Objetivo do Trabalho Apresentar a opção metodológica adotada pela Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico do Distrito Federal ADASA p

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1 VI CONGRESSO BRASILEIRO DE REGULAÇÃO CUSTOS OPERACIONAIS EFICIENTES Rio de Janeiro, maio de 2009

2 Objetivo do Trabalho Apresentar a opção metodológica adotada pela Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico do Distrito Federal ADASA para determinação dos Custos Operacionais Eficientes, no contexto da revisão periódica das tarifas dos serviços públicos de abastecimento de água e de esgotamento sanitário prestados pela Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal - CAESB.

3 Contextualização Regulação Por Incentivo à Eficiência conjunto de regras regulatórias concebido para estimular a inovação tecnológica, a eficiência operacional e a realização de investimentos prudentes. Regime Tarifário por preço-teto (price-cap) fixação de tarifas máximas com base na definição de uma Receita Anual Requerida que garanta o equilíbrio econômico e financeiro da concessão; e regime tarifário que permite o compartilhamento de eficiência entre a prestadora do serviço e os consumidores.

4 Princípio Regulatório CUSTOS OPERACIONAIS EFICIENTES Determinação dos Custos Operacionais Eficientes; Abordagem Metodológica Medição da distância da empresa para a fronteira eficiente fixada para uma determinada atividade. Benchmarking (comparação) Visa verificar se uma empresa é eficiente em comparação: (i) com outras empresas ou (ii) com ela própria ao longo do tempo.

5 Principais Métodos de Benchmarking Top Top-Down Down - Foco na comparação entre as empresas do setor por meio de técnicas de medições de resultados (Eficiência alocativa); Botton-Up - Foco na análise dos processos e atividades que devem desenvolver a empresa para a prestação do serviço na comparação com as melhores práticas do setor na execução dessas atividades (Eficiência produtiva).

6 Principais Métodos de Benchmarking MÉTODO TOP-DOWN Foco na comparação entre as empresas do setor por meio de técnicas de medições de resultados; Não se preocupa em identificar os processos produtivos da atividade em análise; e Procura obter uma correlação matemática (paramétrica ou não- paramétrica) a partir das informações reais de quantidades de insumos e produtos das empresas tratadas no modelo.

7 Principais Métodos de Benchmarking MÉTODO TOP-DOWN PONTOS CRÍTICOS Necessidade de que exista um bom número de empresas com características similares à concessionária e que sejam reguladas por uma mesma agência reguladora; A indisponibilidade de dados relevantes confiáveis também limita a utilidade do modelo; e A A utilização de modelos matemáticos de alta complexidade (ex. DEA Análise Envoltória de Dados programação linear) provoca insegurança no agente regulado.

8 Principais Métodos de Benchmarking Bottom - up Empresa de Referência Análise de Índices Produtividade Parcial TORNQVIST Benchmarking Top - Down Função de Distância Produtividade Total MALMQUIST Análise de Fronteira Não paramétrica - DEA (abordagem matemática) Paramétrica (abordagem econométrica) Determinística Estocástica Determinística Estocástica Dados em painel COLS Média Normal Coeficientes fixos Retornos Constantes de escala Retornos variáveis de escala COLS - CIUB MOLS Exponencial Normal Truncada Coeficientes variáveis Gama

9 Principais Métodos de Benchmarking MÉTODO BOTTON-UP Foco na análise dos processos e atividades (Eficiência Produtiva) que deve desenvolver a empresa regulada em comparação com as melhores práticas do setor na execução dessas atividades identificadas como sendo de uma Empresa de Referência. A Empresa de Referência é conceitualmente definida como sendo uma empresa que compete com a empresa real operando na área de concessão e dispondo dos serviços e recursos para cumprir todos os processos e atividades de forma eficiente, considerando as normas e regulamentos vigentes e as condições reais da área geográfica da concessão.

10 Empresa de Referência VANTAGENS E DESVANTAGENS O regulador não se apóia na gestão da empresa regulada para determinar o nível eficiente de custos (contorna a assimetria de informação); Fornece ao regulador maiores informações sobre a atividade regulada, pois induz ao prestador do serviço a revelar informações sobre as especificidades de sua área de concessão; e A desvantagem do método é a alta demanda por informações técnicas detalhadas sobre processos produtivos, frequência e custos das principais atividades da Empresa de Referência.

11 Modelo da Empresa de Referência ELEMENTOS CONSTITUTIVOS Definição dos seus processos e atividades; Frequência de execução desses processos e atividades; Quantificação de recursos humanos e materiais assumindo execução eficiente; e Valoração dos recursos pelos preços do mercado local.

12 Modelo da Empresa de Referência ELEMENTOS COMPLEMENTARES Ambiente macroeconômico da concessão; Normas de qualidade para o serviço técnico e comercial; Especificidades da concessão e do negócio para adequar os processos e atividades.

13 DIAGRAMA CONCEITUAL DA EMPRESA DE REFERÊNCIA

14 MODELO DA EMPRESA DE REFERÊNCIA

15 Conclusão A ADASA optou pela metodologia da Empresa de Referência para apuração dos custos operacionais referente ao processo de Revisão Tarifária Periódica da CAESB : Por atender ao princípio da regulação por incentivo: Estímulo à empresa para ter um desempenho melhor que a meta regulatória >> maior remuneração real; Por ser aderente ao regime tarifário por preço-teto; Por não depender tão fortemente da qualidade das informações de que se dispõe sobre os custos reais da concessionária; e Por permitir discutir com a concessionária e demais interessados (Audiência Pública) se os processos estão sendo desenvolvidos de maneira eficiente, ao menor custo e melhor qualidade (maior transparência).

16 Gratos pela atenção Marcio Barros Plínio Cícero Machado Cesar Antonio Gonçalves Belarmino Elias Urbano Medeiros Fernandes Revisão Tarifária Periódica >>> NT nº 004/2009

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