Grandes Desenvolvimentos Regulatórios nos Países de Língua Oficial Portuguesa

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1 República Democrática de São Tomé e Principe X Conferência RELOP A COOPERAÇÃO REGIONAL NO SETOR ENERGÉTICO NOS PAÍSES DE LÍNGUA OFICIAL PORTUGUESA Grandes Desenvolvimentos Regulatórios nos Países de Língua Oficial Portuguesa de outubro de 2017 Lisboa, Portugal de 2015 Rui Séca Gabinete Jurídico

2 Índice Caracterização actual da Regulação do Sector Eléctrico em São Tomé e Príncipe Quadro de Regulação do Sector de Electricidade Desafios

3 Introdução Expansão da actividade económica e técnica e desenvolvimento de um país estão condicionados à disponibilidade energética. Liberalização do mercado novo formato de Regulação: Regulação económica Serviços concorrenciais Regulação pelo custo de serviço Serviços não concorrencial Regulação pelo price-cap Separação de conta

4 Caracterização actual do Sector Eléctrico OPERADORES GOVERNO ORGÃO REGULADOR EMAE- Empresa Pública Produtor Transportador Distribuidor Comercializador Outros Produtores independentes Direcção de Energia Ministério da Tutela Direcção Geral de Recursos Naturais Direcção de Água Políticas do Governo Direcção de Minas e Geologia AGER Decreto-lei que cria AGER DL 14/05 Decreto-lei Regime Jurídico do sector DL 26/14 Proposta do Regulamento de Licenciamento para Produção

5 Estrutura do Mercado - Novo RJSE prevê: Liberalização do Sector de Produção de electricidade; Governo deve celebrar o Contrato de Concessão com a Empresa Pública EMAE (Empresa de Água e Electricidade); Outras actividades, tais como: Transporte, distribuição e comercialização, enquanto as dimensões do mercado não se justificarem, será assegurada por uma e única Empresa (EMAE).

6 Principais Objectivos: Melhoria da qualidade de serviço; Incentivar a eficiência energética; Aumentar a sustentabilidade ambiental; Contribuir para a redução da dependência energética do país; Melhorias no sistema tarifário.

7 Concessão e Licenças A concessão aplica-se à gestão das redes públicas de transporte e distribuição de electricidade; As licenças destinam-se ao exercício da actividade prevista no Diploma Legal e podem ser de três tipos: Licenças operacionais; Licenças de construção; Licenças para a prestação de serviços.

8 Tipos de Tarifas Tarifas concorrenciais; Tarifas reguladas (não concorrenciais); Tarifas desagregadas; Tarifas por categorias de clientes. Tarifas sazonais e horárias

9 Desafios Actuais para o País: Aprovar o projecto do regulamento sobre licenciamento de produção: regime jurídico aplicável às atividades de produção de eletricidade em regime geral; regras de acesso e os procedimentos aplicáveis à atribuição das licenças, autorizações e concessões. Excluem-se: A produção de eletricidade em regime especial; As situações de transporte, distribuição e comercialização

10 Desafios face a Globalização e integração na CPLP Harmonização da política de regulação através de estudos comparativos e intercâmbios; Adaptação do quadro da CPLP à realidade e as potencialidades do país (Pequeno Estado Insular); Reconhecimento das energias alternativas, como meio de desenvolvimento do sector e da protecção do meio ambiente. Vários estudos já realizados e forte aposta na sua implementação; Expectativas de abandono progressivo de energia fósseis para renováveis/limpas. Permanente atenção à evolução do sector a nível mundial e da CPLP, como meio de alcançar padrões mais modernos para o pais.

11 Quadro Legal Energias Renováveis AGER tem em curso a elaboração da proposta de Lei das Energias Renováveis, que tem o apoio técnico da ALER Associação Lusófona de Energias Renováveis. ALER também está em contacto com a Direcção Geral dos Recursos Naturais e EMAE para se discutir a criação de uma Entidade Autónoma de Energias Renováveis.

12 MUITO OBRIGADO

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