

Mercados e Políticas Agrícolas

Mercados e Políticas Agrícolas Mercados e Políticas Agrícolas Aula 9: Introdução às Políticas Agrárias. Objetivos das Políticas Agrárias. Tipos de Políticas Agrárias. Análise dos efeitos das políticas de suporte de preços e rendimentos,

Leia mais

REPÚBLICA DE CABO VERDE AGÊNCIA DE REGULAÇÃO ECONOMICA

REPÚBLICA DE CABO VERDE AGÊNCIA DE REGULAÇÃO ECONOMICA REPÚBLICA DE CABO VERDE AGÊNCIA DE REGULAÇÃO ECONOMICA Nota Explicativa Nº01/C/09 determinação dos parâmetros provisórios da fórmula de preços máximos de venda ao consumidor final, no âmbito da implementação

Leia mais

A P R E S E N T A Ç Ã O MARÇO 09

A P R E S E N T A Ç Ã O MARÇO 09 A P R E S E N T A Ç Ã O MARÇO 09 Sumário : 1 Entidade Reguladora do Sector Eléctrico em Angola 2 Missão do IRSE 3 Reflexos da Entidade Reguladora no Sector 4 Desafios do Regulador 5 Indicadores 6 Legislação

Leia mais

REPÚBLICA DE CABO VERDE AGÊNCIA DE REGULAÇÃO ECONOMICA. Empresa Regulada:Electra S.A. Sectores: Electricidade e Agua

REPÚBLICA DE CABO VERDE AGÊNCIA DE REGULAÇÃO ECONOMICA. Empresa Regulada:Electra S.A. Sectores: Electricidade e Agua REPÚBLICA DE CABO VERDE AGÊNCIA DE REGULAÇÃO ECONOMICA Empresa Regulada:Electra S.A. Sectores: Electricidade e Agua Nota Técnica Nº1/EA/08 - Marco Conceptual e Procedimentos de Cálculos Utilizados na Elaboração

Leia mais

República Democrática de São Tomé et Principe. Sao Tomé e Príncipe

República Democrática de São Tomé et Principe. Sao Tomé e Príncipe República Democrática de São Tomé et Principe SEMINÁRIO SOBRE A BOA GOVERNAÇÃO EM MATÉRIA DE ENERGIAS RENOVÁVEIS PERSPECTIVAS PARA QUADRO POLÍTICO E LEGAL Sao Tomé e Príncipe Centro de Formação Brasil-São

Leia mais

Grandes Desenvolvimentos Regulatórios nos Países de Língua Oficial Portuguesa

Grandes Desenvolvimentos Regulatórios nos Países de Língua Oficial Portuguesa República Democrática de São Tomé e Principe X Conferência RELOP A COOPERAÇÃO REGIONAL NO SETOR ENERGÉTICO NOS PAÍSES DE LÍNGUA OFICIAL PORTUGUESA Grandes Desenvolvimentos Regulatórios nos Países de Língua

Leia mais

Liberalização das utilities e reguladores sectoriais A liberalização dos antigos serviços públicos prestacionais factores político-ideológicos ideológ

Liberalização das utilities e reguladores sectoriais A liberalização dos antigos serviços públicos prestacionais factores político-ideológicos ideológ O regulador História, regime e perspectivas da ERSE Vital Moreira Professor da FDUC Presidente do CEDIPRE Membro (independente) do CGS da EDP Liberalização das utilities e reguladores sectoriais A liberalização

Leia mais

DIREITO DOS MERCADOS PÚBLICOS REGULAÇÃO ECONÓMICA 2017/ º Semestre

DIREITO DOS MERCADOS PÚBLICOS REGULAÇÃO ECONÓMICA 2017/ º Semestre DIREITO DOS MERCADOS PÚBLICOS REGULAÇÃO ECONÓMICA 2017/2018 2.º Semestre Prof. Doutor Nuno Cunha Rodrigues Em Portugal assistiu-se, num passado recente, à mudança de um paradigma de intervenção económica

Leia mais

Patrícia Gomes Lisboa 20 de Maio de 2008

Patrícia Gomes Lisboa 20 de Maio de 2008 BEM VINDOS PPDA Planos de Promoção do Desempenho Ambiental Patrícia Gomes Lisboa 20 de Maio de 2008 05/19/08 Patrícia Raquel Gomes Santos 1 AMORA Patrícia Gomes Sumário Apresentação FENACOOP PPDA - Experiência

Leia mais

Políticas Económicas e Sociais

Políticas Económicas e Sociais Políticas Económicas e Sociais Conjunto de medidas implementadas pelo Estado, nas áreas económica e social, recorrendo a diferentes instrumentos, tendo como finalidade alcançar objectivos previamente traçados.

Leia mais

Objetivo do Trabalho Apresentar a opção metodológica adotada pela Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico do Distrito Federal ADASA p

Objetivo do Trabalho Apresentar a opção metodológica adotada pela Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico do Distrito Federal ADASA p VI CONGRESSO BRASILEIRO DE REGULAÇÃO CUSTOS OPERACIONAIS EFICIENTES Rio de Janeiro, maio de 2009 Objetivo do Trabalho Apresentar a opção metodológica adotada pela Agência Reguladora de Águas, Energia e

Leia mais

ESAPL IPVC. Licenciatura em Engenharia do Ambiente e dos Recursos Rurais. Economia Ambiental

ESAPL IPVC. Licenciatura em Engenharia do Ambiente e dos Recursos Rurais. Economia Ambiental ESAPL IPVC Licenciatura em Engenharia do Ambiente e dos Recursos Rurais Economia Ambiental Tema 3 Externalidades e falências de MERCADO Recordemos A Actividade Económica inclui basicamente duas funções:

Leia mais

Avaliação de Projetos de Desenvolvimento. A aplicação da Análise Custo- Benefício a projetos de desenvolvimento

Avaliação de Projetos de Desenvolvimento. A aplicação da Análise Custo- Benefício a projetos de desenvolvimento Avaliação de Projetos de Desenvolvimento A aplicação da Análise Custo- Benefício a projetos de desenvolvimento Avaliação social de projetos de desenvolvimento/project appraisal Project appraisal Designação

Leia mais

Alternativas e propostas para um novo modelo de reajuste dos planos de saúde individuais

Alternativas e propostas para um novo modelo de reajuste dos planos de saúde individuais Alternativas e propostas para um novo modelo de reajuste dos planos de saúde individuais Pinheiro IBRE/FGV -- IE/UFRJ Apresentação no 2º Workshop de Análise de Impacto Regulatório RJ, 26 Jan 2018 Quais

Leia mais

ESTUDO DE BENCHMARKING DE REGULAÇÃO MODELOS DE GOVERNAÇÃO I PARTE

ESTUDO DE BENCHMARKING DE REGULAÇÃO MODELOS DE GOVERNAÇÃO I PARTE ESTUDO DE BENCHMARKING DE REGULAÇÃO MODELOS DE GOVERNAÇÃO I PARTE II Conferência RELOP A Regulação da Energia nos Países de Língua Oficial Portuguesa Cabo Verde, Cidade da Praia, 7-8 Julho de 2009 Maria

Leia mais

Políticas Regulatórias

Políticas Regulatórias Políticas Regulatórias João Tomé Saraiva FEUP, Janeiro de 2000 Políticas Regulatórias Tópicos Introdução Princípios gerais Perspectiva histórica Identificação de custos Regulação por custo de serviço ou

Leia mais

Eficiência energética: o pior cego... António Gomes Martins

Eficiência energética: o pior cego... António Gomes Martins Eficiência energética: o pior cego... António Gomes Martins "Fazer mais com menos" Competitividade (e emprego) a UE poderia poupar anualmente 20% do consumo actual 60 mil milhões de euros liderar nos serviços

Leia mais

Mária Lapa, Sónia Matos, Sara Barros e André Machado Vaz. Revisores Oficiais de Contas

Mária Lapa, Sónia Matos, Sara Barros e André Machado Vaz. Revisores Oficiais de Contas Mária Lapa, Sónia Matos, Sara Barros e André Machado Vaz Revisores Oficiais de Contas Sustentabilidade Manutenção da profissão, do seu prestígio e do seu contributo para o interesse público, a longo prazo.

Leia mais

\ A NECESSIDADEDE MINIMIZAR OS CUSTOS DE ENERGIA NAS EMPRESAS

\ A NECESSIDADEDE MINIMIZAR OS CUSTOS DE ENERGIA NAS EMPRESAS \ A NECESSIDADEDE MINIMIZAR OS CUSTOS DE ENERGIA NAS EMPRESAS Como Atingir a Eficiência Energética nas Empresas NPF 27 e 28 de Junho de 2006 \Sumário Introdução Política Energética para Portugal Energia

Leia mais

Desafios para a Regulação

Desafios para a Regulação Desafios para a Regulação Pedro Duarte Neves Preparado para a Conferência 20 ANOS DEPOIS: REGULAR PARA QUÊ? Setembro de 2009 Desafios para a Regulação 1. Implementação do Quadro Regulamentar 2. Condições

Leia mais

Saneamento Básico: Recuperar o Tempo Perdido

Saneamento Básico: Recuperar o Tempo Perdido 3º Encontro de Saneamento Básico da FIESP Saneamento Básico: Recuperar o Tempo Perdido Politica Tarifaria do Setor de Saneamento Hugo de Oliveira -Outubro de 2013 Contexto Características Gerais do Setor

Leia mais

Podemos concluir que, em última análise, todas elas se reduzem a dois factores essenciais:

Podemos concluir que, em última análise, todas elas se reduzem a dois factores essenciais: 4. As Estratégias Possíveis 4.1 Introdução Como vimos anteriormente, compete à Estratégia identificar os factoreschave de negócio em que possa estar baseada a vantagem competitiva da empresa, para assim

Leia mais

Desafios e Perspectivas para a Saúde Suplementar

Desafios e Perspectivas para a Saúde Suplementar Desafios e Perspectivas para a Saúde Suplementar Lenise Barcellos de Mello Secchin Chefe de Gabinete São Paulo, 06 de maio de 2016. Agência Nacional de Saúde Suplementar - ANS Agência reguladora federal

Leia mais

EXPERIÊNCIA DE REGULAÇÃO DO SECTOR ELÉCTRICO

EXPERIÊNCIA DE REGULAÇÃO DO SECTOR ELÉCTRICO TRANSFORMAR A INDÚSTRIA DA ÁGUA NUM NEGÓCIO JUSTO PARA SERVIR A TODOS! Conferência sobre Regulação Maputo, 11 a 14 Setembro de 2007 EXPERIÊNCIA DE REGULAÇÃO DO SECTOR ELÉCTRICO Sessão 11a Por Pascoal Bacela,

Leia mais

Parâmetros de avaliação de decisão: A análise value for money. Joana Carvalho VfMoney Consult

Parâmetros de avaliação de decisão: A análise value for money. Joana Carvalho VfMoney Consult Joana Carvalho VfMoney Consult 1. O conceito do value for money 2. A garantia do value for money na aplicação do RJSPTP 3. Framework para a implementação do RJSPTP 4. Principais desafios que se colocam

Leia mais

O Mercado de Valores Mobiliários no Sistema Financeiro Angolano

O Mercado de Valores Mobiliários no Sistema Financeiro Angolano O Mercado de Valores Mobiliários no Sistema Financeiro Angolano Departamento de Comunicação e Educação Financeira 06/04/2017 O Mercado de Valores Mobiliários no Sistema Financeiro Apresentação da Agenda

Leia mais

Jaime Melo Baptista Entidade Reguladora dos Serviços de Águas e Resíduos, Portugal (ERSAR) 13 March, 15h30 18h , Marseille

Jaime Melo Baptista Entidade Reguladora dos Serviços de Águas e Resíduos, Portugal (ERSAR) 13 March, 15h30 18h , Marseille PARTILHANDO SOLUÇÕES PARA A ÁGUA NO MUNDO LUSÓFONO O papel do regulador dos serviços de águas na capacitação das entidades gestoras dos serviços de águas em Portugal Jaime Melo Baptista Entidade Reguladora

Leia mais

O Papel da ERSAR na gestão dos resíduos de embalagem

O Papel da ERSAR na gestão dos resíduos de embalagem O Papel da ERSAR na gestão dos resíduos de embalagem Filomena Rodrigues Lobo 6-Mar-14 1 Estrutura da Apresentação 1. A ERSAR e a sua Missão 2. O Modelo Regulatório 3. Contributo específico para o fluxo

Leia mais

ESCLARECIMENTOS. Brochura Are.indd :03:09

ESCLARECIMENTOS. Brochura Are.indd :03:09 Brochura Are.indd 1 17-10-2009 13:03:09 ESCLARECIMENTOS Novo Mecanismo de Fixação dos Preços dos Combustíveis Brochura Are.indd 2 17-10-2009 13:03:10 1. Porquê o novo mecanismo de fixação de preços dos

Leia mais

A política ambiental na fiscalidade sobre os recursos hídricos

A política ambiental na fiscalidade sobre os recursos hídricos A política ambiental no sistema fiscal Português A política ambiental na fiscalidade sobre os recursos hídricos - O papel do regulador- João Simão Pires IRAR Instituto Regulador de Águas e Resíduos Conselho

Leia mais

Seminário A Gestão da Água no Setor Público e Residencial Qualidade e Regulação dos Serviços de Águas

Seminário A Gestão da Água no Setor Público e Residencial Qualidade e Regulação dos Serviços de Águas Seminário A Gestão da Água no Setor Público e Residencial Qualidade e Regulação dos Serviços de Águas Coruche, 21 de março de 2014 Centro Empresarial Torres de Lisboa Rua Tomás da Fonseca, Torre G 8º 1600-209

Leia mais

Regulação do Sector Eléctrico Planos de Promoção da Qualidade Ambiental e a protecção da avifauna

Regulação do Sector Eléctrico Planos de Promoção da Qualidade Ambiental e a protecção da avifauna Regulação do Sector Eléctrico Planos de Promoção da Qualidade Ambiental e a protecção da avifauna Pedro Costa Encontro internacional sobre linhas eléctricas e avifauna Lisboa, 21 de Janeiro de 2005 Entidade

Leia mais

Decisões da empresa com poder de mercado

Decisões da empresa com poder de mercado ecisões da empresa com poder de mercado IST, LEGI - Teoria Económica II Margarida Catalão Lopes 1 Normalmente as empresas têm alguma capacidade para influenciar o preço (poder de mercado), isto é, enfrentam

Leia mais

Budget Watch OE 2014 Inquérito Índice Deloitte Pro Business

Budget Watch OE 2014 Inquérito Índice Deloitte Pro Business Budget Watch OE 2014 Inquérito Índice Deloitte Pro Business Carlos Loureiro / Jorge Marrão 7 de Dezembro de 2013 Em parceria com o jornal Expresso Índice Introdução 3 Nota metodológica 5 Principais conclusões

Leia mais

Índice. Teoria do Consumidor. Decisão do consumidor. Capítulo 1. Prefácio 13 Agradecimentos 15 Apresentação 17

Índice. Teoria do Consumidor. Decisão do consumidor. Capítulo 1. Prefácio 13 Agradecimentos 15 Apresentação 17 Índice Prefácio 13 Agradecimentos 15 Apresentação 17 Teoria do Consumidor Capítulo 1 Decisão do consumidor 1.1. Restrição orçamental 23 1.2. Preferências 26 1.2.1. Hipóteses sobre as preferências 27 1.2.2.

Leia mais

A empresa em ambiente concorrencial

A empresa em ambiente concorrencial A empresa em ambiente concorrencial IT, LEGI - Teoria Económica II Margarida Catalão Lopes 1 Objectivo habitual da empresa: maximizar o seu lucro. Lucro vai depender da estrutura do mercado em que actua.

Leia mais

11o. FORUM DE ECONOMIA DA FUNDAÇÃO GETULIO VARGAS. 2º Painel Quais os preços microeconômicos precisam ser ajustados? Quais as dificuldades?

11o. FORUM DE ECONOMIA DA FUNDAÇÃO GETULIO VARGAS. 2º Painel Quais os preços microeconômicos precisam ser ajustados? Quais as dificuldades? 11o. FORUM DE ECONOMIA DA FUNDAÇÃO GETULIO VARGAS 2º Painel Quais os preços microeconômicos precisam ser ajustados? Quais as dificuldades? Arthur Barrionuevo arthur.barrionuevo@fgv.br Sumário Governos

Leia mais

microeconomia programa bibliografia avaliação compêndio exercícios licenciatura em contabilidade e administração

microeconomia programa bibliografia avaliação compêndio exercícios licenciatura em contabilidade e administração microeconomia programa bibliografia avaliação compêndio exercícios 2017-2018 licenciatura em contabilidade e administração Curso: LICENCIATURA EM CONTABILIDADE E ADMINISTRAÇÃO Designação: MICROECONOMIA

Leia mais

4. OS ELEMENTOS FUNDAMENTAIS DA OFERTA E DA PROCURA

4. OS ELEMENTOS FUNDAMENTAIS DA OFERTA E DA PROCURA Licenciatura em Comunicação Social, 2 ano 2002/2003 PROGRAMA de ECONOMIA 1. UNIDADE LECTIVA PRELIMINAR 1.1 Conceitos matemáticos 1.1.1 Conceito de função; funções lineares 1.1.2 Construção e leitura de

Leia mais

Programa de trabalho 2008 do Grupo de Economia do Saneamento

Programa de trabalho 2008 do Grupo de Economia do Saneamento Programa de trabalho 2008 do Grupo de Economia do Saneamento São Paulo, 12 de agosto de 2008 1. 9:00-9:15 Programa da Reunião... Apresentação do programa de trabalho do Grupo de Economia do Saneamento

Leia mais

Regime jurídico dos serviços municipais e intermunicipais

Regime jurídico dos serviços municipais e intermunicipais A regulação como instrumento para a melhoria da eficiência e da eficácia nos serviços públicos de águas e resíduos Regime jurídico dos serviços municipais e intermunicipais de águas e resíduos Centro Empresarial

Leia mais

REPÚBLICA DE ANGOLA MINISTÉRIO DA ENERGIA E ÁGUAS UNIDADE DE IMPLEMENTAÇÃO DA REFORMA

REPÚBLICA DE ANGOLA MINISTÉRIO DA ENERGIA E ÁGUAS UNIDADE DE IMPLEMENTAÇÃO DA REFORMA UIR REPÚBLICA DE ANGOLA MINISTÉRIO DA ENERGIA E ÁGUAS UNIDADE DE IMPLEMENTAÇÃO DA REFORMA Avenida Cónego Manuel das Neves n o 234 R/C * Luanda Angola DISCUSSÃO PÚBLICA SOBRE A DISTRIBUIÇÃO DE ENERGIA ELÉCTRICA

Leia mais

GRUPO 4 MARIA DINO MARIA Dir. Geral das Alfândegas e dos Direcção-Geral do Tesouro Instituto Superior Técnico Impostos Especiais sobre o Consumo

GRUPO 4 MARIA DINO MARIA Dir. Geral das Alfândegas e dos Direcção-Geral do Tesouro Instituto Superior Técnico Impostos Especiais sobre o Consumo FORGEP OEIRAS 1ª Ed. Suplementar 2007 GRUPO 4 Estratégico/Scorecard MARIA Helena Ventura Dir. Geral das Alfândegas e dos Impostos Especiais sobre o Consumo DINO Jorge dos Santos Direcção-Geral do Tesouro

Leia mais

Budget Watch OE 2013 Inquérito Índice Deloitte Pro Business

Budget Watch OE 2013 Inquérito Índice Deloitte Pro Business Budget Watch OE 2013 Inquérito Índice Deloitte Pro Business Carlos Loureiro / Jorge Marrão 21 de Novembro de 2012 Em parceria com ISEG, jornal Expresso e jornal Público Índice Introdução 3 Nota metodológica

Leia mais

Outline. I. Introdução. II. Importância do algodão na economia. III. A Cadeia de valor do algodão. VI. Análise SWOT. V. Factores de competitividade

Outline. I. Introdução. II. Importância do algodão na economia. III. A Cadeia de valor do algodão. VI. Análise SWOT. V. Factores de competitividade Outline I. Introdução II. Importância do algodão na economia III. A Cadeia de valor do algodão VI. Análise SWOT V. Factores de competitividade VI. Conclusões I. Introdução A cultura do algodão constitui

Leia mais

Índice ECONOMIA E NEGÓCIOS PARTE I. Índice de caixas, figuras e tabelas 13. Prefácio para os estudantes 19. Prefácio para os professores 21

Índice ECONOMIA E NEGÓCIOS PARTE I. Índice de caixas, figuras e tabelas 13. Prefácio para os estudantes 19. Prefácio para os professores 21 Índice Índice de caixas, figuras e tabelas 13 Prefácio para os estudantes 19 Prefácio para os professores 21 PARTE I ECONOMIA E NEGÓCIOS Capítulo 1 Ambiente empresarial 1.1. Âmbito da economia empresarial

Leia mais

A Regulação e o Desenvolvimento das Energias Renováveis em Cabo Verde

A Regulação e o Desenvolvimento das Energias Renováveis em Cabo Verde AGÊNCIA DE REGULAÇÃO ECONOMICA Seminário Boa Governação em Energias Renováveis 29 de Junho 1 de Julho de 2015 São Tomé e Príncipe A Regulação e o Desenvolvimento das Energias Renováveis em Cabo Verde Apresentação

Leia mais

O RISCO DE CAPTURA NAS AGÊNCIAS DE REGULAÇÃO DOS SERVIÇOS PUBLICOS: UMA ABORDAGEM À LUZ DA TEORIA ECONÔMICA

O RISCO DE CAPTURA NAS AGÊNCIAS DE REGULAÇÃO DOS SERVIÇOS PUBLICOS: UMA ABORDAGEM À LUZ DA TEORIA ECONÔMICA O RISCO DE CAPTURA NAS AGÊNCIAS DE REGULAÇÃO DOS SERVIÇOS PUBLICOS: UMA ABORDAGEM À LUZ DA TEORIA ECONÔMICA Eliane Rocha de La Osa Cabeza Arianne Brito Rodrigues Cal O RISCO DE CAPTURA NAS AGÊNCIAS DE

Leia mais

I CONGRESSO BRASILEIRO DE POLÍTICAS MÉDICAS ECONOMIA E SAÚDE

I CONGRESSO BRASILEIRO DE POLÍTICAS MÉDICAS ECONOMIA E SAÚDE I CONGRESSO BRASILEIRO DE POLÍTICAS MÉDICAS ECONOMIA E SAÚDE Guilhermina Rego, Rui Nunes Faculdade de Medicina do Porto PORTO DE GALINHAS, SETEMBRO 2011 Bem Cuidados de Saúde Direito à protecção de saúde:

Leia mais

Mobilidade elétrica: novos desafios para a Regulação. Vitor Santos Rio de Janeiro, 25 de outubro de 2013

Mobilidade elétrica: novos desafios para a Regulação. Vitor Santos Rio de Janeiro, 25 de outubro de 2013 Mobilidade elétrica: novos desafios para a Regulação Vitor Santos Rio de Janeiro, 25 de outubro de 2013 Agenda 1. Enquadramento geral 2. Um novo paradigma tecnológico 3. Organização do setor 4. Desafios

Leia mais

Macroeconomia. Fundamentos 1. O Mercado e o Estado. Francisco Lima. 2º ano 1º semestre 2013/2014 Licenciatura em Engenharia e Gestão Industrial

Macroeconomia. Fundamentos 1. O Mercado e o Estado. Francisco Lima. 2º ano 1º semestre 2013/2014 Licenciatura em Engenharia e Gestão Industrial Macroeconomia Fundamentos 1. O Mercado e o Estado Francisco Lima 2º ano 1º semestre 2013/2014 Licenciatura em Engenharia e Gestão Industrial Plano As sociedades d e a actividade id d económica: produzir

Leia mais

ECONOMIA CURSO PROFISSIONAL TÉCNICO COMERCIAL PLANIFICAÇÃO ANUAL. Documento(s) Orientador(es): Programa de Economia dos Cursos Profissionais

ECONOMIA CURSO PROFISSIONAL TÉCNICO COMERCIAL PLANIFICAÇÃO ANUAL. Documento(s) Orientador(es): Programa de Economia dos Cursos Profissionais Ano Letivo 2017/2018 ECONOMIA CURSO PROFISSIONAL TÉCNICO COMERCIAL PLANIFICAÇÃO ANUAL Documento(s) Orientador(es): Programa de Economia dos Cursos Profissionais ENSINO SECUNDÁRIO MÓDULO 3 MERCADOS DE BENS

Leia mais

Rui Cunha MARQUES, CESUR, IST, Portugal Pedro SIMÕES, CESUR, IST, Portugal

Rui Cunha MARQUES, CESUR, IST, Portugal Pedro SIMÕES, CESUR, IST, Portugal A REGULAÇÃO DOS SERVIÇOS AEROPORTUÁRIOS NA EUROPA Rui Cunha MARQUES, CESUR, IST, Portugal Pedro SIMÕES, CESUR, IST, Portugal Congresso Brasileiro de Regulação Rio de Janeiro Maio, 2009 Agenda 1. Introdução

Leia mais

Direito da Economia. Programa

Direito da Economia. Programa Docente: Profa. Maria Eduarda Gonçalves e-mail: mebg2009@gmail.com mebg@iscte.pt Faculdade de Direito da Universidade Nova de Lisboa Licenciatura em Direito 2010/2011 Direito da Economia Programa 15 de

Leia mais

Manutenção, um investimento para reduzir custos. publicada por Gil Santos junho 24, 2018

Manutenção, um investimento para reduzir custos. publicada por Gil Santos junho 24, 2018 Manutenção, um investimento para reduzir custos. publicada por Gil Santos junho 24, 2018 O sector da manutenção é tradicionalmente encarado como um custo. Embora esta já não seja a realidade para algumas

Leia mais

Organização: O MODELO PORTUGUÊS. Afonso Lobato de Faria Porto, 7 de maio de 2015

Organização: O MODELO PORTUGUÊS. Afonso Lobato de Faria Porto, 7 de maio de 2015 Organização: O MODELO PORTUGUÊS Afonso Lobato de Faria Porto, 7 de maio de 2015 ÍNDICE 1. Modelo Institucional 2. Resultados 3. Desafios Atuais 4. Solução em Curso 5. Tendências Futuras MODELO INSTITUCIONAL

Leia mais

Workshop Logística no Atlântico Médio FIC Mindelo. Oportunidades da Privatização dos Serviços Portuários

Workshop Logística no Atlântico Médio FIC Mindelo. Oportunidades da Privatização dos Serviços Portuários Workshop Logística no Atlântico Médio FIC 2009 - Mindelo Oportunidades da Privatização dos Serviços Portuários FIC 2009 José Fortes 2 ESTRUTURA DA APRESENTAÇÃO DO TEMA: Organização dos portos em CV A organização

Leia mais

Escopo: Prática da Revisão Tarifária Versão: Data: Objetivos: Principais usos: Conceitos: Principais vantagens e desvantagens: Premissas:

Escopo: Prática da Revisão Tarifária Versão: Data: Objetivos: Principais usos: Conceitos: Principais vantagens e desvantagens: Premissas: 1 RECOMENDAÇÕES Escopo: Prática da Revisão Tarifária Objetivos: Apresentar as principais diretrizes para a prática da revisão tarifária. Principais usos: Diretrizes aplicáveis à prática da revisão tarifária.

Leia mais

Não vou apresentar uma intervenção estruturada, mas apenas uma reflexão baseada num conjunto de notas soltas segundo o esquema orientador seguinte:

Não vou apresentar uma intervenção estruturada, mas apenas uma reflexão baseada num conjunto de notas soltas segundo o esquema orientador seguinte: Não vou apresentar uma intervenção estruturada, mas apenas uma reflexão baseada num conjunto de notas soltas segundo o esquema orientador seguinte: 1. O Crescimento económico, a Produtividade e a Competitividade

Leia mais

Macroeconomia. Fundamentos 1. O Mercado e o Estado. Francisco Lima. 2º ano 1º semestre 2012/2013 Licenciatura em Engenharia e Gestão Industrial

Macroeconomia. Fundamentos 1. O Mercado e o Estado. Francisco Lima. 2º ano 1º semestre 2012/2013 Licenciatura em Engenharia e Gestão Industrial Macroeconomia Fundamentos 1. O Mercado e o Estado Francisco Lima 2º ano 1º semestre 2012/2013 Licenciatura em Engenharia e Gestão Industrial Plano As sociedades d e a actividade id d económica: produzir

Leia mais

CADEIA AGROALIMENTAR: economia, regulação e políticas Concorrência perfeita e concorrência oligopolista o caso da cadeia alimentar em Portugal

CADEIA AGROALIMENTAR: economia, regulação e políticas Concorrência perfeita e concorrência oligopolista o caso da cadeia alimentar em Portugal CADEIA AGROALIMENTAR: economia, regulação e políticas Concorrência perfeita e concorrência oligopolista o caso da cadeia alimentar em Portugal Sessão de apresentação da Cultivar N.º13 - Cadeia de valor

Leia mais

Economia Industrial. Prof. Marcelo Matos. Aula 12

Economia Industrial. Prof. Marcelo Matos. Aula 12 Economia Industrial Prof. Marcelo Matos Aula 12 Interação estratégica e Prevenção estratégica de entrada Rocha [cap 12 de K&H, 2013]; Carlton e Pearlof cap 11; Dixit 1980 O MODELO DE COURNOT COM DUAS EMPRESAS

Leia mais

IRAR. Centro Empresarial Torres de Lisboa Rua Tomás da Fonseca, Torre G 8º LISBOA - PORTUGAL

IRAR. Centro Empresarial Torres de Lisboa Rua Tomás da Fonseca, Torre G 8º LISBOA - PORTUGAL A reforma dos serviços de águas em Portugal Seminário - Política da Água: da progressiva harmonização do quadro legal e institucional à operacionalização das estratégias de intervenção Abril 2011, FEUC,

Leia mais

CADEIA AGROALIMENTAR: economia, regulação e políticas Concorrência perfeita e concorrência oligopolista o caso da cadeia alimentar em Portugal

CADEIA AGROALIMENTAR: economia, regulação e políticas Concorrência perfeita e concorrência oligopolista o caso da cadeia alimentar em Portugal CADEIA AGROALIMENTAR: economia, regulação e políticas Concorrência perfeita e concorrência oligopolista o caso da cadeia alimentar em Portugal Sessão de apresentação da Cultivar N.º13 - Cadeia de valor

Leia mais

REGULAMENTO nº 01/2016 De 20 de Outubro de Regulamento Tarifário para o Transporte Marítimo de Passageiros Inter-Ilhas

REGULAMENTO nº 01/2016 De 20 de Outubro de Regulamento Tarifário para o Transporte Marítimo de Passageiros Inter-Ilhas A g ê n c i a M a r í t i m a e P o r t u á r i a Av. Marginal, Edifício do Ex-Comando Naval, C.P.: nº 7 Mindelo São Vicente Cabo Verde Telef: + 238 2324342 Fax: + 238 2324343 Email: info@amp.cv Website:

Leia mais

Microeconomia. Exercícios. António Saraiva

Microeconomia. Exercícios. António Saraiva Microeconomia Exercícios António Saraiva Microeconomia I 2 3 LINHA LIMITE DE POSSIBILIDADES DE PRODUÇÃO X X País A 120 País B 100 96 B2 A1 A2 B1 80 125 Y 60 Y Os gráficos representam as linhas de transformação

Leia mais

IRAR. Centro Empresarial Torres de Lisboa Rua Tomás da Fonseca, Torre G 8º LISBOA - PORTUGAL

IRAR. Centro Empresarial Torres de Lisboa Rua Tomás da Fonseca, Torre G 8º LISBOA - PORTUGAL Audição da ERSAR na Assembleia da República (Comissão Parlamentar de Assuntos Económicos, Inovação e Energia - Grupo de Trabalho sobre Regulação da Concorrência e Defesa do Consumidor) Centro Empresarial

Leia mais

SISTEMAS ECONÔMICOS. Capitalista Socialista Misto

SISTEMAS ECONÔMICOS. Capitalista Socialista Misto SISTEMAS ECONÔMICOS Capitalista Socialista Misto 1 Sistema Econômico / Organização Econômica Principais formas:. Economia de Mercado (ou descentralizada, tipo capitalista) Sistema de concorrência pura

Leia mais

Saúde Suplementar Desafios e Perspectivas

Saúde Suplementar Desafios e Perspectivas Saúde Suplementar Desafios e Perspectivas José Carlos de Souza Abrahão Diretor Presidente São Paulo, 01 de setembro de 2016. Dimensão do Setor Suplementar (Brasil, Junho/2016) Beneficiários: 48,5 milhões

Leia mais

Agência Nacional de Saúde Suplementar - ANS. Karla Santa Cruz Coelho Diretora de Gestão

Agência Nacional de Saúde Suplementar - ANS. Karla Santa Cruz Coelho Diretora de Gestão Agência Nacional de Saúde Suplementar - ANS Karla Santa Cruz Coelho Diretora de Gestão Agência Nacional de Saúde Suplementar - ANS Agência reguladora federal vinculada ao Ministério da Saúde Atua na regulação,

Leia mais

REGULAÇÃO, CONCESSÃO E PPP DE SERVIÇOS DE INFRAESTRUTURA. Álvaro José Menezes da Costa São Paulo. 16 de março de 2018

REGULAÇÃO, CONCESSÃO E PPP DE SERVIÇOS DE INFRAESTRUTURA. Álvaro José Menezes da Costa São Paulo. 16 de março de 2018 REGULAÇÃO, CONCESSÃO E PPP DE SERVIÇOS DE INFRAESTRUTURA. Álvaro José Menezes da Costa São Paulo 16 de março de 2018 Infraestrutura... Conceito mais comum: poder público responsável por Projeto e Obra;

Leia mais

Click AGENDA to edit Master title style

Click AGENDA to edit Master title style David Gomes - PCA Click AGENDA to edit Master title style Regulação Nacional vs Regional Autonomia das Entidades Reguladoras Click AGENDA to edit Master title style Regulação Nacional vs Regional Autonomia

Leia mais

Avaliação Externa das Escolas

Avaliação Externa das Escolas INSPECÇÃO-GERAL DA EDUCAÇÃO Avaliação Externa das Escolas 2006-2009 Seminário Avaliação e Boa Governação Modelos e Práticas Lisboa - 12 de Março de 2010 Avaliar as escolas razões e percursos (1) A descentralização

Leia mais

ERSE e CNE finalizam proposta de funcionamento do MIBGAS

ERSE e CNE finalizam proposta de funcionamento do MIBGAS Comunicado de Imprensa ERSE e CNE finalizam proposta de funcionamento do MIBGAS A Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE) e a Comisión Nacional de Energia (CNE) apresentam uma proposta de Modelo

Leia mais

Anexo D. Guião de Entrevista. Medição do Grau de Uso das Práticas de. Gestão da Qualidade na Organização

Anexo D. Guião de Entrevista. Medição do Grau de Uso das Práticas de. Gestão da Qualidade na Organização Anexo D Guião de Entrevista Medição do Grau de Uso das Práticas de Gestão da Qualidade na Organização 151 Medição do Grau de Uso das Práticas de Gestão da Qualidade na Organização Guião de Entrevista Organizações:

Leia mais

Budget Watch Exame Orçamental 2010 Índice Deloitte Pro Business. Fevereiro de 2010

Budget Watch Exame Orçamental 2010 Índice Deloitte Pro Business. Fevereiro de 2010 Budget Watch Exame Orçamental 2010 Índice Deloitte Pro Business Fevereiro de 2010 Índice Introdução 3 Nota metodológica 4 Principais conclusões 5 Dimensões de análise 7 Nota técnica 28 2 Budget Watch -

Leia mais

microeconomia programa bibliografia compêndio exercícios licenciatura em contabilidade e administração

microeconomia programa bibliografia compêndio exercícios licenciatura em contabilidade e administração microeconomia programa bibliografia compêndio exercícios 2007-2008 licenciatura em contabilidade e administração Curso: LICENCIATURA EM CONTABILIDADE E ADMINISTRAÇÃO Designação: MICROECONOMIA [2353] Ano:

Leia mais

Modelos de Contabilidade Analítica nas Universidades Portuguesas

Modelos de Contabilidade Analítica nas Universidades Portuguesas Modelos de Contabilidade Analítica nas Universidades Portuguesas O c a s o d a U n i v e r s i d a d e d e C o i m b r a Índice 1 Contexto 2 O conceito de Contabilidade Analítica 3 O caso da Universidade

Leia mais

Mercados. Concorrência. Manuel Cabugueira Centro de Investigação em Economia e Gestão

Mercados. Concorrência. Manuel Cabugueira Centro de Investigação em Economia e Gestão Mercados? Concorrência? Centro de Investigação em Economia e Gestão 1 Deve ser promovida a concorrência no sector, na medida em que é motivadora da inovação e do progresso técnico e consequentemente do

Leia mais

Apontamentos Basilares da Reestruturação e Regulação do

Apontamentos Basilares da Reestruturação e Regulação do Conferência RELOP Regulação de Energia dos Países de Língua Oficial Portuguesa Apontamentos Basilares da Reestruturação e Regulação do Setor Elétrico Brasileiro. Prof. Nivalde José de Castro (UFRJ) nivalde@ufrj.br

Leia mais

Associação de Reguladores de Comunicações e Telecomunicações da CPLP

Associação de Reguladores de Comunicações e Telecomunicações da CPLP Associação de Reguladores de Comunicações e Telecomunicações da CPLP I Fórum Lusófono das Comunicações Mercado Global Lusófono Brasília, 30 de Abril de 2010 Filipe Batista 2010 O que éa ARCTEL? estímulo

Leia mais

Regulação e Agências Reguladoras no Contexto Brasileiro. Prof. Marcos Vinicius Pó

Regulação e Agências Reguladoras no Contexto Brasileiro. Prof. Marcos Vinicius Pó Regulação e Agências Reguladoras no Contexto Brasileiro Prof. Marcos Vinicius Pó CS3108 - Regulação e agências reguladoras no contexto brasileiro Objetivo:O objetivo do curso é dar aos alunos noções sobre

Leia mais

MESTRADO EM ECONOMIA DA EMPRESA E DA CONCORRÊNCIA PROGRAMAS DAS UNIDADES CURRICULARES

MESTRADO EM ECONOMIA DA EMPRESA E DA CONCORRÊNCIA PROGRAMAS DAS UNIDADES CURRICULARES MESTRADO EM ECONOMIA DA EMPRESA E DA CONCORRÊNCIA PROGRAMAS DAS UNIDADES CURRICULARES UNIDADES CURRICULARES OBRIGATÓRIAS Análise Macroeconómica 1. Introdução à Macroeconomia 2. Medição da Actividade Económica

Leia mais

A Necessidade da Regulação Económica de Medicamentos em Cabo Verde. A Intervenção da ARFA O MERCADO DE MEDICAMENTOS EM CABO VERDE

A Necessidade da Regulação Económica de Medicamentos em Cabo Verde. A Intervenção da ARFA O MERCADO DE MEDICAMENTOS EM CABO VERDE A Necessidade da Regulação Económica de Medicamentos em Cabo Verde A REGULAÇÃO ECONÓMICA DE MEDICAMENTOS EM CABO VERDE A INTERVENÇÃO DA ARFA SEMINÁRIO ADECO RESPONSABILIDADES DOS FORNECEDORES A Intervenção

Leia mais

Quadro 1a. Perspectivas Macroeconómicas nível (10 6 euros) taxa de variação. taxa de variação

Quadro 1a. Perspectivas Macroeconómicas nível (10 6 euros) taxa de variação. taxa de variação Quadro 1a. Perspectivas Macroeconómicas 2013 2013 2014 2015 2016 2017 nível (10 6 euros) 1. PIB (real) 1 B1*g 162852,2-1,4 1,2 1,5 1,7 1,8 1,8 2. PIB (nominal) B1*g 165666,3 0,3 2,0 2,4 3,4 3,7 3,7 Componentes

Leia mais

MICROECONOMIA II. Monopólio CAP. 24 Varian CAP. 10 Nicholson CAP. 10 Pindyck

MICROECONOMIA II. Monopólio CAP. 24 Varian CAP. 10 Nicholson CAP. 10 Pindyck MICROECONOMIA II Monopólio CAP. 24 Varian CAP. 10 Nicholson CAP. 10 Pindyck 1. Introdução Um monopólio ocorre quando há uma única firma no mercado A firma monopolista pode escolher produzir em qualquer

Leia mais

MODELO REGULATÓRIO: ÓRGÃO, AGÊNCIA E AUTO-REGULAMENTAÇÃO AUDIÊNCIA PÚBLICA NA CÂMARA DOS DEPUTADOS ALEXANDER CASTRO BRASÍLIA, 31 DE MAIO DE 2017

MODELO REGULATÓRIO: ÓRGÃO, AGÊNCIA E AUTO-REGULAMENTAÇÃO AUDIÊNCIA PÚBLICA NA CÂMARA DOS DEPUTADOS ALEXANDER CASTRO BRASÍLIA, 31 DE MAIO DE 2017 MODELO REGULATÓRIO: ÓRGÃO, AGÊNCIA E AUTO-REGULAMENTAÇÃO AUDIÊNCIA PÚBLICA NA CÂMARA DOS DEPUTADOS ALEXANDER CASTRO BRASÍLIA, 31 DE MAIO DE 2017 Revolução Digital 1. Geração de riquezas ao País 2. Melhoria

Leia mais

QUESTÕES FUNDAMENTAIS QUE QUALQUER SOCIEDADE TEM DE ENFRENTAR E COMO SE RESOLVEM NUMA ECONOMIA DE MERCADO

QUESTÕES FUNDAMENTAIS QUE QUALQUER SOCIEDADE TEM DE ENFRENTAR E COMO SE RESOLVEM NUMA ECONOMIA DE MERCADO QUESTÕES FUNDAMENTAIS QUE QUALQUER SOCIEDADE TEM DE ENFRENTAR E COMO SE RESOLVEM NUMA ECONOMIA DE MERCADO ARLINDO ALEGRE DONÁRIO RICARDO BORGES DOS SANTOS Universidade Autónoma de Lisboa CARS Centro de

Leia mais

Regulação do mercado dos serviços postais

Regulação do mercado dos serviços postais Regulação do mercado dos serviços postais PROJEP / DIREITO DAS COMUNICAÇÕES Lisboa Agostinho Franco 24 setembro 2013 Liberalização do sector postal: desafios regulatórios Regulação dos preços do SU Regulação

Leia mais

microeconomia programa bibliografia avaliação compêndio exercícios licenciatura em contabilidade e administração

microeconomia programa bibliografia avaliação compêndio exercícios licenciatura em contabilidade e administração microeconomia programa bibliografia avaliação compêndio exercícios 2010-2011 licenciatura em contabilidade e administração Curso: LICENCIATURA EM CONTABILIDADE E ADMINISTRAÇÃO Designação: MICROECONOMIA

Leia mais

CONCESSÃO DO TRANSPORTE PÚBLICO EM POUSO ALEGRE, MG

CONCESSÃO DO TRANSPORTE PÚBLICO EM POUSO ALEGRE, MG CONCESSÃO DO TRANSPORTE PÚBLICO EM POUSO ALEGRE, MG Contribuições para melhoramento do serviço Audiência Pública 11/12/2017 Documento completo no link: https://goo.gl/anu7hs 1. Política tarifária 1.1.

Leia mais

2. As Despesas Públicas

2. As Despesas Públicas 2. As Despesas Públicas 2.1 Enquadramento geral 2.1.1.Noção de despesas públicas 2.1.2. Classificação e tipologias de despesas públicas 2.1.3.despesa pública 2.1.4. O crescimento da despesa pública 1 Bibliografia

Leia mais

- um ponto de situação -

- um ponto de situação - Mercado Ibérico da Electricidade - um ponto de situação - Jorge Borrego Síntese Porquê o Mercado Ibérico da Electricidade? Protocolo: como concretizar? Revisão da Directiva 96/92/CE - Mercado Interno da

Leia mais

RELATÓRIO DA AUDIÇÃO TAXA DE CONTRIBUIÇÕES A FIXAR EM 2014 E PRODUTOS A QUE SE APLICAM AS CONTRIBUIÇÕES

RELATÓRIO DA AUDIÇÃO TAXA DE CONTRIBUIÇÕES A FIXAR EM 2014 E PRODUTOS A QUE SE APLICAM AS CONTRIBUIÇÕES AGÊNCIA DE REGULAÇÃO E SUPERVISÃO DE PRODUTOS FARMACÊUTICOS E ALIMENTARES RELATÓRIO DA AUDIÇÃO TAXA DE CONTRIBUIÇÕES A FIXAR EM 2014 E PRODUTOS A QUE SE APLICAM AS CONTRIBUIÇÕES Praia, Dezembro 2013 Achada

Leia mais

CONFERÊNCIA GESTÃO DA ÁGUA EM MEIO URBANO NO QUADRO REGIONAL CAMINHOS PARA O FUTURO

CONFERÊNCIA GESTÃO DA ÁGUA EM MEIO URBANO NO QUADRO REGIONAL CAMINHOS PARA O FUTURO CONFERÊNCIA GESTÃO DA ÁGUA EM MEIO URBANO NO QUADRO REGIONAL CAMINHOS PARA O FUTURO A proposta da AdP Manuel Fernandes Thomaz O setor da água e saneamento em Portugal O SETOR DA ÁGUA E SANEAMENTO EM PORTUGAL

Leia mais

Quadro 1a. Perspectivas Macroeconómicas nível (10 6 euros) taxa de variação

Quadro 1a. Perspectivas Macroeconómicas nível (10 6 euros) taxa de variação Quadro 1a. Perspectivas Macroeconómicas 2012 2012 2013 2014 2015 2016 nível (10 6 euros) 1. PIB (real) 1 B1*g 165644,9-3,2-2,3 0,6 1,5 1,8 2,2 2. PIB (nominal) B1*g 165409,2-3,3-0,6 1,8 2,7 3,5 3,7 Componentes

Leia mais