Avaliação Externa das Escolas
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- Sônia Fortunato
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1 INSPECÇÃO-GERAL DA EDUCAÇÃO Avaliação Externa das Escolas Seminário Avaliação e Boa Governação Modelos e Práticas Lisboa - 12 de Março de 2010
2 Avaliar as escolas razões e percursos (1) A descentralização de meios e a definição de objectivos nacionais e de patamares de resultados escolares; A avaliação como instrumento de regulação e de governabilidade; a acção política baseada no conhecimento; A gestão dos serviços públicos pressupõe a responsabilização e a transparência; A preocupação com a eficiência dos serviços públicos; A pressão social, entre a lógica de mercado e a lógica de cidadania; 2
3 Avaliar as escolas razões e percursos (2) A escola como unidade central do sistema educativo : o efeito estabelecimento ; A avaliação como instrumento de desenvolvimento e de promoção, entre a imagem global do sistema e a imagem própria de cada escola (reconhecimento); A disponibilidade de dados de referência e de comparação; A influência e a pressão das instâncias internacionais na convergência entre os modelos de gestão e regulação. Prestação de contas e melhoria 3
4 Grupo de Trabalho para Avaliação das Escolas (2006) Concepção de um modelo de avaliação externa; Aplicação em 24 escolas e agrupamentos de escolas; Proposta de medidas de promoção da auto-avaliação; Preparação da fase seguinte e transição para a IGE (Dez Jan. de 2007). 4
5 Programação plurianual da AEE Regiões Total Rede Escolas avaliadas Em avaliação Previsão (1) Norte Centro Lisboa e Vale do Tejo Alentejo Algarve Total (1) Face à rede escolar em
6 Realização e programação ( ) % (984) 100% (1179) % % (684) % (273) (397) 24% (287) 25% (300) 17% % (201) % (124) 2% 2% (100) (24) (24)
7 Objectivos da avaliação externa fomentar nas escolas uma interpelação sistemática sobre as suas práticas e os seus resultados; fomentar a auto-avaliação das escolas; reforçar a capacidade das escolas para desenvolverem a sua autonomia; concorrer para a regulação do sistema educativo; contribuir para o melhor conhecimento das escolas e do serviço público de educação, fomentando a participação social na vida das escolas. 7
8 Domínios e Factores de Avaliação Resultados Sucesso académico Participação e desenvolvimento cívico Comportamento e disciplina Valorização e impacto das aprendizagens A prestação do serviço educativo Articulação e sequencialidade Acompanhamento da prática lectiva em sala de aula Diferenciação e apoios Abrangência do currículo e valorização dos saberes e da aprendizagem A organização e gestão escolar Concepção, planeamento e desenvolvimento da actividade Gestão dos recursos humanos Gestão dos recursos materiais e financeiros Participação dos pais e outros elementos da comunidade educativa Equidade e justiça Liderança Visão e estratégia Motivação e empenho Abertura à inovação Parcerias, protocolos e projectos Capacidade de auto-regulação e melhoria da escola Auto-avaliação Sustentabilidade do progresso 8
9 Etapas da avaliação externa (1) Selecção das escolas em avaliação (prioridade à inscrição voluntária). Análise de dados recolhidos nas bases estatísticas nacionais (ME MISI) séries de resultados na avaliação interna e nos exames; taxas de transição/retenção e de abandono; número de alunos apoiados pela ASE; acesso dos alunos às TIC; caracterização do pessoal docente e não docente; profissões e habilitações dos pais e das mães. 9
10 Etapas da avaliação externa (2) Constituição das equipas de avaliadores 2 inspectores e um avaliador externo à IGE; Formação dos avaliadores; Reuniões de informação e preparação com as escolas; Análise documental de síntese: Apresentação da escola (síntese da auto-avaliação da escola) Documentos orientadores: PE, RI, PA, Projecto Curricular Visita de 2 ou 3 dias inicia-se com sessão de apresentação da escola. 10
11 Etapas da avaliação externa (3) Observação directa das instalações, equipamentos, serviços e situações do quotidiano escolar; Audição, através de entrevistas em painel, de titulares de cargos na gestão da escola, alunos, pais, docentes, não docentes, autarcas e outros parceiros da escola: A constituição dos painéis respeita procedimentos estabelecidos pela IGE. A importância efectiva e simbólica da audição; Elaboração do relatório e envio para a escola; Relatório e eventual contraditório são publicados na página da IGE. 11
12 Estrutura dos relatórios de escola/agrupamento Introdução Caracterização Enquadramento socioeconómico e cultural, estabelecimentos, população escolar, etc. Domínios-chave do desempenho educativo Síntese para cada domínio e respectiva classificação (escala: Muito Bom, Bom, Suficiente e Insuficiente) Análise dos factores por domínio Síntese para cada factor Considerações finais Pontos fortes, pontos fracos, oportunidades e constrangimentos 12
13 13
14 Divulgação da AEE ( ) Publicação dos instrumentos de trabalho, do relatório anual e de diversa documentação; Publicação dos relatórios de escola e respectivos contraditórios; Seminários em Abril (Lisboa) e Maio (Porto) de 2009 Avaliação de Escolas: auto-avaliação e avaliação externa ( ); Filme sobre cinco escolas e agrupamentos de escolas Avaliar para a melhoria e a confiança; Tema de destaque do Boletim dos Professores, n.º 14 (Março de 2009). 14
15 Alguns resultados 15
16 2006/ / / / / / / / / / / / / / /09 Classificações por Domínio no triénio a (%) 100% 90% 80% % 60% 50% 40% 30% Muito Bom Bom 20% 10% 0% Suficiente Insuficiente Resultados Prestação do serviço educativo Organização e gestão escolar Liderança Capacidade de auto-regulação e melhoria 16
17 Capacidade de autoregulação Liderança Organização e gestão escolar Prestação do serviço educativo Resultados Frequência dos Pontos fortes e dos Pontos fracos ( ) Sucesso académico Participação e desenvolvimento cívico Comportamento e disciplina Valorização e impacto das aprendizagens Articulação e sequencialidade Acompanhamento da prática lectiva Diferenciação e apoios Abrangência do currículo e valorização dos saberes Concepção, planeamento e desenvolvimento da actividade Gestão dos recursos humanos Gestão dos recursos materiais e financeiros Participação dos pais e outros elementos Equidade e justiça Visão e estratégia Motivação e empenho Abertura à inovação Parcerias, protocolos e projectos Auto-avaliação Sustentabilidade do progresso Pontos Fortes Pontos Fracos 17
18 Avaliação do processo pelas escolas e pelos avaliadores
19 Opinião das Escolas Avaliadas (2008/2009) 255 Inquéritos 89% Pertinência dos Tópicos para apresentação da escola (%) A - Concordo Totalmente B C D - Discordo Totalmente NR 19
20 (%) 60 Opinião das Escolas Avaliadas (2008/2009) Pertinência do Quadro de referência A - Concordo Totalmente B C D - Discordo Totalmente NR 20
21 Caracterização dos contactos com a IGE (2008/2009) (%) Facilidade de acesso aos interlocutores da IGE Clareza e adequaçãoda informação prestada Resposta em tempo útil Afabilidade no trato 21
22 Aspectos da visita da equipa de avaliação (2008/09) (%) Duração Organização Constituição dos painéis Condução da sessão de apresentação Condução das entrevistas Relacionamento da equipa de avaliação com os seus interlocutores 22
23 (%) 70 Aspectos do relatório de avaliação (2008/2009) Estrutura Adequação do estilo do discurso Justiça das apreciações Contribuição para a melhoria da escola Estímulo para a comunidade educativa 23
24 Opinião das escolas avaliadas Contributo positivo da Avaliação Externa para a auto-avaliação da escola Nível de concordância (A+B) AEE AEE AEE Instrumentos 86% 82% 79% Referenciais 91% 91% 89% Metodologia 84% 81% 82% 24
25 Opinião dos avaliadores ( ) Visita às escolas Nível de concordância (A+B) Duração da visita 42% 46% 68% Formato das sessões de apresentação 84% 87% 90% Condução das entrevistas 95% 90% 93% Relacionamento entre os membros da equipa e os interlocutores da escola 97% 97% 99% Disponibilidade da escola para responder às solicitações da equipa 98% 96% 98% 25
26 Avaliação Externa das Escolas Preparação de um novo ciclo 26
27 Avaliação do modelo actual Avaliação com participação alargada; Avaliação do impacto da AEE nas escolas; Pareceres do Conselho Nacional de Educação; Elementos recolhidos pela IGE no decurso da realização do Programa; Trabalhos académicos, trabalhos nas escolas e outras fontes. 27
28 Questões de contexto Modalidades de apoio da administração educativa; Planos de melhoria e/ou contratos de autonomia; Apoio à auto-avaliação; Informação sobre as escolas e a construção de indicadores de valor acrescentado; Relação entre a avaliação institucional e a avaliação individual dos profissionais. 28
29 Aspectos em debate (1) Objectivos Quadro de referência (Domínios e Factores) Responsabilidade institucional pela AEE e avaliadores Âmbito e escala de classificação Participação e envolvimento das escolas 29
30 Aspectos em debate (2) Formas de auscultação mais alargada dos alunos e dos pais Envolvimento das autarquias (descentralização de competências) Observação do trabalho em sala de aula Estrutura e tipo de relatório Instância de recurso Interacção com as escolas após a visita e a apresentação do relatório 30
31 INSPECÇÃO-GERAL DA EDUCAÇÃO Avaliação Externa das Escolas Seminário Avaliação e Boa Governação Modelos e Práticas Lisboa - 12 de Março de 2010
32 Resultados Pontos fortes: a melhoria dos resultados escolares e das taxas de transição dos alunos e a eficácia de medidas desenvolvidas pela escola para a promoção do sucesso educativo e para a prevenção do abandono escolar; Pontos fracos: resultados na avaliação interna, nos exames nacionais e nas provas de aferição e a ausência de práticas de monitorização; Tensão entre as funções de instrução e as de educação e entre as dimensões sociais da acção da escola, que não podem ser ignoradas, e a necessidade de a escola se recentrar no que lhe é próprio, as aprendizagens. Tensões com múltiplas expressões. 32
33 Prestação do serviço educativo Os pontos fortes referem-se maioritariamente à qualidade do atendimento de alunos com NEE e à cooperação entre as estruturas de apoio educativo; Pontos fracos na sequencialidade das aprendizagens e na articulação a diferentes níveis - curricular, entre estabelecimentos e entre docentes e nos dispositivos de acompanhamento e supervisão das práticas pedagógicas; São pouco frequentes as referências à diferenciação, tendo em conta os contextos onde se desenvolve o currículo e as características dos alunos. 33
34 Organização e Gestão Escolar Pontos fortes: a utilização das Bibliotecas Escolares/CR, o investimento na melhoria de espaços e equipamentos e a utilização de recursos informáticos, o incentivo à participação dos pais e a dinâmica das APEE; Pontos fracos: a falta de articulação e actualização dos documentos estruturantes, bem como a menor participação da comunidade educativa. 34
35 Pontos fortes Liderança a capacidade de mobilização dos profissionais; a partilha de responsabilidades entre órgãos e estruturas; a visão clara e partilhada dos objectivos da escola; o compromisso da comunidade educativa na melhoria da qualidade do ensino e das aprendizagens; efeitos de parcerias, protocolos e projectos na qualidade do serviço educativo prestado. Pontos fracos assinalam a não definição de metas claras e mensuráveis e a inexistência de uma visão estratégica sobre o que a escola pretende ser no futuro. 35
36 Capacidade de auto-regulação e melhoria da escola Pontos fortes: pouco frequentes, sendo de assinalar o impacto positivo que a auto-avaliação tem na gestão, no planeamento e na organização do serviço educativo; Pontos fracos: ausência de intencionalidade e pouca consistência da auto-avaliação e dos planos de melhoria, bem como a falta de envolvimento da comunidade educativa. 36
37 Frequência de Oportunidades ( ) Projectos, programas e parcerias Rede escolar e acessibilidade Oferta educativa Contextos Tecido empresarial e mercado de trabalho Recursos físicos Autarquia Imagem na comunidade educativa Recursos humanos 37
38 Frequência de Constrangimentos ( ) Recursos físicos Rede escolar e acessibilidade Recursos humanos Contextos Imagem na comunidade educativa Autarquia 38
39 AEE 2005/06 a 2007/08 (397 Escolas de % ) AEE 2005/06 a 2008/09 (681 Escolas de ,5% ) AEE após a realização da AEE 2009/10 (978 Escolas de %) Portugal Continental (33%) Portugal Continental (57,5%) Portugal Continental (83%) Taxa de Cobertura Concelhia: (%)
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