19/11/2011. Melhorar a performance. Reduzir os riscos de lesão. Caminhada. Passa do apoio duplo para o duplo balanço. Corrida com o antepé
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- Fernanda Branco Campelo
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1 Biomecânica da Corrida Entendimento da biomecânica da corrida Melhorar a performance Reduzir os riscos de lesão Corrida Relacionada Esporte competitivo Atividade recreacional Estágio do desenvolvimento motor Lesão Diferenças entre a marcha e a corrida Velocidade maior Parâmetros cinemáticos maiores amplitudes de movimento articular Parâmetros cinéticos Aumentam Gasto energético geralmente maior Diferenças entre a marcha e a corrida - FASES Marcha: Existência de um período de duplo apoio Sem fase aérea Caminhada Passa do apoio duplo para o duplo balanço Corrida com o antepé 1
2 Diferenças entre a marcha e a corrida - FASES Marcha: Existência de um período de duplo apoio Sem fase aérea Caminhada Corrida Não existe duplo apoio Fase aérea Corrida Corrida x marcha Aspectos temporais contrários Apoio (40%) Balanço (60%) Corrida de velocidade (sprinting) apoio 22% do ciclo Aumento da velocidade da marcha velocidade inicial do comprimento do passo e da cadência da passada é obtido da velocidade é obtido pela cadência Diferença na força de reação do solo Força de reação do solo 2
3 Adaptações articulares durante a corrida Tornozelo dorsi e plantiflexão pronação /supinação Joelho flexão no início apoio e balanço Quadril flexão e extensão Pelve rotação no plano transverso Braços a amplitude de movimento dos ombros flexão do cotovelo Com o aumento da velocidade da corrida... Contato inicial move para o antepé Aumento da sobrecarga (causar lesão) Aumento do deslocamento angular das articuções do membro inferior 70 90º vs 45º (slow jog) Qual das duas posições é mais eficiente para correr? Aspectos biomecânicos do padrão correto de corrida Contato inicial meio do pé Pernas movimento para frente em linha reta Quadril ligeiramente para frente CG diretamente sobre o pé Braços pouco movimento lateral e flexão do ombro Quais fatores são comuns nesses corredores de elite africanos? Aumento do comprimento da passada Aumento a ação dos isquiotibiais para levar o membro inferior para trás Encurtamento dos isquiotibiais é um dos grandes ladrões da velocidade e está associado com a passada aumentada. Os IT devem ser utilizados na flexão do joelho durante o balanço (Miller, 2002) 3
4 Economia de corrida Corredor mais eficiente Usa menos oxigênio e energia para correr a mesma distância Ou pode correr mais longe e mais rápido com a mesma quantidade de energia ou consumo de oxigênio CORRIDA O que está envolvido? Projeção vertical e horizontal do corpo Impulso vertical e horizontal suficiente Voo Dissipação de impacto Manutenção do equilíbrio no apoio simples Reposição dos membros A corrida é uma atividade de impacto? Quanto impacto? Como as forças propulsivas são produzidas? Propulsão das forças Movimento do segmento 3ª Lei de Newton Transferência Pernas durante o balanço Forças envolvidas na corrida O que o nosso corpo precisa fazer com o impacto? Força de reação do solo (FRS) Força muscular Gravidade (g) Elasticidade 4
5 Como o impacto é dissipado? Movimento do pé Movimento do tornozelo Movimento do joelho Calçado Superfície de corrida Mizrahi et al. (2000) (Verbitsky et al., 1998) Fatiga... Sistema musculo-esquelético apresenta menor capacidade de lidar com o impacto Implicação em lesões O treino não deve ser realizado na situação de fadiga severa Força de reação do solo durante a corrida Influenciada Velocidade Deslocamento vertical Calçado Superfície Influência Pressão plantar Forças articulares Momentos articulares Impacto 5
6 Movimento da Subtalar MUITO POUCO Superpronação Sinais de pronação excessiva Pronação e supinação prolongadas são umas das principais causas de lesão em corredores Pé plano Desgaste medial do calçado Calos Sinais de supinação excessiva Arco plantar aumentando Aumento do desgaste lateral do tênis Papel da fáscia plantar A fáscia plantar e a musculatura intrínseca do pé a eficiência da propulsão por promover um mecanismo de mola Suportando o arco medial Distribuindo força para a supinação Contribuindo para uma tensão elástica 6
7 AUMENTO DA POPULARIDADE DA CORRIDA FACILIDADE DE SUA PRATICA BENEFÍCIOS PARA A SAÚDE BAIXO CUSTO (HINO, 2009) 27%- 70% (HRELJAC,2005) (TAUNTON,2002) Pessoas necessitam de atenção médica imediatamente após a prova de corrida: 2% a 8 % 17% dos problemas musculos-esqueléticos Cãibras e lesões agudas no joelho e tornozelo Fatores associados a lesões DESEQUILÍBRIO DOS MÚSCULOS ESTABILIZADORES DA PATELA (CESARELLI,2000; COQUEIRO,2005; COWAN,2003; DUFFEY,2000; EARL,2001; FELÍCIO,2011) Volume elevado de treinamento Lesõe prévias Mudança na superfície de corrida Tipo de pé Biomecânica alterada do movimento Tipo e idade do tênis (COWAN,2001) Biomecânica da corrida Contato inicial Calcanhar Medio-pé Impacto Heel Strikes vs. Midfoot Forças de impacto 80% dos corredores são heel strikers 20% dos corredores tocam o pé com o medio-pé e antepé 7
8 Pé plano Pé plano Pé absorve maior estresse Pode levar a pronação excessiva Pode aumentar o risco: Dor anterior no joelho Canelite Tendinite Pé cavo Pé é mais rígido Pode levar a pronação reduzida Pode aumentar o risco de: Aumento do estresse na tibia Dor articular Atividade EMG do vasto lateral iniciou antes comparado com pé plano (Backmann, 1997) Tênis de corrida Para minimizar os riscos de lesão, os calçados de corrida precisam promover: Amortecimento Controle de movimento Suporte Qual tênis é adequado é mais adequado para você? Amortecimento Desenhados para reduzir as forças de impacto Categoria de calçados Recomendado para corredores que tocam o solo em uma posição neutra, supinadores ou corredores com pé cavo Controle de movimento Desenhados para limitar a pronação excessiva Recomendado para superpronadores e alguns corredores com pé plano Estabilidade Intermediário entre amortecimento e controle Recomendado para corredores que não são nem superpronadores e supinadores Calçado Ajuste no pé é mais importante do que a marca Tempo estimado de uso entre 560 e 880 Km Perda gradual da capacidade de absorver impacto e da estabilidade 8
9 Calçado Substituição do tênis Rígido x macio Aumento da atividade EMG do bíceps femoral, tibial anterior e gastrocnêmico medial (Wekeling, 2006) Aumento de altas frequências antes do contato inicial (Wekeling, 2003) Configuração do calçado durante a marcha e corrida Mudanças na atividade EMG nos eretores da coluna e glúteo médio Cada 6 e 9 meses 650 a 900 km 9 meses; ~ 650 km 18 meses ~ 1300 km Análise do calçado de corrida Esteira e câmera filmadora Caminhar e correr descalço Correr com o calçado Observar posteriormente a mecânica do movimento Observar se o tênis está melhorando ou piorando o padrão de movimento Salto alto Atividade EMG Calçados com apoio no arco plantar 9
10 Aumento da Lordose lombar Maior pico de amplitude EMG Eretores espinha Reto femoral Soleo Fibular longo Diminuição Gastrocnêmio 10
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