lllfigrual6.4l5.3 h, carta Análise do Desempenho 1T09

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1 lllfigrual6.4l5.3 h, carta Análise do Desempenho 1T09

2 Este relatório faz referências e declarações sobre expectativas, sinergias planejadas, estimativas de crescimento, projeções de resultados e estratégias futuras sobre o Banco do Brasil, suas subsidiárias coligadas e controladas. Embora essas referências e declarações reflitam o que os administradores acreditam, as mesmas envolvem imprecisões e riscos difíceis de se prever, podendo, desta forma, haver resultados ou consequências diferentes daqueles aqui antecipados e discutidos. Estas expectativas são altamente dependentes das condições do mercado, do desempenho econômico geral do país, do setor e dos mercados internacionais. O Banco do Brasil não se responsabiliza em atualizar qualquer estimativa contida neste relatório. As tabelas e gráficos deste relatório apresentam os números financeiros, arredondados, em R$ milhões. As colunas de variação presentes neste relatório usam como base os valores financeiros e não os números arredondados em R$ milhões. O arredondamento utilizado segue as regras estabelecidas pela Resolução 886/66 da Fundação IBGE: caso o último algarismo for igual ou superior a 5, aumenta-se em uma unidade o último algarismo a permanecer; caso o último algarismo for inferior a 5, fica inalterado o último algarismo a permanecer. As variações, tanto percentuais quanto nominais, foram calculadas utilizando números em unidades.

3 Sumário Índice de Tabelas...6 Índice de Figuras...9 Apresentação...11 Sumário do Resultado Ambiente Econômico Papéis do BB Ações Bônus Performance das Ações Governança Corporativa Outras Informações Demonstrações Contábeis Resumidas Balanço Patrimonial Resumido Demonstração Resumida do Resultado Societário Demonstração do Resultado com Realocações Abertura das Realocações Análise Patrimonial Composição Patrimonial Análise dos Ativos Análise da Liquidez Carteira de Títulos Carteira de Crédito Carteira de Crédito Pessoa Física Carteira de Crédito Pessoa Jurídica Carteira de Crédito de Agronegócios Crédito Tributário Análise dos Passivos Captações de Mercado Captações no Exterior Análise do Resultado Margem Financeira Bruta Análise das Aplicações Análise das Captações Análise Volume e Taxa Provisão para Risco de Crédito Carteira de Crédito de Varejo Carteira de Crédito Comercial Carteira de Crédito de Agronegócios Carteira de Crédito para o Comércio Exterior Carteira de Crédito no Exterior e Demais Receita de Prestação de Serviços Receitas com Tarifas de Conta Corrente Administração de Recursos de Terceiros Cartões Cobrança...104

4 7.7 Despesas Administrativas Despesas de Pessoal Outras Despesas Administrativas Rede de Distribuição Canais Automatizados Produtividade - Índices de Cobertura Resultado Operacional Valor Agregado Líquido Gestão de Riscos Gestão dos Riscos Riscos de Mercado Risco de Liquidez Risco de Crédito Risco Operacional Estrutura de Capital Patrimônio Líquido Capital Regulatório Capital Econômico Desempenho Socioambiental Relações com Funcionários Características do Quadro de Pessoal Educação e Desenvolvimento Profissional Geração de Valor aos Funcionários Rotatividade do Quadro de Funcionários Ecoeficiência Consumo Anual de Água nos Edifícios Sede Papel Branco - Consumo Anual Transações Automatizadas sem uso de papel Consumo de Toner Negócios com ênfase Socioambiental Desenvolvimento Regional Sustentável Microcrédito Agricultura Familiar - Pronaf Crédito com RSA - Outros Programas Outros Negócios com Atributos Socioambientais Relacionamento de Longo Prazo Qualidade do Atendimento Reconhecimento do Mercado Investidor Investimentos Estratégicos Informações Seguros, Previdência e Capitalização Demonstração do Resultado por Ramo de Atuação Índice Combinado Brasilveículos Brasilsaúde Aliança do Brasil Brasilcap Brasilprev...168

5 10.3 Aquisições, Incorporações e Parcerias Estratégicas Transações do Período Negócios em Curso Série de Demonstrações Contábeis Balanço Patrimonial Resumido Demonstração Resumida do Resultado Societário Demonstração do Resultado com Realocações...179

6 Índice de Tabelas Tabela 1. Principais Itens Patrimoniais...13 Tabela 2. Carteira de Crédito...14 Tabela 3. Carteira de Crédito Crescimento Orgânico...15 Tabela 4. DRE com realocações...17 Tabela 5. Principais Indicadores do Resultado...17 Tabela 6. MFB por linha de negócio...18 Tabela 7. Spread anualizado...19 Tabela 8. Indicadores de Atraso...20 Tabela 9. Despesas de PCLD sobre Carteira de Crédito...20 Tabela 10. Índice de Eficiência...21 Tabela 11. Itens Extraordinários...22 Tabela 12. Investimentos estratégicos (informações combinadas)...23 Tabela 13. Observado 1T09 e Guidance Tabela 14. Principais Indicadores Econômicos...26 Tabela 15. Composição Acionária...27 Tabela 16. Distribuição dos Dividendos/JCP...27 Tabela 17. Acionistas por Faixa de Ações...28 Tabela 18. Free Float por Faixa de Ações...28 Tabela 19. Composição dos Bonistas C...30 Tabela 20. Séries de Bônus C...30 Tabela 21. Diluição Esperada do Capital...30 Tabela 22. Outras Informações...37 Tabela 23. Balanço Patrimonial Resumido Ativo...39 Tabela 24. Balanço Patrimonial Resumido Passivo...40 Tabela 25. Demonstração Resumida do Resultado Societário...41 Tabela 26. Demonstração do Resultado com Realocações (R$ milhões)...42 Tabela 27. Realocações - Outras Receitas/Despesas Operacionais...44 Tabela 28. Efeitos Fiscais e PLR sobre Itens Extraordinários...46 Tabela 29. Composição dos Ativos...48 Tabela 30. Saldo da Liquidez...49 Tabela 31. Carteira de Títulos por Categoria...50 Tabela 32. Carteira de Títulos por Prazo - Valor de Mercado...50 Tabela 33. Carteiras Adquiridas e Depósitos Interfinanceiros com Garantia de Crédito...52 Tabela 34. Carteira de Crédito...52 Tabela 35. Carteira de Crédito Crescimento Orgânico...53 Tabela 36. Carteira de Crédito Pessoa Física...55 Tabela 37. Carteira de Crédito Pessoa Jurídica...56 Tabela 38. ACC/ACE Volume Médio por Contrato...57 Tabela 39. Produtos de Crédito de MPE...57 Tabela 40. Exportações...60 Tabela 41. Participação do Brasil no agronegócio mundial...60 Tabela 42. Carteira de Crédito de Agronegócios por região...61 Tabela 43. Carteira de Crédito de Agronegócios por Destinação...61 Tabela 44. Carteira de Crédito de Agronegócios por linha de crédito...62 Tabela 45. Carteira de Crédito de Agronegócios por Item Financiado...62 Tabela 46. Recursos Contratados na Safra 08/09 por Porte do Cliente...62 Tabela 47. Recursos Equalizáveis da Carteira de Agronegócios...64 Tabela 48. Plano de Safra 2008/ Tabela 49. Custeio Perfil das Contratações...66 Tabela 50. Abertura do Crédito Tributário...68 Tabela 51. Itens do Passivo...69

7 Tabela 52. Fontes e Usos...69 Tabela 53. Captações no Exterior...73 Tabela 54. Emissões no Exterior...73 Tabela 55. Margem Financeira Bruta...74 Tabela 56. Receitas de Operações de Crédito Líquidas de Efeito Cambial (Res )...74 Tabela 57. Análise de Volume (Ativos Rentáveis) e Taxa Trimestral 4T08 e 1T Tabela 58. Margem Líquida de Juros e Margem de Lucro...76 Tabela 59. Receitas de Operações de Crédito Líquidas de Efeito Cambial (Res )...77 Tabela 60. Resultado com Títulos e Valores Mobiliários...78 Tabela 61. Saldo médios das contas do BP e infor. sobre tx de juros Ativos Rentáveis (trimestral)...79 Tabela 62. Saldos médios das contas do BP e infor. sobre tx de juros Pass. Onerosos (trimestral)...80 Tabela 63. Aumento e Redução de jrs (rec.e desp.) devido às variações em Vol. e Taxa (trimestral)...81 Tabela 64. Margem Financeira Líquida...82 Tabela 65. Despesas de PCLD sobre Carteira de Crédito...82 Tabela 66. Carteira de Crédito por Nível de Risco...83 Tabela 67. Índices de Atraso...85 Tabela 68. Risco Médio da Carteira...86 Tabela 69. Carteira de Crédito de Varejo por Nível de Risco...87 Tabela 70. Movimentação da PCLD - Varejo...88 Tabela 71. Carteira de Crédito Comercial por Nível de Risco...91 Tabela 72. Movimentação da PCLD Comercial...91 Tabela 73. Carteira de Crédito de Agronegócios por Nível de Risco...92 Tabela 74. Movimentação da PCLD Agronegócios...92 Tabela 75. Operações Prorrogadas e Não-Prorrogadas do Agronegócio...93 Tabela 76. Índices da Carteira de Agronegócios...94 Tabela 77. Carteira de Crédito para o Comércio Exterior por Nível de Risco...96 Tabela 78. Movimentações da PCLD Comércio Exterior...96 Tabela 79. Carteira de Crédito no Exterior por Nível de Risco...97 Tabela 80. Carteira Demais...97 Tabela 81. Rendas de Tarifas...98 Tabela 82. Fundos de Investimento e Carteiras Administradas por Clientes Tabela 83. Fundos de Investimento e Carteiras Administradas por Tipo Tabela 84. Receitas Globais de Cartões Tabela 85. Resultado Comercial Tabela 86. Despesas de Pessoal Tabela 87. Outras Despesas Administrativas Tabela 88. Rede de Distribuição Tabela 89. Agências do Pilar Atacado Tabela 90. Rede de Distribuição no Exterior Tabela 91. Índices de Cobertura Tabela 92. Resultado Operacional Tabela 93. Valor Agregado Líquido Tabela 94. Balanço em moedas estrangeiras Tabela 95. VaR do BB Consolidado Tabela 96. VaR da Rede Externa Tabela 97. VaR da carteira de Trading Internacional Tabela 98. VaR da carteira de Trading Doméstico Tabela 99. Perfil de Repactuação das Taxas de Juros Tabela 100. Concentração da Carteira de Crédito nos 100 Maiores Tomadores Tabela 101. Concentração da Carteira de Crédito dos 100 Maiores Tomadores em relação ao PR Tabela 102. Concentração da Carteira de Crédito por Macrossetor Tabela 103. Acompanhamento das Perdas Operacionais Tabela 104. Patrimônio Líquido Tabela 105. Índice de Basiléia Conglomerado Econômico-Financeiro Tabela 106. Principais contas da parcela PEPR (Conglomerado Econômico-Financeiro)...136

8 Tabela 107. Capital alocado para risco operacional por linha de negócio Tabela 108. PRE para risco de mercado por fator de risco Tabela 109. Mutações do Índice de Basiléia Tabela 110. Índice de Imobilização Tabela 111. Capital Econômico Tabela 112. Distribuição do Capital Econômico na Carteira de Crédito Tabela 113. Distribuição do Capital Econômico para Risco Operacional Tabela 114. VaR por fator de risco Tabela 115. Evolução da quantidade de bolsas de estudos concedidas Tabela 116. Treinamento de Funcionários Fluxo 12 meses Tabela 117. Despesa Média Trimestral por Funcionário (DRE Realocada) Tabela 118. Despesas com Participação nos Lucros Tabela 119. Rotatividade de Funcionários Tabela 120. Consumo de Água Tabela 121. Consumo de Papel Tabela 122. Desenvolvimento Regional Sustentável (DRS) Tabela 123. Operações de Microcrédito Tabela 124. Crédito com RSA - Outros Programas Tabela 125. Fundos de Investimento com critério RSA Tabela 126. Reclamações registradas no Banco Central Tabela 127. Participação no capital das empresas Tabela 128. Empresas de Seguros, Previdência e Capitalização Tabela 129. Demonstração do Resultado por Ramo de Atuação Tabela 130. Dados da Brasilveículos Tabela 131. Dados da Brasilsaúde Tabela 132. Dados da Aliança do Brasil Tabela 133. Dados da Brasilcap Tabela 134. Dados da Brasilprev Tabela 135. Destaques Patrimoniais (BNC) Tabela 136. DRE com Realocações (BNC) Tabela 137. Carteira de Crédito (BNC) Tabela 138. Carteira de Crédito por nível de risco (BNC) Tabela 139. Índices de Atraso (BNC) Tabela 140. Destaques Operacionais e Estruturais (BNC) Tabela 141. Principais Indicadores do Resultado (BNC) Tabela 142. Banco Votorantim Destaques do Resultado Tabela 143. Destaques Patrimoniais Tabela 144. Carteira de Crédito por Nível de Risco Tabela 145. Carteira de Crédito Indicadores de Atraso Tabela 146. Carteira de Veículos Tabela 147. Destaques Operacionais e Estruturais Tabela 148. Balanço Patrimonial Ativo Série (R$ milhões) Tabela 149. Balanço Patrimonial Passivo Série (R$ milhões) Tabela 150. Demonstração Resumida do Resultado Societário - Série Tabela 151. Demonstração do Resultado com Realocações Série (R$ milhões)...179

9 Índice de Figuras Figura 1. Lucro líquido por ação (R$)...12 Figura 2. RSPL e RSPL Recorrente...12 Figura 3. Rendimentos de Dividendos e JCP (R$ milhões)...13 Figura 4. Índice de Basiléia...16 Figura 5. Distribuição Total do Free Float...28 Figura 6. Participação do Capital Estrangeiro no BB...29 Figura 7. Ações do BB vs. Ibovespa...31 Figura 8. Participação BBAS3 no Ibovespa...32 Figura 9. Quantidade média negociada da BBAS Figura 10. Volume médio financeiro da BBAS Figura 11. Índices de Mercado...34 Figura 12. Organograma dos Comitês...36 Figura 13. Ativos Rentáveis vs. Passivos Onerosos...47 Figura 14. Composição dos Ativos...48 Figura 15. Saldo da Liquidez...49 Figura 16. Taxas de crescimento da Carteira Interna BB vs. SFN...51 Figura 17. Participação do Agronegócio no PIB e no mercado de trabalho...59 Figura 18. Balança Comercial (FOB)...59 Figura 19. Produção vs. Área Plantada...60 Figura 20. Carteira de Crédito de Agronegócios por Tipo de Pessoa...63 Figura 21. Carteira de Crédito de Agronegócios por Fonte de Recursos...63 Figura 22. Receitas de Equalização e Fator de Ponderação...64 Figura 23. Seguro Agrícola e Proagro...65 Figura 24. Evolução das operações contratadas com mitigadores de risco...65 Figura 25. Relação Preço/Custo de soja e milho...67 Figura 26. Captações de Mercado...71 Figura 27. Participação de Mercado das Captações do BB...72 Figura 28. Evolução do Spread...75 Figura 29. Spread do Crédito por Carteira...77 Figura 30. Carteira de Títulos e Valores Mobiliários por Indexador (Banco Múltiplo)...78 Figura 31. Despesas de PCLD sobre Carteira de Crédito...82 Figura 32. Abertura das Provisões...83 Figura 33. CLP/CT BB vs. SFN...84 Figura 34. PCLD requerida/op. Vencidas 90 dias BB x SFN...85 Figura 35. Vintage trimestral...89 Figura 36. Vintage anual...89 Figura 37. Vintage anual Carteira de Financiamento de Veículos Arena I...90 Figura 38. Vintage anual Carteira de Financiamento de Veículos Arena II...90 Figura 39. Carteira do Agronegócio estratificada...95 Figura 40. Base de Contas Corrente...99 Figura 41. Administração de Recursos de Terceiros Figura 42. Cartões de Crédito e de Débito Figura 43. Faturamento de Cartões Figura 44. Volume Arrecadado com a Cobrança BB Figura 45. Evolução do Resultado Comercial Figura 46. Evolução do Quadro de Pessoal Figura 47. Índices de Produtividade Figura 48. Distribuição da Rede de Agências Figura 49. Terminais de Auto-Atendimento Figura 50. Transações por canal de atendimento Figura 51. Índices de Cobertura Sem Ítens Extraordinários Figura 52. Indicadores de Produtividade...114

10 Figura 53. Negócios vs. Despesas Figura 54. Evolução da Exposição Cambial Figura 55. Composição dos ativos e passivos do BB no País Figura 56. Posição Líquida Figura 57. VaR do Consolidado BB Figura 58. VaR do Consolidado da Rede Externa Figura 59. VaR da carteira Trading Internacional Figura 60. VaR da carteira Trading Doméstico Figura 61. Reserva de Liquidez Tesouraria Nacional Figura 62. Indicador DRL Figura 63. Reserva de Liquidez Tesouraria Internacional Figura 64. Mensuração e instrumentos de gestão Figura 65. Índice de Basiléia Conglomerado Econômico-Financeiro Figura 66. Composição do Quadro de Funcionários por Idade Figura 67. Composição do Quadro de Funcionários por Tempo de Banco Figura 68. Composição do Quadro de Funcionários por Nível Educacional Figura 69. Transações automatizadas sem uso de papel Figura 70. Consumo de unidades de toner Figura 71. Carteira de PRONAF/Proger Rural (R$ milhões) Figura 72. Participação BBAS3 no ISE, ITAG e IGC Figura 73. Índice Combinado...163

11 Apresentação O relatório Análise do Desempenho apresenta a situação econômico-financeira do Banco do Brasil (BB). Destinado a analistas de mercado, acionistas e investidores, com periodicidade trimestral, esta publicação aborda temas como o cenário econômico, performance dos papéis BB, práticas de governança corporativa e gestão de riscos. São analisados, separadamente, a estrutura patrimonial e o resultado. Além disso, em consonância com o conceito de Triple Bottom Line, apresentamos os destaques de nosso Desempenho Socioambiental RSA, o que proporciona o acompanhamento de nossas atividades em bases trimestrais, e evidencia a geração de valor dessas iniciativas para nossos acionistas e demais stakeholders. O leitor encontrará, ainda, tabelas com séries históricas de oito períodos do Balanço Patrimonial Resumido, da Demonstração Resumida do Resultado Societário, da Demonstração do Resultado com Realocações e de outras informações sobre rentabilidade, produtividade, qualidade da carteira de crédito, estrutura de capital, mercado de capitais e dados estruturais. Considerando a relevância das transações estratégicas anunciadas a partir do segundo semestre de 2008 (aquisições, incorporações e parcerias), mantemos o detalhamento das principais informações relacionadas às empresas vinculadas a negócios em curso e a transações já efetivadas, evidenciando o impacto das transações sobre os números do BB e trazendo uma simulação (pró-forma) de como ficariam os principais indicadores do Banco caso todas as empresas fossem consolidadas. Destacamos que, a partir desta divulgação de resultados, todas as demonstrações contábeis e análises gerenciais desenvolvidas a partir dessas informações terão como base a visão Consolidado Econômico Financeiro, que prevê a consolidação de todas as empresas pertencentes ao grupo econômico, independente do controle acionário, de forma proporcional à participação no capital total. Até então, o relatório Análise do Desempenho trazia a consolidação apenas das empresas financeiras. Informamos que, em favor da comparabilidade, os números apresentados relativos a 2008 também respeitam a mesma visão. Ao final do relatório apresentamos as Demonstrações Contábeis e Notas Explicativas do trimestre em análise. ACESSO ON-LINE A leitura do relatório Análise do Desempenho pode ser realizada no site de Relações com Investidores do Banco do Brasil. Também são disponibilizadas maiores informações sobre a Empresa, como: Governança Corporativa, notícias, perguntas frequentes e o Download Center, contendo versões deste relatório para o aplicativo Adobe Reader. Informações Gerais, Análise Patrimonial e do Resultado, e Demonstrações Contábeis Completas; as séries históricas em Excel; apresentações ao mercado; Relatório Anual e de Responsabilidade Socioambiental; Balanço Social; Teleconferências dos Resultados e outros. LINKS DE INTERESSE Banco do Brasil Relações com Investidores bb.com.br bb.com.br/ri 11 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 1º Trimestre/2009

12 Sumário do Resultado 1 BB lucra R$ 1,7 bilhão no trimestre O Banco do Brasil registrou no primeiro trimestre lucro líquido de R$ milhões, queda de 29,1% em relação ao mesmo período do ano anterior. O resultado corresponde a retorno sobre o Patrimônio Líquido anualizado (RSPL) de 23,8%, e lucro por ação igual a R$ 0,65. Desconsiderados os efeitos extraordinários, o lucro recorrente atingiu R$ milhões, montante 12,9% inferior ao observado no primeiro trimestre de 2008 e 16,5% inferior ao registrado no trimestre anterior. Lucro por ação no trimestre de R$ 0,65 O BB registrou lucro líquido por ação de R$ 0,65, no trimestre, montante 43,4% inferior ao observado no trimestre anterior. 0,43 0,92 0,55 0,49 0,65 0,73 1,15 0,65 2T07 3T07 4T07 1T08 2T08 3T08 4T08 1T09 Figura 1. Lucro líquido por ação (R$) Retorno sobre Patrimônio Líquido Recorrente em linha com o Guidance O resultado do trimestre correspondeu a um Retorno sobre o Patrimônio Líquido (RSPL) anualizado de 23,8%, contra 47,4% no trimestre anterior e 43,5% no 1T08. O RSPL Recorrente, que não considera os itens extraordinários em sua metodologia de cálculo, encerrou o trimestre em 19,1%, em linha com as estimativas divulgadas ao mercado para 2009, que sinalizam que esse indicador deverá encerrar o ano entre 19% e 22%. 29,8 32,3 20,9 26,3 43,5 47,4 23,6 27,6 27,9 33,6 24,5 30,5 22,2 24,6 23,8 19,1 2T07 3T07 4T07 1T08 2T08 3T08 4T08 1T09 RSPL Recorrente - % RSPL - % Figura 2. RSPL e RSPL Recorrente 1 As informações deste sumário executivo e do relatório análise do desempenho são apresentadas na visão econômico-financeira que contempla, além das empresas financeiras do Conglomerado, as participações proporcionais em coligadas não financeiras. A bem da comparabilidade, as informações referentes a 2008 também são apresentadas nessa mesma visão Banco do Brasil - Análise do Desempenho 1º Trimestre/2009

13 Banco mantém distribuição de 40% do lucro líquido aos acionistas O valor destinado aos acionistas somou R$ 666 milhões no trimestre, equivalente a 40% do lucro líquido (payout). Desse montante, foram destinados R$ 448 milhões na forma de juros sobre o capital próprio (JCP) e R$ 218 milhões em dividendos T07 3T07 4T07 1T08 2T08 3T08 4T08 1T09 Figura 3. Rendimentos de Dividendos e JCP (R$ milhões) Consolidação da Nossa Caixa contribui para expansão dos Ativos Totais Os ativos totais encerraram o trimestre em R$ 591,9 bilhões, registrando crescimento de 13,6% no trimestre e de 42,9% em 12 meses. A consolidação do Banco Nossa Caixa, cuja aquisição do controle acionário foi efetivada no 1T09, contribuiu para adicionar R$ 54,3 bilhões aos ativos do BB, sendo R$ 22,6 bilhões em Títulos e Valores Mobiliários, R$ 12,6 bilhões em operações de crédito e R$ 19,1 bilhões em outros ativos. No trimestre, a carteira de Títulos e Valores Mobiliários se destacou como o item de maior crescimento entre os ativos totais, apresentando evolução de 27,3% no período. A carteira de crédito, no conceito ampliado, que inclui garantias prestadas, os títulos e valores mobiliários privados mantidos em carteira e a consolidação da carteira de crédito do Banco Nossa Caixa, atingiu R$ 254,5 bilhões, crescimento de 7,3% no trimestre e de 41,3% em relação a igual período do ano anterior. Ainda que segregados os efeitos da consolidação da Nossa Caixa, os ativos totais teriam apresentado crescimento, de 3,1% no trimestre e 29,8% no ano. Tabela 1. Principais Itens Patrimoniais Var. % R$ milhões Mar/08 Dez/08 Mar/09 s/mar/08 s/dez/08 Ativos Totais ,9 13,6 Carteira de Crédito ,0 7,6 Títulos e Valores Mobiliários ,7 27,3 Aplicações Interf. de Liquidez ,3 10,4 Depósitos ,7 12,6 à Vista ,1 (9,0) de Poupança ,7 28,4 Interfinanceiros ,6 (40,2) a Prazo ,3 19,3 Captações no Mercado Aberto ,8 16,8 Patrimônio Líquido ,5 3, Banco do Brasil - Análise do Desempenho 1º Trimestre/2009

14 Carteira de Crédito atinge R$ 242 bilhões e cresce mais que a indústria A carteira de crédito encerrou o trimestre em R$ 241,9 bilhões, expansão de 40,0% em 12 meses e de 7,6% no trimestre. A carteira de crédito doméstica cresceu 40,0% em 1 ano e 8,3% no trimestre, superando o crescimento da indústria, de 25,0% em 12 meses e 1,1% no trimestre. O forte crescimento no trimestre deve-se, em grande parte, aos efeitos da consolidação da Nossa Caixa, que somou R$ 13,8 bilhões à carteira de crédito do BB. O crédito destinado às Pessoas Físicas cresceu 67,0% em um ano e 25,3% na comparação trimestral, totalizando R$ 61,1 bilhões. No trimestre, os principais destaques foram o CDC Consignação e o Financiamento a Veículos, com crescimento no ano de 44,1% e 97,7% respectivamente. O crédito consignado representa 30,1% do crédito PF no Banco. O crédito total a pessoas jurídicas (segmentos MPE e de Médias e Grandes Empresas) atingiu R$ 101,8 bilhões, expansão de 47,2% em relação ao 1T08 e de 4,7% em relação ao 4T08. Destaque para as linhas de capital de giro, que sustentaram esse desempenho com crescimento em doze meses de 54,7%. A carteira de agronegócios encerrou o trimestre em R$ 64,3 bilhões, registrando pequena retração de 0,3% no trimestre e crescimento de 13,7% em relação ao observado no 1T08. Tabela 2. Carteira de Crédito Var. % R$ milhões Mar/08 Dez/08 Mar/09 s/mar/08 s/dez/08 Carteira Total ,0 7,6 País ,0 8,3 Pessoa Física ,0 25,3 CDC Consignação ,1 4,4 Financiamento a Veículos ,7 4,7 CDC Salário ,5 10,3 MPE ,7 7,2 Pessoa Jurídica (Médias e Grandes Empresas) ,2 3,3 Agronegócio ,7 0,9 PF ,7 2,3 PJ ,9 (2,4) Exterior ,3 (2,6) 14 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 1º Trimestre/2009

15 Além dos efeitos da consolidação da Nossa Caixa, contribuíram para o crescimento da carteira de crédito as incorporações do Sistema BESC e do Banco do Estado do Piauí e a aquisição de carteiras de crédito de outras instituições financeiras. A fim de possibilitar melhor comparabilidade, apresentamos a tabela abaixo, que segrega esses efeitos e evidencia o crescimento orgânico da carteira. Após esses ajustes, a carteira total cresceu 1,6% no trimestre e 29,8% em 12 meses. A carteira PF avançou 5,6% no trimestre e 29,7% em 12 meses. A carteira PJ apresentou expansão orgânica de 1,6% na comparação trimestral e 42,6% na comparação anual. Apenas as carteiras de Agronegócios e Exterior mantêm o desempenho informado anteriormente. Tabela 3. Carteira de Crédito Crescimento Orgânico Var. % R$ milhões Mar/08 Dez/08 Mar/09 s/mar/08 s/dez/08 Banco do Brasil ,8 1,6 Pessoa Física ,7 5,6 Pessoa Jurídica ,6 1,6 Agronegócios ,3 (0,3) Exterior ,3 (2,6) Nossa Caixa ,5 7,2 Pessoa Física ,4 9,2 Pessoa Jurídica ,1 2,9 Agronegócios ,6 0,5 BESC ,5 7,0 Aquisição de Carteiras ,2 (4,7) Veículos (0,9) Consignado ,2 (5,6) Total ,0 7, Banco do Brasil - Análise do Desempenho 1º Trimestre/2009

16 Índice de Basiléia indica margem confortável de capital O índice de capital do Banco (K) encerrou o trimestre em 15,0% ante 15,2% no trimestre anterior e 14,7% ao final do 1T08. Entre os fatores que contribuíram para o comportamento do índice no trimestre, destacamos a consolidação do Banco Nossa Caixa (com impacto no Patrimônio de Referência Exigível de R$ milhões), as alterações no cálculo do risco operacional, o crescimento das operações de crédito fora da característica de varejo, a incorporação de lucros (deduzido o montante pago a título de JCP/Dividendos) no valor de R$ 999 milhões e a dívida subordinada no montante de R$ milhões. O índice de capital apresentado equivale a um excesso de patrimônio de referência de R$ 12,8 bilhões. 15,9 15,7 15,6 14,7 5,3 5,2 4,9 4,5 12,5 13,0 4,1 4,2 15,2 4,3 15,0 4,6 10,6 10,5 10,7 10,2 8,4 8,8 10,9 10,4 Jun/07 Set/07 Dez/07 Mar/08 Jun/08 Set/08 Dez/08 Mar/09 Nível I Nível II Figura 4. Índice de Basiléia 16 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 1º Trimestre/2009

17 Análise do Resultado A tabela abaixo, extraída do demonstrativo de resultados com realocações, apresenta os principais destaques do resultado. O detalhamento das realocações pode ser encontrado no capítulo 5.3 do Relatório Análise do Desempenho. Tabela 4. DRE com realocações Fluxo Trimestral Var. % R$ milhões 1T08 4T08 1T09 s/1t08 s/4t08 Receitas da Intermediação Financeira ,2 (25,2) Operações de Crédito + Leasing ,2 (19,2) Resultado de Operações com TVM ,5 (29,2) Despesa da Intermediação Financeira (5.477) (13.335) (8.275) 51,1 (37,9) Margem Financeira Bruta ,4 (1,3) Prov. p/ Créd. de Liquidação Duvidosa (1.534) (2.240) (2.491) 62,4 11,2 Margem Financeira Líquida ,4 (7,1) Receitas de Prestação de Serviços ,0 (3,7) Margem de Contribuição ,3 (6,7) Despesas Administrativas (3.561) (4.515) (3.973) 11,6 (12,0) Despesas de Pessoal (1.801) (2.301) (2.129) 18,2 (7,5) Outras Despesas Administrativas (1.734) (2.043) (1.801) 3,9 (11,8) Resultado Comercial (0,3) 2,0 Demandas Cíveis 6 (97) (95) - (1,8) Demandas Trabalhistas (132) (129) (102) (22,7) (21,1) Demais Receitas e Despesas (734) (774) (1.152) 56,8 48,9 Resultado Antes da Trib. s/ o Lucro (16,4) (11,1) Imposto de Renda e Contribuição Social (669) (557) (577) (13,8) 3,7 Participações Estatutárias no Lucro (301) (198) (181) (39,8) (8,3) Resultado Recorrente (12,9) (16,5) Itens Extraordinários (60,9) (76,6) Lucro Líquido (29,1) (43,4) Tabela 5. Principais Indicadores do Resultado Indicadores - % 1T08 4T08 1T09 Spread Global 7,2 7,2 6,6 Despesas de PCLD sobre Carteira 3,6 3,6 3,8 Índice de Eficiência 1 44,7 45,7 43,3 RSPL Recorrente 27,6 24,5 19,1 Taxa Efetiva de Imposto 30,0 25,5 29,8 (1) No cálculo foram segregados os efeitos extraordinários do período Banco do Brasil - Análise do Desempenho 1º Trimestre/2009

18 Margem Financeira Bruta Expansão dos negócios compensa redução nos spreads A Margem Financeira Bruta (MFB) apresentou queda de 1,3% no trimestre, mas com expansão de 25,4% na comparação anual. A ligeira retração apresentada no trimestre deve-se basicamente à menor quantidade de dias úteis no período, ao corte na taxa básica de juros promovido pelo Banco Central, à redução sazonal na captação de depósitos à vista e a menores receitas com recuperação de créditos baixados para prejuízo. Em contrapartida, esses fatores foram atenuados pelo crescimento nos ativos rentáveis médios, que registraram expansão de 8,1% no período, já desconsiderados os efeitos da consolidação do Banco Nossa Caixa. A tabela a seguir apresenta a Margem Financeira Bruta, destacando a contribuição da carteira de crédito em suas principais linhas de negócios, computando as receitas e os custos associados a essas operações (descontando inclusive o custo de captação). Adicionalmente são segregados os valores correspondentes à receita com recuperação de créditos baixados para prejuízo, originalmente contabilizada como receita de operações de crédito, e os valores de receitas relativas aos depósitos compulsórios com remuneração. Complementam a Margem Financeira as demais receitas, compostas principalmente pelo resultado da tesouraria, decorrente de operações com títulos e valores mobiliários, derivativos e operações de câmbio. Tabela 6. MFB por linha de negócio Fluxo Trimestral Var. % R$ milhões 1T08 4T08 1T09 s/1t08 s/4t08 Margem Financeira Bruta ,4 (1,3) Operações de Crédito ,9 4,1 Pessoa Física ,4 1,9 Pessoa Jurídica ,0 5,5 Agronegócios ,1 7,3 Demais ,6 (12,2) Compulsório Rentável (59,0) (58,6) Recuperação de Crédito (15,6) (23,6) Demais ,3 4,9 O crescimento da carteira de crédito média possibilitou um aumento no resultado com operações de crédito. O resultado dessas operações atingiu R$ milhões, registrando crescimento de 4,1% no trimestre e de 34,9% sobre igual período do ano anterior. Destaque para o resultado das operações com Pessoas Jurídicas e Agronegócios, que cresceram 5,5% e 7,3% respectivamente. Entre as demais fontes de receitas, destacamos uma queda substancial na linha Compulsório Rentável, em razão das medidas tomadas pelo Banco Central ao longo do 4T08, no sentido de reduzir os percentuais que determinam o montante a ser recolhido sobre a base de depósitos do SFN. Tais medidas foram tomadas para prover liquidez ao sistema e manter a oferta de crédito na economia. Essas medidas implicaram em queda na remuneração dos depósitos compulsórios, com contrapartida em maior disponibilidade de recursos, direcionados principalmente para operações de crédito, mas também para aquisições de carteiras de crédito de outras instituições, realização de aplicações interfinanceiras com garantia de carteiras de crédito, além de operações de tesouraria. Esse movimento explica o crescimento das Demais receitas, que incluem aplicações interfinanceiras e operações com títulos Banco do Brasil - Análise do Desempenho 1º Trimestre/2009

19 Tabela 7. Spread anualizado % 1T08 4T08 1T09 Operações de Crédito 9,8 9,8 9,7 Pessoa Física 24,1 21,6 20,5 Pessoa Jurídica 6,9 7,3 7,2 Agronegócios 5,0 5,6 5,9 Demais 7,1 9,7 6,8 Spread Global 7,2 7,2 6,6 A tabela acima detalha o spread das Operações de Crédito por carteira. O spread total dessas operações encerrou o trimestre em 9,7%, o que equivale a redução de 10 pontos base, tanto em relação ao trimestre anterior, quanto em relação ao mesmo período de O spread dos negócios com Pessoa Física vêm apresentando a maior retração em relação à carteira total. Esse comportamento deve-se a basicamente a três fatores: - Alteração no mix da carteira, com aumento da participação de operações de menor risco e, portanto, menor spread. É o caso dos negócios com Crédito Consignado e Financiamento a Veículos; - Efeito das aquisições de carteiras de crédito de outras instituições. Essas operações possuem menor spread por contarem com a coobrigação das instituições financeiras cedentes; - Realinhamento de taxas aos clientes, acompanhando os cortes promovidos na taxa básica de juros pelo Banco Central. O spread da carteira de pessoa jurídica apresentou pequena retração no trimestre, mas se mantém em patamar superior ao apresentado no mesmo período de Já a carteira de Agronegócios manteve a tendência de recuperação do spread, iniciada no trimestre anterior, coerente com a redução de participação de operações de crédito agroindustriais, que apresentam menores spreads. A redução do spread global do Banco é explicada principalmente pela alteração do mix de ativos e passivos no trimestre. Os passivos onerosos médios cresceram 9,2%, ante evolução de 8.1% dos ativos rentáveis médios. Além disso, houve alteração também na composição dos ativos médios. As operações de crédito e leasing, item que proporciona melhor rentabilidade entre esses ativos, cresceram em ritmo inferior, e reduziram sua participação em relação ao total de Ativos Rentáveis, de 49,7% no 4T08 para 47,4% no 1T Banco do Brasil - Análise do Desempenho 1º Trimestre/2009

20 Qualidade da carteira Comportamento da inadimplência é melhor que o do mercado A deterioração no cenário econômico se refletiu em piora da inadimplência da carteira de crédito. O percentual de operações vencidas há mais de 90 dias chegou a 2,7% ao final do 1T09, superior ao percentual de 2,4% observado tanto no 1T08 como no 4T08. O risco médio, medido pela relação entre as provisões requeridas e o saldo da carteira, também apresentou crescimento, e encerrou o 1T09 em 5,7%, contra 5,4% no trimestre anterior. Apesar da deterioração apresentada nesses indicadores, a qualidade da carteira de crédito do BB continua se destacando em relação a do Sistema Financeiro Nacional (SFN). A inadimplência medida pelo percentual de operações vencidas há mais de 90 dias chegou a 3,6% no SFN, ante 3,2% no trimestre anterior. O risco médio do sistema chegou a 6,7%, saldo 140 pontos base superior em relação ao índice de 5,3% apresentado no 4T08. Tabela 8. Indicadores de Atraso % Mar/08 Dez/08 Mar/09 Operações Vencidas/Carteira de Crédito 4,4 4,0 4,7 Provisão/Carteira de Crédito 6,2 6,1 6,4 Operações vencidas + 60 dias/total da Carteira 2,8 2,8 3,3 Operações vencidas + 90 dias/total da Carteira 2,4 2,4 2,7 Provisão/Operações Vencidas + 60dias 217,9 218,2 197,0 Provisão/Operações Vencidas + 90dias 256,8 257,7 236,8 Risco Médio BB 5,6 5,4 5,7 Risco Médio SFN 5,4 5,3 6,7 Operações Vencidas + 90 dias/total da Carteira SFN 3,0 3,2 3,6 Como resultado do comportamento dos índices que medem a inadimplência, e ainda pelo fato de o Banco do Brasil ter ajustado suas metodologias na direção de uma abordagem mais conservadora a partir do 4T08, as despesas com Provisão para Risco de Crédito (PCLD) apresentaram crescimento de 11,2% no trimestre, e somaram R$ milhões. O índice Despesas/Carteira, que mensura a relação entre as Despesas de PCLD acumuladas nos últimos 12 meses e a média da Carteira de Crédito do mesmo período, encerrou o trimestre em 3,81%, apresentando crescimento em relação aos percentuais de 3,60% apresentado no trimestre anterior, e de 3,58% registrado no mesmo período de Por final, cabe destacar a postura conservadora no Banco quanto à definição de suas metodologias de classificação de risco e das provisões para risco de crédito. A relação entre as provisões requeridas e o saldo das operações vencidas há mais de 90 dias chegou a 210,3% ao final do 1T09, ante 186,8% apresentado pelo SFN. Tabela 9. Despesas de PCLD sobre Carteira de Crédito R$ milhões 1T08 4T08 1T09 (A) Despesas de PCLD Trimestral (1.534) (2.240) (2.491) (B) Despesas de PCLD - 12 Meses (5.483) (6.800) (7.757) (C) Carteira de Crédito (D) Média da Carteira - 3 Meses (E) Média da Carteira - 12 Meses Despesas sobre Carteira (A/D) - % 0,9 1,0 1,1 Despesas sobre Carteira (B/E) - % 3,6 3,6 3, Banco do Brasil - Análise do Desempenho 1º Trimestre/2009

21 Melhora a eficiência operacional recorrente O índice de eficiência, que indica o quanto das receitas operacionais está sendo consumido pelas despesas administrativas, encerrou o 1T09 em 43,3%. Esse patamar é 240 pontos base inferior ao do trimestre anterior e 140 pontos base inferior ao do mesmo período de O indicador é calculado com base na DRE Societária, expurgando-se os itens extraordinários do período. Tabela 10. Índice de Eficiência R$ milhões 1T08 4T08 1T09 A) Despesas Administrativas Despesas de Pessoal Outras Despesas Administrativas B) Receitas Operacionais Resultado Bruto da Interm. Financeira Prov. p/ Créd. de Liquidação Duvidosa Receitas de Prestação de Serviços Res. de Part. em Coligadas e Controladas (32) 707 (90) Res. de Op. com Seg., Previd. e Capitaliz Outras Receitas Operacionais Outras Despesas Operacionais (1.272) (1.702) (1.625) Índice de Eficiência (A/B) % 44,7 45,7 43,3 A melhora no índice de eficiência decorreu do fato de que, no trimestre, as receitas operacionais caíram em ritmo inferior ao das despesas administrativas. Essas receitas avançaram 16,6% em relação ao 1T08, e apresentaram retração de 4,6% em comparação ao trimestre anterior. As despesas administrativas, excluídas as Outras Despesas Tributárias, apresentaram queda de 9,5% no trimestre e crescimento de 11,2% sobre o 1T08. Na comparação anual, o desempenho é determinado principalmente pelo comportamento das despesas de pessoal, que subiram 18,2%, principalmente em razão do reajuste salarial concedido aos funcionários em setembro de 2009 e pelo aumento do quadro de funcionários em razão das incorporações realizadas. Na comparação trimestral, a queda das despesas administrativas explica-se pela menor quantidade de dias úteis e pelo consumo de provisões realizadas para amparar as despesas de pessoal do período. Assim como as despesas administrativas, as receitas de prestação de serviços sofreram efeito da sazonalidade (menor quantidade de dias úteis) e registraram queda de 3,7% no trimestre. Na comparação anual, essas receitas, que expandiram apenas 1,0%, foram influenciadas pela regulamentação do Banco Central, que normatizou a cobrança de tarifas a partir do 2T Banco do Brasil - Análise do Desempenho 1º Trimestre/2009

22 Eventos Extraordinários No trimestre, os efeitos extraordinários agregaram R$ 309 milhões ao lucro líquido. Dentre esses efeitos, destacamos aqueles relacionados no Fato Relevante divulgado ao mercado em 29 de abril de 2009: Reavaliação da perspectiva de êxito da Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADIN), número 4101/DF, contra a elevação da alíquota da CSLL do setor financeiro O reconhecimento da elevação da alíquota de 9% para 15% teve como efeito a ativação de créditos tributários no montante de R$ milhões; Provisão para passivos contingentes O complemento da provisão para pagamento de demandas trabalhistas, cíveis e fiscais implicou em despesas adicionais de R$ milhões no trimestre; Também foi contabilizado como extraordinário o valor de R$ 95 milhões, em decorrência de provisões para Planos Econômicos. Além disso, os efeitos extraordinários do período contribuíram para uma redução de R$ 557 milhões nos valores a pagar a título de Imposto de Renda e Contribuição Social e Participação nos Lucros e Resultados, montante também segregado como extraordinário. A tabela abaixo detalha os efeitos extraordinários do trimestre: Tabela 11. Itens Extraordinários 1T09 Lucro Líquido Recorrente (+) Efeitos Extraordinários do Período 309 (+) Créditos Tributários Diferencial de Alíquota CSLL (+) Efeitos Fiscais e PLR sobre itens extraordinários 557 (-) Planos Econômicos 95 (-) Provisão para Demandas Trabalhistas, Cíveis e Fiscais (=) Lucro Líquido Banco do Brasil - Análise do Desempenho 1º Trimestre/2009

23 Investimentos Estratégicos (Pro-forma) A partir deste trimestre, as demonstrações contábeis do Banco do Brasil passam a consolidar as contas patrimoniais do Banco Nossa Caixa (BNC). A aquisição do controle acionário do BNC se soma às duas incorporações (BESC e BEP) efetivadas pelo BB em Além disso, o Banco do Brasil já comunicou ao mercado o fechamento de parceria estratégica com o Banco Votorantim. Sua contabilização nos números do Banco depende apenas de autorização do Banco Central. Os negócios concretizados e a transação em curso permitirão ao Banco do Brasil avançar de forma consistente sobre o mercado de São Paulo, obter acesso a funding barato e estável da Nossa Caixa, expandir a atuação nos mercados Corporate e de financiamento ao consumo e a ampliação do escopo de atuação no mercado de capitais, entre outras sinergias de custos e receitas. Para melhorar a compreensão dos investimentos estratégicos e de como eles complementam os negócios do BB, apresentamos a simulação indicativa abaixo, que apresenta a Nossa Caixa ainda de forma segregada (apenas para entendimento), e traz também os grandes números do Banco Votorantim. Tabela 12. Investimentos estratégicos (informações combinadas) Indicadores Patrimoniais R$ milhões BB (1) (1) Banco Nossa Caixa Votorantim (1) BB+NC+BV(2) Ativos Carteira de Crédito Depósitos Recursos de Terceiros Indicadores Administrativos Funcionários Clientes (mil) Pontos de Atendimento Basiléia (3) 15,0 14,9 13,2 14,1 (1) Informações com posição de 31/03/2009. (2) Dados patrimoniais consolidados proporcionalmente à participação do Banco do Brasil (50%). (3) Basiléia do BB com posição em 31/03/2009. Portanto, já inclui impacto da consolidação do Banco Nossa Caixa Banco do Brasil - Análise do Desempenho 1º Trimestre/2009

24 Guidance: Estimativas x Realizado Parte dos indicadores que integram o Guidance foram impactados pela sazonalidade que caracterizou o 1T09 (menor quantidade de dias úteis) e também pelos efeitos da crise internacional. Na visão do Banco do Brasil, as dificuldades criadas pelo ambiente econômico adverso no primeiro trimestre não irão persistir por todo o ano de Por essa razão, ficam reafirmadas as estimativas divulgadas ao mercado por ocasião do anúncio do resultado do 4T08, à exceção da taxa efetiva de imposto, cuja estimativa colocamos em revisão. A tabela abaixo apresenta a comparação entre as estimativas e os valores realizados no 1T09. Tabela 13. Observado 1T09 e Guidance 2009 Indicadores Realizado 1 Estimativas 2009 Despesas Administrativas 11,2% 9% - 12% RSPL Recorrente 19,1% 19% - 22% Spread Global Bruto 6,6% 6,8% - 7,2% RPS 1,0% 5% - 8% Carteira de Crédito País 32,0% 13% - 17% PF 39,7% 23% - 25% PJ 42,8% 16% - 19% Agronegócio 12,3% 2% - 5% Depósitos Totais 41,4% 10% - 14% Taxa de Imposto 29,8% 2 26% - 29% PCLD 3,8% 3,8% - 4,2% (1) Segregadas as informações contábeis oriundas da consolidação do Banco Nossa Caixa. (2) Em revisão Banco do Brasil - Análise do Desempenho 1º Trimestre/2009

25 1 Ambiente Econômico No primeiro trimestre deste ano, a contundente manifestação dos efeitos da crise financeira continuou caracterizando a conjuntura econômica mundial. Nesse ambiente, as perspectivas para o crescimento econômico global se deterioraram. Em linha com a perda do dinamismo dos principais mercados consumidores, o superávit comercial e a corrente de comércio domésticos registraram reduções importantes, com queda tanto das exportações como das importações. Todavia, mesmo refletindo as condições adversas mundiais, os principais indicadores externos da economia brasileira permaneceram robustos, com o déficit em transações correntes sendo totalmente financiado pela entrada voluntária de recursos, em especial, na forma de investimentos diretos estrangeiros. Apesar da relativa maior resiliência, a atividade econômica doméstica se ressentiu dos efeitos dos desdobramentos da crise global. Houve forte impacto nos indicadores que medem o nível de atividade da indústria, além de sinais de deterioração no nível de emprego. O mercado de crédito reduziu sensivelmente o ritmo de crescimento que vinha apresentando nos trimestres anteriores. Em resposta, o Governo, complementando a pronta reação da política monetária, implementou medidas fiscais anticíclicas adicionais, principalmente na forma de desonerações tributárias e incentivos a setores específicos (como o de construção civil e automobilístico). Nesse contexto, embora o panorama econômico dos três primeiros meses do ano tenha se caracterizado pela elevada incerteza, por cautela dos agentes econômicos e pelo aumento da ociosidade dos recursos, há indicadores, mesmo que preliminares, de que o patamar produtivo da economia brasileira possa estar se afastando do seu pior momento Banco do Brasil - Análise do Desempenho 1º Trimestre/2009

26 Tabela 14. Principais Indicadores Econômicos 1T08 4T08 1T09 Atividade Econômica PIB (variação % em 12 meses) 5,8 5,1 - Consumo das Famílias 6,7 5,4 - Consumo do Governo 3,6 5,6 - Formação Bruta do Capital Fixo 14,9 13,8 - Exportações 4,6 (0,6) - Importações 20,4 18,5 - Utilização da Capacidade Instalada (%) 82,0 81,5 - PEA (Variação % em 12 meses) 2,1 2,2 - Taxa de Desemprego (variação % média em 12 meses) 9,1 7,9 - Emprego Formal criação líquida (variação % em 12 meses) 37,5 (10,2) - Produção Industrial (variação % em 12 meses) Setor Externo Transações Correntes (variação % em 12 meses) (0,7) (16,8) - Investimento Estrangeiro Direto 1,7 1,3 - Reservas Internacionais (US$ bilhões - saldo final de período) 195,2 206,8 202,4 Risco País (pontos final de período) 279,0 416,0 425,0 Balança Comercial (U$$ bilhões - acumulado no ano) 2,8 24,7 3,0 Exportações (U$$ bilhões - acumulado no ano) 38,7 197,9 31,2 Importações (U$$ bilhões - acumulado no ano) 35,9 173,2 28,2 Dólar Ptax Venda (cotação em R$ - fim de período) 1,7 2,3 2,3 Dólar Ptax Venda (variação % em 12 meses) (14,7) 31,9 32,4 Indicadores Monetários IGP-DI FGV (% acumulado em 12 meses) 9,2 9,1 5,9 IGP-M FGV (% acumulado em 12 meses) 9,1 9,8 6,3 IPCA IBGE (% acumulado em 12 meses) 4,7 5,9 5,6 Selic (% - fim de período) 11,25 13,75 11,25 Selic Acumulado (% acumulado em 12 meses) 11,4 12,5 12,8 TR Acumulado (exbtn) (% acumulado em 12 meses) 1,2 1,8 1,9 TJLP - IBGE (% - fim de período) 6,25 6,25 6,25 Libor (% - fim de período) 4,7025 3,8825 1,4350 Finanças Públicas Superávit Primário (PIB acumulado em 12 meses) DBSP (% PIB) 57,1 58,6 - DLSP (% PIB) 40,8 36,0 - Indicadores de Crédito Crédito/PIB (% acumulado em 12 meses) 35,5 41,3 42,5 Inadimplência Total (% do saldo em atraso superior a 90 dias) 3,0 3,2 3,6 PF 6,9 8,0 8,3 PJ 1,8 1,8 2,6 Taxa de aplicação Total (%) 37,6 43,3 39,2 PF 12,2 57,9 50,1 PJ 26,5 30,7 28,9 Spread Total (%) 25,4 30,7 28,5 PF 35,3 45,0 39,7 PJ 14,7 18,4 18,0 Prazo médio (em meses) PF 15,0 16,3 16,3 PJ 10,1 10,1 9, Banco do Brasil - Análise do Desempenho 1º Trimestre/2009

27 2 Papéis do BB 2.1 Ações Ao final primeiro trimestre do ano de 2009, o capital social do Banco do Brasil era de R$ ,80 composto por ações ordinárias na forma escritural e sem valor nominal. O maior acionista é o Tesouro Nacional, com 65,6% do capital, seguido pela Caixa de Previdência dos Funcionários do Banco do Brasil - Previ com 10,2% e o BNDESPar Empresa de participações do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social que possui 2,5% do capital. As demais ações, no total de 21,7%, encontram-se pulverizadas no mercado (free float). No total de ações existentes ao final do 1T09 já estão consideradas as ações emitidas em , decorrentes da incorporação do Banco do Estado de Santa Catarina- Besc e da Besc S.A. Crédito Imobiliário-Bescri, além das ações provenientes da incorporação do Banco do Estado do Piauí S.A. (BEP), em Do total das novas ações, 95,6% foram incorporadas ao Tesouro Nacional, elevando a sua participação na base acionária do Banco do Brasil. As ações provenientes dos acionistas minoritários dissidentes, no total de ações, foram registradas em ações em tesouraria. Tabela 15. Composição Acionária % Acionistas 1T08 4T08 1T09 Tesouro Nacional 65,3 65,6 65,6 Previ 10,5 10,4 10,2 BNDESPar 2,5 2,5 2,5 Ações em Tesouraria - 0,0 0,0 Free Float 21,7 21,5 21,7 Pessoas Físicas 5,9 5,8 5,8 Pessoas Jurídicas 4,7 4,5 5,4 Capital Estrangeiro 11,1 11,3 10,6 Total 100,0 100,0 100,0 A política de remuneração aos acionistas do Banco do Brasil para 2009 considera índice payout de 40% do lucro líquido, definido em reunião do Conselho de Administração realizada em e a periodicidade é trimestral para o pagamento de dividendos e/ou juros sobre capital próprio, conforme Art. 43 do Estatuto Social do Banco. Ressalte-se que essa política é a que melhor remunera os acionistas e, entre os principais conglomerados financeiros do Brasil é praticado índice payout em torno de 30%. Dessa forma, no primeiro trimestre deste ano, o Banco destinou aos acionistas o montante de R$ 666,2 milhões, sendo R$ 447,7 milhões na forma de Juros sobre o Capital Próprio (R$ 0, por ação no período) e R$ 218,5 milhões em Dividendos (R$ 0, por ação). Tabela 16. Distribuição dos Dividendos/JCP R$ milhões 1T08 4T08 1T09 TN 613,3 773,0 437,2 PREVI 98,3 122,2 67,7 BNDES 23,8 29,4 16,6 PF 55,1 68,0 38,5 PJ 43,9 52,6 35,7 Capital Estrangeiro 104,7 132,7 70,4 Total 939, ,7 666, Banco do Brasil - Análise do Desempenho 1º Trimestre/2009

28 A base acionária do BB caracteriza-se pela grande quantidade de acionistas com pouca participação no capital. Como pode ser observado na tabela seguinte, acionistas (93,8%) respondem por 1,5% do capital, enquanto que acionistas (6,2%) detêm 98,5 do total das ações. Tabela 17. Acionistas por Faixa de Ações Faixa de ações possuídas Nº Acionistas % Acionistas Qtde. Ações % Qtde. Ações 1 a 10 ações , ,02 11 a 50 ações , ,09 51 a 100 ações , , a 1000 ações , ,31 Acima de 1000 ações , ,46 Total , ,00 Tabela 18. Free Float por Faixa de Ações Faixa de ações possuídas Nº Acionistas % Acionistas Qtde. Ações % Qtde. Ações 1 a 10 ações , ,10 11 a 50 ações , ,42 51 a 100 ações , , a 1000 ações , ,04 Acima de 1000 ações , ,91 Total , ,00 A respeito do total das ações do Banco que estão pulverizados no mercado (21,7%), ou seja, o free float, observa-se uma predominância do Capital Estrangeiro (48,7%), seguido das Pessoas Físicas (26,6%) e das Pessoas Jurídicas (24,7%). Mar/08 Dez/08 Mar/09 27,0% 26,8% 26,6% 51,4% 52,4% 48,7% 21,6% 20,8% 24,7% Pessoa Física Pessoa Jurídica Capital Estrangeiro Figura 5. Distribuição Total do Free Float 28 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 1º Trimestre/2009

29 Participação de Estrangeiros Desde 2002 tem sido observado um expressivo aumento da participação de investidores estrangeiros no capital do Banco. Com as Ofertas Públicas de Ações do Banco, realizadas em 2006 e 2007 e a Subscrição dos Bônus B e C, a participação dos estrangeiros aumentou consideravelmente, passando de 3,4% em 2005 para 11,3 ao final o ano passado. Neste trimestre, essa participação está em 10,6%. 9,9 11,3 10,6 7,2 0,9 1,6 2,8 3, T09 Figura 6. Participação do Capital Estrangeiro no BB 29 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 1º Trimestre/2009

30 2.2 Bônus Em 1996, por ocasião do aumento de capital do BB, foram emitidas três séries de bônus: A, B e C, com vencimentos em 2001, 2006 e 2011, respectivamente. O preço de exercício desses bônus foi estabelecido em R$ 8,50, com reajuste pelo IGP-DI pro rata temporis. A distribuição e algumas características dos Bônus C, em março de 2009, estão representadas conforme as tabelas seguintes: Tabela 19. Composição dos Bonistas C Mar/08 % Mar/09 Pessoas Físicas 81,2 74,7 Pessoas Jurídicas 17,0 24,8 Capital Estrangeiro 1,8 0,4 Total 100,0 100,0 Os Bônus C apresentavam as seguintes características em 31 de março de 2009: Tabela 20. Séries de Bônus C Série Código Data de Exercício Quantidade Preço de Exercício R$ Cotação em R$ Bônus C BBAS a ,30 19,50 Numa simulação, considerando-se o total de 2.568,2 milhões de ações, a diluição potencial no capital do Banco é de 0,7%, partindo-se da premissa de que até 2011 não haverá aumentos adicionais de capital e de que a quantidade remanescente dos bônus C seja exercida no vencimento (31.03 a ). Conversão: 1 Bônus = 3, ações Total de Ações = Tabela 21. Diluição Esperada do Capital Bônus Qtde de Bônus Qtde de Ações Diluição do Capital - % Série C , Banco do Brasil - Análise do Desempenho 1º Trimestre/2009

31 2.3 Performance das Ações Mercado A instabilidade no mercado financeiro ainda permaneceu no primeiro trimestre de 2009, pressionado pelas incertezas sobre a recessão econômica nas principais nações mundiais e sobre o comportamento da própria economia brasileira. No 1T09, os indicadores de atividade, ou seja, a economia real, começam a ser afetados pela crise financeira; problemas com a desaceleração econômica, desemprego, taxa de inadimplência nas instituições financeiras, principalmente bancos, no crédito imobiliário e nas demais formas de endividamento das famílias, especialmente nos Estados Unidos (EUA) se intensificaram. Nesse período, os bancos centrais das principais economias passaram a usar intensamente a política monetária, conduzindo a taxa de juros aos menores patamares históricos. Assim, a bolsa de valores paulista encerrou o 1T09 com queda de 32,9% em doze meses, mas com valorização de 9,0% no acumulado do ano. O volume total negociado no período foi de R$ 212,2 bilhões, correspondendo à média diária de R$ 3,5 bilhões, com o volume de negócios diários chegando a 280,3 mil. Ações BB Em decorrência da continuidade da crise mundial e maior aversão ao risco, os preços das principais ações do mercado financeiro brasileiro sofreu desvalorização em 2008, mas mostraram recuperação no inicio deste ano. No 1T09 as ações BBAS3 encerraram cotadas a R$ 16,87, perda de 21,0% em doze meses, mas com valorização de 18,8% no ano, até o final de março de (21,0)% (32,9)% mar/08 abr/08 mai/08 jun/08 jul/08 ago/08 set/08 out/08 nov/08 dez/08 jan/09 fev/09 mar/09 BB Ibovespa Fonte: Economática Figura 7. Ações do BB vs. Ibovespa 31 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 1º Trimestre/2009

32 Participação no Ibovespa O Índice Bovespa (Ibovespa) é um índice representativo do mercado acionário brasileiro, composto por papéis que foram negociados em pelo menos 80% dos pregões realizados. A partir daí, apura-se o Índice de Negociabilidade, composto pelo volume financeiro e pela quantidade de negócios de cada papel transacionado, que determina o ranking de participação em mercado do papel. Do total de papéis, determina-se os 80% com maior Índice de Negociabilidade para representar o Ibovespa. A evolução da participação do Banco na carteira teórica do Ibovespa pode ser verificada no gráfico seguinte. Na carteira teórica do Ibovespa para o próximo quadrimestre (Mai/09 Ago/09), o Banco ocupa a 12ª posição. As Ofertas Públicas realizadas em 2006 e 2007 e o desdobramento das ações, na proporção 1:3, favoreceram o aumento de liquidez do papel no mercado, permitindo o acesso de pequenos investidores às ações do Banco. 11,381 1,590 10,969 10,779 1,675 1,713 11,307 1,893 12,162 2,379 11,613 2,443 11,992 2,404 12,644 2,379 Jan/07 - Abr/07 Mai/07 - Ago/07 Set/07 - Dez/07 Jan/08 - Abr/08 Mai/08 - Ago/08 Set/08 - Dez/08 Jan/09 - Abr/09 Mai/09 - Ago/09 BBAS3 Indústria Bancária Fonte: Bovespa Figura 8. Participação BBAS3 no Ibovespa Os negócios envolvendo as ações do Banco do Brasil também foram influenciadas pela maior aversão ao risco pelos investidores, efeito da crise econômica mundial. A quantidade média negociada de ações no 1T09, se comparamos com o mesmo período de 2008, obteve crescimento de 35,3%, mas com queda de 12,3% sobre o 4T08. Esse crescimento verificado, mesmo com a crise, é decorrente, fundamentalmente, do desdobramento das ações e do aumento do Free Float após a Oferta Pública de Ações do BB realizada ao final do 4T07. O preço menor e a elevação da liquidez tornaram possível o aumento da negociação por pequenos investidores. O volume médio financeiro passou de R$ 114 milhões no 1T08 para R$ R$ 56 milhões no 1T09, queda de 50,8% nesse indicador, na comparação trimestral, o desempenho foi negativo de 19,2% Unidades mar/07 jun/07 set/07 dez/07 mar/08 jun/08 set/08 dez/08 mar/09 Fonte: Economática Figura 9. Quantidade média negociada da BBAS Banco do Brasil - Análise do Desempenho 1º Trimestre/2009

33 R$ mar/07 jun/07 set/07 dez/07 mar/08 jun/08 set/08 dez/08 mar/09 Fonte: Economática Figura 10. Volume médio financeiro da BBAS3 Índices de Mercado O índice P/L, que indica uma estimativa de prazo, em anos, para que o investidor recupere o capital aplicado na compra da ação, assumindo-se a distribuição integral dos lucros da empresa, alcançou 5,34x em março último, contra 9,80x no mesmo período de O Lucro Líquido por Ação (LPA) atingiu R$ 0,65 no 1T09 contra R$ 0,92 no 1T08. O índice Preço/VPA de 1,40 em março de 2009 indica que a ação do Banco está negociada mais de uma vez o VPA, ou seja, o Banco vale na Bovespa 140% o valor do Patrimônio Líquido. A capitalização de mercado atingiu R$ milhões ao final de março de 2009 contra R$ milhões no mesmo período do ano anterior, decréscimo de 26,3%. A capitalização do free float registrou R$ milhões, inferior aos R$ milhões em março de No 1T09, o Banco distribuiu aos acionistas o montante de R$ 666,2 milhões, sendo R$ 447,7 milhões a título de Juros sobre o Capital Próprio (R$ 0, por ação no período) e R$ 218,5 milhões a título de Dividendos (R$ 0, por ação no período). O Dividend Yield no 1T09, apurado com base na divisão do dividendo distribuído no trimestre pelo valor de mercado do Banco, atingiu 1,5%. O gráfico a seguir mostra o comportamento dos principais múltiplos do Banco ao longo dos últimos trimestres Banco do Brasil - Análise do Desempenho 1º Trimestre/2009

34 Preço / Lucro 12 meses ** Lucro Líquido por Ação - R$ ** 15,03 14,88 9,80 10,11 8,25 4,28 5,34 0,92 0,55 0,65 0,49 0,73 1,15 0,65 Set/07 Dez/07 Mar/08 Jun/08 Set/08 Dez/08 Mar/09 3T07 4T07 1T08 2T08 3T08 4T08 1T09 Preço / Valor Patrimonial ** VPA - R$ ** 3,32 3,10 2,31 2,52 2,09 1,26 1,40 9,32 9,80 9,99 10,37 10,87 11,66 12,02 Set/07 Dez/07 Mar/08 Jun/08 Set/08 Dez/08 Mar/09 Set/07 Dez/07 Mar/08 Jun/08 Set/08 Dez/08 Mar/09 Capitalização de Mercado - R$ milhões Capitalização do Free Float - R$ milhões Set/07 Dez/07 Mar/08 Jun/08 Set/08 Dez/08 Mar/09 Set/07 Dez/07 Mar/08 Jun/08 Set/08 Dez/08 Mar/09 Lucro Líquido - R$ milhões Rendimentos de Dividendos e Juros sobre Capital Próprio T07 4T07 1T08 2T08 3T08 4T08 1T09 1T08 2T08 3T08 4T08 1T09 Dividend Yield - % Indice Payout - % 3,1 4,6 40,0 40,0 40,0 40,0 40,0 1,6 1,0 1,3 1,5 1T08 2T08 3T08 4T08 1T09 1T08 2T08 3T08 4T08 1T09 ** Série recomposta considerando-se o desdobramento (1:3) das ações ocorrido no segundo trimestre de 2007 Figura 11. Índices de Mercado 34 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 1º Trimestre/2009

35 3 Governança Corporativa O Banco do Brasil tem se destacado por práticas que garantem o equilíbrio de direitos e prestação de contas aos acionistas e à sociedade, à sustentabilidade dos negócios e à ética no relacionamento com seus públicos. Prova disso é a participação do BB no Novo Mercado, segmento que reúne as instituições com as mais rigorosas práticas de Governança Corporativa, e a presença das ações da empresa nos índices ITAG e IGC, índices que reúnem, respectivamente, as empresas com Tag Along diferenciado, e aquelas com as melhores práticas de governança corporativa. Temos pautado nossa atuação não apenas pelo atendimento à legislação aplicável, mas por divulgar ao mercado o maior detalhamento possível sobre nossas atividades, de forma tempestiva e sem perder de vista a qualidade nas informações prestadas. Além da ampla gama de relatórios e de informações disponibilizadas em nosso site, das reuniões APIMEC e outros eventos com acionistas, temos primado por convocar o mercado para conferências sempre que entendemos ser necessário clarificar temas específicos sobre nossa empresa. No primeiro trimestre de 2009 convocamos o mercado para anunciar a parceria estratégica firmada com o Banco Votorantim. Na teleconferência divulgamos os detalhes do negócio e o racional estratégico para o Banco do Brasil. Além disso, abrimos seção de perguntas e respostas para que os analistas pudessem tirar suas dúvidas junto a representantes das diretorias do Banco do Brasil e do Banco Votorantim. Os slides, o aúdio e a transcrição das teleconferências estão disponíveis em nosso site. Administração São órgãos de administração do Banco: o Conselho de Administração, assessorado pelo Comitê de Auditoria, e a Diretoria Executiva, composta pelo Conselho Diretor (presidente e nove vice-presidentes) e por 27 diretores estatutários. O BB mantém, ainda, um Conselho Fiscal permanente. As decisões são tomadas de forma colegiada em todos os níveis da Empresa. Com o propósito de envolver todos os executivos na definição de estratégias e aprovação de propostas para os diferentes negócios do Banco, a Administração utiliza comitês, subcomitês e comissões de nível estratégico que garantem agilidade e segurança às tomadas de decisão. A sofisticada estrutura de governança desenvolvida pelo Banco se reflete na gestão diária dos negócios, que tem entre suas premissas uma rígida estrutura de alçadas decisórias e a segregação de funções. As operações de crédito, por exemplo, são analisadas de forma independente pelas áreas de negócio, que avaliam as características e a atratividade de cada operação, e pela Diretoria de Crédito, que define a exposição máxima por cliente, e estabelece limites individualizados por modalidade de negócios. No mesmo sentido, o desenvolvimento de novos produtos é submetido a todas as Diretorias e Unidades intervenientes, que analisam de forma segregada todos os aspectos envolvidos no negócio, como sua estrutura, precificação e riscos envolvidos Banco do Brasil - Análise do Desempenho 1º Trimestre/2009

36 Comitê de Auditoria Conselho Diretor Risco Global COMITÊ DE PREVENÇÃO A ILÍCITOS FINANC./CAMBIAIS COMITÊ DE NEGÓCIOS Risco de Mercado e Liquidez Participação de Diretores Risco de Crédito Risco Operacional Tecnologia da Informação Superior Disciplinar Prevenção a Ilícitos Financ./Cambiais Limite de Crédito Operações Administrativo Operac. e de Racionalização de Custos Comunicação Negócios Recursos Operações Desburocratização e Gestão de Custo Intranet Internet Comitê Subcomitê Cenários Econômico- Financeiros Segurança da Informação Cessão de Funcionários Acordo de Trabalho Comissão Figura 12. Organograma dos Comitês Destaques do período Aquisições e Incorporações Negócios do Período No primeiro trimestre de 2009 foram aprovadas pelo Banco Central do Brasil a incorporação do Sistema BESC e a aquisição do controle acionário do Banco Nossa Caixa. Estudos para aquisição do controle acionário do BANESTES O Banco do Brasil propôs, e o Governo do Estado do Espírito Santo aceitou, iniciar tratativas, sem efeito vinculante, visando à aquisição do controle acionário do BANESTES S.A. Novo Mercado Prazo para adequação do free float A Bovespa deferiu solicitação para que o Banco do Brasil tenha até o dia 28/06/2011 para atingir o percentual mínimo de 25% de ações em livre circulação (free float) previsto no Regulamento de Listagem do Novo Mercado Banco do Brasil - Análise do Desempenho 1º Trimestre/2009

37 4 Outras Informações Tabela 22. Outras Informações 2T07 3T07 4T07 1T08 2T08 3T08 4T08 1T09 Rentabilidade Lucro Líquido por Ação - R$ ** 0,43 0,55 0,49 0,92 0,65 0,73 1,15 0,65 Rentabilidade s/ o PL Médio An. % 20,9 26,3 22,2 43,5 27,9 30,5 47,4 23,8 Rentabilidade Recorrente s/ PL Médio An. % 29,8 32,3 23,6 27,6 24,6 33,6 24,5 19,1 Rentabilidade Acum. em 12 meses s/ PL Médio % 24,3 24,0 22,5 25,5 25,4 26,1 30,4 28,9 Rentabilidade s/ Ativos Médios An. % 1,3 1,6 1,4 2,5 1,6 1,7 2,4 1,2 MFB / Ativos Rentáveis An. % 8,0 7,7 7,8 7,2 7,1 7,0 7,2 6,6 Produtividade Eficiência (DRE Societária) - % 54,0 54,2 53,2 42,5 46,6 51,6 33,6 59,3 RPS / Despesas de Pessoal (DRE Soc.) - % 97,0 102,0 110,5 150,8 136,4 123,4 125,8 93,4 RPS / Despesas Administrativas (DRE Soc.) - % 58,6 59,7 61,2 77,9 72,9 66,0 66,3 50,4 Desp. de Pessoal por Colaborador (DRE Soc.) - R$ Colaboradores / (Agências + PAA + PAB) 16,6 16,6 16,7 17,0 17,1 17,3 16,4 16,8 Contas Corrente por Colaborador Ativos por Colaborador R$ mil Cart. de Créd./Pontos Atend. R$ milhões 9,6 9,9 10,5 11,3 12,4 13,1 14,1 14,1 Qualidade da Carteira de Crédito PCLD / Carteira de Crédito - % 6,5 6,4 6,4 6,2 5,9 5,5 6,1 6,4 PCLD / (E + F + G + H) - % 114,0 112,2 111,4 108,0 105,3 105,4 107,5 106,0 Carteira Líq. de Prov. / Carteira Total - % 93,5 93,6 93,6 93,8 94,1 94,5 93,9 93,6 Estrutura de Capital Alavancagem (vezes) 14,9 14,8 14,7 16,3 15,8 16,5 17,4 19,2 Índice de Basiléia- % 15,9 15,7 15,6 14,7 12,5 13,0 15,2 15,0 Quantidade Total de Ações - milhões 2.475, , , , , , , ,2 Mercado de Capitais Preço / Lucro 12 meses ** 14,91 15,03 14,88 9,80 10,11 8,25 4,28 5,34 Preço / Valor Patrimonial ** 3,10 3,32 3,10 2,31 2,52 2,09 1,26 1,40 Capitalização de Mercado - R$ milhões VPA - R$ ** 9,01 9,32 9,80 9,99 10,37 10,87 11,66 12,02 Preço da Ação - R$ ** 27,89 30,89 30,40 23,11 26,15 22,75 14,68 16,87 Dados Estruturais Total de Pontos de Atendimento Agências PAA PAB PAE SAA PAP Total de Contas Corrente mil Pessoa Física mil Pessoa Jurídica mil Total de Contas de Poupança mil Pessoa Física mil Pessoa Jurídica mil Colaboradores Funcionários* Estagiários * Conceito Alterado: Vide Capítulo ** Série recomposta considerando-se o desdobramento (1:3) das ações ocorrido no segundo trimestre de Banco do Brasil - Análise do Desempenho 1º Trimestre/2009

38 2T07 3T07 4T07 1T08 2T08 3T08 4T08 1T09 Ratings Globais Fitch Ratings Individual C/D C/D C/D C/D C/D C/D C/D C/D Curto Prazo em Moeda Local F3 F3 F3 F3 F3 F3 F3 F3 Longo Prazo em Moeda Local BBB- BBB- BBB- BBB- BBB- BBB- BBB- BBB- Curto Prazo em Moeda Estrangeira F3 F3 F3 F3 F3 F3 F3 F3 Longo Prazo em Moeda Estrangeira BBB- BBB- BBB- BBB- BBB- BBB- BBB- BBB- Moody's Força Financeira C C C C C C C C Curto Prazo em Moeda Local P-1 P-1 P-1 P-1 P-1 P-1 P-1 P-1 Curto Prazo em Moeda Estrangeira NP NP NP NP NP NP NP NP Dívida de LP em Moeda Estrangeira Baa3 Baa3 Baa3 Baa3 Baa3 Baa3 Baa3 Baa3 Depósitos de LP em Moeda Local A1 A1 A1 A1 A1 A1 A1 A1 Dep. de LP em Moeda Estrangeira Ba3 Ba3 Ba2 Ba2 Ba2 Ba3 Ba3 Ba2 Standard & Poor's Longo Prazo em Moeda Local BB+ BB+ BB+ BBB- BBB- BBB- BBB- BBB- Longo Prazo em Moeda Estrangeira BB+ BB+ BB+ BBB- BBB- BBB- BBB- BBB- Ratings Nacionais Fitch Ratings Curto Prazo F1+(bra) F1+(bra) F1+(bra) F1+(bra) F1+(bra) F1+(bra) F1+(bra) F1+(bra) Longo Prazo AA+(bra) AA+(bra) AA+(bra) AA+(bra) AA+(bra) AA+(bra) AA+(bra) AA+(bra) Moody's Curto Prazo BR-1 BR-1 BR-1 BR-1 BR-1 BR-1 BR-1 BR-1 Longo Prazo Aaa.br Aaa.br Aaa.br Aaa.br Aaa.br Aaa.br Aaa.br Aaa.br Compulsório/Exigibilidade Depósitos à Vista Alíquota (1) (5) 45% 45% 45% 45% 45% 45% 42% 42% Adicional (2) (6) (9) 8% 8% 8% 8% 8% 8% 5% 5% Exigibilidade* 25% 25% 25% 25% 25% 25% 30% 30% Exigibilidade (microfinanças) 2% 2% 2% 2% 2% 2% 2% 2% Livre 20% 20% 20% 20% 20% 20% 21% 21% Depósitos de Poupança Alíquota (3) (8) 20% 20% 20% 20% 20% 20% 15% 15% Adicional (2) 10% 10% 10% 10% 10% 10% 10% 10% Exigibilidade* (8) 60% 65% 65% 65% 65% 65% 70% 70% Livre 10% 5% 5% 5% 5% 5% 5% 5% Depósitos a Prazo Alíquota (4) 15% 15% 15% 15% 15% 15% 15% 15% Adicional (2) (6) 8% 8% 8% 8% 8% 8% 5% 5% Livre 77% 77% 77% 77% 77% 77% 80% 80% Depósitos Judiciais Alíquota 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% Livre 100% 100% 100% 100% 100% 100% 100% 100% * No BB, as exigibilidade são aplicadas no Crédito Rural. (1) Recolhido em espécie sem remuneração (2) Recolhido em espécie com taxa Selic. (3) Recolhido em espécie com TR + juros de 6,17% a.a. (4) Vinculado a títulos. A partir do período de cálculo de 03 a 07/11/2008, cumprimento a partir de 14/11/2008, a exigibilidade passou a ser cumprida 60% em espécie, sem remuneração, e 40% em títulos públicos federais vinculados no Selic. (5) A partir do período de cálculo de 27/10 a 07/11/08, cumprimento a partir de 05/11/08. (6) A partir do período de cálculo de 29/09 a 03/10/08, cumprimento a partir de 13/10/08. (7) Para os períodos de cálculo compreendidos entre 27/10/2008 e 26/06/2009, cumprimento de 10/11/ /07/2009. (8) Excepcionalmente para poupança rural, nos os períodos de cálculo compreendidos entre 27/10/2008 e 26/06/2009, cumprimento de 10/11/ /07/2009. Para poupança habitacional, a alíquota permanece em 20%. (9) A partir do período de cálculo de 17 a 21/11/2008, cumprimento a partir de 01/12/2008, a exigibilidade adicional passou a ter recolhimento em títulos públicos federais vinculados no Selic Banco do Brasil - Análise do Desempenho 1º Trimestre/2009

39 5 Demonstrações Contábeis Resumidas 5.1 Balanço Patrimonial Resumido Tabela 23. Balanço Patrimonial Resumido Ativo R$ milhões Saldos Var. % Mar/08 Dez/08 Mar/09 s/mar/08 s/dez/08 ATIVO ,9 13,6 Circulante e Não Circulante ,1 12,8 Disponibilidades ,9 35,5 Aplicações Interfinanceiras de Liquidez ,3 10,4 Títulos e Valores Mobiliários e Instr. Financeiros Derivativos ,7 27,3 Títulos Disponíveis para Negociação ,4 24,3 Títulos Disponíveis para Venda ,9 18,0 Títulos Mantidos até o Vencimento ,4 56,2 Instrumentos Financeiros Derivativos ,5 (37,8) Relações Interfinanceiras (14,9) 45,3 Depósitos no Banco Central (17,9) 22,3 Compulsórios s/ Depósitos não Remunerados ,3 (0,5) Compulsórios s/ Depósitos Remunerados (34,1) 55,9 Demais , ,5 Relações Interdependências (15,6) (56,4) Operações de Crédito ,4 7,6 Setor Público (40,1) (69,8) Setor Privado ,1 13,1 (Provisão para Operações de Crédito) (10.322) (13.179) (15.075) 46,0 14,4 Operações de Arrendamento Mercantil ,5 9,4 Op. de Arrendamento e Subarrendamento a Receber ,9 (31,3) (Rendas a Apropriar de Arrend. Mercantil) - (1.842) (PCLD de Arrendamento Mercantil) (25) (71) (106) 326,8 48,4 Outros Créditos ,5 3,5 Créditos por Avais e Fianças Honrados ,6 13,8 Carteira de Câmbio ,0 (9,0) Rendas a Receber ,4 24,2 Negociação e Intermediação de Valores (55,5) (56,7) Créditos Específicos ,8 2,6 Operações Especiais (95,2) 0,1 Créditos de Oper. de Seguros, Previdência e Capitalização ,7 32,9 Crédito Tributário ,3 23,7 Ativo Atuarial ,5 - Devedores por Depósitos em Garantia ,1 11,2 Diversos ,0 (5,0) (Provisão para Outros Créditos) (1.014) (1.377) (1.676) 65,2 21,7 (Com Característica de Concessão de Crédito) (347) (579) (649) 86,9 12,1 (Sem Característica de Concessão de Crédito) (667) (798) (1.027) 54,0 28,7 Outros Valores e Bens ,4 30,7 Participações Societárias (0,8) 9,1 Outros Valores e Bens ,5 15,4 (Provisões para Desvalorizações) (164) (170) (183) 11,4 7,4 Despesas Antecipadas ,9 31,4 Permanente ,0 53,2 Investimentos (8,9) (0,5) Imobilizado de Uso ,0 7,4 Imobilizado de Arrendamento (52,9) (16,2) Intangível ,1 104,2 Diferido (1,6) 4, Banco do Brasil - Análise do Desempenho 1º Trimestre/2009

40 Tabela 24. Balanço Patrimonial Resumido Passivo R$ milhões Saldos Var. % Mar/08 Dez/08 Mar/09 s/mar/08 s/dez/08 PASSIVO ,9 13,6 Circulante e Não Circulante ,1 14,0 Depósitos ,7 12,6 Depósitos à Vista ,1 (9,0) Depósitos de Poupança ,7 28,4 Depósitos Interfinanceiros ,6 (40,2) Depósitos a Prazo ,3 19,3 Outros Depósitos (14,4) 9,2 Captações no Mercado Aberto ,8 16,8 Recursos de Aceites e Emissão de Títulos ,1 (11,6) Obrigações por Títulos e Valores Mobiliários no Exterior ,3 (13,9) Relações Interfinanceiras (36,4) 9.068,7 Relações Interdependências ,0 (25,4) Obrigações por Empréstimos ,3 31,0 Empréstimos no Exterior ,3 31,0 Obrigações por Repasses do País - Instituições Oficiais ,8 (1,0) Tesouro Nacional ,9 1,3 BNDES ,9 (3,7) CEF Finame ,4 3,7 Outras Instituições ,3 (21,2) Obrigações por Repasses do Exterior ,6 6,2 Instrumentos Financeiros Derivativos ,7 (18,8) Outras Obrigações ,5 19,2 Cobrança e Arrecadação de Tributos e Assemelhados , ,4 Carteira de Câmbio ,6 (3,7) Sociais e Estatutárias (26,6) (46,4) Fiscais e Previdenciárias ,4 0,7 Negociação e Intermediação de Valores (75,5) (63,9) Provisões Técnicas de Seguros, Previdência e Capitalização ,2 8,6 Fundos Financeiros e de Desenvolvimento ,0 52,2 Instrumentos Híbridos de Capital e Dívida ,4 (0,9) Operações Especiais , ,4 Obrigações por Operações com Loterias FCO (Dívida Subordinada) ,1 22,1 Passivo Atuarial ,6 1,4 Diversas ,7 44,0 Resultados de Exercícios Futuros Participações Minoritárias nas Controladas - (0) Patrimônio Líquido ,5 3,1 Capital ,3 - (Capital a Realizar) Reservas de Capital ,1 (0,0) Reservas de Reavaliação ,7 (1,8) Reservas de Lucros ,6 (1,4) Ajuste ao Valor de Mercado -TVM e Derivativos ,2 (37,6) Lucros ou Prejuízos Acumulados (Ações em Tesouraria) - (31) (31) - - Contas de Resultado (38,6) Banco do Brasil - Análise do Desempenho 1º Trimestre/2009

41 5.2 Demonstração Resumida do Resultado Societário Tabela 25. Demonstração Resumida do Resultado Societário R$ milhões Fluxo Trimestral Var. % 1T08 4T08 1T09 s/1t08 s/4t08 Receitas da Intermediação Financeira ,1 (23,0) Operações de Crédito ,4 (19,9) Operações de Arrendamento Mercantil ,0 (6,0) Resultado de Op. Com TVM ,1 (29,2) Resultado com Instrumentos Fin. Deriv. (448) (1.053) (62) (86,3) (94,2) Resultado de Operações de Câmbio (116) - - Resultado das Aplicações Compulsórias (59,0) (58,6) Result. Fin. das Op. de Seguros, Previd. e Capitalização ,4 29,7 Despesa da Intermediação Financeira (7.232) (17.226) (11.131) 53,9 (35,4) Operações de Captação no Mercado (4.909) (8.432) (7.761) 58,1 (8,0) Operações de Empr., Cessões e Repasses (720) (4.903) (716) (0,5) (85,4) Provisão para Créd. Liquidação Duvidosa (1.603) (3.892) (2.654) 65,5 (31,8) Resultado Bruto da Intermediação Finan (10,2) 110,3 Outras Receitas/Despesas Operacionais (853) (2.664) 212,5 - Receitas de Prestação de Serviços (22,7) (3,6) Rendas de Tarifas Bancárias (4,3) Despesas de Pessoal (1.933) (2.430) (3.152) 63,1 29,7 Outras Despesas Administrativas (1.809) (2.185) (2.691) 48,7 23,2 Outras Despesas Tributárias (566) (887) (667) 18,0 (24,8) Resultado de Particip. em Colig. Contr (90) - - Result. de Op. com Seguros, Previdência e Capitalização ,1 (14,2) Outras Receitas Operacionais ,9 (70,9) Outras Despesas Operacionais (1.272) (2.962) (1.371) 7,7 (53,7) Resultado Operacional (75,9) (84,0) Resultado Não Operacional (92,6) 236,9 Resultado Antes da Tributação s/ Lucro (77,1) (83,6) Imposto de Renda e Contribuição Social (462) (1.022) Participações Estatutárias no Lucro (301) (380) (227) (24,5) (40,3) Participações Minoritárias nas Controladas Lucro Líquido (29,1) (43,4) 41 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 1º Trimestre/2009

42 5.3 Demonstração do Resultado com Realocações Tabela 26. Demonstração do Resultado com Realocações (R$ milhões) Fluxo Trimestral Var. % 1T08 4T08 1T09 s/1t08 s/4t08 Receitas da Intermediação Financeira ,2 (25,2) Operações de Crédito (4) (16) ,2 (19,4) Operações de Arrendamento Mercantil ,0 (6,0) Resultado de Operações com TVM (14) ,5 (29,2) Resultado com Inst. Financeiros Derivativos (448) (1.053) (62) (86,3) (94,2) Resultado de Operações de Câmbio (116) - - Resultado das Aplicações Compulsórias (59,0) (58,6) Resultado Fin. das Op. de Seguros, Previd. e Capitalização ,4 29,7 Ganho(Perda) Cambial s/ PL Fin. no Ext. (1) (85) - - Outros Rec. Op. com Caract. de Interm. (2) ,4 849,2 Hedge Fiscal (5) (64) - - Despesa da Intermediação Financeira (5.477) (13.335) (8.275) 51,1 (37,9) Operações de Captação no Mercado (3) (4.757) (8.432) (7.558) 58,9 (10,4) Op. de Emp., Cessões e Repasses (720) (4.903) (716) (0,5) (85,4) Margem Financeira Bruta ,4 (1,3) Prov. p/ Créd. de Liquidação Duvidosa (6) (11) (1.534) (2.240) (2.491) 62,4 11,2 Margem Financeira Líquida ,4 (7,1) Rendas de Tarifas ,0 (3,7) Receitas de Prestação de Serviços (22,7) (3,6) Rendas de Tarifas Bancárias (4,3) Despesas Tributárias s/ Faturamento (5) (7) (534) (589) (618) 15,6 4,8 Margem de Contribuição ,3 (6,7) Despesas Administrativas (3.561) (4.515) (3.973) 11,6 (12,0) Despesas de Pessoal (8) (1.801) (2.301) (2.129) 18,2 (7,5) Outras Despesas Administrativas (8) (9) (1.734) (2.043) (1.801) 3,9 (11,8) Outras Despesas Tributárias (7) (26) (170) (43) 66,8 (75,0) Resultado Comercial (0,3) 2,0 Risco Legal (125) (226) (197) 57,5 (12,8) Demandas Cíveis (8) (10) (17) 6 (97) (95) - (1,8) Demandas Trabalhistas (8) (17) (132) (129) (102) (22,7) (21,1) Outros Componentes do Resultado (424) (189) (550) 29,7 191,0 Res. de Part. em Colig. e Control. (1) (14) (15) (115) (3) (5) (95,7) 48,9 Res. de Operações com Seguros, Previdência e Capitalização ,1 (14,2) Res. De Outras Receitas/Despesas Operacionais (410) (539) (849) 106,9 57,5 Outras Receitas Operacionais (2) (3) (4) (12) (9,6) (35,4) Outras Despesas Operacionais (2) (6) (9) (13) (1.290) (1.769) (1.643) 27,4 (7,1) Resultado Operacional (8,9) (11,6) Resultado Não Operacional (92,6) 236,9 Resultado Antes da Trib. s/ o Lucro (16,4) (11,1) IR e Contribuição Social (5) (18) (19) (20) (669) (557) (577) (13,8) 3,7 Benefício Fiscal de Juros sobre/ o Capital Próprio ,7 28,4 Participações Estatutárias no Lucro (301) (198) (181) (39,8) (8,3) Participações Minoritárias nas Controladas Resultado Recorrente (12,9) (16,5) Itens Extraordinários (61) (77) Venda da Participação na VISA Internacional (14) Reavaliação de Participações Consolidadas (15) Planos Econômicos (10) (82) (44) (95) 15,7 113,6 Cessão de créditos (16) Eficiência Tributária (19) Previ Reconhecimento de Ganho Atuariais (12) Cassi Reconhecimento de Perdas Atuariais (13) - (1.259) PCLD Adicional (11) - (1.594) Provisão para demandas trabalhistas, cíveis e fiscais (17) - - (1.367) - - Créditos tributários - diferencial de alíquota CSLL (18) Efeitos Fiscais e PLR sobre itens Extraordinários (20) (101) (1.110) Lucro Líquido (29,1) (43,4) 42 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 1º Trimestre/2009

43 5.3.1 Abertura das Realocações Neste capítulo são demonstrados os ajustes realizados na Demonstração do Resultado para a obtenção da DRE com Realocações. Tais ajustes têm por objetivo: a) Segregar os itens extraordinários e apresentar o resultado recorrente do período; b) Alterar a disposição dos itens de receitas e despesas, para possibilitar um melhor entendimento do negócio e do desempenho da empresa; c) permitir que a Margem Financeira registrada no período reflita, efetivamente, o ganho de todos os ativos rentáveis, buscando informar ao mercado qual é o spread obtido pela divisão dessa Margem pelo Ativo, exceto o Permanente. Para isso foi necessário: Integrar, na Margem Financeira, as rendas com características de Intermediação Financeira contabilizadas em Outras Receitas Operacionais provenientes de ativos rentáveis registrados no grupamento de Outros Créditos do Balanço Patrimonial; Identificar, em item específico dentro da Margem Financeira, o Ganho (Perda) Cambial, no período, sobre os Ativos e Passivos Financeiros no Exterior (PL Financeiro); Manter na Margem Financeira, valores relativos a reajustes cambiais negativos, que foram contabilizados em Outras Receitas / Despesas Operacionais para evitar inversão de saldo de rubricas, cujas naturezas são de intermediação financeira; d) Identificar e anular os efeitos de operações de Hedge Fiscal, contratadas a partir do 4T08, sobre a Taxa Efetiva de Imposto e sobre a Margem Financeira. Em relação a essas operações cabe informar: A variação cambial incidente sobre os investimentos mantidos no exterior impacta o resultado do Banco do Brasil por meio da conta de equivalência patrimonial. Para minimizar os efeitos da oscilação do câmbio no resultado, o Banco busca nivelar suas posições de câmbio via operações no mercado financeiro ou com posições comerciais assumidas com clientes; De acordo com a legislação fiscal vigente, o resultado da equivalência patrimonial dos investimentos no exterior não sensibiliza as bases de cálculo dos tributos (IRPJ, CSLL, PIS/PASEP e COFINS), ao contrário do resultado gerado pelo hedge cambial, o que gerou ganhos de R$ 183 milhões no 3º trimestre de 2008, e poderia gerar perdas nos períodos seguintes caso o Real volte a apresentar trajetória consistente de valorização; Para reduzir as variações no resultado, o Banco decidiu assumir posição vendida em moeda estrangeira, considerando o valor necessário para a efetiva proteção, inclusive computando-se os efeitos fiscais, conforme art. 4º da Circular de ; A posição vendida é assumida por meio da contratação de hedge superior ao montante dos ativos a serem protegidos, em operação conhecida como Hedge Fiscal, ou overhedge. O valor do Hedge Fiscal é estabelecido de forma que o resultado final das operações de hedge, descontado do seu efeito sobre os impostos, seja igual ao impacto da oscilação do câmbio no resultado, o que aprimora a proteção e reduz a volatilidade do resultado; Realocações na Margem Financeira Bruta (1) O Ganho (Perda) Cambial sobre o PL Financeiro no Exterior é realocado do Resultado de Participações em Coligadas e Controladas para compor a Margem Financeira. Esse ajuste faz-se necessário para manter o equilíbrio e a coerência nas análises do spread, pois os ativos e passivos, anteriormente registrados no permanente, passam a figurar nos demais itens do Balanço após a consolidação. Sem a realocação, o spread seria calculado de forma incorreta. No 4T08 esta realocação foi de R$ 711 milhões e no 1T09 (R$ 85 milhões). (2) As realocações de Outras Receitas / Despesas Operacionais para Outras Receitas Operacionais com Características de Intermediação Financeira, estão detalhadas abaixo: 43 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 1º Trimestre/2009

44 Tabela 27. Realocações - Outras Receitas/Despesas Operacionais R$ milhões Fluxo Trimestral Var. % 1T08 4T08 1T09 s/1t08 s/4t08 Rendas de Operações Especiais ,5 (13,4) Rendas de Créditos Específicos ,6 (12,8) Resultado de Reajuste Cambial , ,6 Receitas de Reajuste Cambial ,0 - Despesas de Reajuste Cambial (52) 9 (144) 180,0 - Total ,4 849,2 (3) Realocação de Outras Receitas Operacionais para Operações de Captação no Mercado. Referente à reversão dos encargos de atualização dos depósitos de poupança registrados nos encerramentos dos semestres. Nos meses após o encerramento dos balanços, faz-se necessária essa realocação de forma a evidenciar corretamente a Margem Financeira Bruta. Esta realocação é realizada somente nos primeiro e terceiro trimestres do ano. Os encargos foram de R$ 152 milhões no 1T08 e de R$ 202 milhões no 1T09. (4) Realocação de Outras Receitas Operacionais para Operações de Crédito correspondente ao montante das receitas de equalização de encargos sobre as operações de crédito. A partir de janeiro/2008 essas receitas passaram a ser contabilizadas em Outras Receitas Operacionais, sendo necessária sua realocação para o grupamento de Operações de Crédito para fins de comparabilidade. As receitas de equalização totalizaram R$ 494 milhões no 4T08 e R$ 449 milhões no 1T09. (5) Foram realizadas realocações para anular o efeito do Hedge Fiscal. No quarto trimestre de 2008, em função da desvalorização do real frente ao dólar, o Hedge Fiscal gerou despesas adicionais que impactaram a Margem Financeira Bruta em R$ 334 milhões, com contrapartida em redução de impostos. Para permitir melhor compreensão da margem, e conferir maior estabilidade à taxa efetiva de imposto, o impacto positivo nas Despesas Tributárias sobre o Faturamento (de R$ 36,3 milhões) e sobre o Imposto de Renda e Contribuição Social (no valor de R$ 298,1 milhões) foram realocados para a linha Hedge Fiscal, incluída entre as Receitas da Intermediação Financeira, na Margem Financeira Bruta. No primeiro trimestre de 2009 o efeito foi inverso, dada a valorização do real, o que implicou em majoração da margem financeira bruta em R$ 64 milhões, valor que realocamos para repor o impacto negativo nas despesas Tributárias sobre o Faturamento (de R$ 7 milhões) e sobre o IR e CSLL (R$ 57 milhões). Realocações na Margem Financeira Líquida (6) A despesa com Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa contempla créditos sem característica de intermediação financeira, portanto, essa parte das despesas com PCLD é realocada para Outras Despesas Operacionais. No 4T08 esta realocação foi de R$ 57 milhões e no 1T09 foi de R$ 162 milhões. Realocações na Margem de Contribuição (7) Tendo em vista o modelo de Demonstração de Resultado adotado, são realocadas as Despesas Tributárias sobre o Faturamento para compor a Margem de Contribuição. No 4T08 essa realocação foi de R$ 589 milhões e no 1T09 de R$ 618 milhões. Realocações no Resultado Operacional (8) Foram segregadas as Despesas com Demandas Trabalhistas e Cíveis para grupo denominado Risco Legal. Esta medida visa facilitar a análise das despesas administrativas e dar maior transparência a esse tipo de risco. Os montantes realocados no 4T08 e 1T09 foram respectivamente: 44 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 1º Trimestre/2009

45 - Demandas trabalhistas: (R$ 129 milhões) e (R$ 102 milhões); - Demandas cíveis: (R$ 97 milhões) e (R$ 95 milhões). (9) A partir do 1T09, atendendo a determinação do Banco Central, parte dos prêmios pagos a clientes passou a ser contabilizada em Outras Despesas Administrativas. No intuito de manter a comparabilidade e considerando a natureza dos valores desembolsados, realocamos todo o montante para Outras Despesas Operacionais, conforme vinha sendo contabilizado até dezembro de No 1T09 o valor realocado foi de R$ 254 milhões. Itens Extraordinários (10) Demandas cíveis de Planos Econômicos sobre os depósitos em poupança, gerando despesas extraordinárias no 1T09 de R$ 95 milhões. Essas demandas impactaram o resultado do 4T08 em R$ 44 milhões e o do 1T08 em R$ 82 milhões. (11) Despesa Extraordinária incorrida no 4T08, correspondente a Provisão Adicional para Créditos de Liquidação Duvidosa no montante de R$ milhões O reforço de provisão decorre de ajustes nos modelos estatísticos do Banco, em simulações de cenários de stress, caso venha a aumentar a volatilidade das taxas de inadimplência da carteira de crédito devido aos reflexos de um possível agravamento da crise econômica mundial. A partir da edição da Resolução CMN 3.674/08, as provisões excedentes passaram a compor o patrimônio de referência nível I, para fins de apuração do índice de capital. (12) Receita extraordinária de R$ milhões referente a contabilização de parte dos ganhos atuariais não reconhecidos do Plano de Aposentadoria e Pensão dos Funcionários do Banco do Brasil PREVI, em razão de revisão dos ativos e passivos atuariais realizada à luz da Resolução 26 do Conselho de Gestão da Previdência Complementar (CGPC), de 29/09/2008. (13) Despesa de R$ milhões decorrente das perdas atuariais não reconhecidas do Plano de Assistência à Saúde CASSI. Tais despesas vinham sendo apuradas mensalmente, e somaram R$ 440 milhões antes de impostos em 2008, contabilizações que não serão realizadas do 1T09 em diante. (14) Alienação parcial de investimentos, correspondente a 56,1% das ações do conglomerado BB (Banco Múltiplo, Visanet e VisaVale) na empresa Visa Inc., gerando resultado extraordinário positivo de R$ 361 milhões no 1T08. O assunto foi objeto de comunicado ao mercado em de 31 de março de (15) A partir do primeiro trimestre de 2008 o Banco passou a consolidar de forma proporcional suas participações em diversas empresas. Em função da avaliação pelo Método de Equivalência Patrimonial de participações em empresas que não eram avaliadas dessa forma, foram apuradas receitas extraordinárias de R$ 241 milhões no 1T08. A consolidação das participações foi objeto de Fato Relevante divulgado em 29 de abril de (16) Cessão de créditos baixados à Ativos SA, gerando receitas extraordinárias no 1T08 no montante de R$ 67 milhões. (17) Como resultado do processo de reavaliações periódicas dos impactos patrimoniais originados dos processos judiciais em que o Banco do Brasil figura como réu, autor ou parte interessada, foi realizada despesa de R$ milhões, antes de impostos, referente ao complemento da provisão para fazer frente a demandas trabalhistas, cíveis e fiscais. (18) Também em razão de reavaliação dos impactos esperados de processos judiciais, foi realizada receita de R$ milhões relativa ao reconhecimento de créditos tributários originados da alteração da alíquota da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido CSLL de 9% para 15%. O reconhecimento desse crédito tributário decorre da reavaliação da perspectiva de êxito da Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADIN), número 4101/DF, contra a elevação da alíquota da CSLL do setor financeiro Banco do Brasil - Análise do Desempenho 1º Trimestre/2009

46 (19) Eficiência tributária gerada pelo Banco em revisão periódica quanto ao tratamento da dedutibilidade das despesas tributárias utilizadas até então. Em face desta revisão foi possível obter uma eficiência tributária no 1T08 no valor de aproximadamente R$ 302 milhões. (20) A partir do 4T08 a DRE com Realocações passou a segregar os efeitos de itens extraordinários do período sobre o pagamento de Participações no Lucros e Resultados (PLR), e a unificar os efeitos desses itens sobre os impostos (IR e CSLL). A tabela abaixo demonstra isoladamente o efeito de cada item extraordinário nos impostos e na PLR. Tabela 28. Efeitos Fiscais e PLR sobre Itens Extraordinários Fluxo Trimestral Var. % 1T08 4T08 1T09 s/1t08 s/4t08 Venda da Participação na VISA Internacional (129) Planos Econômicos ,6 111,8 Previ Reconhecimento de Ganho Atuariais - (2.255) Cassi Reconhecimento de Perdas Atuariais PCLD Extra Prov. p/ Demandas Trabalhistas, Cíveis e Fiscais Total (101) (1.110) Banco do Brasil - Análise do Desempenho 1º Trimestre/2009

47 6 Análise Patrimonial 6.1 Composição Patrimonial O Banco do Brasil alcançou R$ 591,9 bilhões em ativos totais ao final do primeiro trimestre de 2009, registrando expansão de 46,2% em 12 meses e de 13,6% em relação ao 4T08. Cabe destacar que, ao final do período, foi consolidada a aquisição do controle acionário do Banco Nossa Caixa (BNC), o que proporcionou a expansão de R$ 54,3 bilhões em ativos. Desconsiderada a consolidação da Nossa Caixa, os ativos teriam crescido 3,1% no trimestre e 32,8% na comparação anual. Como a aquisição foi efetivada ao final do trimestre, os itens patrimoniais da Nossa Caixa foram consolidados aos do BB. As análises deste capítulo, por representarem uma fotografia do patrimônio ao final do período em questão, contemplaram as informações contábeis do BNC. O mesmo tratamento não foi dado às análises de resultado, nas quais segregamos o efeito da aquisição para apuração de saldos médios, uma vez que as contas de resultado daquela instituição não sensibilizaram a DRE do Banco do Brasil no primeiro trimestre de Em relação ao trimestre anterior, o mix de ativos (Rentáveis/Demais) manteve-se praticamente estável. Os ativos rentáveis aumentaram em 20 pontos base sua participação em relação aos ativos totais. O mix de passivos passou por alteração mais relevante, e os passivos onerosos aumentaram sua participação relativa de 68,7% no 4T08 para 70,5% no 1T09. Ativos Rentáveis 2 vs. Passivos Onerosos 3 - % 17,0 17,2 17,5 17,4 19,8 19,6 19,6 19,4 29,7 29,6 32,1 30,6 32,3 31,8 31,3 29,5 83,0 82,8 82,5 82,6 80,2 80,4 80,4 80,6 70,3 70,4 67,9 69,4 67,7 68,2 68,7 70,5 Jun/07 Set/07 Dez/07 Mar/08 Jun/08 Set/08 Dez/08 Mar/09 Ativos Rentáveis Passivos Onerosos Demais Ativos Demais Passivos Figura 13. Ativos Rentáveis vs. Passivos Onerosos 1 Disponibilidades em Moeda Estrangeira, TVM, Aplicações Financeiras, Operações de Crédito, Leasing, Depósito Compulsório Rentável e Outros Ativos Rentáveis. 2 Poupança, Depósitos Interfinanceiros, Depósitos a Prazo, Captações no Mercado Aberto, Obrigações por Empréstimos no Exterior, Obrigações por Repasse, Fundos Financeiros e de Desenvolvimento, Dívida Subordinada, Instrumento Híbridos de Capital e Dívida e Obrigações com TVM no exterior Banco do Brasil - Análise do Desempenho 1º Trimestre/2009

48 6.2 Análise dos Ativos A evolução dos Ativos no trimestre decorreu principalmente do desempenho dos Títulos e Valores Mobiliários, que avançaram 27,3% no período e aumentaram sua participação relativa nos Ativos Totais de 16,7% para 18,7%. A aquisição do controle acionário da Nossa Caixa foi decisiva na alteração do mix de ativos e passivos no trimestre. Isso porque aquela instituição possuía em março uma ampla base de depósitos, mas uma carteira de crédito não tão expressiva, o que levava a um maior direcionamento das aplicações para a carteira de títulos. A consolidação dos números da Nossa Caixa adicionou R$ 54,3 bilhões aos Ativos Totais do BB, sendo R$ 13,8 bilhões em operações de crédito e R$ 22,6 bilhões em TVM. A base de depósitos também foi expandida, em R$ 36,6 bilhões. O resultado da consolidação foi o crescimento da participação dos Títulos e Valores Mobiliários entre os ativos totais do Banco do Brasil. Apesar de ter colaborado de forma decisiva para o crescimento de 7,6% das operações de crédito e leasing, a aquisição do controle acionário influenciou diretamente na redução da participação relativa dessas operações nos ativos totais, de 37,2% em dezembro de 2008 para 35,2% ao final do 1T09. 16,4 15,9 15,1 18,7 14,4 17,0 24,0 23,5 21,1 21,1 20,5 19,7 19,8 18,7 16,7 18,7 36,7 36,8 37,8 36,4 39,8 38,3 37,2 35,2 4,0 3,9 3,8 3,4 3,4 3,3 3,2 3,4 21,8 22,3 22,8 21,8 22,6 22,7 19,0 19,1 Jun/07 Set/07 Dez/07 Mar/08 Jun/08 Set/08 Dez/08 Mar/09 Demais Ativos Crédito Tributário Operações de Crédito e Leasing Títulos e Valores Mobiliários Ativos de Liquidez exceto TVM Figura 14. Composição dos Ativos Tabela 29. Composição dos Ativos R$ milhões Jun/07 Set/07 Dez/07 Mar/08* Jun/08 Set/08 Dez/08 Mar/09 Ativos Totais Ativos de Liquidez exceto TVM Títulos e Valores Mobiliários Operações de Crédito e Leasing Crédito Tributário Demais Ativos *A partir de Mar/08 a série foi recomposta com os dados do Consolidado Econômico-Financeiro 48 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 1º Trimestre/2009

49 6.3 Análise da Liquidez A liquidez do Banco do Brasil, apurada pela diferença entre os Ativos e Passivos de Liquidez, alcançou R$ milhões em março de Esse montante representa crescimento de 29,1% no trimestre e de 148,7% em relação a igual período do ano anterior. R$ milhões Figura 15. Saldo da Liquidez A consolidação dos números da Nossa Caixa teve efeitos também sobre o Saldo da Liquidez. A baixa alavancagem daquela instituição, e o maior direcionamento das aplicações para TVM, contribuíram para que os Ativos de Liquidez do BB apresentassem expansão de 18,5% no trimestre. Destaque entre esses ativos para as aplicações em TVM (exceto vinculados ao BACEN), que apresentaram expansão 24,3% no trimestre. No mesmo período, os Passivos de Liquidez cresceram apenas 9,2%, influenciados principalmente pela queda nas captações por Depósitos Interfinanceiros, de 40,2%. Tabela 30. Saldo da Liquidez Jun/07 Set/07 Dez/07 Mar/08 Jun/08 Set/08 Dez/08 Mar/09 R$ milhões Jun/07 Set/07 Dez/07 Mar/08* Jun/08 Set/08 Dez/08 Mar/09 Ativos de Liquidez (A) Disponibilidades Aplicações Interfinanceiras TVM (exceto vincul. ao Bacen) Passivos de Liquidez (B) Depósitos Interfinanceiros Captações no Mercado Aberto Saldo da Liquidez (A-B) *A partir de Mar/08 a série foi recomposta com os dados do Consolidado Econômico-Financeiro 49 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 1º Trimestre/2009

50 6.4 Carteira de Títulos A Carteira de Títulos apresentou expressivo crescimento de 27,3% sobre o trimestre anterior e de 35,7% em relação a março de A consolidação da Nossa Caixa agregou R$ 22,6 bilhões à carteira de títulos do Banco do Brasil. Desconsiderado o efeito Nossa Caixa, o crescimento da carteira de títulos teria sido de 1,3% no trimestre. A tabela abaixo apresenta a carteira de títulos por categoria. Tabela 31. Carteira de Títulos por Categoria R$ milhões Saldos Part. % Jun/07 Set/07 Dez/07 Mar/08* Jun/08 Set/08 Dez/08 Mar/09 Mar/08 Mar/09 Títulos e Valores Mobiliários ,0 100,0 Títulos Disponíveis p/ Negociação ,3 29,4 Títulos Disponíveis p/ Venda ,4 40,9 Títulos Mantidos até o Vencimento ,1 28,4 Instrumentos Financ. Derivativos ,1 1,3 *A partir de Mar/08 a série foi recomposta com os dados do Consolidado Econômico-Financeiro No trimestre observa-se que houve uma redução do perfil de prazo da carteira de títulos, com redução da participação relativa dos títulos com vencimento entre 5 a 10 anos e aqueles com vencimento superior a 10 anos. Tabela 32. Carteira de Títulos por Prazo - Valor de Mercado Até 1 ano 1 a 5 anos 5 a 10 anos Acima de 10 anos Saldo Part. % Saldo Part. % Saldo Part. % Saldo Part. % R$ milhões Jun/ , , , , Set/ , , , , Dez/ , , , , Mar/ , , , , Jun/ , , , , Set/ , , , , Dez/ , , , , Mar/ , , , , Total 50 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 1º Trimestre/2009

51 6.5 Carteira de Crédito A carteira de crédito do Sistema Financeiro Nacional encerrou o primeiro trimestre deste ano com saldo de R$ 1.241,1 bilhões, considerando os recursos livres e direcionados, crescimento de 25,0% em doze meses e de 1,1% contra dezembro de A relação Crédito/PIB alcançou 42,5% neste trimestre, valor superior ao verificado no mesmo período de 2008 (35,5%) e ao 4T08 (41,3%). As concessões acumuladas no trimestre ainda não voltaram ao mesmo patamar do 1T08, porém, começam a mostrar sinais de recuperação em relação ao 4T08. Em relação à carteira de crédito do BB no País, excluídos os valores do Banco Nossa Caixa - BNC, (R$ 13,8 bilhões), o desempenho no 1T09 foi ligeiramente superior ao verificado no SFN, crescimento de 31,5% em doze meses e de 1,8% sobre o trimestre imediatamente anterior. Já a Carteira Externa (R$ 14,7 bilhões no 1T09) cresceu 40,3% sobre o 1T08 e sofreu queda de 2,6%, em relação ao 4T08, explicada pela valorização cambial no período. Dessa forma, a carteira de crédito total do Banco do Brasil alcançou R$ 241,9 bilhões. Ressalte-se que a partir do último semestre de 2008 intensificou-se no BB o processo de aquisições de carteiras de crédito de outras instituições financeiras, sobretudo em Crédito Consignado e Financiamento de Veículos, bem como aquisições/incorporações de outros bancos. Considerando-se apenas o crescimento orgânico do BB, a carteira de crédito totalizaria R$ 223,6 bilhões, incremento de 29,8% sobre o mesmo trimestre de 2008 e de 1,6% sobre 4T08. O montante mais expressivo das operações realizadas nos três últimos meses foi a aquisição do controle acionário do banco Nossa Caixa que acarretou em incremento de R$ 13,8 bilhões na carteira do BB - mais detalhes sobre essa carteira atentar para o relatório Nossa Caixa - Resultado 1T09 disponível no site de Relações com Investidores do BB. A figura abaixo mostra a comparação entre as taxas de crescimento da carteira interna do BB, com e sem aquisições, e o SFN, na comparação em doze meses. 66,9 25,0 40,0 29,1 29,7 47,2 42,6 13,9 12,3 0,0 0,0 0,0 TOTAL PF PJ AGRO SFN BB País BB País s/ aquisições* * Excluidos os saldos de BESC/BEP/BNC e aquisições de carteiras de outros bancos Figura 16. Taxas de crescimento da Carteira Interna BB vs. SFN No SFN, os empréstimos concedidos com recursos livres, correspondentes a 70,5% do total, somaram R$ 874,4 bilhões em março, variação positiva de 23,9% em doze meses. O desempenho das empresas de 26,7% superou a performance das pessoas físicas (20,9%) e os respectivos saldos foram de R$ 465,7 bilhões e de R$ 408,7 bilhões. Já no BB, o crédito total para PF atingiu R$ milhões, entretanto, desconsideradas as carteiras incorporadas do BEP, BESC, BNC, e carteiras de crédito adquiridas no mercado (R$ milhões em crédito consignado e R$ 737 milhões em crédito para veículos), esse total cai para R$ 46,864 milhões, 51 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 1º Trimestre/2009

52 o que equivale ao crescimento de 29,7% em relação ao 1T08 e de 5,9% em relação ao 4T08, efetivando os mesmos ajustes nos períodos anteriores. No BB, ao final do 1T09, os negócios envolvendo aquisição de carteiras e operações interfinanceiras com garantias de carteira realizados pelo BB apresentavam saldo de R$ 9,6 bilhões. As aquisições de carteiras consignado e veículos no total de R$ 3,7 bilhões encontram-se registradas na carteira de crédito do BB. Além disso, há R$ 6,0 bilhões referentes a depósitos interfinanceiros garantidos por carteiras de crédito de outras instituições, registrado em Aplicações Interfinanceiras, evidenciados na tabela a seguir. Tabela 33. Carteiras Adquiridas e Depósitos Interfinanceiros com Garantia de Crédito R$ milhões Mar/09 Crédito Consignado Financiamento a Veículos 737 Interfinanceiros com Garantia em Crédito Total O crédito destinado às empresas teve crescimento de 47,2% em doze meses e de 4,7% sobre dez/08, alcançando R$ milhões e se desconsiderarmos as carteiras de BEP, BNC e BESC as variações passam a ser 42,6% e 1,6%, respectivamente. Já a carteira de agronegócios permaneceu praticamente estável na comparação trimestral (0,9%), mas com crescimento de 13,7% em doze meses, com o total da carteira alcançando R$ milhões em mar/09. Tabela 34. Carteira de Crédito R$ milhões Saldos Var. % Jun/07 Set/07 Dez/07 Mar/08 Jun/08 Set/08 Dez/08 Mar/09 s/mar/08 s/dez/08 País ,0 8,3. Pessoa Física ,0 25,3. Pessoa Jurídica ,2 4,7 - MPE ,7 7,2 - Demais ,2 3,3. Agronegócios ,7 0,9 - Pessoa Física ,7 2,3 - Pessoa Jurídica ,9 (2,4) Exterior ,3 (2,6) Total ,0 7, Banco do Brasil - Análise do Desempenho 1º Trimestre/2009

53 Tabela 35. Carteira de Crédito Crescimento Orgânico R$ bilhões Var. % R$ milhões Mar/08 Dez/08 Mar/09 s/mar/08 s/dez/08 Banco do Brasil ,8 1,6 Pessoa Física ,7 5,6 Pessoa Jurídica ,6 1,6 Agronegócios ,3 (0,3) Exterior ,3 (2,6) Nossa Caixa ,5 7,2 Pessoa Física ,4 9,2 Pessoa Jurídica ,1 2,9 Agronegócios ,6 0,5 BESC ,5 7,0 Aquisição de Carteiras ,2 (4,7) Veículos (0,9) Consignado ,2 (5,6) Total ,0 7, Banco do Brasil - Análise do Desempenho 1º Trimestre/2009

54 6.5.1 Carteira de Crédito Pessoa Física Ao final do 1T09, o crédito às pessoas físicas, que representou 26,9% da carteira País, somou R$ milhões, incremento de 67,0% em doze meses e de 25,3% sobre o trimestre imediatamente anterior, esses valores já consideram as carteiras PF do BESC, do BEP e do BNC. Importante ressaltar que os montantes das carteiras de crédito PF do BNC (R$ milhões) e do BESC (R$ 637 milhões) não estão contemplados nas análises por produto e estão separados em linhas específicas. Em relação ao BNC, detentor da folha de pagamento dos funcionários do estado de São Paulo, o crédito consignado é a produto mais relevante da carteira de crédito PF, montante de R$ 6,4 bilhões, seguido pelo empréstimo pessoal (R$ 1,8 bilhão). Mais informações sobre a carteira do BNC, verificar o relatório Nossa Caixa Resultado 1T09 disponível no site de Relações com Investidores do BB. Sobre a carteira de crédito do BB, o produto com maior participação na carteira PF é o Crédito Consignado (36,0%) seguido por Cartão de Crédito (14,6%) e financiamento de Veículos (13,7%). Dentre esses três produtos, tanto o consignado, quanto o financiamento a veículos ganharam representatividade no portifólio; no 1T08 eles participavam com 34,9% e 9,7% do total, respectivamente. Em relação ao crédito consignado, o BB continuou como líder em empréstimos, representando 22,9% do total de R$ milhões do SFN, posição de mar/09. Essas operações cresceram a taxas mais elevadas no BB, 44,1% sobre mar/08 e 4,4% sobre o trimestre imediatamente anterior, contra 19,3% e 3,8% respectivamente do SFN, considerando-se os valores com aquisição de carteiras de R$ milhões. Numa simulação, excluindo-se as aquisições, o crescimento foi de 26,0% em doze meses e 6,6% sobre dezembro de 2008, ainda superior ao SFN. Foram contratados 652,3 mil operações de consignado no 1T09, com prazo médio de 39 meses e taxa média de 2,36%; já no mesmo trimestre de 2008 as contratações foram de 698,4 mil operações com prazo médio de 33,6 meses e taxa média de 2,44%. Em geral, no primeiro trimestre do ano, gastos com impostos e educação sobrecarregam as famílias o que gera elevação na demanda por linhas de crédito de cheque especial, crescimento de 14,3% sobre 4T08, bem como CDC Salário (10,3%) e Empréstimo pessoal (9,3%). Com uma ampla base de correntistas e parcerias a carteira de Cartão de Crédito é a segunda linha de crédito mais relevante no portifólio do BB. No 1T09 verificou-se pequena retração de 1,2% em relação a dez/08, reflexo da própria sazonalidade do período de final de ano em que a demanda está muito aquecida pelas datas comemorativas. Entretanto, comparando com o mesmo período de 2008, o desempenho é positivo em 27,3%. A base de cartões de crédito do Banco aumentou 14,4% em 12 meses, passando de 22,4 milhões em mar/08 para 25,7 milhões neste trimestre. Refletindo a estratégia do BB em aumentar a participação nos Financiamento de Veículos, o saldo da carteira segue em crescimento: 4,7% sobre o 4T08 e 97,7% em doze meses. Com isso, o montante total chegou a R$ milhões. Ao excluir o montante de R$ 737 milhões referente as aquisições de carteiras, o saldo seria de R$ bilhões e as taxas de crescimento passariam a ser 76,8% sobre mar/08 e 5,3% na comparação trimestral. As operações de financiamento a veículos apresentavam, em mar/08, prazo médio de 45,03 meses, valor médio por contrato de R$ e taxa média de 1,62%. Quanto às operações de leasing, no mesmo período, o prazo médio apresentava-se em torno de 50,07 meses, com valor médio por contrato de R$ e taxa média de 1,59%. Em torno de 15% das operações do BB são de leasing Banco do Brasil - Análise do Desempenho 1º Trimestre/2009

55 Tabela 36. Carteira de Crédito Pessoa Física R$ milhões Saldos Var. % Dez/07 Mar/08 Jun/08 Set/08 Dez/08 Mar/09 s/mar/07 s/dez/08 CDC ,6 6,2 Crédito Consignado ,1 4,4 Empréstimo Pessoal ,2 9,3 CDC Salário ,5 10,3 Financiamento Imobiliário ,5 Financiamento a Veículos * ,7 4,7 Cartão de Crédito ,3 (1,2) Cheque Especial ,4 14,3 Microcrédito (0,7) 7,2 Besc ,8 BNC Demais ,3 (0,6) Total ,0 25,3 *Consta saldo de operações de Finame Pro-Caminhoneiro PF no valor de R$ 118,0 milhões. Crédito para a População de Menor Renda Visando ampliar o foco estratégico no segmento de Microcrédito, bem como maior sinergia na implementação das estratégias definidas para a população de Menor Renda, em maio/08, o Banco do Brasil S.A. aprovou a criação da Diretoria Menor Renda Diren, que reuniu, a partir de junho, em estrutura única, a atenção aos clientes com renda de até 1 Salário Mínimo. A nova Diretoria agregou o Banco Popular do Brasil-BPB, a Gerência de Desenvolvimento Regional Sustentável-DRS, a gestão da rede de correspondentes bancários do BB/BPB e as carteiras de crédito de clientes desse segmento. Ao final do primeiro trimestre de 2009, o saldo da carteira de microcrédito era de R$ 548 milhões. Foram contratadas no 1T09 358,6 mil operações, com valor médio de R$ 483, Banco do Brasil - Análise do Desempenho 1º Trimestre/2009

56 6.5.2 Carteira de Crédito Pessoa Jurídica No segmento de pessoas jurídicas, o BB encerrou mar/09 com saldo de R$ milhões, incremento de 47,2% em doze meses e 4,7% sobre o trimestre imediatamente anterior. Esse montante representa 44,8% da carteira País e está contido os valores oriundos das aquisições de BESC, BEP e BNC. Frisa-se também que as valores referentes ao BESC (R$ 171 milhões) e BNC (R$ milhões) estão evidenciados separadamente, portanto, não compõem o detalhamento da carteira PJ em produtos os quais a tabela abaixo mostra. Sobre o montante oriundo da Nossa Caixa (R$ 3,1 bilhões), o principal produto é a Conta Garantida que representa 38,1% do total. Mais informações sobre a carteira do BNC, verificar o relatório Nossa Caixa Resultado 1T09 disponível no site de Relações com Investidores do BB. Tabela 37. Carteira de Crédito Pessoa Jurídica R$ milhões Saldos Var. % Dez/07 Mar/08 Jun/08 Set/08 Dez/08 Mar/09 s/mar/08 s/dez/08 Capital de Giro ,7 3,2 Investimento ,9 1,2 Recebíveis ,3 (5,1) Conta Garantida ,7 0,7 ACC/ACE ,3 6,4 BNDES Exim ,5 (7,0) Cartão de Crédito ,9 3,5 Cheque Especial ,1 18,6 Besc ,2 BNC , Demais ,3 (0,7) Total ,2 4,7 As operações de Capital de Giro são as mais representativas e participam com 47,3% do total. A demanda por capital de giro foi elevada com o agravamento da crise econômica mundial em detrimento, sobretudo, das linhas de recebíveis. Na comparação trimestral observou-se incremento de 3,2% e contra o 1T08 de 54,7%. O impacto da crise ainda não influenciou fortemente as linhas de investimentos neste trimestre, a taxa de crescimento foi de 1,2% sobre o 4T08 e de 35,9% em doze meses. Essa linha de crédito representou 19,7% do total da carteira PJ. Crédito para Comércio Exterior Os empréstimos de ACC/ACE encerram o trimestre com saldo de R$ milhões, crescimento de 81,3% na comparação anual e de 6,4% na trimestral. Essas medidas estão sensibilizadas pelo comportamento cambial que se desvalorizou 32,4% no 1T09 (cotação do dólar comercial/venda em 31/03/09 de R$ 2,3144) sobre o 1T08 (cotação do dólar comercial/venda em 31/03/08 de R$ 1,7483). No 1T09, o Banco do Brasil manteve a liderança no mercado de câmbio de exportação e de importação, com volumes de US$ 10,6 bilhões e US$ 6,7 bilhões, respectivamente. Na comparação com o 1T08, o BB ampliou suas fatias de mercado de 26% para 31,1% (exportação) e de 24, 5% para 25,4% (importação) Banco do Brasil - Análise do Desempenho 1º Trimestre/2009

57 Com o desaquecimento da economia mundial, que diminuiu a demanda por produtos brasileiros, verificou-se queda no volume contratado de ACC/ACE contra o 4T08 de 32,8%, mas contra o mesmo trimestre de 2008 houve crescimento de 4,7%. Ressalte-se que já no primeiro trimestre, apareceram sinais de recuperação: em jan/09 o volume financiado foi de US$ 621 milhões passando para US$ milhões em março. A tabela abaixo evidencia os detalhes sobre as operações de crédito para o comércio exterior. Tabela 38. ACC/ACE Volume Médio por Contrato Var. % ACC/ACE 4T07 1T08 2T08 3T08 4T08 1T09 s/1t08 s/4t08 Volume Contratado (US$ milhões) ,8 (32,8) Quantidade de Contratos (29,9) (8,0) Volume Médio por Contrato (US$ mil) ,4 (26,9) Crédito para Micro e Pequenas Empresas - No atendimento às micro e pequenas empresas, o Banco do Brasil manteve-se como principal parceiro do segmento e ao final do primeiro trimestre de 2009, o BB possuía 1,82 milhão de clientes micro e pequenas empresas, Cerca de 585 mil recebiam atendimento diferenciado prestado por gerentes de relacionamento especializados. O BB também vem consolidando sua participação junto ao segmento cooperativista de crédito, disponibilizando produtos e serviços adequados à necessidade deste mercado. Dentre os produtos, destaca-se o Serviço de Integração à Compe/SPB, por meio do qual as cooperativas de crédito e seus cooperados têm acesso ao Sistema de Compensação de Cheques e Outros Papéis e ao Sistema de Liquidação de Pagamentos e Transferências (SPB). Esse serviço permitiu disponibilizar produtos bancários a cerca de 307,4 mil cooperados, vinculados a 325 cooperativas de crédito. Em março de 2009, o BB apoiava 181 Arranjos Produtivos Locais (APL), prestando atendimento a 15,1 mil empreendimentos. Contribuindo para o crescimento sustentável das localidades onde estão inseridos os APL, foram disponibilizados R$ 1,23 bilhão, sendo R$ 749,8 milhões em empréstimos para capital de giro e R$ 204,3 milhões para financiar os investimentos. Ainda no primeiro trimestre, foram destinados R$ 152,5 milhões em recursos para o comércio exterior e R$ 126,2 milhões para operações voltadas ao agronegócio. O saldo das operações para MPE, em março de 2009, foi de R$ 35,9 bilhões, incremento de 40% em relação a março de Somadas, as operações de Capital de Giro e de Financiamentos de Investimentos atingiram R$ 34,8 bilhões ao final do exercício, dos quais R$ 7,9 bilhões aplicados na indústria (22,8%), R$ 17,9 bilhões no comércio (51,4%) e R$ 9 bilhões no segmento de serviços (25,8%). Tabela 39. Produtos de Crédito de MPE R$ milhões Saldos Var. % Dez/07 Mar/08 Jun/08 Set/08 Dez/08 Mar/09 s/mar/08 s/dez/08 Giro ,7 6,5 Investimento ,9 3,6 Comércio Exterior (5,8) (42,0) BNC Total ,7 7,2 Vale ressaltar a destinação, ao final de março de 2009, de R$ 25,1 bilhões para capital de giro, que representou crescimento de 41,7% em relação ao mesmo período de Dentre as linhas de crédito merecem destaque: 57 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 1º Trimestre/2009

58 a) o BB Giro Rápido visa suprir a necessidade de capital de giro do segmento de micro e pequenas empresas, sem exigências de garantias reais. No 1T09, essa linha de crédito atingiu o saldo de R$ 6,3 bilhões, representando 25% do bloco de capital de giro e crescimento anual de 21,5%; b) O BB Giro Empresa Flex objetiva o suprimento de capital de giro e financiamento para aquisição de bens e serviços. Nessa linha de crédito, o cliente pode definir a forma de pagamento do empréstimo de acordo com fluxo de caixa da empresa. A linha de crédito alcançou o saldo de R$ 6,1 bilhões, apresentando crescimento de 165,8% em relação ao 1T08. O financiamento de investimentos atingiu R$ 9,7 bilhões no 1T09, crescimento de 43,9% em relação ao mesmo período de Merecem destaque: a) o Proger Urbano Empresarial, principal linha de crédito de investimentos para as empresas do segmento MPE, que apresentou o saldo recorde de R$ 5,4 bilhões, incremento de 27,1% em relação ao 1T08; b) o Cartão BNDES, produto em que o BB é líder nos valores desembolsados no 1T09, com R$ 162,4 milhões, e na emissão de cartões, com 63% do mercado; c) Finame Empresarial, que apresentou saldo de R$ 919,3 milhões, incremento de 76,5% em relação ao 1T Banco do Brasil - Análise do Desempenho 1º Trimestre/2009

59 6.5.3 Carteira de Crédito de Agronegócios O Agronegócio é um dos principais setores da economia brasileira, tendo fundamental importância para o crescimento do País. O Banco do Brasil, no seu papel de agente de políticas públicas, representa um elo entre o Governo e o produtor rural, atuando como o maior financiador do agronegócio brasileiro em todos os segmentos e etapas da cadeia produtiva, do pequeno produtor às grandes empresas agroindustriais. A figura abaixo demonstra tanto a importância da participação dos agronegócios no PIB brasileiro quanto a participação dos empregos gerados pelo agronegócio no mercado de trabalho brasileiro. 76,5% 23,5% 28,9% 71,1% 63,0% 37,0% % PIB - Demais Atividades % PIB - Agronegócios Pecuária Agricultura Demais Empregos Empregos Agronegócios Fonte: IPEA Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada Figura 17. Participação do Agronegócio no PIB e no mercado de trabalho Neste primeiro trimestre de 2009, a balança comercial brasileira decresceu 41,0%, reflexo da menor demanda mundial ocasionada pela crise econômica global, o saldo alcançou US$ 3,0 bilhões contra US$ 5,1 bilhões no 4T08. Já no agronegócio houve crescimento de 9,5% alcançando o montante de US$ 3,0 bilhões, minimizando as perdas da balança comercial brasileira. US$ bilhões 60,0 34,1 33,7 38,4 44,8 42,7 46,1 49,7 40,0 24,7 10,2 3, T09 Agronegócio Fonte: MAPA Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento Figura 18. Balança Comercial (FOB) Brasil 59 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 1º Trimestre/2009

60 As tabelas abaixo mostram o fluxo das exportações abertas pelos principais produtos e a participação brasileira no agronegócio internacional. Tabela 40. Exportações US$ milhões T09 Complexo de Soja Carnes Couros, Produtos de Couro e Peleteria Complexo Sucroalcooleiro Produtos Florestais Café, Chá-mate e Especiarias Sucos de Frutas Fumo e seus Produtos Demais Produtos Total Fonte: MAPA Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento Tabela 41. Participação do Brasil no agronegócio mundial Produção Exportação % Comércio Mundial Café 1º 1º 32% Suco de Laranja 1º 1º 85% Carne Bovina 2º 1º 26% Açúcar 1º 1º 42% Complexo Soja 2º 2º 36% Carne de Frango 3º 1º 44% Milho 4º 2º 13% Algodão 5º 4º 8% Fonte: USDA PSD Online A performance do setor no últimos anos deve-se à busca permanente de novas tecnologias e valorização dos serviços prestados pelos profissionais da área, sempre visando a rentabilidade e a continuidade dos empreendimentos. Na figura seguinte, visualiza-se a evolução da produção por área plantada, resultado de ganhos de produtividade. Producão (milhões ton) /95 95/96 96/97 97/98 98/99 99/00 00/01 01/02 02/03 03/04 04/05 05/06 06/07 07/08 08/ Produtividade (ton/ha)-% Produção (milhões de ton.) Área (milhões de ha) Produtividade (ton./ha) - % Figura 19. Produção vs. Área Plantada 60 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 1º Trimestre/2009

61 Agronegócios no BB Com relação à distribuição das operações de agronegócios por região do País, verificou-se continuidade na distribuição entre as regiões brasileiras, com as regiões Sul e Sudeste como sendo as mais relevantes. Tabela 42. Carteira de Crédito de Agronegócios por região Região Participação - % Norte 2,8 Nordeste 5,9 Centro-Oeste 22,9 Sudeste 34,0 Sul 34,3 O crédito rural financia o custeio da produção e da comercialização de produtos agropecuários e estimula os investimentos rurais, incluindo armazenamento, beneficiamento e industrialização dos produtos agrícolas. Ainda, incentiva a introdução de métodos racionais no sistema de produção. A carteira rural do SFN alcançou R$ milhões em mar/09, elevação de 15,9% em doze meses e de 0,5% sobre dez/08. No BB, o saldo da carteira de agronegócios atingiu R$ milhões, expansão de 12,3% no ano e, na base trimestral, praticamente estabilidade, pequena redução de 0,3%. Em mar/09, a carteira rural representou 28,3% da carteira doméstica do BB contra 34,8% em mar/08. A análise da carteira de agronegócio constante nas tabelas a seguir não consideram o montante de R$ 795 milhões da carteira de agronegócio do BNC. Mais informações sobre a carteira de crédito do BNC, verificar o relatório Nossa Caixa - Resultado 1T09, disponível no site de Relações com Investidores do BB. As operações de custeio e comercialização, destinadas ao financiamento de bens e serviços para a produção agrícola e pecuária, responderam por 67,6% da carteira de agronegócios. Já as operações de investimento, destinadas à modernização da atividade produtiva, representaram 32,4%. Tabela 43. Carteira de Crédito de Agronegócios por Destinação R$ milhões Saldos Var. % Dez/07 Mar/08 Jun/08 Set/08 Dez/08 Mar/09 s/mar/08 s/dez/08 Custeio ,0 0,5 Investimento (0,3) 2,2 Comercialização ,5 (4,8) Demais ,6 3,4 Total ,3 (0,3) O Proger Rural é um produto que oferece crédito fixo para custeio agrícola e pecuário, além de suporte financeiro para investimentos fixos e semi-fixos; e o Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar Pronaf visa o financiamento ao custeio da atividade agrícola. Esses dois produtos totalizaram R$ milhões em março de 2009, crescimento de 16,5% em relação ao mesmo período do ano anterior e de 3,0% em relação ao trimestre anterior. O FCO Rural oferece suplemento financeiro para custeio e investimento para o produtor rural da região Centro-Oeste. As operações desse produto cresceram 35,7% nos últimos 12 meses totalizando R$ milhões em março de Os produtos BNDES/Finame Rural têm como objetivo financiar os investimentos em modernização de máquinas e equipamentos destinados à produção rural. As operações com esses produtos totalizaram R$ Banco do Brasil - Análise do Desempenho 1º Trimestre/2009

62 Tabela 44. Carteira de Crédito de Agronegócios por linha de crédito R$ milhões Saldos Var. % Dez/07 Mar/08 Jun/08 Set/08 Dez/08 Mar/09 s/mar/08 s/dez/08 Custeio Agropecuário ,3 0,5 Comerc. e Indus. de Prod. Agropec ,1 (5,1) Pronaf/Proger Rural ,5 3,0 FCO Rural ,7 3,1 BNDES/Finame Rural* (9,1) (2,6) Demais (2,1) (0,8) Total ,3 (0,3) * Inclui valores da linha BB Investimento Agropecuário A tabela a seguir detalha o saldo das operações de crédito destinadas ao agronegócio por item financiado: Tabela 45. Carteira de Crédito de Agronegócios por Item Financiado R$ milhões Var. % Itens Financiados Mar/08 Part.% Dez/08 Part.% Mar/09 Part.% s/mar/08 s/dez/08 Bovinocultura , , ,6 21,5 (0,3) Soja , , ,0 26,4 (3,4) Milho , , ,5 24,9 (2,9) Cana , , ,6 9,3 (1,9) Máquinas e Implementos , , ,1 9,8 (4,4) Café , , ,2 66,8 8,3 Arroz 983 1, , ,0 30,6 4,1 Avicultura , , ,5 57,7 3,5 Fertilizantes e Defensivos 511 0, , ,5 (37,0) (24,3) Algodão 506 0, , ,9 15,7 (6,2) Mandioca 536 0, , ,8 (1,3) (3,6) Suinocultura 493 0, , ,9 19,6 13,7 Outros , , ,2 5,0 0,2 Total , , ,0 12,3 (0,3) Em sua atuação no financiamento do agronegócio brasileiro, o Banco do Brasil atinge todos os segmentos, desde o pequeno produtor às grandes empresas agroindustriais. A tabela a seguir revela essa atuação, mostrando que, enquanto o financiamento aos mini e pequenos produtores responde por 87,8% do total de contratos (32,7% dos valores contratados), as operações com os demais agentes apresentam 67,3% de participação nos valores contratados. Tabela 46. Recursos Contratados na Safra 08/09 por Porte do Cliente R$ milhões Qtde. Contratos (unid) Qtde. Contratos - % Valor Contratado Valor Contratado - % Mini Produtor , ,1 Pequeno Produtor , ,6 Médio e Grande Produtor , ,4 Cooperativas Agropecuárias 552 0, ,9 Total , , Banco do Brasil - Análise do Desempenho 1º Trimestre/2009

63 Na figura abaixo, apresentamos a distribuição do saldo da Carteira de Crédito de Agronegócios por tipo de pessoa. R$ bilhões 4,2 25,9 18,5 18,0 8,5 11,7 5,3 30,5 36,6 40,2 45,2 45, T09 Pessoa Física Pessoa Jurídica Figura 20. Carteira de Crédito de Agronegócios por Tipo de Pessoa A seguir, é apresentada a Carteira de Crédito de Agronegócios por fonte de recursos: R$ milhões Depósitos à Vista Poupança FAT FCO BNDES/Finame Demais Mar/08 Jun/08 Set/08 Dez/08 Mar/09 Figura 21. Carteira de Crédito de Agronegócios por Fonte de Recursos A principal fonte de recursos para a carteira de agronegócios continuou sendo a poupança que no 1T09 alcançou montante de R$ 31,9 bilhões, contra R$ 24,1 no mesmo período de Destaca-se que esses recursos são responsáveis por 50,2% do total, contra 42,7% no 1T08 evolução de 32,0% no período de 12 meses. Os recursos oriundos do FCO também tiveram crescimento (34,2%) em doze meses passando a representar 11,9% do total, contra 9,9% no 1T08. O Banco utiliza das fontes de recursos da Poupança-ouro, Depósitos a Vista, Fundo de Amparo ao Trabalhador-FAT, Tesouro Nacional, Fundo de Defesa da Economia Cafeeria-Funcafé e Fundo Constitucional de Financiamento do Centro-Oeste FCO em financiamentos rurais com taxas reduzidas. Para tornar essa intermediação viável, o Tesouro Nacional ou o Fundo Constitucional paga ao Banco, na forma de equalização, a diferença entre o valor cobrado do tomador do crédito, os custos da captação, risco de crédito e custos administrativos e tributários. Adicionalmente, são estabelecidos fatores de ponderação para os financiamentos contratados com recursos de depósitos à vista e de poupança. O fator de ponderação é um multiplicador que ajuda no cumprimento das exigibilidades e possibilita o incremento de receitas, mediante liberação de recursos no caixa do Banco para a livre aplicação. A figura a seguir mostra o histórico do recebimento de receitas a título de equalização de taxas e fator de ponderação Banco do Brasil - Análise do Desempenho 1º Trimestre/2009

64 R$ milhões T07 3T07 4T07 1T08 2T08 3T08 4T08 1T09 Receitas de Equalização Fator de Ponderação Figura 22. Receitas de Equalização e Fator de Ponderação Neste trimestre o saldo das receitas de equalização, incluindo fator de ponderação, recuou 9,1% sobre o trimestre imediatamente anterior, basicamente em função do menor número de dias úteis no 1T09. Entretanto, na comparação em doze meses, observou-se crescimento de 63,3% nessas receitas, reflexo da elevação de 41,1% do saldo dos recursos equalizáveis no mesmo período. Tabela 47. Recursos Equalizáveis da Carteira de Agronegócios R$ milhões Var. % Dez/07 Mar/08 Jun/08 Set/08 Dez/08 Mar/09 s/mar/08 s/dez/08 Recursos Equalizáveis ,1 4,7 Custeio ,8 4,6 Investimento ,7 6,1 Comercialização ,8 (0,8) Recursos Não- Equalizáveis ,2 (2,8) Total da Carteira Agronegócio ,3 (0,3) O Banco possui mecanismos de mitigação do risco da carteira de custeio agrícola. Na safra 2008/2009, até março/2009, 65,0% das operações de custeio foram contratadas com Seguro Agrícola ou com Proagro, no montante de R$ bilhões. Desse montante, R$ milhões foram amparados com Seguro Agrícola do Proagro e R$ milhões junto à empresa Aliança do Brasil e às resseguradoras abaixo indicadas Banco do Brasil - Análise do Desempenho 1º Trimestre/2009

65 O gráfico seguinte mostra percentualmente o incremento da utilização de seguro agrícola e proagro. Contratações Safra 08/09 Safra 08/09 4% 11% 14% 15% 56% 35% 65% Resseguradoras % IRB 25 SCOR 15 SWISS RE 15 PARTNER RE 15 MUNICH RE 10 CATLIN 4 MAPFRE RE 3 HANNOVER 3 TOTAL 90 Custeio Agrícola Custeio Pecuário Investimento Crédito Agroindustrial Comercialização Custeio Agrícola com mitigadores Custeio Agrícola sem mitigadores Figura 23. Seguro Agrícola e Proagro A figura baixo evidencia a evolução das operações contratadas com mitigadores de risco desde a safra 2006/07. Safra 2006/2007 Safra 2007/2008 Safra 2008/ % 50% 35% 58% 50% 65% 69% Custeio Agrícola com mitigadores Custeio Agrícola sem mitigadores Figura 24. Evolução das operações contratadas com mitigadores de risco 65 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 1º Trimestre/2009

66 O montante total previsto para a safra 2008/09, de R$ milhões, é 24,6% superior ao volume emprestado na safra 2007/08 (R$ milhões). Daquele total, 25,4% são referentes à agricultura familiar e 74,6% destinados à agricultura empresarial. Até o final do 1T09, o BB emprestou 83,2% do total previsto para a safra atual. Frisa-se também, que as novas contratações estão concentradas em fontes de recursos equalizáveis, conforme apresentado anteriormente. Na tabela seguinte é apresentado o Plano de Safra 2008/2009 previsto e realizado. Tabela 48. Plano de Safra 2008/2009 Finalidade do Crédito Safra 2008/2009 R$ milhões Previsto Realizado Empresarial Familiar Total Total % Realizado (jul/08 a mar/09) Custeio ,6 Investimento ,1 Comercialização ,7 Total ,2 Detalhamos a seguir as quatro principais culturas do custeio agrícola, com o percentual de participação no custeio da safra 2008/2009 e a concentração por estado das lavouras dessas culturas Tabela 49. Custeio Perfil das Contratações Soja Milho Arroz Algodão 24,01% 17,36% 5,65% 1,34% PR 36,46% PR 25,52% RS 74,64% MT 34,74% RS 20,65% RS 20,31% SC 14,53% SP 16,94% GO 11,90% SC 17,29% MS 1,97% BA 12,98% MS 10,54% MG 16,96% PR 1,78% GO 12,65% 66 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 1º Trimestre/2009

67 Apresentamos, a seguir, detalhamentos de preço e custo das culturas de milho e soja para a safra 2008/2009. A margem é representada pelo percentual das receitas líquidas dos custos envolvidos em cada cultura. Margem - Soja Relação Preço Custo - Soja % ,4 62,3 62,8 44,3 54,1 55,1 R$/kg 0,51 0,35 0,42 0,44 0,62 0,26 0,28 0,27 0,73 0,40 0,68 0, / / / / / /2010 Safras 2004/ / / / / /2010 Safras Preço Custo Margem - Milho Relação Preço Custo - Milho % ,1 73,2 76,3 64,7 62,8 55,2 2004/ / / / / /2010 Safras R$/kg 0,25 0,17 0,22 0,24 0,16 0,15 0,31 0,17 0,29 0,22 0,31 0, / / / / / /2010 Safras Preço Custo Figura 25. Relação Preço/Custo de soja e milho 67 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 1º Trimestre/2009

68 6.6 Crédito Tributário Em 1998, o BB ingressou na justiça com pedido de compensação integral dos prejuízos fiscais acumulados de IR e das bases negativas de CS. Desde então, o BB passou a compensar integralmente prejuízos fiscais e bases negativas com o valor devido de IR e CS, realizando depósito integral do montante devido (70% do valor compensado). Em maio de 2007, os créditos tributários que haviam sido baixados desde o início da ação judicial foram reativados, no montante de R$ 4.913,2 milhões, em contrapartida com a reconstituição da provisão relativa à parcela de 70% do IR e CS, para os quais foram depositados valores em juízo. O saldo de Crédito Tributário (CT), incluindo números consolidados do BNC, atingiu R$ 20,4 bilhões em março último, 23,7% superior a dez/08. Na comparação anual, o crescimento do estoque de CT foi de 45,3%. Importante destacar que, conforme fato relevante divulgado ao mercado em 29/04/2009, o Banco do Brasil ativou no trimestre créditos tributários no montante de R$ milhões. O reconhecimento decorre da reavaliação da perspectiva de êxito da Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADIN), número 4101/DF, contra a elevação da alíquota da CSLL do setor financeiro, de 9% para 15%. Os créditos tributários provenientes de diferenças intertemporais representam 74,4% do estoque. As diferenças intertemporais decorrem do fato de a legislação tributária não permitir a inclusão de determinadas despesas na base de cálculo dos impostos no momento em que ocorrem (regime de competência), mas sim no momento em que são liquidadas financeiramente (regime de caixa). Somente a incorporação do Besc originou ativação de R$ 194,2 milhões em crédito tributário desta natureza. Tabela 50. Abertura do Crédito Tributário R$ milhões Jun/07 Set/07 Dez/07 Mar/08** Jun/08 Set/08 Dez/08 Mar/09 Diferenças Intertemporais Contribuição Social a Compensar IR e CS Ação Judicial Demais* Total de Crédito Tributário IR/ Lair -% 33,4 28,3 28,8 30,0 28,8 22,7 25,5 29,8 * Inclui Prejuízos Fiscais e Bases Negativas e Marcação a Mercado, Créditos Tributários no Exterior e Pasep e Cofins **A partir de Mar/08 a série foi recomposta com os dados do Consolidado Econômico-Financeiro A tabela acima demonstra a abertura do estoque de créditos tributários por tipo. A relação IR/Lair encerrou março em 29,8%, ante 25,5% no 4T08 e 30,0% no 1T08. Ainda em relação aos aspectos tributários, é importante destacar a contratação de operação de Hedge Fiscal, a partir do 4T08. O Banco do Brasil contratou operações de hedge em montante superior ao dos investimentos mantidos no exterior (over hedge), com o objetivo de anular o efeito da variação cambial sobre o resultado, considerando os impactos fiscais dessas operações. Mais detalhes sobre o Hedge Fiscal e sobre os motivos que levaram o Banco do Brasil a contratá-lo podem ser consultados no capítulo (Abertura das Realocações). Nos três primeiros meses de 2009 observou-se a baixa de créditos tributários no montante de R$ 440 milhões. Para 2009 a estimativa de realização dos créditos tributários, em valores nominais, é de R$ milhões Banco do Brasil - Análise do Desempenho 1º Trimestre/2009

69 6.7 Análise dos Passivos O volume de depósitos captados pelo Banco do Brasil manteve a trajetória de crescimento observada nos últimos trimestres e encerrou o 1T09 em R$ 305 bilhões, o que representa evolução de 12,6% no trimestre e 60,7% na comparação anual. A aquisição do controle acionário do Banco Nossa Caixa acrescentou R$ 36,6 bilhões em depósitos à base do Banco, com destaque para R$ 21,2 bilhões em Depósitos à Prazo, R$ 11,5 bilhões em Depósitos de Poupança e R$ 3,9 bilhões em Depósitos à Vista. Desconsiderada a consolidação da Nossa Caixa, a base de depósitos do Banco do Brasil teria apresentado pequena retração no trimestre, de 0,90%. Esse comportamento é sazonal: normalmente a base de depósitos apresenta forte crescimento no último trimestre de cada ano, e estabilidade no primeiro trimestre do ano subsequente. Em termos anuais, mesmo descontando-se os depósitos da Nossa Caixa, a base total teria apresentado crescimento de 41,4%, com destaque para 22,7% de avanço nas captações por poupança e de 72,9% nos depósitos à prazo. Tabela 51. Itens do Passivo R$ milhões Jun/07 Set/07 Dez/07 Mar/08* Jun/08 Set/08 Dez/08 Mar/09 Depósitos Depósitos à Vista Depósitos de Poupança Depósitos Interfinanceiros Depósitos a Prazo Depósitos para Investimento Captações no Mercado Aberto Obrigações no Exterior Obrigações por Repasses no País Demais Passivos Patrimônio Líquido Passivo Total *A partir de Mar/08 a série foi recomposta com os dados do Consolidado Econômico-Financeiro A tabela abaixo demonstra como o crescimento dos depósitos tem influenciado na disponibilidade de funding do Banco do Brasil. Os indicadores detalham como a carteira de crédito é lastreada, além de depósitos, por outras formas de captação, tais como repasses do BNDES, recursos de Fundos Financeiros e de desenvolvimento, captações no exterior, entre outros. Tabela 52. Fontes e Usos R$ milhões Saldos Var. % Mar/08 Dez/08 Mar/09 s/mar/08 s/dez/08 Funding Total ,4 11,7 Depósitos Totais ,7 12,6 Obrigações por Repasses no País ,8 (1,0) Fundos Financeiros e de Desenvolvimento ,0 52,2 FCO (Dívida Subordinada) ,1 22,1 Captações no Exterior ,4 15,8 Compulsórios (31.102) (20.882) (25.543) (17,9) 22,3 Carteira de Crédito Líquida ,4 7,1 Carteira de Crédito ,0 7,6 Provisão para Risco de Crédito (11.361) (14.627) (16.856) 48,4 15,2 Disponibilidades ,2 22,8 Indicadores - % Carteira de Crédito Líquida / Depósitos Totais 85,1 77,6 73,8 Carteira de Crédito Líquida / Funding Total 82,9 70,4 67,4 Disponibilidade / Funding Total 17,1 29,6 32,6 1 Inclui Empréstimos no Exterior, Obrigações por TVM no Exterior, Obrigações por Repasses no Exterior e Instrumentos Híbridos de Capital e Divida Banco do Brasil - Análise do Desempenho 1º Trimestre/2009

70 O índice Carteira de Crédito Líquida / Funding Total encerrou o 1T09 em 67,4%, ante 70,4% no trimestre anterior e 82,9% em comparação a igual período do ano anterior. As disponibilidades, medidas pela diferença entre o funding total e a carteira de crédito líquida, atingiram R$ 108,8 bilhões, ante R$ 88,6 bilhões no trimestre anterior e R$ 33,3 bilhões no 1T08. Ao final do trimestre, as disponibilidades representavam 32,6% do funding total do Banco. A redução da relação Crédito / Depósitos foi influenciada principalmente pelo crescimento dos Depósitos em ritmo superior ao da carteira de crédito, principalmente em razão da consolidação da Nossa Caixa, além das medidas adotadas pelo Banco Central, que se refletiram em liberação de depósitos compulsórios. O comportamento dos indicadores acima indica que o Banco do Brasil tem aumentado a disponibilidade de recursos que poderão ser direcionados para amparar o crescimento da carteira de crédito Banco do Brasil - Análise do Desempenho 1º Trimestre/2009

71 6.8 Captações de Mercado As Captações de Mercado do Banco do Brasil atingiram R$ 411,5 bilhões em março de 2009, crescimento robusto de 13,7% no trimestre e de 42,1% em comparação a igual período de Os depósitos à prazo e de poupança estão entre as principais fontes de captação do Banco do Brasil, e entre aquelas que registraram maior expansão, tanto em base trimestral como anual. A expansão dos negócios por meio desses instrumentos de captação decorre, além do direcionamento estratégico, da migração de depósitos de outras instituições financeiras, em razão do agravamento da crise internacional no segundo semestre de 2008 e da imagem de solidez do Banco do Brasil. Além disso, a base de captações foi majorada pela consolidação da Nossa Caixa. O impacto nas principais linhas encontra-se detalhado a seguir: - Captações Totais: R$ milhões - Depósitos à Vista: R$ milhões - Depósitos de Poupança: R$ milhões - Depósitos Interfinanceiros: R$ 3 milhões - Depósitos à Prazo e de Investimentos: R$ milhões - Captações no Mercado Aberto: R$ milhões Desconsiderados os impactos supra citados, as captações totais teriam avançado 1,3% no trimestre. A figura abaixo mostra a evolução das captações: R$ bilhões 289,5 411,5 362,0 44,1 51,9 48,1 55,0 70,6 6,2 14,1 47,3 8,4 91,2 178,8 149,9 99,7 106,5 91,1 Depósitos à Vista Depósitos de Poupança Depósitos Interfinanceiros Depósitos a Prazo e de Investimentos Captações no Mercado Aberto Total Mar/08 Dez/08 Mar/09 Figura 26. Captações de Mercado 71 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 1º Trimestre/2009

72 A seguir são apresentadas as participações de mercado do Banco do Brasil nas captações de mercado do Sistema Financeiro Nacional* R$ milhões 29,4 29,7 29,0 31,1 30,9 30,8 32,8 20,0 20,1 19,6 19,9 19,8 20,4 20, Jun/07 Set/07 Dez/07 Mar/08 Jun/08 Set/08 Dez/08 Mar/09 Depósitos à Vista Participação de Mercado - % Jun/07 Set/07 Dez/07 Mar/08 Jun/08 Set/08 Dez/08 Mar/09 Depósitos de Poupança Participação de Mercado - % 16,5 16,6 17,2 16, , , , ,2 20,2 19, , ,3 19, , Jun/07 Set/07 Dez/07 Mar/08 Jun/08 Set/08 Dez/08 Mar/09 Depósitos a Prazo Participação de Mercado - % Jun/07 Set/07 Dez/07 Mar/08 Jun/08 Set/08 Dez/08 Mar/09 Captações de Mercado Participação de Mercado - % Figura 27. Participação de Mercado das Captações do BB *As informações de participação no Sistema Financeiro são provenientes do site 50 maiores bancos do Banco Central. A última posição nesse sistema até a divulgação desse relatório era de dez/ Banco do Brasil - Análise do Desempenho 1º Trimestre/2009

73 6.8.1 Captações no Exterior No 1T09, os alguns sinais de recuperação da crise financeira internacional apareceram. As captações junto a instituições financeiras externas, sobretudo as interbancárias, que foram bastante afetadas pela crise, se recuperaram. Observou-se crescimento tanto em base trimestral (2,2%), quanto em doze meses (25,1%) nessas operações, indicando melhora de liquidez dos bancos externos. Já as linhas de Repo, operações compromissadas, ainda não voltaram aos antigos patamares: retração de 7,9% em doze meses e 17,7% sobre o trimestre imediatamente anterior. Mesmo com a crise internacional, o BB continuou a crescer suas captações totais que passaram de US$ 16,8 bilhões no 4T08 para US$ 17,2 bilhões neste trimestre. A linha que mais contribuiu para isso foram as captações com pessoas jurídicas que se elevaram em 20,2% na base trimestral e 95,9% em doze meses. Tabela 53. Captações no Exterior US$ milhões Produtos Dez/07 Mar/08 Jun/08 Set/08 Dez/08 Mar/09 Interbancário Repo Pessoa Jurídica Special Pessoa Física Emissões TOTAL Em relação às Emissões Externas, não foi realizada nenhuma operação no 1T09. Tabela 54. Emissões no Exterior Data de Emissão Volume em US$ milhões Prazo em anos Cupom (%) Frequência do Cupom Preço de Emissão Retorno p/ Investidor(%) Spread s/ Treasury Rating Programa L3M+0,60 Trimestral 100,00 5,013 *266 AAA/Aaa MT ,89 Trimestral 100,00 7, BBB/Baa1 MT ,26 Trimestral 100,00 7, BBB/Baa1 MT ,911 Trimestral 100,00 5, BBB+/Baa1 Visanet ,777 Trimestral 95,00 5, BBB+/Baa1 Visanet ,55 Trimestral 100,00 6, BBB/Baa1 MT ,5 Semestral 99,17 8, A2 Dív.Subor Perpétuo 7,95 Trimestral 100,00 7,950 Ba1 Perpetual Securities ,75 Semestral 100,00 9,750 Baa3 GMTN L3M+0,55 Trimestral 100,00 L3M+0,55 AAA/Aaa MT ,25 Trimestral 100,00 5,250 A-/A1 MT L3M+1,20 Trimestral 100,00 L3M+1,20 A-/A1 MT Banco do Brasil - Análise do Desempenho 1º Trimestre/2009

74 7 Análise do Resultado 7.1 Margem Financeira Bruta Tabela 55. Margem Financeira Bruta R$ milhões Fluxo Trimestral Var. % 1T08 4T08 1T09 s/1t08 s/4t08 Receitas da Intermediação Financeira ,2 (25,2) Operações de Crédito ,2 (19,4) Operações de Arrendamento Mercantil ,0 (6,0) Resultado de Operações com TVM ,5 (29,2) Resultado com Inst. Financeiros Derivativos (448) (1.053) (62) (86,3) (94,2) Resultado de Operações de Câmbio (116) - - Resultado das Aplicações Compulsórias (59,0) (58,6) Resultado Fin. com Op. de Seg., Prev. e Capitalização ,4 29,7 Ganho(Perda) Cambial s/ PL Fin. no Ext (85) - - Outros Res. Op. com Caract. de Interm ,4 849,2 Hedge Fiscal (64) - - Despesa da Intermediação Financeira (5.477) (13.335) (8.275) 51,1 (37,9) Operações de Captação no Mercado (4.757) (8.432) (7.558) 58,9 (10,4) Op. de Emp., Cessões e Repasses (720) (4.903) (716) (0,5) (85,4) Margem Financeira Bruta ,4 (1,3) Destaca-se que não estão incluídos na DRE do BB os valores oriundos da aquisição do BNC. A Margem Financeira Bruta (MFB) representa o resultado do negócio de intermediação financeira antes das provisões para risco de crédito. No 1T09, a MFB foi de R$ milhões, crescimento de 25,4% em comparação com o mesmo período de 2008, e redução de 1,3% em relação ao trimestre anterior. A retração observada no trimestre decorre, basicamente, da menor quantidade de dias úteis no 1T09, do corte na taxa básica de juros promovido pelo Banco Central, de uma redução sazonal nas captações por Depósitos à Vista, e de uma ligeira deterioração nos spreads, que haviam crescido substancialmente no 4T08. Os itens que apresentaram maior decréscimo das receitas no trimestre foram Operações de Crédito e Resultado de Operações com TVM. Como será detalhado mais adiante, a maior parte da variação negativa nas receitas com Operações de Crédito é explicada pela variação cambial. As operações com Títulos e Valores Mobiliários sofrem efeito da redução nas taxas de juros promovida pelo Banco Central, mas também da menor volatilidade do câmbio. Nos últimos trimestres a desvalorização do real implicou em receitas com títulos atrelados à variação cambial, com contrapartida em despesas com operações de hedge cambial. Ou seja, a variação cambial contribuiu para aumento tanto nas receitas como nas despesas financeiras, mas com efeito nulo sobre a Margem Bruta. Esse cenário não se repetiu no 1T09, uma vez que houve maior estabilidade nas cotações do dólar, que apresentou pequena retração no trimestre. Tabela 56. Receitas de Operações de Crédito Líquidas de Efeito Cambial (Res ) R$ milhões Fluxo Trimestral Var. % 1T08 4T08 1T09 s/1t08 s/4t08 Receitas de Operações de Crédito + Leasing* ,2 (19,2) Efeito Cambial em Op. de Crédito (Res ) (408) (228,9) (132,8) Rec. de Op. Créd. Líq. de Ef. Cambial (Res ) ,8 (5,1) * Inclui o montante de Recuperação de Créditos baixados como prejuízo O quadro acima evidencia o comportamento das receitas de Operações de Crédito, após segregados os efeitos da variação cambial sobre as operações contratadas ao amparo da Resolução 2770 (Capital 74 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 1º Trimestre/2009

75 de Giro com Recursos Captados no Exterior). Como pode ser observado, realizado este ajuste, a queda nas receitas teria sido de apenas 5,1% no trimestre, e registrariam expansão de 36,8% no ano. As Despesas da Intermediação Financeira apresentaram tendência semelhante à das Receitas. Houve crescimento de 51,1% em comparação com o mesmo período do ano anterior, mas redução de 37,9% em relação ao 4T08. As linhas que compõem essas despesas também sofrem o efeito da menor quantidade de dias úteis e da maior estabilidade do câmbio no trimestre. É importante salientar que oscilações bruscas no câmbio inflam tanto as Receitas quanto Despesas de Intermediação Financeira, já que todos os ativos e passivos denominados em dólar encontram contrapartida em mecanismos de hedge que anulam o efeito sobre o resultado. Assim, receitas sobre ativos no exterior têm contrapartida em despesas com operações de hedge e vice-versa, de forma que o efeito sobre a Margem Financeira Bruta é nulo. As tabelas a seguir evidenciam a formação da Margem Financeira Bruta a partir da evolução do spread e do crescimento do volume de aplicações. Tabela 57. Análise de Volume (Ativos Rentáveis) e Taxa Trimestral 4T08 e 1T09 R$ milhões 4T08 1T09 Var. Abs. Volume: Ativos Rentáveis * Margem Financeira Bruta (92) Spread - % ** 1,7641 1,6110 (0,1531) Ganho/(Perda) com Volume Ganho/(Perda) com Taxa (614) Ganho/(Perda) com Volume e Taxa (50) * Saldos Médios ** Margem Financeira Bruta / (Ativos Rentáveis) Spread Em taxas anualizadas, o spread global (Margem Financeira Bruta sobre Ativos Rentáveis médios) apresentou retração de 7,2% no 1T08 e 4T08 para 6,6% no 1T09. Além dos fatores já mencionados, que explicam o comportamento das receitas e despesas de intermediação financeira, a evolução no mix de Ativos Rentáveis e Passivos Onerosos contribuiu decisivamente para a redução do spread global no trimestre. Em termos médios, os Passivos Onerosos cresceram 9,2%, ante evolução de 8,1% dos Ativos Rentáveis. Além disso, houve alteração também na composição dos Ativos Rentáveis. As Operações de Crédito e Leasing, item que proporciona melhor rentabilidade entre esses ativos, cresceram em ritmo inferior, e reduziram sua participação em relação ao total de Ativos Rentáveis, de 49,7% no 4T08 para 47,4% no 1T09. Os dados já estão ajustado e não consideram os efeitos da aquisição da BNC. 8,0 7,5 7,8 7,2 7,1 7,0 7,2 6,6 2T07 3T07 4T07 1T08 2T08 3T08 4T08 1T09 Figura 28. Evolução do Spread MFB / (Ativos Rentáveis) - Anualizado 75 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 1º Trimestre/2009

76 Tabela 58. Margem Líquida de Juros e Margem de Lucro R$ milhões 1T08 4T08 1T09 Saldo médio total dos ativos geradores de receitas Saldo médio total dos passivos geradores de despesas Receita líquida de juros (1) Receitas de juros Despesas de juros (5.428) (13.234) (8.200) Demais componentes da Margem Financeira Bruta (2) Margem Financeira Bruta Passivos Onerosos / Ativos Rentáveis - % 85,4 85,5 86,5 Tx de juros sobre o sld médio dos ativos geradores de receitas (3) (7) - % 14,3 20,8 14,2 Tx de juros sobre o sld médio dos passivos geradores despesas (4) (7) - % 8,2 16,3 9,0 Margem de lucro líquida (5) - % 6,1 4,4 5,2 Margem líquida de juros (6) (7) - % 7,0 6,3 6,1 Margem Financeira Bruta / Ativos Rentáveis (7) - % 7,2 7,2 6,6 (1) Definida como receitas de juros menos despesas de juros. (2) Contém derivativos, contratos de assunção de dívidas, resultado de op. de câmbio, recup. de créd. baixados como prejuízo, empréstimos de ouro, fundo garant. de crédito, ganho/perda cambial no exterior e outras receitas com caract. de interm. financ. (3) Receita total de juros dividida pelo saldo médio dos ativos geradores de receitas. (4) Despesa total de juros total dividida pelo saldo médio dos passivos geradores de despesas. (5) Diferença entre a taxa média dos ativos geradores de receitas e a taxa média dos passivos geradores de despesas. (6) Receita líquida de juros dividida pelo saldo médio dos ativos geradores de receitas. (7) As taxas são anualizadas Banco do Brasil - Análise do Desempenho 1º Trimestre/2009

77 7.2 Análise das Aplicações As Receitas com Operações de Crédito e Arrendamento Mercantil, desconsideradas as receitas de recuperação de créditos baixados como prejuízo, atingiram R$ milhões no 1T09, redução de 19,1% sobre o trimestre anterior, e evolução de 27,8% sobre o 1T08. Desconsiderados os efeitos da variação cambial essas receitas teriam se situado em R$ milhões, o que representa uma taxa de aplicação anualizada de 19,0%, ante 20,6% no trimestre anterior e 17,9% em igual período de Tabela 59. Receitas de Operações de Crédito Líquidas de Efeito Cambial (Res ) R$ milhões Fluxo Trimestral Var. % 1T08 4T08 1T09 s/1t08 s/4t08 Operações de Crédito + Leasing Saldos Médios* ,1 3,0 Receitas de Operações de Crédito + Leasing ,8 (19,1) Efeito Cambial em Op. de Crédito (Res ) (408) (228,9) (132,8) Rec. de Op. Créd. Líq. de Ef. Cambial (Res ) + Leasing ,2 (4,2) Taxa Anualizada - % 17,9 20,6 19,0 6,5 (7,5) * Não inclui o montante de Recuperação de Créditos baixados como prejuízo Spread por Carteira A figura a seguir evidencia a evolução do spread das operações de crédito, decomposto por carteira. Nota-se no gráfico que os spreads das carteiras PF e PJ apresentaram trajetória de queda no 1T09. A queda no spread dessas carteiras deve-se sobretudo à retomada do movimento de redução na taxa básica de juros praticada no país. Além disso, ao longo do tempo, vem ocorrendo uma importante alteração no mix de produtos da carteira PF, com aumento da participação relativa das operações de crédito consignado, que proporcionam menores margens ao Banco, mas ao mesmo tempo possuem menor risco associado, contribuindo para a qualidade da carteira. No trimestre, destaca-se a manutenção da tendência de recuperação do spread da carteira de Agronegócios, que chegou a 5,9%, ante 5,6% no trimestre anterior e 5,02% no 1T08. 24,1% 23,4% 22,0% 21,6% 20,5% 6,9% 6,5% 6,6% 7,3% 7,2% 5,0% 4,9% 5,2% 5,6% 5,9% 1T08 2T08 3T08 4T08 1T09 Pessoa Física Pessoa Jurídica Agronegócios Figura 29. Spread do Crédito por Carteira 77 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 1º Trimestre/2009

78 Resultado com TVM O Resultado com Títulos e Valores Mobiliários (TVM) totalizou R$ milhões no 1T09, montante 60,5% superior ao registrado em igual período de 2009 e 29,2% inferior ao do trimestre anterior. Como explicado anteriormente, a queda nas receitas no trimestre deve-se à maior estabilidade no câmbio, à menor quantidade de dias úteis e ao corte promovido na taxa básica de juros pelo Banco Central (que afeta a reavaliação dos títulos em carteira pela curva de juros futuros e ao preço de mercado). Tabela 60. Resultado com Títulos e Valores Mobiliários R$ milhões Fluxo Trimestral Var. % 1T08 4T08 1T09 s/1t08 s/4t08 Res. Títulos e Valores Mobiliários ,5 (29,2) Res. Títulos de Renda Fixa ,2 (29,1) Reavaliação - Curva ,7 (25,3) Resultado das Negociações (207) ,1 Marcação a Mercado (11) (26,5) Aplicações Interfinanceiras de Liquidez ,5 20,4 Rendas no Exterior Demais (97,1) (73,6) A figura abaixo apresenta os principais indexadores da carteira de títulos do BB. 23,8% 0,4% 4,8% 0,0% 71,0% CDI/TMS Prefixado TR Dolar IGP-M IPCA Figura 30. Carteira de Títulos e Valores Mobiliários por Indexador (Banco Múltiplo) 78 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 1º Trimestre/2009

79 Tabela 61. Saldo médios das contas do BP e infor. sobre tx de juros Ativos Rentáveis (trimestral) R$ milhões 4T08 1T09 Saldo Médio Juros Taxa Anual.(%) Saldo Médio Juros Taxa Anual.(%) Ativos Rentáveis Disponibilidades em Moeda Estrangeira , ,4 Títs. e Vlrs. Mobiliários + Aplic. Interfinanceiras s/hedge , ,0 Operações de Crédito + Leasing , ,1 Depósito Compulsório Rentável , ,1 Total , ,2 Ativos Não Rentáveis Créditos Tributários Demais Ativos Ativo Permanente Total ATIVO TOTAL Banco do Brasil - Análise do Desempenho 1º Trimestre/2009

80 7.3 Análise das Captações O saldo médio dos Passivos Onerosos atingiu R$ milhões no 1T09, crescimento de 9,0% no trimestre e de 38,1% em comparação ao mesmo período do ano anterior. O custo anualizado das captações, medido pela relação entre os juros pagos e o saldo médio desses passivos, encerrou o trimestre em 9,0%, ante 16,3% no trimestre anterior. De um modo geral, dada a menor quantidade de dias úteis e a redução na taxa básica de juros, houve queda generalizada no custo de todos os principais instrumentos de captação. Além disso, a base de comparação do trimestre anterior ficou prejudicada, ao menos no que diz respeito às linhas Obrigações por Empréstimos no Exterior, Obrigações com TVM no Exterior e Total, que foram as mais impactadas pela forte desvalorização cambial ocorrida no 4T08. Tabela 62. Saldos médios das contas do BP e infor. sobre tx de juros Pass. Onerosos (trimestral) R$ milhões 4T08 1T09 Saldo Médio Juros Taxa Anual.(%) Saldo Médio Juros Taxa Anual.(%) Passivos Onerosos Depósitos de Poupança (1.185) 9, (1.025) 7,3 Depósitos Interfinanceiros (137) 5, (257) 9,6 Depósitos a Prazo (4.180) 12, (3.406) 9,0 Captações no Mercado Aberto (2.731) 12, (2.760) 11,6 Obrigações por Empréstimos no Exterior (4.353) 1.279, (52) 4,0 Obrigações por Repasses (434) 8, (505) 7,8 Fundos Financeiros e de Desenv. + Dívida Subord (116) 3, (159) 4,2 Obrigações com T.V.M. no Exterior (98) 11, (36) 4,3 Total (13.234) 16, (8.200) 9,0 Demais Passivos Depósitos à Vista Outros Passivos Patrimônio Líquido Total PASSIVO TOTAL Banco do Brasil - Análise do Desempenho 1º Trimestre/2009

81 7.4 Análise Volume e Taxa O quadro a seguir apresenta a alocação das variações nas receitas e despesas de juros pela mudança no volume médio dos ativos rentáveis e dos passivos onerosos e pela variação da taxa média de juros sobre esses ativos e passivos, nos trimestres em análise. As variações no volume e na taxa de juros foram calculadas com base nas movimentações dos saldos médios durante o período e nas variações das taxas médias de juros sobre os ativos geradores de receitas e passivos geradores de despesas. A variação de Taxa Média foi calculada pela variação na taxa de juros no período multiplicada pela média dos ativos geradores de receitas ou pela média dos passivos geradores de despesas no primeiro período. A Variação Líquida é a diferença entre as receitas de juros do período presente e do anterior. A variação por Volume Médio é a diferença entre a Variação Líquida e aquela decorrente da Taxa Média. Entre os Ativos Rentáveis constatamos que, tanto na comparação trimestral como anual, a Taxa Média tem efeito negativo na evolução das receitas de juros. No entanto, o efeito taxa vem sendo compensado pelo crescimento consistente no Volume Médio, que compensou parcialmente a queda da taxa na comparação trimestral, e possibilitou ganhos na comparação anual. Do ponto de vista dos Passivos Onerosos, o efeito Taxa Média culminou na redução de R$ milhões nas despesas com juros no trimestre. O aumento do volume desses passivos se refletiu em crescimento de R$ 694 milhões em despesas no mesmo período. Na comparação anual, como resultado do expressivo crescimento da base de Depósitos à Prazo, que possui custo de captação superior ao de outros instrumentos utilizados pelo Banco (como Depósitos à Vista e Poupança), houve crescimento nas despesas oriundas tanto do efeito Taxa Média quanto do Volume Médio. Novamente é importante salientar o impacto da variação cambial, que distorce a base de comparação trimestral, em razão da forte desvalorização do Real no 4T08. Tabela 63. Aumento e Redução de jrs (rec.e desp.) devido às variações em Vol. e Taxa (trimestral) R$ milhões 1º Trimestre 2009/2008 1º Trimestre 2009/4º Trimestre 2008 Volume médio (1) Taxa média (2) Variação líquida (3) Volume médio (1) Taxa média (2) Variação líquida (3) Ativos Rentáveis (92) (5.805) (4.710) Disponibilidades em Moeda Estrangeira (17) (42) 2 (40) Títs. e Vlrs. Mobiliários + Aplic. Interf. s/hedge (3.266) (2.367) Operações de Crédito + Leasing (225) (2.309) (2.054) Depósito Compulsório Rentável (169) (84) (253) (113) (135) (248) Passivos Onerosos (2.261) (511) (2.772) (694) Depósitos de Poupança (181) (57) (238) (72) Depósitos Interfinanceiros (126) (48) (174) (32) (88) (120) Depósitos a Prazo (1.454) (276) (1.730) (262) Captações no Mercado Aberto (164) (460) (624) (226) 197 (29) Obrigações por Empréstimos no Exterior (17) (6) Obrigações por Repasses (165) (72) (237) (85) 14 (71) Fundos Financeiros e de Desenv. + Dívida Subord. (30) (8) (38) (14) (30) (43) Obrigações com T.V.M. no Exterior (18) 9 (9) (1) Variação Líquida Taxa Média (2) ((Juros Período Atual / Saldo Período Atual) x Saldo Período Anterior) (Juros Período Anterior) (3) Juros Atual Juros do Período Anterior 81 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 1º Trimestre/2009

82 7.5 Provisão para Risco de Crédito A análise da provisão para risco de crédito constante neste capítulo restringe-se aos números do Banco do Brasil. Informações sobre a instituição Banco Nossa Caixa estão disponíveis no capítulo 10 deste relatório e no relatório Nossa Caixa Resultado 1T09, disponível no sitio de Relações com Investidores do Banco do Brasil. Tabela 64. Margem Financeira Líquida R$ milhões Fluxo Trimestral Var. % 1T08 4T08 1T09 s/1t08 s/4t08 Margem Financeira Bruta ,4 (1,3) Prov. p/ Créd. de Liquidação Duvidosa (1.534) (2.240) (2.491) 62,4 11,2 Margem Financeira Líquida ,4 (7,1) No fluxo trimestral, a PCLD registrou aumento de 11,2% em relação ao trimestre imediatamente anterior e de 62,4% em relação ao mesmo período do ano anterior. Este comportamento das despesas com PCLD decorre do crescimento da carteira de crédito, de aprimoramentos de metodologias de análise de risco na direção de uma abordagem mais conservadora e elevação nos índices de inadimplência em função de questões conjunturais da economia mundial. A relação entre as despesas de provisões contra a carteira total média ambas acumuladas em 12 meses saíram de 3,6% no 1T08 para 3,8% no 1T09. No 1T08, a relação entre as despesas de provisão trimestral contra a média da carteira de crédito no período apresentou-se superior com o observado ao mesmo período do ano anterior, ficando em 1,1%. Tabela 65. Despesas de PCLD sobre Carteira de Crédito R$ milhões 2T07 3T07 4T07 1T08 2T08 3T08 4T08 1T09* (A) Despesas de PCLD Trimestral (1.236) (1.216) (1.497) (1.534) (1.687) (1.338) (2.240) (2.491) (B) Despesas de PCLD 12 Meses (5.309) (5.139) (5.380) (5.483) (5.934) (6.056) (6.800) (7.757) (C) Carteira de Crédito (D) Média da Carteira 3 Meses (E) Média da Carteira 12 Meses Despesas sobre Carteira (A/D) - 0,9 0,8 1,0 0,9 0,9 0,7 1,0 1,1 Despesas sobre Carteira (B/E) - 4,1 3,7 3,7 3,6 3,6 3,5 3,6 3,8 *Todos os valores referentes à Carteira de Crédito não incluem BNC. 4,1 3,7 3,7 3,6 3,6 3,5 3,6 3,8 0,9 0,8 1,0 0,9 0,9 0,7 1,0 1, T07 3T07 4T07 1T08 2T08 3T08 4T08 1T09 (A) Despesas de PCLD Trimestral Despesas sobre Carteira (A/D) - % Despesas sobre Carteira (B/E) - % Figura 31. Despesas de PCLD sobre Carteira de Crédito 82 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 1º Trimestre/2009

83 A figura a seguir detalha a Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa, segregando as provisões mínimas exigidas pela Resolução CMN do total contabilizado. Nota-se um aumento no volume das provisões requeridas, que saíram de R$ milhões em dezembro de 2008 para R$ milhões em março/2009, aumento de 7,9%. O Total de Provisão (Requerida + Adicional) apresenta crescimento no último trimestre de 7,3%, acima do crescimento da carteira de crédito 1,5%. Essa evolução é explicada pela elevação do índice de inadimplência, refletida no saldo da provisão requerida. R$ milhões Jun/07 Set/07 Dez/07 Mar/08 Jun/08 Set/08 Dez/08 Mar/09 Provisão Mínima Provisão Adicional Total de Provisão Figura 32. Abertura das Provisões As operações classificadas nos níveis de risco AA-C cresceram de 90,7%, em dezembro de 2008, para 90,3%, em março de Tabela 66. Carteira de Crédito por Nível de Risco R$ milhões Mar/08 Dez/08 Mar/09 Saldo Provisão Comp. % Saldo Provisão Comp. % Saldo Provisão Comp. % SFN* AA , , ,7 24,1 A , , ,0 40,1 B , , ,4 19,0 C , , ,2 9,0 D , , ,6 2,5 E , , ,3 1,0 F , , ,6 0,7 G , , ,7 0,6 H , , ,5 2,9 Total , , ,0 100,0 AA-C , , ,3 92,2 D-H , , ,7 7,8 *Dados prévios de dezembro/ Banco do Brasil - Análise do Desempenho 1º Trimestre/2009

84 O índice da Carteira Líquida de Provisões exigidas sobre a Carteira Total (CLP/CT) expressa a avaliação global da carteira ponderada de acordo com a Resolução CMN 2.682/99. A figura abaixo revela o Banco do Brasil no 1T09 apresentou-se melhor que o Sistema Financeiro Nacional 100 pontos base. 94,6 94,6 94,6 94,4 94,6 94,8 94,0 94,2 94,5 94,6 94,8 94,9 94,6 94,7 94,3 93,3 Jun/07 Set/07 Dez/07 Mar/08 Jun/08 Set/08 Dez/08 Mar/09 BB SFN Figura 33. CLP/CT BB vs. SFN Na tabela seguinte, observa-se elevação de 30 pontos base do índice de atraso da Carteira de Crédito quando comparados a março de O volume em atraso acima de 15 dias da carteira totalizou R$ milhões, atingindo 4,7% no 1T09. O índice de atraso acima de 60 dias foi de 3,3%, acima do observado em março O volume de atraso acima de 90 dias foi de 2,7%, superior aos 2,4% observado em março de 2008 porém, inferior aos 3,6% apresentados pelo Sistema Financeiro Nacional. O risco médio da carteira de crédito em março 2009 foi de 5,7%, 30 pontos base acima do observado em dezembro de Banco do Brasil - Análise do Desempenho 1º Trimestre/2009

85 Tabela 67. Índices de Atraso R$ milhões 2T07 3T07 4T07 1T08 2T08 3T08 4T08 1T09 Carteira de Crédito Operações Vencidas Operações Vencidas/Carteira de Crédito 4,8 5,0 4,5 4,4 3,7 3,7 4,0 4,7 Operações Vencidas + 15 dias Operações Vencidas + 15 dias/carteira de Crédito 4,1 4,7 4,5 4,4 3,6 3,6 4,0 4,7 Operações Vencidas + 60 dias Operações Vencidas + 60 dias/carteira de Crédito 2,8 3,4 3,3 2,8 2,8 2,6 2,8 3,3 Operações Vencidas+90dias Operações Vencidas + 90dias/Carteira de Crédito 2,4 2,7 2,7 2,4 2,5 2,2 2,4 2,7 Baixa para Prejuízo Recuperação (386) (302) (414) (422) (425) (400) (467) (354) Saldo Perda Saldo Perda/Carteira de Crédito - anualizado 1,5 1,8 1,1 1,7 1,9 1,9 1,4 2,2 Provisão Provisão/Carteira de Crédito 6,5 6,4 6,4 6,2 5,9 5,5 6,1 6,4 Provisão/Operações Vencidas + 15dias-% 159,2 135,6 142,8 142,2 161,8 151,7 152,8 137,2 Provisão/Operações Vencidas + 60dias-% 229,7 187,4 196,1 217,9 209,8 213,8 218,2 197,0 Provisão/Operações Vencidas + 90dias-% 269,1 242,4 241,7 256,8 238,1 250,2 257,7 236,8 O gráfico seguinte mostra a relação entre a provisão requerida sobre a operações vencidas a mais de 90 dias do Banco e do SFN. Como pode ser observado, em comparação com o SFN, o Banco tem um nível de provisão requerida mais que suficiente para cobrir as operações vencidas há mais de 90 dias. 221,9 230,6 219,8 202,8 204,5 166,2 167,7 169,2 177,2 171,4 234,1 227,7 169,9 175,7 210,3 186,8 Jun/07 Set/07 Dez/07 Mar/08 Jun/08 Set/08 Dez/08 Mar/09 90 Dias BB 90 Dias SFN Figura 34. PCLD requerida/op. Vencidas 90 dias BB x SFN 85 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 1º Trimestre/2009

86 Apesar do risco médio (Provisão requerida/carteira) do Sistema Financeiro Nacional ter elevado 140 pontos base em relação a dezembro/2008, o risco médio da carteira de crédito do BB, em relação ao 4T08, apresentou acréscimo de 30 pontos base, conforme tabela abaixo: Tabela 68. Risco Médio da Carteira Dez/07 Mar/08 Jun/08 Set/08 Dez/08 Mar/09 Risco Médio BB 5,4 5, 6 5,4 5,2 5,4 5,7 Risco Médio SFN 5,5 5,4 5,2 5,1 5,3 6, Banco do Brasil - Análise do Desempenho 1º Trimestre/2009

87 7.5.1 Carteira de Crédito de Varejo A Carteira de Crédito de Varejo cresceu 39,0% em relação ao mesmo período do ano anterior e 5,0% em relação a dezembro de Parcela do crescimento é explicada pelo incremento nas operações de CDC e Financiamento a Veículos, no segmento Pessoa Física, com incremento no período mar- 08/mar-09 de 41,6% e 97,7%, respectivamente. No segmento de Micro e Pequenas Empresas o crescimento é explicado pelo incremento na carteira de Giro e Investimento, aumento de 41,7% e 43,9%, respectivamente. Outro fator que contribui para o crescimento da carteira no segmento pessoa física foram as aquisições de carteiras. Retirado o saldo das carteiras adquiridas, R$ milhões de crédito consignado e R$ 737 milhões de financiamento de veículos, o crescimento da carteira de Varejo fica em 32,7% entre mar/08. Tabela 69. Carteira de Crédito de Varejo por Nível de Risco R$ milhões Mar/08 Dez/08 Mar/09 Saldo Provisão Comp. % Saldo Provisão Comp. % Saldo Provisão Comp. % AA , , ,3 A , , ,6 B , , ,3 C , , ,5 D , , ,1 E , , ,3 F , , ,9 G , , ,8 H , , ,2 Total , , ,0 AA-C , , ,7 D-H , , , Banco do Brasil - Análise do Desempenho 1º Trimestre/2009

88 O risco médio da carteira de varejo apresentou piora de risco de 100 pontos base em relação à registrada em março de A movimentação da PCLD da carteira de varejo encontra-se detalhada na tabela a seguir: Tabela 70. Movimentação da PCLD - Varejo R$ milhões 4T07 1T08 2T08 3T08 4T08 1T09 Carteira de Crédito de Varejo Provisão Inicial Migração de Risco a) Piora de Risco b) Melhora de Risco (471) (464) (626) (814) (864) (802) 2 - Contratações Perdas (599) (671) (760) (779) (772) (1.018) Total ( ): Outros Impactos* (48) (65) (36) 89 (259) (338) Provisão Final** Provisão Exigida pela Res. CMN Fluxo da Provisão - R$ milhões a) Provisão Adicional*** b) Despesas de Provisão*** Provisão / Carteira - % 6,2 6,0 6,1 6,3 6,7 7,0 Fluxo da Provisão / Carteira - % 1,7 1,5 1,6 1,7 1,9 1,8 *Amortização, liquidação, liberação de parcelas e débito de encargos **Compras parceladas com cartão de crédito incluídas no 1T08: R$ 32 milhões *** No 2T08, houve utilização de provisão adicional. Acompanhamento por Safras Nos gráficos seguintes apresentamos o acompanhamento da carteira de crédito de pessoas físicas por Safras. Essa metodologia, conhecida no exterior por Vintage, proporciona um detalhamento maior e mais próximo da carteira do que os indicadores tradicionais. O acompanhamento por Safras permite que se acompanhe ao longo do tempo, como se comporta a inadimplência do conjunto de operações contratado em determinado período. No primeiro gráfico, por exemplo, o acompanhamento é realizado na visão trimestral. As linhas mostram como se comportou a inadimplência das operações contratadas em cada trimestre, nos períodos subsequentes. As linhas mais longas, portanto, referem-se ao período de acompanhamento mais antigo. No caso dos gráficos a seguir, consideramos inadimplência as operações vencidas há mais de 90 dias e, para apuração da Carteira de Crédito a pessoas físicas, não constam desses gráficos as operações de Cheque Especial, Cartão de Crédito e Financiamento a Veículos. O acompanhamento demonstra como as operações contratadas mais recentemente apresentam uma curva de inadimplência mais favorável do que aquelas contratadas no início do acompanhamento. Esse resultado espelha o aperfeiçoamento constante nos modelos de análise, concessão e acompanhamento do crédito Banco do Brasil - Análise do Desempenho 1º Trimestre/2009

89 Figura 35. Vintage trimestral O segundo gráfico traz o acompanhamento de safras na periodicidade anual, facilitando a visualização e a interpretação dos dados. Figura 36. Vintage anual 89 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 1º Trimestre/2009

90 Nos gráficos abaixo, segue o detalhamento da carteira de financiamento de veículos, segmentado pela origem de contratação da operação: Arena I operações contratadas no âmbito das agências do Banco; Arena II operações contratadas no âmbito de revendedoras de veículos conveniadas. No gráfico a seguir destacamos a carteira de financiamento de veículos contratados pelas agências do Banco: Figura 37. Vintage anual Carteira de Financiamento de Veículos Arena I Neste gráfico destacamos a carteira de financiamento de veículos contratadas por empresas de revenda de automóveis: Figura 38. Vintage anual Carteira de Financiamento de Veículos Arena II 90 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 1º Trimestre/2009

91 7.5.2 Carteira de Crédito Comercial A carteira comercial apresentou decréscimo de 10 pontos base, nos últimos três meses. Essa performance é explicada pelo arrefecimento na demanda por crédito pelas grandes empresas. Apesar disso, a qualidade da carteira foi pouco afetada com o observado no 1T08 e 4T08. Ao final de março de 2009, as operações classificadas nos níveis de risco AA a C apresentaram queda de 30 pontos base comparado ao final de 2008, representando 97,6% do total da Carteira. Tabela 71. Carteira de Crédito Comercial por Nível de Risco Mar/08 Dez/08 Mar/09 R$ milhões Saldo Provisão Comp. % Saldo Provisão Comp. % Saldo Provisão Comp. % AA , , ,7 A , , ,0 B , , ,7 C , , ,2 D , , ,3 E , , ,4 F , , ,1 G , , ,2 H , , ,4 Total , , AA-C , , ,6 D-H , , ,4 Tabela 72. Movimentação da PCLD Comercial R$ milhões 4T07 1T08 2T08 3T08 4T08 1T09 Carteira de Crédito Comercial Provisão Inicial Migração de Risco 30 (38) (2) a) Piora de Risco b) Melhora de Risco (115) (127) (101) (93) (118) (198) 2 - Contratações Perdas (23) (29) (30) (54) (63) (60) Total ( ): Outros Impactos* (56) (13) (5) (14) (141) 54 Provisão Final Provisão Exigida pela Res. CMN Fluxo da Provisão - R$ milhões a) Provisão Adicional** b) Despesas de Provisão (63) Provisão / Carteira - % 1,1 1,0 1,0 0,9 1,0 1,2 Fluxo da Provisão / Carteira - % 0,1 0,1 0,2 0,2 0,3 0,3 *Amortização, liquidação, liberação de parcelas e débito de encargos ** Provisão Adicional alocada à Carteira de Crédito Comercial 91 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 1º Trimestre/2009

92 7.5.3 Carteira de Crédito de Agronegócios A carteira de agronegócios teve crescimento de 12,3% (mar/08 mar/09) e manteve-se praticamente em linha em relação ao trimestre anterior. Em março de 2009, as operações classificadas nos níveis de risco AA-C representavam 85,4% da carteira, 100 pontos base superior ao apresentado em março de A relação entre as provisões requeridas (Resolução CMN 2.682/99) e o saldo de operações saiu de 7,5% no 4T08 para 8,0% no 1T09, 50 pontos base superior ao observado no 1T08. Tabela 73. Carteira de Crédito de Agronegócios por Nível de Risco Mar/08 Dez/08 Mar/09 R$ milhões Saldo Provisão Comp. % Saldo Provisão Comp. % Saldo Provisão Comp. % AA , , ,6 A , , ,4 B , , ,7 C , , ,8 D , , ,8 E , , ,1 F , , ,6 G , , ,1 H , , ,0 Total , , ,0 AA-C , , ,4 D-H , , ,6 A tabela, a seguir, detalha a movimentação da PCLD da Carteira de Agronegócios. Tabela 74. Movimentação da PCLD Agronegócios R$ milhões 4T07 1T08 2T08 3T08 4T08 1T09 Carteira de Crédito de Agronegócios Provisão Inicial Migração de Risco (62) a) Piora de Risco b) Melhora de Risco (731) (723) (78) (387) (309) (226) 2 - Contratações Perdas (92) (140) (235) (395) (217) (357) Total ( ): Outros Impactos* (24) (3) (1.090) (949) (1.745) (961) Provisão Final Provisão Exigida pela Res. CMN Fluxo da Provisão - R$ milhões a) Provisão Adicional** b) Despesas de Provisão (41) Provisão / Carteira - % 7,1 7,9 7,6 7,2 7,5 8,0 Fluxo da Provisão / Carteira - % 0,9 1,6 0,6 (0,1) 0,6 1,0 *Amortização, liquidação, liberação de parcelas e débito de encargos ** Provisão Adicional alocada à Carteira de Crédito de Agronegócios 92 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 1º Trimestre/2009

93 O risco médio da carteira está fortemente influenciado pelas operações das safras de 2005 a 2007 prorrogadas com saldo total de R$ milhões. Na tabela a seguir a carteira de crédito do agronegócio é segregada em operações não prorrogadas e prorrogadas. Tabela 75. Operações Prorrogadas e Não-Prorrogadas do Agronegócio Operações Não-Prorrogadas Risco Saldo PCLD Atraso_90 Operações Prorrogadas Atraso_90/ Saldo 2 Saldo PCLD Atraso_90 Atraso_90/ Saldo 2 AA ¹ ¹ A B C D E F G H Total ,6% ,6% (1) As operações em atraso no nível AA referem-se a crédito com risco de terceiros (2) No cálculo do índice não foi computado o atraso proveniente de operações em atraso com risco de terceiros Conforme tabela acima, verifica-se que as operações em atraso acima de 90 dias representam 1,6% da carteira total não-prorrogada. Se compararmos esse mesmo indicador com as operações prorrogadas, percebe-se um descolamento de 100 pontos base. Na tabela seguinte apresentados os saldos, índice de inadimplência 90 dias e risco médio da carteira do agronegócio segmentada em carteira total, prorrogada e não prorrogada Banco do Brasil - Análise do Desempenho 1º Trimestre/2009

94 Tabela 76. Índices da Carteira de Agronegócios 1T08 2T08 3T08 4T08 1T09 Carteira de Crédito Provisão Operações Vencidas + 90 dias Operações Vencidas + 90 dias/carteira de Crédito - % 1,8 1,9 1,3 1,4 1,8 Provisão/Carteira do Crédito - % 7,8 7,6 7,2 7,5 8,0 Operações prorrogadas Provisão Operações Vencidas + 90 dias Operações Vencidas + 90 dias/operações Prorrogadas - % 2,5 2,8 1,7 1,8 2,6 Provisão/Operações prorrogadas - % 15,4 15,9 15,5 18,0 18,8 Operações não prorrogadas Provisão Operações Vencidas + 90 dias Operações Vencidas + 90 dias/operações não Prorrogadas - % 1,6 1,6 1,2 1,3 1,6 Provisão/Operações não prorrogadas - % 4,8 4,5 4,6 4,4 4,8 Operações prorrogadas sem risco de terceiros Provisão Provisão/Operações prorrogadas sem risco de terceiros - % 16,7 17,3 17,2 19,8 20,6 Operações não prorrogadas sem risco de terceiros Provisão Provisão/Operações não prorrogadas sem risco de terceiros - % 5,1 4,8 4,8 4,7 5,1 Simulação Operações não prorrogadas sem efeito arrasto das prorrogadas a - Com risco de terceiros b - Provisão Risco médio (b/a) 2,7 4,5 2,7 2,0 2,2 c - Sem risco de terceiros d - Provisão Risco médio (d/c) 2,9 4,8 2,9 2,1 2,4 O risco médio da carteira do agronegócio renegociada deve-se a questão regulamentar, uma vez que a Resolução CMN estabelece a manutenção do risco da operação renegociada no nível de risco observado à época da renegociação. Simulação realizada retirando o efeito arrasto provocado pelas operações prorrogadas sobre as demais operações do cliente não prorrogadas apresenta redução do risco médio no 1T09 de 4,8% para 2,2%. Parcela das operações que compõem a carteira do agronegócio são de risco de terceiros que representa o montante de R$ 4,1 bilhões. Desconsiderando-se essas operações o risco médio da carteira no 1T09 eleva-se de 4,8% para 5,1% (carteira não prorrogada) e de 2,2% para 2,4%( carteira não prorrogada sem efeito arrasto) respectivamente. Na figura a seguir a carteira do agronegócio é estratificada em operações prorrogadas e não prorrogadas, por destinação e respectivas participações Banco do Brasil - Análise do Desempenho 1º Trimestre/2009

95 1T09* 22,5% Custeio 55,2% Investimento 29,8% Refinanciamento 15,0% Prorrogações: R$ 13,4 bilhões Risco Médio: 20,6% 77,5% Custeio 64,5% Investimento 29,5% S/ prorrogação: R$ 46,0 bilhões Carteira Com Prorrogação Carteira Sem Prorrogação Comercialização 6,0% Risco Médio: 5,2% Sem arrasto: 2,4% * Carteira do agronegócio excluídas as operações com risco de terceiros Figura 39. Carteira do Agronegócio estratificada 95 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 1º Trimestre/2009

96 7.5.4 Carteira de Crédito para o Comércio Exterior A Carteira de Crédito para o Comércio Exterior registrou crescimento de 57,8% pontos base (mar/08 mar/09). Os créditos classificados nos níveis de risco AA a C passaram de 97,2% em dezembro de 2008 para 97,8% em março 2009, enquanto os classificados em D-H passaram de 2,8% para 2,2% no mesmo período. Tabela 77. Carteira de Crédito para o Comércio Exterior por Nível de Risco Mar/08 Dez/08 Mar/09 R$ milhões Saldo Provisão Comp. Saldo Provisão Comp. Saldo Provisão Comp. AA , , ,9 A , , ,9 B , , ,4 C , , ,6 D , , ,6 E 6 2 0, , ,2 F , , ,5 G 9 6 0, , ,2 H , , ,7 Total , , ,0 AA-C , , ,8 D-H , , ,2 A tabela abaixo demonstra os efeitos do risco global da Carteira de Crédito para o Comércio Exterior sobre as provisões, cuja relação provisão x carteira elevou-se 20 pontos base de 1,5% no 1T08 para 1,7% no 1T09 e 90 pontos base em relação ao último trimestre. Tabela 78. Movimentações da PCLD Comércio Exterior R$ milhões 4T07 1T08 2T08 3T08 4T08 1T09 Carteira de Crédito para o Comércio Exterior Provisão Inicial Migração de Risco (22) (28) (21) (6) a) Piora de Risco b) Melhora de Risco (54) (45) (45) (42) (17) (72) 2 - Contratações Perdas (14) (23) (48) (30) (16) (2) Total ( ): 12 (11) (34) Outros Impactos* (11) (6) 7 (172) (62) 40 Provisão Final Provisão Exigida pela Res. CMN Fluxo da Provisão - R$ milhões a) Provisão Adicional** b) Despesa de Provisão (10) Provisão / Carteira - % 1,5 1,5 1,2 1,1 0,9 1,7 Fluxo da Provisão / Carteira - % 0,1 0,1 0,2 0,2 0,2 0,8 *Amortização, liquidação, liberação de parcelas e débito de encargos ** Provisão Adicional alocada à Carteira de Crédito de Comércio Exterior 96 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 1º Trimestre/2009

97 7.5.5 Carteira de Crédito no Exterior e Demais O perfil de risco da Carteira de Crédito do BB no Exterior é apresentado na tabela seguinte. Em março de 2009, as operações classificadas nos níveis de risco entre AA e C participavam com 98,2% do total, 90 pontos base inferior ao trimestre anterior, e 70 pontos base inferior ao mesmo período de Tabela 79. Carteira de Crédito no Exterior por Nível de Risco Mar/08 Dez/08 Mar/09 R$ milhões Saldo Provisão Comp. Saldo Provisão Comp. Saldo Provisão Comp. AA , , ,3 A , , ,6 B , , ,7 C , , ,6 D , , ,8 E 1 0 0, , ,1 F ,0 G 0 0 0, , ,1 H , , ,9 Total , , ,0 AA-C ,1 98, ,1 99, ,5 98,2 D-H ,5 1, ,2 0, ,3 1,8 A tabela abaixo demonstra a classificação por risco das demais operações de crédito não enquadradas nas carteiras de Varejo, Comercial, Agronegócios, Comércio Exterior e Exterior. O saldo refere-se em grande parte a carteira de recuperação de créditos. Tabela 80. Carteira Demais Mar/08 Dez/08 Mar/09 R$ milhões Saldo Provisão Comp. Saldo Provisão Comp. Saldo Provisão Comp. AA , , ,2 A , , ,7 B , , ,4 C , , ,2 D , , ,1 E , , ,1 F , , ,1 G , , ,5 H , , ,8 Total , , ,0 AA-C , , ,5 D-H , , , Banco do Brasil - Análise do Desempenho 1º Trimestre/2009

98 7.6 Receita de Prestação de Serviços Tabela 81. Rendas de Tarifas R$ milhões Fluxo Trimestral Var. % 1T08 4T08 1T09 s/1t08 s/4t08 Rendas de Tarifas ,0 (3,7) Conta Corrente ,2 (4,4) Operações de Crédito (40,5) (2,3) Rendas de Cartão ,5 (2,6) Administração de Fundos (6,6) (4,3) Cobrança ,2 (5,5) Interbancária (33,7) (5,2) Arrecadações ,5 (7,2) Serviços Prestados a Ligadas (71,3) 350,4 Serviços de Interesse Oficial ,9 3,5 Outros ,4 (4,3) As receitas de prestação de serviços totalizaram R$ milhões no trimestre. Este valor corresponde a crescimento de 1,0% em comparação a igual período do ano anterior e redução de 3,7% em relação ao 4T08. Apesar do crescimento dos negócios e da base de clientes, o percentual de crescimento dessas receitas na comparação com o 1T08 encontra-se abaixo da range de estimativas (entre 5 e 8%) divulgada pelo Banco em fevereiro de Esse comportamento foi altamente influenciado pela regulamentação da cobrança de tarifas pelo Banco Central (circular 3.371), que surtiu efeito a partir do 2T08, distorcendo a base de comparação. Quanto à comparação trimestral, é importante frisar que a queda é explicada basicamente pela menor quantidade de dias úteis em cada período: o 4T08 contou com 64 dias úteis, enquanto que o 1T09 com apenas 61. A alteração dos normativos relativos à cobrança de tarifas bancárias pelo Banco Central, em dezembro de 2007, determinou a criação de subtítulos contábeis específicos para contabilizar as Rendas de Tarifas Bancárias, detalhadas na Carta Circular 3.371, segregando-as das demais Receitas de Prestação de Serviços. As Rendas de Tarifas Bancárias, assim caracterizadas as tarifas indicadas pelo Banco Central na Carta Circular 3.371, somaram R$ 688 milhões no 1T09, valor 4,3% inferior ao trimestre imediatamente anterior. No entanto, para efeitos de comparabilidade, e, no intuito de facilitar a leitura e entendimento dos números, a segregação determinada pelo Banco Central não foi adotada na tabela acima, que manteve a visão dos principais produtos e serviços que compõem a Receita de Prestação de Serviços do Banco Banco do Brasil - Análise do Desempenho 1º Trimestre/2009

99 7.6.1 Receitas com Tarifas de Conta Corrente No segundo trimestre do ano passado entrou em vigor a nova regulamentação do Banco Central que disciplina a cobrança de tarifas de pessoas físicas. As determinações do Banco Central afetaram diretamente as receitas com tarifas de Operações de Crédito e com tarifas de Conta Corrente. Em relação as Operações de Crédito, a vedação da cobrança de Tarifa de Abertura de Crédito (TAC), principal tarifa deste item, culminou na redução verificada no 1T09, de 40,5% em relação ao 1T08. Quanto às tarifas de Conta Corrente, entre outros efeitos, a regulamentação extinguiu a cobrança de tarifas de manutenção de conta corrente e de processamento de cheques. No entanto, o impacto da regulamentação foi minimizado pelo crescimento da base de clientes, pela expansão dos negócios e por alterações nos valores das próprias tarifas do BB, que a partir de dezembro último foram reajustadas. Assim, esse item encerrou o 1T09 com saldo de R$ 799 milhões, registrando crescimento de 9,2% em relação ao 1T08 e retração de 4,4% em comparação com o trimestre anterior. Incluindo a base de contas da Nossa Caixa, cujo controle acionário foi adquirido pelo BB no trimestre, o Banco do Brasil encerrou o trimestre com mil contas correntes. A base própria, considerando apenas os recém incorporados BEP e BESC, se situa em mil contas, o que representa um crescimento de 0,6% sobre o trimestre anterior e de 9,8% sobre o 1T08. Em conceito mais amplo, que considera não apenas contas correntes, mas todos os clientes que possuem algum negócio ativo com o Conglomerado Banco do Brasil, como por exemplo beneficiários do INSS, poupadores e clientes de outros produtos (inclusive aqueles comercializados por meio de parcerias), a base total chega a mil de clientes. Considerando a Nossa Caixa, o número chega a mil clientes. Cabe destacar que todos os números que envolvem a Nossa Caixa são simulações indicativas (próforma), uma vez que esta instituição ainda não foi incorporada, e que os valores não consideram a sobreposição de parte da base de contas correntes e de clientes. em milhares Jun/07 Set/07 Dez/07 Mar/08 Jun/08 Set/08 Dez/08 Mar/09 Pessoa Física Pessoa Jurídica Figura 40. Base de Contas Corrente 99 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 1º Trimestre/2009

100 7.6.2 Administração de Recursos de Terceiros No primeiro trimestre de 2009, o Banco do Brasil acumulou R$ 445 milhões em Tarifas pela Administração de Fundos de Investimento, queda de 4,3% em relação ao 4T08, e de 6,6% em relação ao mesmo trimestre do ano anterior. A queda das receitas na comparação anual, apesar do crescimento do volume de recursos administrados, explica-se sobretudo pela alteração no mix, com redução da participação relativa de fundos de investimento que proporcionam melhores taxas de administração, normalmente fundos de rede (recursos captados em agências da rede de distribuição de varejo). A BB Administração de Ativos Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários (BB DTVM), subsidiária integral do Banco do Brasil, aumentou novamente a participação de mercado neste trimestre, segundo o ranking Anbid, saindo de 19,3% em março de 2008, passando por 20,9% no trimestre anterior e encerrando o 1T09 em 20,87%. O saldo dos recursos administrados (Fundos e Carteiras Administradas) chegou a R$ 259,3 bilhões, crescimento de 5,3% no trimestre e de 7,5% na comparação anual. Cabe informar que os números acima não incluem os recursos administrados pelo Banco Nossa Caixa (BNC) cuja aquisição do controle acionário foi anunciada recentemente pelo BB. Ao final do 1T09, o montante de recursos administrados pelo BNC era de R$ 27,9 bilhões. Mais informações podem ser consultados no relatório Nossa Caixa Resultados 1T09, disponível no site da instituição e em R$ bilhões 19,1 18,1 18,3 19,3 19,4 19,8 20,7 20,9 208,9 206,9 220,1 241,3 245,9 241,5 246,3 259,3 Jun/07 Set/07 Dez/07 Mar/08 Jun/08 Set/08 Dez/08 Mar/09 Recursos Administrados Participação de Mercado - % Figura 41. Administração de Recursos de Terceiros A tabela a seguir, evidencia os Fundos de Investimentos e Carteiras Administradas segmentados por clientes. O montante de recursos oriundos de investidores PF apresentou queda tanto na comparação anual quanto em relação ao trimestre anterior. Essa retração deve-se em grande medida à crise financeira, que contribuiu para a redução do patrimônio líquido dos fundos de renda variável, e oscilação na rentabilidade dos fundos de renda fixa, o que leva os investidores mais conservadores a direcionarem suas aplicações para outros instrumentos financeiros, como CDB e Poupança. Os clientes institucionais representam a maior parte do montante administrado. Como mencionado anteriormente, os recursos provenientes desses clientes, além de governo e investidores estrangeiros, vem aumentando sua participação na carteira total. Essa participação relativa era de 63,2% no 1T08 e chegou a 67,6% no 1T Banco do Brasil - Análise do Desempenho 1º Trimestre/2009

101 Tabela 82. Fundos de Investimento e Carteiras Administradas por Clientes R$ milhões Var. % Mar/08 Part.% Dez/08 Part.% Mar/09 Part.% s/mar/08 s/dez/08 Investidor Institucional , , ,6 6,0 2,7 Pessoa Física , , ,1 (4,9) 2,5 Governo , , ,9 28,7 15,6 Pessoa Jurídica , , ,3 (6,3) 2,0 Investidor Estrangeiro , , ,0 45,8 5,4 Total , , ,0 7,5 5,3 Em relação à distribuição por tipo de fundos e carteiras, os fundos de renda variável apresentaram recuperação em relação ao trimestre anterior, mas ainda encontram-se em patamar inferior àquele observado no 1T08. Os fundos de renda fixa seguem como os mais representativos em relação ao total administrado. A tabela a seguir apresenta a concentração dos recursos por tipo de fundo e carteira. Tabela 83. Fundos de Investimento e Carteiras Administradas por Tipo R$ milhões Var. % Mar/08 Part.% Dez/08 Part.% Mar/09 Part.% s/mar/08 s/dez/08 Fundos de Investimentos , , ,5 6,4 4,8 Renda Fixa , , ,3 (1,7) 6,1 Renda Variável , , ,6 (3,5) 12,6 Multimercado , , ,6 30,8 (3,8) Outros , , ,0 34,0 3,0 Carteiras Administradas , , ,5 13,9 4,6 Renda Fixa , , ,0 49,8 2,6 Renda Variável , , ,5 (24,6) 9,1 TOTAL , , ,0 7,5 5, Banco do Brasil - Análise do Desempenho 1º Trimestre/2009

102 7.6.3 Cartões As Receitas de Prestação de Serviços associadas a negócios com cartões continuam com forte ritmo de crescimento. Tais receitas encerraram o trimestre em R$ 321 milhões no 1T09, o que representa crescimento de 25,5% em relação ao 1T08. Como consequência do esforço da rede de agências, e do estabelecimento de parcerias com redes varejistas para diversificar os canais de oferta, o Banco do Brasil tem conseguido não apenas aumentar a base de cartões de crédito emitidos, mas incrementar de forma significativa a quantidade de transações e o faturamento. A quantidade de transações apresentou retração de 4,5% em relação ao trimestre anterior, mas expansão de 19,3% sobre o 1T08. O faturamento total apresentou queda de 7,1% no trimestre e crescimento de 24,1% no ano. A pequena queda nesses indicadores em relação ao trimestre anterior é motivada, além da menor quantidade de dias úteis, pelo fato de a base de comparação estar inflada, já que no 4T08 há um crescimento mais robusto em razão das férias e compras natalinas. A base total de cartões, que compreende cartões de crédito, débito, além de cartões de parcerias e destinados a não correntistas, alcançou 78,6 milhões, quantidade 11,3% maior do que no 1T08 e 0,3% sobre o trimestre imediatamente anterior. Do total de cartões, 67,3% são exclusivamente de débito. A composição das transações é um pouco diferente: 50,8% das transações para cartões de crédito e 49,2% para os de débito. Caso fossem considerados os números do BNC, a base de cartões seria acrescida em 11,7 milhões de plásticos no 1T09, sendo 1,8 milhões de cartões de crédito e 9,9 milhões de cartões de débito. Mais informações podem ser consultadas no relatório Nossa Caixa Resultados 1T09, disponível no site da instituição e em Cartões de Crédito (em milhões) Cartões de Débito (em milhões) 16,7 18,8 21,3 22,4 25,2 25,3 25,7 25,7 43,4 44,7 47,2 48,2 51,2 52,0 52,7 52,9 Jun/07 Set/07 Dez/07 Mar/08 Jun/08 Set/08 Dez/08 Mar/09 Jun/07 Set/07 Dez/07 Mar/08 Jun/08 Set/08 Dez/08 Mar/09 Figura 42. Cartões de Crédito e de Débito Consequência da boa performance evidenciada acima, o BB vem ganhando participação de mercado nos indicadores acompanhados pela ABECS (Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito e Serviços). Em faturamento total o market share saltou de 17,7% no 1T08 para 18,7% no 1T09. O faturamento com cartões de débito alcançou 27,5% no 1T09, ante 26,2% no 1T08. Já o faturamento com cartões de crédito, saiu de 14,3% no 1T08 para 15,1% no 1T Banco do Brasil - Análise do Desempenho 1º Trimestre/2009

103 R$ bilhões 8,9 5,0 5,3 6,5 6,2 6,4 7,3 7,8 6,9 7,3 8,2 8,3 8,9 9,7 10,4 10,2 2T07 3T07 4T07 1T08 2T08 3T08 4T08 1T09 Cartão de crédito Cartão de débito Figura 43. Faturamento de Cartões O total de receitas obtidas com cartões, que além de RPS inclui Rendas de Financiamento, Rendas de Equivalência e Demais Rendas e Outros Serviços, chegou a R$ milhões, crescimento de 42,1% em relação ao mesmo período do ano anterior. Tabela 84. Receitas Globais de Cartões R$ milhões Fluxo Trimestral Var. % 1T08 4T08 1T09 s/1t08 s/4t08 RPS - Cartões ,5 (2,6) Rendas de Financiamento ,8 3,3 Rendas de Equivalência Visanet e Visa Vale (10,3) 62,6 Demais Rendas e Outros Serviços ,1 (21,6) Receitas Globais ,1 1, Banco do Brasil - Análise do Desempenho 1º Trimestre/2009

104 7.6.4 Cobrança As Receitas com Cobrança atingiram R$ 257 milhões no 1T09, crescimento de 3,2% em doze meses e queda de 5,5% sobre o 4T08. A quantidade reduzida de dias úteis influenciou não apenas no total de receitas auferidas, mas colaborou também para a queda de 10,4% no volume arrecado no trimestre, que encerrou o 1T09 em R$ 125,6 bilhões de reais, referentes a 121,1 milhões de boletos emitidos. R$ milhões T07 3T07 4T07 1T08 2T08 3T08 4T08 1T09 Figura 44. Volume Arrecadado com a Cobrança BB Banco do Brasil - Análise do Desempenho 1º Trimestre/2009

105 7.7 Despesas Administrativas Tabela 85. Resultado Comercial R$ milhões Fluxo Trimestral Var. % 1T08 4T08 1T09 s/1t08 s/4t08 Margem de Contribuição ,3 (6,7) Despesas Administrativas (3.561) (4.515) (3.973) 11,6 (12,0) Despesas de Pessoal (1.801) (2.301) (2.129) 18,2 (7,5) Outras Despesas Administrativas (1.734) (2.043) (1.801) 3,9 (11,8) Outras Despesas Tributárias (26) (170) (43) 66,8 (75,0) Resultado Comercial (0,3) 2,0 O Resultado Comercial expressa o ganho dos negócios do Banco após a dedução das despesas necessárias para a manutenção da atividade. No 1T09, observou-se melhora do resultado comercial em relação ao trimestre imediatamente anterior de 2,0%, e na comparação em doze meses, praticamente estabilidade, variação negativa de 0,3%. Ressalte-se que a partir do quarto trimestre de 2008, com as aquisições do BESC e BEP, houve impacto nas despesas administrativas da ordem de R$ 74 milhões no 1T09 (R$ 80 milhões no 4T08), gastos que não compuseram o 1T08. O gráfico abaixo mostra a evolução do resultado comercial com base no 2T07. 15,2% 13,2% 7,3% 2T07 3T07 4T07 1T08 2T08 3T08 4T08 1T09 Margem Financeira Líquida Margem de Contribuição Resultado Comercial Figura 45. Evolução do Resultado Comercial Banco do Brasil - Análise do Desempenho 1º Trimestre/2009

106 7.7.1 Despesas de Pessoal As despesas de Pessoal alcançaram R$ milhões no 1T09, crescimento de 18,2% em um ano, mas com queda de 7,5% em relação ao trimestre anterior. Ressalte-se que a partir do 4T08 passam a computar as despesas de pessoal referentes às incorporações de BESC e BEP que neste trimestre somaram R$ 74,3 milhões, montante que não existia no 1T08. Tabela 86. Despesas de Pessoal R$ milhões Fluxo Trimestral Var. % 1T08 4T08 1T09 s/1t08 s/4t08 Despesas de Pessoal (1.801) (2.301) (2.129) 18,2 (7,5) Proventos (846) (1.298) (1.033) 22,1 (20,4) Benefícios (261) (315) (308) 17,9 (2,2) Encargos Sociais (306) (456) (356) 16,7 (21,9) Treinamento (10) (31) (9) (8,8) (69,3) Previdência Complementar (22) - (29) 31,9 - Honorários de Diretores e Conselheiros (5) (9) (9) 72,9 2,8 Provisões Administrativas de Pessoal (350) (193) (385) 9,8 99,2 A elevação constatada nas despesas de pessoal no 1T09, em doze meses, se deve, principalmente, a dois motivos. A data-base para o acordo coletivo da classe bancária tem vencimento em setembro, assim, a partir desta data, a linha de despesas reflete os gastos com reajuste salarial. O reajuste médio nos proventos dos funcionários referente ao acordo coletivo de 2008 foi de 8,9%. Além disso, houve recomposição do quadro de funcionários que saíram no Plano de Afastamento Antecipado ao final de 2007 e a incorporação do quadro funcional de BEP e BESC. Neste trimestre, a quantidade média de funcionários é superior a observada no mesmo trimestre do ano passado em funcionários. A figura abaixo retrata a evolução do quadro total de empregados no BB. Ao final do 1T09, o Banco do Brasil contava com colaboradores, quadro de pessoal 6,5% superior ao de março de 2008 e 1,9% maior que dezembro de Ressalte-se que essa elevação está influenciada pela incorporação dos bancos BESC e BEP, que adicionou funcionários a base do BB. Em relação aos funcionários do BNC, haviam funcionários e 456 estagiários no 1T Jun/07 Set/07 Dez/07 Mar/08 Jun/08 Set/08 Dez/08 Mar/09 Total Funcionários Estagiários Figura 46. Evolução do Quadro de Pessoal Banco do Brasil - Análise do Desempenho 1º Trimestre/2009

107 Abaixo são apresentados alguns índices de produtividade do BB. Ativos por Colaborador R$ mil Clientes por Colaborador Jun/07 Set/07 Dez/07 Mar/08 Jun/08 Set/08 Dez/08 Mar/09 Jun/07 Set/07 Dez/07 Mar/08 Jun/08 Set/08 Dez/08 Mar/09 Colaboradores / (Agências + PAA + PAB) 16,6 16,6 16,7 17,0 17,1 17,3 16,4 16,8 Jun/07 Set/07 Dez/07 Mar/08 Jun/08 Set/08 Dez/08 Mar/09 Figura 47. Índices de Produtividade Banco do Brasil - Análise do Desempenho 1º Trimestre/2009

108 7.7.2 Outras Despesas Administrativas As Outras Despesas Administrativas atingiram R$ milhões no primeiro trimestre deste ano, variação positiva de 3,9% em doze meses e retração de 11,8% sobre o trimestre imediatamente anterior. Ressalte-se que a partir do 4T08, gastos relativos ao BESC e BEP passaram a constar nas despesas do Banco, itens que não constavam no 1T08. Tabela 87. Outras Despesas Administrativas R$ milhões Fluxo Trimestral Var. % 1T08 4T08 1T09 s/1t08 s/4t08 Outras Despesas Administrativas (1.734) (2.043) (1.801) 3,9 (11,8) Comunicação e Processamento de Dados (442) (427) (433) (1,9) 1,5 Amortização e Depreciação (194) (215) (218) 11,9 1,3 Serv. de Vigilância, Segurança e Transporte (253) (284) (282) 11,4 (0,7) Imóveis e Bens de Uso (217) (255) (248) 13,9 (2,7) Marketing e Relações Públicas (78) (183) (114) 46,5 (37,9) Serviços de Terceiros (232) (348) (267) 15,1 (23,5) Demais Despesas Administrativas (318) (330) (240) (24,5) (27,4) Algumas linhas de despesas tem comportamento sazonal, como por exemplo, Marketing e Relações Públicas, com o crescimento expressivo no último trimestre com as campanhas de final de ano. Neste trimestre, gastos com propaganda e publicidade recuaram R$ 31,4 milhões, principal variação nesta linha. Frisa-se que no ano de 2008, os gastos com Marketing e Relações Públicas foram concentrados no segundo semestre, com isso, a comparação com o mesmo período do ano passado ficou prejudicada. No que se refere a Serviços de Terceiros, verifica-se redução de R$ 24,7 milhões referente a serviços técnicos especializados, basicamente em consultorias externas utilizadas em projetos de expansão do BB. E na linha Demais Despesas Administrativas, destacamos redução de R$ 14,5 milhões no 1T09 referente a repasses não realizados à Fundação Banco do Brasil Banco do Brasil - Análise do Desempenho 1º Trimestre/2009

109 7.7.3 Rede de Distribuição Com abrangência nacional e presença em municípios do País, que corresponde a 62% dos municípios brasileiros, além de agências localizadas em 23 países, o Banco do Brasil possui a maior rede de agências no Brasil. Ao final do 1T09 a rede de atendimento do Banco compreendia pontos (expansão de 883 pontos em relação ao 1T08) e é classificada conforme quadro abaixo. Ressalte-se que 682 pontos de atendimento foram oriundos da rede do BESC, sendo 252 agências, 158 PAB, 21 PAE e 250 SAA. Os procedimentos de incorporação das 250 salas de auto atendimento foram concluídos apenas no 1T09, motivo pelo qual esses pontos não foram relacionados no relatório de Análise do Desempenho do 4T08. Em relação ao rede de distribuição da Nossa Caixa, no 1T09 haviam 563 agências; 369 PAB, 1 PAP; e 1 PAA. Esses números não compõem a tabela abaixo. Tabela 88. Rede de Distribuição Jun/07 Set/07 Dez/07 Mar/08 Jun/08 Set/08 Dez/08 Mar/09 Agência PAA PAB PAE SAA PAP Total* A rede de distribuição do Banco está dividida em 5 tipos de pontos de atendimento, além das agências: PAA Posto Avançado de Atendimento: é um ponto de atendimento destinado a municípios desassistidos de serviços bancários. Possui estrutura reduzida de funcionários e atendimento eletrônico; PAB Posto de Atendimento Bancário: localizado nas dependências internas das empresas ou órgãos públicos. Conta com a presença de um funcionário e de atendimento eletrônico; PAE Posto de Atendimento Eletrônico: a estrutura de atendimento é exclusivamente eletrônica; SAA Sala de Auto-Atendimento: estrutura de atendimento exclusivamente eletrônica instalada na área principal das agências; e PAP Posto de Arrecadação e Pagamentos: localizado, principalmente, em órgãos públicos (prefeituras) para efetuar recebimentos e pagamentos. O atendimento é realizado por funcionários e terminais de auto-atendimento. Norte Varejo 239 Atacado 2 Governo 7 Alta Renda 2 5,7% 23,9% Nordeste Varejo 995 Atacado 7 Governo 9 Alta Renda 10 Centro-Oeste Varejo 391 Atacado 5 Governo 5 Alta Renda 10 Sul Varejo Atacado 22 Governo 3 Alta Renda 9 9,4% 25,4% 35,6% Sudeste Varejo Atacado 46 Governo 5 Alta Renda 47 Figura 48. Distribuição da Rede de Agências Banco do Brasil - Análise do Desempenho 1º Trimestre/2009

110 Para prestar um atendimento de excelência e elevar o nível de satisfação dos clientes, o BB segmenta sua base de acordo com cada perfil e relacionamento, desenvolvendo estratégias para os segmentos específicos. A rede de distribuição de Varejo, principal responsável pelo relacionamento com clientes Pessoas Físicas e Micro e Pequenas Empresas (MPE), encerrou o trimestre com agências. Além disso, no atendimento à pessoa física, destaque para os correspondentes que prestam atendimento aos clientes do Banco do Brasil sem utilizar infra-estrutura do Banco, gerando economia de custo. No 1T09 o Banco do Brasil contou com um total de correspondentes, sendo da rede própria e pontos operacionais do Banco Popular do Brasil. O total de correspondentes apresentou crescimento de 43,1% em relação ao 1T08. Apenas a rede de correspondentes foi responsável por 14,7 milhões de transações em todo o Brasil. Em relação ao mercado Atacado, a rede de atendimento é constituída por 81 agências, das quais 15 são Corporate e 66 Empresariais, que atendem 39,3 mil clientes. A maior parte da rede está localizada nas regiões Sudeste (57%) e Sul (27%), regiões com maior concentração de grandes empresas. O atendimento é segmentado em função do faturamento anual conforme tabela a seguir: Tabela 89. Agências do Pilar Atacado Indústria Comércio Serviço Corporate Acima de R$ 90 milhões Acima de R$ 150 milhões Acima de R$ 150 milhões Empresarial De R$ 10 a R$ 90 milhões De R$ 10 a R$ 150 milhões De R$ 10 a R$ 150 milhões Já o mercado Governo, formado por órgãos da administração direta, autarquias, fundações e empresas públicas, conta com 29 agências especializadas e com foco negocial voltado tanto para o relacionamento com o Governo Federal quanto para as esferas Estaduais e Municipais, abrangendo os três poderes, Executivo, Legislativo e Judiciário. A estratégia de atuação nesse mercado tem garantido soluções adequadas às especificidades de cada um dos nichos de seu segmento, atuando de modo a gerar valor pela solução em novos produtos e desburocratização de processos, como o exclusivo serviço de licitação eletrônica. No exterior a rede do Banco do Brasil conta com 43 pontos de atendimento (13 agências, 11 subagências, 11 escritórios de representação, 6 subsidiárias, 1 unidade de serviços compartilhados e 1 unidade de negócios), e 1 unidade de serviços compartilhados, em 23 países. Em complemento a essa estrutura, o BB mantém acordo com outras instituições financeiras fora do Brasil para atendimento de seus clientes e, ao final de dezembro último, havia bancos atuando como correspondentes bancários do Banco do Brasil em 142 países. Tabela 90. Rede de Distribuição no Exterior Agências Subagências Escritórios de Representação Subsidiárias Assunção Cascais Caracas Banco do Brasil AG Buenos Aires Cidade do Leste Cidade do México Banco do Brasil Securities LLC Frankfurt Gifu Dubai BB Leasing Company Ltd. Grand Cayman Gunma Hong Kong BB Securities Ltd. La Paz Hamamatsu Lima BAMB Brazilian American Merchant Bank Londres Ibaraki Montevidéu (*) BB Securities Ltd. Londres Madri Nagano Luanda Miami Nagóia Panamá Milão Parque das Nações Seul Nova Iorque Porto Washington Paris Santa Cruz de La Sierra Xangai Santiago Tóquio (*) Dependência em processo de instalação Unidades de Serviços Compartilhados BB USA Servicing Center Unidades de Negócios Roma Banco do Brasil - Análise do Desempenho 1º Trimestre/2009

111 7.7.4 Canais Automatizados A rede de auto-atendimento do Banco do Brasil constitui-se em diferencial estratégico oferecendo ampla gama de serviços ao cliente BB, além de apoiar a instituição na estratégia de controle de custos. Em março de 2009, a rede, com terminais no Brasil e no exterior, contava com terminais. O expressivo crescimento, de terminais em relação a março de 2008, decorre, além dos investimentos realizados, da incorporação do sistema BESC. Cabe ressaltar que esses números não computam os terminais da rede da Nossa Caixa Jun/07 Set/07 Dez/07 Mar/08 Jun/08 Set/08 Dez/08 Mar/09 Figura 49. Terminais de Auto-Atendimento Os terminais são responsáveis pelo processamento de parcela expressiva do total de operações bancárias realizadas pelo Banco do Brasil. Em março de 2009, passaram pela rede de terminais 95,4 % dos saques, 82,4 % dos talonários entregues, 73,5 % dos depósitos e 65,5% dos recebimentos de títulos e convênios. Além dos caixas das agências e dos TAAs, o Banco do Brasil oferece várias outras opções de acesso aos serviços bancários, tais como: Internet, Gerenciador Financeiro (internet banking para pessoas jurídicas), POS (máquinas de cartões de crédito e débito dos estabelecimentos comerciais), telefone, fax e mobile banking (wap). No final do período, o BB contava com 0,7 milhões de clientes aptos a utilizar o serviço de mobile banking e 8,7 milhões de clientes aptos a utilizar o canal internet, o que mantêm a liderança do BB em internet banking. O Banco do Brasil, em parceria com a Visa, é o único banco a operar com a tecnologia Visa Mobile Pay na América Latina, que permite que os clientes do BB realizem o pagamento de suas compras usando o celular. Essa tecnologia, aliada aos serviços de mobile banking já oferecidos, confirma a posição de vanguarda ocupada pelo BB em tecnologias bancárias Banco do Brasil - Análise do Desempenho 1º Trimestre/2009

112 A figura abaixo apresenta o percentual das transações processadas por cada um dos principais canais de atendimento disponibilizados pelo Banco do Brasil. Ao final do trimestre, os canais automatizados responderam por 91,3 % do total de transações. 89,9 90,7 91,3 90,5 90,5 90,1 91,1 91,3 2,3 4,1 4,4 5,6 5,9 5,8 6,1 6,3 7,8 8,1 10,1 9,3 9,9 9,2 8,5 8,7 8,7 10,9 9,5 9,5 9,5 9,9 8,9 8,7 18,3 18,0 18,1 19,3 19,0 20,2 19,3 18,4 13,8 14,1 13,3 16,0 14,4 14,9 14,3 16,3 45,9 46,4 45,6 40,50 42,7 40,6 40,6 40,7 2T07 3T07 4T07 1T08 2T08 3T08 4T08 1T09 TAA Internet PF Internet PJ Caixa POS COBAN e Outros Trans. Automaticas Figura 50. Transações por canal de atendimento Banco do Brasil - Análise do Desempenho 1º Trimestre/2009

113 7.7.5 Produtividade - Índices de Cobertura Os Índices de Cobertura expressam a capacidade de pagamento dos custos fixos apenas com as Receitas de Prestação de Serviços (RPS). O índice de cobertura das despesas de pessoal atingiu 131,9% no 1T09, contra 125,8% no 4T08 e 150,8% no 1T08. O decréscimo observado, em 12 meses, decorre do aumento das despesas de pessoal que foram influenciadas sobretudo pelo reajuste salarial concedido e pela absorção do quadro de pessoal dos bancos incorporados. Além disso, a legislação do Bacen que regulamenta a cobrança de tarifas dos clientes teve seu início em abril de 2008, isto é, não impactando a RPS do 1T08. Já o índice de cobertura das despesas administrativas passou de 79,3% no 1T08 para 71,3% no 1T09. RPS / Despesas de Pessoal 127,4 131,2 120,2 150,8 136,4 134,6 125,8 131,9 2T07 3T07 4T07 1T08 2T08 3T08 4T08 1T09 RPS / Despesas Administrativas 68,9 70,4 65,2 79,6 74,9 73,8 66,9 71,3 2T07 3T07 4T07 1T08 2T08 3T08 4T08 1T09 Figura 51. Índices de Cobertura Sem Ítens Extraordinários Tabela 91. Índices de Cobertura R$ milhões 2T07*** 3T07 4T07 1T08 2T08 3T08 4T08 1T09 Receitas de Prestação de Serviços Despesas Administrativas Despesas de Pessoal RPS/Despesas de Pessoal* 127,4 131,2 120,2 150,8 136,4 134,6 125,8 131,9 RPS/ Despesas Administrativas** 68,9 70,4 65,2 79,6 74,9 73,8 66,9 71,3 * No cálculo desse índice estão incluídas as Demandas Trabalhistas. ** No cálculo desse índice está incluído o Risco Legal (Demandas Cíveis e Trabalhistas) *** No cálculo das Despesas de Pessoal do 2T07 foram inclusos os valores referentes à Suspensão das Contribuições Previ Plano I e o PAA Banco do Brasil - Análise do Desempenho 1º Trimestre/2009

114 Apesar da ampliação da rede de atendimento, necessária para fazer face ao incremento constante na sua base de clientes, o BB tem mantido a sua estrutura de custos compatível com a geração de negócios, conforme verificado nas figuras abaixo: Carteira de Crédito / Pontos de Atendimento RPS / Pontos de Atendimento 160,7 164,2 169,3 190,2 189,2 190,0 191,5 181,6 9,6 9,9 10,5 11,3 12,4 13,1 14,1 14,1 15,2 15,2 15,3 15,3 15,4 15,4 16,0 16,2 15,2 15,2 15,3 15,3 15,4 15,4 16,0 16,2 Jun/07 Set/07 Dez/07 Mar/08 Jun/08 Set/08 Dez/08 Mar/09 Jun/07 Set/07 Dez/07 Mar/08 Jun/08 Set/08 Dez/08 Mar/09 Pontos de Atendimento Cart. de Créd. / Pontos de Atend. R$ milhões Pontos de Atendimento RPS / Pontos de Atendimento - R$ mil Despesa de Pessoal por Funcionário - R$ mil Clientes / (Agência + PAA + PAB) 21,6 22,0 23,7 21,6 22,5 23,0 25,1 23, Jun/07 Set/07 Dez/07 Mar/08 Jun/08 Set/08 Dez/08 Mar/09 Jun/07 Set/07 Dez/07 Mar/08 Jun/08 Set/08 Dez/08 Mar/09 Figura 52. Indicadores de Produtividade R$ milhões T09 Receitas de Prestação de Serviços Margem Financeira Bruta Despesas Administrativas Figura 53. Negócios vs. Despesas Banco do Brasil - Análise do Desempenho 1º Trimestre/2009

115 7.8 Resultado Operacional Tabela 92. Resultado Operacional R$ milhões Fluxo Trimestral Var. % 1T08 4T08 1T09 s/1t08 s/4t08 Resultado Comercial (0,3) 2,0 Risco Legal (125) (226) (197) 57,5 (12,8) Demandas Cíveis 6 (97) (95) - (1,8) Demandas Trabalhistas (132) (129) (102) (22,7) (21,1) Outros Componentes do Resultado (424) (189) (550) 29,7 191,0 Res. de Part. em Coligadas e Controladas (115) (3) (5) (95,7) 48,9 Res. de Oper. com Seguros, Previdência e Capitalização ,1 (14,2) Res. De Outras Receitas/Despesas Operacionais (410) (539) (849) 106,9 57,5 Outras Receitas Operacionais (9,6) (35,4) Outras Despesas Operacionais (1.290) (1.769) (1.643) 27,4 (7,1) Resultado Operacional (8,9) (11,6) O Resultado Operacional do Banco do Brasil encerrou o trimestre em R$ milhões, o que representa queda de 11,6% sobre o 4T08 e de 8,9% sobre o 1T08. O resultado operacional é apurado com base no Resultado Comercial, acrescido dos resultados de duas grandes linhas: Risco Legal e Outros Componentes do Resultado. Como pode ser observado na tabela acima, as despesas com provisões para risco legal apresentaram crescimento de 57,5% na comparação anual, mas retração de 12,8% em comparação com o 4T08. O desempenho no trimestre deve-se basicamente à queda de 21,1% nas despesas com provisões para demandas trabalhistas. A conta Outros Componentes do Resultado é composta pelos itens Resultado de Participação em Coligadas e Controladas, Resultado de Operações com Seguros, Previdência e Capitalização e Resultado de Outras Receitas/Despesas Operacionais. O Resultado de Participação em Coligadas e Controladas apresentou melhora na comparação com igual período de 2008, saindo de (R$ 115 milhões) no 1T08 para (R$ 5 milhões) no 1T09. Na comparação trimestral houve estabilidade neste item. O Resultado de Operações com Seguros, Previdência e Capitalização registrou crescimento de 201,1% em comparação ao 1T08, e retração de 14,2% em comparação com o trimestre anterior. O Resultado de Outras Receitas/Despesas Operacionais registrou queda de 57,5% sobre o trimestre anterior e de 106,9% em relação a igual período do ano anterior. O desempenho nesta linha foi influenciado pelas Outras Despesas Operacionais, que caíram 7,1% no trimestre mas apresentaram crescimento de 27,4% em relação a igual período do ano anterior. Apresentamos abaixo os principais itens que explicam o crescimento dessas despesas na comparação com o 1T08: R$ 74 milhões reclassificação de provisões com características de crédito para sem características de crédito; R$ 90 milhões aumento nas despesas com prêmios pagos a clientes; R$ 70 milhões aumento nas despesas com programas de relacionamento de cartões. O crescimento nesta linha decorre de aumento natural da base de cartões de crédito e débito, e das receitas proporcionadas por esse negócio; R$ 30 milhões despesas com juros, pela atualização das parcelas de pagamento da aquisição do controle acionário do Banco Nossa Caixa Banco do Brasil - Análise do Desempenho 1º Trimestre/2009

116 7.9 Valor Agregado Líquido A tabela do Valor Agregado Líquido demonstra como é formado o resultado do Banco do Brasil a partir da geração de valor de todos os negócios do Banco e, em seguida, detalha a distribuição desses recursos. Nessa visão, é utilizada a Margem Financeira Bruta, que engloba as Receitas e Despesas da Intermediação Financeira, sem a Provisão para Crédito de Liquidação Duvidosa. Tabela 93. Valor Agregado Líquido R$ milhões Fluxo Trimestral Var. % 1T08 4T08 1T09 s/1t08 s/4t08 Margem Financeira Bruta ,4 (1,3) Rendas de Produtos Não Financeiros ,6 (3,7) Tarifas de Conta Corrente ,2 (4,4) Receitas de Administração de Fundos (6,6) (4,3) Operações de Crédito (40,5) (2,3) Cobrança ,2 (5,5) Arrecadações ,5 (7,2) Rendas de Cartão ,5 (2,6) Seguridade ,5 35,6 Outros ,8 (20,9) Seguridade Corretagem ,2 (31,0) Seguridade Resultado ,3 4,2 Outros RPS (0,3) 3,8 Res. de Part. em Coligadas e Controladas (248) (154) (162) (34,9) 5,2 Res. de Op. com Seg., Previdência e Capitaliz ,1 (14,2) Outras Receitas Operacionais (9,6) (35,4) Resultado Não Operacional (92,6) 236,9 Valor Agregado ,3 (5,8) Distrib. do Valor Agregado (exceto acionistas) (7.225) (8.775) (9.372) 29,7 6,8 Despesas Operacionais e com Risco (2.824) (4.009) (4.134) 46,4 3,1 Prov. para Créditos de Liquidação Duvidosa (1.534) (2.240) (2.491) 62,4 11,2 Outras Despesas Operacionais (1.290) (1.769) (1.643) 27,4 (7,1) Despesas de Pessoal (2.233) (2.628) (2.413) 8,0 (8,2) Despesas de Pessoal (1.933) (2.430) (2.231) 15,5 (8,2) Participações Estatutárias no Lucro (301) (198) (181) (39,8) (8,3) Despesas Administrativas (1.728) (2.140) (1.897) 9,8 (11,4) Despesas Tributárias (1.229) (1.316) (1.237) 0,7 (6,0) Despesas Tributárias s/ Faturamento (534) (589) (618) 15,6 4,8 Outras Despesas Tributárias (26) (170) (43) 66,8 (75,0) Imposto de Renda e Contribuição Social (669) (557) (577) (13,8) 3,7 Itens Extraordinários (60,9) (76,6) Valor Agregado aos Acionistas (29,1) (43,4) Banco do Brasil - Análise do Desempenho 1º Trimestre/2009

117 8 Gestão de Riscos 8.1 Gestão dos Riscos Nesta divulgação de resultados, parte das tabelas e gráficos constantes deste capítulo foram impactadas pela consolidação das informações contábeis do Banco Nossa Caixa (BNC). Para facilitar a leitura e compreensão, identificamos no texto as referidas tabelas que consideram os números do BNC Riscos de Mercado Introdução O BB utiliza metodologias estatísticas e de simulação para mensurar os riscos de mercado e liquidez das suas posições. Entre elas, destacam-se: Valor em Risco (VaR); Sensibilidades (mudança paralela e torção das curvas de fatores de risco); Teste de Estresse. O Valor em Risco (VaR) é uma medida da perda máxima esperada em valores monetários, sob condições rotineiras de mercado, em um horizonte de tempo determinado, dado um intervalo de confiança. No BB, o VaR é medido pela metodologia de simulação histórica, com intervalo de confiança de 99%, para o horizonte temporal de investimento de 1 (um) dia. A metodologia de Simulação Histórica utiliza as variações observadas nas taxas de juros, índices de mercado, taxas de câmbio, ações e commodities. Essa metodologia passa por processo de backtesting, que consiste na comparação da distribuição dos valores calculados com os resultados financeiros efetivamente ocorridos. Com vistas a determinar a sensibilidade do capital do Banco aos impactos de movimentos extremos de mercado, são realizados testes de cenários de estresse. Estes cenários são construídos a partir de choques de mercado, sendo baseados em momentos históricos significativos ou cenários econômicofinanceiros projetados. Políticas A Política de Riscos de Mercado e Liquidez e a Política de Utilização de Instrumentos Financeiros Derivativos, aprovadas pelo Conselho de Administração, compõem os documentos estratégicos relativos à gestão de risco de mercado e liquidez do BB. Esses documentos visam estabelecer as diretrizes a serem seguidas nas decisões dos negócios da Empresa que envolvem avaliação de riscos de mercado e liquidez, tratando tanto de aspectos quantitativos, como métrica utilizada e parâmetro de referência para risco de taxa de juros, quanto de aspectos qualitativos, como política de hedge, abrangência da gestão e segregação de funções. Estrutura Conforme a Resolução CMN 3.464, de , as instituições financeiras devem implementar estrutura para gerenciamento do risco de mercado segregada das unidades de negociação e da unidade executora da atividade de auditoria interna e compatível com a natureza das operações, a complexidade dos produtos e a dimensão da exposição a risco de mercado da instituição. O Banco dispõe de estrutura para gerenciamento do risco de mercado, representada pela Diretoria de Gestão de Riscos (DIRIS), que está compatível com as características das operações do Banco e completamente segregada das unidades de negociação e da unidade de Auditoria Interna Banco do Brasil - Análise do Desempenho 1º Trimestre/2009

118 Entre as responsabilidades da DIRIS no gerenciamento de risco de mercado e liquidez, destacam-se a proposição de políticas, diretrizes, metodologias e limites de risco de mercado, bem como a identificação, avaliação, monitoramento e controle do risco de mercado e liquidez do Conglomerado Financeiro, a identificação e acompanhamento do risco de mercado e liquidez das demais empresas integrantes do Consolidado Econômico-Financeiro. Exposição Cambial O Banco do Brasil adota política de gerenciar a exposição cambial de forma a não gerar exigência de capital. Apresentamos, abaixo, o demonstrativo dos ativos, passivos e derivativos referenciados em moedas estrangeiras, em 31/03/2009: Tabela 94. Balanço em moedas estrangeiras R$ mil R$ mil ATIVO PASSIVO Circulante e Realizável a Longo Prazo Circulante e Exigível a Longo Prazo Disponibilidades Depósitos Aplicações Interfinanceiras de Liquidez Depósitos à Vista Títulos e Valores Mobiliários Depósitos de Poupança Relações Interfinanceiras - Depósitos Interfinanceiros Relações Interdependências - Depósitos a Prazo Operações de Crédito/Arrendamento Mercantil Captações no Mercado Aberto Outros Ativos Recursos de Aceites e Emissão de Títulos Permanente Relações Interfinanceiras - Investimentos Relações Interdependências Imobilizado de Uso Obrigações por Empréstimos/Repasses Imobilizado de Arrendamento - Instrumentos Financeiros Derivativos Diferido Outras Obrigações DEMAIS POSIÇÕES ATIVAS E PASSIVAS Resultados de Exercícios Futuros Patrimônio Líquido - Off Balance Off Balance - ATIVOS TOTAIS PASSIVOS TOTAIS VALOR LÍQUIDO A exposição cambial do Banco do Brasil, calculada conforme a Circular Bacen 3.389, de 25 de junho de 2008, foi de R$ 1,182 bilhão, para a data de 31 de março de 2009, considerando as posições do Banco Nossa Caixa Banco do Brasil - Análise do Desempenho 1º Trimestre/2009

119 O gráfico a seguir evidencia o comportamento da exposição cambial do Banco do Brasil em relação ao Patrimônio de Referência (PR), trimestralmente, desde março/2007: Evolução da Exposição Cambial em % do PR 5,00% 4,00% 3,00% 2,00% 1,00% 0,19% 1,77% 0,26% 2,37% 0,22% 3,41% 0,33% 2,83% 3,30% 2,01% 0,18% 1,04% 0,34% 0,28% 0,20% 2,00% 1,26% 1,23% 1,21% 0,08% 2,40% 0,00% mar/07 Jun/07 Set/07 Dez/07 Mar/08 Jun/08 Set/08 Dez/08 Mar/09 Exposição % Cesta de Moedas Exposição % Outras Moedas Compensação País/Exterior "Parcela G" Figura 54. Evolução da Exposição Cambial Balanço por Indexador O Banco do Brasil gerencia suas exposições de forma consolidada, analisando os impactos de diversos cenários e realizados testes de estresse. Apresentamos a seguir a composição dos ativos e passivos do BB, no País, detalhada por indexador: R$ bilhões Ativo Passivo 234,5 221,1 112,2 119,1 Prefixado CDI/TMS/FACP IRP/TBF/TR INDICE DE PREÇO TJLP US$/OURO Sem Indexador Ativo: Crédito Tributário; Permanente Passivo: PL; Prov. Administrativa; Float. Figura 55. Composição dos ativos e passivos do BB no País 108,3 121,2 46,5 47,6 9,9 15,3 26,9 27,6 47,4 44,8 20,6 21,7 29,0 39,2 Total R$ 538,7 bi 128,2 131,3 92,1 95,4 5,9 26,8 27,4 48,3 36,4 32,1 78, Banco do Brasil - Análise do Desempenho 1º Trimestre/2009

120 O gráfico a seguir evidencia os descasamentos líquidos por indexadores do Banco do Brasil no País: 18,93% R$ bilhões ,9 1,75% 9,4 0,05% 0,3-3,5-0,65% - 10,3-1,91% - 10,4-1,94% - 39,6-47,8-7,35% - 8,88% PREFIXADO INDICE DE PREÇO Figura 56. Posição Líquida TJLP US$/outras CDI/TMS/FACP S/INDEX PL/outros IRP/TBF/TR Carteiras BB Consolidado O Banco do Brasil Consolidado é formado pelas posições ativas e passivas, compostas por operações comerciais e de tesouraria, inclusive instrumentos financeiros derivativos, registradas no balanço consolidado do Conglomerado BB, considerando todos os fatores de risco de mercado. A figura a seguir apresenta análise em Box-Plot do Valor em Risco (VaR) do Consolidado BB, desde o segundo trimestre de 2007: T T T T T T T T 2009 Figura 57. VaR do Consolidado BB Banco do Brasil - Análise do Desempenho 1º Trimestre/2009

121 O incremento observado no VaR, no primeiro trimestre de 2009, foi ocasionado, principalmente, por alterações metodológicas, com a mudança do intervalo de confiança de 95% para 99% e da janela histórica de 150 para 252 dias úteis, implementadas a partir de março/2009. A tabela seguinte discrimina o VaR mínimo, médio e máximo do BB Consolidado, observados nos seguintes períodos: Tabela 95. VaR do BB Consolidado R$ mil Período Mínimo Média Máximo Abr a Dez/ Jan a Dez/ Jan a Mar/ BB Rede Externa O consolidado da Rede Externa é formado pelas posições ativas e passivas, compostas por operações comerciais, financeiras, com derivativos e títulos, registradas nos balanços das dependências do Banco do Brasil localizadas no exterior. A figura abaixo apresenta análise em Box-Plot do VaR do Consolidado da Rede Externa, apurado desde o segundo trimestre de 2007: US$ mil T T T T T T T T 2009 Figura 58. VaR do Consolidado da Rede Externa A tabela a seguir discrimina o VaR mínimo, médio e máximo da Rede Externa, observado nos seguintes períodos: Banco do Brasil - Análise do Desempenho 1º Trimestre/2009

122 Tabela 96. VaR da Rede Externa US$ mil Período Mínimo Média Máximo Abr a Dez/ Jan a Dez/ Jan a Mar/ BB Carteira Trading Para efeito de gestão, o Banco do Brasil segrega as operações de trading das demais, estabelecendo estratégias e limites próprios. As carteiras a seguir demonstradas, Trading Internacional e Doméstica, são subconjuntos da Carteira de Negociação (Circular Bacen 3.354), apresentando maior apetite por risco e retorno. A figura abaixo apresenta análise em Box-Plot do VaR da carteira Trading Internacional, desde o segundo trimestre de US$ mil T T T T T T T T 2009 Figura 59. VaR da carteira Trading Internacional A tabela abaixo discrimina o VaR médio, mínimo e máximo da carteira de Trading Internacional, observado nos períodos indicados: Tabela 97. VaR da carteira de Trading Internacional US$ mil Período Mínimo Média Máximo Abr a Dez/ Jan a Dez/ Jan a Mar/ Banco do Brasil - Análise do Desempenho 1º Trimestre/2009

123 A figura abaixo apresenta análise em Box-Plot do VaR da carteira de Trading Doméstico desde o segundo trimestre de R$ mil T T T T T T T T 2009 Figura 60. VaR da carteira Trading Doméstico O aumento observado do VaR, desde o último trimestre de 2008, foi ocasionado, principalmente, pelo aprimoramento das metodologias de construção das curvas corporativas do Banco, implementadas a partir de novembro/2008, utilizadas para fins de gestão de risco de mercado. A tabela abaixo discrimina o VaR mínimo, médio e máximo da carteira de Trading Doméstico, nos seguintes períodos: Tabela 98. VaR da carteira de Trading Doméstico R$ mil Período Mínimo Média Máximo Abr a Dez/ Jan a Dez/ Jan a Mar/ Banco do Brasil - Análise do Desempenho 1º Trimestre/2009

124 Demonstrativo do Perfil de Repactuação das Taxas de Juros Apresentamos, a seguir, tabela contendo o estoque de operações sensíveis às variações nas taxas de juros, alocados por fator de risco e por prazo de repactuação de taxa de juros, do Conglomerado Banco do Brasil em : Tabela 99. Perfil de Repactuação das Taxas de Juros A tiv o s P a s s iv o s R$ Milhões < 1 Meses 1 > 3 Meses 3 > 6 Meses 6 > 12 Meses 1 > 3 Anos > 3 Anos Total Prefixado CDI/TMS Inflação TR/IRP TJLP US$/ME Total - Ativos que redem juros Prefixado (60.278) (10.359) (5.890) (8.771) (12.820) (9.149) ( ) CDI/TMS ( ) ( ) Inflação 0 (5.860) (5.860) TR/IRP 0 (95.391) (95.391) TJLP (691) (26.668) (27.360) US$/ME (11.607) (5.248) (6.907) (10.099) (8.679) (1.498) (44.038) Total-Passivos que pagam juros ( ) ( ) (12.797) (18.871) (21.498) (10.647) ( ) Gap (36.359) Gap Acumulado (6.793) Gap Acumulado como % Ativos ( que rendem juros ) 8,6% -2,0% 2,9% 7,2% 11,8% 14,6% 10,9% Banco do Brasil - Análise do Desempenho 1º Trimestre/2009

125 8.1.2 Risco de Liquidez O Banco do Brasil mantém níveis de liquidez adequados aos compromissos da instituição assumidos no Brasil e no exterior, resultado da sua ampla e diversificada base de depositantes e da qualidade dos seus ativos, da capilaridade da sua rede de dependências externas e de acesso ao mercado de capitais internacional. O rigoroso controle do risco de liquidez está em consonância com a Política de Risco de Mercado e Liquidez estabelecida para o Conglomerado, atendendo às exigências da supervisão bancária nacional e dos demais países onde o Banco opera. Os instrumentos de gestão adotados no Conglomerado são: Projeções de Liquidez de Curto, Médio e Longo Prazo. Limites de Risco. Plano de Contingência de Liquidez. As projeções de Liquidez de Curto, Médio e Longo Prazos permitem a avaliação do efeito do descasamento entre captações e aplicações, com o objetivo de identificar situações que possam comprometer a liquidez da instituição. Levam em consideração o planejamento orçamentário da instituição, bem como condições de mercado. A Reserva de Liquidez, monitorada diariamente, é o limite de risco utilizado na gestão de liquidez de curto prazo das áreas doméstica e internacional. É o nível mínimo de ativos de alta liquidez a ser mantido pelo Banco, compatível com a exposição ao risco decorrente das características das suas operações e das condições de mercado. Esta reserva é utilizada como parâmetro para a identificar uma situação de crise de liquidez e acionar do Plano de Contingência de Liquidez. abr/08 mai/08 jun/08 jul/08 ago/08 set/08 out/08 nov/08 dez/08 jan/09 fev/09 mar/09 Liquidez Média Reserva de Liquidez Figura 61. Reserva de Liquidez Tesouraria Nacional Anualmente, o Comitê de Risco Global (CRG) estabelece um limite mínimo para o Indicador de Disponibilidade de Recursos Livres (DRL), com objetivo de administrar a estrutura da liquidez da área doméstica. Este indicador, utilizado no planejamento e na execução do orçamento da instituição, visa assegurar equilíbrio entre captação e aplicação de recursos da carteira comercial e garantir o financiamento da liquidez com recursos estruturais. O limite do DRL, monitorado mensalmente, orienta a execução do orçamento de acordo com as metas de captações e aplicações comerciais e com o processo de gestão da liquidez fixados pelo Conselho de Administração Banco do Brasil - Análise do Desempenho 1º Trimestre/2009

126 abr/08 mai/08 jun/08 jul/08 ago/08 set/08 out/08 nov/08 dez/08 jan/09 fev/09 mar/09 DRL Mensal Limite Anual Figura 62. Indicador DRL Após implementação de plano de recomposição da liquidez iniciado em junho 2008, resultando na adequação do limite do DRL para aquele ano, o CRG estabeleceu novo limite para 2009, tendo em vista a estratégia de negócios e as condições de mercado. abr/08 mai/08 jun/08 jul/08 ago/08 set/08 out/08 nov/08 dez/08 jan/09 fev/09 mar/09 Liquidez Média Reserva de Liquidez Figura 63. Reserva de Liquidez Tesouraria Internacional No Plano de Contingência de Liquidez, estão definidas as ações e medidas a serem adotadas em crise de liquidez. O referido Plano é acionado quando o valor observado ou a projeção da Liquidez indicar níveis inferiores à Reserva de Liquidez predefinida Banco do Brasil - Análise do Desempenho 1º Trimestre/2009

127 8.1.3 Risco de Crédito Gestão do Risco de Crédito No intuito de atender às exigências de Basiléia II e alinhado às melhores práticas de gestão de riscos, o BB desenvolveu metodologia própria para apuração dos componentes de risco: Freqüência Esperada de Inadimplência (FEI), Perda Dada a Inadimplência (PDI), exposição a risco de crédito, que são insumos para a mensuração do Capital Econômico (CE) e da Perda Esperada (PE). O modelo interno para mensuração do VaR de crédito tem fundamentação teórica baseada em abordagem atuarial, hoje muito difundida na indústria bancária. O VaR da carteira de crédito está associado a uma distribuição de perda agregada para um determinado nível de confiança. A média desta distribuição é a Perda Esperada, que representa quanto o Banco espera perder em média num determinado período de tempo, cuja proteção é realizada por meio de provisão. Já o Capital Econômico, que está associado à Perda Inesperada, é determinado pela diferença entre o VaR e a PE. Para esta parcela, o Banco protege-se alocando capital para cobertura de riscos. Nível de Confiança (%) Frequência % PE Capital Econômico VaR Perdas - $ Figura 64. Mensuração e instrumentos de gestão A distribuição de perda agregada é gerada utilizando como entrada de dados os seguintes componentes de risco: FEI, PDI e exposição sujeita a risco de crédito. Com relação a estes componentes de risco, o Banco vem trabalhando no aprimoramento de sua modelagem. A mensuração do VaR de Crédito fornece subsídios para a avaliação de risco e retorno da carteira de crédito do Banco, assim como para o processo de estabelecimento de limites para a carteira de crédito. Sua avaliação tem auxiliado no processo decisório do Banco, trazendo informações históricas e permitindo analisar a tendência do comportamento do risco. Além disso, sua utilização tem sido de grande valia na disseminação da cultura de gestão do risco de crédito no Banco Banco do Brasil - Análise do Desempenho 1º Trimestre/2009

128 No tocante à avaliação do retorno, os valores de PE e CE servem como insumos para o cálculo do Retorno Ajustado ao Risco (RAROC). A utilização do RAROC tem por finalidade subsidiar importantes processos decisórios no Banco. Seu acompanhamento na perspectiva histórica para os portfólios analisados tem permitido que a avaliação de risco e retorno esteja presente nas decisões da Instituição. O Banco desenvolveu sistemática de controle de concentração do risco de crédito, analisando a interrelação entre os diversos setores econômicos que compõem a carteira de crédito pessoa jurídica. Esse modelo avalia a concentração a partir do risco de crédito dos tomadores Índice de Herfindhal. Além do uso de técnicas para identificação e quantificação da concentração, o BB monitora e controla a concentração do risco de crédito em termos de risco/exposição como importante instrumento para subsidiar decisões acerca de definição de limites de exposição a risco. O BB dispõe de instrumentos gerenciais de avaliação do risco de crédito, com destaque para: VaR e RAROC utilizados na avaliação do segmento Pessoa Jurídica, na visão de setores da economia, como subsídio à decisão de definição de limites macrossetoriais. Índice de Qualidade da Carteira indicador qualitativo e quantitativo da carteira. O conceito de inadimplência segue os preceitos definidos pela Resolução CMN 2.682/99. Índices de Inadimplência de 15 e 90 dias correspondem à divisão do saldo em atraso há mais de 15 e 90 dias, respectivamente, pelo saldo da carteira. Orçamento de risco de crédito - corresponde à projeção da PCLD para compor o orçamento anual do BB. Relatórios de gestão do risco de crédito acompanhamento sistemático e projeções para a carteira de crédito sob diversas visões Banco do Brasil - Análise do Desempenho 1º Trimestre/2009

129 Concentração A carteira de crédito ampliada do BB, formada pela carteira de crédito no País e no Exterior, garantias prestadas e TVM privados totalizou R$ milhões em março de Neste montante não constam os R$ milhões do Banco Nossa Caixa, que considerados resultaria uma Carteira de Crédito ampliada de R$ milhões. Da carteira de crédito ampliada do BB, 24,2% das operações estão concentradas nos 100 maiores tomadores contra 23,9% em dezembro de 2008, conforme tabela abaixo: Tabela 100. Concentração da Carteira de Crédito nos 100 Maiores Tomadores R$ milhões Período 1º Cliente Saldo 2º ao 20º Saldo 21º ao 100º Saldo 100 maiores Saldo Jun/07 1, , , , Set/07 1, , , , Dez/07 1, , , , Mar/08 2, , , , Jun/08 2, , , , Set/08 2, , , , Dez/08 2, , , , Mar/09 2, , , , Período Carteira Garantias TVM Total Jun/ Set/ Dez/ Mar/ Jun/ Set/ Dez/ Mar/ A relação entre a exposição do maior cliente tomador de crédito em relação ao Patrimônio de Referência - PR encerrou setembro de 2008 em 13,0%, conforme pode ser observado na tabela abaixo: Tabela 101. Concentração da Carteira de Crédito dos 100 Maiores Tomadores em relação ao PR R$ milhões Período 1º Cliente Saldo 2º ao 20º Saldo 21º ao 100º Saldo 100 maiores Saldo Jun/07 6, , , , Set/07 7, , , , Dez/07 7, , , , Mar/08 11, , , , Jun/08 13, , , , Set/08 13, , , , Dez/08 12, , , , Mar/09 13, , , , Banco do Brasil - Análise do Desempenho 1º Trimestre/2009

130 A carteira de crédito ampliada para Pessoa Jurídica totalizou R$ milhões, em março /2008. A maior concentração está em operações contratadas com empresas do macrossetor Petroleiro, 10,3% da carteira ampliada PJ, crescimento de 55,7% nos últimos 12 meses. Na tabela a seguir é demonstrada a distribuição da Carteira de Crédito pelos Macrossetores Econômicos: Tabela 102. Concentração da Carteira de Crédito por Macrossetor R$ milhões Var.% Macrossetor Mar/08 Part.% Dez/08 Part.% Mar/09 Part.% s/mar/08 s/dez/08 Petroleiro , , ,3 55,7 4,8 Metalurgia e Siderurgia , , ,7 21,9 (1,3) Alimentos de Origem Vegetal , , ,5 24,2 (1,1) Serviços , , ,9 41,1 25,7 Alimentos de Origem Animal , , ,0 69,5 4,9 Automotivo , , ,8 30,6 (4,5) Telecomunicações , , ,3 268,1 4,3 Energia Elétrica , , ,1 20,9 (0,3) Transportes , , ,1 59,3 4,7 Construção Civil , , ,6 44,4 6,4 Eletroeletrônico , , ,9 34,6 0,4 Papel e Celulose , , ,8 26,2 (0,8) Comércio Varejista , , ,8 33,8 0,6 Têxtil e Confecções , , ,7 20,3 (2,6) Insumos Agrícolas , , ,2 28,7 (3,3) Químico , , ,8 27,9 (2,0) Demais Atividades , , ,4 31,2 (6,7) Comércio Atacadista e Ind. Diversas , , ,1 74,7 24,1 Bebidas , , ,9 46,4 (7,3) Madeireiro e Moveleiro , , ,9 15,9 0,5 Couro e Calçados , , ,2 9,0 (5,0) Total , , ,0 40,0 2,4 Carteira de Crédito Interna Carteira de Crédito Externa Garantias TVM Total Banco do Brasil - Análise do Desempenho 1º Trimestre/2009

131 8.1.4 Risco Operacional Introdução O Bacen vem divulgando diversos normativos com o propósito de regulamentar Basiléia II no Brasil. Destaca-se a Resolução CMN 3.380, que dispõe sobre a implementação de estrutura para gerenciamento do risco operacional. No Banco, a estrutura é composta pelas Diretorias de Gestão de Riscos, Controles Internos e Gestão da Segurança. Estabeleceu, também, cronograma para implementação de Basiléia II, conforme Comunicado , que prevê a utilização de modelos avançados a partir de O Banco vem desenvolvendo ações visando a adoção de modelos internos para risco operacional que permita uma gestão mais apurada e atenda aos requisitos estabelecidos pelo Regulador. No primeiro trimestre de 2009, o Conselho de Administração aprovou a revisão das políticas associadas ao risco operacional e o Relatório Anual de Gestão do Risco Operacional, elaborado segundo requisitos constantes da Resolução CMN Na página da Internet do BB, encontram-se, com maior detalhamento, informações acerca da estrutura de gerenciamento e do processo de gestão do risco operacional. Indicadores-Chave de Risco (ICR) O ICR é uma ferramenta de apoio à gestão do risco operacional. Constitui-se de uma ou mais variáveis combinadas e relacionadas entre si que integra(m) um processo operacional, com comportamento esperado segundo regras predefinidas, e cuja variação indica maior ou menor exposição ao risco operacional. No BB são utilizados com o objetivo de identificação de pontos de fragilidade associados aos processos operacionais críticos; ajuste do capital alocado para risco operacional; e para auxiliar na proposição de ações de mitigação de perdas operacionais. Limites de Exposição a Perdas Operacionais Para garantir efetividade à gestão do risco operacional, o Banco do Brasil utiliza-se de limites de exposição a perdas operacionais, os quais visam estabelecer níveis aceitáveis de perdas operacionais e são acompanhados mensalmente pelo Comitê de Risco Global e Subcomitê de Risco Operacional. Neste sentido, o BB instituiu o Limite Global de Perdas Operacionais, a fim de possibilitar a gestão das perdas operacionais a partir de níveis de tolerância estatisticamente preestabelecidos e possibilitar a identificação de fragilidades associadas a processos que possam gerar perdas expressivas. A tabela a seguir apresenta o acompanhamento das perdas operacionais do BB, realizada por categorias de eventos de perda, em termos percentuais. Tabela 103. Acompanhamento das Perdas Operacionais Categoria de Evento de Perda 1T08 2T08 3T08 4T08 1T09 Problemas Trabalhistas 41,9% 44,4% 46,2% 40,4% 41,9% Fraudes e Roubos Externos 17,3% 16,5% 11,7% 11,0% 18,2% Falhas em Processos 14,1% 18,4% 11,6% 11,6% 19,8% Falhas em Negócios 21,4% 15,6% 24,3% 32,2% 14,5% Danos ao Patrimônio Físico 5,2% 5,0% 3,5% 3,4% 4,6% Fraudes Internas 0,1% 0,1% 2,6% 1,4% 0,9% Falhas de Sistemas 0,1% 0,0% 0,1% 0,0% 0,0% Banco do Brasil - Análise do Desempenho 1º Trimestre/2009

132 O Banco define também, limites específicos no sentido de reduzir o nível de exposição e garantir a adoção de ações de mitigação em menor nível de granularidade. Destacam-se o limite para as dependências externas e o limite para os canais de auto-atendimento. Este último, além de priorizar ações de redução de perdas, permite avaliar a efetividade das ferramentas técnicas de segurança implementadas. Os seguintes canais possuem limites definidos e revisados periodicamente: TAA, POS, Internet Pessoa Física, Saques no Exterior, CABB, Celular, Lotéricos, Banco 24h, TAA (CEF) e Gerenciador Financeiro 4. 4 TAA: Terminais de Auto-atendimento; POS: Terminal de débito lojista; CABB: Central de Atendimento Banco do Brasil; Lotéricos: saques realizados nas casas lotéricas; TAA (CEF): Terminais da CEF compartilhados com o BB Banco do Brasil - Análise do Desempenho 1º Trimestre/2009

133 8.2 Estrutura de Capital Patrimônio Líquido O Banco do Brasil encerrou o primeiro trimestre de 2009 com R$ milhões de Patrimônio Líquido, valor 21,5% superior ao mesmo período do ano passado e 3,1% superior a dezembro de O crescimento do PL nos últimos 12 meses deveu-se, em grande, parte à incorporação de Resultado. Tabela 104. Patrimônio Líquido R$ milhões Jun/07 Set/07 Dez/07 Mar/08 Jun/08 Set/08 Dez/08 Mar/09 Patrimônio Líquido Capital Reservas MTM - TVM e Derivativos (33) (Ações em Tesouraria) Lucros ou Prejuízos Acumulados (31) (31) Contas de Resultado Banco do Brasil - Análise do Desempenho 1º Trimestre/2009

134 8.2.2 Capital Regulatório A implementação das regras de Basiléia II no Brasil, especialmente com relação à exigência de capital, trouxe diversas modificações na forma de mensurar o capital para suportar os riscos inerentes às atividades bancárias. O cronograma de implementação de Basiléia II no Brasil foi oficializado pelo Bacen por meio do Comunicado nº , de , e posteriormente ajustado pelo Comunicado nº , de Essa agenda foi construída em fases, prevendo no primeiro momento, quanto à exigência de capital, a utilização de abordagem padronizada (definida pelo Bacen), e no final, a utilização de modelos avançados. Para disciplinar a transição de Basiléia I para Basiléia II (abordagem padronizada), o Bacen publicou diversas normas sobre requerimento de capital (Pilar I), processo de supervisão e transparência das informações (Pilares II e III). Patrimônio de Referência (PR) Em , o CMN aprovou alterações nas regras de definição do PR das instituições financeiras por meio da Resolução nº 3.444, revogando a Resolução do CMN nº 2.837, de Na mesma data, foi editada pelo Bacen a Circular n 3.343/20 07, que dispõe sobre os procedimentos a serem adotados na solicitação de enquadramento de instrumentos de captação no Nível I e Nível II do PR. O PR é constituído pelo somatório das parcelas Nível I 5 e Nível II 6, deduzidos os saldos dos ativos representados pelos seguintes instrumentos de captação emitidos pela instituição financeira: ações, instrumento híbridos de capital e dívida, instrumentos de dívida subordinada e demais instrumentos financeiros descritos na Resolução Bacen n.º 3.444/07, art. 12 e art. 13, 3º. Segundo a Resolução CMN n.º 3.444/07, para fins de composição do PR, o valor das ações preferenciais emitidas com cláusula de resgate com prazo original inferior a dez anos, acrescido do valor dos instrumentos de dívida subordinada (DS), fica limitado a 50% do PR Nível I (art. 14, inciso III). Já o montante de instrumentos híbridos de capital e dívida (IHCD) limita-se ao valor do PR Nível I, deduzido o montante de DS existente e sua margem de emissão remanescente (art. 14, inciso I). Em mar/09, a margem disponível de IHCD para compor o PR era de R$ 15,2 bilhões, ao passo que para emissão de DS era de R$ 2,1 bilhões. Patrimônio de Referência Exigido (PRE) A Resolução CMN 3.490, de , instituiu o conceito de Patrimônio de Referência Exigido (PRE), em substituição ao conceito de Patrimônio Líquido Exigido (PLE), revogando o anexo IV da Resolução CMN 2.099/1994, e demais normas sobre o assunto. O PRE passou a ser composto das seis parcelas a seguir: PRE = PEPR + PCAM + PJUR + PCOM + PACS + POPR Onde: PEPR - parcela referente às exposições ponderadas pelo FPR a elas atribuído; PCAM - parcela referente ao risco das exposições em ouro, em moeda estrangeira e em operações sujeitas à variação cambial; PJUR - parcela referente ao risco das operações sujeitas à Variação de taxas de juros e classificadas na carteira de negociação, na forma da Resolução nº 3.464, de , onde n = número das 5 Nível I é apurado pela soma dos valores correspondentes ao patrimônio líquido, aos saldos das contas de resultado credoras e ao depósito em conta vinculada para suprir deficiência de capital, excluídos os itens citados na Resolução Bacen 3.444/07, art. 1º, 1º, incisos I a VI. 6 Nível II compreende a soma dos valores correspondentes às reservas de reavaliação, às reservas para contingências e às reservas especiais de lucros relativas a dividendos obrigatórios não distribuídos, acrescida dos valores correspondentes à instrumentos híbridos de capital e dívida, instrumentos de dívida subordinada e demais itens descritos na Resolução Bacen 3.444/07, art. 1º, 2º, incisos I e II Banco do Brasil - Análise do Desempenho 1º Trimestre/2009

135 diferentes parcelas relativas ao risco das operações sujeitas à Variação de taxas de juros e classificadas na carteira de negociação; PCOM - parcela referente ao risco das operações sujeitas à Variação do preço das mercadorias (commodities); PACS - parcela referente ao risco das operações sujeitas à Variação do preço de ações e classificadas na carteira de negociação, na forma da Resolução nº 3.464, de ; POPR - parcela referente ao risco operacional. As revisões no Patrimônio de Referência (PR) foram incorporadas pelo BB em julho do ano passado. Quanto ao Patrimônio de Referência Exigido (PRE), a norma passou a ser exigida a partir de As informações a seguir estão de acordo com a regulamentação em vigor Banco do Brasil - Análise do Desempenho 1º Trimestre/2009

136 Desempenho O Banco do Brasil encerrou o primeiro trimestre de 2009 com Patrimônio de Referência 32,6% superior ao observado em março de 2008 e 9,8% superior a dezembro de 2008, atingindo R$ milhões. Tabela 105. Índice de Basiléia Conglomerado Econômico-Financeiro R$ milhões Jun/07 Set/07 Dez/07 Mar/08 (4) Jun/08 Set/08 Dez/08 Mar/09 Patrimônio de Referência - PR Nível I Capital Social Aumento de Capital Lucros ou Prejuízos Acumulados Reservas de Capital Reservas de Lucros Reservas de Reavaliação (6) (6) (7) (7) (15) Ajuste ao Valor de Mercado -TVM e Deriv (33) Ações em Tesouraria Lucros ou Prejuízos Acumulados (31) (31) Participações Acumuladas nas Minoritárias (0) 834 Contas de Resultado Créd. Trib. Excl. nível I do PR Res.3059 (1.199) (1.199) (18) (22) (3.743) (3.702) (22) (22) Ativos Diferidos (70) (113) (200) (253) (303) (352) (513) (562) Ajustes da Marcação a Mercado (23) (14) (88) (104) (29) (97) Adicional de Provisão Nível II Dívida Subordinada Instrumentos Híbridos de Capital e Dívida Inst. de Cap. Emit. por IF com FPR de 100% (11) (11) Reservas de Reavaliação Ajustes da Marcação a Mercado (134) (126) Instrumentos financeiros excluídos do PR (452) (620) (711) (720) (859) PLE/PRE Risco de Crédito (1) Exigência sobre APR Exigência sobre Swap Risco de Mercado (2) Exigência sobre Exposição Cambial Exigência s/ Exposição a Taxa de Juros Risco Operacional (3) Excesso / Insuficiência de PR Coeficiente K - % 15,9 15,7 15,6 14,7 12,5 13,0 15,2 15,0 (1) Referente a parcela PEPR, conforme circular de 12/09/2007. (2) Referente às parcelas PCAM, PJUR, PCOM e PACS, Circulares a 3.364/2007, 3.366/2007, 3.368/2007 e 3.389/2008. (3) Referente à parcela POPR, conforme circular 3.383, de 30/04/2008. (4) A partir de Março de 2008 a série foi recomposta com os dados do Consolidado Econômico-Financeiro. O PRE do BB atingiu o montante de R$ 34,9 bilhões em março, aumento de 10,7% em relação a dezembro de Maior parte da exigência foi ocasionada pela parcela de risco de crédito (PEPR), reflexo principalmente do crescimento das operações de crédito. A tabela a seguir apresenta as principais contas que formaram a parcela PEPR no terceiro e quarto trimestres de 2008, considerando o Consolidado Econômico-Financeiro: Tabela 106. Principais contas da parcela PEPR (Conglomerado Econômico-Financeiro) R$ milhões Dez/08 Mar/09 Var. % Operações de Crédito ,5 Outros direitos (ouro, adiantamentos ao FGPC, outros adiantamentos) ,4 Créditos tributários ,0 Aplicações interfinanceiras de liquidez ,1 Adiantamentos concedidos pela instituição ,5 Demais ,0 TOTAL , Banco do Brasil - Análise do Desempenho 1º Trimestre/2009

137 O BB optou pela utilização da Abordagem Padronizada Alternativa para risco operacional, com exigência de 50% do valor apurado, R$ milhões (data-base dezembro/2008), de acordo com a Circular nº Esse percentual subirá para 80% em julho/2009 e atingirá 100% a partir de janeiro/2010. O percentual de capital alocado, por linha de negócio, corresponde a: Tabela 107. Capital alocado para risco operacional por linha de negócio Linha de Negócio Valor (R$ milhões) Administração de Ativos 40 Comercial 338 Varejo 150 Finanças Corporativas 158 Negociação e Vendas 262 Pagamentos e Liquidações 177 Serviços de Agente Financeiro 28 Corretagem de Varejo 2 TOTAL Em relação a risco de mercado, apresentamos na tabela a seguir, o Patrimônio de Referência Exigido em março de 2009, por fator de risco. Tabela 108. PRE para risco de mercado por fator de risco Fatores de Risco R$ milhões Mar/09 PRE Câmbio - PRE Taxa de Juros 128,9 PRE Commodities 20,9 PRE Ações 20,2 PRE Risco de Mercado 170,0 O Coeficiente "K" apresentou estabilidade em relação ao 4T08, passando a representar 15,0% no 1T09. Esse índice é superior aos 11% exigidos pelo Banco Central e permite ao BB a alavancagem de até R$ milhões em ativos de crédito, considerando a ponderação de 100%. A figura abaixo apresenta a evolução do índice a partir de junho/ ,9 15,7 15,6 14,7 5,3 5,2 4,9 4,5 12,5 13,0 4,1 4,2 15,2 4,3 15,0 4,6 10,6 10,5 10,7 10,2 8,4 8,8 10,9 10,4 Jun/07 Set/07 Dez/07 Mar/08 Jun/08 Set/08 Dez/08 Mar/09 Nível I Nível II Figura 65. Índice de Basiléia Conglomerado Econômico-Financeiro A resolução CMN 3.059/02 determinou, a partir de , a alocação adicional de capital sobre a parcela do estoque de créditos tributários, cujo consumo excedesse a 5 anos na data do balanço. Segundo o normativo, 40% do saldo remanescente devem ser reduzidos do capital nível I em 2005, 60% em 2006 e assim sucessivamente até atingir 100% em Banco do Brasil - Análise do Desempenho 1º Trimestre/2009

138 No último trimestre de 2008, dois grupos de normativos geraram impactos significativos na indústria bancária brasileira. O primeiro grupo é formado por normativos que geraram elevação da liquidez no sistema tanto em moeda nacional quanto em moeda estrangeira. Fazem parte desse grupo as Circulares 3426 e 3427, que tratam da redução do depósito compulsório, e as Resoluções 3622, 3624 e 3633, que objetivavam gerar maior liquidez em dólares. O segundo grupo reúne normativos que permitiram maior alavancagem aos bancos pela elevação do Patrimônio de Referência (PR). Fazem parte a Resolução 3655 e a Circular 3425, que alterou os critérios de ponderação e dedução do PR dos créditos tributários, e a Resolução 3674, que permitiu que provisões de crédito excedentes fossem somadas ao PR.. Tabela 109. Mutações do Índice de Basiléia Patrimônio de Referência Patrimônio de Referência Exigido Efeito no Índice de Basiléia R$ milhões Efeito na Alavancagem Lucro do período deduzido JCP/Dividendos pagos 999-0, Aumento da Dívida Subordinada , Outras Variações no PR 651-0, Créd. Trib. Excl. nível I do PR Res Instrumentos Híbridos de Capital e Dívida (11) - (0,0) (97) Aumento da Exigência do Risco de Mercado 51 (0,0) (462) Aumento da Exigência do Risco de Crédito (1,1) (23.397) Aumento da Exigência do Risco Operacional 754 (0,3) (6.854) Movimentação no trimestre (0,1) Saldo em Dez/ , Saldo em Mar/ , Variação Líquida Trimestral (0,1) As principais variações na exigência de capital no 1T09 decorreram da mudança do multiplicador Z de risco operacional, o qual gerou crescimento de 188,1% na exigência para este risco, o crescimento das operações de crédito fora da característica de varejo e os adiantamentos de câmbio. Além disso, a margem de adequação de capital foi impactada pela ponderação de 100% sobre os ativos intangíveis decorrentes de aquisição de folhas de pagamento (em torno de R$ 600,0 milhões em mar/09) e também pela consolidação dos ativos do Banco Nossa Caixa S.A Banco do Brasil - Análise do Desempenho 1º Trimestre/2009

139 Impactos futuros no Índice de Basiléia A estimativa do Banco é que a aquisição de participação acionária no Banco Votorantim S.A. (BV) terá impacto no índice de Basiléia do Banco já a partir do segundo semestre de O efeito isolado da aquisição de 50,0% do capital total do BV é estimado em 0,9 p.p. Índice de Imobilização No último trimestre houve acréscimo no Índice de Imobilização de 11,7% para 16,2%. Com o atual nível de imobilização, o BB pode aumentar em até R$ 16,1 bilhões o seu Imobilizado, sem ocasionar o desenquadramento do limite máximo de 50% do Patrimônio de Referência. Tabela 110. Índice de Imobilização R$ milhões Jun/07 Set/07 Dez/07 Mar/08 Jun/08 Set/08 Dez/08 Mar/09 Patrimônio Líquido Dívidas Subordinadas Exigíveis a Capital Instrumentos Híbridos de Capital e Dívida Demais (1.272) (1.325) (230) (727) (4.666) (4.765) Patrimônio de Referência Ajustado (A) Permanente Títulos de Renda Variável De Bolsas e Cetip (2) (2) (0) (0) (0) (1) (0) (0) Imobilizado de Arrendamento (1.320) (1.385) (1.455) (1.614) (2.271) (2.877) (4.078) (4.836) Perdas em Arrendamento a Amortizar (41) (45) (52) (55) (58) (62) (55) (48) Ativos Diferidos (Resolução CMN 3.444) (70) (113) (200) (253) (303) (352) (513) (562) Direitos Adq. Fls. Pgto. até 30/06/09 (Res Bacen) (3.921) (6.284) Total de Imobilizações (B) Índice de Imobilizações (B/A) - % 14,2 13,4 13,2 12,1 13,4 14,1 11,7 16,2 Margem (Excesso) Banco do Brasil - Análise do Desempenho 1º Trimestre/2009

140 8.2.3 Capital Econômico O Banco do Brasil utiliza em seus processos internos de gestão de riscos o conceito de capital econômico. As tabelas abaixo apresentam a exigência de capital total e por setor econômico. Tabela 111. Capital Econômico Capital Econômico Modelo Interno 1T08 2T08 3T08 4T08 1T09 Exigência sobre Risco de Crédito Exigência sobre Risco de Mercado (1) Exigência sobre Risco Operacional (2) TOTAL (1) Trading Book. A partir do 4T08 contempla Trading Book, câmbio e commodities, considerando, para este trimestre, as posições do Banco Nossa Caixa. (2) Calculado por meio de metodologia paramétrica e não-paramétrica (bookstrap). Apresentamos a seguir a exigência de capital econômico para risco de crédito detalhada por macrossetores e por natureza da pessoa. Tabela 112. Distribuição do Capital Econômico na Carteira de Crédito R$ milhões Mar/08 Part. % Mar/09 Part. % PESSOA FÍSICA 2.758,6 67, ,8 65,6 PESSOA JURÍDICA Agronegócio de Origem Animal 90,1 6,8 138,5 7,8 Agronegócio de Origem Vegetal 186,8 14,1 203,0 11,4 Automotivo 73,8 5,6 192,1 10,8 Bebidas 13,0 1,0 12,3 0,7 Comércio Atacadista e Ind. Diversas 27,4 2,1 57,3 3,2 Comércio Varejista 70,4 5,3 93,1 5,2 Construção Civil 90,5 6,8 97,9 5,5 Couro e Calçados 23,7 1,8 31,7 1,8 Eletroeletrônico 47,6 3,6 78,1 4,4 Energia Elétrica 55,9 4,2 30,7 1,7 Insumos Agrícolas 49,5 3,7 40,6 2,3 Madeireiro e Moveleiro 41,8 3,2 50,0 2,8 Metalurgia e Siderurgia 59,0 4,5 80,8 4,6 Papel e Celulose 33,4 2,5 69,3 3,9 Petroleiro 60,2 4,6 71,2 4,0 Químico 41,2 3,1 52,8 3,0 Serviços 178,0 13,5 231,3 13,0 Telecomunicações 10,0 0,8 13,3 0,7 Têxteis e Confecções 70,7 5,3 97,0 5,5 Transportes 48,6 3,7 121,8 6,9 Demais Atividades 50,2 3,8 11,4 0,6 TOTAL 4.080,5 100, ,0 100, Banco do Brasil - Análise do Desempenho 1º Trimestre/2009

141 A seguir, apresentamos a exigência de capital econômico para risco operacional, por categoria de eventos de perda operacional: Tabela 113. Distribuição do Capital Econômico para Risco Operacional Categorias de Eventos de Perda R$ milhões Falhas nos Negócios 649 Danos ao Patrimônio Físico 54 Falhas de Sistemas 2 Falhas em Processos 116 Fraudes e Roubos Externos 30 Fraudes Internas 49 Problemas Trabalhistas 613 TOTAL Por fim, apresentamos a exigência de capital econômico para risco de mercado, por fator de risco, considerando, para este trimestre, as posições do Banco Nossa Caixa: Tabela 114. VaR por fator de risco R$ milhões Fatores de Risco Mar/09 Taxa Pré-fixada de Juros 100,8 Cupom de Moedas Estrangeiras 8,3 Cupom de Índice de Preços 1,7 Variação Cambial 225,8 Commodities 1,4 PRE Risco de Mercado* 338,0 *Carteira de Negociação + Variação Cambial + Commodities Banco do Brasil - Análise do Desempenho 1º Trimestre/2009

142 9 Desempenho Socioambiental Apresentação Em continuidade à iniciativa pioneira de nossa divulgação de resultados do 4T08, quando fomos o primeiro Banco a divulgar trimestralmente destaques de nosso Desempenho Socioambiental RSA, mantemos neste trimestre as séries históricas e as análises que permitem ao leitor entender como a sustentabilidade permeia a estratégia e a gestão dos negócios do Banco do Brasil. A escolha da divulgação dessas informações em periodicidade trimestral baseia-se no compromisso da empresa com a geração de valores sociais e ambientais e no entendimento de que esses dados são tão importantes para o desempenho da empresa quanto as informações econômico-financeiras, merecendo tratamento semelhante ao já dispensado a elas. Além disso, busca atender a um universo cada vez maior de investidores que consideram aspectos socioambientais e de governança corporativa em suas decisões de investimento. As práticas de RSA escolhidas para compor o Relatório Análise do Desempenho foram identificadas a partir de sua relevância para os negócios da Empresa, do retorno tangível para o acionista e de pesquisas de mercado com fundos de pensão e autoridades no tema. Também foi utilizado como critério na estruturação deste relato a seleção de quais dados justificam acompanhamento trimestral de sua evolução (os demais indicadores são tradicionalmente reportados no Relatório Anual). Como o restante do relatório, esse conjunto de informações encontra-se em constante revisão e acompanhamento, com vistas a melhor adequar seu reporte à necessidade de analistas e acionistas, público-alvo desta publicação. O capítulo está segmentado em quatro grandes blocos, que agrupam os novos indicadores de RSA e informações que já vinham sendo divulgadas pelo Banco por temas afins: Relações com Funcionários, Ecoeficiência, Negócios com Ênfase Socioambiental e Reconhecimento do Mercado Investidor Banco do Brasil - Análise do Desempenho 1º Trimestre/2009

143 9.1 Relações com Funcionários Este bloco reúne as principais ações voltadas para a sustentabilidade do negócio, no que tange aos investimentos em pessoas realizados pelo Banco do Brasil. As informações e indicadores disponibilizados mostram não apenas a formação e os investimentos em treinamentos, mas também a geração de valor para os funcionários Características do Quadro de Pessoal A forma como o Banco do Brasil se relaciona com seus funcionários influi diretamente nos indicadores deste bloco, assim como no índice de rotatividade que será apresentado mais adiante. A empresa investe na criação de um vínculo com seus colaboradores, de forma que seus profissionais se sintam encorajados a construir carreira na instituição. As pessoas que ingressam tendem a passar grande parte de sua vida profissional no Banco, o que colabora para a baixa rotatividade e faz com a estratificação do quadro de pessoal por idade e tempo na empresa evolua de forma relativamente linear, sem oscilações abruptas. Assim como nos trimestres anteriores, não houve grandes oscilações na classificação do quadro de pessoal por idade. A faixa que compreende os funcionários com idade acima de 45 anos segue apresentando trajetória de crescimento: ao final do trimestre, 26,9% dos funcionários se enquadravam nesta faixa etária, ante 26,4% no trimestre anterior e 25,0% no mesmo período de Em contrapartida, a participação relativa dos funcionários com idade até 25 anos vem apresentando redução, saindo de 9,4% no 1T08 para 8,9% no 4T08 e encerrando o 1T09 em 8,5% do quadro total. 1T08 4T08 1T09 25,0% 9,4% 26,4% 8,9% 26,9% 8,5% 33,7% 34,3% 34,5% 31,9% 30,4% 30,1% Até 25 anos de 26 à 35 anos de 36 à 45 anos acima de 45 anos Figura 66. Composição do Quadro de Funcionários por Idade Banco do Brasil - Análise do Desempenho 1º Trimestre/2009

144 A estratificação por tempo de Banco também se manteve relativamente estável no período. Os funcionários com até 5 anos de trabalho na instituição seguem representando 41% do total, e a faixa que compreende os funcionários com mais de 25 anos de casa mantém o ritmo de crescimento, tendo aumentado sua participação relativa de 11% no 1T08 para 14% no 4T08 e 16% ao final do último trimestre. Ao mesmo tempo, apresenta redução significativa a participação dos funcionários com tempo de banco entre 16 e 20 anos. Essa faixa encerrou o trimestre em 2%, o que representa redução de 3,0 pontos percentuais em relação ao trimestre anterior e de 8,0 pontos em comparação com o ano anterior. 1T08 4T08 1T09 13% 11% 42% 15% 14% 41% 15% 16% 41% 10% 5% 19% 5% 4% 21% 2% 4% 22% Até 5 anos de 6 a 10 anos de 11 a 15 anos de 16 a 20 anos de 21 a 25 anos acima de 25 anos Figura 67. Composição do Quadro de Funcionários por Tempo de Banco Banco do Brasil - Análise do Desempenho 1º Trimestre/2009

145 9.1.2 Educação e Desenvolvimento Profissional O Banco do Brasil desenvolve inúmeras ações de educação e desenvolvimento profissionais. Entre essas ações incluem-se cursos presenciais, o estabelecimento de parcerias para disponibilizar soluções de educação à distância e a concessão de bolsas de estudos (acadêmicos e de idiomas), além do estímulo aos estudos por meio do sistema de encarreiramento interno. As bolsas de estudos acadêmicos (Gradução, Pós Graduação, MBA, Mestrado e Doutorado) e de idiomas estão entre as principais ações de desenvolvimento de pessoas adotadas pelo Banco do Brasil. A tabela abaixo demonstra a evolução da quantidade de bolsas de estudos concedidas, e a sua relação com o quadro de funcionários do mesmo período. A partir deste trimestre, divulgamos a quantidade de bolsas concedidas no programa de idiomas à distância. Iniciado no 4T08, atualmente o programa beneficia funcionários, e contribui para que o expressivo percentual de 4,8% (somando bolsas à distância e presenciais) do quadro esteja envolvido com a aprendizagem de outras línguas. O decréscimo apresentado no total concedido de bolsas de graduação, pós graduação, MBA, Mestrado e Doutorado, em comparação com o mesmo período do ano anterior, explica-se porque, entre 2006 e 2007 foram formadas as primeiras turmas do MBA à distância disponibilizado pelo Banco, com ampla adesão dos funcionários, o que aumentou de forma significativa a base de comparação. Além disso, o Banco já está organizando a abertura de novas turmas de MBA nessa modalidade. Tabela 115. Evolução da quantidade de bolsas de estudos concedidas 1T08 4T08 1T09 Bolsas de Graduação Bolsas de Pós Graduação, MBA, Mestrado e Doutorado Bolsas de Idiomas Total de Bolsas Concedidas Qtde. de funcionários no período (*) Bolsas de Graduação por Funcionário 6,8 8,2 7,5 Bolsas de Pós Graduação, MBA, Mestrado e Doutorado por Funcionário 2,6 2,9 0,7 Bolsas de Idiomas por Funcionário 0,3 0,3 0,3 Total de Bolsas por Funcionário 9,7 11,5 8,4 * Quantidade de funcionários não inclui estagiários e funcionários recém incorporados dos bancos BESC e BEP Banco do Brasil - Análise do Desempenho 1º Trimestre/2009

146 Em decorrência dos investimentos e estímulos à formação, a quantidade de funcionários com curso de graduação, especialização, mestrado ou doutorado mantém a tendência de aumento apresentada nos trimestres anteriores. Ao mesmo tempo, reduz-se gradualmente o percentual de funcionários que possui apenas ensino médio. 1T08 4T08 1T09 18,9% 0,6% 20,6% 0,5% 22,1% 0,5% 34,6% 33,0% 32,1% 45,9% 45,9% 45,3% Ensino Fundamental Ensino Superior Ensino Médio Especialização, Mestrado e Doutorado Figura 68. Composição do Quadro de Funcionários por Nível Educacional Além das ações de estímulo à formação acadêmica, o Banco do Brasil tem se empenhado em prover outros treinamentos aos funcionários. São disponibilizados, em sua maioria, treinamentos internos e externos mais direcionados, focados nas características que cada profissional necessita para exercer suas funções no Banco. A tabela abaixo demonstra os investimentos realizados e a quantidade de horas de treinamento. Como o Banco do Brasil geralmente direciona maior foco estratégico aos programas de treinamento no segundo e quarto trimestres, para minimizar o efeito da sazonalidade, apresentamos a quantidade de horas acumuladas em 12 meses. A quantidade total de horas de treinamento apresentou crescimento de 20,4 % em relação ao 4T08 e de 117,1 % em relação ao mesmo trimestre do ano anterior. Tabela 116. Treinamento de Funcionários Fluxo 12 meses 1T08 4T08 1T09 Horas de Treinamento (**) Quantidade média de Funcionários (*)(**) Horas de treinamento por funcionários (**) 50,17 86,62 102,42 Funcionários com Certificação Anbid - CPA Funcionários com Certificação Anbid - CPA Total Funcionários com certificações / Total (%) 42,6 44,1 42,4 * Quantidade de funcionários não inclui estagiários e funcionários recém incorporados dos bancos BESC e BEP. ** Indicador calculado com base em informações acumuladas em 12 meses Destaque também para a obtenção da Certificação Legal em Investimentos Financeiros. O Banco do Brasil é a instituição que possui a maior quantidade de funcionários certificados pela Anbid/Andima. Atualmente, o percentual 42,4% do corpo funcional já se encontra certificado por alguma dessas associações Banco do Brasil - Análise do Desempenho 1º Trimestre/2009

147 9.1.3 Geração de Valor aos Funcionários As Despesas de Pessoal, em suas diversas verbas, representam importante indicador do valor adicionado pelo Banco aos funcionários. A tabela abaixo mostra a evolução dessas despesas em termos absolutos e em relação ao valor médio por funcionário. As despesas de pessoal apresentaram redução em relação ao 4T08, tanto em termos absolutos, quanto na ponderação com a quantidade de funcionários. Essa redução é sazonal e explica-se porque no 1T09 parte dos gastos já estão aprovisionados, o que influi na redução da despesa. Em relação ao 1T08, o crescimento da despesa se justifica pelo reajuste salarial médio de 8,9% concedido a partir do segundo semestre de 2008, além do crescimento na quantidade média de funcionários. Por final, cabe informar que a incorporação do sistema BESC e do BEP contribuíram para o aumento do quadro em funcionários. Tabela 117. Despesa Média Trimestral por Funcionário (DRE Realocada) 1T08 4T08 1T09 Despesa de Pessoal (realocada) R$ , , ,72 Quantidade de funcionários no período (*) Despesa Média Trimestral por Funcionário R$ , , ,83 * Quantidade de funcionários não inclui estagiários. Os funcionários do BESC e BEP foram incluídos na tabela somente a partir do 1T09. Como forma de proporcionar melhores retornos financeiros aos colaboradores, e ao mesmo tempo reforçar o compromisso de todos na organização com a geração de resultados consistentes, o Banco do Brasil tem trabalhado para aprimorar constantemente o programa de Participação nos Lucros e Resultados PLR. No 1T09 o valor médio aprovisionado para distribuição para cada funcionário apresentou redução de 42,6% em relação ao mesmo período do ano anterior. Esse comportamento se justifica pela redução do resultado (melhor detalhada no capítulo Análise do Resultado) e, em parte, em parte, porque no 1T08 o lucro líquido foi acrescido em R$ 789 milhões por itens extraordinários, enquanto que no 1T09 esses itens contribuíram positivamente com apenas R$ 309 milhões para o lucro líquido. Também influenciou na oscilação o acréscimo dos funcionários que compunham o quadro dos bancos incorporados. Tabela 118. Despesas com Participação nos Lucros 1T08 4T08 1T09 PLR Aprovisionada no trimestre R$ , , ,87 Quantidade de funcionários no período (*) PLR Média por Funcionário R$ 3.607, , ,39 * Quantidade de funcionários não inclui estagiários. Os funcionários do BESC e BEP foram incluídos na tabela somente a partir do 1T Banco do Brasil - Análise do Desempenho 1º Trimestre/2009

148 9.1.4 Rotatividade do Quadro de Funcionários Como evidenciado na tabela abaixo, o índice de rotatividade do quadro de funcionários do Banco do Brasil apresenta oscilações ao longo do ano, mas mantém-se inferior a um por cento do quadro total, e em patamar próximo ao verificado no mesmo trimestre do ano anterior. Tabela 119. Rotatividade de Funcionários 1T08 4T08 1T09 Índice de Rotatividade de Funcionários* 0,84 0,77 0,84 Nr. Funcionários do Trimestre Anterior Nr. Funcionários do Trimestre Desligamentos no Período * Proporção de desligamentos em relação à média de funcionários do período ** O conceito de desligamentos inclui demissões, aposentadorias, aposentadorias antecipadas, falecimentos e afastamentos por solicitação do funcionário *** Quantidade de funcionários do BEP e BESC passaram a sensibilizar este indicador a partir do 1T Banco do Brasil - Análise do Desempenho 1º Trimestre/2009

149 9.2 Ecoeficiência A divulgação de informações sobre ecoeficiência demonstra o esforço da empresa na utilização eficiente de recursos materiais e de energia, com reflexos não apenas na redução do impacto sobre o meio ambiente, mas também no controle de despesas administrativas e na mitigação de riscos. Para estruturação dos indicadores, procuramos relacionar os itens que estão sendo evidenciados (ex: consumo de água e papel) com denominadores que expliquem sua oscilação. Por exemplo, o consumo de água nos edifícios sede do BB visa principalmente atender às necessidades dos colaboradores, por isso relacionamos o consumo à quantidade média de funcionários do período. No mesmo sentido, o consumo de papel guarda coerência com a base de contas correntes Consumo Anual de Água nos Edifícios Sede Inicialmente cabe informar que o indicador abaixo refere-se ao consumo de água nos edifícios sede do Banco do Brasil. Posteriormente divulgaremos também o consumo nas demais dependências. Os edifícios Sede I, II e III, localizados em Brasília (DF), centralizam a maior parte do quadro da Direção Geral do Banco do Brasil, além de órgãos de apoio. Ao final do 1T09, funcionários estavam alocados nesses edifícios. A elevação na quantidade de funcionários que trabalham nos edifícios sede decorre do fato de estar sendo finalizada reforma no Edifício Sede II, que gradualmente volta a abrigar equipes de Diretorias e Unidades Estratégicas, até então remanejadas para outras localidades. A tabela abaixo detalha o consumo de água em termos absolutos e o consumo médio em relação à quantidade de funcionários lotados naqueles edifícios. Nos últimos dois anos não houve investimentos vultosos em reformas de sistemas hidráulicos relevantes ou troca de torneiras, e o consumo mais racional da água foi conquistado por meio de uma gestão mais próxima junto à administração predial dos edifícios para evitar desperdícios. O consumo médio por funcionário apresentou ligeiro crescimento em comparação com o trimestre anterior, mas expressiva redução, de 2,5 m 3 por funcionário, na comparação com o mesmo período do ano anterior. Tabela 120. Consumo de Água 1T08 4T08 1T09 Consumo de Água Ed. Sede (m³) Funcionários Ed. Sede I, II e III (média) Consumo de Água por Funcionários (em m 3 )* 26,4 23,2 23,9 * Indicador calculado com base em informações acumuladas em 12 meses Banco do Brasil - Análise do Desempenho 1º Trimestre/2009

150 9.2.2 Papel Branco - Consumo Anual O Banco do Brasil tem implementado diversas medidas para reduzir o consumo de papel. Os sistemas corporativos foram adequados para imprimir preferencialmente em dupla face, houve campanhas de conscientização junto aos funcionários e, cada vez mais, há um direcionamento para que os clientes façam uso de canais automatizados que não envolvam o uso de papel. O consumo, em termos absolutos, apresentou redução de 2,0% em relação ao 1T08 e de 0,1% em relação ao trimestre anterior. Como a redução do consumo aconteceu em um cenário de crescimento da base de contas correntes, o consumo por cliente apresentou queda de 10,9% em relação ao 1T08. Cabe informar que, para evitar influência de sazonalidade, o indicador encontra-se acumulado em 12 meses. Tabela 121. Consumo de Papel 1T08 4T08 1T09 Consumo de Papel (ton) Clientes Base de Contas Correntes (média) Consumo por cliente (em g)* 128,5 117,9 115,7 * Indicador calculado com base em informações acumuladas em 12 meses Banco do Brasil - Análise do Desempenho 1º Trimestre/2009

151 9.2.3 Transações Automatizadas sem uso de papel Como informado no item anterior, o Banco do Brasil tem investido em novos canais para processamento de transações e realização de negócios com seus clientes. Há um direcionamento cada vez maior para todos os canais que não envolvem impressão e, portanto, não consomem papel. Entre esses canais destacamos a Internet, a Central de Atendimento e o Mobile Banking. Como pode ser observado no gráfico abaixo, a participação desses canais no total de transações processadas pelo Banco alcançou no 1T09 o maior valor da série histórica. Essas transações representaram 40,0% do total no trimestre, superior aos índices de 38,6% no 4T08 e de 37,8% no mesmo período do ano anterior. 37,8% 38,3% 39,8% 40,0% 38,6% 35,2% 35,3% 35,0% 2T07 3T07 4T07 1T08 2T08 3T08 4T08 1T09 Figura 69. Transações automatizadas sem uso de papel Banco do Brasil - Análise do Desempenho 1º Trimestre/2009

152 9.2.4 Consumo de Toner O consumo de toner é outro potencial gerador de resíduos relacionados à impressão de documentos. O Banco do Brasil, mesmo utilizando 100% de cartuchos recondicionados, vem primando pela redução do consumo deste tipo de material. Como pode ser constatado analisando-se a figura abaixo, mesmo considerando-se a expansão da base de clientes e dos negócios do Banco, o consumo de unidades de toner encerrou o 1T09 no menor patamar desde o 2T07, com redução de 3,4% sobre o trimestre anterior T07 3T07 4T07 1T08 2T08 3T08 4T08 1T09 Figura 70. Consumo de unidades de toner Banco do Brasil - Análise do Desempenho 1º Trimestre/2009

153 9.3 Negócios com ênfase Socioambiental A realização de negócios que apoiam o desenvolvimento sustentável do país, seja através de abordagens negociais ou do desenvolvimento de produtos e serviços com características de RSA, ocupa posição de destaque entre as diversas frentes adotadas pelo Banco do Brasil para tornar seu negócio mais sustentável, de forma a gerar retornos cada vez mais consistentes aos acionistas, sem perder de vista o interesse dos demais stakeholders, contribuindo para melhorar a qualidade de vida da sociedade e para a preservação do meio ambiente Desenvolvimento Regional Sustentável O DRS - Desenvolvimento Regional Sustentável é uma estratégia negocial do Banco do Brasil que busca impulsionar o desenvolvimento sustentável das regiões brasileiras onde o BB está presente, por meio da mobilização de agentes econômicos, sociais e políticos, para apoio a atividades produtivas economicamente viáveis, socialmente justas e ambientalmente corretas. Na operacionalização do DRS são oferecidas linhas de crédito tradicionais do Banco do Brasil, sejam elas operações de microcrédito, repasse de recursos (como o Proger), ou outras linhas de recursos livres destinadas a Pessoas Físicas. O DRS gera resultados para o Banco tanto sob o ponto de vista social como econômico: proporciona a abertura de novas contas correntes, a expansão da carteira de crédito, além de possibilitar a fidelização de uma base de clientes que tende a ter potencial de negócios crescente, na medida em que as comunidades beneficiadas se desenvolvem. Os volumes de negócios realizados e de crédito programado apresentaram crescimento substancial em relação ao mesmo período do ano anterior, respectivamente de 258,1% e 63,4%. A queda em alguns indicadores na comparação trimestral deve-se a uma revisão realizada na base, para garantir que o foco do Banco se mantivesse em negócios com elevado potencial de efetividade, para que a estratégia negocial DRS traga os resultados esperados não só pelo Banco, mas também por todos os seus intervenientes, em especial as comunidades envolvidas. Tabela 122. Desenvolvimento Regional Sustentável (DRS) 1T08 4T08 1T09 DRS - Negócios realizados (R$ milhões) DRS - Crédito programado (R$ milhões) Planos de Negócio em implementação DRS - Famílias Atendidas Contas Correntes abertas em comunidades beneficiadas pelo DRS (*) (*) Posição Acumulada. Acompanhamento iniciado a partir de Banco do Brasil - Análise do Desempenho 1º Trimestre/2009

154 9.3.2 Microcrédito O Microcrédito é caracterizado por operações de empréstimo de baixo valor, normalmente direcionadas ao público de baixa renda, que não tem acesso às linhas de crédito convencionais. A lei /03 regulamenta a concessão de crédito à população de menor renda e dispõe sobre o direcionamento dos recursos correspondentes a 2% dos depósitos à vista captados pelas instituições financeiras para operações de microcrédito, a uma taxa de até 2% ao mês. O Banco do Brasil é um dos principais agentes do mercado de microfinanças no país. Inicialmente a entrada neste segmento se deu por meio de uma subsidiária integral, o Banco Popular do Brasil (BPB). No entanto, para aperfeiçoar o modelo de negócios, foi criada em 2008 a Diretoria Menor Renda. Os canais de distribuição das linhas de crédito são a rede de agências do Banco do Brasil e a rede de correspondentes bancários (do próprio BB e aqueles vinculados anteriormente ao Banco Popular do Brasil). A carteira de operações de microcrédito encerrou o 1T09 com R$ 548 milhões, evolução de 7,2% em relação ao trimestre anterior e redução de 0,7% em comparação ao mesmo período de A pequena retração na comparação anual, e a recuperação no trimestre explicam-se porque o modelo de atuação neste mercado está sendo reformulado, para aprimorar as metodologias de concessão e gerenciamento de crédito e possibilitar maior crescimento da carteira. Tabela 123. Operações de Microcrédito 1T08 4T08 1T09 Microcrédito Carteira (R$ mil) Microcrédito Produtivo Orientado Carteira (R$ mil) Contratações no Período (R$ mil) Quantidade de Contratos em Carteira Entre as operações de microcrédito, o Banco do Brasil está direcionando os esforços para o Microcrédito Produtivo Orientado. Neste programa o atendimento é realizado por meio de parcerias com Instituições de Microfinanças (IMF), que possuem expertise na análise de crédito de microempreendedores e contam com apoio dos agentes de crédito para análise, aplicação, acompanhamento e orientação dos pequenos negócios. Embora o saldo da carteira ainda não seja significativo, sua evolução foi de 203,9% em relação ao saldo do 1T Banco do Brasil - Análise do Desempenho 1º Trimestre/2009

155 9.3.3 Agricultura Familiar - Pronaf O Banco do Brasil é o maior financiador da Agricultura Familiar no país. Além de cumprir o papel social de apoiar os pequenos produtores e a geração de renda na zona rural, o PRONAF possibilita ao Banco prospectar novos clientes, gerar novas receitas e buscar novos negócios a partir da fidelização desses clientes. A carteira do PRONAF encerrou o 1T09 em R$ milhões, o que representa crescimento de 16,5% em relação ao mesmo período do ano anterior. A comparação com o trimestre anterior, apesar do crescimento de 3,0%, fica prejudicada, dada a sazonalidade que caracteriza a contratação de operações de crédito no agronegócio T07 3T07 4T07 1T08 2T08 3T08 4T08 1T09 Figura 71. Carteira de PRONAF/Proger Rural (R$ milhões) Banco do Brasil - Análise do Desempenho 1º Trimestre/2009

156 9.3.4 Crédito com RSA - Outros Programas Além dos programas já apresentados, o Banco do Brasil apoia o segmento de alimentos orgânicos (BB Produção Orgânica) e a produção florestal (BB Florestal). A tabela abaixo apresenta a evolução do saldo aplicado nesses programas. Tanto o BB Florestal quanto o BB Produção Orgânica apresentaram crescimento nas comparações anual e com o trimestre anterior. Destaque para a carteira do BB Florestal, que atingiu R$ 430 milhões no 1T09, crescimento de 61% em 12 meses e de 6,1% no trimestre. Tabela 124. Crédito com RSA - Outros Programas R$ milhões 1T08 4T08 1T09 BB Florestal 267,3 405,3 430,2 BB Produção Orgânica 5,3 8,0 13,2 TOTAL 272,6 413,3 443,4 Na concessão de crédito às empresas são observados, além dos critérios e normas definidos pelo Banco e pelas autoridades financeiras, o cumprimento de requisitos sociais e ambientais como os contidos nos Princípios do Equador e no Pacto Global, regras que o Banco aderiu voluntariamente. O BB também verifica se os proponentes do crédito estão incluídos na relação do Ministério do Trabalho e Emprego que identifica empresas que submetem seus empregados a formas degradantes de trabalho ou trabalho escravo. Nesse sentido, em 2008, o BB analisou 05 projetos à luz dos Princípios do Equador (projetos acima de US$ 10 milhões), no montante de R$ 429,3 milhões. Em 2009, até o final do primeiro trimestre, o BB analisou um projeto, no valor de R$ milhões. Os projetos financiados, que são dos setores de infra-estrutura e energia elétrica, levam em conta o risco de impacto socioambiental (alto, médio ou baixo) Banco do Brasil - Análise do Desempenho 1º Trimestre/2009

157 9.3.5 Outros Negócios com Atributos Socioambientais O Banco do Brasil oferece a seus clientes duas alternativas de fundos de investimentos que adotam critérios de RSA. A carteira do BB Ações ISE é composta por empresas que compõem a carteira teórica do Índice de Sustentabilidade Empresarial ISE. Já o BB DI Social 200 destina 50% de sua taxa de administração para o Programa Fome Zero. Essas alternativas visam atender a uma gama crescente de investidores que utilizam critérios sociais e ambientais para definir seu portfólio de investimentos. A tabela abaixo detalha a evolução dos recursos administrados nesses dois fundos. A queda na carteira do BB Ações ISE, em comparação ao 1T08, deve-se principalmente, à desvalorização de aproximadamente 40% no período, em razão do efeito da crise financeira internacional sobre a cotação dos ativos. Tabela 125. Fundos de Investimento com critério RSA R$ milhões 1T08 4T08 1T09 BB Ações ISE 30,6 17,6 15,9 BB DI Social ,6 34,9 34, Banco do Brasil - Análise do Desempenho 1º Trimestre/2009

158 9.3.6 Relacionamento de Longo Prazo Qualidade do Atendimento A qualidade do atendimento influi diretamente na capacidade da empresa de retenção, fidelização e rentabilização de clientes. A tabela abaixo mostra a participação das reclamações registradas pelos clientes do Banco do Brasil no Bacen sobre o total de reclamações do Sistema Financeiro. Ressalta-se que os dados referem-se aos bancos que possuem mais de 1 milhão de clientes em suas bases. Em março de 2009, 8 instituições participaram desta avaliação, sendo que o BB não constou no ranking do Bacen composto pelos 5 bancos com maior quantidade de reclamações. A participação do BB no total de reclamações, e o índice que pondera o total de reclamações em relação à base de clientes, seguem apresentando redução significativa ao longos dos últimos trimestres. Tabela 126. Reclamações registradas no Banco Central 4T07 1T08 2T08 3T08 4T08 1T09 Reclamações do BB registradas no Bacen Reclamações totais registradas no Bacen Base de Clientes * Reclamações / Base de Clientes** 2,6 2,3 2,9 2,7 1,5 1,1 Reclamações BB / Total Bacen 10,95% 17,17% 15,76% 13,00% 8,86% 6,36% * Considerada base total de clientes exceto BESC e BEP ** ((Número de reclamações) / (número de clientes)) x Banco do Brasil - Análise do Desempenho 1º Trimestre/2009

159 9.4 Reconhecimento do Mercado Investidor Além de ter participação representativa no Ibovespa, o BB participa nos seguintes índices da bolsa paulista: o Índice de Ações com Tag Along Diferenciado - ITAG; o Índice de Ações com Governança Corporativa Diferenciada - IGC; e, o Índice de Sustentabilidade Empresarial - ISE. O ITAG tem por objetivo medir o desempenho dos papéis de empresas que ofereçam melhores condições aos acionistas minoritários, no caso de alienação do controle. A carteira é composta pelas ações que concedem tag along superior a 80% aos acionistas minoritários detentores de ações ordinárias. Como participante do Novo Mercado (NM) da BOVESPA, grau mais elevado de nível de Governança Corporativa da bolsa, o Banco do Brasil concede 100% de tag along aos acionistas minoritários. O IGC tem por objetivo mensurar o comportamento das ações de empresas que apresentem bons níveis de governança corporativa e aquelas listadas no Novo Mercado ou nos níveis 1 e 2 de governança corporativa da BM&FBOVESPA. Já o ISE reflete o desempenho das ações de empresas com reconhecido comprometimento com a responsabilidade social e a sustentabilidade empresarial. Ressalta-se que o BB faz parte deste importante indicador desde sua criação, em O gráfico abaixo ilustra a participação percentual do BB nesses indicadores. 3,2 3,1 3,7 3,5 3,1 3,4 3,3 3,8 3,2 3,1 2,2 1, ISE ITAG IGC Para ITAG/IGC: 1 Jan a Abr/08; 2 Mai a Ago/08; 3 Set a Dez/08; 4 Jan a Abr/09 Para ISE: 1 Dez05 a Nov06; 2 Dez06 a Nov07; 3 Dez07 a Nov08; 4 Dez08 a Nov09 Fonte: Bovespa Figura 72. Participação BBAS3 no ISE, ITAG e IGC Banco do Brasil - Análise do Desempenho 1º Trimestre/2009

160 10 Investimentos Estratégicos 10.1 Informações Desde o 1T08, as empresas não financeiras do ramo segurador, de previdência, de capitalização e outras atividades passam a compor as demonstrações consolidadas do Banco do Brasil. Tabela 127. Participação no capital das empresas R$ mil Particip. Total Valor Contábil Valor Contábil Resultado de Equivalência Atividade Ramo Financeiro - País BB Gestão de Recursos - Distrib de Tít. e Val. Mobiliários S.A. Administração de Ativos 100% BB Banco de Investimento S.A. Banco de Investimento 100% BB Banco Popular do Brasil S.A. Bancária 100% BB Leasing S.A. - Arrendamento Mercantil Arrendamento 100% (2.737) BESC Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários S.A. Administração de Ativos 99,62% BESC Financeira S.A. - Crédito, Financiamento e Investimentos Crédito e Financiamento 99,58% BESC Leasing S.A. Arrendamento Mercantil Arrendamento 99% Banco Nossa Caixa S.A. Banco Múltiplo 71,25% Ramo Financeiro Exterior Banco do Brasil Ag. Viena Bancária 100% (4.458) BB Leasing Company Ltd. Arrendamento 100% (237) BB Securities LLc. Administração de Ativos 100% (894) BB Securities Ltd. Administração de Ativos 100% Brasilian American Merchant Bank BAMB Bancária 100% BB USA Holding Company, Inc Holding 100% (3) Ramo Segurador, de Previdência e de Capitalização Brasilveículos Companhia de Seguros Seguradora 70,00% Cia. de Seguros Aliança do Brasil Seguradora 100% Brasilcap Capitalizações S.A. Capitalização 49,99% Brasilprev Seguros e Previdência S.A. Seguradora/Previdência 49,99% Brasilsaúde Companhia de Seguros Seguradora/Saúde 49,92% (181) Seguradora Brasileira de Crédito à Exportação SBCE Seguradora 12,09% Nossa Caixa Capitalização S.A. Capitalização 71,25% Outras Atividades Ativos S.A. Aquisição de Créditos 100% Nossa Caixa S.A. - Administradora de Cartões de Crédito Prestação de Serviços 71,25% BB Administradora de Cartões de Crédito S.A. Prestação de Serviços 100% BB Administradora de Consórcios S.A. Consórcios 100% BB Corretora de Seguros e Administradora de Bens S.A. Corretora 100% BB Tur Viagens e Turismo Ltda. Turismo 100% Cobra Tecnologia S.A. Informática 99,39% - - (3.420) Cia. Brasileira de Soluções e Serviços CBSS Visavale Prestação de Serviços 40,35% Cia. Brasileira de Meios de Pagamento CBMP Visanet Prestação de Serviços 31,63% Kepler Weber S.A. Indústria 17,67% Neoenergia S.A. Energia 11,99% Companhia Brasileira de Securitização Cibrasec Aquisição de Créditos 9,09% Tecnologia Bancária S.A. Tecban Prestação de Serviços 8,96% BB Money Transfers, Inc Prestação de Serviços 100% (1) Banco do Brasil - Análise do Desempenho 1º Trimestre/2009

161 10.2 Seguros, Previdência e Capitalização O Banco do Brasil mantém, por meio da subsidiária integral BB Banco de Investimentos, participações em empresas nos ramos de seguros, previdência e capitalização, o que permite disponibilizar a seus clientes um amplo portfólio de produtos não-bancários. A tabela abaixo detalha a participação mantida e o ramo de atuação de cada uma dessas companhias. Tabela 128. Empresas de Seguros, Previdência e Capitalização Empresa Part. Ramo Parcerias Cia. de Seguros Aliança do Brasil S.A. 100,00 Vida e Ramos Elem. - BrasilVeículos Cia de Seguros 70,00 Auto Sul América Seguros Brasilprev 49,99 Previdência Privada Principal Financial Group e Sebrae Brasilcap 49,99 Capitalização Icatu Hartford, Sul América e Aliança da Bahia Brasilsaúde 49,92 Saúde Sul América Seguros Resultado das Empresas Para facilitar o entendimento e melhorar a transparência do negócio de seguros, previdência e capitalização, apresentamos neste capítulo a Demonstração do Resultado por Ramo de Atuação. Os números referentes ao 1T08 consideram o período de dezembro de 2007 a fevereiro de 2008, os referentes ao 4T08 são de setembro a novembro de 2008 e os do 1T09 compreendem o período de dezembro de 2008 a fevereiro de 2009, uma vez que a consolidação das empresas de seguros, previdência e capitalização sempre considera um mês de defasagem Banco do Brasil - Análise do Desempenho 1º Trimestre/2009

162 Demonstração do Resultado por Ramo de Atuação Tabela 129. Demonstração do Resultado por Ramo de Atuação 1T09 Auto Seguros Vida e Saúde Outros Total Previdência Privada Capitalização R$ mil Consolidado Receitas de Seguros, Previdência e Capitalização Prêmios Retidos de Seguros Receitas com Planos de Previdência Receitas com Títulos de Capitalização Variação das Provisões Técnicas (14.765) (515) (10.829) ( ) ( ) ( ) Seguros (14.765) (515) (10.829) - - (10.829) Previdência Aberta ( ) - ( ) Capitalização ( ) ( ) Despesas com Benefícios e Resgates (46.380) - (46.380) Prêmios Ganhos Sinistros Retidos ( ) (40.295) ( ) ( ) - - ( ) Despesas de Comercialização (30.494) (2.630) ( ) ( ) (18.088) (35.858) ( ) Seguros (30.494) (2.630) ( ) ( ) - - ( ) Previdência Aberta (18.088) - (18.088) Capitalização (35.858) (35.858) Outras Receitas/(Despesas) Operacionais (22.631) (2.888) (36.840) (62.359) (7.248) Resultado da Atividade Despesas Administrativas (30.197) (4.328) (33.210) (67.735) (44.680) (15.837) ( ) Despesas com Tributos (7.422) (150) (17.394) (24.966) - (3.050) (28.016) Resultado Financeiro Receitas Financeiras Despesas Financeiras (2.799) (94) (30.206) (33.297) ( ) (68.272) ( ) Resultado Operacional Resultado Patrimonial (12) Resultado Não Operacional (946) (227) Resultado antes da Tributação sobre o Lucro Imposto de Renda e Contribuição Social (7.297) 138 (30.250) (37.408) (32.148) (25.629) (95.184) Participações no Lucro (4.601) (1.196) (1.389) (7.186) (1.922) (1.596) (10.704) Lucro/ (Prejuízo) Líquido (362) T09 Auto Saúde Seguros Vida e Outros Total Previdência Privada Capitalização Consolidado Resultado da Equivalência Patrimonial Receitas de Prestação de Serviços - Corretagem Receitas de Prestação de Serviços - Tarifas BB Rec. de Prest. de Serv. - Taxa de Adm. Fundos Valor Agregado de Seguridade Banco do Brasil - Análise do Desempenho 1º Trimestre/2009

163 Índice Combinado O Índice Combinado expressa o percentual Prêmios Ganhos que é consumido pelas despesas operacionais com o negócio de seguros (sinistros retidos, despesas de comercialização e despesas administrativas). O Índice Combinado Consolidado encerrou o trimestre em 79,7%, ante 78,7% no 1T08. Consolidado Auto 82,2 82,0 7,1 7,8 24,7 24,2 76,9 78,7 80,7 7,7 24,3 23,4 9,2 8,3 79,5 77,3 79,7 8,1 8,6 9,6 23,0 23,2 22,7 22,2 87,1 88,5 89,0 90,5 92,6 85,0 87,5 89,7 9,0 10,1 13,2 11,5 10,4 11,6 11,3 11,2 12,0 12,5 12,3 11,8 12,1 11,6 13,4 11,6 50,4 50,0 44,9 46,1 49,4 48,3 46,0 47,9 64,6 66,4 62,2 65,1 67,7 64,5 67,3 66,7 2T07 3T07 4T07 1T08 2T08 3T08 4T08 1T09 2T07 3T07 4T07 1T08 2T08 3T08 4T08 1T09 96,2 10,2 5,6 80,5 Saúde 97,0 97,9 91,4 93,2 92,2 87,0 86,9 12,5 10,1 10,4 12,5 10,1 11,8 10,4 5,3 5,2 5,4 5,8 5,7 5,8 5,9 71,0 73,0 71,1 75,5 78,9 84,0 82,7 77,6 77,2 5,5 6,0 34,1 34,2 Vida e Outros 69,9 71,1 72,8 72,4 5,4 5,9 5,5 6,0 34,2 32,4 32,6 33,1 70,8 65,1 8,4 5,4 31,6 31,4 38,0 37,0 30,3 31,1 34,2 33,3 28,0 31,0 2T07 3T07 4T07 1T08 2T08 3T08 4T08 1T09 2T07 3T07 4T07 1T08 2T08 3T08 4T08 1T09 Despesas Administrativas / Prêmios Ganhos - % Despesas de Comercialização / Prêmios Ganhos - % Sinistros Retidos / Prêmios Ganhos - % Figura 73. Índice Combinado Banco do Brasil - Análise do Desempenho 1º Trimestre/2009

164 Brasilveículos A participação de mercado da Brasilveículos em janeiro de 2009 foi de 7,3%, contra 6% em janeiro de 2008, proporcionando a 6ª posição no ranking SUSEP. Esse desempenho refletiu o faturamento acima de R$ 267 milhões em prêmios retidos, 20,5% superior ao primeiro trimestre de Quanto às novas regras de Capital Mínimo Requerido, que passaram a vigorar em 1º de janeiro de 2008, a empresa está em conformidade e apresenta índice de suficiência de 1,12 vezes o Patrimônio Líquido. Tabela 130. Dados da Brasilveículos Var. % 1T08 4T08 1T09 s/1t08 s/4t08 Prêmios Retidos ,1 2,7 Sinistros Retidos ( ) ( ) ( ) 25,8 8,9 Lucro Líquido (48,6) 6,7 Rentabilidade s/ PL médio - % 6,2 3,3 3,4 R$ mil Var. % Mar/08 Dez/08 Mar/09 s/mar/08 s/dez/08 Frota mil ,5 1,7 Volume da Carteira Administrada ,1 1,0 Índice de Retenção da Carteira 81,84 79,46 79,53 (2,8) 0,1 R$ mil Premiações e Destaques Em março de 2009, foi implantada no ambiente wap do BBseguro e no portal wap do Banco do Brasil, a solução de renovação do BB Seguro Auto por meio do celular. A empresa é a pioneira no serviço de renovação de seguro de automóvel pelo celular, onde o cliente pode ainda usufruir de vários serviços disponíveis, como mapas, rotas e endereços para realização de vistoria prévia. A Brasilveículos se destacou no primeiro trimestre de 2009 ao receber da Revista Segurador Brasil o prêmio Segurador Brasil 2009, na categoria melhor desempenho global em seguro de veículos Banco do Brasil - Análise do Desempenho 1º Trimestre/2009

165 Brasilsaúde A Brasilsaúde comercializa o Seguro-Saúde e Seguro Odontológico, nas modalidades Coletivo Empresarial e Coletivo por Adesão, tendo como público alvo o segmento empresarial. No primeiro trimestre de 2009, a empresa alcançou R$ 49,8 milhões em prêmios retidos, aumento de 42% em relação a Tabela 131. Dados da Brasilsaúde Var. %. 1T08 4T08 1T09 s/1t08 s/4t08 Prêmios Retidos ,7 1,5 Sinistros Retidos (24.180) (40.274) (40.295) 66,6 0,1 Lucro Líquido (362) - - Rentabilidade s/ PL médio - % 3,5 0,2 (0,7) R$ mil Var. %. Mar/08 Dez/08 Mar/09 s/mar/08 s/dez/08 Quantidade de Vidas Seguradas ,3 0,0 Volume da Carteira Administrada ,6 (1,6) R$ mil Premiações e Destaques A Brasilsaúde se destacou no primeiro trimestre de 2009 ao receber da Revista Segurador Brasil o prêmio Segurador Brasil 2009, na categoria melhor desempenho global em seguro saúde Banco do Brasil - Análise do Desempenho 1º Trimestre/2009

166 Aliança do Brasil Com 42,3% de participação de mercado nos seguros rurais, continua mantendo a liderança no ranking desse segmento. As vendas do BB Seguro Agrícola atingiram R$ 26,1 milhões em prêmios emitidos líquidos, até março de No ramo vida, a empresa alcançou R$ 281,3 milhões em prêmios emitidos líquidos, 23,8% maior que no primeiro trimestre de No acumulado até março de 2009, a empresa apurou R$ 376,1 milhões em prêmios retidos e lucro líquido R$ 60,6 milhões, acréscimo de 17% em relação ao mesmo trimestre em A sinistralidade acumulada do período alcançou 34,3% contra 32%, no primeiro trimestre de Quanto às novas regras de Capital Mínimo Requerido, que passaram a vigorar em 1º de janeiro de 2008, a empresa está em conformidade e apresenta índice de suficiência de 1,16 vezes o Patrimônio Líquido. Tabela 132. Dados da Aliança do Brasil Var. % 1T08 4T08 1T09 s/1t08 s/4t08 Prêmios Retidos ,3 (14,1) Sinistros Retidos ( ) ( ) ( ) 18,9 13,7 Lucro Líquido ,4 (6,2) Rentabilidade s/ PL médio - % 12,8 16,6 14,6 R$ mil Var. % Mar/08 Dez/08 Mar/09 s/mar/08 s/dez/08 Vidas Seguradas - mil (8,0) 9,4 Volume da Carteira Administrada ,8 3,9 Premiações e Destaques A Aliança do Brasil se destacou no primeiro trimestre de 2009 ao receber da Revista Segurador Brasil o prêmio Segurador Brasil 2009, nas categorias melhor desempenho global, melhor desempenho em riscos rurais e destaque de vendas em riscos rurais. R$ mil Banco do Brasil - Análise do Desempenho 1º Trimestre/2009

167 Brasilcap A Brasilcap manteve a liderança no mercado de capitalização com participação de mercado de 22,8% em arrecadação e em reservas, acumuladas até janeiro de Mantendo o patamar das arrecadações trimestrais de 2008, a empresa alcançou R$ 506,8 milhões em receitas no primeiro trimestre de Tabela 133. Dados da Brasilcap Var. % 1T08 4T08 1T09 s/1t08 s/4t08 R$ mil Arrecadação ,6 (0,2) Lucro Líquido ,7 94 Rentabilidade s/ PL médio - % 12,5 12,6 22,9 R$ mil Var. % Mar/08 Dez/08 Mar/09 s/mar/08 s/dez/08 Quantidade de Títulos - mil ,5 0,3 Volume da Carteira Administrada ,1 1,3 Quantidade de Títulos Premiados mil 11 9,1 8,2 (25,4) (9,9) Montante de Prêmios Distribuídos ,8 (18,4) Reservas Técnicas ,6 2,9 Premiações e Destaques A Brasilcap se destacou no primeiro trimestre de 2009 ao receber da Revista Segurador Brasil o prêmio Segurador Brasil 2009, nas categorias melhor desempenho e destaque de vendas Banco do Brasil - Análise do Desempenho 1º Trimestre/2009

168 Brasilprev A Brasilprev manteve a liderança em captação líquida (volume total de contribuições deduzidos os resgates) com 30,2% posição de março, Fenaprevi e obteve o melhor índice de retenção de clientes do mercado de previdência privada aberta. Em janeiro, a empresa alcançou a liderança em arrecadação no PGBL, com 24,6% de participação no mercado. No primeiro trimestre de 2009, a empresa arrecadou R$ 1,14 bilhão. Tal desempenho garantiu a 3ª posição no mercado de previdência privada aberta, com participação de 12,9% em arrecadação e 14,2% em reservas, conforme ranking da SUSEP (janeiro/2009). Tabela 134. Dados da Brasilprev Var. % 1T08 4T08 1T09 s/1t08 s/4t08 R$ mil Arrecadação ,9 13,9 Lucro Líquido ,0 (12,7) Rentabilidade s/ PL médio - % 11,1 13,2 11,4 Var. % R$ mil Mar/08 Dez/08 Mar/09 s/mar/08 s/dez/08 Índice de Resgates 10,1* 8,53 12,1* 19,8 41,9 Participantes Ativos - mil ,3 5,5 Volume da Carteira Administrada ,7 5,7 Reservas Técnicas ,2 6,1 * Esses percentuais, divulgados pela Fenaprevi, são referentes a janeiro. Premiações e Destaques A Brasilprev se destacou no primeiro trimestre de 2009 ao receber da Revista Segurador Brasil o prêmio Segurador Brasil 2009, nas categorias destaque do mercado. Ainda em 2009, a empresa recebeu do Jornal do Comércio do Rio Grande do Sul, o prêmio Marcas de Quem Decide, na categoria marca mais lembrada e preferida em previdência privada do Rio Grande do Sul Banco do Brasil - Análise do Desempenho 1º Trimestre/2009

169 10.3 Aquisições, Incorporações e Parcerias Estratégicas Este capítulo reúne os principais destaques das transações efetivadas pelo Banco do Brasil no 1T09, bem como aquelas que se encontram em andamento, conforme fatos relevantes divulgados ao mercado Transações do Período Banco Nossa Caixa A Assembléia Geral de Acionistas do BB aprovou, em 23/12/2008, a aquisição do controle acionário do Banco Nossa Caixa. O contrato de Compra e Venda de Ações foi celebrado com o Governo do Estado de São Paulo em 19/12/2008. Em 19/01/2009 foi protocolizado na Comissão de Valores Mobiliários CVM pedido de registro de Oferta Pública de Aquisição de Ações do Banco Nossa Caixa. O preço definido para a aquisição é de R$ 70,63 por ação. Em 11/03/2009, conforme divulgado através de Comunicado ao Mercado, o Bacen aprovou a transferência do controle acionário do BNC para o BB, operação que foi efetivada com o pagamento da primeira parcela (total de 18), no valor de R$ 310,9 milhões no dia 16/03/2009. Com esses atos, as ações de propriedade do Governo do Estado de São Paulo foram transferidas ao BB, passando este a ser o controlador do BNC. A operação de aquisição permitirá ao BB a potencial captura de sinergias, entre as quais cabe destacar: Expansão da Carteira de Crédito e redução da inadimplência, por meio da oferta de uma cesta mais completa de produtos e serviços, além de melhoria no processo de análise e gestão de crédito (credit scoring); Ampliação dos serviços com melhor rentabilização da base de clientes da Nossa Caixa com o modelo de negócios e portfólio de produtos do BB; Melhoria da eficiência de receitas, custos e ganhos de escala, a partir da implantação do modelo operacional do BB; Redução do pagamento de impostos dada a amortização do ágio após incorporação. As tabelas seguintes evidenciam os principais números do Banco Nossa Caixa. Tabela 135. Destaques Patrimoniais (BNC) Var. % Mar/08 Dez/08 Mar/09 s/ Mar/08 s/dez/08 Ativos ,5 (0,0) TVM e Instrumentos Financeiros Derivativos (24,7) (16,0) Operações de Crédito ,6 4,5 Permanente (18,9) (5,1) Depósitos Totais ,9 (1,5) A vista ,5 (5,5) Poupança ,5 1,1 Prazo ,7 (2,1) Captação no Mercado Aberto (30,2) (2,2) Patrimônio Líquido (0,2) (10,1) Banco do Brasil - Análise do Desempenho 1º Trimestre/2009

170 Tabela 136. DRE com Realocações (BNC) Var. % Demonstração do Resultado do Exercício 1T08 4T08 1T09 s/ 1T08 s/ 4T08 Receitas da Intermediação ,9 (11,3) Operações de crédito ,7 5,7 Resultado de operações com títulos e valores mobiliários ,3 (22,4) Resultado com instrumentos financeiros derivativos (1) Resultado de operações de câmbio ,2 (68,6) Resultado das Aplicações Compulsórias (23,5) (22,3) Despesas da Intermediação Financeira (739) (1.179) (908) 22,9 (22,9) Operações de captação no mercado (715) (1.099) (869) 21,6 (20,9) Operações de empréstimos e repasses (24) (80) (39) 63,9 (51,5) Margem Financeira ,1 2,1 PCLD (1) (185) (203) (296) 59,8 45,9 Resultado Bruto da Intermediação Financeira ,3 (8,7) Outras Receitas (Despesas) Operacionais (563) (602) (597) 6,1 (0,8) Receitas de serviços ,6 (0,4) Despesas administrativas (717) (765) (763) 6,5 (0,1) Despesas tributárias (73) (80) (82) 12,2 1,6 Resultado de participações em coligadas e controladas Outras receitas operacionais (6,4) (4,6) Outras despesas operacionais (2) (3) (92) (132) (135) 47,1 2,2 Resultado Operacional (17,2) (30,3) Resultado Não-Operacional (10) (28) (20) 101,2 (26,9) Resultado antes de Lucro e Participações (24,0) (30,8) Imposto de Renda e Contribuição Social (1) (2) (3) 6 (54) (82) - 51,5 Participações (15) (24) - Resultado Recorrente (69,2) (55,4) Itens Extraordinários: (51) (63) (400) 687,7 530,9 a) Acertos Due Dilligence Provisão para Crédito de Liquidação Duvidosa - PCLD (1) - - (172) - - Provisões Diversas - Outras Desp. Operacionais (2) - - (565) - - Efeito fiscal s/ PCLD e Provisões Diversas (1) (2) b) Outros Contingências Cíveis - Planos Econômicos (3) (85) (106) (145) 71,7 37,5 Efeito fiscal s/ Contingências Cíveis - Planos Econômicos (3) ,7 37,5 LUCRO/PREJUÍZO LÍQUIDO DO PERÍODO (349) - - Foram tratados como itens extraordinários no trimestre os ajustes identificados na Due Dilligence realizada em 2008, como parte do processo aquisição do controle acionário da Nossa Caixa, e ainda, os valores referentes a provisões para contingências cíveis - planos econômicos: (1) Despesas com PCLD com impacto de R$ 171,8 milhões, resultante de: Constituição de provisão adicional para créditos de liquidação duvidosa no valor de R$ 174,7 milhões com adoção do critério do Banco do Brasil na classificação das operações de crédito; Estorno do valor de R$ 2,9 milhões da PCLD referente a pagamentos a ressarcir de despesas com pagamentos de funcionários aposentados e pensionistas dos grupos A e B (admitidos até maio de 1974) (2) Outras Despesas Operacionais com impacto de R$ 565,4 milhões decorrente de: Banco do Brasil - Análise do Desempenho 1º Trimestre/2009

171 Provisão de R$ 69,3 milhões, com base em cálculos atuariais para reembolso da contribuição previdenciária de 11% e valores pagos acima do teto para o grupo de funcionários e pensionistas e admitidos até janeiro de 1974 (grupo A); Provisionamento de R$ 95,2 milhões para as despesas com aposentadorias e pensões dos funcionários admitidos entre janeiro e maio de 1974; Provisionamento de R$ 197,8 milhões para as despesas com assistência médica dos funcionários admitidos no grupo A e B, cuja a contribuição tem sido insuficiente, conforme cálculo atuarial; Constituição de complementos de provisões para as contingências cíveis no valor de R$ 10,5 milhões, para as contingências trabalhistas de R$ 37,0 milhões e para as contingências fiscais no valor de R$ 19,7 milhões, decorrentes de ajustes nos critérios de estimativas. A soma desses ajustes resultou em redução de R$ mil no resultado do 1T09. Desconsiderando-se os efeitos desses ajustes, o BNC teria registrado lucro de R$ mil. Em relação a Carteira de Crédito, nota-se concentração em empréstimos destinados as pessoas físicas, com maior relevância para o Crédito Consignado que representa 40,3% dessa carteira com montante de R$ milhões no 1T09. O crédito as empresas somaram R$ milhões no 1T09, destaque para as linhas de Capital de Giro e Conta Garantida que participam com 45,1% e 44,4% do total, respectivamente. Mais informações sobre a Carteira de Crédito do BNC, verificar o relatório Nossa Caixa Resultado 1T09 disponível no site de Relações com Investidores do BB. Tabela 137. Carteira de Crédito (BNC) Var. % Mar/08 Dez/08 Mar/09 s/ Mar/08 s/dez/08 Pessoa Física ,6 8,5 Crédito Consignado ,1 10,8 Empréstimo Pessoal ,0 5,5 Financiamento Imobiliário ,7 5,7 Demais ,8 4,7 Pessoa Jurídica ,1 2,9 Conta Garantida ,6 9,3 Capital de Giro ,6 3,7 Demais ,2 (3,8) Total ,5 7,2 Tabela 138. Carteira de Crédito por nível de risco (BNC) Mar/08 Dez/08 Mar/09 Saldo Provisão Comp. % Saldo Provisão Comp. % Saldo Provisão Comp. % AA 956-9, , ,7 A , , ,7 B , , ,0 C , , ,8 D , , ,4 E , , ,3 F , , ,1 G , , ,8 H , , ,2 Total , , ,0 Prov. Compl Prov. Total AA-C , , ,1 D-H , , , Banco do Brasil - Análise do Desempenho 1º Trimestre/2009

172 Tabela 139. Índices de Atraso (BNC) Mar/08 Dez/08 Mar/09 Carteira de Crédito Operações Vencidas + 60 dias Operações Vencidas + 60 dias / Carteira de Crédito 5,8% 4,6% 5,2% Baixa para Prejuízo 32,2 38,3 32,1 Recuperação 8,6 18,5 9,2 Saldo Perda 54,0 52,4 51,4 Provisão Provisão / Carteira de Crédito 7,8% 6,3% 8,1% Provisão / Operações Vencidas + 60 dias - % 135,17 136,17 156,21 Despesas de PCLD sobre Carteira 1,9 1,6 3,4 O BNC atende a mil clientes com uma rede de 563 agências e TAAs. Tabela 140. Destaques Operacionais e Estruturais (BNC) Var. % Mar/08 Dez/08 Mar/09 s/ Mar/08 s/dez/08 Recursos Administrados em R$ milhões ,9 13,1 Quantidade de Cartões em mil ,2 2,0 Clientes em mil ,7 1,7 Contas Correntes PF (5,2) 1,6 Rede de Agências ,7 0,2 TAA (0,6) (1,5) Colaboradores (8,7 0,1 Funcionários (4,4) (0,5) Estagiários (62,2) 22,9 Tabela 141. Principais Indicadores do Resultado (BNC) Indicadores - % 1T08 4T08 1T09 Índice de Eficiência Recorrente 51,8 51,2 50,2 RSPL Recorrente (ROE) 26,2 17,6 6,5 RSPLM Recorrente (ROAE) 25,3 15,0 6, Banco do Brasil - Análise do Desempenho 1º Trimestre/2009

173 Negócios em Curso Banco Votorantim A parceria estratégica anunciada entre o Banco Votorantim (BV) e o BB foi firmada em 09/01/2009, conforme fato relevante divulgado ao mercado na mesma data. A operação envolve a aquisição, pelo BB, de R$ ações ordinárias do BV pelo preço de R$ 3 bilhões, além de subscrição, também pelo BB, de novas ações preferenciais emitidas pelo Banco Votorantim no valor de R$ 1,2 bilhão. O Banco do Brasil passará a deter 50% do capital total e aproximadamente 50% do capital votante do Banco Votorantim. O modelo de negócios e a equipe de colaboradores serão mantidos, e o conselho de administração será paritário, com a indicação de três membros por cada sócio, e a presidência do conselho de administração alternada entre os dois sócios. A parceria apresenta forte racional estratégico, pois permitirá ao Banco do Brasil: Aumentar a capacidade de originação de ativos na competitiva indústria do financiamento ao consumo; Acesso a canais de distribuição alternativos bem desenvolvidos concessionárias, parceiros e lojas da BV Financeira; Modelo de sucesso na promoção de vendas com atuação nacional no mercado de financiamento a veículos; Fortalecimento da atuação do BB no mercado de capitais (Votorantim Corretora) e no segmento Corporate. As tabelas abaixo ilustram os principais destaques da operação do Banco Votorantim. Tabela 142. Banco Votorantim Destaques do Resultado R$ milhões Var. % 1T08 4T08 1T09 s/ 1T08 s/4t08 Receitas da Intermediação Financeira ,7 (28,4) Operações de Crédito ,4 (40,1) Operações de Arrendamento Mercantil ,7 24,5 Resultado de TVM ,6 (36,6) Despesas da Intermediação Financeira (1.492) (3.281) (1.955) 31,0 (40,4) Operações de Captação no Mercado (1.189) (2.402) (1.482) 24,6 (38,3) Operações de Arrendamento Mercantil (8) (157) (233) 2.900,3 48,2 Provisão para Créditos (196) (185) (317) 61,7 71,1 Outras Receitas/Despesas Operacionais (414) (339) (481) 16,2 42,0 Receitas de Prestação de Serviços (18,2) 13,4 Despesas de Pessoal (100) (114) (134) 34,0 18,2 Despesas Administrativas (174) (235) (225) 29,9 (3,9) Lucro Líquido (9,1) 32, Banco do Brasil - Análise do Desempenho 1º Trimestre/2009

174 Tabela 143. Destaques Patrimoniais R$ milhões Var. % Mar/08 Dez/08 Mar/09 s/mar/08 s/dez/08 Ativos ,6 15,6 TVM ,7 6,0 Carteira de Crédito ,3 2,1 Pessoa Física ,5 8,7 Consignado ,6 44,1 Veículos ,7 3,7 Leasing ,0 35,2 Demais ,0 28,3 Pessoa Jurídica ,1 (4,7) Depósitos Totais ,7 21,4 À Vista (31,2) (25,7) A Prazo ,2 27,9 Captação no Mercado Aberto ,4 57,1 Patrimônio Líquido ,0 2,4 Tabela 144. Carteira de Crédito por Nível de Risco R$ milhões Mar/08 Dez/08 Mar/09 Saldo Provisão Comp. % Saldo Provisão Comp. % Saldo Provisão Comp. % AA , , ,9 A , , ,6 B , , ,7 C , , ,3 D , , ,2 E , , ,5 F , , ,4 G , , ,3 H , , ,1 Total , , ,0 Prov. Compl Prov. Total AA-C , , ,4 D-H , , , Banco do Brasil - Análise do Desempenho 1º Trimestre/2009

175 Tabela 145. Carteira de Crédito Indicadores de Atraso R$ milhões Mar/08 Dez/08 Mar/09 Carteira de Crédito , , ,2 Operações Vencidas 1.819, , ,2 Operações Vencidas / Carteira de Crédito 5,9 6,2 8,1 Operações Vencidas + 90 dias 546,7 684,4 838,8 Operações Vencidas + 90 dias / Carteira de Crédito 1,8 1,8 2,2 Baixa para Prejuízo (135,1) (172,7) (196,0) Recuperação 14,9 21,4 21,9 Saldo Perda (120,2) (151,2) (174,1) Saldo Perda / Carteira de Crédito - anualizado 1,6 1,6 1,8 Provisão (626,4) (774,1) (894,8) Provisão / Carteira de Crédito 2,0 2,0 2,3 Provisão / Operações Vencidas + 90 dias 114,6 113,1 106,7 Despesas PCLD / Carteira de Crédito média (12 meses) 2,5 2,5 2,7 Tabela 146. Carteira de Veículos Mar/08 Dez/08 Mar/09 Taxa Média por Safra (a.m.) 1,7 2,2 2,0 Prazo médio por safra ,0 Duration 18,4 18,4 18,1 Taxa média da Carteira (a.a.) 22,9 26,6 26,4 Veículos Usados / Carteira de Veículos - % 86,9 85,7 86,4 Idade Média dos veículos (anos) 6,9 6,5 6,4 Valor Financiado / Valor do Bem - média - % 63,2 66,6 67,2 Tabela 147. Destaques Operacionais e Estruturais Dez/08 Mar/09 Clientes Recursos Administrados Colaboradores* Quantidade de Filiais *Inclui empregados e estagiários Banco do Brasil - Análise do Desempenho 1º Trimestre/2009

176 11 Série de Demonstrações Contábeis 11.1 Balanço Patrimonial Resumido Tabela 148. Balanço Patrimonial Ativo Série (R$ milhões) Jun/07 Set/07 Dez/07 Mar/08 Jun/08 Set/08 Dez/08 Mar/09 ATIVO Circulante e Realizável a Longo Prazo Disponibilidades Aplicações Interfinanceiras de Liquidez Aplicações no Mercado Aberto Aplicações em Depósitos Interfinanceiros Títulos e Valores Mobiliários Títulos Disponíveis para Negociação Títulos Disponíveis para Venda Títulos Mantidos até o Vencimento Instrumentos Financeiros Derivativos Relações Interfinanceiras Depósitos no Banco Central Compuls. s/ Dep. à Vista e Rec. Livres Compulsórios s/poupança Demais Relações Interdependências Operações de Crédito Setor Público Setor Privado ( Prov. p/ Créditos de Liquid. Duvidosa) (9.104) (9.341) (9.980) (10.322) (10.773) (10.783) (13.179) (15.075) Operações de Arrendamento Mercantil Op. de Arr. e Subarrend. a Receber Setor Público Setor Privado (Rendas a Apropriar de Arrend. Mercantil) (1.024) (1.047) (1.054) - (1.320) (1.518) (1.842) - (PCLD de Arrendamento Mercantil) (22) (23) (23) (25) (36) (44) (71) (106) Outros Créditos Créditos por Avais e Fianças Honrados Carteira de Câmbio Rendas a Receber Negociação e Intermediação de Valores Créditos Específicos Operações Especiais Créditos de Op. de Seg, Previd. e Capitalização Crédito Tributário Ativo Atuarial Devedores por Depósitos em Garantia Diversos (Prov. p/ Outros Créd. De Liq. Duvidosa) (856) (856) (896) (1.014) (1.082) (1.121) (1.377) (1.676) (C/ Caract. de Concessão de Crédito) (315) (300) (311) (347) (357) (360) (579) (649) (S/ Caract. de Concessão de Crédito) (541) (556) (585) (667) (726) (760) (798) (1.027) Outros Valores e Bens Participações Societárias Outros Valores e Bens (Provisões para Desvalorizações) (148) (152) (152) (164) (162) (165) (170) (183) Despesas Antecipadas Permanente Investimentos Partic. em Coligadas e Controladas Outros Investimentos (Provisão para Perdas) (71) (65) (64) (66) (62) (66) (68) (96) Imobilizado de Uso Imóveis de Uso Reavaliações de Imóveis de Uso Outras Imobilizações de Uso (Depreciações Acumuladas) (3.870) (3.985) (4.100) (4.594) (4.536) (4.751) (4.940) (5.407) Imobilizado de Arrendamento Bens Arrendados (Depreciações Acumuladas) (387) (415) (430) (457) (466) (463) (4) (426) Intangível Ativos Intangíveis (Amortização Acumulada) (2) (1.154) Diferido Gastos de Organização e Expansão (Amortização Acumulada) (802) (852) (904) (1.060) (1.109) (1.183) (1.241) (1.594) *Série recomposta a partir de junho de 2007, ref. à aplicação da Resolução CMN nº 3.535, de Detalhamento na seção Apresentação Banco do Brasil - Análise do Desempenho 1º Trimestre/2009

177 Tabela 149. Balanço Patrimonial Passivo Série (R$ milhões) Jun/07 Set/07 Dez/07 Mar/08 Jun/08 Set/08 Dez/08 Mar/09 PASSIVO Circulante e Exigível a Longo Prazo Depósitos Depósitos à Vista Depósitos de Poupança Depósitos Interfinanceiros Depósitos a Prazo Depósitos para Investimento Captações no Mercado Aberto Carteira Própria Carteira de Terceiros Carteira de Livre Movimentação Recursos de Aceites e Emissão de Títulos Obrigações por TVM no Exterior Relações Interfinanceiras Recebimentos e Pagamentos a Liquidar Correspondentes Relações Interdependências Recursos em Trânsito de Terceiros Transferências Internas de Recursos Obrigações por Empréstimos Empréstimos no Exterior Obrigações por Repasses do País - Inst. Oficiais Tesouro Nacional BNDES CEF FINAME Outras Instituições Obrigações por Repasses do Exterior Instrumentos Financeiros Derivativos Outras Obrigações Cobrança e Arrec. de Trib. e Assemelhados Carteira de Câmbio Sociais e Estatutárias Fiscais e Previdenciárias Negociação e Intermediação de Valores Prov Téc. de Seg., Previd. e Capitalização Fundos Financeiros e de Desenvolvimento Instrumentos Híbridos de Capital e Dívida Operações Especiais Obrigações por Operações com Loterias FCO (Dívida Subordinada) Passivo Atuarial Diversas Resultados de Exercícios Futuros Participações Minoritárias nas Controladas (0) 834 Patrimônio Líquido Capital (Capital a Realizar) Reservas de Capital Reservas de Reavaliação Reservas de Lucros Ajuste ao Valor de Mercado -TVM e Derivat (33) Lucros ou Prejuízos Acumulados (Ações em Tesouraria) (31) (31) Contas de Resultado *Série recomposta a partir de junho de 2007, ref. à aplicação da Resolução CMN nº 3.535, de Detalhamento na seção Apresentação Banco do Brasil - Análise do Desempenho 1º Trimestre/2009

178 11.2 Demonstração Resumida do Resultado Societário Tabela 150. Demonstração Resumida do Resultado Societário - Série R$ milhões 2T07 3T07 4T07 1T08 2T08 3T08 4T08 1T09 Receitas da Intermediação Financeira Operações de Crédito Operações de Arrendamento Mercantil Resultado de Operações com TVM Resultado com Inst. Finan. Derivativos 318 (149) (10) (448) 302 (85) (1.053) (62) Resultado de Operações de Câmbio (112) (50) 503 (116) Resultado das Aplicações Compulsórias Res. Fin. das Op. com Seg., Prev. e Capit Despesa da Intermediação Financeira (6.105) (6.483) (6.160) (7.232) (6.954) (11.409) (17.226) (11.131) Operações de Captação no Mercado (4.416) (4.753) (4.281) (4.909) (5.122) (7.068) (8.432) (7.761) Op. de Emp., Cessões e Repasses (393) (498) (351) (720) (88) (2.973) (4.903) (716) Prov. para Créditos de Liquidação Duvidosa (1.296) (1.232) (1.528) (1.603) (1.744) (1.367) (3.892) (2.654) Resultado Bruto da Interm. Financeira Outras Receitas/Despesas Operacionais (2.297) (2.062) (2.350) (853) (1.593) (1.449) (2.664) Receitas de Prestação de Serviços Rendas de Tarifas Bancárias Despesas de Pessoal (2.513) (2.449) (2.343) (1.933) (2.131) (2.377) (2.430) (3.152) Outras Despesas Administrativas (1.647) (1.736) (1.888) (1.809) (1.855) (2.069) (2.185) (2.691) Outras Despesas Tributárias (525) (513) (537) (566) (605) (577) (887) (667) Res. de Part. em Coligadas e Controladas (63) (129) (90) Res. de Op. com Seg., Prev. e Capitalização Outras Receitas Operacionais Outras Despesas Operacionais (1.561) (1.274) (1.261) (1.272) (1.975) (1.396) (2.962) (1.371) Resultado Operacional Resultado Não Operacional Resultado Antes da Trib. s/ o Lucro Imposto de Renda e Contribuição Social (530) (293) (485) (462) (445) (216) (1.022) Participações Estatutárias no Lucro (137) (175) (157) (301) (212) (241) (380) (227) Participações Minoritárias nas Controladas Lucro Líquido Banco do Brasil - Análise do Desempenho 1º Trimestre/2009

179 11.3 Demonstração do Resultado com Realocações Tabela 151. Demonstração do Resultado com Realocações Série (R$ milhões) 2T07 3T07 4T07 1T08 2T08 3T08 4T08 1T09 Receitas da Intermediação Financeira Operações de Crédito Operações de Arrendamento Mercantil Resultado de Operações com TVM Resultado com Inst. Financeiros Derivativos 318 (149) (10) (448) 302 (85) (1.053) (62) Resultado de Operações de Câmbio (112) (50) 503 (116) Resultado das Aplicações Compulsórias Res. Fin. das Op. com Seguros, Previd. e Capitalização Ganho(Perda) Cambial s/ PL Fin. no Ext. (223) (100) (94) 27 (294) (85) Outros Res. Op. com Caract. de Interm Hedge Fiscal (64) Despesa da Intermediação Financeira (4.809) (5.111) (4.632) (5.477) (5.210) (9.862) (13.335) (8.275) Operações de Captação no Mercado (4.416) (4.613) (4.281) (4.757) (5.122) (6.889) (8.432) (7.558) Op. de Emp., Cessões e Repasses (393) (498) (351) (720) (88) (2.973) (4.903) (716) Margem Financeira Bruta Prov. p/ Créd. de Liquidação Duvidosa (1.236) (1.216) (1.497) (1.534) (1.687) (1.338) (2.240) (2.491) Margem Financeira Líquida Rendas de Tarifas Receitas de Prestação de Serviços Rendas de Tarifas Bancárias Despesas Tributárias s/ Faturamento (489) (476) (495) (534) (571) (489) (589) (618) Margem de Contribuição Despesas Administrativas (3.268) (3.368) (3.708) (3.561) (3.696) (3.905) (4.515) (3.973) Despesas de Pessoal (1.713) (1.759) (1.936) (1.801) (1.989) (2.020) (2.301) (2.129) Outras Despesas Administrativas (1.519) (1.572) (1.729) (1.734) (1.672) (1.797) (2.043) (1.801) Outras Despesas Tributárias (36) (37) (42) (26) (34) (88) (170) (43) Resultado Comercial Risco Legal (303) (219) (306) (125) (215) (155) (226) (197) Demandas Cíveis (102) (73) (87) 6 (74) 4 (97) (95) Demandas Trabalhistas (201) (146) (219) (132) (141) (159) (129) (102) Outros Componentes do Resultado 0 48 (140) (424) (380) (307) (189) (550) Res. de Part. em Coligadas e Controladas (115) 23 0 (3) (5) Res. de Op. com Seguros, Previdência e Capitalização Res. De Outras Receitas/Despesas Operacionais (160) (100) (344) (410) (624) (526) (539) (849) Outras Receitas Operacionais Outras Despesas Operacionais (887) (805) (1.054) (1.290) (1.324) (1.415) (1.769) (1.643) Resultado Operacional Resultado Não Operacional Resultado Antes da Trib. s/ o Lucro Imposto de Renda e Contribuição Social (743) (650) (522) (669) (592) (598) (557) (577) Benefício Fiscal de JCP Participações Estatutárias no Lucro (137) (175) (157) (301) (212) (241) (198) (181) Participações Minoritárias nas Controladas Resultado Recorrente Itens Extraordinários (413) (278) (73) (170) Previ - Suspensão das contribuições - Plano I Cassi - Plano Assistencial - (403) (90) PAA - Plano de Estímulo ao Afastamento (676) (141) (98) Benefício Fiscal de Exclusões Permanentes Alienação de Investimentos (Bov. Hold. e BM&F) Venda da Participação na VISA Internacional Alienação de Investimentos (Telemar) Reavaliação de Participações Consolidadas Planos Econômicos (26) (91) (71) (82) (54) (192) (44) (95) Cessão de créditos Eficiência Tributária Substituição da Base de Cartões (54) - - Passivos Contigentes (BESC) (360) - Crédito Tributário (BESC) Previ - Reconhecimento de Ganhos Atuariais Cassi - Reconhecimento de Perdas Atuariais (1.259) PCLD Adiicional (1.594) Provisão para demandas trabalhistas, cíveis e fiscais (1.367) Créditos tributários - diferencial de alíquota CSLL Efeitos Fiscais e PLR sobre itens Extraordinários (45) (1.110) 557 Lucro Líquido Banco do Brasil - Análise do Desempenho 1º Trimestre/2009

180 Vice-presidência de Finanças, Mercado de Capitais e Relações com Investidores Vice-presidente Aldo Luiz Mendes Gerente de Relações com Investidores Marco Geovanne Tobias da Silva Gerente Executivo Gilberto Lourenço da Aparecida Gerentes de Divisão Gisele Campana Rodrigues Eduardo Amaral Pilenghi Analistas Bruno Santos Garcia Carla Sarkis Teixeira Daniel Henrique Sousa Diniz Domingos Pereira dos Santos Neto Glauco Ribeiro Barbirato Tavares Hilzenar Souza Alves da Cunha Joabel Martins de Oliveira Joaquim Camilo de Castro Karen de Rezende Machado Kimie Fueta Pellizzaro Leonardo Resende Nader Marcelo de Campos e Silva Marcone Edson de Vasconcelos Formiga Filho Mariana Reschke da Cunha Banco do Brasil - Análise do Desempenho 1º Trimestre/2009

181 DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS PUBLICAÇÃO Março/2009 Todo seu

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