DIREITO DOS MERCADOS PÚBLICOS REGULAÇÃO ECONÓMICA 2017/ º Semestre

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1 DIREITO DOS MERCADOS PÚBLICOS REGULAÇÃO ECONÓMICA 2017/ º Semestre Prof. Doutor Nuno Cunha Rodrigues Em Portugal assistiu-se, num passado recente, à mudança de um paradigma de intervenção económica directa do Estado em que este actuava como operador no mercado para um modelo de intervenção económica indirecta, no qual o Estado emerge como regulador da economia. O papel do Estado-regulador mimetiza formas de intervenção económica surgidas nos Estados Unidos da América, cuja implementação pelos Estados-membros tem sido fortemente incentivada pela União Europeia, nomeadamente no contexto da liberalização de determinados sectores de actividade económica. Daqui resulta a chamada regulação económica através da qual procurase colmatar falhas de mercado e assegurar regras de funcionamento e supervisão específicas para certos sectores de actividade económica. Nesta disciplina será analisada, numa primeira parte, a teoria geral da regulação económica. Na segunda parte serão analisados quatro sectores de actividade económica procurando compreender-se, através destes case-studies, as especificidades envolvidas na regulação económica. Pretende-se incentivar um estudo prático que permita 1

2 compreender os grandes problemas que a regulação económica atualmente enfrenta. Serão disponibilizados materiais de estudo, incluindo textos, jurisprudência e legislação que permita assegurar o dinamismo das aulas. PROGRAMA PARTE I Parte geral Introdução e teoria geral da regulação económica a. Introdução b. Origens da moderna regulação sectorial da economia. c. Crise e reforma do Estado intervencionista e desenvolvimento de modelos de regulação da economia. d. O desenvolvimento dos modelos de regulação da economia nos EUA. e. As visões tradicionais de regulação da economia na Europa e o desenvolvimento da moderna regulação da economia na UE. f. Fundamentos da regulação económica: i. A regulação no contexto da liberalização de mercados; ii. A regulação como instrumento para colmatar falhas de mercado. g. A regulação em Portugal: 2

3 i. Evolução histórica ii. A Lei-Quadro das Entidades Reguladoras. h. A actuação das autoridades reguladoras e os poderes públicos exercidos. i. Instrumentos e técnicas de regulação. j. Monitorização e cumprimento. k. A responsabilização (accountability) e legitimidade democrática das entidades reguladoras. PARTE II A REGULAÇÃO ECONÓMICA SECTORIAL II. A Regulação das Comunicações Electrónicas: i. A liberalização do sector das comunicações electrónicas na UE e em Portugal. ii. A aplicação harmonizada do quadro regulatório em toda a UE e os poderes de actuação das Autoridades Reguladoras Nacionais (ARN). iii. A definição de mercados relevantes e as Recomendações da Comissão Europeia na matéria e o conceito de poder de mercado significativo. iv. A delimitação de mercados em que existam operadores com poder de mercado significativo e a imposição de obrigações de regulação em mercados grossistas e em mercados retalhistas. v. A regulação das comunicações electrónicas como processo evolutivo; 3

4 vi. A articulação entre ARN e a Comissão Europeia e entre ARN e Autoridades da Concorrência. III. A Regulação da Saúde: a. Fundamentos da regulação da saúde: b. Enquadramento geral; c. Falhas de mercado: i. Risco moral; ii. Desnatação; iii. Selecção adversa; iv. Monopólios naturais; v. Incerteza; vi. Informação assimétrica; d. Opções políticas; e. A Entidade Reguladora da Saúde: i. Evolução histórica: ii. Decreto-Lei n.º 309/2003, de 10 de Dezembro; iii. Decreto-Lei n.º 127/2009, de 27 de Maio; iv. Decreto-Lei n.º 126/2014 de 22 de agosto f. Poderes; g. Independência orgânica e funcional; h. Atribuições; i. O poder sancionatório; j. Perspectivas de evolução da regulação da saúde no contexto nacional e europeu; IV. A Regulação do Sector Financeiro 4

5 a. Fundamentos essenciais da regulação do sector financeiro os sectores bancário, sector segurador e de fundos de pensões, e mercados de capitais. b. Os principais domínios de regulação e supervisão a regulação e supervisão prudencial e a regulação e supervisão comportamental. c. Regulação do sector financeiro e auto-regulação. d. Os modelos institucionais de regulação e supervisão do sector financeiro. e. A reforma de regulação e supervisão financeira na UE na sequência da crise económica internacional e a nova dimensão de macro-supervisão prudencial. f. As estruturas de supervisão financeira da UE. g. A União Bancária. V. A Regulação do Sector Energético a. Evolução histórica. A nacionalização de empresas concessionárias do sector eléctrico e a lei de delimitação de sectores. b. O sistema eléctrico nacional (SEN); o sistema eléctrico de serviço público (SEP) e o sistema eléctrico independente (SEI). c. O impulso europeu relativo à harmonização do sector eléctrico. d. O quadro organizativo do sistema eléctrico nacional (SEN): a produção em regime ordinário (PRO) e a produção em regime 5

6 especial (PRE). A atividade de transporte e a atividade de distribuição. e. O quadro jurídico nacional. f. A Entidade Reguladora do sector energético (ERSE): competências e atribuições. Poderes de regulação e supervisão. Poder regulamentar. Poder sancionatório. Estrutura orgânica; VI. Conclusão 6

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