As principais Lesões ocorridas nos Esportes Articulações do Pescoço
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- Regina Tomé Borba
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1 ATENÇÃO! Trabalhos desenvolvidos pelos alunos da turma i, como requisito básico para o somatório da VT da disciplina Cinesiologia e Biomecânica. Todos os materiais disponibilizados são de inteira responsabilidade dos alunos, sendo aqui postados na íntegra, sem nenhuma correção e alteração. O material será retirado do site após o dia 15 de julho de As principais Lesões ocorridas nos Esportes Articulações do Pescoço Como o pescoço é muito flexível e porque ele suporta a cabeça é extremamente vulnerável a lesões. 1
2 ENTORSE S Entorses são lesões de ligamentos Causas - Acidente de carro, motocicleta, jet skis, tobogans, patins, etc.. - Quedas, principalmente de lugares altos -Acidentes de mergulho - mergulhar em águas rasas - Um golpe forte no pescoço ou nas costas durante atividades esportivas de contato Há cerca de 36 articulações na coluna, bem na região do pescoço, a maior parte delas com a função de facilitar o giro e dar flexibilidade. Um movimento abrupto da cabeça ou mesmo um mau jeito durante o sono pode provocar um leve ferimento em uma dessas articulações O ferimento imobiliza a articulação e dispara um espasmo, ou seja, uma contração súbita e involuntária no músculo chamado esternocleidomastóideo. 2
3 ACIDENTES NO ESPORTE QUE ENVOLVERAM AS ARTICULAÇÕES DO PESCOÇO Schumacher sente dores na região do pescoço desde o acidente que sofreu quando andava de moto no circuito de Cartagena, na Espanha, em fevereiro deste ano. Graças a essa lesão, o heptacampeão mundial tem dificuldades físicas quando faz curvas com um carro de F1. JOGADOR DO CORITIBA, ABANDONA O TREINO, POR CAUSA DE DORES NO PESCOÇO O meia Rafinha deu um susto na comissão técnica do Coritiba no treino, ele sofreu um choque com outro atleta e deixou o treino com dores no pescoço. 3
4 ATLETA DA GEORGIA MORRE NO PRIMEIRO DIA DOS JOGOS DE INVERNO DE VANCOUVER Ele perdeu o controle de seu trenó quando atingia velocidade aproximada de 145 km/h. Ao fazer uma curva, saiu da pista, desprendeu-se do trenó e bateu a cabeça e o pescoço contra um pilar ao lado da instalação da pista de gelo. 4
5 ACIDENTES DE AUTOMÓVEIS Os acidentes de automóveis promovem o famoso "chicote". É quando estamos sentados dentro do automóvel, com o cinto de segurança afivelado e, após uma parada brusca, temos o pescoço violentamente jogado para frente e na seqüência para trás. CONCLUSÃO Concluindo, as lesões de pescoço (penetrantes e fechadas) podem ser classificadas de acordo com a gravidade em : A) Lesões que ameaçam a vida (obstrução das vias aéreas superiores, lesões vasculares importantes, embolismo aéreo, choque e lesões de coluna cervical); B) Lesões graves; C) Lesões que requerem avaliação adicional e tratamento definitivo; D) Lesões menores (4). O tórax e a cabeça diminuem a exposição do pescoço ao trauma. Mas se houver uma lesão contusa isolada, movimentos de flexão e extensão poderão ocorrer, e forças de cisalhamento ou compressão podem acometer o pescoço. O trauma fechado geralmente apresenta lesões associadas extracervicais, particularmente lesões maxilo-faciais, cabeça e/ou tórax. Esse tipo de trauma também pode igualmente causar instabilidade músculo-esquelética devido a torção, tensão, fraturas cervicais e luxações, especialmente quando associada a forças de desaceleração. 5
6 Bibliografia: Ortopedia e Traumatologia Princípios e Prática 2º edição 1998 Editora: Artmed Autores: Renato Xavier Arlindo G. Pardini Jr. Renato Xavier Tarcísio E. P. de Barros Filho e Colaboradores Lesões do Ombro Principais lesões causadas no esporte 6
7 Lesão do manguito Pode ocorrer uma lesão do manguito rotador do ombro quando devido a um trauma (queda sobre o ombro ou cotovelo), um levantamento de peso exessivo ou por alterações degenerativas. O ombro fica muito fraco e há dor ao tentar levantar o braço. 7
8 Essa lesão ocorre em tenistas, jogadores de voleibol, handebol devido aos movimentos repetitivos efetuados durante as atividades A lesão também pode ocorrer devido a alterações degenerativas advindas da idade. Esses casos podem se tornar crônicos com uma incapacidade mais leve, porém as lesões podem se tornar irreparáveis se não forem tratadas precocementes. Síndrome do pinçamento do ombro decorrente da prática desportiva A sobrecarga repetitiva decorrente de algumas práticas desportivas, sobre a articulação do ombro pode ocasionar lesões agudas e crônicas. As causas e incidências dos aspectos relacionadas a principal razão crônica, a qual acomete lesão no ombro dos atletas é chamada de síndrome do pinçamento. 8
9 Entorse O ligamento do acromioclavicular onde a omoplata e o osso da clavícula se encontram esses ligamentos podem ficar feridos por uma queda ou uma batida direta. Se o ligamento for rasgado completamente um choque doloroso vai surgir no ombro. Se isso acontecer o gelo e o repouso serão totalmente necessários para a recuperação. 9
10 Luxação A luxação é a separação das superfícies articulares, proporcionando, frouxidão dos tecidos circundantes e capsular, devido ao estiramento destes além de seus limites elásticos. Nestes casos, há grande probabilidade de reincidência. 10
11 Síndrome do impacto Refere-se à redução do espaço subacromial nos movimentos de abdução ou flexão conjuntamente a rotação interna, levando os tecidos compreendidos neste espaço a ficarem comprimidos, atritando e impactando a bursa, os tendões do manguito rotador (inserções distais) entre a cabeça do úmero e o teto osteoligamentar coracoacromial ou acrômio CINESIOLOGIA E BIOMECÂNICA PRINCIPAIS LESÕES NO COTOVELO OCASIONAS PELO ESPORTE 11
12 PRINCIPAIS LESÕES NO COTOVELO OCASIONADAS PELO ESPORTE Grupo: Gabriella Brito Vieira de Oliveira Gilcilei Rangel Marinho Luiz Daniel João Victor Gross Vitor Morelli Prof : Sandro Souza Turma: I O cotovelo articula-se com três ossos. Faz os movimentos de flexão e extensão. Musculatura: Braquial, Bíceps Braquial, Braquiorradial, Tríceps Braquial e Anconeo. A patologia mais decorrente nesta região ocasionada pelo esporte são as tendinites. 12
13 EPICONDILITE LATERAL - conhecida também como epicondilite de tenista ou tennis elbow. EPICONDILITE MEDIAL- conhecida também como tendinite de golfista, acomete ela a face interna do cotovelo. 13
14 COTOVELO DE LUTADOR Lesões ocasionadas pelo movimento do harm-lock. Os equipamentos devem ser específicos Toda atividade esportiva deve ser orientada 14
15 Cinesiologia e Biomecânica Principais Lesões do Punho no Esporte As L.E.R. e as D.O.R.T. 15
16 Tendinite - Inflamação aguda ou crônica dos tendões. Manifestam-se com mais freqüência nos músculos flexores dos dedos, e geralmente são provocados por dois fatores; movimentação freqüente, e período de repouso insuficiente. Manifesta-se principalmente através de dor na região que é agravada por movimentos voluntários. Associados à dor, manifestam-se também edema e crepitação na região. Ocorre principalmente: no tênis, arremesso, natação e levantamento de peso acima da cabeça. Fator de risco: em idade acima dos 40 anos e participação em esportes ou exercícios que envolvam repetidos movimentos do braço acima da cabeça. 16
17 Tratamento Evite movimentos repetitivos acima da cabeça. Desenvolva a força exercitando grupos musculares opostos. Os músculos lesionados devem ser fortalecidos por meio de exercícios, assim que os mesmos puderem ser realizados sem dor. Antiinflamatórios não-esteróides podem ser prescritos e reduzirão a dor e a inflamação. Se o rotador do punho estiver completamente rompido ou se os tendões não cicatrizarem dentro de 1 ano, pode ser indicada a cirurgia para estabilizar o ombro. Tenossinovite - Inflamação aguda ou crônica das bainhas dos tendões. Assim como a tendinite os dois principais fatores causadores da lesão são; movimentação freqüente, e período de repouso insuficiente. Manifesta-se principalmente através de dor na região que é agravada por movimentos voluntários. Associados à dor, manifestam-se também edema e crepitação na região. 17
18 Ocorre principalmente: atividades esportivas que exijam grande esforço dos membros superiores. Tratamento: O tratamento consiste em diminuir a sobrecarga do punho, uso de órtese para repouso do punho Síndrome de De Quervain - Constrição dolorosa da bainha comum dos tendões do longo abdutor do polegar e do extensor curto do polegar. Estes dois tendões têm uma característica anatômica interessante: correm dentro da mesma bainha; quando friccionados, costumam se inflamar. O principal sintoma é a dor muito forte, no dorso do polegar. Um dos principais fatores causadores deste tipo de lesão está no ato de fazer força torcendo o punho. 18
19 Tratamento O tratamento para a doença de Quervain consiste no uso de antinflamatórios e repouso da articulação envolvida. Síndrome do Túnel do Carpo Compressão do nervo mediano no túnel do carpo. As causas mais comuns deste tipo de lesão são as exigências de flexão do punho, a extensão do punho e a tenossinovite no nível do tendão dos flexores - neste caso, os tendões inflamados levam a uma compressão crônica e intermitente da estrutura mais sensível do conjunto que compõe o túnel do carpo: o nervo mediano. 19
20 Tratamento Casos pouco severos podem ser tratados com uma tala ou uma abraçadeira para descansar o pulso. Pode também ser utilizada injeção de esteróides no canal carpal, a fim de diminuir o inchaço em casos mais severos. Os casos que não respondem a tratamentos não-cirúrgicos e aqueles casos diagnosticados muito tarde podem necessitar cirurgia. Esse procedimento é geralmente efetuado com anestesia local. PRATIQUE ESPORTE SEMPRE COM A ORIENTAÇÃO DE UM PROFISSIONAL COMPETENTE. 20
21 LESÕES NO QUADRIL CINESIOLOGIA E BIOMECÂNICA LESÕES NO QUADRIL PROFESSOR: SANDRO SOUZA ALUNOS: ANA PAULA PINTO, ANA PAULA FONSECA, BEATRIZ SOARES, CLEBER FOLLY, ROBERTA SARDINHA, RODRIGO BRANCO 21
22 TÓPICOS 1. QUADRIL; 2. ANATOMIA DO QUADRIL; 3. PRINCIPAIS LESÕES DO QUADRIL, SUAS CAUSAS, DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO; E 4. CONSIDERAÇÕES FINAIS. QUADRIL: É a maior junta de ajuste esférico do corpo humano; A cabeça do fêmur, extremidade do osso longo da coxa, se encaixa na cavidade acetabular do osso pélvico; e É uma articulação de grane porte, adaptada paa suportar o peso do corpo e distribuir esforços e movimentos dos membros inferiores. 22
23 ANATOMIA DO QUADRIL As lesões normalmente acontecem em uma proeminência óssea do Fêmur denominada grande trocanter; e Musculatura normalmente envolvida: Glúteo médio, fáscia lata, Glúteo máximo, abdominas, psoas-ilíaco, e sartório. PRINCIPAIS LESÕES NO QUADRIL: Bursite trocantérica; Lesão Labral do Quadril; Contusão na Crista Ilíaca; e Fratura no Púbis. 23
24 BURSITE TROCANTÉRICA É uma reação inflamatória da bursa trocantérica; Atinge com mais frequencia mulheres dos 40 aos 60 anos e os sintomas ocorrem quando a fáscia lata a comprime contra o grande trocanter; No início dói apenas na prática desportiva, mas depois com progressão pode doer em repouso; Fatores de risco para o seu desenvolvimento: 1- Encurtamento de fascia lata, 2- encurtamento do tendão do músculo glúteo máximo, 3- fraqueza do músculo glúteo médio, 4- diferença de comprimento entre os membros inferiores, doença pré-existente da coluna vertebral : artrose, escoliose, hiperlordose. Diagnóstico: através de histórico de sintomáticos, radiografia simples e a ressonância magnética. Tratamento: A fisioterapia (maioria), infiltração de cortisona, cirurgia (rara). LESÃO LABRAL Causada na maioria das vezes pelas alterações anatômicas do fêmur ou do acetábulo, que muda a relação normal entre a articulação e causar o impacto do fêmur contra o acetábulo durante os movimentos do quadril; Atinge com mais frequência atletas/desportistas e os sintomas de dor ocorrem na região inguinal e nádegas; Tratamento: De forma conservadora - fisioterapia (maioria), por meio de equilíbrio muscular entre os músculos do quadril com ênfase em adutores e abdutores;e cirurgia. 24
25 CONTUSÃO NA CRISTA ILÍACA Ocorre principalmente pelo impacto direto sobre a área. É uma lesão subcutânea e que em muitos casos provoca a separação das origens ou das inserções dos músculos que se inserem neste local; Diagnóstico: histórico eminentemente clínico mais exames complementares (RNM e US); Classificação dos sintomas (classificação): - Grau I: ligeira dor à palpação; ciclo da marcha e postura normal; pouco ou nenhum edema; amplitude normal de tronco. - Grau II: dor moderada e forte na palpação; presença de edema; ciclo da marcha anormal; inclinação pélvica para o lado da lesão; dor na flexão do quadril e do tronco; amplitude limitada de movimentos. - Grau III: dor forte à palpação; edema; equimose; ciclo da marcha anormal (lenta e extremamente curta); forte inclinação pélvica para o lado afetado; amplitude de movimento limitada em todas as direções. Tratamento: Inicialmente: gelo, compressão, repouso e, uso de anti-infla-matórios orais; TENS como analgesia; Ultra-som como regenerador tecidual; laser como cicatrizante; Massagem transversa; Após melhoria do quadro álgico: exercícios de amplitude de movimento, ativo e resistido, concentrando-se na inclinação lateral para o lado oposto da lesão; exercícios de fortalecimento de tronco devem ser incluídos; exercícios de alongamentos; trabalhos funcionais e proprioceptivos. RETORNO AS ATIVIDADES: A lesão grau I: não impede que o atleta/desportista realize suas atividades normais; A lesão grau II: pode deixar o atleta/desportista, afastado por um período entre 5 a 14 dias; A lesão grau III: pode exigir um afastamento do atleta/desportista de suas atividades por um período entre 14 e 21 dias. FRATURA NO PÚBIS Pode ocorrer fratura do ramo descendente do púbis em ATV. Física ( exemplo, queda com membors inferiores afastados lateralmente) e fraturasarrancamentos ( que são os estiramentos / distensão). Causa mais comum de pubialgia. Atinge com mais frequência atletas/desportistas; Diagnóstico: difícil, pois abrange músculos constantemente em esforços. Pode ocorrer de dor até a ruptura de tendões peripubianos. 25
26 CONSIDERAÇÕES FINAIS - Após leitura observamos que ao se falar em quadril, vimos que o mesmo está relacionado ao osso ilíaco e ao fêmur estes por sua vez relacionados a toda a musculatura que os envolve; e - Vimos ainda que problemas nesta articulação afeta diretamente na postura e no movimento humano (membros inferiores). Obs.: Cabe ressaltar, que além destas lesões aqui apresentadas há outras, mas que ainda são fruto e objeto de estudos. ANATOMIA DO JOELHO O joelho é uma articulação que permite movimentos de flexão, extensão e alguns graus de rotação. Estabilidade medial e lateral (ligamentos medial e lateral ) Estabilidade anterior e posterior (ligamentos cruzados anterior e posterior) 26
27 QUANDO OCORRE LESÕES: Em atividades que exigem grande esforço físico, quando o joelho é forçado a mover-se em planos anormais. FUTEBOL; CORRIDAS; MARATONAS; MUSCULAÇÃO, ENTRE OUTRAS. RUPTURAS DO LIGAMENTO MEDIAL Como o lado externo do joelho está mais exposto, é o mais frequentemente lesado. Uma violenta batido sobre o lado lateral, forçando o joelho em valgo, estaremos rompendo ou distendendo o ligamento medial. 27
28 TRATAMENTO Rupturas parciais : aspiração da hemartrose e a imobilização do joelho estendido por 6 semanas Rupturas completas : exploração cirúrgica imediata da articulação para reconstrução do ligamento. LESÃO DO LCA (ligamento cruzado anterior) Localização:centro da articulação do joelho. À frente do ligamento cruzado posterior. Função:manter a estabilidade da articulação. Lesão: Ocorre geralmente em entorse do joelho com o pé fixo no solo ou após trauma (menos comum). 28
29 PRINCIPAIS SINTOMAS: Dor no momento do entorse com possível estalido na articulação; Edema e derrame articular, podendo ocorrer sangramento dentro da articulação; Limitação da movimentação do joelho; Sensação de falseio ou de algo que desencaixa no joelho. Insegurança/incapacidade para descer escadas ou ladeiras; CONDROMALÁCIA OU JOELHO CORREDOR Lesão esportiva cuja dor aumenta gradativamente. SINTOMAS: DOR:na região anterior do joelho ao subir e descer escadas ou mesmo ladeiras CREPITAÇÃO E ESTALIDOS atrás da patela ao flexionar e extender o joelho. EDEMA E DERRAME ARTICULAR que são ocasionados pelo acúmulo excessivo de líquido sinovial. 29
30 CAUSAS Correr sobre o declive no canto da rua; não realizar o seu aquecimento corretamente; microtraumatismos de repetição, bastante comuns em esportes de impacto (futebol, vôlei, basquete,...) PREVENÇÃO: Estabilize o pé usando tênis de corrida que se encaixem bem; Evite os declives nos cantos das ruas; Faça um aquecimento completo incluindo exercícios de fortalecimento dos quadríceps; Evite curvar acentuadamente os joelhos. 30
31 TRATAMENTO Grande consumo de vitamina C pode ajudar; "corrida na piscina" (usando um flutuador); O uso de joelheira com orifício para a rótula ajuda muito. CINESIOLOGIA E BIOMECANICA PRINCIPAIS LESÕES ARTICULARES DO TORNOZELO 31
32 O QUE É LESÃO A lesão é caracterizada por uma alteração ou deformidade tecidual diferente do estado normal do tecido, que pode atingir vários níveis de tecidos, assim como os mais variados tipos de células. As lesões ocorrem em função de um desequilíbrio fisiológico ou mecânico, por trauma direto ou indireto, por uso excessivo de um determinado gesto motor, ou até por gestual motor realizado de forma incorreta. No caso da população atlética, as lesões envolvem mais comumente o sistema musculoesquelético e, mais raramente o sistema nervoso. As lesões primárias são quase sempre descritas na medicina esportiva como sendo de natureza crônica ou aguda, resultantes de forças macro traumáticas ou micro traumáticas. As lesões classificadas como micro traumáticas ocorrem em decorrência do trauma agudo e produzem dor e incapacidade imediatas. As lesões macro traumáticas incluem fraturas, luxações, sublocações, entorses, distensões e contusões. As lesões micro traumáticas são geralmente denominadas lesões por excesso de uso (overdose) e são resultantes da sobrecarga repetitiva ou de uma mecânica gestual motora incorreta, relacionada ao treinamento contínuo ou à competição. As lesões micro traumáticas incluem tendinite, tenossinovite, bursite, etc. A lesão secundária é, essencialmente, a resposta inflamatória ou hipóxia secundária que ocorre em razão da lesão primária. VISTA MEDIAL DAS ESTRUTURAS ARTICULARES DO TORNOZELO 32
33 VISTA LATERAL DAS ESTRUTURAS ARTICULARES DO TORNOZELO TORNOZELO Sistema Articular Articulações Sinoviais Proximalmente à articulação do tornozelo, nas porções distais da fíbula e da tíbia, encontramos uma articulação importante: A articulação tílofibular distal ( Sindesmose). A sindesmose é formada pela superfície áspera e convexa da face medial da extremidade distal da fíbula e uma superfície áspera e côncava da face lateral da tíbia. Essa articulação é formada pelos ligamentos tílofibular anterior e posterior, transverso inferior e interróssea. 33
34 TORNOZELO SISTEMA ARTICULAR TIPOS DE LESÕES E OS TECIDOS MAIS LESIONADOS As lesões podem ser ósseas, musculares, ligamentares ou articulares. As lesões podem ser internas e/ou externas; causadas por trauma direto ou indireto. As lesões ligamentares são comumente relacionadas ao entorse ligamentar. Um entorse envolve dano a um ligamento que fornece suporte a uma articulação. O ligamento é uma faixa de tecido rígido, relativamente inelástico, que liga um osso a outro. Os ligamentos podem ser espessamentos da cápsula articular como também podem ser faixas totalmente separadas da cápsula. Os ligamentos são formados por tecido conectivo denso, disposto em feixes paralelos de colágeno compostos por fileiras de fibroblastos. Embora os feixes estejam dispostos em paralelo, isso não ocorre a todas as fibras colágenas. 34
35 ENTROSE DO TORNOZELO ENTROSE DO TORNOZELO A entrose de tornozelo é uma lesão que causa um estiramento ou ruptura de um ou mais ligamentos da articulação do tornozelo. A estabilidade lateral do tornozelo é dada pelo mecanismo contensor dos ligamentos talofibular anterior, e posterior tilocalcâneo, associado ao terço distal da fíbula. 35
36 O mecanismo de lesão habitual é a inversão do pé com flexão plantar do tornozelo. 36
37 CLASSES DA ENTROSE DE LIGAMENOS Entorse de 1º Grau: Existe algum estiramento ou talvez ruptura das fibras ligamentares, com pouca ou nenhuma instabilidade articular. Dor branda, pouco edema e rigidez articular podem ser observados. Entorse de 2º Grau: Existe certa ruptura e separação das fibras ligamentares e instabilidade moderada da articulação. Dor de moderada a aguda; edema e rigidez articular devem ser esperados. Entorse de 3º Grau: Existe ruptura total do ligamento, manifestada primariamente por grande instabilidade articular. Pode haver dor aguda no início, seguida por pouca ou nenhuma dor, devido à ruptura total das fibras nervosas. O edema pode ser volumoso e, desse modo, a articulação tende a tornar-se muito rígida algumas horas após a lesão. Um entorse de terceiro grau com instabilidade acentuada geralmente requer alguma forma de imobilização durante várias semanas. A força que produz a lesão ligamentar costuma ser tão grande que outras estruturas ligamentares ao redor da articulação também podem ser lesadas. Em casos nos quais ocorre lesão em múltiplas estruturas articulares o reparo cirúrgico ou a reconstrução podem ser necessários para corrigir a instabilidade. 37
38 REFERÊNCIAS BIBLOGRAFÍCAS BEHNKE,Robert S. Anatomia do movimento. Artemed, JÚNIOR, Abdallah A. Flexibilidade:teoria e prática. Londrina: Atividade Física e Saúde, KONIN, Jeff G. Cinesiologia prática para fisioterapeutas. Rio de Janeiro: Guanabara koogan, MCARDLE, Willian D. et al. Fisiologia do Exercício Energia, Nutrição e desempenho Humano. 5.ed SAFRAN, Marc R. et al. Manual de Medicina Esportiva. MacAuley D. Ankie injuries:same joint, different sport Mes Sci Sports Exerc (Links) 38
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