Análise do Desempenho 1T16

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1 Análise do Desempenho 1T16

2 Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 1º Trimestre/2016 Este Relatório faz referências e declarações sobre expectativas, sinergias planejadas, estimativas de crescimento, projeções de resultado e estratégias futuras sobre o Conglomerado Banco do Brasil. Tais declarações baseiam-se nas atuais expectativas, estimativas e projeções da Administração sobre acontecimentos futuros e tendências financeiras que possam afetar os negócios do Conglomerado. Essas referências e declarações não são garantia de desempenho futuro e envolvem riscos e incertezas que podem extrapolar o controle da administração, podendo, desta forma, resultar em saldos e valores diferentes daqueles aqui antecipados e discutidos. As expectativas e projeções da administração são vinculadas às condições do mercado (mudanças tecnológicas, pressões competitivas sobre produtos, preços, entre outros), do desempenho econômico geral do país (taxa de juros e câmbio, mudanças políticas e econômicas, inflação, mudanças na legislação tributária, entre outras) e dos mercados internacionais. Expectativas futuras decorrentes da leitura deste relatório devem considerar os riscos e incertezas que envolvem os negócios do Conglomerado. O Banco do Brasil não se responsabiliza em atualizar qualquer estimativa contida em relatório publicado em períodos anteriores. As tabelas e gráficos deste relatório apresentam, além dos saldos e valores contábeis, números financeiros e gerenciais. As taxas de variação relativa são apuradas antes do procedimento de arredondamento em R$ milhões. O arredondamento utilizado segue as regras estabelecidas pela Resolução 886/66 da Fundação IBGE: caso o algarismo decimal seja igual ou superior a 0,5, aumenta-se em uma unidade; caso o algarismo decimal seja inferior a 0,5, não há acréscimo de uma unidade.

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4 Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 1º Trimestre/2016 Índice Apresentação... 8 Destaque... 8 Acesso on-line... 8 Glossário... 9 Sumário do Resultado Resultado Guidance Retorno ao Acionista DRE com Realocações Margem Financeira Bruta Spread por Carteira Ativos e Principais Itens Patrimoniais Basileia Carteira de Crédito Rendas de Tarifas Despesas Administrativas e Eficiência Informações Úteis Governança Corporativa Demonstrações Contábeis Resumidas Balanço Patrimonial Resumido Demonstração do Resultado com Realocações Abertura das Realocações Glossário das Realocações Efeitos Fiscais e de PLR sobre Itens Extraordinários Crédito O Processo de Crédito do Banco do Brasil Carteira de Crédito Carteira de Crédito Pessoa Física Carteira de Crédito Pessoa Jurídica Carteira de Crédito de Agronegócios Concentração Qualidade do Crédito Carteira de Crédito Pessoa Física Carteira de Crédito Pessoa Jurídica Carteira de Agronegócios Carteira de Crédito no Exterior Cobrança e Recuperação de Créditos Gerenciamento de Créditos em Curso Anormal O Processo de Cobrança e Recuperação de Créditos Fluxo Operacional da Cobrança e Recuperação de Créditos Eficiência do Processo Carteira de Crédito Renegociada Captações Resultado Financeiro Margem Financeira Bruta Receita Financeira com Operações de Crédito Despesa Financeira de Captação Despesa Financeira de Captação Institucional Receita de Recuperação de Crédito Resultado de Tesouraria Análise dos Ativos e Passivos Análise dos Ativos Análise dos Passivos Análise Volume e Taxa Margem Gerencial de Crédito Rendas de Tarifas Conta-Corrente Meios de Pagamento Base de Cartões e Faturamento

5 Índice Resultado do Serviço de Cartões Gestão de Recursos de Terceiros Mercado de Capitais Serviços Fiduciários Administração Fiduciária Custódia Seguros, Previdência e Capitalização Consórcios Produtividade e Eficiência Indicadores Despesas de Pessoal Outras Despesas Administrativas Rede de Atendimento Canais Automatizados Outras Receitas e Despesas Operacionais Perdas Operacionais Indicadores Públicos de Reclamações de Clientes Outros Componentes Patrimoniais Ativo e Passivo Atuarial Previ Cassi Efeitos no Patrimônio Liquido CVM 695/ Fundos de Destinação do Superávit Previ (Plano 1) Impostos Diferidos Gestão de Riscos Gestão dos Riscos Estrutura de Capital Investimentos Estratégicos Informações de Coligadas e Controladas Banco Votorantim Negócios Internacionais Banco Patagonia Demonstrações Contábeis Gerenciais

6 Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 1º Trimestre/2016 Índice de Tabelas Tabela 1. Guidance Tabela 2. Patrimônio Líquido Ajustado Tabela 3. DRE com Realocações Principais Linhas Tabela 4. Itens Extraordinários Tabela 5. Composição da MFB Tabela 6. Spread Gerencial Anualizado (Carteira de Crédito Orgânica) Tabela 7. Spread Global Tabela 8. Principais Itens Patrimoniais Tabela 9. Carteira de Crédito Classificada e Ampliada Tabela 10. Carteira de Crédito Ampliada Gerencial Tabela 11. Carteira de Crédito Ampliada Pessoa Jurídica Tabela 12. Despesas de PCLD sobre Carteira de Crédito Classificada Tabela 13. Indicadores de Qualidade da Carteira de Crédito Classificada Tabela 14. Rendas de Tarifas Tabela 15. Despesas Administrativas Ajustadas Tabela 16. Principais Indicadores Econômicos¹ Tabela 17. Composição Acionária - % Tabela 18. Dividendos e Juros sobre Capital Próprio Tabela 19. Indicadores de Mercado Tabela 20. Participação nos Índices de Mercado Brasileiro - % Tabela 21. Participação no Índice de Mercado Internacional - % Tabela 22. Informações do BB Tabela 23. Ratings Tabela 24. Compulsório/Exigibilidade (%) Tabela 25. Balanço Patrimonial Resumido Ativo Tabela 26. Balanço Patrimonial Resumido Passivo Tabela 27. Demonstração do Resultado com Realocações Tabela 28. Demonstrativo das Realocações e Itens Extraordinários Tabela 29. Efeitos Fiscais e de PLR sobre Itens Extraordinários Tabela 30. Carteira de Crédito Classificada e Ampliada Tabela 31. Carteira de Crédito Gerencial Tabela 32. Crédito SFN Tabela 33. Carteira de Crédito Pessoa Física Tabela 34. Crédito Pessoa Física Participação de Mercado Tabela 35. Carteiras Adquiridas¹ Tabela 36. Carteira de Crédito Classificada Orgânica - Pessoa Física Tabela 37. Tempo de Relacionamento - Clientes com Operações de Crédito Tabela 38. Características dos Clientes da Carteira de Crédito Veículos Orgânica Tabela 39. Taxas e Prazos Médios Tabela 40. Carteira de Crédito Pessoa Jurídica Tabela 41. Segmentação da Carteira Pessoa Jurídica Tabela 42. Câmbio de Exportação e Importação Tabela 43. ACC/ACE Tabela 44. Tempo de Relacionamento dos Clientes - % do Saldo da Carteira MPE Tabela 45. Crédito MPE por Setor de Atividade Tabela 46. Produtos de Crédito - MPE Tabela 47. Participação do Brasil no Agronegócio Mundial em março/ Tabela 48. Carteira de Crédito Classificada de Agronegócios por Região Tabela 49. Carteira de Crédito de Agronegócios por Destinação Tabela 50. Carteira de Crédito de Agronegócios por Programa/Linha de Crédito Tabela 51. Carteira de Crédito de Agronegócios por Tipo de Item Financiado Tabela 52. Carteira de Agronegócios por Porte do Cliente Tabela 53. Carteira de Crédito de Agronegócios por Tipo de Personalidade Jurídica Tabela 54. Carteira de Crédito Ampliada de Agronegócios por Fonte de Recursos Tabela 55. Receitas de Equalização e Fator de Ponderação Tabela 56. Recursos Equalizáveis da Carteira de Agronegócios Tabela 57. Desembolsos por Finalidade do Crédito Rural Tabela 58. Distribuição de Mitigadores no Custeio Agrícola

7 Índice de Tabelas Tabela Maiores Tomadores em relação à Carteira de Crédito Classificada Tabela Maiores Tomadores em relação ao PR¹ Tabela 61. Macrossetor: Concentração da Carteira PJ e Agro PJ Tabela 62. Carteira de Crédito Classificada por Nível de Risco Tabela 63. Despesas de PCLD sobre Carteira de Crédito Classificada Tabela 64. Índices de Atraso da Carteira Classificada Tabela 65. Carteira de Crédito Classificada BB PF por Nível de Risco Tabela 66. Movimentação da PCLD da Carteira de Crédito Classificada BB PF Tabela 67. INAD +90d Carteira Classificada BB PF Em % por Linha de Crédito Tabela 68. Carteira de Crédito Classificada BB PJ por Nível de Risco Tabela 69. Movimentação da PCLD da Carteira de Crédito Classificada BB PJ Tabela 70. INAD. +90d Carteira Classificada BB PJ Em % por Linha de Crédito Tabela 71. Carteira de Crédito Classificada de Agronegócios por Nível de Risco Tabela 72. INAD. +90d Carteira Classificada Agronegócios em % por Linha de Crédito Tabela 73. Carteira de Crédito Classificada de Agronegócios PF por Nível de Risco Tabela 74. Movimentação da PCLD Carteira de Crédito Classificada de Agronegócios PF Tabela 75. Carteira de Crédito Classificada de Agronegócios PJ por Nível de Risco Tabela 76. Movimentação da PCLD Carteira de Crédito Classificada de Agronegócios PJ Tabela 77. Operações Prorrogadas e Não Prorrogadas do Agronegócio Tabela 78. Índices de Atraso da Carteira Classificada de Agronegócios Tabela 79. Carteira de Crédito Classificada no Exterior por Nível de Risco Tabela 80. Carteira de Crédito Renegociada Banco Múltiplo¹ Tabela 81. Captações Comerciais Tabela 82. Captações Institucionais Tabela 83. Captações no Exterior - Modalidade Tabela 84. Captações no Exterior - Produto Tabela 85. Fontes e Usos Tabela 86. Emissões Vigentes no Exterior Tabela 87. Principais Indexadores Tabela 88. Composição da Margem Financeira Bruta Tabela 89. Receita Financeira de Operação de Crédito Tabela 90. Resultado de Captação¹ Tabela 91. Despesa de Captação Institucional Tabela 92. Captações vs. Taxa Selic Tabela 93. Recuperação de Crédito Tabela 94. Resultado de Tesouraria Tabela 95. Resultado com Títulos e Valores Mobiliários Tabela 96. Carteira de Títulos por Categoria Valor de Mercado Tabela 97. Carteira de Títulos por Prazo - Valor de Mercado Tabela 98. Instrumentos Financeiros Derivativos Tabela 99. Saldo da Liquidez Tabela 100. Despesa de Captação no Mercado Aberto Tabela 101. Outros Componentes de Tesouraria Tabela 102. Saldos Médios e Taxa de Juros Ativos Rentáveis (Trimestral) Tabela 103. Saldos Médios e Taxa de Juros Passivos Onerosos (Trimestral) Tabela 104. Análise de Volume (Ativos Rentáveis) - Taxa Trimestral Tabela 105. Margem Global Tabela 106. Margem Líquida de Juros e Margem de Lucro Tabela 107. Variação de Receita e Despesa e Variação Volume/Taxa (Trimestral) Tabela 108. Margem Gerencial Tabela 109. Taxa por Carteira Tabela 110. Rendas de Tarifas Tabela 111. Base de Clientes e Contas-correntes Tabela 112. Base de Cartões Tabela 113. Quantidade de Transações Tabela 114. Resultado de Serviços de Cartões Visão Trimestral Tabela 115. Fundos de Investimento e Carteiras Administradas por Segmento Tabela 116. Fundos de Investimento e Carteiras Administradas por classe Anbima Tabela 117. Gestão de Fundos de Investimento com Características Socioambientais Tabela 118. Private Equity Participação Indireta Tabela 119. Resultado de Serviços Fiduciários Tabela 120. BB Seguridade Indicadores de Desempenho Tabela 121. Consórcios - Cotas Ativas por Tipo

8 Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 1º Trimestre/2016 Tabela 122. Consórcios - Ticket Médio Tabela 123. Consórcios¹ Prazo Médio e Taxa de Administração Média Tabela 124. Receitas e Despesas Operacionais Totais Tabela 125. Índices de Cobertura e Eficiência Ajustados¹ Tabela 126. Outros Indicadores de Produtividade Tabela 127. Despesas de Pessoal Tabela 128. Perfil dos Funcionários Tabela 129. Outras Despesas Administrativas Tabela 130. Rede de Atendimento Tabela 131. Rede de Agências por Região Tabela 132. Rede MaisBB Dados Operacionais Tabela 133. Banco Postal Perfil Cliente Tabela 134. Rede de Distribuição no Exterior Tabela 135. Outras Receitas e Despesas Operacionais Tabela 136. Perdas Operacionais por Categoria de Eventos de Perda (%) Tabela 137. Composição dos Ativos Tabela 138. Principais Premissas Atuariais Tabela 139. Efeitos da Contabilização da Previ (Plano 1) CVM 695/ Tabela 140. Efeitos de Contabilização Cassi CVM 695/ Tabela 141. Efeito no Patrimônio Líquido CVM 695/ Tabela 142. Previ (Plano 1) - Fundo Paridade Tabela 143. Previ (Plano 1) - Fundo de Utilização Tabela 144. Abertura do Crédito Tributário Tabela 145. Abertura do Passivo Fiscal Diferido Tabela 146. Balanço em Moedas Estrangeiras Tabela 147. Perfil de Repactuação das Taxas de Juros Tabela 148. Índice de Basileia Tabela 149. Fator F aplicado ao montante de Ativos Ponderados pelo Risco (RWA) Tabela 150. PRMR Referente à Parcela do RWA CPAD Tabela 151. PRMR Referente à Parcela do RWA MPAD Tabela 152. PRMR Referente à Parcela do RWA OPAD Tabela 153.RWA CPAD segregada por Fator de Ponderação de Risco FPR Tabela 154. Participações Societárias Tabela 155. Principais Itens Patrimoniais Tabela 156. Demonstração do Resultado com Realocações¹ - Trimestral Tabela 157. Margem Líquida de Juros e Margem de Lucro Tabela 158. Carteira de Crédito Tabela 159. Indicadores Veículos Tabela 160. Qualidade da Carteira Gerenciada Tabela 161. Captações Tabela 162. Índice de Basileia Tabela 163. Consolidado no Exterior Itens Patrimoniais Tabela 164. Consolidado no Exterior Itens do Resultado Tabela 165. Banco Patagonia Destaques Patrimoniais Tabela 166. Banco Patagonia Captações Tabela 167. Banco Patagonia Principais Linhas do Resultado Tabela 168. Banco Patagonia Indicadores de Rentabilidade, Capital e Crédito Tabela 169. Banco Patagonia Destaques Operacionais e Estruturais Tabela 170. Balanço Patrimonial Resumido - Ativo - Gerencial Tabela 171. Balanço Patrimonial Resumido Passivo - Gerencial Tabela 172. Demonstração Resumida do Resultado Societário - Gerencial Tabela 173. Demonstração Resumida do Resultado com Realocações Tabela 174. Margem Financeira Bruta Gerencial Tabela 175. Rendas de Tarifas - Gerencial Tabela 176. Despesas Administrativas - Gerencial

9 Índice de Figuras Índice de Figuras Figura 1. Lucro e RSPL Figura 2. Lucro Líquido por Ação, Dividendos e Juros sobre Capital Próprio Figura 3. Carteira de Crédito Interna BB por Período de Contratação - % e R$ bilhões Figura 4. Carteira de Crédito Imobiliário (R$ bilhões) Figura 5. Carteira de Crédito de Agronegócio Ampliada (R$ bilhões) Figura 6. Risco Médio da Carteira de Crédito Classificada Figura 7. INAD +90 em % da Carteira de Crédito Classificada Figura 8. Faturamento Total de Cartões - R$ bilhões Figura 9. Gestão de Recursos de Terceiros Figura 10. Estrutura da Alta Administração Figura 11. Comitês Estratégicos Figura 12. Processo de Crédito do Banco do Brasil Figura 13. Carteira de Crédito Interna BB (por Período de Contratação) - % e R$ bilhões Figura 14. Carteira de Crédito Interna BB (por prazo de vencimento) - % Figura 15. Composição da Carteira de Crédito Orgânica - CDC e Veículos - % Figura 16. Composição da Carteira de Crédito Consignado Orgânica - % Figura 17. Prazo das Operações Contratadas no 1T16 Crédito Consignado Figura 18. Prazo das Operações Contratadas no 1T16 Financiamento de Veículos Figura 19. LTV e Entrada Financiamento de Veículos da Carteira Orgânica PF - % Figura 20. Percentual Financiado (LTV) Financiamento Imobiliário - % Figura 21. Participação das Linhas de Repasse nos Desembolsos - % Figura 22. Participação do BB no Agronegócio % Figura 23. Distribuição do Risco do Custeio Agrícola - % Figura 24. Risco Médio da Carteira de Crédito Classificada Figura 25. Índices de Cobertura da Carteira de Crédito Classificada Figura 26. Provisão de Crédito Carteira de Crédito Classificada Figura 27. INAD +90 em % da Carteira de Crédito Classificada Figura 28. INAD +90 por segmento em % da Carteira de Crédito Classificada Figura 29. New NPL e Baixa para Prejuízo % da Carteira de Crédito Classificada Figura 30. Safra Anual Crédito Pessoa Física Figura 31. Safra Anual Carteira Própria de Financiamento de Veículos Figura 32. Safra Anual Carteira MPE Figura 33. Canais de Cobrança e Recuperação¹ Figura 34. Taxa de Regularização de Crédito pelo Período de Cobrança - % Figura 35. Cobrança e Recuperação em Caixa antes do envio para Perdas¹ - % Figura 36. Recuperação Acumulada (R$ bilhões) e Índice de Recuperação à Vista % Figura 37. Baixa para Prejuízo em % da Carteira de Crédito Classificada Figura 38. New NPL e Baixa para Prejuízo % da Carteira Renegociada Figura 39. Participação de Mercado das Captações do BB (R$ bilhões) Figura 40. Carteira de Títulos e Valores Mobiliários por Indexador (Banco Múltiplo) Figura 41. Organograma Meios de Pagamento Principais Empresas¹ Figura 42. Faturamento Total de Cartões R$ bilhões Figura 43. Faturamento Total de Cartões por Tipo de Segmento Negocial R$ bilhões Figura 44. Gestão de Recursos de Terceiros Figura 45. Originação de Títulos de Renda Fixa Mercados Doméstico e Internacional Figura 46. Renda Variável Varejo - Mercado Secundário Figura 47. Ouro Custódia Figura 48. Administração Fiduciária e Market Share R$ bilhões Figura 49. Total de Ativos de Custódia Doméstica e Participação de Mercado R$ bilhões Figura 50. Consórcios Receitas de Prestação de Serviços e Cotas Ativos Figura 51. Crédito Pessoa Física e Agências Figura 52. Produto Bancário e Agências Figura 53. Evolução do Quadro de Pessoal Figura 54. Participação dos Canais de Atendimento nas Transações - % Figura 55. Quantidade de Usuários (milhões) Internet e Mobile Banking Figura 56. Quantidade das Transações (milhões) Internet Banking PF e Mobile Banking Figura 57. Terminais de Autoatendimento Figura 58. Participação dos TAAs nas Transações Bancárias Básicas (média)

10 Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 1º Trimestre/2016 Figura 59. Investimentos em Tecnologia Figura 60. Capacidade de Armazenamento e Índice Geral de Disponibilidade Figura 61. Perdas Operacionais por Faixa de Valor - % Figura 62. Relação entre Transações Fraudadas e Realizadas - % Figura 63. Potencial de Recup. vs Recup. Realizada Canais de Atendimento (%) Figura 64. Ataques Obstados vs. Quantidade de Ataques - % Figura 65. Quantidade de Reclamações Procedentes Junto ao Bacen Figura 66. Índice de Reclamações Banco Central do Brasil Figura 67. Registros nos Procon: BB versus Principais Pares Figura 68. Denúncias Registradas no Procon: BB versus Banco Mais Demandado - % Figura 69. Evolução da Exposição Cambial em % do PR Figura 70. Ativos e Passivos por Indexador Figura 71. Posição Líquida por Indexador Figura 72. Originação (Financiamento de Veículos e Veículos Leves Usados) R$ bilhões Figura 73. PCLD Gerencial vs PCLD Contábil Figura 74. Banco Patagonia Lucro Líquido R$ milhões

11 Apresentação Apresentação O relatório Análise do Desempenho apresenta a situação econômico-financeira do Banco do Brasil (BB). Destinado aos analistas de mercado, acionistas e investidores, tem periodicidade trimestral. Esta publicação disponibiliza conteúdo com dados sobre indicadores econômicos, desempenho dos papeis BB e gestão de riscos. O leitor encontrará, ainda, tabelas contendo séries históricas de até oito períodos do Balanço Patrimonial Resumido, da Demonstração Resumida do Resultado Societário, da Demonstração do Resultado com Realocações, além de informações sobre rentabilidade, produtividade, qualidade da carteira de crédito, estrutura de capital, mercado de capitais e dados estruturais. Ao final do relatório, as Demonstrações Contábeis e Notas Explicativas do trimestre em análise são apresentadas. Destaque A partir do 4T15, as demonstrações contábeis consolidadas do Banco do Brasil passaram a ser apresentadas abrangendo o BB Banco Múltiplo e suas entidades controladas. Todavia, as empresas controladas em conjunto fazem parte do Conglomerado do BB, fato que possibilita a análise da visão gerencial ao longo dos capítulos do relatório Análise do Desempenho. Acesso on-line A leitura do relatório Análise do Desempenho pode ser realizada no site de Relações com Investidores do Banco do Brasil. Também são disponibilizadas maiores informações sobre a Empresa, como: Governança Corporativa, notícias, perguntas frequentes e o Download Center. Banco do Brasil Relações com Investidores bb.com.br bb.com.br/ri 8

12 Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 1º Trimestre/2016 Glossário Alavancagem: indicador financeiro que expressa a relação entre o ativo total e o patrimônio líquido da empresa. Ativos Rentáveis: refletem a soma de todos os ativos que geram retorno financeiro para a instituição. O retorno total desses ativos está incluído na receita bruta de intermediação financeira (RIF). Captações Comerciais: Inclui Depósitos Totais, Letras de Crédito de Agronegócio (LCA), Letras de Crédito Imobiliárias (LCI) e Operações Compromissadas com Títulos Privados. Captações Institucionais: Inclui captações direcionadas a investidores institucionais, com a utilização de instrumentos como Dívida Sênior, Letras Financeiras, Instrumento Híbrido de Capital e Dívida (IHCD). Carteira de Crédito Classificada: total das operações de empréstimo, financiamentos, arrendamentos mercantis, outras operações com características de crédito e aquisições de ativos de crédito. Carteira de Crédito Ampliada: corresponde à carteira de crédito classificada adicionada das operações com títulos e valores mobiliários privados (TVM privados) e das garantias prestadas. Carteira de Crédito Ampliada no País: carteira de crédito classificada, adicionada das operações com títulos e valores mobiliários privados (TVM privados) adquiridos pelo BB e das garantias prestadas, considerando-se as operações realizadas no país. Carteira de Crédito Gerenciada: conceito adotado pelo Banco Votorantim, abrangendo a carteira de crédito contabilizada segundo a Res. nº CMN 2.682/99, adicionada de ativos cedidos com coobrigação para outras instituições financeiras e dos ativos cedidos para fundos de investimento em direitos creditórios FIDCs. Carteira de Crédito Gerenciada Ampliada: conceito adotado pelo Banco Votorantim, abrangendo carteira de crédito gerenciada adicionada de títulos e valores mobiliários privados, avais e fianças prestados. Carteira de Crédito Orgânica: corresponde à carteira de crédito classificada do BB excluindo-se as operações provenientes do Banco Votorantim e de carteiras adquiridas. Carteira de Crédito Renegociada por Atraso: composta pelos créditos renegociados para composição de dívidas em virtude de atraso no pagamento pelos clientes. Não inclui operações prorrogadas da carteira de agronegócio. Correspondente no País: são empresas, integrantes ou não do Sistema Financeiro Nacional, contratadas por instituições financeiras e demais instituições autorizadas pelo Banco Central do Brasil para a prestação de serviços de atendimento aos clientes e usuários dessas instituições. Custo de Oportunidade: instrumento de avaliação gerencial utilizado na comparação entre o resultado efetivo de operações ativas e o resultado hipotético da utilização em alternativa substitutiva. Em geral é considerada a Taxa Média Selic (TMS). Garantias: são operações em normalidade onde o BB assegura a liquidação financeira dos contratos (aval e fiança). Hedge Estrutural: operações realizadas para anular os efeitos de variações em moedas estrangeiras sobre os ativos no exterior. Hedge Fiscal: operações realizadas para minimizar o efeito da tributação sobre resultados positivos decorrentes do Hedge Estrutural. Índices de Cobertura de despesas administrativas e despesas de pessoal - ajustados: Indica a grandeza da cobertura das rendas de tarifas sobre as despesas. Índice de Eficiência ajustado: indicador de produtividade que expressa à relação entre as despesas administrativas e suas receitas operacionais. Quanto menor o índice mais eficiente é a empresa. Itens extraordinários: Receitas ou despesas relevantes identificados no resultado do período e que não se referem aos negócios normais do banco e/ou referem-se a valores contabilizados em exercícios anteriores. Lucro Líquido Ajustado: lucro líquido sem itens extraordinários. 9

13 Glossário Margem Financeira Bruta (MFB): É calculada pela diferença entre as receitas e despesas de intermediação financeira considerando-se as realocações. Representa o resultado das operações de intermediação financeira, antes da provisão para risco de crédito. Margem Financeira Gerencial: É calculada com base nas receitas financeiras auferidas, deduzidos os custos de oportunidade, é definida de acordo com cada tipo de produto. Margem Líquida de Juros: receita líquida de juros dividida pelo saldo médio dos ativos rentáveis. Margem de Lucro Líquida: diferença entre a taxa média de retorno dos ativos rentáveis e a taxa média de custo dos passivos onerosos. MSD: Média de Saldos Diários Passivos Onerosos: engloba a soma de todos passivos que acarretam despesa financeira para a instituição. O custo financeiro total desses passivos reflete a despesa de intermediação financeira. Realocações: ajustes realizados na Demonstração do Resultado Societário (DRE) com o objetivo de possibilitar melhor entendimento do negócio e do desempenho da empresa. Receita Líquida de Juros: composto pela diferença entre os ganhos com os ativos rentáveis e os custos referentes aos passivos onerosos. Retorno sobre Patrimônio Líquido Anualizado (RSPL): razão entre o lucro líquido e a média aritmética do patrimônio líquido do período em referência, excluída a participação de minoritários. Os valores são anualizados por capitalização. Spread Gerencial: é o resultado da margem financeira gerencial dividida pelos respectivos saldos médios. Na apuração da margem financeira gerencial são auferidas inicialmente as receitas financeiras, classificadas por tipo de carteira. Além disso, são deduzidos os custos de oportunidade definidos para cada uma das linhas que compõem as carteiras. Em relação ao crédito destinado para PF e PJ, com recursos livres, o custo de oportunidade é a taxa média Selic (TMS). No caso da carteira agrícola e outros recursos direcionados, o custo de oportunidade é calculado de acordo com a origem do funding e com a necessidade ou não de aplicação obrigatória de parte dessa fonte de recurso. Spread Global: aplicação do conceito de spread específico ao segmento bancário que é calculado dividindo-se a margem financeira bruta pelos ativos rentáveis médios. TVM Privados: valores mobiliários (commercial papers e debêntures) emitidos principalmente por clientes pessoa jurídica e subscritos pelo BB. 10

14 Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 1º Trimestre/2016 Sumário do Resultado Resultado Lucro Líquido de R$ 2,4 bilhões no 1T16 O Banco do Brasil registrou lucro líquido de R$ milhões no 1T16. O decréscimo de 59,5% em relação ao mesmo período de 2015 deve-se à criação da Cateno naquele período. Esse desempenho corresponde a RSPL de 10,5% a.a. O lucro líquido ajustado, que exclui os efeitos de itens extraordinários, atingiu R$ milhões no trimestre. O RSPL ajustado no período foi de 5,6% a.a. O resultado obtido foi impactado pela provisão relacionada ao segmento empresarial de óleo e gás. Figura 1. Lucro e RSPL 29,3 12,0 10, ,5 11,4 5, T15 4T15 1T16 Lucro Líquido (R$ milhões) Lucro Líquido Ajustado (R$ milhões) RSPL - % RSPL Ajustado - % Guidance 2016 A seguir é apresentado o Guidance 2016 e a sua comparação com o desempenho no ano. A performance da carteira de crédito é medida pela comparação dos saldos em 12 meses. Os indicadores relacionados ao resultado são medidos pela comparação entre os montantes acumulados ao longo do exercício. As projeções são elaboradas para o exercício, de forma que variações ao longo dos trimestres podem refletir eventos específicos do período. As premissas utilizadas na elaboração dessas projeções foram apresentadas no Sumário do Resultado 4T15. No 1T16, os seguintes indicadores apresentaram desvio em relação ao esperado para o ano: a) RSPL Ajustado: o lucro ajustado foi influenciado por provisão para caso específico. O resultado estrutural reflete a performance comercial esperada; b) Margem Financeira Bruta: reflete a maior rentabilidade da carteira de crédito; c) Carteira de Crédito PF: resultado influenciado pelo crescimento das carteiras de crédito imobiliário e CDC; d) Carteira de Crédito PJ: resultado impactado pela menor demanda; e) Carteira de Crédito Agro: desempenho obtido pela maior demanda nas linhas de crédito agroindustrial e custeio agropecuário; f) Rendas de Tarifas: reflete o maior volume de receitas de cartões em 2 meses do 1T15, anteriores à constituição da parceria BB e Cielo (Cateno); g) Despesas Administrativas: resultado influenciado pelo Programa de Aposentadoria Incentivada e pela redução de despesas com deslocamento e transporte de valores; 11

15 Sumário do Resultado Tabela 1. Guidance 2016 Indicadores - % Guidance 2016 Realizado 2016 Guidance 2016 Revisado RSPL Ajustado¹ , Margem Financeira Bruta ,7 Mantido Carteira de Crédito Ampliada - Interna² 3-6 4,0 Mantido PF 5-8 8,7 Mantido PJ ,9 Mantido Agronegócio 6-9 9,8 Mantido PCLD³ 3,7-4,1 3,9 4,0-4,4 Rendas de Tarifas ,5 Mantido Despesas Administrativas 5-8 2,5 Mantido 1 - O cálculo do RSPL Ajustado de 2016 considera estimativa de Patrimônio Líquido Ajustado, livre dos efeitos: (i) da atualização de ativos e passivos atuariais, decorrentes da Deliberação CVM/695; e (ii) das participações minoritárias nas controladas; 2 - Inclui Carteira de Crédito Classificada Interna, TVM privados e Garantias. 3 - Despesas de PCLD dos últimos 12 meses/carteira de Crédito Classificada Média do mesmo período. O RSPL Ajustado, constante do Guidance 2016, é calculado a partir do patrimônio líquido ajustado indicado na tabela a seguir. Tabela 2. Patrimônio Líquido Ajustado R$ milhões Dez/15 Mar/16 Patrimônio Líquido Contábil (a) Planos de Benefícios (b) (13.918) (13.918) Participações Minoritárias nas Controladas (c) Patrimônio Líquido Ajustado (a-b-c) Patrimônio Líquido Ajustado - médio Retorno ao Acionista Remuneração aos acionistas alcança R$ 647 milhões no 1T16 O lucro líquido por ação do Banco do Brasil alcançou R$ 0,83 no primeiro trimestre de A partir do atual exercício o Banco adotou a prática de distribuir 25% do lucro líquido a seus acionistas (payout) e destinou R$ 647 milhões em remuneração no período. Figura 2. Lucro Líquido por Ação, Dividendos e Juros sobre Capital Próprio 2,03 0,89 0, T15 4T15 1T16 Dividendos (R$ milhões) Juros sobre Capital Próprio (R$ milhões) Lucro Líquido por Ação (R$) 12

16 Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 1º Trimestre/2016 DRE com Realocações Resultado reflete evolução da intermediação financeira e controle de gastos A tabela a seguir, extraída da DRE com Realocações do Banco, apresenta os principais destaques do período. O detalhamento das realocações efetuadas na DRE pode ser encontrado no item do Relatório Análise do Desempenho. A Margem Financeira Bruta (MFB), diferença entre as receitas e as despesas de intermediação financeira, obteve evolução de 13,7% sobre o mesmo período do ano anterior, acima do Guidance As despesas administrativas cresceram 2,5% no comparativo 1T16/1T15, abaixo da inflação do período e demonstrando o controle rígido das despesas. Tabela 3. DRE com Realocações Principais Linhas Fluxo Trimestral Var. % s/ R$ milhões 1T15 4T15 1T16 1T15 4T15 Margem Financeira Bruta ,7 0,1 Provisão p /Créd. de Liquidação Duvidosa (5.654) (6.991) (9.145) 61,7 30,8 Margem Financeira Líquida (25,7) (29,5) Rendas de Tarifas ,5 (7,1) Margem de Contribuição (16,3) (21,7) Despesas Administrativas (7.619) (8.376) (7.808) 2,5 (6,8) Despesas de Pessoal (4.629) (4.927) (4.789) 3,5 (2,8) Outras Despesas Administrativas (2.990) (3.449) (3.019) 1,0 (12,5) Resultado Comercial (57,0) (57,0) Demandas Cíveis (294) (435) (391) 33,2 (10,0) Demandas Trabalhistas (117) (470) (399) 242,1 (15,2) Outros Componentes do Resultado (51,8) (53,5) Resultado Antes da Trib. s/ o Lucro (70,2) (66,6) Imposto de Renda e Contribuição Social (74) (140) Participações Estatutárias no Lucro (531) (347) (186) (65,1) (46,4) Lucro Líquido Ajustado (57,5) (51,4) A seguir é apresentado o resultado dos itens extraordinários, líquido de impostos e participações estatutárias no lucro. Tabela 4. Itens Extraordinários R$ milhões 1T15 4T15 1T16 Lucro Líquido Ajustado (+) Itens Extraordinários (136) Planos Econômicos (188) (0) (382) Provisão Extraordinária com Demandas Contingentes (558) PCLD Adicional Crédito Tributário Pasep/Cofins - Cateno (1.070) - - Cateno - Gestão de Contas de Pagamentos S/A Cateno - Resultado Não Realizado (5.800) - - Efeito Cambial Patagonia - (541) - Reavaliação de Investimento em Ações e Cotas - (321) - Efeitos Fiscais e PLR sobre Itens Extraordinários (3.488) (271) (999) Lucro Líquido

17 Sumário do Resultado Margem Financeira Bruta Margem Financeira cresce 13,7% no ano A evolução da MFB, apresentada na próxima tabela, é justificada pelos itens a seguir: I. Incremento nas receitas com operações de crédito, tanto nas comparações trimestral e em relação ao mesmo período do ano anterior, devido em grande parte à reprecificação da carteira de crédito iniciada em 2014 e cujos efeitos puderam ser percebidos a partir do segundo semestre de 2015; II. As despesas de captação apresentaram retração na comparação 1T16/4T15, influenciadas pela redução de 3,3% na taxa efetiva do CDI (menor quantidade de dias úteis) e apresentam acréscimo quando comparadas com o 1T15, devido, em parte, à alta da TR e do aumento do volume captado. III. O resultado de tesouraria apresentou crescimento na comparação com o 1T15, influenciado positivamente pelo resultado com títulos e valores mobiliários. Tabela 5. Composição da MFB Fluxo Trimestral Var. % s/ R$ milhões 1T15 4T15 1T16 1T15 4T15 Margem Financeira Bruta ,7 0,1 Receita Financeira c/ Operações de Crédito ,5 0,5 Despesa Financeira de Captação (9.310) (11.305) (10.918) 17,3 (3,4) Despesa Financeira de Captação Institucional¹ (3.319) (3.830) (3.733) 12,5 (2,5) Recuperação de Crédito ,5 (30,9) Resultado de Tesouraria² ,1 (7,4) 1 - Inclui instrumentos de divida sênior, divida subordinada e IHCD no país e no exterior. 2 - Inclui o resultado com juros, hedge fiscal, derivativos e outros instrumentos financeiros que compensam os efeitos da variação cambial no resultado. Spread por Carteira A seguir é apresentado o spread gerencial segmentado por tipo de operação de crédito. O spread é o resultado da margem financeira gerencial dividida pelos respectivos saldos médios das carteiras de crédito. A margem financeira gerencial corresponde às receitas financeiras, classificadas por tipo de carteira, deduzidos dos custos de oportunidade definidos para cada uma das respectivas linhas de crédito. A partir do 1T15 o cálculo do spread gerencial passou a ser realizado com base na carteira de crédito orgânica, aplicando-se o mesmo critério para a série histórica. Tabela 6. Spread Gerencial Anualizado (Carteira de Crédito Orgânica) % 2T14 3T14 4T14 1T15 2T15 3T15 4T15 1T16 Operações de Crédito¹ 7,1 7,0 7,0 6,9 7,0 7,1 7,4 7,5 Pessoa Física 13,9 14,0 13,8 13,5 14,0 14,9 15,5 15,8 Pessoa Jurídica² 5,5 5,5 5,7 5,5 5,6 5,7 5,8 5,9 Agronegócios 4,9 5,1 5,1 4,9 4,8 4,5 4,8 4,8 1 Série revisada desde 1T15 devido a ajustes de metodologia. 2 Não inclui operações com o Governo. A seguir, apresenta-se a evolução do spread global e o spread ajustado pelo risco. Tabela 7. Spread Global % 2T14 3T14 4T14 1T15 2T15 3T15 4T15 1T16 Spread Global¹ 4,0 4,3 4,4 4,4 4,3 4,5 4,8 4,8 Spread Ajustado pelo Risco² 2,4 2,6 2,7 2,4 2,5 2,5 2,4 1,7 1 - Margem Financeira Bruta / Saldo Médio dos Ativos Rentáveis, anualizado. 2 - Margem Financeira Líquida (MFB menos PCLD) / Saldo Médio dos Ativos Rentáveis, anualizado. 14

18 Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 1º Trimestre/2016 Ativos e Principais Itens Patrimoniais Ativos totais crescem 2,5% em 12 meses As linhas mais representativas do ativo do Banco do Brasil são as operações de crédito, títulos e valores mobiliários (TVM) e aplicações interfinanceiras de liquidez, que responderam por 89,6% do total em março/16. No passivo, as captações comerciais representaram 45,5% do total. Tabela 8. Principais Itens Patrimoniais Var. % s/ R$ milhões Mar/15 Dez/15 Mar/16 Mar/15 Dez/15 Ativos Totais ,5 0,3 Carteira de Crédito Ampliada¹ ,3 (2,6) Carteira de Crédito Ampliada¹ - Interna ,0 (1,2) Títulos e Valores Mobiliários ,3 3,7 Aplicações Interfinanceiras de Liquidez ,5 2,6 Captações Comerciais (0,5) (4,6) Depósitos Totais (2,7) (2,2) à Vista (15,0) (5,9) de Poupança ,4 0,0 Interfinanceiros ,4 (11,1) a Prazo (4,4) (1,0) Depósitos Judiciais (3,8) 0,4 LCA+LCI ,2 0,8 Oper. Compromissadas c/tit. Privados (19,5) (41,6) Captações no Mercado Aberto ,7 6,3 Patrimônio Líquido ,7 3,2 1 - Inclui TVM privados e garantias prestadas. Informações sobre outros componentes patrimoniais, tais como ativo e passivo atuariais, fundos de destinação de superávit do Plano 1 da Previ, podem ser consultadas no capítulo 8 do Relatório Análise do Desempenho. Basileia Índice de Basileia atinge 16,24% em março/16 O índice de Basileia III do BB permaneceu acima do mínimo regulatório. O índice de capital nível I realizado foi de 11,38%, sendo 8,26% de índice de capital principal. Ambos os indicadores estão enquadrados e acima dos limites mínimos regulatórios. O patrimônio de referência do Banco alcançou R$ 128,4 bilhões, conforme detalhado no capítulo 9 do Relatório Análise do Desempenho. Carteira de Crédito Carteira de Crédito Ampliada registra R$ 775,6 bilhões em março/16 A carteira de crédito ampliada do Banco do Brasil apresentou evolução de 2,3% em 12 meses. Considerando-se apenas as operações no país, o crescimento foi de 4,0%, dentro do intervalo do Guidance. A carteira de crédito classificada alcançou R$ 702 bilhões em março/16. A carteira de crédito classificada interna cresceu 5,0% em 12 meses, atingindo participação de mercado de 20,6%. 15

19 Sumário do Resultado Tabela 9. Carteira de Crédito Classificada e Ampliada Saldos Var. % s/ R$ milhões Mar/15 Part. % Dez/15 Part. % Mar/16 Part. % Mar/15 Dez/15 Carteira de Crédito Classificada (a)¹ , , ,0 2,9 (2,2) Interna , , ,6 5,0 (0,7) Pessoa Física , , ,4 8,8 1,5 CDC Consignação , , ,1 2,2 (0,3) Financiamento Imobiliário , , ,5 26,5 3,4 Cartão de Crédito , , ,2 6,3 (3,8) Financiamento a Veículos , , ,2 (5,3) 1,3 CDC Salário , , ,7 8,7 3,0 Empréstimo Pessoal , , ,1 27,3 8,3 Cheque Especial , , ,4 11,0 24,6 Demais , , ,1 33,6 7,5 Pessoa Jurídica , , ,8 (0,1) (4,1) Médias e Grandes , , ,2 2,0 (4,2) MPE , , ,0 (9,3) (2,7) Governo , , ,6 18,0 (6,4) Agronegócio , , ,4 9,8 2,6 Pessoa Física , , ,8 6,1 2,1 Pessoa Jurídica , , ,6 19,5 3,7 Externa , , ,4 (17,3) (17,5) TVM Privados e Garantias (b) (3,3) (6,6) Cart. de Crédito Ampliada (c=a+b) , , ,0 2,3 (2,6) Interna , , ,0 4,0 (1,2) Pessoa Física , , ,0 8,7 1,4 Pessoa Jurídica , , ,9 (0,9) (4,4) Agronegócio , , ,1 9,8 2,6 Externa , , ,0 (14,4) (16,4) Na próxima tabela é apresentada a carteira de crédito ampliada gerencial, que considera as empresas controladas em conjunto. É válido ressaltar que as empresas controladas em conjunto e coligadas consolidadas deixaram de ser consolidadas nas demonstrações contábeis do Banco do Brasil a partir de 2015, conforme exigências dos órgãos reguladores. Tabela 10. Carteira de Crédito Ampliada Gerencial Saldos Var. % s/ R$ milhões Mar/15 Part. % Dez/15 Part. % Mar/16 Part. % Mar/15 Dez/15 Cart. de Crédito Ampliada (a) , , ,9 2,3 (2,6) Empresas Controladas em Conjunto (b) , , ,1 (15,2) (6,3) Cart. Créd. Ampl. Gerencial (c = a + b) , , ,0 1,8 (2,7) Interna , , ,1 3,6 (1,3) Pessoa Física , , ,6 7,3 1,1 Pessoa Jurídica , , ,8 (1,1) (4,5) Agronegócio , , ,6 9,8 2,6 Externa , , ,9 (15,2) (16,4) 16

20 Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 1º Trimestre/2016 A seguir é apresentada a carteira de crédito classificada interna segmentada pelo período de contratação. Considerando a carteira de março/16, 7,2% dos ativos foram contratados em Em relação à representatividade dos anos de 2014 e 2015 na carteira encerrada em março/16, os percentuais foram de 18,9% e 31,1% respectivamente. Figura 3. Carteira de Crédito Interna BB por Período de Contratação - % e R$ bilhões 619,7 7,2 628,9 10,1 640,9 9,9 655,2 10,2 650,3 7, ,2% 11,0 8,3 7,1 9,9 9,5 6,3 9,8 8,2 10,2 9,0 7,4 8,9 5,4 7,6 9,5 5,1 7,5 5,4 6,7 4,4 6,1 4,6 6,3 4,8 4,1 5,6 4,5 24,5 3,7 5,1 3,2 22,5 21,2 19,4 18,1 14,3 13,0 12,1 11,0 10,2 6,6 5,9 5,4 4,9 4,9 4,5 4,1 3,6 3,3 3,2 8,6 7,9 7,4 7,1 6, ,1% ,9% ,1% Até ,7% Mar/15 Jun/15 Set/15 Dez/15 Mar/16 Outros T14 2T14 3T14 4T14 1T15 2T15 3T15 4T15 1T16 Carteira de Crédito Orgânica Pessoa Física atinge R$ 169 bilhões Considerando-se apenas a carteira de crédito classificada orgânica pessoa física (excluindo-se as carteiras adquiridas), a expansão foi de 10,0% em 12 meses e 1,3% sobre dez/15. Desse total, 75,7% concentram-se em operações de crédito de menor risco, como crédito consignado, CDC salário, financiamento de veículos e crédito imobiliário, realizada na sua maioria com servidores públicos, aposentados e pensionistas, num total de 86,2% em março/16, demonstrando a estabilidade e proteção da carteira orgânica. A maioria das operações de crédito consignado contratadas no BB em março/16 tem prazo maior do que 60 meses (63,8% do total contratado). O perfil dos clientes dessa carteira permite o alongamento de prazos, fidelização e gera oportunidade de oferta de outros produtos no decorrer desse tempo. A participação de mercado do BB nesse segmento foi de 22,9% em março/16. O saldo da carteira de crédito veículos orgânica totalizou R$ 7,8 bilhões em março/16, queda de 6,7% sobre dezembro/15, em linha com a tendência do mercado. Nessa carteira, 67,7% dos clientes são correntista há mais de 10 anos e 70,9% recebem proventos pelo Banco. As operações de financiamento de veículos contratadas no BB, no 1T16, com prazo de até 48 meses responderam por 76,0% do total contratado. O Loan-to-Value de veículos financiados no trimestre, visão orgânica, alcançou 65,9% em março/16. Carteira de Crédito Imobiliária cresce 22,6% em 12 meses A carteira de crédito imobiliário total atingiu R$ 50,3 bilhões ao final de março/16, com expansão de 22,6% em 12 meses, como mostra a figura a seguir. A carteira de crédito imobiliária pessoa física alcançou R$ 38,4 bilhões em março/16, crescimento 26,5% nos últimos 12 meses. A expansão da carteira no período foi resultado da estratégia de ampliação de produtos ofertados aos clientes e da consolidação do produto no portfólio do BB. A 17

21 Sumário do Resultado participação de mercado do BB nesse segmento atingiu 7,6% em março/16, acréscimo de 80 pontos base sobre igual período de O percentual financiado do imóvel alcançou 59,8%, acima do praticado no SFN, que registrou 58,6%, segundo dados da Abecip (Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança) de março/16. No segmento imobiliário pessoa jurídica, o saldo da carteira atingiu R$ 11,9 bilhões em março/16, crescimento de 11,5% em 12 meses. Figura 4. Carteira de Crédito Imobiliário (R$ bilhões) 41,0 10,6 44,1 11,2 46,9 11,7 49,1 11,9 50,3 11,9 30,4 32,8 35,2 37,2 38,4 Mar/15 Jun/15 Set/15 Dez/15 Mar/16 Crédito Imobiliário - PF Crédito Imobiliário - PJ Carteira de Crédito Ampliada Pessoa Jurídica alcança R$ 348 bilhões A carteira de crédito ampliada de pessoa jurídica alcançou R$ 348,5 bilhões, decréscimo de 0,9% em 12 meses, respondendo por 44,9% do total. Ao final de março/16, as médias e grandes empresas (com TVM), somadas ao Governo representavam 73,9% do total da carteira de crédito ampliada pessoa jurídica, enquanto que a carteira MPE respondia por 26,1%. Em 12 meses, as operações de capital de giro e de investimento decresceram 5,4%. A queda foi influenciada pela menor demanda do segmento. As operações com TVM privados e garantias atingiram saldo de R$ 61,9 bilhões ao final de março/16, apresentando queda de 4,7% em 12 meses. Essas operações são negociadas com empresas de grande porte e historicamente apresentam baixo risco. Tabela 11. Carteira de Crédito Ampliada Pessoa Jurídica R$ bilhões Mar/15 Part. % Dez/15 Part. % Mar/16 Part. % s/mar/15 s/dez/15 Capital de Giro¹ 183,5 52,2 183,5 50,3 172,1 49,4 (6,2) (6,2) Investimento 66,2 18,8 66,5 18,2 64,0 18,4 (3,4) (3,7) TVM Privados 40,6 11,6 42,6 11,7 41,6 11,9 2,4 (2,2) Garantias 24,3 6,9 23,4 6,4 20,3 5,8 (16,6) (13,2) Comércio Exterior² 16,5 4,7 19,6 5,4 19,7 5,7 19,5 0,9 Crédito Renegociado 6,6 1,9 14,1 3,9 15,8 4,5 141,7 12,1 Crédito Imobiliário 10,6 3,0 11,9 3,3 11,9 3,4 11,5 (0,3) Demais 3,4 1,0 3,1 0,9 3,0 0,9 (10,0) (2,3) Carteira de Crédito PJ 351,8 100,0 364,6 100,0 348,5 100,0 (0,9) (4,4) 1 - Inclui linhas de capital de giro, recebíveis, cartão de crédito, conta garantida e cheque especial. 2 - Inclui ACC/ACE e BNDES Exim. Var. % s/ 18

22 Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 1º Trimestre/2016 As operações de crédito com MPE atingiram R$ 91,1 bilhões em março/16, com queda de 9,3% em 12 meses. As linhas de capital de giro, investimentos e comércio exterior atingiram em março/16 R$ 59,2 bilhões, R$ 30,3 bilhões e R$ 1,5 bilhão, respectivamente. Em março/16, o BB possuía 2,3 milhões de clientes nesse setor. Nesse segmento, o percentual de 97,3% do saldo da carteira foi aplicado junto a correntistas com tempo de relacionamento acima de dois anos. A Carteira de Crédito Ampliada no Exterior atingiu R$ 61,7 bilhões em março/16. O Banco é o principal parceiro do comércio internacional brasileiro, encerrando 1T16 com participação de mercado de 24,7% e 19,3% em operações de câmbio exportação e importação, respectivamente. Com liderança nas operações de ACC/ACE, o BB encerrou 1T16 com 26,7% de market share. Crédito ao Agronegócio encerra o trimestre com saldo de R$ 179,5 bilhões O Banco do Brasil é líder absoluto no crédito ao agronegócio, com 61,2% de participação de mercado. Esse é um dos principais setores da economia, com importância fundamental para o crescimento e desenvolvimento do País. A carteira de crédito ampliada de agronegócio, incluindo operações de crédito rural e agroindustrial, cresceu 9,8% em 12 meses, influenciado pelas operações de custeio e crédito agroindustrial. Esse segmento representou 23,1% da carteira total do BB. Figura 5. Carteira de Crédito de Agronegócio Ampliada (R$ bilhões) 220,0 170,0 120,0 70,0 20,0 (30,0) 0,82 1,19 0,97 0,84 0,73 174,9 179,5 163,4 168,3 171,8 44,7 47,6 51,2 51,6 53,6 118,7 120,7 120,6 123,3 125,9 Mar/15 Jun/15 Set/15 Dez/15 Mar/16 Pessoa Física Pessoa Jurídica Inad 90 - Agro - %¹ 1,00 0,50 - (0,50) (1,00) (1,50) (2,00) (2,50) (3,00) 1 Inad 90 Agro % considera Carteira de Crédito Classificada de Agronegócios. A atuação do Banco abrange desde o agricultor familiar até as empresas agroindustriais. No conceito ampliado, a carteira de agronegócio PF cresceu 6,1% em 12 meses, enquanto que a carteira PJ apresentou crescimento de 19,8% na mesma comparação. A abertura por programa/linha de crédito, na comparação em 12 meses, destaque para as operações de: (i) Pronaf, acréscimo de 8,1% (R$ 3,0 bi); (ii) Pronamp (Programa Nacional de Apoio ao Médio Produtor Rural), aumento de 6,7% (R$ 1,5 bi); e (iii) Programa ABC, aumento de 7,9% (R$ 683,4 milhões). Nos nove primeiros meses da safra 2015/16, o Banco do Brasil desembolsou R$ 59,8 bilhões em operações de crédito rural, sendo R$ 10,4 bilhões na agricultura familiar, R$ 38,9 bilhões na agricultura empresarial e R$ 10,4 bilhões nas operações por meio do Pronamp. 19

23 Sumário do Resultado Indicadores de Inadimplência seguem abaixo do SFN A evolução histórica do risco médio do Banco (relação entre o saldo da provisão requerida e o total da carteira classificada) mantém em patamar bastante inferior ao do SFN, como mostra o gráfico a seguir. Figura 6. Risco Médio da Carteira de Crédito Classificada 5,50 5,70 5,90 4,80 4,80 4,90 4,90 5,00 4,87 4,23 3,97 3,74 3,81 3,36 3,47 3,57 Jun/14 Set/14 Dez/14 Mar/15 Jun/15 Set/15 Dez/15 Mar/16 Risco Médio - BB Risco Médio - SFN O índice de cobertura das operações em atraso há mais de 90 dias exprime a relação entre o saldo total de provisão (requerida mais adicional) e o saldo das operações de crédito vencidas há mais de 90 dias. Os níveis atuais de provisão permitem ao Banco registrar índice de cobertura de 193,8%, percentual superior ao registrado pelo SFN. Historicamente, o BB apresenta índice de inadimplência inferior ao do SFN. O índice de inadimplência INAD+90d (relação entre as operações vencidas há mais de 90 dias e o saldo da carteira de crédito classificada) alcançou 2,60% em março/16. Figura 7. INAD +90 em % da Carteira de Crédito Classificada 3,40 3,50 2,90 2,90 2,70 2,80 2,90 3,10 2,60 1,77 1,91 1,86 1,84 1,89 2,06 2,24 Jun/14 Set/14 Dez/14 Mar/15 Jun/15 Set/15 Dez/15 Mar/16 INAD +90d - BB INAD +90d - SFN 20

24 Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 1º Trimestre/2016 A seguir são apresentados os indicadores de PCLD na visão trimestral e em 12 meses. O índice de PCLD em 12 meses (despesas de PCLD/carteira de crédito classificada média) foi de 3,88% em março/16. Tabela 12. Despesas de PCLD sobre Carteira de Crédito Classificada Var. % s/ R$ milhões 1T15 2T15 3T15 4T15 1T16 1T15 4T15 Despesas de PCLD (A) BB - 12 meses (19.020) (20.036) (21.571) (23.671) (27.161) 42,8 14,7 (B) BB - 3 meses (5.654) (5.191) (5.835) (6.991) (9.145) 61,7 30,8 Média da Carteira Classificada (C) BB - 12 meses ,5 1,3 (D) BB - 3 meses ,7 (0,1) Recuperação de Crédito Parcelada (E) 12 meses ,6 17,5 (F) Trimestral ,1 (26,0) Despesas de PCLD Líquida (A+E) 12 meses (G) (17.878) (18.751) (20.361) (22.149) (25.373) 41,9 14,6 (B+F) Trimestral (H) (5.448) (4.801) (5.551) (6.350) (8.671) 59,2 36,6 Índice de PCLD - % (A/C) - Desp.PCLD s/ Cart. Créd. BB 12M 2,95 3,04 3,19 3,43 3,88 (B/D) - Desp.PCLD s/ Cart. Créd. BB 3M 0,84 0,76 0,84 0,98 1,29 (G/C) - Desp.PCLD Líquida s/ Cart. Créd. BB 12M 2,77 2,84 3,01 3,21 3,63 (H/D) - Desp.PCLD Líquida s/ Cart. Créd. BB 3M 0,81 0,70 0,80 0,89 1,22 O Banco do Brasil monitora os créditos com indícios de comprometimento de qualidade. A seção 3.3 do Relatório Análise do Desempenho detalha o processo de cobrança e recuperação de créditos. Do volume de créditos que ingressaram em cobrança nos 12 meses anteriores ao 1T16, 94,6% foram resolvidos em até 360 dias. Na tabela a seguir são apresentados os principais indicadores de gestão do risco de crédito. Tabela 13. Indicadores de Qualidade da Carteira de Crédito Classificada % Mar/15 Dez/15 Mar/16 Risco Médio BB 3,74 4,23 4,87 Op. Vencidas + 15 dias/carteira de Crédito 3,98 3,91 4,85 Op. Vencidas dias/carteira de Crédito 1,73 1,27 1,62 Op. Vencidas + 60 dias/carteira de Crédito 2,25 2,63 3,23 Op. Vencidas dias/carteira de Crédito 2,14 1,67 2,24 Op. Vencidas + 90 dias/carteira de Crédito 1,84 2,24 2,60 Op. de Risco AA - C/Carteira de Crédito 94,40 93,13 92,78 Provisão/Carteira de Crédito 3,94 4,68 5,04 Provisão PF/Carteira de Crédito 5,17 4,81 4,86 Provisão PJ/Carteira de Crédito 4,02 5,14 5,81 Provisão/Op. Vencidas + 15 dias 98,89 119,68 104,05 Provisão/Op. Vencidas + 60 dias 175,05 177,56 156,34 Provisão/Op. Vencidas + 90 dias 213,99 209,19 193,83 Risco Médio SFN 4,90 5,70 5,90 Op. Vencidas + 90 dias/total da Carteira SFN 2,80 3,40 3,50 Provisão/Op. Vencidas + 90 dias (SFN) 175,00 167,65 168,57 21

25 Sumário do Resultado Rendas de Tarifas Receitas de Tarifas alcança R$ 5,6 bilhões No 1T16, as rendas de tarifas atingiram R$ milhões, crescimento 2,5% na comparação com o mesmo período do ano anterior, com destaque para: (i) conta corrente, crescimento de R$ 293 milhões e (ii) administração de fundos, elevação de R$ 93 milhões. Tabela 14. Rendas de Tarifas Fluxo Trimestral Var. % s/ Fluxo Trimestra R$ milhões 1T15 4T15 1T16 1T15 4T15 Rendas de Tarifas ,5 (7,1) Conta Corrente ,6 (1,6) Administração de Fundos ,4 1,8 Seguros, Previdência e Capitalização ,2 (7,0) Cobrança ,1 (0,0) Oper. de Crédito e Garantias Prestadas ,7 (35,3) Cartão de Crédito/Débito (52,9) (27,5) Arrecadações ,1 (0,8) Interbancária ,0 1,1 Tesouro Nacional e Adm. de Fundos Oficiais ,5 (2,7) Serviços Fiduciários ,6 4,7 Consórcio ,3 2,0 Rendas do Mercado de Capitais (34,2) (22,8) Outros ,6 (3,8) Cartões e Administração de Recursos fortalecem desempenho do Banco A figura a seguir mostra o faturamento alcançado no segmento de cartões, que atingiu R$ 64,2 bilhões, com crescimento de 10,5% no comparativo 1T16/1T15. A quantidade de transações com cartões do BB cresceu 11,7% na mesma comparação, demonstrando o potencial de geração de receitas para o Banco. O resultado de serviços de cartões após a tributação no 1T16 alcançou R$ 599 milhões, crescimento de 11,3% quando comparado ao mesmo período do ano anterior. Figura 8. Faturamento Total de Cartões - R$ bilhões 58,1 22,9 61,0 24,4 66,3 28,5 71,3 31,1 64,2 27,6 35,1 36,6 37,7 40,2 36,6 1T15 2T15 3T15 4T15 1T16 Cartão de Crédito Cartão de Débito No segmento de gestão de recursos de terceiros, a BB DTVM é líder na indústria nacional de fundos de investimento, desde Ao final de março/16 atingiu o total de R$ 644,8 bilhões de recursos de terceiros administrados e participação de mercado de 22,0%, representando um crescimento de 8,4% sobre o mesmo período do ano anterior. 22

26 Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 1º Trimestre/2016 Figura 9. Gestão de Recursos de Terceiros 21,9 22,0 21,7 22,5 22,2 21,7 21,5 22,0 536,2 555,8 554,7 594,8 604,8 602,4 603,2 644,8 Jun/14 Set/14 Dez/14 Mar/15 Jun/15 Set/15 Dez/15 Mar/16 Recursos Administrados - R$ bilhões Participação de Mercado - % Mais informações sobre os segmentos de cartão, gestão de recursos de terceiros, mercado de capitais, serviços fiduciários, seguros e consórcios podem ser consultadas no capítulo 6 do relatório Análise do Desempenho. Quanto à atuação da BB Seguridade, pode ainda ser consultado seu relatório Análise de Desempenho, disponível no site Despesas Administrativas e Eficiência Despesas Administrativas decrescem 7,9% no trimestre O Banco busca constantemente melhorar sua eficiência operacional e produtividade, mantendo rígido controle das despesas administrativas. Na comparação 1T16/1T15, essas despesas elevaram-se em 2,5%, abaixo da inflação e inferior ao intervalo do Guidance 2016 (5% - 8%). A evolução das despesas administrativas foi influenciado, principalmente, pelo Programa de Aposentadoria Incentivada, ocorrido no 3T15 e pela redução de despesas com deslocamento e transporte de valores. Tabela 15. Despesas Administrativas Ajustadas Fluxo Trimestral Var. % s/ R$ milhões 1T15 4T15 1T16 1T15 4T15 Despesas Administrativas (7.619) (8.480) (7.808) 2,5 (7,9) Despesas de Pessoal (4.629) (5.030) (4.789) 3,5 (4,8) Outras Despesas Administrativas (2.990) (3.449) (3.019) 1,0 (12,5) No acumulado dos últimos 12 meses, a cobertura das despesas administrativas pelas rendas de tarifas diminuiu para 70,9% no 1T16, ante 74,5% no 1T15, devido principalmente a criação da Cateno. O índice de eficiência acumulado em 12 meses encerrou o 1T16 em 40,8%, ante os 43,2% no 1T15, devido principalmente, ao crescimento da margem financeira bruta em relação às despesas administrativas. O capítulo 7 do Relatório Análise do Desempenho apresenta informações detalhadas sobre despesas administrativas, rede de atendimento, canais automatizados, outras receitas e despesas operacionais, indicadores de produtividade e perdas operacionais. 23

27 Capítulo 1 - Informações Úteis 1 - Informações Úteis Tabela 16. Principais Indicadores Econômicos¹ Atividade Econôm ica T16 PIB (variação % em 12 meses) 1,9 3,0 0,1 (3,8) ND Consumo das Famílias 3,5 3,5 1,3 (4,0) ND Consumo do Governo 2,3 1,5 1,2 (1,0) ND Formação Bruta do Capital Fixo 0,8 5,8 (4,5) (14,1) ND Exportações 0,3 2,4 (1,1) 6,1 ND Importações 0,7 7,2 (1,0) (14,3) ND Utilização da Capacidade Instalada (%) 82,8 82,3 81,1 77,6 ND PEA (Variação % em 12 meses) 1,7 (0,8) (0,1) (0,3) ND Taxa de Desemprego (variação % média em 12 meses) 5,5 5,4 4,8 6,8 ND Emprego Formal - criação líquida em 12 meses (mil empregos) 868,2 730,7 152,7 (1.625,6) ND Produção Industrial (variação % em 12 meses) (2,3) 2,1 (3,1) (8,3) ND Setor Externo Transações Correntes (% PIB em 12 meses) (3,1) (3,1) (4,3) (3,3) (2,4) Investimento Estrangeiro Direto (US$ bilhões - acumulado ano) 86,6 69,2 96,9 75,1 16,9 Reservas Internacionais (US$ bilhões - saldo final de período) 378,6 375,8 374,1 368,7 375,2 Risco País (pontos - final de período) 142,0 224,0 259,0 432,0 502,0 Balança Comercial (US$ bilhões - acumulado no ano) 19,4 2,3 (4,0) 19,7 8,4 Exportações (US$ bilhões - acumulado no ano) 242,6 242,0 225,1 191,1 40,6 Importações (US$ bilhões - acumulado no ano) 223,2 239,7 229,1 171,5 32,2 Dólar Ptax Venda (cotação em R$ - fim de período) 2,04 2,34 2,66 3,90 3,56 Dólar Ptax Venda (variação % em 12 meses) 8,9 14,6 13,4 47,0 10,9 Indicadores Monetários IGP-DI FGV (% acumulado em 12 meses) 8,1 5,5 3,8 10,7 11,1 IGP-M FGV (% acumulado em 12 meses) 7,8 5,5 3,7 10,5 11,6 IPCA - IBGE (% acumulado em 12 meses) 5,8 5,9 6,4 10,7 9,4 Selic (% - fim de período) 7,25 10,00 11,75 14,25 14,25 Selic Acumulado (% acumulado em 12 meses) 8,5 8,2 10,9 13,4 14,2 TR Acumulado (exbtn) (% acumulado em 12 meses) 0,28 0,27 0,97 1,80 2,07 TJLP - IBGE (% - fim de período) 5,5 5,0 5,0 7,0 7,5 Libor (% - fim de período) 0,4 0,2 0,2 0,3 0,6 Finanças Públicas Superávit Primário (% PIB acumulado em 12 meses) 2,2 1,7 (0,6) (1,9) ND DBSP (% PIB) 53,8 51,7 57,2 66,5 ND DLSP (% PIB) 32,3 30,6 33,1 36,2 ND Indicadores de Crédito Carteira de Crédito do SFN (R$ bilhões) 2.368, , , , ,7 Pessoa Física (R$ bilhões)² 1.075, , , , ,3 Pessoa Jurídica (R$ bilhões)² 1.292, , , , ,4 Crédito/PIB (PIB acumulado em 12 meses) - (%) 50,3 52,6 53,1 54,2 53,1 Endividamento Familiar (%) 43,6 45,1 46,0 45,6 ND Inadimplência Total (% do saldo em atraso superior a 90 dias)²3,7 2,8 2,7 3,4 3,5 Spread Total (% a.a.) 11,5 13,8 14,9 18,6 21,6 PF 17,7 20,0 21,5 26,6 30,0 PJ 7,0 7,6 8,0 9,7 12,0 Prazo Médio (em meses) 44,3 41,3 45,2 48,9 49,3 PF 63,5 52,2 58,1 63,2 63,3 PJ 30,4 33,2 35,3 37,9 37,8 1 - Todos os indicadores são extraídos de fontes oficiais como Banco Central do Brasil, Fundação Getúlio Vargas, IBGE, etc. ND - Não Disponível. 24

28 Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 1º Trimestre/2016 Tabela 17. Composição Acionária - % Acionistas Mar/15 Jun/15 Set/15 Dez/15 Mar/16 União Federal 57,9 57,9 57,7 57,7 55,3 Ações em Tesouraria 2,4 2,4 2,5 2,5 2,5 Free Float 39,7 39,7 39,8 39,8 42,1 Pessoas Físicas 5,1 5,2 5,8 6,0 6,4 Pessoas Jurídicas 14,1 13,0 12,4 12,6 15,8 Previ 10,4 10,4 10,4 10,4 10,3 Capital Estrangeiro 20,4 21,6 21,6 21,1 19,9 Total 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 Número de Ações Tabela 18. Dividendos e Juros sobre Capital Próprio R$ milhões 1T15 2T15 3T15 4T15 1T16 União Federal 1.373,9 710,2 722,3 599,8 367,3 Pessoas Físicas 121,9 63,4 72,2 62,2 42,1 Pessoas Jurídicas 335,0 158,9 154,8 131,4 105,1 Previ 246,2 127,3 129,9 107,9 68,3 Capital Estrangeiro 484,6 264,5 270,7 219,7 132,2 Total 2.315, , , ,2 646,7 Tabela 19. Indicadores de Mercado 1T15 2T15 3T15 4T15 1T16 Lucro por Ação - R$ 2,03 1,05 1,08 0,89 0,83 Preço / Lucro 12 meses¹ 4,45 4,66 2,86 2,86 5,05 Preço / Valor Patrimonial 0,77 0,82 0,51 0,50 0,66 Capitalização de Mercado - R$ milhões Valor Patrimonial - BBAS3 - R$² 29,90 29,56 30,02 29,20 30,14 Cotação BBAS3 - Fechamento - R$ 22,91 24,28 15,20 14,74 19,77 Variação no Período - % - BBAS3 (3,6) 6,0 (37,4) (3,0) 34,1 Dividend Yield - % ³ 8,9 8,6 14,0 14,0 7,4 2 - Dividendos e JCP 12 meses / Capitalização de Mercado. 3 - Se refere à média dos últimos 4 trimestres. 1 - Inclui as ações em tesouraria. Tabela 20. Participação nos Índices de Mercado Brasileiro - % Jan/15 - Abr/15 Mai/15 - Ago/15 Set/15 - Dez/15 Jan/16 - Abr/16 Mai/16 - Ago/16 Índice Bovespa - Ibovespa 2,324 2,381 1,871 1,744 2,954 Índice Brasil 50 - IBrX ,312 2,365 1,809 1,700 2,974 Índice Carbono Eficiente - ICO2 3,663 3,742 2,986 2,890 4,647 Índice Financeiro - IFNC 8,405 8,349 6,738 6,111 9,700 Índice de Governança Corporativa Trade - IGCT 2,374 2,562 1,970 1,830 3,300 Índice de Ações com Governança Corporativa Diferenciada - IGCX 2,950 3,193 2,383 2,197 4,046 Índice de Sustentabilidade Empresarial - ISE 1,173 1,214 1,068 0,992 1,563 Índice de Ações com Tag Along Diferenciado - ITAG 2,633 2,840 2,147 1,944 3,550 Índice Mid-Large Cap - MLCX 2,156 2,258 1,714 1,628 2,888 Tabela 21. Participação no Índice de Mercado Internacional - % Mar/15 Jun/15 Set/15 Dez/15 Mar/16 MSCI Brazil Index 2,158 2,230 1,635 1,701 2,011 25

29 Capítulo 1 - Informações Úteis Tabela 22. Informações do BB 1T15 2T15 3T15 4T15 1T16 Itens Patrimoniais R$ bilhões Ativos 1.370, , , , ,9 Patrimônio Líquido 83,6 82,6 83,8 81,5 84,2 Carteira de Crédito Classificada 682,2 687,7 710,6 717,8 702,0 Carteira de Crédito Ampliada¹ 758,3 760,0 788,4 796,7 775,6 Depósitos 466,4 444,3 462,5 464,4 454,0 à Vista 73,7 64,8 66,1 66,5 62,6 De Poupança 144,1 147,3 149,8 151,8 151,9 a Prazo 211,9 198,9 205,2 204,5 202,6 Rentabilidade RSPL Ajustado Anualizado - % 14,5 14,2 13,3 12,0 5,6 RSPL Societário Anualizado - % 29,3 14,1 14,1 11,4 10,5 Rentabilidade Ajustada s/ Ativos Médios - trimestral - An. % 1,0 0,9 0,8 0,8 0,4 Spread Global Anualizado % 4,4 4,3 4,5 4,8 4,8 Produtividade Eficiência - % 41,7 43,2 40,5 40,7 39,1 Eficiência Acumulada em 12 meses - % 43,2 43,2 42,3 41,5 40,8 RPS / Despesas de Pessoal - % 117,2 110,4 119,5 118,9 116,1 RPS / Despesas Administrativas - % 71,2 69,3 72,5 70,5 71,2 Desp. de Pessoal por Funcionário - R$ mil 41,5 43,5 43,0 46,0 43,7 Funcionários em Agências / (Ag.+Pontos de Aten.) Contas Correntes por Funcionário em Agência Ativos por Funcionário R$ mil Cart. de Créd. Amp./Rede Própria R$ milhões 40,1 40,7 43,2 45,2 44,4 Qualidade da Carteira de Crédito Provisão / Carteira Total - % 3,9 4,0 4,5 4,7 5,0 Indíce de Cobertura + 90 dias - % 214,0 211,8 218,1 209,2 193,8 Carteira Líq. de Prov. / Carteira Total - % 96,1 96,0 95,5 95,3 95,0 Estrutura de Capital Alavancagem (vezes) 16,4 16,6 16,7 17,2 16,7 Índice de Basileia - %² 16,0 16,2 16,3 16,1 16,2 Nível I 11,4 11,4 11,7 11,4 11,4 Índice de Capital Principal 8,7 8,7 8,1 8,2 8,3 Quantidade Total de Ações - milhões 2.865, , , , ,4 Dados Estruturais Agências Rede Própria Base de Clientes mil Total de Contas Corrente mil Pessoa Física mil Pessoa Jurídica mil Total de Contas de Poupança mil Colaboradores Funcionários Estagiários Participação de Mercado Ativos 20,9 20,9 20,1 20,2 ND Depósitos 13,8 13,2 23,1 23,4 ND Crédito 20,2 20,3 20,3 20,4 20,6 Agronegócio³ 60,0 61,0 60,5 60,9 61,2 Gestão de Recursos de Terceiros⁴ 22,5 22,2 21,7 21,5 22,0 Faturamento de Cartão de Crédito 23,2 23,4 23,9 23,9 ND Prêmio de Seguros Automóveis 14,5 16,2 14,6 14,3 13,5 Pessoas 19,2 20,2 16,7 20,8 15,7 Habitacionais 6,3 6,3 6,2 1,5 6,4 Rurais 77,2 74,8 71,4 78,5 78,6 Arrecadação Previdência (PGBL, VGBL, Tradicional) 40,2 40,4 36,3 35,9 35,2 Capitalização 27,3 35,3 26,1 30,1 21,4 Câmbio Importação 19,1 18,0 17,8 17,0 19,3 Câmbio Exportação 26,4 24,9 25,3 21,8 24,7 1 - Inclui TVM privados, garantias prestadas e o saldo de carteiras de crédito PF adquiridas com coobrigação, em conformidade à Resolução CMN 3.533/ A partir do 1T15 o índice de Basiléia foi calculado em referência ao conglomerado prudencial. 3 - Série revisada no 1T15 em decorrência de alteração na Notimp do Banco Central. 4 - Não considera os recursos administrados pelo Banco Votorantim. 5- Dados apurados conforme padrão consolidado financeiro. ND - Não Disponível. 26

30 Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 1º Trimestre/2016 Tabela 23. Ratings 1T15 2T15 3T15 4T15 1T16 Ratings Globais Fitch Ratings Viabilidade bb+ bb+ bb+ bb+ bb+ CP em Moeda Local F2 F2 F3 B B LP em Moeda Local BBB BBB BBB- BB+ BB+ Perspectiva - Moeda Local Stable Negative Stable Negative Negative CP em Moeda Estrangeira F2 F2 F3 B B LP em Moeda Estrangeira BBB BBB BBB- BB+ BB+ Perspectiva - Moeda Estrangeira Stable Negative Negative Negative Negative Moody's CP em Moeda Local P-2 P-3 P-3 P-3 NP CP em Moeda Estrangeira P-2 P-3 P-3 P-3 NP Dívida de LP em Moeda Estrangeira Baa2 Baa3 Baa3 Baa3 Baa3 Depósitos de LP em Moeda Local Baa2 Baa3 Baa3 Baa3 Ba2 Depósitos de LP em Moeda Estrangeira Baa2 Baa3 Baa3 Baa3 Ba3 Perspectiva Negative Stable Stable Negative Negative Standard & Poor's LP em Moeda Local BBB- BBB- BB+ BB+ BB Perspectiva - Moeda Local Stable Negative Negative Negative Negative CP em Moeda Estrangeira A-3 A-3 B B B LP em Moeda Estrangeira BBB- BBB- BB+ BB+ BB Perspectiva - Moeda Estrangeira Stable Negative Negative Negative Negative Ratings Nacionais Fitch Ratings Curto Prazo F1+(bra) F1+(bra) F1+(bra) F1+(bra) F1+(bra) Longo Prazo AAA (bra) AAA (bra) AAA (bra) AAA (bra) AAA (bra) Perspectiva Stable Stable Negative Negative Negative Moody's Curto Prazo BR-1 BR-1 BR-1 BR-1 BR-1 Longo Prazo Aaa.br Aaa.br Aaa.br Aaa.br Aa2.br Perspectiva Negative Negative Stable Negative Em revisão Tabela 24. Compulsório/Exigibilidade (%) 1T15 2T15 3T15 4T15 1T16 Compulsório/Exigibilidade (%) Depósitos à Vista Alíquota Adicional Exigibilidade (crédito rural) Exigibilidade (microfinanças) Livre Depósitos de Poupança Rural Alíquota Adicional Exigibilidade Livre Imobiliário Alíquota Adicional Exigibilidade Livre Depósitos a Prazo Alíquota Adicional Livre

31 Capítulo 1 - Informações Úteis Governança Corporativa A governança no Banco do Brasil (BB) define uma ampla visão sobre princípios e práticas que contribuem para fortalecer a transparência de sua gestão e aumentar seu valor institucional. Essas diretrizes são constantemente atualizadas em decorrência de alterações legais ou estatutárias. O BB mantém a adoção das melhores práticas em governança corporativa, que asseguram o equilíbrio de direitos entre acionistas, a prestação de contas aos investidores e à sociedade, a ética no trato com os diversos públicos e a sustentabilidade dos negócios suportadas pela utilização de ferramentas de monitoramento que alinham o comportamento dos executivos aos interesses de seus públicos e acionistas e da sociedade em geral. Desde 2006, o Banco do Brasil integra o Novo Mercado da BM&FBovespa, segmento de listagem que reúne empresas sujeitas às mais rigorosas práticas de governança corporativa. Além disso, está listado nos Índices de Sustentabilidade Empresarial (ISE), de Ações com Tag Along Diferenciado (Itag) e de Ações com Governança Corporativa Diferenciada (IGC). Em 2012, o BB despontou pela primeira vez no Índice Dow Jones de Sustentabilidade (DJSI), da Bolsa de Nova Iorque, onde se manteve em 2014, fato que impulsiona ainda mais sua inserção no cenário internacional. Na estrutura de governança corporativa do Banco do Brasil estão presentes o Conselho de Administração, composto por 8 membros, assessorado pelos Comitês de Auditoria e de Remuneração e pela Auditoria Interna, e a Diretoria Executiva, composta pelo Conselho Diretor (Presidente e 9 Vice-Presidentes) e por 27 Diretores Estatutários. O BB mantém ainda, em caráter permanente, um Conselho Fiscal composto por 5 membros titulares e 5 suplentes. O Banco instituiu instrumentos para avaliar o desempenho do Conselho de Administração, do Comitê de Auditoria e da Diretoria Executiva, que possibilita o mapeamento e a identificação de oportunidades de aprimoramento das suas respectivas atuações. Além do Estatuto Social, o Código de Governança Corporativa e o Código de Ética são documentos que dão suporte às melhores práticas de governança corporativa do Banco do Brasil. Em 2012, o Banco do Brasil criou o modelo para Avaliação de Desempenho de Estatutários e o Comitê de Remuneração, órgão responsável por propor ao Conselho de Administração políticas de remuneração variável de dirigentes do Conglomerado. O Estatuto Social do Banco estabelece a segregação de funções na definição das atribuições dos órgãos de administração com vistas a se evitar eventuais conflitos de interesse. Também está previsto impedimento que integrantes do Conselho de Administração ou da Diretoria Executiva tomem decisões nos assuntos para os quais apresentem eventual conflito de interesses. Em todos os níveis do Banco, as decisões são tomadas de forma colegiada, com o propósito de envolver os executivos na definição de estratégias e na aprovação de propostas para os diversos negócios do Banco do Brasil. Para tanto, a administração utiliza comitês, subcomitês e comissões de nível estratégico, que garantem agilidade e segurança ao processo de tomada de decisão. Está previsto também no Estatuto Social do Banco do Brasil, em seu Art. 24, Inciso III, 2º, que os diretores membros da Diretoria Executiva sejam funcionários de carreira do Banco do Brasil. Abaixo apresentamos os organogramas da Administração do Banco do Brasil. 28

32 Diretorias Unidades Conselho Diretor Vice Presidências Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 1º Trimestre/2016 Figura 10. Estrutura da Alta Administração Assembleia Geral de Acionistas Comitê de Auditoria Conselho Fiscal Conselho de Administração Comitê de Remuneração Auditoria Interna Presidente Governo Agronegócios e Micro e Pequenas Empresas Negócios de Varejo Tecnologia Serviços, Infraestrutura e Operações Negócios de Atacado Controles Internos e Gestão de Riscos Distribuição de Varejo e Gestão de Pessoas Gestão Financeira e de Relações com Investidores Imprensa Agronegócios Estratégia da Marca Relações com Funcionários e Entidades Patrocinadas Private Bank Clientes Pessoas Físicas Finanças Segurança Institucional Canais de Parceiros Contadoria Gestão de Pessoas Soluções de Atacado Secretaria Executiva Controladoria Gestão de Riscos Suprimentos e Serviços Compartilhados Relações com Investidores Controles Internos Governo Tecnologia Governança de Entidades Ligadas Corporate Bank Jurídica Risco Operacional Crédito Meios de Pagamentos Negócios Sociais e Desenvolvimento Sustentável Crédito Imobiliário Mercado de Capitais e Infraestrutura Gestão Previdenciária Distribuição Micro e Pequenas Empresas Arquitetura e Governança de TI Distribuição São Paulo Negócios Digitais Engenharia e Construção I Empréstimos e Financiamentos Reestruturação de Ativos Operacionais Engenharia e Construção II Operação de Soluções Operações Serviços de Infraestrutura Figura 11. Comitês Estratégicos Conheça o Código de Governança no site de Relações com Investidores do BB: 29

33 Capítulo 2 - Demonstrações Contábeis Resumidas 2 - Demonstrações Contábeis Resumidas 2.1. Balanço Patrimonial Resumido Tabela 25. Balanço Patrimonial Resumido Ativo Var. (%) s/ R$ milhões Mar/15 Dez/15 Mar/16 Mar/15 Dez/15 ATIVO ,5 0,3 Circulante e Realizável a Longo Prazo ,6 0,3 Disponibilidades ,9 23,2 Aplicações Interfinanceiras de Liquidez ,5 2,6 TVM e Instrumentos Financeiros Derivativos ,3 3,7 Títulos Disponíveis para Negociação (19,2) 3,1 Títulos Disponíveis para Venda ,2 3,9 Títulos Mantidos até o Vencimento ,1 (3,0) Instrumentos Financeiros Derivativos ,0 6,1 Relações Interfinanceiras ,0 7,4 Depósitos no Banco Central ,6 3,0 Compulsório s/ Depósitos Não Remunerados (4,7) 20,4 Compulsório s/ Depósitos Remunerados ,9 0,3 Demais (2,6) 66,0 Relações Interdependências (1,4) (67,6) Empréstimos e Financiamentos ,6 (2,8) (PCLD) (26.047) (32.490) (34.224) 31,4 5,3 Operações de Arrendamento Mercantil (18,5) (15,6) Outros Créditos ,3 0,1 Créditos por Avais e Fianças Honrados ,0 45,6 Carteira de Câmbio ,3 13,9 Rendas a Receber (6,4) (8,6) Negociação e Intermediação de Valores ,0 1,4 Créditos Específicos (78,3) 3,0 Crédito Tributário ,7 2,4 Ativo Atuarial (1.476) (1.453) - (1,5) Fundo Paridade ,7 4,2 Devedores por Depósitos em Garantia ,3 2,9 Fundo Destinação Superávit - Previ ,6 2,7 Diversos (18,3) (7,3) (Provisão para Outros Créditos) (1.799) (2.317) (2.395) 33,1 3,4 (Com Característica de Concessão de Crédito) (787) (1.030) (1.106) 40,4 7,4 (Sem Característica de Concessão de Crédito) (1.012) (1.288) (1.290) 27,4 0,2 Outros Valores e Bens (8,5) 9,5 Bens Não de Uso Próprio e Materiais em Estoque (4,0) 0,7 (Provisão para Desvalorizações) (130) (121) (123) (4,8) 2,0 Despesas Antecipadas (11,4) 16,6 Permanente ,5 (2,3) Investimentos ,5 0,7 Imobilizado de Uso ,7 (2,2) Intangível (15,2) (7,2) Diferido (40,0) (11,4) Empresas Controladas em Conjunto ,2 2,4 TVM e Instrumentos Financeiros Derivativos ,7 4,0 Empréstimos e Financiamentos (10,7) (1,4) Crédito Tributário ,9 (4,5) Investimentos (10.368) (12.004) (12.114) 16,8 0,9 Demais Ativos ,9 (4,2) Ativo Total - Gerencial ,5 0,5 30

34 Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 1º Trimestre/2016 Tabela 26. Balanço Patrimonial Resumido Passivo Var. (%) s/ R$ milhões Mar/15 Dez/15 Mar/16 Mar/15 Dez/15 PASSIVO ,5 0,3 Circulante e Exigível a Longo Prazo ,6 0,1 Depósitos (2,7) (2,2) Depósitos à Vista (15,0) (5,9) Depósitos de Poupança ,4 0,0 Depósitos Interfinanceiros ,4 (11,1) Depósitos a Prazo (4,4) (0,9) Captações no Mercado Aberto ,7 6,3 Oper. Compromissadas com Títulos Privados (19,5) (41,6) Recursos de Aceites e Emissão de Títulos ,8 (4,9) Letras de Crédito do Agronegócio ,5 0,4 Letras de Crédito Imobiliário (2,0) 3,1 Demais Letras Bancárias (12,2) 9,1 Obrigações por TVM no Exterior (26,6) (31,7) Relações Interfinanceiras (10,3) - Relações Interdependências (5,9) (28,8) Obrigações por Empréstimos ,4 (14,9) Obrigações por Repasses (2,9) (2,2) Tesouro Nacional (35,6) 7,2 BNDES (13,9) (4,2) CEF ,3 5,1 Finame (13,2) (4,0) Outras Instituições ,7 (10,2) Instrumentos Financeiros Derivativos (15,5) 10,5 Outras Obrigações ,6 2,5 Cobrança e Arrec. de Trib. e Assemelhados (5,3) - Carteira de Câmbio ,2 46,2 Sociais e Estatutárias (64,6) (53,3) Fiscais e Previdenciárias (2,9) 6,7 Negociação e Intermediação de Valores ,3 46,8 Fundos Financeiros e de Desenvolvimento ,5 (1,5) Instrumentos Híbridos de Capital e Dívida ,2 (8,2) Dívida Subordinada ,5 (3,9) Passivo Atuarial ,8 1,9 Diversas ,5 (3,9) Instrumentos de Dívidas Elegíveis a Capital ,4 (6,1) Resultados de Exercícios Futuros ,8 (1,2) Patrimônio Líquido ,7 3,2 Capital ,1 - Instrumento Elegível ao Capital Principal Reservas de Capital ,5 9,9 Reservas de Reavaliação (2,7) (0,6) Reservas de Lucros ,4 0,1 Ajustes de Avaliação Patrimonial (10.175) (17.043) (16.312) 60,3 (4,3) Planos de Benefícios (8.680) (13.918) (13.918) 60,3 - Lucros ou Prejuízos Acumulados (63,9) - (Ações em Tesouraria) (1.630) (1.697) (1.692) 3,8 (0,3) Participações Minoritárias nas Controladas ,4 5,9 Empresas Controladas em Conjunto ,2 2,4 Captações no Mercado Aberto ,3 24,5 Recursos de Aceites e Emissão de Títulos (3,0) (9,8) Prov. Técnicas de Seg., Prev. e Capitalização ,5 4,8 Demais Passivos (9,6) (17,0) Passivo Total - Gerencial ,5 0,5 31

35 Capítulo 2 - Demonstrações Contábeis Resumidas 2.2. Demonstração do Resultado com Realocações Tabela 27. Demonstração do Resultado com Realocações R$ milhões 1T15 4T15 1T16 1T15 4T15 Receitas da Intermediação Financeira (37,1) (21,8) Operações de Crédito (1) (31) (28,9) (23,2) Oper. de Venda ou de Transf. de Ativos Financ. (1) ,9 (10,7) Operações de Arrendamento Mercantil (32) (4,8) (18,4) Resultado de Operações com TVM (2) (33) (49) (29,5) (12,1) Resultado com Instrumentos Financeiros Derivativos (34) (303) - - Resultado de Operações de Câmbio (35) 305 (385) ,5 - Resultado de Aplicações Compulsórias ,8 (0,0) Ganho (Perda) Cambial sobre PL no Exterior (3) (4) (36) (392) (1.267) - - Hedge Fiscal (5) (6) (246) (873) - - Despesas de Intermediação Financeira (36.883) (25.518) (16.844) (54,3) (34,0) Operações de Captação no Mercado (7) (21) (37) (21.788) (25.914) (23.650) 8,5 (8,7) Op. de Empréstimos, Cessões e Repasses (3) (7) (8) (38) (15.095) Margem Financeira Bruta ,7 0,1 Prov. p/ Créditos de Liquidação Duvidosa (12) (25) (39) (5.654) (6.991) (9.145) 61,7 30,8 Margem Financeira Líquida (25,7) (29,5) Rendas de Tarifas ,5 (7,1) Receitas de Prestação de Serviços (40) (5,6) (9,9) Rendas de Tarifas Bancárias (41) ,0 (1,4) Despesas Tributárias s/ Faturamento (5) (15) (28) (1.024) (1.167) (1.223) 19,4 4,8 Margem de Contribuição (16,3) (21,7) Despesas Administrativas (7.619) (8.480) (7.808) 2,5 (7,9) Despesas de Pessoal (19) (43) ¹ (4.629) (5.030) (4.789) 3,5 (4,8) Outras Despesas Administrativas (13) (14) (44) (2.990) (3.449) (3.019) 1,0 (12,5) Outras Despesas Tributárias (15) (20) (45) (102) (130) (117) 14,7 (9,8) Resultado Comercial (57,0) (55,8) Risco Legal (410) (905) (790) 92,6 (12,7) Demandas Cíveis (16) (17) (22) (23) (294) (435) (391) 33,2 (10,0) Demandas Trabalhistas (18) (19) (24) (117) (470) (399) - (15,2) Outros Componentes do Resultado (51,8) (58,3) Res. de Part. em Coligadas e Controladas (4) (26) ,0 4,2 Resultado de Outras Receitas/Despesas Operacionais (137) 37 (583) - - Outras Receitas Operacionais (2) (8) (9) (11) (16) (18) (42) ¹ ,5 (26,0) Previ - Plano de Benefícios 1 (9) (10) (110) - - Previ - Atualização de Fundo Utilização (11) (16,0) 5,6 Outras Despesas Operacionais (10) (12) (13) (14) (17) (46) ¹ (2.625) (3.019) (2.817) 7,3 (6,7) Resultado Operacional (71,1) (67,4) Resultado Não Operacional (29) ,1 Resultado Antes da Trib. s/ o Lucro (70,2) (66,6) IR e CSLL (6) (20) (27) (47) (50) (51) (74) (140) Benefício Fiscal de JCP (31,0) (36,2) Participações Estatutárias no Lucro (52) (531) (347) (186) (65,1) (46,4) Participações Minoritárias (48) (405) (465) (389) (3,8) (16,3) Lucro Líquido Ajustado (57,5) (51,4) Itens Extraordinários (136) (61,6) - Planos Econômicos (21) (22) (188) (0) (382) 103,5 - Provisão Extraordinária com Demandas Contingentes (23) (24) (558) (19,1) PCLD Adicional (25) (26) Cateno - Gestão de Contas de Pagamentos S.A (29) (30) Resultado Não Realizado (27) (30) (3.474) Efeito Cambial Patagonia (31-48) - (541) Reavaliação de Investimento em Ações e Cotas (49) - (321) Efeitos Fiscais e de PLR sobre Itens Extraordinários (28) (50) (51) (52) (4.558) (271) (999) (78,1) - Lucro Líquido (59,5) (6,1) (n) - Representa o item do evento na tabela Demonstrativo das Realocações e Itens Extraordinários. 1 Série revista desde 1T14. Fluxo Trimestral Var. (%) s/ 32

36 Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 1º Trimestre/ Abertura das Realocações Neste capítulo são demonstrados os ajustes realizados na Demonstração do Resultado Societária para a obtenção da DRE com Realocações. Tais ajustes têm por objetivo: a) segregar os itens extraordinários e apresentar o lucro líquido ajustado do período; b) alterar a disposição dos itens de receitas e despesas, para possibilitar um melhor entendimento do negócio e do desempenho da empresa; c) permitir que a Margem Financeira Bruta (MFB) registrada no período reflita, efetivamente, o ganho de todos os ativos rentáveis, buscando informar ao mercado qual é o spread obtido pela divisão dessa margem pelo saldo médio dos ativos rentáveis. Para tal foi necessário: I - Integrar, na MFB, as rendas com características de intermediação financeira contabilizadas em outras receitas operacionais provenientes de ativos rentáveis registrados no grupamento de outros créditos do balanço patrimonial; II - Identificar, em item específico dentro da MFB, o ganho (perda) cambial sobre os ativos e passivos no exterior; III - Manter na MFB valores relativos a reajustes cambiais negativos e reversão de despesas que foram contabilizados em Outras Receitas Operacionais e/ou Outras Despesas Operacionais para evitar inversão de saldo de rubricas, cujas naturezas são de intermediação financeira; IV - Integrar, na MFB, todas as despesas de captação relativas à emissão de dívidas subordinadas e Instrumentos Híbridos de Capital e Dívida (IHCD). A seguir apresenta-se o demonstrativo de todas as realocações realizadas no período. 33

37 Capítulo 2 - Demonstrações Contábeis Resumidas Tabela 28. Demonstrativo das Realocações e Itens Extraordinários R$ milhões Fluxo Trimestral Item De Para Evento 1T15 4T15 1T16 1 Oper. de Venda ou de Transf. de Ativos Financ. Operações de Crédito Operações de Crédito 467,6 644,0 574,9 2 Outras Receitas Operacionais Resultado de Operações com TVM Rendimentos de Aplicações Financeiras 0,6 0,6 0,5 3 Op. de Empréstimos, Cessões e Repasses Ganho (Perda) Cambial sobre PL no Exterior Ganho (Perda) Cambial sobre PL no Exterior 1.707,5 - (1.267,2) 4 Res. de Part. em Coligadas e Controladas Ganho (Perda) Cambial sobre PL no Exterior Ganho (Perda) Cambial sobre PL no Exterior - (855,1) (0,0) 5 Despesas Tributárias s/ Faturamento Hedge Fiscal Hedge Fiscal 75,5 (14,4) (47,0) 6 IR e CSLL Hedge Fiscal Hedge Fiscal 1.082,9 (231,9) (826,3) 7 Operações de Captação no Mercado Op. de Empréstimos, Cessões e Repasses Despesas de Atualização - Fundos e Programas (87,6) (115,2) (134,3) 8 Outras Receitas Operacionais Op. de Empréstimos, Cessões e Repasses Ressarcimento Desp. com Op. de Empr. Cessões e Repasses - 330,6 421,1 9 Outras Receitas Operacionais Previ - Plano de Benefícios 1 Revisão dos Ativos e Passivos Atuariais da Previ 138,9 40,1-10 Outras Despesas Operacionais Previ - Plano de Benefícios 1 Revisão dos Ativos e Passivos Atuariais da Previ - - (109,9) 11 Outras Receitas Operacionais Previ - Atualização de Fundo Utilização Revisão dos Ativos e Passivos Atuariais da Previ 444,4 353,7 373,3 12 Prov. p/ Créditos de Liquidação Duvidosa Outras Despesas Operacionais PCLD sem Característica de Intermediação Financeira 49,9 (124,3) (2,8) 13 Outras Despesas Administrativas Outras Despesas Operacionais Despesa de Amortização de Ágio (252,5) (253,2) (277,3) 14 Outras Despesas Administrativas Outras Despesas Operacionais Verba de Relacionamento Negocial (494,8) (565,8) (505,4) 15 Outras Despesas Tributárias Despesas Tributárias s/ Faturamento Despesas Tributárias s/ Faturamento (2.019,3) (1.181,2) (1.270,1) 16 Outras Receitas Operacionais Demandas Cíveis Reversão de Passivos Contigentes - 0,8 92,7 17 Outras Despesas Operacionais Demandas Cíveis Despesas de Demandas Cíveis (955,9) 35,3 (312,4) 18 Outras Receitas Operacionais Demandas Trabalhistas Reversão de Passivos Trabalhistas 155, Despesas de Pessoal Demandas Trabalhistas Provisão para Demandas Trabalhistas (271,7) (316,1) (386,7) 20 Outras Despesas Tributárias IR e CSLL Despesas Tributárias s/ Faturamento 535, Operações de Captação no Mercado Planos Econômicos Planos Econômicos (83,9) (122,6) (159,3) 22 Demandas Cíveis Planos Econômicos Planos Econômicos (104,0) 122,3 (223,0) 23 Demandas Cíveis Provisão Extraordinária com Demandas Contingentes Provisão Extraordinária com Demandas Contingentes (558,3) 348,7 394,6 24 Demandas Trabalhistas Provisão Extraordinária com Demandas Contingentes Provisão Extraordinária com Demandas Contingentes - 154,2 12,1 25 Prov. p/ Créditos de Liquidação Duvidosa PCLD Adicional Reversão de PCLD Adicional - 477, ,9 26 Res. de Part. em Coligadas e Controladas PCLD Adicional Reversão de PCLD Adicional do BV - 17,9 26,6 27 IR e CSLL Resultado Não Realizado Operação Cateno 2.326, Despesas Tributárias s/ Faturamento Efeitos Fiscais e de PLR sobre Itens Extraordinários Operação Cateno (1.070,4) Resultado Não Operacional Cateno - Gestão de Contas de Pagamentos S.A Operação Cateno 5.771, Resultado Não Realizado Cateno - Gestão de Contas de Pagamentos S.A Operação Cateno 5.800, Operações de Crédito Efeito Cambial Patagonia Efeito Cambial sobre o Banco Patagonia - (317,0) - 32 Operações de Arrendamento Mercantil Efeito Cambial Patagonia Efeito Cambial sobre o Banco Patagonia - (13,5) - 33 Resultado de Operações com TVM Efeito Cambial Patagonia Efeito Cambial sobre o Banco Patagonia - (135,2) - 34 Resultado com Instrumentos Financeiros Derivativos Efeito Cambial Patagonia Efeito Cambial sobre o Banco Patagonia - (24,1) - 35 Resultado de Operações de Câmbio Efeito Cambial Patagonia Efeito Cambial sobre o Banco Patagonia - (25,1) - 36 Ganho (Perda) Cambial sobre PL no Exterior Efeito Cambial Patagonia Efeito Cambial sobre o Banco Patagonia - (463,5) - 37 Operações de Captação no Mercado Efeito Cambial Patagonia Efeito Cambial sobre o Banco Patagonia - 215,5-38 Op. de Empréstimos, Cessões e Repasses Efeito Cambial Patagonia Efeito Cambial sobre o Banco Patagonia - 19,9-39 Prov. p/ Créditos de Liquidação Duvidosa Efeito Cambial Patagonia Efeito Cambial sobre o Banco Patagonia - 17,9-40 Receitas de Prestação de Serviços Efeito Cambial Patagonia Efeito Cambial sobre o Banco Patagonia - (109,2) - 41 Rendas de Tarifas Bancárias Efeito Cambial Patagonia Efeito Cambial sobre o Banco Patagonia - (0,2) - 42 Outras Receitas Operacionais Efeito Cambial Patagonia Efeito Cambial sobre o Banco Patagonia - (86,0) - 43 Despesas de Pessoal Efeito Cambial Patagonia Efeito Cambial sobre o Banco Patagonia - 99,5-44 Outras Despesas Administrativas Efeito Cambial Patagonia Efeito Cambial sobre o Banco Patagonia - 87,1-45 Outras Despesas Tributárias Efeito Cambial Patagonia Efeito Cambial sobre o Banco Patagonia - 46,0-34

38 Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 1º Trimestre/ Outras Despesas Operacionais Efeito Cambial Patagonia Efeito Cambial sobre o Banco Patagonia - 22,6-47 IR e CSLL Efeito Cambial Patagonia Efeito Cambial sobre o Banco Patagonia - 69,8-48 Participações Minoritárias Efeito Cambial Patagonia Efeito Cambial sobre o Banco Patagonia - 54,2-49 Resultado de Operações com TVM Reavaliação de Investimento em Ações e Cotas Reavaliação de Investimento em Ações e Cotas - (321,0) - 50 IR e CSLL Efeitos Fiscais e de PLR sobre Itens Extraordinários Efeitos Fiscais e de PLR sobre Itens Extraordinários 279,0 (286,7) (878,0) 51 IR e CSLL Efeitos Fiscais e de PLR sobre Itens Extraordinários Operação Cateno (3.570,5) Participações Estatutárias no Lucro Efeitos Fiscais e de PLR sobre Itens Extraordinários Efeitos Fiscais e de PLR sobre Itens Extraordinários (196,4) 15,3 (120,7) 35

39 Capítulo 2 - Demonstrações Contábeis Resumidas Glossário das Realocações (1) Operações de venda ou de transferência de ativos financeiros. (2) Receitas de aplicações financeiras das empresas do segmento de meios de pagamentos. (3) e (4) Corresponde ao resultado das variações cambiais sobre o investimento em subsidiárias e agências no exterior. (5) Inclui as receitas e despesas financeiras de câmbio. (6) Redução dos efeitos de variação cambial sobre o resultado. (7) Despesas de captação em fundos e programas. (8) Ressarcimento de despesas com operações de empréstimos, cessões e repasses. (9) e (10) Receitas (despesas) financeiras oriundas da revisão dos ativos e passivos atuariais da Previ. (11) Receitas financeiras oriundas de atualização do Fundo Utilização da Previ. (12) Despesas com PCLD para créditos sem característica de intermediação financeira. (13) Despesas provenientes de amortização de ágio de investimentos e intangível. (14) Amortização de aquisição de folha de pagamento. (15) Despesas tributárias realocadas para compor a margem de contribuição. (16) Reversão de saldos que, por força do plano de contas do Bacen (Cosif), não pôde ser contabilizada em Outras Despesas Operacionais na DRE societária. (17) Despesas provenientes de demandas cíveis. (18) Reversão de saldos que, por força do plano de contas do Bacen (Cosif), não pôde ser contabilizada em Despesas de Pessoal na DRE societária. (19) Despesas provenientes de demandas trabalhistas. (20) Despesas tributárias realocadas para compor a margem de contribuição. (21) e (22) Despesas com provisão proveniente de ações judiciais referentes aos planos econômicos. (23) e (24) Provisão extraordinária com demandas contingentes. (25) Reversão parcial de provisão adicional para créditos de liquidação duvidosa constituída em exercícios anteriores. (26) Reversão parcial de provisão adicional para créditos de liquidação duvidosa constituída em exercícios anteriores do Banco Votorantim. (27) e (28) Crédito tributário referente a aumento da alíquota da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL). (29) Resultado Não Operacional ocorrido na operação Cateno. (30) Resultado Não Realizado ocorrido na operação Cateno. (31) a (48) Efeito cambial da desvalorização do Peso Argentino sobre o Banco Patagonia. (49) Reavaliação de investimentos em ações e cotas. (50) e (52) Segregação dos efeitos de itens extraordinários do período sobre o pagamento de Participações nos Lucros e Resultados (PLR) e a unificação dos efeitos desses itens sobre o Imposto de Renda (IR) e Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL). (51) Despesas de IR e CSLL ocorridas na operação Cateno. 36

40 Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 1º Trimestre/ Efeitos Fiscais e de PLR sobre Itens Extraordinários A tabela a seguir demonstra isoladamente os efeitos fiscais e de participação nos lucros e resultados ocorridos em cada item extraordinário. Tabela 29. Efeitos Fiscais e de PLR sobre Itens Extraordinários Fluxo Trimestral R$ milhões 1T15 4T15 1T16 Planos Econômicos Provisão Extraordinária com Demandas Contingentes 245 (242) (196) PCLD Adicional - (239) (987) Cateno - Gestão de Contas de Pagamentos S.A (245) - - Efeito Cambial Patagonia Reavaliação de Investimento em Ações e Cotas Resultado Não Realizado (4.641) - - Total (4.558) (271) (999) 37

41 Capítulo 3 - Crédito 3 - Crédito O Processo de Crédito do Banco do Brasil A concessão de crédito no Banco do Brasil é precedida por avançadas metodologias de cálculo de risco de crédito. Essas metodologias foram desenvolvidas pelo BB e seguem as melhores práticas de gestão de riscos. O risco do cliente reflete a probabilidade do tomador se tornar inadimplente no período de até doze meses após a análise do risco. Essa avaliação determina o volume de recursos que o Banco está disposto a se expor ao tomador. O risco é calculado utilizando informações internas e externas, além do histórico de relacionamento com o cliente, conforme descrição a seguir. I. Informações Cadastrais - análise de informações cadastrais obtidas em fontes internas e externas, inclusive informações restritivas; II. Informações Comportamentais no BB - avaliação do endividamento, utilização de produtos de crédito, pontualidade no pagamento e dados de relacionamento com o Banco; III. Informações Comportamentais no Sistema Financeiro Nacional (SFN) - análise do endividamento em outras instituições financeiras, da utilização de produtos na concorrência e da pontualidade de pagamento no SFN; IV. Metodologias Personalizadas - avaliação de demonstrativos financeiros, das perspectivas do segmento do cliente e demais informações de mercado. O risco é calculado de forma massificada para clientes pessoas físicas, microempresas e produtores rurais, e de forma personalizada para clientes pessoas jurídicas, entes do setor público, entre outros. Na análise massificada, o risco de crédito do cliente é calculado automaticamente pelo sistema do Banco, com resultados imediatos para a contratação da operação. As análises personalizadas são realizadas pelos técnicos do Banco do Brasil e por cálculos de sistemas corporativos. Cabe aos comitês responsáveis a aprovação do risco desses clientes. O risco do cliente é insumo importante para o estabelecimento do limite de crédito, para a adequada classificação do risco das operações e para o direcionamento de linhas de negócios com o cliente. Figura 12. Processo de Crédito do Banco do Brasil 1 - SCR: Sistema de Informações de Crédito do Banco Central do Brasil Carteira de Crédito Para melhor entendimento das operações de crédito do BB, a seguir são apresentados os conceitos referentes à carteira de crédito. As informações apresentadas nesse capítulo são segmentadas em pessoa física, pessoa jurídica e agronegócios. a) Carteira de Crédito Classificada: total das operações de empréstimo, financiamentos, arrendamentos mercantis, outras operações com características de crédito e aquisições de ativos de crédito, sendo que a Carteira Interna é originada no Brasil e a Carteira Externa originada no Exterior. b) Carteira de Crédito Ampliada: corresponde à carteira de crédito classificada adicionada das operações com títulos e valores mobiliários privados (TVM privados), garantias e operações de empresas controladas em conjunto, onde: 38

42 Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 1º Trimestre/2016 b.1) TVM Privados: valores mobiliários (commercial papers e debêntures) emitidos principalmente por clientes pessoa jurídica e subscritos pelo BB. b.2) Garantias: são operações onde o BB assegura a liquidação financeira dos contratos. c) Empresas Controladas em Conjunto: corresponde à carteira de crédito de empresas controladas em conjunto pelo Banco. Tabela 30. Carteira de Crédito Classificada e Ampliada Saldos Var. % s/ R$ milhões Mar/15 Part. % Dez/15 Part. % Mar/16 Part. % Mar/15 Dez/15 Carteira de Crédito Classificada (a) , , ,0 2,9 (2,2) Interna , , ,6 5,0 (0,7) Pessoa Física , , ,4 8,8 1,5 CDC Consignação , , ,1 2,2 (0,3) Financiamento Imobiliário , , ,5 26,5 3,4 Financiamento de Veículos , , ,2 (5,3) 1,3 Cartão de Crédito , , ,2 6,3 (3,8) CDC Salário , , ,7 8,7 3,0 Empréstimo Pessoal , , ,1 27,3 8,3 Cheque Especial , , ,4 11,0 24,6 Demais , , ,1 33,6 7,5 Pessoa Jurídica , , ,8 (0,1) (4,1) Médias e Grandes , , ,2 2,0 (4,2) MPE , , ,0 (9,3) (2,7) Governo , , ,6 18,0 (6,4) Agronegócio , , ,4 9,8 2,6 Pessoa Física , , ,8 6,1 2,1 Pessoa Jurídica , , ,6 19,5 3,7 Externa , , ,4 (17,3) (17,5) TVM Privados e Garantias (b) (3,3) (6,6) Carteira de Crédito Ampliada (a + b) , , ,0 2,3 (2,6) Interna , , ,0 4,0 (1,2) Pessoa Física , , ,0 8,7 1,4 Pessoa Jurídica , , ,9 (0,9) (4,4) Agronegócio , , ,1 9,8 2,6 Externa , , ,0 (14,4) (16,4) Na próxima tabela é apresentada a carteira de crédito ampliada gerencial, que considera as operações de crédito das empresas controladas em conjunto. É válido ressaltar que essas empresas deixaram de ser consolidadas nas demonstrações contábeis do Banco do Brasil a partir de 2015, conforme exigências dos órgãos reguladores. Tabela 31. Carteira de Crédito Gerencial Saldos Var. % s/ R$ milhões Mar/15 Part. % Dez/15 Part. % Mar/16 Part. % Mar/15 Dez/15 Carteira de Crédito Ampliada ,3 (2,6) Empresas Controladas em Conjunto (15,2) (6,3) Cart. de Crédito Ampliada Gerencial , , ,0 1,8 (2,7) Interna , , ,1 3,6 (1,3) Pessoa Física , , ,6 7,3 1,1 Pessoa Jurídica , , ,8 (1,1) (4,5) Agronegócio , , ,6 9,8 2,6 Externa , , ,9 (15,2) (16,4) A tabela a seguir demonstra a participação do BB na carteira de crédito classificada do SFN. 39

43 Capítulo 3 - Crédito Tabela 32. Crédito SFN Saldos Var. % s/ R$ bilhões Mar/15 Jun/15 Set/15 Dez/15 Mar/16 Mar/15 Dez/15 SFN ,3 (1,8) Pessoa Física ,7 0,5 Pessoa Jurídica ,1 (3,9) Participação de Mercado BB - % 20,2 20,3 20,3 20,4 20,6 A próxima figura apresenta a Carteira de Crédito Classificada Interna BB considerando o período de contratação. Em alguns casos existe a possibilidade do desembolso do crédito continuar ocorrendo nos trimestres subsequentes à contratação, sendo somado a este. Figura 13. Carteira de Crédito Interna BB (por Período de Contratação) - % e R$ bilhões 619,7 7,2 628,9 10,1 640,9 9,9 655,2 10,2 650,3 7, ,2% 11,0 8,3 7,1 9,9 9,5 6,3 9,8 8,2 10,2 9,0 7,4 8,9 5,4 7,6 9,5 5,1 7,5 5,4 6,7 4,4 6,1 4,6 6,3 4,8 4,1 5,6 4,5 24,5 3,7 5,1 3,2 22,5 21,2 19,4 18,1 14,3 13,0 12,1 11,0 10,2 6,6 5,9 5,4 4,9 4,9 4,5 4,1 3,6 3,3 3,2 8,6 7,9 7,4 7,1 6, ,1% ,9% ,1% Até ,7% Mar/15 Jun/15 Set/15 Dez/15 Mar/16 Outros T14 2T14 3T14 4T14 1T15 2T15 3T15 4T15 1T16 A próxima figura apresenta a Carteira de Crédito Classificada Interna BB por prazo de vencimento das operações. Mais de 79% do portfolio possui vencimento com mais de 360 dias, em linha com a relevância das linhas de investimento, imobiliário e consignado do Banco, enquanto 7,0% da carteira possui vencimento inferior a 90 dias, notadamente operações de capital de giro com empresas. Figura 14. Carteira de Crédito Interna BB (por prazo de vencimento) - % Mar/16 3,3 1,9 1,7 4,4 9,1 Vencimento até 30 dias Vencimento de 31 a 60 dias Vencimento de 61 a 90 dias Vencimento de 91 a 180 dias 79,5 Vencimento de 181 a 360 dias Vencimento mais de 360 dias 40

44 Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 1º Trimestre/ Carteira de Crédito Pessoa Física As tabelas a seguir apresentam as principais linhas de crédito destinadas às pessoas físicas. Ressalta-se que as linhas de crédito consignado e financiamento de veículos incluem o saldo das carteiras de crédito adquiridas com coobrigação. Tabela 33. Carteira de Crédito Pessoa Física Saldos Var. % s/ R$ milhões Mar/15 Part. % Dez/15 Part. % Mar/16 Part. % Mar/15 Dez/15 Carteira de Crédito Classificada (a) , , ,9 8,8 1,5 CDC , , ,5 5,3 1,0 Crédito Consignado , , ,8 2,2 (0,3) CDC Salário , , ,8 8,7 3,0 Empréstimo Pessoal , , ,9 27,3 8,3 Financiamento Imobiliário , , ,7 26,5 3,4 Cartão de Crédito , , ,6 6,3 (3,8) Financiamento de Veículos , , ,6 (5,3) 1,3 Cheque Especial , , ,4 11,0 24,6 Microcrédito , , ,4 (36,4) (9,3) Crédito Renegociado , , ,1 75,4 12,5 Demais , , ,5 (19,5) (5,6) TVM Privados e Garantias (b) 607 0, , ,3 (5,1) (13,8) Empresas Controladas em Conjunto (c) , , ,8 (14,7) (4,4) Carteira de Crédito Ampliada (a+b+c) , , ,0 7,3 1,1 O BB mantém-se entre os líderes de mercado nos segmentos de crédito com menor risco. A participação do BB nas linhas de empréstimos com essa característica é demonstrada a seguir. Tabela 34. Crédito Pessoa Física Participação de Mercado R$ milhões BB¹ SFN Part. % BB¹ SFN Part. % BB¹ SFN Part. % Crédito Consignado , , ,9 Financiamento de Veículos² , , ,7 Financiamento Imobiliário , , ,6 1 Inclui carteira adquirida com coobrigação conforme Resolução CMN nº 3.533/08. 2 Apenas carteira de recursos livres. Mar/15 Dez/15 Mar/16 As carteiras de crédito adquiridas pelo BB compõem-se de operações de crédito consignado e financiamento de veículos. A queda da carteira adquirida total em 12 meses foi motivada pela consolidação e reorganização do setor, especialmente no segmento de crédito consignado. As operações com coobrigação respondem por mais de 99,0% do total. Tabela 35. Carteiras Adquiridas¹ R$ milhões Mar/15 Jun/15 Set/15 Dez/15 Mar/16 Mar/15 Dez/15 Financiamento de Veículos ,4 6,2 Crédito Consignado (46,2) (15,8) Total (2,6) 3,6 1 - Inclui carteira adquirida com coobrigação conforne Resolução CMN nº 3.533/08. Saldos Var. % s/ A Carteira de Crédito Classificada Orgânica PF BB, que exclui as carteiras adquiridas é demonstrada a seguir. 41

45 Capítulo 3 - Crédito Tabela 36. Carteira de Crédito Classificada Orgânica - Pessoa Física Saldos Var. % s/ R$ milhões Mar/15 Part. % Dez/15 Part. % Mar/16 Part. % Mar/15 Dez/15 Carteira Classificada Orgânica , , ,0 10,0 1,3 CDC , , ,9 7,1 1,4 Crédito Consignado , , ,0 4,6 0,1 CDC Salário , , ,3 8,7 3,0 Empréstimo Pessoal , , ,5 27,3 8,3 Financiamento Imobiliário , , ,7 26,5 3,4 Cartão de Crédito , , ,4 6,3 (3,8) Financiamento de Veículos , , ,6 (21,4) (6,7) Cheque Especial , , ,7 11,0 24,6 Microcrédito , , ,4 (36,4) (9,3) Demais , , ,2 49,9 9,5 Considerando as operações de CDC e de financiamento de veículos, que alcançaram R$ 97,2 bilhões em março/16, a maioria das operações é realizada com servidores públicos e pensionistas. Figura 15. Composição da Carteira de Crédito Orgânica - CDC e Veículos - % 14,6 13,9 13,8 7,3 7,2 7,7 78,1 78,9 78,6 Mar/15 Dez/15 Mar/16 Servidores Públicos Aposentados e Pensionistas do INSS Funcionários do Setor Privado Um dos importantes componentes da metodologia de crédito é o histórico que o Banco do Brasil possui dos seus clientes. Daqueles com operações de crédito no BB, 88,1% possuem conta há pelo menos cinco anos. Tabela 37. Tempo de Relacionamento - Clientes com Operações de Crédito % Mar/15 Dez/15 Mar/16 Tempo de Relacionamento Até 1 ano 1,9 1,3 1,2 Entre 1 e 2 anos 3,0 2,9 2,7 Entre 2 e 5 anos 7,8 8,1 8,0 Entre 5 e 10 anos 21,0 20,4 19,9 Mais de 10 anos 66,4 67,3 68,2 Crédito Consignado A carteira de crédito consignado BB, que alcançou R$ 62,6 bilhões em março/16, é composta em quase sua totalidade, por operações com clientes servidores públicos e pensionistas, que oferecem menor risco. A figura a seguir demonstra a composição da carteira. 42

46 Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 1º Trimestre/2016 Figura 16. Composição da Carteira de Crédito Consignado Orgânica - % 3,7 3,4 3,2 7,4 7,6 8,1 88,9 89,0 88,7 Mar/15 Dez/15 Mar/16 Servidores Públicos Aposentados e Pensionistas do INSS Funcionários do Setor Privado A maioria das operações de crédito consignado contratadas no Banco do Brasil no 1T16 tem prazo superior a 60 meses. O perfil dessa carteira permite o alongamento do prazo e gera fidelização e oportunidade de oferta de outros produtos no decorrer desse tempo. Figura 17. Prazo das Operações Contratadas no 1T16 Crédito Consignado 0 a 12 meses 2,7% 13 a 24 meses 6,2% 25 a 36 meses 7,8% 85 a 96 meses 38,5% 37 a 48 meses 8,8% 73 a 84 meses 6,1% 61 a 72 meses 19,2% 49 a 60 meses 10,6% Financiamento de Veículos As operações de veículos originadas nas agências BB totalizaram saldo de R$ 7,8 bilhões em março/16. Na tabela a seguir são demonstradas as principais características dos clientes da carteira de financiamento de veículos orgânica do Banco do Brasil. Pode-se constatar que a maioria dos clientes são correntistas há mais de 10 anos e recebem proventos pelo Banco. 43

47 Capítulo 3 - Crédito Tabela 38. Características dos Clientes da Carteira de Crédito Veículos Orgânica % Mar/15 Dez/15 Mar/16 Tempo de Relacionamento Até 5 anos 13,7 12,8 12,5 Entre 5 a 10 anos 20,2 19,8 19,8 Mais de 10 anos 66,1 67,4 67,7 Proventos Recebem Proventos 65,4 67,9 70,9 Não Recebem Proventos 34,6 32,1 29,1 A próxima figura demonstra o prazo das operações de financiamento de veículos contratadas no Banco do Brasil no 1T16. Cerca de 76,0% das contratações no trimestre tem prazo de até 48 meses. Figura 18. Prazo das Operações Contratadas no 1T16 Financiamento de Veículos 0 a 12 meses 4,0% 37 a 48 meses 19,8% 49 a 60 meses 24,0% 25 a 36 meses 32,3% 13 a 24 meses 19,8% Na próxima figura, apresenta-se o indicador de percentual financiado de um bem (Loan-to-Value LTV). No BB, os clientes se comprometem, em média, com 34,1% do valor do bem considerando o 1T16, o que reduz ainda mais a probabilidade de inadimplência. Figura 19. LTV e Entrada Financiamento de Veículos da Carteira Orgânica PF - % 67,9 68,6 68,4 68,8 67,4 67,6 67,2 66,8 65,9 32,1 31,4 31,6 31,2 32,6 32,4 32,8 33,2 34,1 Mar/14 Jun/14 Set/14 Dez/14 Mar/15 Jun/15 Set/15 Dez/15 Mar/16 LTV Entrada Financiamento Imobiliário A carteira de crédito imobiliário pessoa física alcançou R$ 38,4 bilhões em março/16, elevação de 26,5% em relação a março/15 e 3,4% na visão trimestral. Nos últimos 12 meses o crescimento do saldo foi de R$ 8,1 bilhões, confirmando a tendência de ganho de relevância na carteira, com elevação na participação de 19,8% para 22,7% na visão orgânica. O incremento observado no período foi resultado da estratégia de ampliação de produtos ofertados aos clientes, bem como ganhos de eficiência na análise e liberação de operações. O BB atingiu a participação de mercado de 7,6% em março/16, aumento de 80 pontos base em relação ao mesmo período do ano passado. 44

48 Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 1º Trimestre/2016 O percentual financiado do imóvel ficou em linha com o praticado no SFN, segundo dados da Abecip¹. Seguindo conceito dessa Associação, o percentual demonstrado considera o estoque da carteira no âmbiro do Sistema Financeiro da Habitação (SFH), mesma métrica utilizada no BB. Figura 20. Percentual Financiado (LTV) Financiamento Imobiliário - % 64,7 65,0 65,3 65,3 64,9 64,5 63,0 61,9 59,8 59,1 59,2 59,3 59,3 59,4 59,5 59,6 59,6 Mar/14 Jun/14 Set/14 Dez/14 Mar/15 Jun/15 Set/15 Dez/15 Mar/16 58,6 LTV BB LTV SFN 1 Fonte: Abecip (Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança). Dado de Fevereiro/16 A tabela a seguir demonstra o prazo médio e a taxa de juros nas operações com menor risco. Os prazos médios da carteira são calculados ponderando o prazo restante das operações pelo saldo devedor. Tabela 39. Taxas e Prazos Médios Banco do Brasil CDC Veículos Mar/14 Jun/14 Set/14 Dez/14 Mar/15 Jun/15 Set/15 Dez/15 Mar/16 Taxa Média - % a.m. 1,31 1,35 1,38 1,42 1,47 1,54 1,58 1,63 1,66 Prazo Médio - meses Financiamento Imobiliário Ticket Médio - R$ mil 112,5 115,4 105,6 113,4 108,9 120,3 115,0 114,0 113,0 Taxa Média - % a.a. 7,81 7,64 7,51 7,34 7,24 7,16 7,11 7,09 7,07 Prazo Médio - meses Crédito Consignado Taxa Média - % a.m. 1,77 1,76 1,76 1,76 1,77 1,78 1,81 1,83 1,85 Prazo Médio - meses Crédito Pessoal Taxa Média - % a.m. 3,02 3,11 3,20 3,23 3,38 3,59 3,73 3,83 3,97 Prazo Médio - meses

49 Capítulo 3 - Crédito Carteira de Crédito Pessoa Jurídica A queda da Carteira de Crédito Pessoa Jurídica na comparação anual resulta, principalmente, da redução das operações de capital de giro sendo compensadas pelas operações de ACC/ACE. Tabela 40. Carteira de Crédito Pessoa Jurídica Saldos Var. % s/ R$ milhões Mar/15 Part. % Dez/15 Part. % Mar/16 Part. % Mar/15 Dez/15 Carteira de Crédito Classificada (a) , , ,7 (0,1) (4,1) Capital de Giro , , ,5 (3,6) (5,3) Investimento , , ,0 (3,4) (3,7) ACC/ACE , , ,2 45,1 4,4 Crédito Renegociado , , ,5 141,7 12,1 Cartão de Crédito , , ,8 (11,9) (9,8) Crédito Imobiliário , , ,3 11,5 (0,3) Recebíveis , , ,3 (19,4) (12,0) Conta Garantida , , ,7 (36,5) (11,9) BNDES Exim , , ,4 (62,8) (29,1) Cheque Especial 392 0, , ,1 25,0 14,6 Demais , , ,9 (10,0) (2,3) TVM Privados e Garantias (b) , , ,4 (4,7) (6,1) Empresas Controladas em Conjunto (c) , , ,9 (8,3) (7,2) Carteira de Crédito Ampliada (a+b+c) , , ,0 (1,1) (4,5) A segmentação da carteira pessoa jurídica do Banco do Brasil, é apresentada na tabela a seguir. Tabela 41. Segmentação da Carteira Pessoa Jurídica Saldos Var. % s/ R$ milhões Mar/15 Part. % Dez/15 Part. % Mar/16 Part. % Mar/15 Dez/15 Carteira de Crédito Classificada (a) , , ,7 (0,1) (4,1) Médias e Grandes Empresas , , ,0 2,0 (4,2) MPE , , ,6 (9,3) (2,7) Governo , , ,1 18,0 (6,4) TVM Privados e Garantias (b) , , ,4 (4,7) (6,1) Empresas Controladas em Conjunto (c) , , ,9 (8,3) (7,2) Carteira de Crédito Ampliada (a+b+c) , , ,0 (1,1) (4,5) Crédito para Comércio Exterior O Banco do Brasil é o principal parceiro do comércio exterior brasileiro, encerrando o 1T16 com participação de mercado de 24,7% e 19,3% em operações de câmbio exportação e importação, respectivamente. Com liderança nas operações de ACC/ACE, o BB encerrou o trimestre com 26,7% de participação neste mercado. Tabela 42. Câmbio de Exportação e Importação Câmbio Exportação 1T15 2T15 3T15 4T15 1T16 1T15 4T15 Volume Contratado (US$ milhões) (17,9) 0,4 Participação de Mercado - % 26,4 24,9 25,3 21,8 24,7 (6,4) 13,5 Câmbio Importação Saldos Var. % s/ Volume Contratado (US$ milhões) (27,6) 0,1 Participação de Mercado - % 19,1 18,0 17,8 17,0 19,3 1,0 13,8 Tabela 43. ACC/ACE Saldos Var. % s/ 1T15 2T15 3T15 4T15 1T16 1T15 4T15 Volume Contratado (US$ milhões) (8,7) (14,6) Quantidade de Contratos ,4 (27,8) Volume Médio por Contrato (US$ mil) (12,5) 18,2 46

50 Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 1º Trimestre/2016 Crédito para Investimentos Os desembolsos para investimentos realizados pelo Banco do Brasil atingiram o montante de R$ 6,2 bilhões no 1T16. Destaque para os produtos Pronaf/Pronamp/Proger/FCO e Financiamento de Infraestrutura de Transportes, que ganharam relevância. O gráfico a seguir apresenta a participação das linhas de repasse nos desembolsos para investimentos. Figura 21. Participação das Linhas de Repasse nos Desembolsos - % 1T15 3,0 BNDES/Finame Pronaf/Proger/FCO 13,2 1T16 23,6 14,0 23,1 Investimento Agropecuário 2,5 12,3 Financiamento de Infraestrutura para Transporte Fundos de Desenvolvimento 18,1 35,9 9,1 Cartão BNDES Demais Investimentos 3,6 1,8 8,7 31,0 Crédito para Governo O Banco do Brasil vem se empenhando para atender os estados, o Distrito Federal e os municípios em suas demandas, buscando apresentar soluções aos entes públicos, que viabilizem suas políticas públicas por meio de investimentos em setores como mobilidade urbana, saúde, educação e segurança pública, de modo a contribuir com o desenvolvimento do País e gerar benefícios efetivos para a população das localidades atendidas. No 1T16 foram desembolsados R$ 171 milhões para os estados. Segundo a Circular Bacen nº 3.644/2013, artigo 37, deve ser aplicado Fator de Ponderação de Risco (FPR) de 0% à parcela de exposição coberta por operações de crédito com garantias prestadas pelo Tesouro Nacional, não havendo assim, comprometimento de capital. Crédito para Micro e Pequenas Empresas O Banco do Brasil mantém seu posicionamento de Banco da Micro e Pequena Empresa, reforçando sua atuação como principal parceiro desse segmento. Ao final do 1T16, o BB possuía 2,3 milhões de clientes MPE. Enquadram-se como clientes no segmento MPE as empresas com faturamento bruto anual de até R$ 25 milhões. Do saldo dessa carteira, 97,3% estão aplicados junto aos correntistas com tempo de relacionamento superior a dois anos. Tabela 44. Tempo de Relacionamento dos Clientes - % do Saldo da Carteira MPE % Mar/15 Dez/15 Mar/16 Tempo de Relacionamento Até 1 ano 0,7 0,5 0,4 De 1 a 2 anos 4,8 3,1 2,2 De 2 a 5 anos 22,0 20,7 19,5 Entre 5 a 10 anos 33,0 33,3 34,5 Mais de 10 anos 39,4 42,5 43,4 As tabelas a seguir apresentam os principais detalhamentos dos saldos aplicados junto ao segmento MPE. 47

51 Capítulo 3 - Crédito Tabela 45. Crédito MPE por Setor de Atividade R$ milhões Mar/15 Part. % Dez/15 Part. % Mar/16 Part. % Mar/15 Dez/15 Comércio , , ,9 (8,8) (2,2) Serviço , , ,1 (8,8) (4,6) Indústria , , ,0 (10,4) (1,3) Total , , ,0 (9,3) (2,7) Tabela 46. Produtos de Crédito - MPE Saldos Var. % s/ Saldos Var. % s/ R$ milhões Mar/15 Part. % Dez/15 Part. % Mar/16 Part. % Mar/15 Dez/15 Capital de Giro , , ,0 (6,0) (0,8) Investimento , , ,3 (13,9) (5,7) Comércio Exterior , , ,7 (29,1) (12,6) Total , , ,0 (9,3) (2,7) Nas operações de capital de giro e de financiamento de investimentos com micro e pequenas empresas, o Banco do Brasil utiliza o Fundo de Garantia de Operações (FGO) como forma de mitigar os riscos de crédito das operações. As garantias prestadas pelo FGO nas operações de empréstimos e financiamentos complementam em até 80% as garantias exigidas. Outro mecanismo para viabilizar a contratação de operações de financiamentos de investimentos é o Fundo de Aval às Micro e Pequenas Empresas (Fampe). O Fampe complementa em até 80% o valor das garantias necessárias à realização de operações com micro e pequenas empresas Carteira de Crédito de Agronegócios O agronegócio é um dos principais setores da economia brasileira, tendo fundamental importância para o crescimento e desenvolvimento do País. O Brasil é um dos maiores exportadores do agronegócio mundial, com destaque para a posição que ocupa na produção, exportação e comércio das principais cadeias produtivas agropecuárias. Tabela 47. Participação do Brasil no Agronegócio Mundial em março/16 Item Produção Exportação % Comércio Mundial Suco de Laranja 1º 1º 75,3% Complexo de Soja 2 1º 44,3% Açúcar 1º 1º 43,4% Carne de Frango 2º 1º 36,3% Milho 3º 2 28,4% Café 1º 1º 26,6% Carne Bovina ,9% Algodão 5º 3º 12,0% Fonte: USDA PSD online. O protagonismo do agronegócio brasileiro está associado à competência dos produtores rurais, recursos naturais disponíveis, tecnologia de ponta e oferta de crédito. Esse conjunto de atributos faz com que o País tenha uma posição privilegiada no cenário mundial. A atividade agropecuária brasileira respeita o calendário agrícola, chamado de ano-safra, que se inicia em julho de cada ano e termina em junho do ano seguinte. Os dados apresentados neste relatório contemplam as informações do terceiro trimestre do ano safra 2015/2016. Agronegócio no BB O Banco do Brasil é um dos principais agentes indutores do desenvolvimento do agronegócio no País, alinhado aos critérios estabelecidos para a manutenção da sustentabilidade socioambiental. Atuando desde o pequeno produtor às grandes empresas agroindustriais, o Banco do Brasil financia o custeio da produção e a comercialização de produtos agropecuários, estimula os investimentos rurais como armazenamento, beneficiamento, industrialização de produtos agrícolas e modernização de 48

52 Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 1º Trimestre/2016 máquinas e implementos, além da adequação de propriedades rurais à legislação ambiental. Assim, o BB apoia o agronegócio brasileiro em todas as etapas da cadeia produtiva. O Banco mantém-se historicamente como o principal agente financeiro do agronegócio no país, contribuindo de forma expressiva para o atendimento da demanda de crédito do segmento. Conforme dados do Banco Central do Brasil, o BB detém 61,2% de participação nos financiamentos destinados ao setor, com posição em março/16. Figura 22. Participação do BB no Agronegócio % Mar/16 61,2 38,8 Banco do Brasil Demais Instituições Financeiras A distribuição das operações de agronegócios por região do País mostra a participação de cada uma delas no desempenho do crédito. Tabela 48. Carteira de Crédito Classificada de Agronegócios por Região Região Crédito Rural - % Agroindustrial - % Total - % Sudeste 32,7 98,1 45,8 Sul 33,8 1,3 27,3 Centro-Oeste 22,5 0,3 18,1 Nordeste 6,1 0,2 4,9 Norte 4,9 0,2 4,0 A tabela a seguir apresenta a destinação da carteira de agronegócio do BB segmentada em linhas de custeio, investimento, comercialização, agroindustrial e demais. Tabela 49. Carteira de Crédito de Agronegócios por Destinação Saldos Var. % s/ R$ milhões Mar/15 Part. % Dez/15 Part. % Mar/16 Part. % Mar/15 Dez/15 Carteira de Crédito Classificada , , ,4 9,8 2,6 Investimento , , ,1 4,7 1,4 Custeio , , ,7 14,2 6,7 Agroindustrial , , ,8 17,0 (2,3) Comercialização , , ,2 35,0 24,5 Demais , , ,7 (49,7) (19,4) Cédula de Produto Rural e Garantias 899 0, , ,6 18,9 (1,2) Carteira de Crédito Ampliada , , ,0 9,8 2,6 A tabela a seguir apresenta a composição da carteira de crédito de agronegócios por programa/linha de crédito. Destaque para o saldo do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) que totalizou R$ 39,8 bilhões em março/2016, crescimento de 8,1% frente ao mesmo período do ano anterior. Destaque também para a evolução do Programa Nacional de Apoio ao Médio Produtor Rural (Pronamp) que totalizou R$ 23,4 bilhões no período, crescimento de 6,7% em 12 meses e para o Programa de Agricultura de Baixo Carbono (Programa ABC), que totalizou R$ 9,3 bilhões em março/2016, crescimento de 7,9% em 12 meses. 49

53 Capítulo 3 - Crédito Tabela 50. Carteira de Crédito de Agronegócios por Programa/Linha de Crédito Saldos Var. % s/ R$ milhões Mar/15 Part. % Dez/15 Part. % Mar/16 Part. % Mar/15 Dez/15 Carteira de Crédito Classificada , , ,4 9,8 2,6 Crédito Rural , , ,6 8,1 3,9 Pronaf , , ,2 8,1 1,3 Custeio Agropecuário , , ,7 16,5 9,8 Pronamp , , ,0 6,7 3,1 BNDES/Finame Rural , , ,5 (9,3) (1,2) Investimento Agropecuário , , ,3 8,3 1,2 Programa ABC , , ,2 7,9 2,1 FCO Rural , , ,1 3,6 0,0 Comercialização Agropecuária , , ,9 39,2 28,0 Demais , , ,8 (16,8) (3,5) Crédito Agroindustrial , , ,8 17,0 (2,3) Cédula de Produto Rural e Garantias 899 0, , ,6 18,9 (1,2) Carteira de Crédito Ampliada , , ,0 9,8 2,6 A tabela a seguir detalha o saldo das operações de crédito destinadas ao agronegócio por tipo de item financiado. Tabela 51. Carteira de Crédito de Agronegócios por Tipo de Item Financiado Saldos Var. % s/ R$ milhões Mar/15 Part. % Dez/15 Part. % Mar/16 Part. % Mar/15 Dez/15 Carteira de Crédito Classificada , , ,4 9,8 2,6 Bovinocultura , , ,6 7,5 1,2 Carne , , ,7 5,2 0,7 Leite , , ,9 12,1 2,1 Maquinas e Implementos , , ,7 0,2 0,4 Soja , , ,3 15,8 12,3 Milho , , ,2 3,2 1,8 Café , , ,0 3,6 (6,7) Avicultura , , ,9 (7,1) 3,7 Cana , , ,8 (20,7) (8,5) Suinocultura , , ,2 10,8 3,5 Arroz , , ,1 5,2 (3,6) Algodão 832 0, , ,3 (26,8) (12,4) Outros , , ,6 16,2 8,0 Crédito Agroindustrial , , ,8 17,0 (2,3) Cédula de Produto Rural e Garantias 899 0, , ,6 18,9 (1,2) Carteira de Crédito Ampliada , , ,0 9,8 2,6 A tabela a seguir demonstra o saldo da carteira do agronegócio segregado conforme o porte do cliente. Tabela 52. Carteira de Agronegócios por Porte do Cliente Saldos Var. % s/ R$ milhões Mar/15 Part. % Dez/15 Part. % Mar/16 Part. % Mar/15 Dez/15 Carteira de Crédito Classificada , , ,4 9,8 2,6 Médio e Grande Produtor , , ,9 5,8 3,0 Pequeno Produtor , , ,7 6,6 0,5 Empresas , , ,5 16,1 4,1 Cooperativas Agroindustriais , , ,3 38,5 2,0 Cédula de Produto Rural e Garantias 899 0, , ,6 18,9 (1,2) Carteira de Crédito Ampliada , , ,0 9,8 2,6 Na tabela seguinte, é apresentada a distribuição do saldo da carteira de crédito de agronegócios por tipo de personalidade jurídica. 50

54 Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 1º Trimestre/2016 Tabela 53. Carteira de Crédito de Agronegócios por Tipo de Personalidade Jurídica Saldos Var. % s/ R$ milhões Mar/15 Part. % Dez/15 Part. % Mar/16 Part. % Mar/15 Dez/15 Carteira de Crédito Classificada , , ,4 9,8 2,6 Pessoa Física , , ,6 6,1 2,1 Pessoa Jurídica , , ,8 19,5 3,7 Cédula de Produto Rural e Garantias 899 0, , ,6 18,9 (1,2) Carteira de Crédito Ampliada , , ,0 9,8 2,6 Nos financiamentos rurais e agroindustriais o BB utiliza 81,0% de recursos próprios (principalmente poupança rural, Letras de Crédito do Agronegócio LCA e depósitos a vista). Além destes, o Banco também repassa recursos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT) e de Fundos Constitucionais, como o Fundo Constitucional de Financiamento do Centro-Oeste (FCO) e o Fundo de Defesa da Economia Cafeeira (Funcafé). A seguir, é apresentada a carteira de crédito ampliada de agronegócios por fonte de recursos. Tabela 54. Carteira de Crédito Ampliada de Agronegócios por Fonte de Recursos R$ milhões Mar/15 Part. % Dez/15 Part. % Mar/16 Part. % Poupança Rural , , ,3 LCA , , ,3 Depósitos à Vista , , ,3 FCO , , ,2 BNDES/FINAME , , ,5 Demais¹ , , ,4 Carteira de Crédito Ampliada , , ,0 1 - Tesouro Nacional, Funcafé, Cédula de Produto Rural e Garantias. Saldos O Banco do Brasil atua como agente financeiro em operações de crédito rural incentivadas pelo governo e destinadas ao financiamento de ações de interesse público. Essas operações são realizadas com taxas de juros diferenciadas ao tomador e o Banco utiliza como funding os recursos da Poupança, Depósitos à Vista, FAT, Tesouro Nacional, Funcafé e FCO. Para tornar essa intermediação viável e cobrir o custo da captação, o risco de crédito, os custos administrativos e tributários e a rentabilidade do Banco, o Tesouro Nacional e o Banco Central podem autorizar: a) Equalização de Taxas: valor pago pelo Tesouro Nacional que representa uma receita dos bancos para a cobertura dos custos administrativos e tributários, além de garantir a taxa de rentabilidade sobre os recursos aplicados; b) Fator de Ponderação: é um multiplicador adotado pelo Governo Federal para aplicação dos recursos originários de depósitos à vista e poupança rural. Por meio desse mecanismo, os bancos são autorizados a cumprir uma menor taxa de exigibilidade de aplicação de recursos em crédito rural, possibilitando que o montante liberado seja investido em operações a taxas de mercado, com objetivo de compensar o diferencial de rentabilidade decorrente da taxa de juros paga pelo tomador final nas operações do crédito rural incentivadas pelo governo. O mecanismo do fator de ponderação reduz a quantidade de recursos que o governo tem que equalizar e permite aos bancos a compensação proporcional na rentabilidade. No Banco do Brasil, os recursos liberados para o caixa são aplicados à remuneração TMS. A tabela a seguir mostra o histórico do recebimento de receitas a título de equalização de taxas e fator de ponderação. Tabela 55. Receitas de Equalização e Fator de Ponderação Saldos R$ milhões 1T15 2T15 3T15 4T15 1T16 Receitas de Equalização Fator de Ponderação Total

55 Capítulo 3 - Crédito A tabela a seguir evidencia a distribuição dos recursos equalizáveis da carteira de agronegócios do BB. Tabela 56. Recursos Equalizáveis da Carteira de Agronegócios Saldos R$ milhões Mar/15 Dez/15 Mar/16 Carteira de Crédito Classificada Recursos Equalizáveis Investimento Custeio Comercialização Recursos Não-Equalizáveis Cédula de Produto Rural e Garantias Carteira de Crédito Ampliada Nos nove primeiros meses da safra 2015/2016, o Banco do Brasil desembolsou R$ 59,8 bilhões em operações de crédito rural. As operações de custeio, finalidade mais demandada nesse período, desembolsaram R$ 42,1 bilhões, crescimento de 37,5% na comparação com o mesmo período da safra 2014/2015. Na Agricultura Familiar foram aplicados R$ 10,4 bilhões, enquanto na Agricultura Empresarial o desembolso alcançou R$ 38,9 bilhões. As operações por meio do Programa Nacional de Apoio aos Médios Produtores Rurais (Pronamp) somaram R$ 10,4 bilhões. A tabela seguinte mostra o comparativo do desembolso nos nove primeiros meses da safra 2014/2015 com o mesmo período da safra 2015/2016, detalhando o segmento do cliente e a finalidade do crédito. Tabela 57. Desembolsos por Finalidade do Crédito Rural R$ milhões Safra 14/15 (A) Safra 15/16 (B) Var. (%) (B/A) Agricultura Familiar - Pronaf (18,1) Custeio ,2 Investimento (33,5) Médios Produtores - Pronamp ,1 Custeio ,7 Investimento (54,9) Agricultura Empresarial ,1 Custeio/Comercialização ,5 Investimento (52,3) Total Mitigadores de Risco O Banco do Brasil estimula a contratação de proteção contra intempéries climáticas (seguro agrícola ou proagro) nas operações de custeio agrícola. A estratégia é aperfeiçoada a cada nova safra, inclusive com a oferta massificada de opções e outros mecanismos, como por exemplo o Seguro Faturamento. Esse seguro conjuga a mitigação de riscos climáticos com riscos de preços, garantindo assim o faturamento e a renda coberta ao produtor. A estratégia de mitigação considera diversas informações das operações demandadas pelos clientes, como o risco da atividade, a cultura a ser financiada e o local do financiamento. Essas informações permitem direcionar o mecanismo de proteção (seguro agrícola/proagro ou opções) mais adequado ao perfil de risco da operação. A tabela seguinte mostra o histórico recente de utilização de mitigadores de risco na contratação de operações de custeio agrícola. 52

56 Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 1º Trimestre/2016 Tabela 58. Distribuição de Mitigadores no Custeio Agrícola Contratação R$ milhões Safra 13/14 Part. % Safra 14/15 Part. % Safra 15/16 Part. % Custeio Agrícola , , ,0 Total com Mitigador , , ,8 Proagro , , ,6 Seguro Agrícola , , ,8 Proteção de Preço 160 0, , ,4 Sem Mitigador , , ,2 Os riscos assumidos em decorrência da contratação de seguro agrícola na safra 2015/2016 foram distribuídos conforme a figura a seguir: Figura 23. Distribuição do Risco do Custeio Agrícola - % Mapfre Re 20.0 BB Mapfre 20,0 IRB Re 60, Concentração As tabelas a seguir apresentam o nível de concentração com os clientes e grupos empresariais com os quais o Banco do Brasil se relaciona. A primeira tabela apresenta a concentração em relação à carteira de crédito classificada e a segunda em relação ao patrimônio de referência. Tabela Maiores Tomadores em relação à Carteira de Crédito Classificada R$ milhões Período 1º Cliente (%) Saldos 2º ao 20º (%) Saldos 21º ao 100º (%) Saldos 100 maiores (%) Saldos Jun/14 3, , , , Set/14 3, , , , Dez/14 3, , , , Mar/15 3, , , , Jun/15 3, , , , Set/15 3, , , , Dez/15 3, , , , Mar/16 3, , , ,

57 Capítulo 3 - Crédito Tabela Maiores Tomadores em relação ao PR¹ R$ milhões Período 1º Cliente (%) Saldos 2º ao 20º (%) Saldos 21º ao 100º (%) Saldos 100 maiores (%) Saldos Jun/14 17, , , , Set/14 16, , , , Dez/14 15, , , , Mar/15 16, , , , Jun/15 19, , , , Set/15 18, , , , Dez/15 18, , , , Mar/16 19, , , , Patrimônio de referência utilizado para março/16 foi de R$ milhões, referente ao conglomerado prudencial. A próxima tabela apresenta a concentração da carteira de crédito PJ e agronegócios PJ, considerando a carteira do Banco Múltiplo, operações com TVM e garantia e carteira externa. Cada macrossetor é composto por diversos segmentos econômicos correlacionados. A carteira é constituída de acordo com o código de atividade principal no cadastro de cada cliente. Tabela 61. Macrossetor: Concentração da Carteira PJ e Agro PJ Saldos Var. % s/ Macrossetor Mar/15 Part. % Dez/15 Part. % Mar/16 Part. % Mar/15 Dez/15 Petroleiro , , ,1 3,4 (4,1) Metalurgia e Siderurgia , , ,3 (3,4) (3,8) Administração Pública , , ,8 16,9 (7,1) Energia Elétrica , , ,7 (0,5) (2,7) Alimentos de Origem Vegetal , , ,5 (6,2) (9,7) Transportes , , ,1 7,3 (4,6) Automotivo , , ,8 (1,0) (6,4) Serviços , , ,1 (6,9) (7,3) Imobiliário , , ,7 4,0 (3,0) Comércio Varejista , , ,0 (13,2) (6,9) Alimentos de Origem Animal , , ,8 25,0 13,3 Instituições e Serviços Financeiros , , ,7 18,7 (3,0) Atividades Específicas da Construção , , ,3 (3,9) (6,4) Insumos Agrícolas , , ,5 (1,5) (5,4) Têxtil e Confecções , , ,5 (12,5) (5,9) Papel e Celulose , , ,2 (12,8) (8,8) Eletroeletrônico , , ,0 (13,4) (10,4) Químico , , ,8 (14,4) (13,7) Construção Pesada , , ,7 (15,7) (5,3) Telecomunicações , , ,6 (17,6) (3,8) Comércio Atacadista e Ind. Diversas , , ,6 (6,3) 4,2 Madeireiro e Moveleiro , , ,3 (13,3) (5,6) Couro e Calçados , , ,6 (9,9) (8,1) Bebidas , , ,4 (8,1) (13,1) Demais Atividades 728 0, ,0 69 0,0 (90,5) (56,0) Total , , ,0 (1,0) (5,1) Carteira de Crédito Interna Carteira de Crédito Externa Garantias TVM Total

58 Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 1º Trimestre/ Qualidade do Crédito Todas as segmentações do risco da carteira de crédito nesta seção referem-se à Carteira Classificada (Resolução CMN nº 2.682/99), exceto se indicado de outra forma. O Banco do Brasil mantém um consistente processo de avaliação e acompanhamento do risco de crédito nas operações realizadas com clientes. O principal indicador de qualidade da carteira de crédito é o Risco Médio, que demonstra a relação entre o saldo da provisão requerida e o total da carteira classificada. O gráfico a seguir apresenta a evolução histórica do risco médio da carteira do Banco do Brasil e sua comparação direta com o Sistema Financeiro Nacional (SFN). O patamar continua bastante inferior ao do SFN. Figura 24. Risco Médio da Carteira de Crédito Classificada 5,50 5,70 5,90 4,80 4,80 4,90 4,90 5,00 4,87 3,36 3,47 3,57 3,74 3,81 3,97 4,23 Jun/14 Set/14 Dez/14 Mar/15 Jun/15 Set/15 Dez/15 Mar/16 Risco Médio - BB Risco Médio - SFN¹ 1 Indicador elaborado através do Índice de Risco Médio, disponível no SGS - Sistema Gerenciador de Séries Temporais do Banco Central do Brasil. A seguir é apresentado o índice de cobertura das operações em atraso há mais de 90 dias, que exprime a relação entre o saldo total de provisão (requerida mais adicional) e o saldo das operações de crédito vencidas há mais de 90 dias. Os níveis atuais de provisão permitem ao Banco registrar índice de cobertura superior ao registrado pelo SFN. É válido ressaltar que o Banco possui níveis de provisões suficientes para suportar eventuais mudanças de cenários, como elevação do nível de inadimplência. Figura 25. Índices de Cobertura da Carteira de Crédito Classificada 203,8 203,5 214,0 211,8 218,1 209,2 193,6 193,8 165,5 165,5 181,5 175,0 172,4 177,4 167,6 168,6 Jun/14 Set/14 Dez/14 Mar/15 Jun/15 Set/15 Dez/15 Mar/16 Cobertura + 90d - % - SFN¹ Cobertura + 90d - % - BB 1 Indicador elaborado através do Índice de Risco Médio, disponível no SGS - Sistema Gerenciador de Séries Temporais do Banco Central do Brasil. Na figura a seguir, a Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa (PCLD) é detalhada segregando-se as provisões requerida e adicional. No padrão contábil BR GAAP, o Banco do Brasil realiza provisão de crédito sobre sua carteira seguindo o modelo estatístico de provisão de risco conforme a Resolução CMN nº 2.682/99, como forma de provisão requerida. A provisão adicional é constituída a partir da experiência da Administração, mediante aplicação de teste de estresse sobre a 55

59 Capítulo 3 - Crédito carteira, considerando o histórico de inadimplência das operações, alinhada com a boa prática bancária. Figura 26. Provisão de Crédito Carteira de Crédito Classificada R$ milhões Mar/15 Jun/15 Set/15 Dez/15 Mar/16 Provisão Requerida Provisão Adicional Historicamente, o BB apresenta índice de inadimplência inferior ao do SFN, conforme demonstrado na figura a seguir. O índice de inadimplência (INAD +90d) compreende a relação entre as operações vencidas há mais de 90 dias e o saldo da carteira de crédito classificada. Figura 27. INAD +90 em % da Carteira de Crédito Classificada 3,40 3,50 3,10 2,90 2,90 2,70 2,80 2,90 2,60 1,77 1,91 1,86 1,84 1,89 2,06 2,24 Jun/14 Set/14 Dez/14 Mar/15 Jun/15 Set/15 Dez/15 Mar/16 INAD +90d - BB INAD +90d - SFN A seguir serão apresentadas as inadimplências por segmento de atuação do BB, entre Pessoas Físicas, Pessoas Jurídicas e Agronegócios. 56

60 Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 1º Trimestre/2016 Figura 28. INAD +90 por segmento em % da Carteira de Crédito Classificada 4,01 3,10 3,42 2,43 2,68 2,59 2,52 2,72 2,32 2,39 0,56 0,59 2,30 0,69 2,20 2,16 2,17 2,17 0,82 0,73 0,84 0,97 2,41 1,19 Jun/14 Set/14 Dez/14 Mar/15 Jun/15 Set/15 Dez/15 Mar/16 Pessoa Jurídica Pessoa Física Agronegócios No gráfico a seguir é possível observar o indicador New NPL/Carteira de Crédito que representa uma tendência da futura inadimplência. O indicador é apurado pela relação entre: (i) a variação trimestral do saldo das operações vencidas há mais de 90 dias, acrescida das baixas para prejuízo efetuadas no trimestre; e (ii) o saldo da carteira de crédito classificada do trimestre imediatamente anterior. É válido ressaltar que as baixas de operações para prejuízo seguem rigorosamente as determinações da Resolução CMN nº 2.682/99. As operações classificadas em risco H são contabilizadas como perdas somente depois de decorridos seis meses da sua classificação nesse nível de risco, não sendo admitido o registro em período inferior. Figura 29. New NPL e Baixa para Prejuízo % da Carteira de Crédito Classificada 0,76 0,60 0,64 0,72 0,81 0,88 1,03 7,39 4,76 3,86 3,63 3,69 4,28 4,16 4,91 4,45 5,59 3,97 6,22 4,81 5,18 Set/14 Dez/14 Mar/15 Jun/15 Set/15 Dez/15 Mar/16 New NPL (R$ bilhões) Baixa para Prejuízo (R$ bilhões) New NPL(t)/Carteira de Crédito(t-1) Os resultados alcançados com a gestão do risco da carteira de crédito, aliados ao baixo índice de inadimplência e histórico de cobertura da PCLD elevado, têm permitido o contínuo aprimoramento das metodologias de classificação de risco das operações de crédito do Banco. 57

61 Capítulo 3 - Crédito Tabela 62. Carteira de Crédito Classificada por Nível de Risco Mar/15 Dez/15 Mar/16 R$ milhões Saldo Provisão Part. % Saldo Provisão Part. % Saldo Provisão Part. % AA , , ,0 A , , ,7 B , , ,4 C , , ,6 D , , ,9 E , , ,8 F , , ,8 G , , ,0 H , , ,8 Total , , ,0 AA-C , , ,8 D-H , , ,2 Na próxima tabela é apresentada a PCLD na visão anual e trimestral, bem como a carteira classificada média, a recuperação de crédito e o seu impacto nas despesas de PCLD, além dos indicadores de despesa sobre a carteira. Apenas os créditos recuperados parceladamente sensibilizam as provisões. Tabela 63. Despesas de PCLD sobre Carteira de Crédito Classificada R$ milhões, exceto quando indicado 1T15 2T15 3T15 4T15 1T16 s/ 1T15 s/ 4T15 Despesas de PCLD Saldo Var. % (A) BB - 12 meses (19.020) (20.036) (21.571) (23.671) (27.161) 42,8 14,7 (B) BB - 3 meses (5.654) (5.191) (5.835) (6.991) (9.145) 61,7 30,8 Média da Carteira Classificada (C) BB - 12 meses ,5 1,3 (D) BB - 3 meses ,7 (0,1) Recuperação de Crédito Parcelada (E) 12 meses ,6 17,5 (F) Trimestral ,1 (26,0) Despesas de PCLD Líquida (A+E) 12 meses (G) (17.878) (18.751) (20.361) (22.149) (25.373) 41,9 14,6 (B+F) Trimestral (H) (5.448) (4.801) (5.551) (6.350) (8.671) 59,2 36,6 Índices de PCLD - % (A/C) - Desp.PCLD s/ Cart. Créd. BB 12M 2,95 3,04 3,19 3,43 3, (B/D) - Desp.PCLD s/ Cart. Créd. BB 3M 0,84 0,76 0,84 0,98 1, (G/C) - Desp.PCLD Liquida s/ Cart. Créd. BB 12M 2,77 2,84 3,01 3,21 3, (H/D) - Desp.PCLD Liquida s/ Cart. Créd. BB 3M 0,81 0,70 0,80 0,89 1, A seguir apresentamos resumo dos principais indicadores de gestão do risco de crédito, alguns já mencionados anteriormente. 58

62 Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 1º Trimestre/2016 Tabela 64. Índices de Atraso da Carteira Classificada R$ milhões, exceto quando indicado 1T15 2T15 3T15 4T15 1T16 Carteira de Crédito Classificada Operações Vencidas + 15 dias Op. Vencidas + 15 dias/carteira de Crédito - % 3,98 3,37 3,97 3,91 4,85 Operações Vencidas + 60 dias Op. Vencidas + 60 dias/carteira de Crédito - % 2,25 2,30 2,60 2,63 3,23 Op. Vencidas dias/carteira de Crédito - % 1,73 1,07 1,37 1,27 1,62 Operações Vencidas + 90 dias Op. Vencidas + 90 dias/carteira de Crédito - % 1,84 1,89 2,06 2,24 2,60 Op. Vencidas dias/carteira de Crédito - % 2,14 1,47 1,91 1,67 2,24 Op. Vencidas + 90 dias/carteira de Crédito - SFN - % 2,80 2,90 3,10 3,40 3,50 Baixa para Prejuízo Recuperação (840) (911) (719) (1.247) (861) Recuperação/Baixa para Prejuízo - % 20,18 20,49 18,10 25,91 16,64 Saldo Perda Saldo Perda/Carteira de Crédito - anualizado - % 1,96 2,07 1,84 2,00 2,48 Provisão (Requerida + Adicional) Provisão/Carteira de Crédito - % 3,94 4,01 4,49 4,68 5,04 Provisão/Op. Vencidas + 15 dias - % 98,89 119,14 113,11 119,68 104,05 Provisão/Op. Vencidas + 60 dias - % 175,05 174,32 172,51 177,56 156,34 Provisão/Op. Vencidas + 90 dias - % 213,99 211,79 218,07 209,19 193, Carteira de Crédito Pessoa Física Nas tabelas a seguir, a carteira de crédito classificada BB pessoa física, a respectiva movimentação da PCLD e a inadimplência de mais de 90 dias são apresentadas. Tabela 65. Carteira de Crédito Classificada BB PF por Nível de Risco Mar/15 Dez/15 Mar/16 R$ milhões Saldo Provisão Part. % Saldo Provisão Part. % Saldo Provisão Part. % AA , , ,1 A , , ,4 B , , ,1 C , , ,8 D , , ,2 E , , ,0 F , , ,7 G , , ,6 H , , ,1 Total , , ,0 AA-C , , ,3 D-H , , ,7 59

63 Capítulo 3 - Crédito Tabela 66. Movimentação da PCLD da Carteira de Crédito Classificada BB PF R$ milhões, exceto quando indicado 1T15 2T15 3T15 4T15 1T16 Carteira de Crédito Classificada PF Provisão Inicial Migração de Risco a) Piora de Risco b) Melhora de Risco (840) (1.654) (776) (925) (693) 2 - Contratações Perdas (1.205) (1.051) (1.080) (1.106) (1.190) Total ( ) 501 (98) Outros Impactos¹ (302) (273) (345) (326) (384) Provisão Exigida (Res. CMN nº 2.682) Despesas de Provisão - R$ milhões Provisão/Carteira - % 5,17 4,79 4,79 4,81 4,86 Fluxo da Provisão/Carteira - % 0,82 0,39 0,68 0,73 0,76 Op. Vencidas +15 dias/carteira - % 4,60 4,47 4,79 4,52 5,51 Op. Vencidas +90 dias/carteira - % 2,20 2,16 2,17 2,17 2, Amortização, liquidação, liberação de parcelas e débito de encargos. Na próxima tabela é apresentada a inadimplência das principais linhas de crédito destinadas às pessoas físicas e a participação de cada uma delas em relação ao saldo total da carteira. Dessa forma, é possível analisar a inadimplência de cada produto em relação à relevância dessa linha no portfólio. Tabela 67. INAD +90d Carteira Classificada BB PF Em % por Linha de Crédito INAD. Part. % INAD. Part. % INAD. Part. % Pessoa Física 2,20 100,0 2,17 100,0 2,41 100,0 Crédito Consignado 1,37 36,8 1,26 35,2 1,28 34,6 CDC Salário 2,59 10,4 2,49 10,2 2,30 10,3 Financiamento Imobiliário 1,02 17,8 1,16 20,4 1,38 20,7 Cartão de Crédito 3,51 12,6 3,40 12,9 3,53 12,3 Financiamento de Veículos 0,83 14,0 0,90 12,2 0,93 12,2 Acompanhamento por Safras Mar/15 Dez/15 Mar/16 Nos gráficos seguintes é apresentado o acompanhamento da inadimplência da carteira de crédito de pessoas físicas por safras. Essa metodologia proporciona um detalhamento maior e mais próximo da carteira do que os indicadores tradicionais, permitindo avaliar, ao longo do tempo, como se comporta a inadimplência do conjunto de operações contratadas em determinado período. Para o cálculo da inadimplência são consideradas as operações vencidas há mais de 90 dias. Em relação ao saldo da carteira de crédito pessoa física, ressalta-se que as operações de cheque especial e cartão de crédito são desconsideradas. O gráfico a seguir traz o acompanhamento de safras na periodicidade anual, facilitando a visualização e a interpretação dos dados. 60

64 Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 1º Trimestre/2016 Figura 30. Safra Anual Crédito Pessoa Física O próximo gráfico apresenta a safra anual da carteira própria de financiamento de veículos: Figura 31. Safra Anual Carteira Própria de Financiamento de Veículos Carteira de Crédito Pessoa Jurídica Nas tabelas a seguir, a carteira de crédito classificada BB pessoa jurídica e a respectiva movimentação da PCLD são apresentadas. 61

65 Capítulo 3 - Crédito Tabela 68. Carteira de Crédito Classificada BB PJ por Nível de Risco Mar/15 Dez/15 Mar/16 R$ milhões Saldo Provisão Part. % Saldo Provisão Part. % Saldo Provisão Part. % AA , , ,1 A , , ,4 B , , ,6 C , , ,8 D , , ,1 E , , ,5 F , , ,1 G , , ,8 H , , ,6 Total , , ,0 AA-C , , ,9 D-H , , ,1 Tabela 69. Movimentação da PCLD da Carteira de Crédito Classificada BB PJ R$ milhões, exceto quando indicado 1T15 2T15 3T15 4T15 1T16 Carteira de Crédito Classificada PJ Provisão Inicial Migração de Risco a) Piora de Risco b) Melhora de Risco (322) (657) (645) (699) (626) 2 - Contratações Perdas (2.528) (2.848) (2.335) (2.974) (3.431) Total ( ) Outros Impactos¹ (139) (358) (238) (226) (52) Provisão Exigida (Res. CMN nº 2.682) Despesas de Provisão - R$ milhões Provisão/Carteira - % 4,02 4,38 4,81 5,14 5,81 Fluxo da Provisão/Carteira - % 1,10 1,33 1,32 1,45 1,66 Op. Vencidas +15 dias/carteira - % 4,69 4,50 5,62 5,56 7,07 Op. Vencidas +90 dias/carteira - % 2,52 2,72 3,10 3,42 4, Amortização, liquidação, liberação de parcelas e débito de encargos. Na próxima tabela é apresentada a inadimplência das principais linhas de crédito destinadas aos clientes pessoas jurídicas do BB e a participação de cada uma delas em relação ao saldo total da carteira. Dessa forma, é possível analisar a inadimplência de cada produto em relação à relevância dessa linha no portfólio. Tabela 70. INAD. +90d Carteira Classificada BB PJ Em % por Linha de Crédito Mar/15 Dez/15 Mar/16 INAD. Part. % INAD. Part. % INAD. Part. % Pessoa Jurídica 2,52 100,0 3,42 100,0 4,01 100,0 Capital de Giro 2,32 52,0 2,60 50,9 2,95 50,2 Investimento 0,71 23,1 1,43 22,3 1,53 22,3 Recebíveis 4,33 5,1 3,86 4,4 4,12 4,1 ACC/ACE 0,28 4,4 0,30 5,9 0,42 6,4 O gráfico a seguir traz o acompanhamento de safras de crédito MPE na periodicidade anual, facilitando a visualização e a interpretação dos dados. 62

66 Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 1º Trimestre/2016 Figura 32. Safra Anual Carteira MPE Carteira de Agronegócios Na tabela a seguir é apresentada a carteira de crédito classificada de agronegócios por nível de risco. Tabela 71. Carteira de Crédito Classificada de Agronegócios por Nível de Risco Mar/15 Dez/15 Mar/16 R$ milhões Saldo Provisão Part. % Saldo Provisão Part. % Saldo Provisão Part. % AA , , ,7 A , , ,6 B , , ,5 C , , ,6 D , , ,4 E , , ,8 F , , ,4 G , , ,3 H , , ,7 Total , , ,0 AA-C , , ,4 D-H , , ,6 Na próxima tabela é apresentada a inadimplência das principais linhas de crédito destinadas aos clientes do agronegócio e a participação de cada uma delas em relação ao saldo total da carteira. Dessa forma, é possível analisar a inadimplência de cada produto em relação à relevância dessa linha no portfólio. Tabela 72. INAD. +90d Carteira Classificada Agronegócios em % por Linha de Crédito Mar/15 Dez/15 Mar/16 INAD. Part. % INAD. Part. % INAD. Part. % Agronegócios 0,82 100,0 0,97 100,0 1,19 100,0 Pronaf 1,00 22,6 1,20 22,6 1,54 22,3 Custeio Agropecuário 1,30 17,7 1,43 17,6 1,59 18,8 Pronamp 1,15 13,5 1,53 13,0 1,95 13,1 BNDES/Finame Rural 0,28 6,7 0,46 5,7 0,55 5,5 63

67 Capítulo 3 - Crédito As próximas tabelas apresentam a carteira de crédito classificada de agronegócios pessoa física por nível de risco e a movimentação da PCLD relativa a tais operações. Tabela 73. Carteira de Crédito Classificada de Agronegócios PF por Nível de Risco Mar/15 Dez/15 Mar/16 R$ milhões Saldo Provisão Part. % Saldo Provisão Part. % Saldo Provisão Part. % AA , , ,9 A , , ,8 B , , ,5 C , , ,4 D , , ,6 E , , ,6 F , , ,5 G , , ,4 H , , ,3 Total , , ,0 AA-C , , ,6 D-H , , ,4 Tabela 74. Movimentação da PCLD Carteira de Crédito Classificada de Agronegócios PF R$ milhões, exceto quando indicado 1T15 2T15 3T15 4T15 1T16 Cart. de Créd. Classificada de Agro. PF Provisão Inicial Migração de Risco a) Piora de Risco b) Melhora de Risco (665) (967) (657) (558) (509) 2 - Contratações Perdas (340) (498) (432) (537) (482) Total ( ) Outros Impactos¹ (69) (117) (180) (272) (121) Provisão Exigida (Res. CMN nº 2.682) Despesas de Provisão - R$ milhões Provisão/Carteira - % 3,57 3,54 3,62 3,77 4,07 Fluxo da Provisão/Carteira - % 0,71 0,45 0,44 0,67 0, Amortização, liquidação, liberação de parcelas e débito de encargos. As tabelas a seguir apresentam a carteira de crédito classificada de agronegócios pessoa jurídica por nível de risco e a respectiva movimentação da PCLD. Tabela 75. Carteira de Crédito Classificada de Agronegócios PJ por Nível de Risco Mar/15 Dez/15 Mar/16 R$ milhões Saldo Provisão Part. % Saldo Provisão Part. % Saldo Provisão Part. % AA , , ,4 A , , ,5 B , , ,0 C , , ,6 D , , ,0 E , , ,2 F , , ,1 G , , ,0 H , , ,2 Total , , ,0 AA-C , , ,5 D-H , , ,5 64

68 Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 1º Trimestre/2016 Tabela 76. Movimentação da PCLD Carteira de Crédito Classificada de Agronegócios PJ R$ milhões, exceto quando indicado 1T15 2T15 3T15 4T15 1T16 Cart. de Créd. Classificada de Agro. PJ Provisão Inicial Migração de Risco a) Piora de Risco b) Melhora de Risco (8) (48) (33) (32) (33) 2 - Contratações Perdas (28) (16) (42) (65) (58) Total ( ) (26) Outros Impactos¹ (14) (47) (8) (7) 13 Provisão Exigida (Res. CMN nº 2.682) Fluxo da Provisão - R$ milhões Provisão/Carteira - % 0,57 0,54 0,44 0,58 0,60 Fluxo da Provisão/Carteira - % 0,14 0,04 0,02 0,27 0, Amortização, liquidação, liberação de parcelas e débito de encargos. Operações Prorrogadas e Não Prorrogadas O risco médio da carteira é influenciado pelas operações prorrogadas, principalmente entre os anos de 2005 e 2007, com saldo total de R$ milhões em março/16. A Resolução CMN nº 2.682/99, que disciplina a classificação de risco e constituição de provisão para créditos de liquidação duvidosa, estabelece a manutenção do risco das operações renegociadas no nível de risco observado à época da renegociação. Em função desta regra, as operações renegociadas majoram o risco médio da carteira de crédito. Na tabela a seguir, a carteira de crédito classificada de agronegócios é segregada em operações prorrogadas e não prorrogadas. Verifica-se que as operações em atraso acima de 90 dias (risco BB+Terceiros) representam 1,03% da carteira total não prorrogada em março/16, enquanto que esse mesmo indicador para as operações prorrogadas alcançou 6,58%. Tabela 77. Operações Prorrogadas e Não Prorrogadas do Agronegócio Operações Não Prorrogadas¹ Operações Prorrogadas¹ R$ milhões Saldo Provisão Atraso 90 Saldo Provisão Atraso 90 AA A B C D E F G H Total AA-C D-H As operações em atraso no nível AA referem-se a crédito com risco de terceiros. Na tabela seguinte são apresentados os saldos, índice de inadimplência 90 dias e risco médio da carteira classificada de agronegócio segmentada em carteira total, prorrogada e não prorrogada. 65

69 Capítulo 3 - Crédito Tabela 78. Índices de Atraso da Carteira Classificada de Agronegócios R$ milhões Mar/15 Jun/15 Set/15 Dez/15 Mar/16 Carteira de Crédito Classificada Provisão Operações Vencidas + 15 dias Op. Vencidas + 15 dias/carteira de Crédito - % 1,29 1,29 1,69 1,66 1,80 Operações Vencidas + 90 dias Op. Vencidas + 90 dias/carteira de Crédito - %¹ 0,82 0,73 0,84 0,97 1,19 Provisão/Carteira de Crédito - % 2,74 2,69 2,67 2,83 3,03 Baixa para Prejuízo Op. não Prorrogadas - Risco BB + Terceiros Provisão Operações Vencidas + 90 dias Op. Vencidas + 90 dias/operações não Prorrogadas - % 0,70 0,64 0,73 0,85 1,03 Provisão/Operações não Prorrogadas - % 2,23 2,20 2,19 2,33 2,53 Baixa para Prejuízo Op. Prorrogadas - Risco BB + Terceiros Provisão Operações Vencidas + 90 dias Op. Vencidas + 90 dias/operações Prorrogadas - % 4,37 3,66 4,55 4,64 6,58 Provisão/Operações Prorrogadas - % 18,05 17,99 18,18 18,85 19,28 Baixa para Prejuízo Simulação Op. não Pror. sem Efeito Arrasto das Pror. a - Risco BB + Terceiros b - Provisão Risco Médio (b/a) - % 0,68 0,63 0,71 0,83 1, No cálculo do índice foi computado o atraso proveniente de operações com risco de terceiros Carteira de Crédito no Exterior As tabelas a seguir demonstram a carteira de crédito no exterior por nível de risco. Tabela 79. Carteira de Crédito Classificada no Exterior por Nível de Risco Mar/15 Dez/15 Mar/16 R$ milhões Saldo Provisão Part. % Saldo Provisão Part. % Saldo Provisão Part. % AA , , ,8 A , , ,8 B , , ,6 C , , ,7 D , , ,1 E , , ,0 F , , ,4 G , , ,5 H , , ,0 Total , , ,0 AA-C , , ,0 D-H , , ,7 66

70 Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 1º Trimestre/ Cobrança e Recuperação de Créditos Gerenciamento de Créditos em Curso Anormal O Banco do Brasil monitora os créditos com indícios de comprometimento de qualidade. O tratamento das operações em curso anormal é realizado em três fases: condução, cobrança e recuperação. I. A condução busca evitar a inadimplência de forma preventiva; II. A cobrança tem como objetivo regularizar, no menor tempo possível, a operação inadimplente, o que reduz os custos de cobrança e provisão, além de manter o bom relacionamento com o cliente; III. A recuperação tem como finalidade minimizar as perdas e recuperar o maior montante possível O Processo de Cobrança e Recuperação de Créditos O Banco do Brasil utiliza modelos quantitativos próprios, que em conjunto com plataformas automatizadas de cobrança e recuperação, monitoram e gerenciam o comportamento dos clientes que ficam ou venham a ficar inadimplentes. Os perfis desses clientes são estatisticamente identificados a partir do seu comportamento histórico em relação às ações de cobrança, o que resulta na determinação da probabilidade de regularização dos créditos em atraso, e são classificados como aqueles com: I. Alta probabilidade de regularizar seus créditos inadimplidos; II. Probabilidade intermediária de regularizar seus créditos inadimplidos; III. Baixa probabilidade de regularizar seus créditos inadimplidos. A partir da análise de informações e variáveis são determinadas as ações, canais, política de renegociação e desconto, cessões de crédito, que sustentam o modelo de cobrança e recuperação de crédito do BB. O modelo conceitual que sustenta o processo baseia-se nas seguintes premissas: I. Perfil do cliente: as ações são definidas em função do perfil do cliente, considerando aspectos como pilar de atendimento, nível de relacionamento, produtos consumidos, endividamento no BB, entre outros; II. Canais de Atendimento: o processo de recuperação ocorre em diversos canais, de forma sequencial. Evita-se a abordagem simultânea ao cliente; III. Ações Sequenciais: as ações de cobrança são pré-determinadas para cada perfil de cliente e aumentam de intensidade com o tempo decorrido. IV. Relações de Valor: abordagem diferenciada que respeita o nível de relacionamento de cada cliente com o BB; V. Sistemas de Informação: são utilizadas avançadas plataformas analíticas e operacionais que automatizam o processo de cobrança e melhoram a eficiência do negócio. O desempenho histórico das ações de cobrança determina a probabilidade da regularização dos créditos em atraso. A principal consequência do acompanhamento estatístico é a possibilidade de aperfeiçoar continuamente o processo, utilizando a retroalimentação das informações das estratégias mais acertadas no período. A possibilidade de segmentar os clientes inadimplentes é um importante aspecto da estratégia de cobrança e recuperação, da política de descontos e da cessão de créditos. O Banco do Brasil utiliza a cessão de crédito como parte da estratégia de recuperação, com o objetivo de reduzir as perdas e os custos de gestão do portfólio inadimplido, por meio de transações com empresas de personalidade jurídica autônoma Fluxo Operacional da Cobrança e Recuperação de Créditos A utilização dos canais de cobrança e recuperação, de forma sequencial, guarda relação estreita com o sucesso na estratégia do BB. 67

71 Capítulo 3 - Crédito Figura 33. Canais de Cobrança e Recuperação¹ 1 - Rede Gecor: refere-se ao conjunto de unidades de negócio especializadas na condução e tratamento de créditos inadimplidos de clientes com endividamento superior a R$ 400 mil Eficiência do Processo Nas próximas figuras são apresentados os resultados obtidos no fluxo de cobrança e recuperação de créditos. Do volume de crédito que ingressou em cobrança nos 12 meses anteriores ao 1T16, 94,6% foram resolvidos em até 360 dias. Figura 34. Taxa de Regularização de Crédito pelo Período de Cobrança - % 87,7 87,3 89,8 91,2 92,1 92,7 93,7 90,4 91,9 92,8 93,3 94,6 66,8 60,4 79,5 74,4 Até a a a a a a a 360 Taxa de Regularização 4T15 Taxa de Regularização 1T16 O Banco prioriza o recebimento de créditos em atraso no menor tempo possível, atuando inclusive preventivamente, de modo a evitar o agravamento de risco e o envio para perda. Nos últimos doze meses foram cobrados e recuperados R$ 13,4 bilhões em caixa, sendo que créditos em atraso classificados em risco H representaram 15,3% desse total. Os outros 84,7% foram cobrados e recuperados enquanto estavam em outros níveis de risco. Tanto o valor recebido quanto o percentual de recuperação nos demais níveis de risco são os maiores da série, reflexo do sucesso da estratégia de cobrança do Banco do Brasil. 68

72 Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 1º Trimestre/2016 Figura 35. Cobrança e Recuperação em Caixa antes do envio para Perdas¹ - % Mar/15 Mar/16 15,3 26,0 74,0 Demais Riscos Risco H 1 - Acumulado em 12 meses Para os ativos em perdas, a estratégia das ações de recuperação é direcionada para recebimento à vista das operações inadimplidas, que não geram novas provisões de crédito. Nos últimos doze meses foram recuperados R$ 3,7 bilhões. Desse total, o montante de R$ 2,0 bilhões foi recebido em caixa e o restante recuperado a prazo. Figura 36. Recuperação Acumulada (R$ bilhões) e Índice de Recuperação à Vista % 84,7 60,0 40,0 20,0-63,4 65,8 63,9 65,0 59,1 52,2 3,72 3,74 3,43 3,56 3,34 3,46 Dez/14 Mar/15 Jun/15 Set/15 Dez/15 Mar/16 5,5 5,0 4,5 4,0 3,5 3,0 2,5 Recup Contábil Total (R$ Bilhões) Taxa de Regularização 1T16 O gráfico a seguir demonstra o comportamento das baixas para prejuízo acumuladas em 12 meses em relação ao saldo médio da carteira de crédito classificada no mesmo período. Pode-se observar que o BB apresenta, historicamente, índice melhor que a média dos principais pares de mercado. Figura 37. Baixa para Prejuízo em % da Carteira de Crédito Classificada 4,21 4,05 4,03 4,23 4,47 2,38 2,38 2,37 2,49 2,61 Mar/15 Jun/15 Set/15 Dez/15 Mar/16 Banco do Brasil Média dos Pares¹ 1 - Corresponde aos três maiores bancos privados brasileiros. 69

73 Capítulo 3 - Crédito Carteira de Crédito Renegociada Na tabela a seguir é apresentada a carteira de crédito renegociada. Ela não contempla as operações prorrogadas da carteira de agronegócio, abordadas na seção deste Relatório. A seguir estão descritas as definições das principais linhas constantes da tabela: a) Créditos Renegociados: saldo de operações de crédito repactuadas no período, vincendas ou em atraso; a.1) Renegociados por Atraso: composição de dívidas em virtude de atraso no pagamento; a.2) Renovados Operações Vincendas: operações contratadas, apenas com clientes Pessoas Físicas, para liquidação parcial ou integral de operação anterior que implique alteração nos prazos de vencimento ou nas condições de pagamento originalmente pactuadas, inclusive com possibilidade de novos desembolsos. Tabela 80. Carteira de Crédito Renegociada Banco Múltiplo¹ R$ milhões 1T15 2T15 3T15 4T15 1T16 Créditos Renegociados Renegociados por Atraso Renovados - Operações Vincendas Créditos Renegociados por Atraso - Movimentação Saldo Inicial Contratações Recebimento e Apropriação de Juros (99) (397) (461) (1.037) (449) Baixas para Prejuízo (514) (646) (503) (845) (777) Saldo Final (A) Créditos Renegociados por Atraso - Saldo da Provisão (B) Créditos Renegociados por Atraso - Inadimplência + 90 dias (C) Indicadores - % Provisão/Carteira (B/A) 60,0 52,1 48,1 43,7 43,1 Inadimplência + 90 dias/carteira (C/A) 15,6 13,6 15,9 16,1 19,5 Índice de Cobertura (B/C) 384,9 382,7 302,2 270,7 220,7 Participação da Carteira Renegociada Por Atraso na Classificada 1,5 1,8 2,2 2,7 3,1 1 - Conforme Nota Explicativa 10.k Demonstrações Individuais Figura 38. New NPL e Baixa para Prejuízo % da Carteira Renegociada 9,80 9,96 9,71 7,94 7,50 7,73 1,91 4,14 1,24 1,55 0,60 0,33 0,33 0,68 0,51 0,51 0,79 0,65 0,50 0,84 0,78 Set/14 Dez/14 Mar/15 Jun/15 Set/15 Dez/15 Mar/16 New NPL (R$ bilhões) Baixa para Prejuízo (R$ bilhões) New NPL(t)/Créditos Renegociados(t-1) 70

74 Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 1º Trimestre/ Captações A partir do 4T15, as demonstrações contábeis consolidadas do Banco do Brasil passaram a ser apresentadas abrangendo o BB Banco Múltiplo e suas entidades controladas. Todavia, as empresas controladas em conjunto fazem parte do Conglomerado do BB, fato que possibilita a análise da visão gerencial das captações totais. O Banco do Brasil manteve a estratégia de seu mix de captações visando redução de custos. Destaque para a evolução em doze meses da linha Letras de Crédito do Agronegócio (LCA), e evolução trimestral da linha Letras de Crédito Imobiliário (LCI). Tabela 81. Captações Comerciais Saldos Var. (%) s/ R$ milhões Mar/15 Part. % Dez/15 Part. % Mar/16 Part. % Mar/15 Dez/15 Captações Comerciais , , ,0 (0,5) (4,6) Depósitos de Poupança , , ,8 5,4 0,0 Letras de Crédito do Agronegócio , , ,2 14,5 0,4 Depósitos Judiciais , , ,9 (3,8) 0,4 Depósitos a Prazo , , ,9 (5,2) (2,7) Depósitos à Vista , , ,8 (15,0) (5,9) Depósitos Interfinanceiros , , ,8 0,4 (11,1) Oper. Compromissadas c/ Tit. Privados¹ , , ,8 (19,5) (41,6) Letras de Crédito Imobiliário² , , ,9 (2,0) 3,1 Empresas Controladas em Conjunto (7,5) 11,5 Total Gerencial (0,5) (4,6) 1 - A linha de Operações Compromissadas com Títulos Privados abrange parte dos saldos de Títulos Privados das Notas Explicativas. 2 - O saldo de LCI inclui o saldo de Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRI). A seguir são apresentadas as participações do Banco do Brasil nas captações de mercado do Sistema Financeiro Nacional (SFN). Figura 39. Participação de Mercado das Captações do BB (R$ bilhões) ,2 23,0 22,3 21,9 22,5 22,9 22, ,5 149,0 148,7 144,1 147,3 149,8 151,8 151,9 Jun/14 Set/14 Dez/14Mar/15 Jun/15 Set/15 Dez/15 Mar/16 Depósitos à Vista (%) Part. de Mercado¹ Jun/14 Set/14 Dez/14 Mar/15 Jun/15 Set/15 Dez/15 Mar/16 Depósitos de Poupança (%) Part. de Mercado¹ 27,1 25,7 25,4 25,2 24,2 23,2 23,6 24,2 23,9 22,8 23,5 23,3 22,5 22,6 233,8 220,7 214,9 211,9 198,9 205,2 204,5 202,6 755,7 776,0 762,1 795,6 785,6 782,2 797,9 808,4 Jun/14 Set/14 Dez/14 Mar/15 Jun/15 Set/15 Dez/15 Mar/16 Depósitos a Prazo² (%) Part. de Mercado¹ Jun/14 Set/14 Dez/14 Mar/15 Jun/15 Set/15 Dez/15 Mar/16 Captações de Mercado³ (%) Part. de Mercado¹ 1 - As informações sobre participação de mercado no SFN são provenientes de relatórios do Bacen Dados Selecionados de Entidades Supervisionadas, disponível em < Posição: Dez/15; 2 - Inclui os depósitos judiciais. 3 - Considera depósitos totais e captações no mercado aberto. 71

75 Capítulo 4 - Captações A tabela a seguir mostra o saldo das captações institucionais do BB, que consistem nas emissões de títulos adquiridos por investidores institucionais. Tabela 82. Captações Institucionais Saldos Var. (%) s/ R$ milhões Mar/15 Part. % Dez/15 Part. % Mar/16 Part. % Mar/15 Dez/15 Captações Institucionais , , ,0 (2,3) (7,3) Op. de Emp., Cessões e Repasses , , ,2 1,7 (1,5) Letras Financeiras , , ,8 5,0 (2,8) Titulos e Valores Mobiliários no Exterior , , ,8 (26,6) (31,7) Divida Subordinada no Exterior , , ,4 11,1 (10,1) Instrumentos Híbridos de Capital e Dívida , , ,7 15,2 (8,2) CDBs Subordinados , Empresas Controladas em Conjunto (25,6) (28,4) Total Gerencial (4,1) (8,8) As tabelas a seguir mostram os saldos das captações no exterior (por modalidade e produto) do BB, incluindo o Banco Patagonia e BB Americas. Tabela 83. Captações no Exterior - Modalidade US$ milhões Saldos Var. (%) s/ Modalidade Mar/15 Part. % Dez/15 Part. % Mar/16 Part. % Mar/15 Dez/15 Títulos de Renda Fixa e Cert. de Depósitos , , ,2 (20,6) (13,8) Interbancário , , ,1 (11,8) (2,9) Pessoa Jurídica , , ,3 (6,7) 4,8 Pessoa Física , , ,8 3,0 (0,1) Compromissadas 359 0, , ,4 189,2 (6,8) Outros 160 0, , ,3 (26,8) (0,5) TOTAL , , ,0 (12,2) (6,0) As captações no exterior de depósitos à vista, a prazo e poupança, compoem o saldo das captações comerciais do BB. Tabela 84. Captações no Exterior - Produto US$ milhões Saldos Var. (%) s/ Produto Mar/15 Part. % Dez/15 Part. % Mar/16 Part. % Mar/15 Dez/15 Depósitos a Prazo , , ,1 (5,3) 5,1 Títulos de Renda Fixa e Cert. de Depósitos , , ,2 (20,6) (13,8) Depósitos à Vista , , ,5 (14,3) (8,4) Call Account , , ,8 19,1 11,2 Depósitos de Poupança , , ,6 (10,6) (6,4) Compromissadas 359 0, , ,4 189,2 (6,8) Over , , ,2 (73,0) (67,0) Pledge 440 0, , ,8 82,2 13,5 Special Account 160 0, , ,3 (26,8) (0,5) TOTAL , , ,0 (12,2) (6,0) Fontes e Usos Os indicadores apresentados na tabela a seguir demonstram a relação entre as fontes de captação e as aplicações dos recursos no Banco do Brasil. A carteira de crédito continua sendo o principal destino dos recursos captados com participação de 85,8% do total de usos. Tendo em vista o montante expressivo de crédito originado por linhas de repasse no país, a tabela também apresenta o indicador carteira de crédito líquida ajustada sobre captações comerciais, que desconsidera o crédito com natureza de repasse. 72

76 Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 1º Trimestre/2016 Tabela 85. Fontes e Usos Saldos Var. (%) s/ R$ milhões Mar/15 Part. % Dez/15 Part. % Mar/16 Part. % Mar/15 Dez/15 Fontes , , ,0 (1,5) (6,2) Captações Comerciais , , ,7 (0,5) (4,6) Depósitos Totais , , ,5 (2,7) (2,2) LCA + LCI , , ,5 12,2 0,8 Op. Compromissadas com Títulos Privados¹ , , ,7 (19,5) (41,6) Obrigações por Repasses no País , , ,6 (2,9) (2,2) Obrigações no Exterior² , , ,9 (8,6) (20,2) Dívida Subordinada , , ,2 4,5 (3,9) Instrumentos de Dívida Elegíveis a Capital , , ,1 2,6 (4,7) Demais Letras Bancárias³ , , ,3 (11,9) 9,1 IHCD no País 110 0, ,0 20 0,0 (82,3) (92,4) Fundos Financeiros e de Desenvolvimento , , ,8 20,5 (1,5) Depósitos Compulsórios (56.613) (6,7) (60.811) (6,8) (62.613) (7,5) 10,6 3,0 Usos , , ,0 (1,5) (6,2) Carteira de Crédito Líquida (a) , , ,8 1,7 (2,5) Carteira de Crédito Classificada , , ,3 2,9 (2,2) TVM Privados , , ,7 1,4 (2,1) Provisão para Risco de Crédito (26.862) (3,2) (33.577) (3,8) (35.398) (4,3) 31,8 5,4 Recursos Disponíveis , , ,2 (17,2) (23,7) Linhas de Repasse no País (b) , , ,2 1,6 (1,7) Carteira de Crédito Líquida Ajustada (a) - (b) , , ,6 1,7 (2,7) Indicadores - % Carteira de Crédito Líquida / Depósitos Totais 150,6 157,8 157,3 Carteira de Crédito Líquida / Captações Comerciais 109,5 109,5 111,8 Cart. de Crédito Líq. Ajustada / Captações Comerc. 90,1 90,3 92,1 Carteira de Crédito Líquida / Fontes 83,1 82,5 85,8 1 - Abrange parte dos saldos de Títulos Privados apresentados nas Notas Explicativas. 2 - Inclui Empréstimos no Exterior, Obrigações por TVM no Exterior, Obrigações por Repasses no Exterior, Dívida Subordinada no Exterior e Instrumentos Híbridos de Capital e Divida (IHCD) no Exterior. 3 - Inclui Letras Financeiras e Debêntures. A tabela a seguir apresenta os títulos de renda fixa emitidos pelo Banco do Brasil no mercado internacional de capitais. Tabela 86. Emissões Vigentes no Exterior Data de Emissão Volume (US$ milhões) Prazo em anos Cupom (%) Frequência do Cupom Preço de Emissão Retorno p/ Investidor (%) Spread s/ Treasury Rating S&P/Moody's/Fitch Estrutura 18/07/ ,750 Semestral 100,00 9,750 SR / Ba2 / SR 29/04/ ,250 Trimestral 100,00 5,250 BBB / Ba1 / SR 20/10/ Perpétuo 8,500 Semestral 100,00 8,500 SR / B2 / SR Perpétuo 22/01/ ,000 Semestral 99,45 6, ,5 BB / Ba2 / BB+ 05/10/ ,375 Semestral 99,36 5, SR / Ba3 / SR Subordinada 26/05/ ,875 Semestral 98,70 6, ,5 SR / Ba3 / SR Subordinada 23/11/ ,875 Semestral 99,41 4, ,3 SR / Ba2 / SR 20/01/ Perpétuo 9,250 Semestral 100,00 9, ,7 B- / SR / SR Perpétuo 05/03/ Perpétuo 9,250 Semestral 108,50 8,488 B- / SR / SR Perpétuo 19/06/ ,875 Semestral 99,02 6, ,1 B / Ba3 / SR Subordinada 10/10/ ,875 Semestral 98,98 4, ,5 BB / Ba2 / BB+ 31/01/ Perpétuo 6,250 Semestral 100,00 6, ,8 B- / SR / SR Perpétuo 25/07/ ,750 Anual 99,44 3,875 mid-swap+337,2 BB / Ba2 / BB+ 20/12/ ,5 2,500 Anual 99,73 2,555 CHF mid-swap+190 BB / Ba2 / BB+ 26/03/ ,750 Anual 102,30 3, BB / Ba2 / BB+ 18/06/ Perpétuo 9,000 Semestral 100,00 9, ,2 B- / B2 / SR Perpétuo O Banco do Brasil realizou no 1T16, operações de recompra de parcela dos títulos de dívida, aos valores de face, conforme a seguir: a) US$ 37,55 milhões de bônus perpétuos, remunerados à taxa de 9,25% a.a.; b) US$ 15,3 milhões de Sênior Notes, remunerados à taxa de 3,875% a.a.; c) US$ 13,5 milhões de bônus perpétuos, remunerados à taxa de 9,00% a.a.; d) US$ 12 milhões de bônus perpétuos, remunerados à taxa de 6,25% a.a.; e) US$ 1 milhão de bônus perpétuos, remunerados à taxa de 8,50% a.a. 73

77 Capítulo 5 - Resultado Financeiro 5 - Resultado Financeiro Neste capítulo serão discutidos os principais componentes do resultado financeiro do Banco do Brasil Margem Financeira Bruta As tabelas do capítulo apresentam duas visões de Margem Financeira Bruta, configuradas no seguinte formato: A primeira linha representa o valor da margem conforme registrado na DRE com realocações, obtida a partir do novo padrão de consolidação. A linha denominada Empresas Controladas em Conjunto apresenta o saldo das empresas controladas em conjunto que deixaram de ser consolidadas. Finalmente, a última linha apresenta a visão gerencial, obtida a partir da forma de consolidação utilizada até o 3T15. Tabela 87. Principais Indexadores Taxa Var. (%) s/ % 1T15 4T15 1T16 1T15 4T15 CDI 2,81% 3,36% 3,25% 15,7 (3,3) TMS 2,82% 3,36% 3,26% 15,3 (3,2) TJLP 1,35% 1,71% 1,82% 35,4 6,9 TR 0,27% 0,55% 0,46% 69,9 (16,3) Câmbio (US$) 3,21 3,90 3,56 10,9 (8,9) A composição da MFB é apresentada na tabela a seguir. Tabela 88. Composição da Margem Financeira Bruta Fluxo Trimestral Var. (%) s/ R$ milhões 1T15 4T15 1T16 1T15 4T15 Margem Financeira Bruta ,7 0,1 Receita Financeira c/ Operações de Crédito ,5 0,5 Despesa Financeira de Captação (9.310) (11.305) (10.918) 17,3 (3,4) Despesa Financeira de Captação Institucional¹ (3.319) (3.830) (3.733) 12,5 (2,5) Recuperação de Crédito ,5 (30,9) Resultado de Tesouraria² ³ ,1 (7,4) Empresas Controladas em Conjunto (19,3) (17,7) Margem Financeira Bruta Gerencial ,6 (1,3) 1 - Inclui instrumentos de divida sênior, divida subordinada e IHCD no país e no exterior; 2 - Inclui o resultado com juros, hedge fiscal, derivativos e outros instrumentos financeiros que compensam os efeitos da variação cambial no resultado; 3 Resultado de Tesouraria do 4T15 revisado para ajustes de composição. Ao final do 1T16, a Margem Financeira Bruta cresceu pelo desempenho dos seguintes itens: I. Tanto em relação ao último trimestre quanto na comparação com o 1T15, houve incremento nas receitas com operações de crédito devido em grande parte ao movimento de reprecificação da carteira de crédito iniciado em 2014 e cujos efeitos puderam ser percebidos a partir do segundo semestre de 2015; II. As despesas de captação caíram em relação ao último trimestre, influenciadas pela queda de 3,3% na taxa efetiva do CDI (menor quantidade de dias úteis. 4T15: 63 d.u; 1T16: 61 d.u) e subiram quando comparadas com o 1T15 devido, em parte, à alta da TR e do maior volume captado em algumas linhas. As despesas com captação institucional apresentam tendência semelhante, com queda quando comparadas ao 4T15 e alta na comparação com o 1T15. III. O Resultado de Tesouraria foi influenciado pelo resultado com TVM e com instrumentos derivativos na comparação com o trimestre anterior. Na comparação com o 1T15, o principal efeito positivo veio do resultado com TVM, parcialmente compensado pela alta nas despesas de captação com o mercado aberto. 74

78 Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 1º Trimestre/ Receita Financeira com Operações de Crédito Tabela 89. Receita Financeira de Operação de Crédito Fluxo Trimestral Var. (%) s/ R$ milhões 1T15 4T15 1T16 1T15 4T15 Receita Financeira c/ Operações de Crédito ,5 0,5 Operações de Crédito - PF ,8 2,3 Operações de Crédito - PJ ,5 3,3 Operações de Crédito - Agronegócio ,0 (10,6) Receita de Equalização (23,2) (29,5) Operações de Crédito - Rede Externa (5,3) 30,4 Op. de Venda ou de Transf. de Ativos Financeiros ,9 (10,7) Demais Operações de Crédito ,7 45,1 Operações de Arrendamento Mercantil (4,8) (18,4) Empresas Controladas em Conjunto ,0 14,0 Receita Financeira c/ Operações de Crédito Gerencial ,1 1,0 No 1T16 o crescimento das receitas de crédito em relação ao último trimestre ocorreu principalmente nas linhas de crédito PF e PJ, movimentação resultante principalmente do processo reprecificação da carteira de crédito. Essa alta foi parcialmente compensada pela queda em receitas de crédito agronegócio. Na comparação 12 meses, o comportamento das receitas de crédito foi semelhante à evolução trimestral, com altas nas receitas PF, PJ, impulsionadas também por taxas mais altas Despesa Financeira de Captação As despesas financeiras de captação abrangem as operações realizadas com clientes, exceto as operações compromissadas com títulos privados. Também fazem parte da composição das despesas com captação o resultado das aplicações compulsórias e a despesa com o FGC. Tabela 90. Resultado de Captação¹ R$ milhões 1T15 4T15 1T16 1T15 4T15 Resultado de Captação² (9.310) (11.305) (10.918) 17,3 (3,4) Despesas de Captação com Depósitos (7.195) (8.057) (7.781) 8,1 (3,4) Depósitos a Prazo (2.019) (2.163) (2.047) 1,4 (5,4) Depósitos de Poupança (2.495) (2.896) (2.844) 14,0 (1,8) Depósitos Judiciais (2.681) (2.999) (2.890) 7,8 (3,6) Emissão de Títulos (3.142) (4.470) (4.356) 38,6 (2,6) Letra de Crédito do Agronegócio - LCA (2.762) (3.987) (3.880) 40,5 (2,7) Letra de Crédito Imobiliário - LCI (380) (483) (476) 25,2 (1,5) Resultado das Aplicações Compulsórias ,8 (0,0) Fundo Garantidor Créditos - FGC (164) (169) (171) 4,4 1,5 Empresas Controladas em Conjunto (72) (76) (78) 8,0 3,4 Despesa Financeira de Captação Gerencial (9.382) (11.381) (10.996) 17,2 (3,4) 1 Não considera despesas de operações compromissadas com títulos privados; 2 Série revisada a partir do 1T15 para ajustes de composição. Fluxo Trimestral Var. (%) s/ No 1T16 as despesas com captação caíram em relação ao último trimestre, sendo as movimentações mais relevantes nas despesas com depósitos a prazo e LCA, ambas influenciadas principalmente pelo recuo na taxa efetiva do CDI. Na comparação com o 1T15, as despesas de captação cresceram nas linhas de poupança e depósitos judiciais, devido principalmente à alta da TR. Além disso, houve crescimento também nas despesas com LCA, influenciada pelo maior volume captado nos últimos 12 meses. 75

79 Capítulo 5 - Resultado Financeiro 5.4. Despesa Financeira de Captação Institucional A tabela a seguir apresenta a abertura das despesas de captação institucional. Tabela 91. Despesa de Captação Institucional R$ milhões 1T15 4T15 1T16 1T15 4T15 Despesa Financ. de Captação Institucional¹ (3.319) (3.830) (3.733) 12,5 (2,5) Op. de Emprést., Cessões e Repasses (1.469) (1.851) (1.791) 21,9 (3,3) Letras Financeiras (802) (903) (1.012) 26,3 12,1 Despesas com IHCD (516) (607) (535) 3,7 (11,8) TVM no Exterior (279) (281) (242) (13,1) (13,9) Desp. com Divida Subord. no Exterior (137) (164) (152) 11,0 (7,3) CDB Subordinado² (117) (23) Empresas Controladas em Conjunto (305) (329) (336) 10,3 2,2 Despesa Financ. de Captação Instit. Gerencial¹ (3.624) (4.159) (4.069) 12,3 (2,2) 1 Série revisada a partir do 1T15 para ajustes de composição. 2 - CDB não renovado para Fluxo Trimestral Var. (%) s/ No 1T16, as despesas de captação institucional caíram em relação ao trimestre anterior devido ao menor MSD de operações de empréstimos, cessões e repasses e IHCD. Esse movimento foi parcialmente compensado pela elevação nas despesas com letras financeiras, resultado também da maior MSD em relação ao 4T15. Na comparação com o 1T15, as despesas cresceram nas linhas de operações de empréstimos, cessões e repasses e letras financeiras, devido à alta da TJLP e da taxa efetiva do CDI, respectivamente. A tabela abaixo mostra o custo de captação no BB em comparação à taxa média Selic do período. Tabela 92. Captações vs. Taxa Selic R$ milhões Saldo Médio Custo % Selic Saldo Médio Custo % Selic Saldo Médio Custo % Selic Depósitos Totais (10.528) 62, (12.740) 61, (12.537) 62,8 Depósitos de Poupança (2.495) 60, (2.896) 57, (2.844) 57,8 Letras de Crédito do Agronegócio (2.762) 86, (3.987) 87, (3.880) 87,7 Depósitos a Prazo - Depósitos Judiciais (2.681) 80, (2.999) 78, (2.890) 77,3 Depósitos a Prazo (2.019) 76, (2.163) 72, (2.047) 71,1 Depósitos à Vista Depósitos Interfinanceiros (191) 20, (214) 15, (400) 30,1 Letras de Crédito Imobiliário (380) 74, (483) 79, (476) 78,4 Captações no Mercado Aberto¹ (9.071) 100, (11.051) 99, (10.759) 98,2 Total (19.599) 75, (23.791) 74, (23.296) 75,4 1 Não considera os Depósitos Interfinanceiros. 1T15 4T15 1T Receita de Recuperação de Crédito Receitas de recuperação de crédito integram a MFB por serem referentes a operações de créditos baixados como prejuízo. Mais informações sobre o processo e saldos de operações de Recuperação de Crédito podem ser encontradas nos capítulos 3.2 e 3.3 desse relatório. Tabela 93. Recuperação de Crédito Fluxo Trimestral Var. (%) s/ R$ milhões 1T15 4T15 1T16 1T15 4T15 Recuperação de Crédito ,5 (30,9) Empresas Controladas em Conjunto (13,7) (27,3) Recuperação de Crédito Gerencial ,1 (30,7) 76

80 Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 1º Trimestre/ Resultado de Tesouraria O resultado de tesouraria abrange o resultado com juros e variação cambial de atividades típicas de tesouraria, além de conter o resultado da variação cambial incidente sobre receitas financeiras de operações de crédito e despesas de captação e captação institucional. Tabela 94. Resultado de Tesouraria R$ milhões 1T15 4T15 1T16 1T15 4T15 Resultado de Tesouraria ,1 (7,4) Res. Títulos e Valores Mobiliários ,9 5,7 Despesas de Captação no Mercado Aberto (9.262) (11.264) (11.159) 20,5 (0,9) Resultado com Inst. Financeiros Derivativos (146) 511 (408) 178,7 - Outros Componentes de Tesouraria¹ (81,6) (79,3) Empresas Controladas em Conjunto (75,9) (69,0) Resultado de Tesouraria Gerencial (11,6) (16,3) 1 Contém itens não discriminados na abertura do resultado de tesouraria, inclusive variação cambial. Fluxo Trimestral Var. (%) s/ No 1T16, a elevação no resultado com TVM foi compensada pela queda no resultado com instrumentos derivativos em relação ao 4T15. Na comparação com o 1T15, o resultado positivo com TVM foi parcialmente compensado pela alta nas despesas com captação de mercado aberto. A seguir, a análise dos componentes do resultado de tesouraria. Resultado com TVM Na tabela a seguir evidenciam-se os resultados das operações com Títulos e Valores Mobiliários apresentando apenas as operações classificadas pelo Banco Central como TVM/Aplicações Interfinanceiras de Liquidez. Tabela 95. Resultado com Títulos e Valores Mobiliários Fluxo Trimestral Var. (%) s/ R$ milhões 1T15 4T15 1T16 1T15 4T15 Res. Títulos e Valores Mobiliários ,9 5,7 Res. Títulos de Renda Fixa ,7 5,2 Aplicações Interf. de Liquidez ,1 (1,1) Reavaliação - Curva ,4 18,7 Resultado das Negociações (34) (110) Marcação a Mercado 50 (62) 23 (55,2) - Rendas no Exterior ,7 (46,3) Demais , ,3 Empresas Controladas em Conjunto (39,5) (43,5) Res. TVM Gerencial ,8 3,3 No 1T16, houve alta no resultado com TVM em relação ao 4T15, motivada em grande parte pela alta em rendas com debêntures, devido ao maior volume em carteira. Na comparação com o 1T15, a alta ocorre principalmente nas aplicações interfinanceiras de liquidez (composta, em sua maioria, por operações compromissadas) devido, sobretudo, à alta na TMS efetiva. A figura a seguir apresenta a classificação da carteira de títulos do Banco Múltiplo por tipo de indexador. 77

81 Capítulo 5 - Resultado Financeiro Figura 40. Carteira de Títulos e Valores Mobiliários por Indexador (Banco Múltiplo) 4T15 1T16 8,8% 3,2% CDI / TMS 9,5% 2,9% 88,0% Prefixado 87,6% Outros Como pode ser observado no gráfico acima, ocorreu uma diminuição da posição ativa do Banco Múltiplo em títulos pós-fixados atrelados a CDI/TMS, movimento que está em linha com as posições passivas do Banco em taxas pós-fixadas. Como o gráfico apresenta a posição de títulos apenas do Banco Múltiplo, ele não necessariamente representa a exposição de todo o conglomerado. As tabelas a seguir demonstram a abertura da carteira de TVM. Tabela 96. Carteira de Títulos por Categoria Valor de Mercado R$ milhões Mar/15 Part. % Dez/15 Part. % Mar/16 Part. % Mar/15 Dez/15 Títulos e Valores Mobiliários , , ,0 4,6 3,6 Títulos Disponíveis p/ Negociação , , ,9 (19,2) 3,1 Títulos Disponíveis p/ Venda , , ,2 7,2 3,9 Títulos Mantidos até o Vencimento , , ,0 (0,7) (3,9) Tabela 97. Carteira de Títulos por Prazo - Valor de Mercado Saldos Var. (%) s/ Até 1 ano 1 a 5 anos 5 a 10 anos Acima de 10 anos R$ milhões Saldos Part. % Saldos Part. % Saldos Part. % Saldos Part. % Mar/ ,9% ,5% ,4% ,1% Mar/ ,1% ,6% ,8% ,5% Tabela 98. Instrumentos Financeiros Derivativos Saldos Var. (%) s/ R$ milhões Mar/15 Dez/15 Mar/16 Mar/15 Dez/15 Instrumentos Financeiros Derivativos ,0 6,1 Empresas Controladas em Conjunto ,2 11,6 IFD Gerencial ,7 7,7 A tabela seguinte apresenta o Saldo de Liquidez, diferença entre os Ativos e Passivos de Liquidez. Tabela 99. Saldo da Liquidez Total Saldos Var. (%) s/ R$ milhões Mar/15 Part. % Dez/15 Part. % Mar/16 Part. % Mar/15 Dez/15 Ativos de Liquidez (A) , , ,0 4,9 3,6 Disponibilidades , , ,4 37,9 23,2 Aplicações Interfinanceiras , , ,1 3,5 2,6 TVM (exceto vincul. ao Bacen) , , ,5 4,6 3,6 Passivos de Liquidez (B) , , ,0 6,9 4,3 Depósitos Interfinanceiros , , ,4 0,4 (11,1) Captações no Mercado Aberto , , ,6 7,7 6,3 Saldo da Liquidez (A-B) (1,6) 1,0 78

82 Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 1º Trimestre/2016 Captação no Mercado Aberto As despesas de captação no Mercado Aberto constituem principalmente despesas incorridas com operações compromissadas lastreadas com títulos em carteira própria e de terceiros. Tabela 100. Despesa de Captação no Mercado Aberto Fluxo Trimestral Var. (%) s/ R$ milhões 1T15 4T15 1T16 1T15 4T15 Despesas de Captação no Mercado Aberto (9.262) (11.264) (11.159) 20,5 (0,9) Carteira de Terceiros (7.820) (9.233) (9.071) 16,0 (1,8) Carteira Própria (1.250) (1.808) (1.682) 34,6 (7,0) Depósitos Interfinanceiros (191) (214) (400) 109,3 87,3 Outras Operações de Captação no Mercado (1) (9) (6) 328,7 (29,5) Empresas Controladas em Conjunto (439) (538) (545) 24,1 1,4 Desp. de Cap. no Mercado Aberto Gerencial (9.702) (11.802) (11.705) 20,6 (0,8) No 1T16, a queda nas despesas de captação no mercado aberto em relação ao 4T15 ocorreu em operações lastreadas em títulos em carteira própria e de terceiros, devido, principalmente a queda na taxa efetiva do CDI. Na comparação com o 1T15, a alta nas despesas ocorreu principalmente em operações lastreadas em carteira de terceiros, resultado da elevação da taxa efetiva do CDI na comparação em 12 meses. Outros Componentes de Tesouraria O grupamento outros componentes de tesouraria contém, além dos resultados de ganho/perda cambial sobre o PL no exterior e hedge fiscal, a variação cambial incidente nas linhas de operação de crédito, captação e captação institucional entre outras, registradas na linha demais. Tabela 101. Outros Componentes de Tesouraria Fluxo Trimestral Var. (%) s/ R$ milhões 1T15 4T15 1T16 1T15 4T15 Outros Componentes de Tesouraria (81,6) (79,3) Ganho (Perda) Cambial s/ PL no Ext (392) (1.267) - 223,6 Hedge Fiscal (246) (873) - 254,6 Resultado de Operações de Câmbio (20,4) (56,4) Demais (2.749) ,6 Empresas Controladas em Conjunto (335) (178) (141) (58,0) (20,9) Outros Comp. de Tesouraria Gerencial (113) 19 (100) (11,7) - No 1T16, a queda na linha foi influenciada principalmente pela variação cambial, cujo efeito mais relevante foi em operações de empréstimos, cessões e repasses. 79

83 Capítulo 5 - Resultado Financeiro 5.7. Análise dos Ativos e Passivos Análise dos Ativos Tabela 102. Saldos Médios e Taxa de Juros Ativos Rentáveis (Trimestral) R$ milhões Saldo Médio¹ 4T15 Receitas³ Taxa Anual (%)² Saldo Médio¹ Receitas³ Taxa Anual (%)² Ativos Rentáveis , ,2 TVM + Aplic. Interfinanc. - Hedge , ,6 Operações de Crédito + Leasing⁴ , ,6 Depósito Compulsório Rentável , ,9 Demais , ,3 Ativos Não Rentáveis Créditos Tributários Demais Ativos Ativo Permanente ATIVO TOTAL Média aritmética dos saldos finais dos meses que compõem o período; 2 - Taxa anualizada; 3 - Calculado com efeito parcial da variação cambial; 4 Inclui: Operações de Crédito, Arrendamento Mercantil e Carteiras Adquiridas; 1T Análise dos Passivos Tabela 103. Saldos Médios e Taxa de Juros Passivos Onerosos (Trimestral) R$ milhões Saldo Médio¹ 4T15 Despesas⁴ Taxa Anual (%)² Saldo Médio¹ Despesas⁴ Taxa Anual (%)² Passivos Onerosos (28.216) 10, (27.552) 10,0 Depósitos de Poupança (2.896) 7, (2.844) 7,7 Depósitos Interfinanceiros (214) 2, (400) 4,0 Depósitos a Prazo (5.161) 10, (4.937) 10,1 Captações no Mercado Aberto (11.051) 14, (10.759) 13,4 Obrig. por Emprest. e Rep. no Exterior (567) 8, (477) 7,2 Obrig. por Emprest. e Repasses no País (1.285) 5, (1.314) 6,0 Fundos Financ. e de Desenvolvimento (573) 16, (522) 14,4 Dívida Subordinada (1.720) 7, (1.700) 7,2 Obrigações com T.V.M. no Exterior (281) 3, (242) 3,6 Letras de Crédito do Agronegócio (3.987) 12, (3.880) 11,9 Demais Letras Bancárias³ (483) 10, (476) 9,5 Demais Passivos Depósitos à Vista Outros Passivos Patrimônio Líquido PASSIVO TOTAL Média aritmética dos saldos finais dos meses que compõem o período; 2 - Taxa anualizada; 3 - Inclui: Letras Financeiras, Debêntures, Letras de Crédito Imobiliário e Certificado de Recebíveis Imobiliário; 4 Calculado com efeito parcial da variação cambial. 1T16 80

84 Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 1º Trimestre/ Análise Volume e Taxa Tabela 104. Análise de Volume (Ativos Rentáveis) - Taxa Trimestral R$ milhões 4T15 1T16 Var. Abs. Ativos Rentáveis (a)¹ Margem Financeira Bruta (b) Spread - % (b/a) 1,170 1,169 (0,002) Ganho/(Perda) com Volume² 28 Ganho/(Perda) com Taxa³ (18) Ganho/(Perda) com Volume e Taxa⁴ (0) 1 - Média aritmética dos saldos finais dos meses que compõem o período; 2 - Ganho/(Perda) resultante da multiplicação entre o volume dos ativos rentáveis do período atual pelo spread do período anterior líq. da MFB anterior; 3 - Ganho/(Perda) resultante da multiplicação entre o volume dos ativos rentáveis do período anterior pelo spread do período atual; 4 - Ganho/(Perda) combinado dos dois efeitos supracitados. A seguir apresenta-se a evolução da Margem Global. Tabela 105. Margem Global 2T14 3T14 4T14 1T15 2T15 3T15 4T15 1T16 Spread Global ¹ 4,0 4,3 4,4 4,4 4,3 4,5 4,8 4,8 Spread Ajustado pelo Risco ² 2,4 2,6 2,7 2,4 2,5 2,5 2,4 1,7 1 - Margem Financeira Bruta/Saldo Médio dos Ativos Rentáveis, anualizado; 2 - Margem Financeira Líquida (MFB menos PCLD)/Saldo Médio dos Ativos Rentáveis, anualizado. Tabela 106. Margem Líquida de Juros e Margem de Lucro R$ milhões 1T15 4T15 1T16 Saldo Médio dos Ativos Rentáveis (a) Saldo Médio dos Passivos Onerosos (b) Margem Financeira Bruta (c) Receita Líquida de Juros (d) Receitas de Juros (1.d) Despesas de Juros (2.d) (23.053) (28.216) (27.552) Demais Componentes da Margem Financeira Bruta¹ (e) Passivos Onerosos / Ativos Rentáveis - % (b/a) 93,0 94,0 93,7 Rentabilidade Média dos Ativos² ⁴ - % (1.d/a) 12,5 13,8 14,2 Custo Médio dos Passivos² ⁴ - % (2.d/b) 8,8 10,2 10,0 Margem de Lucro Líquida² ³ - % 3,7 3,6 4,2 Margem Líquida de Juros² - % (d/a) 4,1 4,0 4,5 Spread Global ² - % (c/a) 4,4 4,8 4,8 1 Contém resultado de derivativos, contratos de assunção de dívidas, resultado de op. de câmbio, recuperação de créd. baixados como prejuízo, empréstimos de ouro, fundo garantidor de crédito, ganho/perda cambial no exterior e outras receitas com características de intermediação financeira; 2 - Taxas anualizadas; 3 - Diferença entre a taxa média dos ativos rentáveis e a taxa média dos passivos onerosos; 4 - Calculado com efeito parcial da variação cambial. Os quadros a seguir apresentam as variações nas receitas e despesas de juros pela mudança no volume médio dos ativos rentáveis e dos passivos onerosos e pela variação da taxa média de juros sobre esses ativos e passivos, nos períodos em análise. 81

85 Capítulo 5 - Resultado Financeiro Tabela 107. Variação de Receita e Despesa e Variação Volume/Taxa (Trimestral) 1T16 / 4T15 1T16 / 1T15 R$ milhões Volume médio¹ Taxa média² Variação líquida³ Volume médio¹ Taxa média² Variação líquida³ Ativos Rentáveis ⁴ TVM + Aplic. Interfinanceiras - Hedge Operações de Crédito + Leasing (120) Depósito Compulsório Rentável 23 (24) (0) Demais (20) Passivos Onerosos ⁴ (1.417) (3.082) (4.498) Depósitos de Poupança (1) (91) (259) (349) Depósitos Interfinanceiros 1 (188) (186) (73) (136) (209) Depósitos a Prazo (14) (413) (237) Captações no Mercado Aberto (220) (522) (1.166) (1.688) Obrig. por Emprest. e Repasses no Exterior (70) (46) (116) Obrig. por Emprest. e Repasses no País 19 (48) (29) 16 (222) (206) Fundos Financeiros e de Desenvolvimento (26) (123) (261) (384) Dívida Subordinada (181) 49 (132) Obrigações com T.V.M. no Exterior 87 (48) Letras de Crédito do Agronegócio (18) (631) (487) (1.118) Demais Letras Bancárias⁵ (44) 51 7 (4) (92) (96) 1 - Variação Líquida Taxa Média; 2 - (Juros Período Atual / Saldo Período Atual) x (Saldo Período Anterior) (Juros Período Anterior); 3 - Juros Período Atual Juros do Período Anterior; 4 - Cálculo realizado de acordo com a mesma metodologia apresentada nas notas de rodapé 1, 2 e 3; 5 - Inclui: Letras Financeiras, Debêntures, Letras de Crédito Imobiliário e Certificado de Recebíveis Imobiliário Margem Gerencial de Crédito A apuração da margem financeira gerencial é auferida considerando: a) Receitas financeiras, classificadas por tipos de carteiras; b) Custos de oportunidade definidos para cada uma das linhas que compõem as carteiras. Em relação ao crédito destinado para PF e PJ, com recursos livres, o custo de oportunidade é a TMS. No caso da carteira agrícola e outros recursos direcionados, o custo de oportunidade é calculado de acordo com a origem do funding e com a necessidade ou não de aplicação obrigatória de parte dessa fonte de recurso. A partir do 1T15 foi aprimorada a metodologia de cálculo do spread, que passará a considerar, para efeito de cálculo, a carteira orgânica país. De forma a manter a comparabilidade, a série histórica foi revista. Tabela 108. Margem Gerencial R$ milhões 1T15 4T15 1T16 1T15 4T15 Operações de Crédito¹ ,4 1,7 Pessoa Física² ,7 2,8 Pessoa Jurídica² ,9 0,7 Agronegócios ,0 1,0 1 Série revisada desde o 1T15 devido a ajuste de metodologia; 2 Série Revisada desde o 1T14 devido a ajuste de metodologia. Fluxo Trimestral Var. (%) s/ Taxa Gerencial A tabela seguinte apresenta o spread gerencial segmentado por tipo de operações. A taxa é o resultado da margem financeira gerencial dividida pelos respectivos saldos médios. 82

86 Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 1º Trimestre/2016 Tabela 109. Taxa por Carteira % 2T14 3T14 4T14 1T15 2T15 3T15 4T15 1T16 Operações de Crédito¹ 7,1 7,0 7,0 6,9 7,0 7,1 7,4 7,5 Pessoa Física 13,9 14,0 13,8 13,5 14,0 14,9 15,5 15,8 Pessoa Jurídica² 5,5 5,5 5,7 5,5 5,6 5,7 5,8 5,9 Agronegócios 4,9 5,1 5,1 4,9 4,8 4,5 4,8 4,8 1 Série revisada desde o 1T15 devido a ajustes de metodologia; 2 Não inclui operações com o Governo. 83

87 Capítulo 6 Rendas de Tarifas 6 Rendas de Tarifas A partir do 4T15, as demonstrações contábeis consolidadas do Banco do Brasil passaram a ser apresentadas abrangendo o BB Banco Múltiplo e suas entidades controladas. Todavia, as empresas controladas em conjunto fazem parte do Conglomerado do BB, fato que possibilita a análise da visão gerencial das Rendas de Tarifas e do Resultado do Serviço de Cartões. A atuação do Banco busca alcançar a excelência no relacionamento com os clientes e favorece a expansão do volume de negócios, contribuindo para a diversificação das rendas de tarifas. A tabela a seguir demonstra a composição das rendas de tarifas do Banco do Brasil. No comparativo 1T16/1T15, destaque para as linhas de conta-corrente e administração de fundos. Tabela 110. Rendas de Tarifas Fluxo Trimestral Var. (%) R$ milhões 1T15 4T15 1T16 1T15 4T15 Rendas de Tarifas ,5 (7,1) Conta-corrente ,6 (1,6) Administração de Fundos ,4 1,8 Seguros, Previdência e Capitalização ,2 (7,0) Cobrança ,1 (0,0) Operações de Crédito e Garantias ,7 (35,3) Cartão de Crédito/Débito (52,9) (27,5) Arrecadações ,1 (0,8) Interbancária ,0 1,1 Tesouro Nacional e Adm. de Fundos Oficiais ,5 (2,7) Serviços Fiduciários ,6 4,7 Consórcios ,3 2,0 Rendas do Mercado de Capitais (34,2) (22,8) Outros ,6 (3,8) Empresas Controladas em Conjunto ,5 (2,5) Rendas de Tarifas Gerencial ,7 (6,3) A seguir apresentamos os principais negócios originadores de tarifas no Banco do Brasil Conta-Corrente O BB manteve o ritmo de crescimento em sua base de clientes nos últimos trimestres. Na tabela a seguir é demonstrada a base de clientes e correntistas nos últimos 12 meses. Tabela 111. Base de Clientes e Contas-correntes Posição Var. (%) milhares Mar/15 Jun/15 Set/15 Dez/15 Mar/16 Mar/15 Dez/15 Base de Clientes ,9 0,5 Contas-correntes (1,0) (0,0) Pessoa Física (1,0) (0,0) Pessoa Jurídica (1,1) (0,6) 6.2. Meios de Pagamento O Banco do Brasil mantém sua estratégia de ampliação dos resultados com os negócios de cartões, diversificando sua atuação por meio de lançamento de novos produtos e soluções, tanto para segmentos tradicionais quanto para novos segmentos comerciais. A busca de sinergias e ampliação dos negócios em parceria com as empresas coligadas complementam os alicerces da estratégia. A seguir é apresentado o organograma dos principais negócios de meios eletrônicos de pagamento nos quais o Banco do Brasil possui participação societária direta ou indireta. A Livelo, empresa que explorará os negócios relacionados a programas de fidelidade, permanece em fase pré-operacional, com testes-piloto em andamento. 84

88 Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 1º Trimestre/2016 Figura 41. Organograma Meios de Pagamento Principais Empresas¹ 1 Considera a posição de 31/03/ Base de Cartões e Faturamento O BB é um dos principais emissores das bandeiras Elo, Visa e Mastercard, posição alcançada devido à ampla base de clientes e à estratégia de atuação diversificada, além da plataforma de emissão de cartões de múltiplas funções (crédito, débito, bancária e crediário). Ao final de Mar/16, a base total de cartões emitidos atingiu 75,4 milhões, entre cartões de crédito, débito e pré-pagos, redução de 5,6% em relação a Mar/15. Considerando somente a bandeira Elo, observa-se um crescimento anual de 21,3% na base de cartões gerados. Tabela 112. Base de Cartões Var. (%) milhares Mar/15 Dez/15 Mar/16 Mar/15 Dez/15 Base de Cartões (5,6) (1,4) Cartões de Crédito (2,9) (1,9) Elo ,7 8,1 Cartões de Débito/Pré-Pago (6,6) (1,3) Elo ,0 4,6 A base de cartões do BB com uso recorrente com pelo menos uma transação de compra nos últimos 30 dias atingiu em Mar/16 o patamar de 8,9 milhões na função crédito e 11,3 milhões na função débito. Esses números reforçam o alto potencial de crescimento dos negócios de cartões junto à significativa base de clientes portadores de cartão já existente no Conglomerado BB. O processo de transformação do relacionamento com o cliente por meio da inovação digital ganhou mais um capítulo em Março com a apresentação da versão beta do App Ourocard, em primeira mão, para os participantes do 10º Congresso de Meios Eletrônicos de Pagamento (CMEP). O aplicativo vai além de uma interface amigável de consultas e permitirá a solução de múltiplas necessidades do cliente de forma prática e intuitiva. Dentre as funcionalidades que serão implementadas, destacam-se: histórico de compras em tempo real, gerenciamento de limites, geração de cartões personalizados com a foto do cliente, fatura digital, bloqueio e desbloqueio de plástico, questionamento de compras não reconhecidos, pagamento de compras por aproximação utilizando a tecnologia NFC, entre outras. 85

89 Capítulo 6 Rendas de Tarifas A tabela a seguir demonstra a quantidade de transações com cartões do BB. A evolução demonstra o potencial de geração de receitas para o Banco. Tabela 113. Quantidade de Transações Fluxo Trimestral Var. (%) milhões 1T15 4T15 1T16 1T15 4T15 Quantidade de Transações ,7 (6,0) Cartões de Crédito ,4 (4,5) Cartões de Débito/Pré-Pagos ,3 (6,9) O volume financeiro transacionado por meio de cartões - faturamento total - do Banco do Brasil alcançou no 1T16 R$ 64,2 bilhões, crescimento de 10,5% em relação ao mesmo período do ano anterior. Considerando somente as transações tradicionais, o crescimento alcançou 11,6% em igual comparação. Figura 42. Faturamento Total de Cartões R$ bilhões 58,1 61,0 66,3 71,3 64,2 22,9 24,4 28,5 31,1 27,6 35,1 36,6 37,7 40,2 36,6 1T15 2T15 3T15 4T15 1T16 Cartões de Débito/Pré-pago Cartões de Crédito Figura 43. Faturamento Total de Cartões por Tipo de Segmento Negocial R$ bilhões 58,1 12,1 61,0 13,4 66,3 16,6 71,3 15,5 64,2 12,9 45,9 47,6 49,7 55,8 51,3 1T15 2T15 3T15 4T15 1T16 Segmentos Específicos¹ Segmento Tradicional 1 Representa o volume de transações com Ourocard Agronegócios, Ourocard Crediário, Cartão BNDES, pagamento de títulos com cartão, Ourocard Prépago e Alelo e compras B2B/empresariais com cartões Resultado do Serviço de Cartões O resultado de serviços de cartões advém, da emissão e utilização dos cartões nas funções crédito, débito, crediário pelos clientes e do resultado dos serviços de credenciamento/adquirência, cartões pré-pagos/voucher e de bandeira de cartões, que são prestados pelas coligadas do Banco. O 86

90 Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 1º Trimestre/2016 desempenho no período reflete o impacto da criação da Cateno em 27 de fevereiro de 2015, que passou a gerir as transações de contas de pagamento pós-pagas e a funcionalidade de compras via débito. O resultado de serviços não abrange as receitas e despesas financeiras oriundas do pagamento mínimo ou parcial da fatura (crédito rotativo). Foram alocados os custos administrativos e operacionais diretamente relacionados ao negócio cartão, identificados até o presente exercício. Na tabela a seguir é apresentado o detalhamento do resultado dos serviços de cartões e o resultado após a tributação. Tabela 114. Resultado de Serviços de Cartões Visão Trimestral R$ milhões 1T15 1T16 Var. (%) Receitas Operacionais Totais ,4 Emissão ,7 Adquirência ,7 Outras Receitas ,4 Despesas (1.349) (1.344) (0,3) Emissão (662) (638) (3,6) Adquirência (615) (550) (10,6) Outras Despesas (72) (156) 117,2 Resultado de Serviços de Cartões ,9 Efeito Tributário (306) (346) 13,1 Result. Oper. de Serviços de Cartões Líq. de Tributos , Gestão de Recursos de Terceiros A BB Gestão de Recursos DTVM S.A., com sede no Rio de Janeiro e escritório em São Paulo, tem como atividades principais a estruturação, distribuição, administração e gestão de fundos, carteiras e clubes de investimento. O gráfico a seguir apresenta o saldo em recursos de terceiros geridos e a participação da BB DTVM no ranking de Administração de Recursos da ANBIMA (Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiros e de Capitais). Figura 44. Gestão de Recursos de Terceiros 21,9 22,0 21,7 22,5 22,2 21,7 21,5 22,0 536,2 555,8 554,7 594,8 604,8 602,4 603,2 644,8 Jun/14 Set/14 Dez/14 Mar/15 Jun/15 Set/15 Dez/15 Mar/16 Recursos Administrados - R$ bilhões Participação de Mercado - % A captação liquida da administradora acumulada no primeiro trimestre de 2016 foi de R$ 17,7 bilhões, com destaque para a categoria Renda Fixa, que captou R$ 14,4 bilhões. Em relação à segmentação por investidor, segundo o ranking Global de Administração de Recursos da ANBIMA, a BB DTVM é líder nos segmentos: Investidor Institucional, Poder Público e Varejo. As tabelas a seguir apresentam a distribuição dos recursos administrados por segmento e produto. 87

91 Capítulo 6 Rendas de Tarifas Tabela 115. Fundos de Investimento e Carteiras Administradas por Segmento Saldos Var. (%) R$ milhões Mar/15 Part. % Dez/15 Part. % Mar/16 Part. % Mar/15 Dez/15 Investidor Institucional , , ,7 15,3 4,8 Poder Público , , ,5 (2,4) 15,9 Varejo , , ,9 18,7 6,0 Alta Renda , , ,1 17,8 6,3 RPPS , , ,5 17,4 7,4 Private , , ,6 17,6 7,3 Middle Market , , ,3 2,3 (1,0) Corporate , , ,1 12,7 2,7 Investidor Estrangeiro , , ,2 (68,9) (3,5) Total , , ,0 8,4 6,9 Segundo o Ranking de Administração da Anbima, os dados acerca da distribuição por classe Anbima são divulgados sem a dedução das cotas de fundos próprios e de terceiros, que no 1T16 somaram R$ 3,5 bilhões. A partir de outubro de 2015, de acordo com a instrução CVM nº 555, os fundos Curto Prazo, Referenciado DI e Dívida Externa foram agrupados na categoria Renda Fixa. Tabela 116. Fundos de Investimento e Carteiras Administradas por classe Anbima R$ milhões Mar/15 Part. % Dez/15 Part. % Mar/16 Part. % Mar/15 Dez/15 Fundos de Investimentos , , ,6 8,1 6,9 Renda Fixa , , ,7 9,6 8,0 Renda Variável , , ,5 (19,5) 4,0 Multimercado , , ,0 19,2 0,9 Outros¹ , , ,5 13,3 5,6 Carteiras Administradas , , ,4 20,6 (1,4) Renda Fixa , , ,3 19,3 (1,5) Renda Variável , ,0-11,9 Total , , ,0 8,4 6,7 1 - Inclui Previdência, Cambial, FIP, ETF, Fundo Imobiliário e OFF Shore. Sustentabilidade Saldos Var. (%) Atualmente, a BB DTVM administra cinco fundos de investimento com características socioambientais. A tabela a seguir detalha o saldo dos recursos administrados nos cinco fundos. Tabela 117. Gestão de Fundos de Investimento com Características Socioambientais Var. (%) R$ milhões Mar/15 Mar/16 Mar/15 BB Multi Global Acqua LP Private FI 535,3 386,0 (27,9) BB Referenciado DI Social ,1 109,6 3,3 BB Previdenciário Ações Governança 202,5 99,5 (50,9) BB Ações ISE Jovem FIC 13,1 8,7 (33,7) BB Ações Carbono Sustent. FIA 7,7 4,6 (39,8) Total 864,7 608,4 (29,6) Fonte: Anbima. 1 Fundo incorporado pelo BB Multimercado Macro LP 200 FIC em 20/03/ Fundo incorporado pelo BB Ações Carbono Sustentabilidade FIA em 13/03/ Mercado de Capitais Saldos O mercado de capitais é uma das principais fontes de financiamento da atividade produtiva nas economias de todo o mundo. Os instrumentos de captação, além de viabilizarem o crescimento das empresas também contribuem para a geração e diluição do risco de novos investimentos. O Banco do Brasil está presente no mercado de capitais brasileiro por meio de sua subsidiária integral, o BB Banco de Investimento S.A (BB-BI). 88

92 Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 1º Trimestre/2016 No mercado de capitais internacional, o conglomerado BB atua por meio de suas subsidiárias integrais: BB Securites Ltd. (Londres), Banco do Brasil Securities LLC. (Nova Iorque) e BB Securities Asia Pte Ltd. (Cingapura). No portfólio do BB-BI estão serviços que envolvem a pesquisa de mercado, estruturação e distribuição de operações, liquidação e custódia de ativos, bem como produtos e serviços para pessoas físicas e jurídicas. Os principais produtos e serviços são destacados a seguir: I. Fusões e aquisições: O BB-BI presta assessoria financeira em operações de alienações, reorganizações societárias (fusões, cisões e incorporações), colocações privadas, ofertas públicas de aquisição de ações (OPA) e emite laudos de avaliação e de fairness opinion para empresas. II. Ouro: O Banco oferece serviços de compra e venda de ouro em forma escritural ou de lingotes pelos clientes, além da custódia desses ativos. III. Private Equity: O BB-BI é cotista de 16 fundos e atua como assessor em 7 deles, com 54 investimentos indiretos em empresas localizadas em várias regiões do país, nos mais diversos segmentos (energia, infraestrutura, logística, portos, ferrovias, agroindústria, etc.) e em diferentes estágios de desenvolvimento (empresas consolidadas, emergentes e empresas com tecnologia inovadora). IV. Renda Fixa: (i) Mercado doméstico: através do BB Investimentos são ofertados os serviços de coordenação, estruturação e distribuição de debêntures, notas comerciais e letras financeiras. (ii) Mercado internacional: atuação na coordenação, estruturação e distribuição de papeis emitidos por empresas, bancos e governos por meio das corretoras localizadas em Londres, Nova Iorque e Cingapura, conferindo uma atuação global do BB no mercado de capitais. V. Renda Variável: O BB-BI oferece os serviços de assessoria em todas as etapas de ofertas públicas de ações, ofertas públicas de aquisição de ações (OPA) e ofertas de Cepacs (instrumento de captação de recursos para financiar obras públicas). Atua também na estruturação e distribuição de Fundos de Investimento Imobiliários (FII). Para os investidores individuais, o portfólio em renda variável abrange os serviços de compra e venda de ações, e para os investidores do segmento private abrange também o serviço de aluguel de ações. VI. Securitização: O BB-BI atua na coordenação, estruturação e distribuição de operações de securitização, processo pelo qual um grupo relativamente homogêneo de ativos é convertido em títulos negociáveis, por intermédio dos seguintes produtos: Fundos de Investimento em Direitos Creditórios (FIDC), Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRI) e Certificados de Recebíveis do Agronegócio (CRA). Desempenho em Mercado de Capitais No 1T16, o BB-BI atuou como coordenador em 8 emissões de títulos de renda fixa, entre Debêntures e Notas Promissórias, totalizando volume de R$ 1,6 bilhão. Em termos de originação, o BB-BI ocupou a 3ª posição nos rankings Anbima Renda Fixa Consolidado e Longo Prazo, com 15,7% e 13,2% de participação de mercado, respectivamente. No Ranking Renda Fixa Curto Prazo, o BB-BI se destacou, ocupando a primeira posição, com participação de mercado de 27,8%. O primeiro trimestre de 2016 foi marcado pela confirmação da perda do grau de investimento soberano brasileiro pelas três principais agências de classificação de risco. Em virtude do cenário mais desafiador, empresas brasileiras não acessaram o mercado de capitais internacional neste trimestre. Diante desta conjuntura, o BB também buscou mandatos de emissores não brasileiros, resultando na participação de 06 emissões na qualidade de co-manager, assessorando na distribuição de um volume total de aproximadamente US$ 9 bilhões. 89

93 Capítulo 6 Rendas de Tarifas O gráfico a seguir demonstra o desempenho do BB na originação de títulos de renda fixa no Brasil e no exterior. Figura 45. Originação de Títulos de Renda Fixa Mercados Doméstico e Internacional 88,2 54,6 46,6 24,0 31,7 14,5 59,2 54, T14 3T14 4T14 1T15 2T15 3T15 4T15 1T16 Volume (R$ milhões) Receitas (R$ milhões) Para os investidores de Varejo, o BB-BI oferece o serviço de compra e venda de ações por meio da rede de agências do BB, internet (home broker) e mobile. No 1T16, o volume movimentado foi de R$ 7,4 bilhões. A seguir apresentamos a movimentação trimestral. Figura 46. Renda Variável Varejo - Mercado Secundário 4,0 4,9 5,7 5,0 5,7 4,6 4,9 5, T14 3T14 4T14 1T15 2T15 3T15 4T15 1T16 Volume Movimentado (R$ milhões) Receitas (R$ milhões) Na indústria de private equity, o BB-BI é cotista de 16 fundos. O total de capital comprometido pelo BB-BI na indústria de private equity é de R$ 1.774,1 milhões, conforme tabela a seguir. 90

94 Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 1º Trimestre/2016 Tabela 118. Private Equity Participação Indireta R$ milhões Capital Comprometido do BB-BI Mar/15 Dez/15 Mar/16 Participação no Capital Comprometido do Fundo (%) Capital Comprometido do BB-BI Participação no Capital Comprometido do Fundo (%) Capital Comprometido do BB-BI Participação no Capital Comprometido do Fundo (%) FIP Angra Infraestrutura 60,0 8,1 60,0 8,1 60,0 8,1 FIP Logística Brasil 60,0 13,0 60,0 13,0 60,0 13,0 FIP Brasil Energia 60,4 5,8 60,4 5,8 60,4 5,8 FIP Infra Brasil 60,0 7,3 60,0 7,3 60,0 7,3 FIP Coliseu 266,7 20,1 266,7 20,1 266,7 20,1 FIP Redentor 400,3 28,6 400,3 28,6 400,3 28,6 FMIEE Rio Bravo Nordeste II 20,0 15,2 20,0 15,2 20,0 15,2 FMIEE Jardim Botanico VC I 20,0 20,0 20,0 20,0 20,0 20,0 FMIEE Fundotec II 12,0 15,5 12,0 15,5 12,0 15,5 FIP Fundo Brasil de Governança Corporativa 82,5 13,8 82,5 13,8 82,5 13,8 FIP Brasil Agronegócio 160,0 19,1 160,0 19,1 160,0 19,1 FIP Brasil Sustentabilidade 40,0 9,5 40,0 9,5 40,0 9,5 FIP Fundo Brasil de Internacionalização de Empresas 88,0 24,4 88,0 24,4 88,0 24,4 FIP Brasil Portos e Ativos Logísticos 169,3 18,8 169,3 18,8 169,3 18,8 FIP Brasil Óleo e Gás 125,0 25,0 125,0 25,0 125,0 25,0 FIP Fundo Brasil de Internacionalização de Empresas II 150,0 21,4 150,0 21,4 150,0 21,4 Total 1.774, , ,1 A figura a seguir apresenta o saldo e a receita de custódia no BB-BI no mercado de ouro. Figura 47. Ouro Custódia 2,36 1,19 1,17 1,27 1,24 1,31 1,44 1, T14 3T14 4T14 1T15 2T15 3T15 4T15 1T16 Saldo em Custódia (kg) Receita Obtida (R$ milhões) 6.5. Serviços Fiduciários Os serviços fiduciários são representados pelas atividades complementares ao mercado de capitais, à indústria de fundos e às operações de crédito. Esses serviços compreendem basicamente administração fiduciária, custódia e trustee (administração de garantias e contratos). Na tabela a seguir é apresentado o resultado consolidado de serviços fiduciários. Tabela 119. Resultado de Serviços Fiduciários Fluxo Trimestral Var. (%) R$ milhões 1T15 4T15 1T16 1T15 4T15 Receitas Operacionais ,2 4,9 Receitas de Serviços Fiduciários ,2 4,9 Despesas Operacionais (16) (15) (17) 6,3 13,3 Despesas de Pessoal (11) (11) (12) 9,1 9,1 Outras Despesas Administrativas (5) (4) (5) - 25,0 Result. de Serviços Fiduciários ,5 3,7 IR/CSLL (39) (43) (45) 15,4 4,7 Resultado após Tributação ,5 3,1 91

95 Capítulo 6 Rendas de Tarifas Administração Fiduciária O BB presta o serviço de administração fiduciária por meio de sua subsidiária integral, a BB Gestão de Recursos - DTVM S.A.. Dentro deste contexto, o conglomerado BB se destaca como líder da indústria no país. Esta posição traduz a confiança e solidez com que o conglomerado é visto pelos aplicadores de fundos de investimento. O gráfico abaixo mostra a evolução da indústria de administração de recursos de terceiros brasileira, a partir de Figura 48. Administração Fiduciária e Market Share R$ bilhões 21,6 20,0 20,9 21,7 21,5 22, T16 BB Mercado (sem BB) Participação de Mercado - % Fonte: Ambima Custódia O Banco do Brasil se destaca como um dos principais líderes da indústria de custódia, controladoria, contabilidade e escrituração de ativos. O BB encerrou o 1T16 com R$ 729 bilhões sob custódia, consolidando a 3ª posição no Ranking de Custódia de Ativos da Anbima, evolução de 10,02% em relação ao mesmo período do ano anterior. A expansão de volume sob custódia se baseia, principalmente a: i) elevação do volume de recursos sob gestão da BB DTVM; ii) avanço de Fundos de Investimento em Direitos Creditórios, e; iii) crescimento do montante líquido de recursos do segmento previdenciário. O gráfico a seguir apresenta a evolução dos recursos custodiados no Banco do Brasil. 92

96 Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 1º Trimestre/2016 Figura 49. Total de Ativos de Custódia Doméstica e Participação de Mercado R$ bilhões 20,5 20,3 20,0 20,4 20,7 21,3 21,1 20, Jun/14 Set/14 Dez/14 Mar/15 Jun/15 Set/15 Dez/15 Mar/16 Terceiros Recursos Próprios Participação de Mercado - % Fonte: Anbima Seguros, Previdência e Capitalização A BB Seguridade é o grupo segurador do Banco do Brasil. Constituída em 2012, a empresa representa o resultado de reorganizações societárias empreendidas desde Dentre as suas atividades estão a oferta de produtos de seguros, previdência aberta, capitalização e serviços de corretagem. Outras informações sobre a BB Seguridade e os negócios do segmento de seguros podem ser consultados no Relatório Análise de Desempenho daquela empresa, disponível no site Na próxima tabela estão presentes os principais indicadores de desempenho da BB Seguridade. 93

97 Capítulo 6 Rendas de Tarifas Tabela 120. BB Seguridade Indicadores de Desempenho R$ milhões 1T15 4T15 1T16 s/ 1T15 s/ 4T15 Indicadores de Desempenho - % Seguros - Vida, Habitacional e Rural Sinistralidade¹ 32,8 28,7 34,3 4,6 19,7 Índice de Comissionamento² 26,5 28,3 26,3 (0,7) (7,1) Margem Técnica 40,9 43,1 39,7 (3,0) (7,9) Índice Combinado³ 69,7 71,8 73,1 5,0 1,9 Índice Combinado Ampliado⁴ 62,1 63,5 65,8 6,0 3,7 RSPL Ajustado 48,0 46,3 43,1 (10,1) (6,8) Seguros - Patrimônio Sinistralidade¹ 59,5 55,3 64,2 7,8 16,1 Índice de Comissionamento² 20,6 21,0 23,1 12,5 9,9 Margem Técnica 20,1 23,8 13,1 (34,7) (45,0) Índice Combinado³ 99,4 100,3 105,6 6,2 5,2 Índice Combinado Ampliado⁴ 91,8 90,4 95,9 4,5 6,0 RSPL Ajustado 12,6 13,8 5,9 (52,9) (57,3) Previdência Índice de Comissionamento² 1,1 1,1 1,3 22,9 24,9 RSPL Ajustado 44,6 36,1 37,3 (16,5) 3,3 Capitalização Índice de Comissionamento² 48,4 46,9 44,2 (8,8) (5,8) Margem de Capitalização 19,2 11,1 18,3 (4,6) 65,0 RSPL Ajustado 102,6 109,7 123,0 19,8 12,1 Corretagem Fluxo Trimestral Var. (p.p) Margem Operacional Ajustada 83,5 84,1 83,1 (0,5) (1,3) Margem Líquida Ajustada 58,1 60,7 58,7 1,0 (3,3) 1 Sinistralidade = Despesas com Sinistros / Prêmios Ganhos. 2 Índice de Comissionamento = Despesas de Comercialização / Prêmios Ganhos. 3 Índice Combinado = (Desp. Gerais + Desp. Adm. + Desp. de Comerc. + Desp. com Sinistros + Rec. com Emissão de Apólices + Rec. com Resseguro) / Prêmios Ganhos. 4 Índice Combinado Ampliado = (Desp. Gerais + Desp. Adm. + Desp. de Comerc. + Desp. com Sinistros + Rec. com Emissão de Apólices + Rec. com Resseguro) / (Prêmios Ganhos + Resultado Financeiro) Consórcios O mercado de consórcios movimentou, em 2015, R$ 89,6 bilhões em volume de negócios, conforme últimos dados da Associação Brasileira de Administradoras de Consórcios ABAC. Em Dezembro, o número de participantes atingiu 7,2 milhões. O Banco do Brasil atua no mercado de consórcios por meio de sua controlada, BB Administradora de Consórcios S.A. Em Fev/16, último dado disponibilizado pelo site do Banco Central, a BB Consórcios contava com 9,22% de participação de mercado. Tabela 121. Consórcios - Cotas Ativas por Tipo Saldos Var. (%) unidades Mar/15 Part. % Dez/15 Part. % Mar/16 Part. % Mar/15 Dez/15 Automóveis , , ,1 8,6 (0,9) Imóveis , , ,0 14,5 4,0 Moto , , ,7 17,9 (2,2) Trator/Caminhão , , ,2 4,1 2,3 Serviços , , ,5 14,6 (1,6) Eletrodomésticos , , ,5 55,1 2,6 Total , , ,0 9,1 (0,8) 94

98 Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 1º Trimestre/2016 Figura 50. Consórcios Receitas de Prestação de Serviços e Cotas Ativos 110,1 108,5 113,2 115,5 95, T15 2T15 3T15 4T15 1T16 Cotas Ativas (unidades) Receitas de Prestação de Serviços - R$ milhões As tabelas a seguir apresentam comparativo entre valor médio, prazo médio e taxa de administração média das cotas comercializadas no período. Tabela 122. Consórcios - Ticket Médio Saldos R$ 1T15 2T15 3T15 4T15 1T16 Imóveis Trator/Caminhão Automóveis Moto Serviços Eletrodomésticos Tabela 123. Consórcios¹ Prazo Médio e Taxa de Administração Média Prazo Médio (meses) Taxa Média (%) Prazo Médio (meses) Taxa Média (%) Prazo Médio (meses) Taxa Média (%) Imóveis , , ,3 Trator/Caminhão 75 11, , ,2 Automóveis 66 13, , ,6 Moto 52 17, , ,1 Serviços 27 16, , ,2 Eletrodomésticos 31 16, , ,3 1 Contratados no período. 1T15 4T15 1T16 95

99 Capítulo 7 Produtividade e Eficiência 7 Produtividade e Eficiência A partir do 4T15, as demonstrações contábeis consolidadas do Banco do Brasil passaram a ser apresentadas abrangendo o BB Banco Múltiplo e suas entidades controladas.todavia, as empresas controladas em conjunto fazem parte do Conglomerado do BB fato que possibilita a análise da visão gerencial das Receitas e Despesas Operacionais Totais. O Banco do Brasil tem buscado melhorar sua eficiência operacional e produtividade mantendo rígido controle de suas despesas administrativas, de pessoal e operacionais Indicadores Nesta seção são apresentados os indicadores normalmente utilizados para análise de instituições financeiras. A seguir é apresentada tabela com o reagrupamento das receitas e das despesas da DRE com Realocações, com objetivo de evidenciar o percentual de consumo das despesas operacionais totais em relação ao total de receitas. Tabela 124. Receitas e Despesas Operacionais Totais R$ milhões 1T15 (%) 4T15 (%) 1T16 (%) Receitas Operacionais Totais (Produto Bancário)¹ , , ,0 Receitas Operacionais , , ,9 Margem Financeira Bruta , , ,9 Rendas de Tarifas , , ,1 Res. de Part. em Coligadas e Controladas 997 4, , ,3 Outras Receitas Operacionais , , ,5 Previ - Plano de Benefícios ,6 40 0,2 (110) (0,5) Previ - Atualização de Fundo Utilização 444 2, , ,6 Despesas Operacionais Totais¹ (17.435) (81,2) (20.691) (85,3) (21.901) (94,9) Despesas Administrativas Ampliadas (8.029) (37,4) (9.385) (38,7) (8.598) (37,3) Despesas Administrativas (7.619) (35,5) (8.480) (34,9) (7.808) (33,9) Despesas de Pessoal (4.629) (21,6) (5.030) (20,7) (4.789) (20,8) Outras Despesas Administrativas (2.990) (13,9) (3.449) (14,2) (3.019) (13,1) Risco Legal (410) (1,9) (905) (3,7) (790) (3,4) Outras Despesas Tributárias (102) (0,5) (130) (0,5) (117) (0,5) Despesas Tributárias s/ Faturamento (1.024) (4,8) (1.167) (4,8) (1.223) (5,3) Prov. p/ Créditos de Liquidação Duvidosa (5.654) (26,3) (6.991) (28,8) (9.145) (39,6) Outras Despesas Operacionais¹ (2.625) (12,2) (3.019) (12,4) (2.817) (12,2) Resultado Operacional , , ,1 Resultado Não Operacional 0 0,0 29 0,1 37 0,2 Resultado Antes da Trib. s/ o Lucro , , ,2 Imposto de Renda e Participações no Lucro (605) (2,8) (487) (2,0) 474 2,1 Participações Minoritárias (405) (1,9) (465) (1,9) (389) (1,7) Lucro Líquido Ajustado , , ,6 Itens Extraordinários ,0 (136) (0,6) ,7 Lucro Líquido , , ,2 1 Série revisada. A linha Outras Despesas Operacionais foi realocada do grupamento Receitas Operacionais Totais para o grupamento Despesas Operacionais Totais. Pode-se observar na tabela a seguir que os índices de cobertura das despesas de pessoal (renda de tarifas/despesa de pessoal), cobertura das despesas administrativas (renda de tarifas/depesas administrativas) e de eficiência (depesas administrativas/receitas operacionais totais) apresentaram evolução em função do desempenho favorável da margem financeira bruta, das rendas de tarifas e controle das despesas. 96

100 Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 1º Trimestre/2016 Tabela 125. Índices de Cobertura e Eficiência Ajustados¹ R$ milhões 1T15 2T15 3T15 4T15 1T16 Cobertura das Despesas de Pessoal - Trimestral 117,2 110,4 119,5 118,9 116,1 Cobertura das Despesas de Pessoal - 12 meses 126,2 120,8 118,9 116,5 116,2 Cobertura das Despesas Adm. - Trimestral 71,2 69,3 72,5 70,5 71,2 Cobertura das Despesas Adm meses 74,5 72,6 71,9 70,9 70,9 Índice de Eficiência - % ² 41,7 43,2 40,5 40,7 39,1 Índice de Eficiência - 12 meses - % ² 43,2 43,2 42,3 41,5 40,8 1 - Dados referentes à Demonstração de Resultado com Realocações. 2 - Receitas Operacionais, líquido das Outras Despesas Operacionais. A tabela a seguir apresenta outros indicadores de produtividade utilizados. Tabela 126. Outros Indicadores de Produtividade Fluxo Trimestral Mar/15 Jun/15 Set/15 Dez/15 Mar/16 Ativos por Funcionário - R$ mil Contas Correntes/Rede Própria Contas Correntes/Funcionários em Agências Renda de Tarifas/Rede Própria - R$ mil Despesa de Pessoal por Funcionário - R$ mil Cart. de Créd. Ampl./Rede Própria - R$ milhões Funcionários em Agências/(Ag.+Postos de Atendimento) Os próximos gráficos apresentam a evolução da produtividade do BB ao longo dos últimos 5 anos. No primeiro gráfico são apresentados os percentuais de crescimento da Carteira de Crédito Classificada PF e do número de agências em relação ao mesmo período do ano anterior. Figura 51. Crédito Pessoa Física e Agências 97

101 Capítulo 7 Produtividade e Eficiência No próximo gráfico é demonstrada a evolução do produto bancário e do número de agências. Figura 52. Produto Bancário e Agências 7.2. Despesas de Pessoal Na tabela Despesa de Pessoal apresentamos os totais em conformidade com a norma vigente e a linha referente ao saldo aglutinado das empresas controladas em conjunto e coligadas, possibilitando a comparabilidade com períodos anteriores. Na comparação 1T16/1T15, as despesas administrativas elevaram-se em 2,5%, abaixo da inflação e inferior ao intervalo do Guidance 2016 (5% - 8%). A evolução das despesas de pessoal decorreu, principalmente, pelo Programa de Aposentadoria Incentivada que contou com adesões. No mesmo comparativo, o quadro de pessoal reduziu em funcionários. Tabela 127. Despesas de Pessoal Fluxo Trimestral Var. (%) R$ milhões 1T15 4T15 1T16 1T15 4T15 Despesas de Pessoal (4.629) (5.030) (4.789) 3,5 (4,8) Proventos (2.133) (2.787) (2.251) 5,5 (19,2) Provisões Administrativas de Pessoal (913) (303) (883) (3,3) 191,0 Encargos Sociais (782) (943) (773) (1,1) (18,0) Benefícios (607) (788) (663) 9,1 (15,9) Previdência Complementar (171) (173) (196) 14,6 12,9 Honorários de Diretores e Conselheiros (10) (12) (12) 11,1 (4,9) Treinamento (12) (23) (11) (5,8) (51,7) Empresas Controladas em Conjunto (302) (339) (327) 8,1 (3,6) Despesa de Pessoal Gerencial (4.931) (5.369) (5.116) 3,7 (4,7) 98

102 Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 1º Trimestre/2016 A seguir apresentamos a evolução do quadro de pessoal e o perfil dos funcionários do BB. Figura 53. Evolução do Quadro de Pessoal Mar/15 Jun/15 Set/15 Dez/15 Mar/16 Colaboradores (Funcionários+Estagiários) Funcionários Estagiários Tabela 128. Perfil dos Funcionários Mar/15 Jun/15 Set/15 Dez/15 Mar/16 Funcionários Feminino Masculino Escolaridade Ensino Médio Graduação Especialização, Mestrado e Doutorado Demais Índice de Rotatividade Trimestral (%) 0,7 0,5 4,8 0,3 0, Outras Despesas Administrativas Na tabela Outras Despesas Administrativas apresentamos os totais em conformidade com a norma vigente e a linha referente ao saldo aglutinado das empresas controladas em conjunto e coligadas, possibilitando a comparabilidade com períodos anteriores. As Outras Despesas Administrativas apresentaram queda em relação ao 4T15 e estabilidade quando comparadas com o 1T15, destacando-se as linhas a seguir: I - Serv. de Vigilância, Segurança e Transp. redução de despesas com deslocamento e transporte de valores; II - Comunicação e Processamento de Dados redução decorrente de renegociação de contrato. Tabela 129. Outras Despesas Administrativas Fluxo Trimestral Var. (%) s/ R$ milhões 1T15 4T15 1T16 1T15 4T15 Outras Despesas Administrativas (2.990) (3.449) (3.019) 1,0 (12,5) Imóveis e Bens de Uso (627) (635) (679) 8,3 7,0 Serv. de Vigilância, Segurança e Transp. (560) (626) (542) (3,1) (13,4) Serviços de Terceiros (470) (521) (502) 6,7 (3,8) Comunicação e Processamento de Dados (528) (501) (464) (12,2) (7,5) Amortização e Depreciação (312) (333) (336) 7,7 0,7 Publicidade e Relações Públicas (104) (280) (118) 13,9 (57,7) Demais Despesas Administrativas (389) (552) (378) (2,7) (31,5) Empresas Controladas em Conjunto (367) (538) (398) 8,5 (26,1) Outras Desp. Adm. Gerencial (3.356) (3.987) (3.417) 1,8 (14,3) 99

103 Capítulo 7 Produtividade e Eficiência Apresentamos a seguir dados sobre a estrutura do Banco que contribuem para a formação das outras despesas administrativas Rede de Atendimento O Banco do Brasil encerrou o 1T16 com 67,1 mil pontos de atendimento, entre rede própria, compartilhada e correspondentes, fazendo-se presente em 99,8% dos municípios brasileiros. O BB possui parcerias para o compartilhamento de terminais de autoatendimento e utilização da rede de lotéricas onde é possível realizar saques, depósitos, pagamentos, entre outros serviços. Essas parcerias consolidam o atendimento pulverizado e nacional da rede do Banco do Brasil. Percebemos claramente estas parcerias quando analisamos a redução dos postos de atendimento eletrônico da rede própria e o aumento na quantidade de terminais do Banco 24h da rede compartilhada. Na próxima tabela apresentamos a composição da rede de atendimento do BB. Tabela 130. Rede de Atendimento Mar/15 Dez/15 Mar/16 Mar/15 Dez/15 Rede Própria (7,6) (0,9) Agência (2,1) (0,0) Postos de Atendimento ,1 (0,9) Postos de Atendimento Eletrônico (12,0) (1,3) Rede MaisBB (1,1) (0,3) Correspondentes no País¹ (2,0) (0,6) Banco Postal ,1 (0,0) Rede Compartilhada ,6 (1,2) CEF - Lotéricas (2,8) (0,1) Banco 24h ,6 (0,2) TAA: BRB + CEF (19,5) (9,1) Total (2,0) (0,9) 1 Revisão dos convênios com correspondentes ativos. Posição Var. (%) s/ O BB possui a maior rede de agências do Brasil. A tabela seguinte apresenta a distribuição da rede de agências por região do País. Tabela 131. Rede de Agências por Região BB SFN Part. % Sudeste ,4 Nordeste ,2 Sul ,8 Centro-Oeste ,4 Norte ,9 Total ,8 Rede MaisBB A Rede MaisBB, composta por Correspondentes no País e Banco Postal, está presente em 14,3 mil pontos espalhados pelo País. A Rede oferece atendimento em horários diferenciados. A tabela a seguir apresenta dados operacionais da Rede MaisBB, segregados em Correspondentes no País e Banco Postal. 100

104 Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 1º Trimestre/2016 Tabela 132. Rede MaisBB Dados Operacionais Rede MaisBB milhares 1T15 1T16 1T15 1T16 Dados Operacionais Aberturas de Contas PF¹ (unidades) Pagamentos, Recebimentos e Consultas Correspondentes no País Banco Postal Recebimentos² Depósitos Saques Saldos Extratos Crédito³ Quantidade de Operações (unidades) Volume Desembolsado (R$ milhões) Quantidade de propostas. 2 - Recebimentos de títulos, tributos e convênios. 3 - Informações do Banco Postal: operações efetuadas na Rede Banco Postal e por clientes do Banco Postal em outros canais do Banco. Banco Postal O Banco Postal está presente em 93,8% dos municípios brasileiros, prestando atendimento em mais de 6,1 mil agências. A tabela seguinte demonstra algumas características dos seus clientes. Tabela 133. Banco Postal Perfil Cliente milhares 4T15 1T16 Correntistas Pessoa Física 2.025, ,9 Empréstimos Realizados por Correntistas 78,8 166,8 Correntistas com Produtos - % 73,7 73,2 Correntistas com Mais de 2 Produtos - % 26,5 22,0 Grau de Instrução - % Banco Postal Ensino Fundamental 35,0 34,4 Ensino Médio 52,0 51,1 Ensino Superior 11,4 13,0 Outros 1,6 1,5 Rede Compartilhada Banco 24 Horas A TecBan (Tecnologia Bancária S.A) é uma empresa especializada na gestão de redes de autoatendimento bancário, atuando como a extensão dos bancos no relacionamento com seus clientes. O Banco do Brasil possui participação de 12,5% do capital social da empresa. Com mais de 30 anos no mercado, a TecBan é referência em redes de autoatendimento em locais de acesso público, sendo a principal rede nacional multibanco. A companhia é reconhecida pelos seus elevados índices de disponibilidade, qualidade e segurança e conta atualmente com mais de 18,5 mil terminais, distribuídos estrategicamente em todos os estados brasileiros. Em Jul/14, foi aprovado um novo acordo de acionistas que prevê a expansão da marca atual. A expectativa do acordo é ampliar o acesso dos brasileiros aos serviços bancários, até atingir um parque de 30 mil ATMs em Rede Externa A rede externa do Banco é composta por 38 dependências localizadas em 23 países. Em complemento a essa estrutura, o Banco do Brasil mantém acordo com outras instituições financeiras no exterior para atendimento aos seus clientes. Ao final do 1T16, havia 865 bancos atuando como correspondentes do BB em 104 países. 101

105 Capítulo 7 Produtividade e Eficiência Tabela 134. Rede de Distribuição no Exterior Agências Subagências Escritórios de Representação Subsidiárias e Sucursais Unid. de Serv. Compartilhados Assunção Cidade do Leste Caracas Banco do Brasil Americas BB USA Serv. Center Buenos Aires Hamamatsu Cidade do México Banco do Brasil AG Madri BB Europa Serv. Center Frankfurt Nagoia Dubai Banco do Brasil AG Milão Grand Cayman Sta. Cruz de La Sierra Lima Banco do Brasil AG Paris La Paz Luanda Banco do Brasil AG Viena Londres Montevidéu Banco do Brasil Securities LLC Miami Panamá Banco Patagonia Nova Iorque Santiago Tóquio Xangai BAMB Brazilian Americ. Merch. Bank BB Securities Ltd. Londres BB USA Holding Company BB Securities Asia PTE, Ltd BB AG - Sucursais em Portugal Marquês de Pombal Lisboa Porto Canais Automatizados Os canais de atendimento automatizados do Banco do Brasil são um diferencial estratégico, disponibilizando uma ampla gama de serviços e produtos aos clientes, além de contibuir no controle de custos. Ao final do 1T16, estes canais foram responsáveis por 96,1% das transações realizadas no banco. Mobile e Internet Banking O BB Mobile e Internet Banking buscam tornar a experiência bancária dos clientes cada vez mais simples, rápida, segura e conveniente, com a disponibilização de amplo portfólio de produtos e serviços, de forma a atendê-lo a qualquer hora e em qualquer lugar em que ele esteja. As transações realizadas por esses canais são responsáveis por parcela expressiva do total das operações bancárias realizadas no Banco do Brasil. A próxima figura apresenta a evolução do percentual das transações realizadas por canal de atendimento. Figura 54. Participação dos Canais de Atendimento nas Transações - % 57,5 62,8 43,4 47,8 39,3 36,7 29,3 24,6 17,3 15,5 13,2 12,6 Mar/13 Mar/14 Mar/15 Mar/16 Internet + Mobile POS + Correspondente no País Outros Canais (TAA + CABB + Caixa) Os próximos dois gráficos apresentam a recente evolução da quantidade de usuários cadastrados e das transações realizadas pelos canais mobile banking e internet banking, respectivamente. 102

106 Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 1º Trimestre/2016 Figura 55. Quantidade de Usuários (milhões) Internet e Mobile Banking 14,0 15,4 16,9 18,5 7,6 2,9 3,9 5,1 1T13 1T14 1T15 1T16 Internet Mobile Figura 56. Quantidade das Transações (milhões) Internet Banking PF e Mobile Banking 2.759, , , , ,1 697,3 146,8 409, T13 1T14 1T15 1T16 Internet Mobile 417 Terminais de Autoatendimento O Banco do Brasil conta com a maior rede de terminais de autoatendimento (TAA) do País. A figura a seguir apresenta a quantidade de terminais de autoatendimento da rede própria e das parcerias com a Caixa Econômica Federal (CEF), Banco Regional de Brasília (BRB) e rede do Banco 24h. 103

107 Capítulo 7 Produtividade e Eficiência Figura 57. Terminais de Autoatendimento Mar/15 Jun/15 Set/15 Dez/15 Mar/16 Terminais de Autoatendimento TAA: Banco 24h TAA: BRB + CEF No próximo gráfico é possível observar que os terminais de autoatendimento, em comparação com os caixas das agências e dos postos de atendimento, respondem pela maioria absoluta das transações bancárias básicas, tais como consultas diversas, saques, depósitos e pagamentos de títulos e convênios. Figura 58. Participação dos TAAs nas Transações Bancárias Básicas (média) 99,4 99,1 99,0 99,0 96,1 96,3 96,4 96,9 73,7 75,5 75,6 76,2 68,7 67,9 68,5 72,7 1T13 1T14 1T15 1T16 Consultas Saques Depósitos Pagamentos Investimento em Tecnologia O Banco do Brasil investe permanentemente em tecnologia com o objetivo de melhorar a eficiência operacional, reduzir as perdas operacionais, expandir os negócios e melhorar o atendimento ao cliente. Durante o período de 2010 a Mar/2016 foi investido o montante de R$ 18,7 bilhões. Na próxima figura pode-se observar a distribuição desse total investido ao longo do período. 104

108 Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 1º Trimestre/2016 Figura 59. Investimentos em Tecnologia 0,6 3,0 18,1 3,4 15,1 2,8 11,8 3,2 8,9 2,7 5,8 3,1 3, , T16 Investimentos em Tecnologia (R$ bilhões) Um importante resultado dos investimentos em tecnologia está relacionado ao significativo aumento da capacidade de armazenamento de dados e no índice de disponibilidade, conforme demonstrado na próxima figura. Figura 60. Capacidade de Armazenamento e Índice Geral de Disponibilidade 99,2 99,6 99,4 99,0 99,3 99, T16 Capacidade de Armazenamento (Terabytes) Índice Geral de Disponibilidade (%) 105

109 Capítulo 7 Produtividade e Eficiência 7.4. Outras Receitas e Despesas Operacionais A tabela a seguir apresenta as principais linhas nas outras receitas/despesas operacionais. É válido ressaltar que a linha Demais representa o somatório das subcontas de valores pouco relevantes e pulverizados. Tabela 135. Outras Receitas e Despesas Operacionais R$ milhões 1T15 4T15 1T16 1T15 4T15 Outras Receitas Operacionais ,5 (26,0) Atualização de Depósitos em Garantia ,0 (8,0) Operações com Cartões (12,3) 83,0 Recuperação de Encargos e Despesas ,5 (1,0) Rendas de Títulos e Créditos a Receber ,3 (15,2) Rec. de Empresas Colig./Control. Não Financeiras (12,7) 5,7 Outras Despesas Operacionais (2.625) (3.019) (2.817) 7,3 (6,7) Operações com Cartões (489) (344) (325) (33,5) (5,5) Verba de Relacionamento Negocial (495) (566) (505) 2,2 (10,7) Remuneração pelas Transações do Banco Postal (284) (301) (298) 5,1 0,0 Amortização de Ágio em Investimentos (252) (253) (277) 9,8 9,5 Desp. das Empresas Ligadas não Financeiras (133) (99) (113) (14,9) 14,3 Atualização das Obrigações Atuariais (237) (255) (365) 54,1 43,0 Descontos Concedidos em Renegociação (135) (355) (230) 70,5 (35,1) Demais (75) 249 (321) 327, Perdas Operacionais Fluxo Trimestral Var. (%) s/ O Banco do Brasil classifica suas perdas operacionais em categorias de eventos de risco operacional conforme a Resolução CMN nº 3.380/2006. Ressalta-se que o BB considera as constituições/reversões de provisões notadamente para passivos contingentes no total apurado de perdas operacionais para as categorias Problemas Trabalhistas, Falhas nos Negócios e Falhas em Processos. O BB registra na categoria Falhas nos Negócios as perdas operacionais relacionadas aos ressarcimentos ou indenizações a correntistas e não correntistas decorrentes de ações judiciais e administrativas, excluídas aquelas decorrentes de fraudes, resultantes de questionamentos relacionados a práticas de atendimento e aos produtos e serviços comercializados pelo Banco e seus parceiros de negócios. Na categoria Problemas Trabalhistas são registradas as perdas decorrentes de divergências na relação empregado-empregador envolvendo contratos ou leis, saúde, segurança e discriminação no ambiente de trabalho, incluídas as perdas por responsabilidade subsidiária relativas aos empregadores terceirizados. As perdas decorrentes de Fraudes e Roubos Externos caracterizam-se por atos praticados por terceiros com intenção de apropriar-se indevidamente de valores e ativos físicos do Banco ou de clientes. Destacam-se, nessa categoria, as perdas operacionais oriundas de fraudes eletrônicas e roubos externos. A categoria Falhas em Processos caracteriza-se pela possibilidade de perdas com pagamentos a outros Bancos, parceiros de negócio, fornecedores, órgãos reguladores, fiscalizadores e de controle, decorrentes de falhas ou inadequações na execução, condução e gerenciamento das atividades associadas aos respectivos processos internos. A participação percentual de cada categoria é discriminada na tabela a seguir. 106

110 Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 1º Trimestre/2016 Tabela 136. Perdas Operacionais por Categoria de Eventos de Perda (%) 1T15 2T15 3T15 4T15 1T16 Problemas Trabalhistas 3,5 46,3 19,1 61,6 44,1 Falhas nos Negócios 81,9 24,2 69,7 (0,9) 33,4 Fraudes e Roubos Externos 8,7 25,4 5,1 25,7 14,8 Falhas em Processos 5,4 2,9 5,9 10,8 6,7 Fraude Interna 0,3 0,6 0,2 2,1 0,7 Danos ao Patrimônio Físico 0,2 0,5-0,3 0,2 Falhas de Sistemas - 0,0 0,0 0,4 0,1 Total 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 A distribuição das perdas operacionais do BB está concentrada (93,5%) em valores abaixo de R$ 5.000,00, sendo 78,9% abaixo de R$ 1.000,00. Figura 61. Perdas Operacionais por Faixa de Valor - % 14,6 Abaixo de R$ 1.000,00 3,0 2,1 1,4 Entre R$ 1.000,00 e R$ 4.999,99 Entre R$ 5.000,00 e R$ 9.999,99 Entre R$ ,00 e R$ ,99 78,9 Igual ou maior que R$ ,00 A seguir é apresentado o comportamento da categoria Fraudes e Roubos Externos, descrevendo as principais variações de valores e quantidades, entre outras informações. Ressalta-se que nessa categoria são consideradas as perdas operacionais oriundas de fraudes eletrônicas, roubos externos, perdas com cartões e fraude documental. Fraudes Eletrônicas O resultado observado no 1T16 mantém a tendência de queda no percentual das transações contestadas por clientes, apurada desde o 2T14. A redução é resultado das ações de mitigação implantadas pelo Banco nos canais de autoatendimento. Dentre estas, destacam-se: expansão da biometria nos terminais de autoatendimento BB; migração massificada de cartões com tarja para cartões com chip; melhorias nas regras de monitoração de transações nos canais de autoatendimento. O gráfico a seguir apresenta a relação entre a quantidade de transações fraudadas e a quantidade de transações realizadas nesses canais. 107

111 Capítulo 7 Produtividade e Eficiência Figura 62. Relação entre Transações Fraudadas e Realizadas - % 0,0044 0,0029 0,0015 0,0017 0,0016 0,0012 0,0013 0,0014 2T14 3T14 4T14 1T15 2T15 3T15 4T15 1T16 O Banco desenvolve ações visando à mitigação das perdas operacionais nos canais de atendimento, bem como atua na recuperação de valores subtraídos. Na próxima figura observam-se os percentuais recuperados comparados com o potencial de recuperação. Figura 63. Potencial de Recup. vs Recup. Realizada Canais de Atendimento (%) T14 1T15 2T15 3T15 4T15 1T16 Potencial de Recuperação Recuperação Realizada Roubos Externos O Banco continua adotando ações para reduzir incidentes com roubos externos, promovendo a substituição completa do sistema de alarme, a modernização do monitoramento da rede de negócios, a instalação de cofres modernos com abertura compartilhada, a substituição dos terminais obsoletos por novos com a tecnologia de entintamento. Todas as ações tem como objetivo mitigar perdas operacionais provenientes de atos de terceiros contra as dependências do Banco. Ademais, as ações de melhoria na gestão do numerário foram expandidas. Houve no 1T16 redução de 5,9% no volume de perdas efetivadas, aumento de 15,7% no total de perdas evitadas e maior efetividade na quantidade de ataques evitados quando comparado com o mesmo período de

112 Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 1º Trimestre/2016 Figura 64. Ataques Obstados vs. Quantidade de Ataques - % 35,9 22,7 1T15 1T Indicadores Públicos de Reclamações de Clientes Os órgãos reguladores e de fiscalização, além do cumprimento de suas atribuições, também acompanham o desempenho das instituições financeiras por meio de indicadores públicos de reclamações, tais como as demandas de clientes e usuários apresentadas ao Banco Central do Brasil (Bacen) e à Secretaria Nacional do Consumidor do Ministério da Justiça (Senacon/MJ), por meio de Procons e outras entidades de defesa do consumidor. O Banco do Brasil vem obtendo resultados positivos nesses indicadores nos últimos anos, consequência de investimentos no aprimoramento do atendimento, na transparência e na otimização e abertura de novos canais de comunicação aos clientes, como o SAC pela Internet e Mobile. Destaca-se a mudança positiva de patamar observada pelo Banco do Brasil, com redução absoluta de reclamações procedentes em 10% na comparação com o 1T14, mesmo o BB apresentando elevação de sua base de clientes nesse período. Figura 65. Quantidade de Reclamações Procedentes Junto ao Bacen T14 2T14 3T14 4T14 1T15 2T15 3T15 4T15 1T16 Fonte: Banco Central do Brasil. O Banco do Brasil permaneceu com índices abaixo dos apresentados pelo mercado e no mês de Mar/16, situou-se na 6ª colocação do Ranking de Instituições por Índice de Reclamações, ficando fora do ranking em nove oportunidades nos últimos dez meses. A seguir é apresentada a evolução do índice de reclamações apurado pelo Bacen. Apesar da leve elevação do índice no comparativo entre mar/16 e mar/15, o BB permanece com índices abaixo da média de mercado, mesmo o BB tendo apresentado crescimento de 2,3% em sua base de clientes, representativa de mais 1,3 milhão de clientes nesse período. 109

113 Capítulo 7 Produtividade e Eficiência Figura 66. Índice de Reclamações Banco Central do Brasil 6,02 4,97 4,70 5,05 6,29 Mar/15 Jun/15 Set/15 Dez/15 Mar/16 Também nos indicadores públicos da Secretaria Nacional do Consumidor-Senacon/MJ, o BB tem apresentado constante e expressiva evolução. Considerando-se as demandas registradas nos Procon integrados ao Sistema Nacional de Informações de Defesa do Consumidor - Sindec, o número de reclamações do Banco do Brasil foi 63,07% menor do que a média registrada para os principais bancos pares (Jan e Fev 2016 X Jan e Fev 2015), conforme demonstrado na próxima figura. Além disso, a quantidade registrada para o BB representa apenas 6,47% do total de reclamações das IF s avaliadas nos indicadores públicos da Senacon/MJ, que foi de em Jan e Fev de Figura 67. Registros nos Procon: BB versus Principais Pares BB Principais Pares - Média 110

114 Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 1º Trimestre/2016 No mesmo período comparativo (Jan e Fev 2016 X Jan e Fev 2015), observa-se a seguir que o BB possui participação 75,3% menor em relação ao banco que detém o maior numero de ocorrências. Figura 68. Denúncias Registradas no Procon: BB versus Banco Mais Demandado - % 100,0 24,7 BB Banco Mais Demandado Com o aprimoramento do trabalho realizado pelo Banco do Brasil, verificou-se nos dois primeiros meses de 2016 a resolução de 74,81% das demandas recebidas dos Procon integrados ao Sindec, apresentando índice semelhante à resolutividade média das demais instituições financeiras no indicador que avalia a solução de demandas de consumidores por meio de Cartas de Informações Preliminares (CIP). Em audiências administrativas junto às Entidades de Defesa do Consumidor, em 2016, o BB recuou 18,53 pontos percentuais em seu índice de solução em relação ao mesmo período do ano passado. Neste caso, os números do BB foram fortemente impactados por um único Procon, que realizou o julgamento, em fevereiro/16, de uma série de demandas represadas ( ). Desconsiderado o julgamento do estoque deste Procon, o BB assume o índice de resolutividade de 56,1%, a quarta posição quando consideradas as instituições com mais de 10 milhões de clientes. O Banco vem aprimorando os seus canais atendimento na internet e mobile, tornando mais rápido o tratamento de demandas pelo SAC que passou a ser ainda mais resolutivo com alçadas para solução imediata que também estão disponíveis para a rede de agências do BB. O atendimento realizado pelo Banco nas redes sociais demonstra-se como uma eficiente estratégia para melhorar a percepção do cliente sobre a marca e proporcionar experiências positivas no relacionamento, em canais de maior conveniência. Desde 2013 o BB interage com os consumidores por meio do Facebook e Twitter. Ainda visando a melhoria de comunicação e atendimento ao cliente, o Banco foi a primeira instituição financeira a aderir a solução consumidor.gov.br, sob a gestão da Senacon/MJ, a qual tem por objetivo a solução alternativa de conflitos de consumo por meio da internet, permitindo o incentivo à competitividade no mercado pela melhoria da qualidade e do atendimento ao consumidor. 111

115 Capítulo 8 Outros Componentes Patrimoniais 8 Outros Componentes Patrimoniais 8.1. Ativo e Passivo Atuarial O BB mantém registrado em seu balanço, ativos e passivos atuariais decorrentes dos planos de benefícios concedidos aos seus empregados. Até o 3T15, o ativo atuarial do Banco do Brasil representou a parcela do patrocinador no superávit obtido pelo Plano de Benefícios 1 (Plano 1), administrado pela Caixa de Previdência dos Funcionários do Banco do Brasil Previ. Seu valor é apurado periodicamente com fundamento em laudo de avaliação atuarial e sua disponibilidade é condicionada ao cumprimento dos requisitos estabelecidos em legislação e por autoridades reguladoras. O passivo atuarial do Banco do Brasil é composto por suas obrigações junto ao Plano de Associados (Cassi), alguns planos Economus, o Plano Informal (Previ), e ocasionalmente, em decorrência de déficit entre o valor justo dos ativos do plano e o valor presente das obrigações atuariais, o Plano Previ Breve Histórico O Plano 1, estabelecido sob a modalidade Benefício Definido, foi custeado pelas contribuições dos participantes, beneficiários (aposentados e pensionistas) e patrocinador (Banco do Brasil) até dezembro/2000, à razão de 2/3 (dois terços) pelo Banco e de 1/3 (um terço) pelos participantes. A adesão de novos participantes foi encerrada em 23/12/1997. A partir de janeiro/2001, foi implementada a contribuição paritária (50%) pelo Banco do Brasil e pelos participantes e beneficiários, visando adequação às disposições da Emenda Constitucional n 20. Em vista da paridade contributiva, a participação do Banco no superávit é de 50% do valor presente dos ativos e obrigações atuariais do Plano. Durante a situação superavitária do Plano 1, as contribuições pelos participantes e patrocinador foram suspensas entre jan/2007 e nov/2010. Nesse mesmo mês o Banco firmou Memorando de Entendimentos do Plano 1 com a Previ visando a destinação e utilização parcial do superávit, após atendidos os requisitos estabelecidos nas legislações (Lei Complementar nº 109/2001 e a Resolução CGPC nº 26/2008). Entre dez/10 e dez/13, as contribuições foram compensadas com o saldo do Fundo de Contribuição. Com a diminuição do superávit acumulado, a Previ comunicou, em janeiro de 2014 a retomada da cobrança das contribuições, tanto para os participantes como para o patrocinador. As contribuições do BB para o Plano 1, a partir de então, passaram a ser saldadas utilizando o Fundo de Utilização. A mensuração do saldo atuarial do Plano 1 é realizada semestralmente (junho e dezembro) e contempla: (i) o montante do superávit do plano para o final do semestre corrente e (ii) a estimativa do resultado financeiro do plano para o final do semestre subsequente, consideradas as projeções do custo do serviço corrente, contribuições, custos dos juros do passivo e rentabilidade dos ativos. A partir da estimativa de resultado financeiro do Plano 1 para o final do semestre subsequente, o BB efetua o reconhecimento antecipado mensal desse montante à razão de 1/6 (um sexto) dos ganhos ou perdas projetados, no decorrer do semestre ao qual se refere. Participantes do Plano 1 São participantes do Plano 1 os funcionários que detinham a condição de associado da Previ em 24/12/1997 e aqueles que foram demitidos ou desligados anteriormente, mas optaram por permanecer no plano. Os participantes estão divididos em três grupos: I. Contrato 97: grupo de participantes admitidos até 14/04/1967 que não estavam aposentados e até aquela data não reuniam condições para a aposentadoria. Foram abrangidos por contrato assinado em 24/12/1997 entre o Banco do Brasil e a Previ, no qual foi firmado o compromisso do pagamento pelo patrocinador das aposentadorias relativas ao período em que não houve a formação de reserva matemática. A partir de abril/1967, as reservas matemáticas garantidoras dos benefícios desse grupo de participantes passaram a ser integralizadas ao Plano 1; II. Admitidos entre 15/04/1967 e 23/12/1997; 112

116 Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 1º Trimestre/2016 III. Grupo Especial: abrange os participantes do Plano de Benefícios 1 da Previ, que obtiveram complementos adicionais de aposentadoria decorrentes de decisões administrativas e/ou judiciais. Análise Os ativos do Plano 1 da Previ, conforme composição apresentada na tabela a seguir, são mensurados a valor justo principalmente com referência ao valor de mercado. As obrigações atuariais do Plano 1 correspondem ao valor presente líquido dos benefícios devidos aos participantes, considerando-se a estatística de sobrevivência prevista na tábua atuarial AT 2000 suavizada 10% e taxa nominal de desconto apurada pela curva futura da taxa de juros praticada nas negociações com títulos públicos (NTN-B). A taxa utilizada pelo Banco é diferente da taxa da Previ, que considera as premissas estabelecidas pela CGPC 18/2006. Tabela 137. Composição dos Ativos % Mar/15 Dez/15 Mar/16 Renda Fixa 35,1 41,6 41,6 Renda Variável 54,5 46,8 46,8 Investimentos Imobiliários 6,0 6,9 6,9 Empréstimos e Financiamentos 3,6 4,0 4,0 Outros 0,7 0,7 0,7 Montantes Incluídos no Valor Justo dos Ativos do Plano Em Instrumentos Financeiros Próprios da Entidade 7,5 6,7 6,7 Em Propriedades ou Outros Ativos Utilizados pela Entidade 0,1 0,1 0,1 Tabela 138. Principais Premissas Atuariais % S Taxa real de desconto (a.a.) 6,3 6,2 7,4 Taxa nominal de retorno dos investimentos (a.a.) 12,8 12,5 15,9 O ativo/(passivo) atuarial do Plano 1 equivale a 50% (paridade) da diferença positiva ou negativa entre os ativos a valor justo e os passivos a valor presente. A perda de valor de mercado, no segundo semestre de 2015, de algumas das empresas nas quais a Previ possui participação, foi um dos principais fatores que levaram a um déficit entre o valor justo dos ativos do plano e o valor presente das obrigações atuariais, gerando um saldo atuarial negativo. Em virtude da mensuração do superávit do Plano 1 ocorrer semestralmente, o Banco do Brasil reconhece antecipadamente o crescimento projetado para o semestre seguinte, reduzindo a volatilidade do ativo atuarial. As contribuições demonstradas no item f (contribuição de fundos) da tabela abaixo são provenientes do fundo de utilização, cuja movimentação está detalhada na tabela Previ (Plano 1) - Fundo de Utilização no capítulo 8.2. Tabela 139. Efeitos da Contabilização da Previ (Plano 1) CVM 695/2012 R$ milhões 1T15 2T15 3T15 4T15 1T16 (a) Valor Justo dos Ativos do Plano (b) Valor Presente das Obrigações Atuariais ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) (c) Superávit/(déficit) BB = [(a) + (b)] x 50% (1.476) (1.476) (d) Saldo Inicial do Ativo Atuarial (1.476) (e) Resultado Financeiro Antecipado (110) (f) Contribuição de Fundos (g) Ajuste Semestral no Patrimônio Líquido - (3.641) - (4.872) - (h) Saldo do Ativo/(Passivo) Atuarial = (d) + (e) + (f) + (g) (1.476) (1.453) Cassi O Banco é patrocinador do plano de assistência administrado pela Cassi, que tem como principal objetivo conceder auxílio para cobertura de despesas com a saúde do associado e seus beneficiários inscritos. 113

117 Capítulo 8 Outros Componentes Patrimoniais Os participantes do Plano de Associados são subdivididos em: I. Associados: funcionários ativos, ex-funcionários (autopatrocinados), aposentados e pensionistas do BB; II. Dependentes: cônjuge, companheiro, filhos e enteados que não tenham completado 24 anos de idade; III. Dependentes Indiretos: dependentes com vinculação direta ao associado, em qualquer grau de parentesco, admitidos até a reforma estatutária de A Cassi apresentava sucessivos descasamentos entre receitas e despesas. Em 1995, a cobertura do déficit operacional ocorreu por rateio entre patrocinador e associados. Para garantir o equilíbrio financeiro do plano, Cassi e Banco reformularam o Estatuto Social em Entre as principais alterações, destacam-se a restrição ao acesso de novos dependentes indiretos e o aumento nas contribuições dos participantes e patrocinador. Em 2007 o Banco firmou novo acordo com a Cassi para alteração do seu estatuto, vigente até hoje. As principais modificações foram: I. contribuição patronal de 4,5% do valor dos proventos gerais ou do valor total do benefício de aposentadoria ou pensão, para todos os grupos; II. contribuição mensal dos associados e beneficiários de pensão passou a ser de 3% do valor dos proventos gerais ou do valor total do benefício de aposentadoria ou pensão; III. realização de aporte de R$ 315 milhões pelo BB para investimentos no aprimoramento do seu modelo de atuação relativo aos serviços próprios pela Cassi; IV. assunção pelo Banco do déficit dos Dependentes Indiretos até a extinção desse grupo. Com a vigência da CVM 695/2012, a partir de 2013, a tabela abaixo passou a demonstrar a evolução do passivo atuarial Cassi. Tabela 140. Efeitos de Contabilização Cassi CVM 695/2012 R$ milhões 1T15 2T15 3T15 4T15 1T16 (a) Valor Justo dos Ativos do Plano (b) Valor Presente das Obrigações Atuariais (5.830) (6.319) (6.319) (6.248) (6.248) (c) Déficit BB = [(a) + (b)] (5.830) (6.319) (6.319) (6.248) (6.248) (d) Saldo Inicial do Passivo Atuarial (5.830) (5.907) (6.319) (6.389) (6.248) (e) Valores Reconhecidos no Resultado (201) (201) (212) (212) (266) (f) Contribuição BB (g) Ajuste Semestral no Patrimônio Líquido - (334) (h) Saldo do Passivo Atuarial = [(d) + (e) + (f) + (g)] (5.907) (6.319) (6.389) (6.248) (6.368) Efeitos no Patrimônio Liquido CVM 695/2012 A tabela a seguir detalha os efeitos da contabilização dos ativos e passivos atuariais do Banco reconhecidos no Patrimônio Liquido (PL) do BB conforme deliberação CVM 695/2012. Os efeitos no PL ocorrem semestralmente, tendo em vista a realização dos estudos atuariais. 114

118 Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 1º Trimestre/2016 Tabela 141. Efeito no Patrimônio Líquido CVM 695/2012 R$ milhões Dez/14 Previ - Plano 1 Cassi Outros Planos Ajuste de Avaliação Patrimonial (4.343) 81 (6) (4.268) Efeitos Fiscais (33) Efeito no Patrimônio Líquido (2.485) 49 (4) (2.440) Total Jun/15 Ajuste de Avaliação Patrimonial (3.641) (334) 92 (3.884) Efeitos Fiscais (273) Efeito no Patrimônio Líquido (2.083) (201) (181) (2.465) Dez/15 Ajuste de Avaliação Patrimonial (4.872) (4.602) Efeitos Fiscais (71) (417) Efeito no Patrimônio Líquido (2.555) 107 (325) (2.773) 8.2. Fundos de Destinação do Superávit Previ (Plano 1) O Banco do Brasil reconheceu em seu ativo, valores relativos a: I. Paridade contributiva entre patrocinador e participantes, contabilizada em mai/06 a partir do saldo de reservas remanescentes, com montante inicial de R$ 2,2 bilhões; II. Destinação parcial do superávit acordado em 2010, reconhecido como Fundo de Destinação e posteriormente segregado em fundos de Contribuição e Utilização, que são usados para fazer frente às contribuições do Banco ao Plano 1. Fundo Paridade O fundo é corrigido mensalmente com base na meta atuarial (INPC + 5% a.a.), e vem sendo utilizado desde jan/07 para compensar os compromissos assumidos no Contrato 97. Tabela 142. Previ (Plano 1) - Fundo Paridade R$ milhões 1T15 2T15 3T15 4T15 1T16 Saldo Inicial Contribuições ao Plano 1 - Contrato 97 - (12) Atualização Contribuições - Grupo Especial (1) (4) - (0) - Saldo Final Fundo de Utilização O Fundo de Utilização foi constituído inicialmente no 2T11 e reforçado trimestralmente pela transferência de recursos do Fundo de Destinação. Esse Fundo representa o montante passível de resgate pelo Banco do Brasil e reflete a contabilização na Previ da distribuição do superávit. Essa reserva é corrigida anualmente pela meta atuarial (INPC + 5% a.a.) e sua utilização está condicionada à comprovação da cobertura integral das obrigações do plano (art. 25, Deliberação CGPC 26/2008). Com a retomada dos aportes periódicos por parte dos participantes e do patrocinador, a partir do 1T14 as contribuições do patrocinador passaram a ser realizadas através desse Fundo. Tabela 143. Previ (Plano 1) - Fundo de Utilização R$ milhões 1T15 2T15 3T15 4T15 1T16 Saldo Inicial Atualização Contribuições ao Plano 1 (125) (123) (122) (163) (133) Saldo Final

119 Capítulo 8 Outros Componentes Patrimoniais 8.3. Impostos Diferidos Crédito Tributário (Ativo Fiscal Diferido) O crédito tributário origina-se principalmente de diferenças intertemporais de Imposto de Renda e Contribuição Social. As diferenças intertemporais decorrem no tratamento diferenciado atribuído pelas normas contábeis e fiscais a determinadas despesas que compõem o lucro do período. As despesas com provisão, por serem constituídas com fundamento em perdas prováveis, são um exemplo. Elas somente poderão ser dedutíveis quando as perdas ocorrerem efetivamente. A partir de janeiro/2013, passaram a ser considerados os valores de ajustes patrimoniais dos planos de benefícios, conforme Deliberação CVM 695/2012. Os créditos tributários oriundos de prejuízos fiscais de Imposto de Renda e de base negativa de Contribuição Social representam um benefício fiscal pela possibilidade de sua compensação conforme ocorra geração de lucro tributável futuro. Em 2015, observou-se um crescimento nos créditos tributários de diferenças intertemporais na linha outras provisões, decorrentes da ativação do estoque de créditos tributários em razão da majoração da alíquota de CSLL de 15% para 20%, e na linha PCLD, em virtude da elevação das provisões no período. Tabela 144. Abertura do Crédito Tributário R$ milhões Mar/15 Part. % Dez/15 Part. % Mar/16 Part. % Mar/15 Dez/15 Diferenças Intertemporais , , ,1 48,0 3,5 PCLD ¹ , , ,5 41,8 4,2 Provisões Passivas , , ,5 24,0 2,3 Ajustes Patrimoniais Negativos de Plano de Benefícios 166 0, , ,0 138,7 124,5 Marcação a Mercado , , ,6 13,4 (14,5) Outras Provisões , , ,5 369,4 6,3 CSLL Escriturada a 18% (MP 2.158/2001) , , ,4 (21,3) (21,8) Prejuízo Fiscal / Base Negativa 4 0, ,4 63 0, ,0 (58,5) Superveniência de Depreciação 180 0, , ,4 (19,4) (6,3) Total de Crédito Tributário , , ,0 44,7 2,4 1 Incluem valores de PCLD e Operações de Crédito Lei nº 9.430/96. Saldos Var. (%) s/ Passivo Fiscal Diferido O passivo fiscal diferido representa o valor do tributo devido em período futuro e relacionado às receitas e ganhos tributáveis classificados como diferenças intertemporais. De forma análoga ao crédito tributário por diferença intertemporal, provém do tratamento contábil e fiscal sobre as receitas decorrentes de ajustes patrimoniais e cuja realização está condicionada no futuro. No 1T16, a principal responsável pela variação negativa das obrigações fiscais diferidas foi a linha de marcação a mercado, que decorreu de ganhos em operações de TVM e derivativos. A tabela abaixo mostra a abertura do passivo fiscal diferido: Tabela 145. Abertura do Passivo Fiscal Diferido Saldos Var. (%) s/ R$ milhões Mar/15 Part. % Dez/15 Part. % Mar/16 Part. % Mar/15 Dez/15 Ajustes Patrimoniais Positivos de Planos de Benefícios ,2 61 2,7 61 3,1 (81,1) - Atualização de Depósitos Judiciais , , ,0 10,2 2,3 Marcação a Mercado , , ,7 2,5 (22,9) Ajuste a Valor Presente - Arrend. Mercantil 78 3,7 83 3,6 87 4,4 10,6 4,2 Créditos Recuperados a Prazo 171 8, , ,3 29,6 6,2 Outros 113 5, ,8 68 3,5 (39,5) (48,6) Total das Obrigações Fiscais Diferidas , , ,0 (8,3) (14,7) 116

120 Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 1º Trimestre/ Gestão de Riscos 9.1. Gestão dos Riscos O gerenciamento de riscos no Conglomerado Financeiro do Banco do Brasil contempla de forma abrangente os riscos de crédito, de mercado, de liquidez e operacional. As atividades de gerenciamento são realizadas por estruturas especializadas, conforme objetivos, políticas, estratégias, processos, procedimentos e sistemas descritos em cada um desses riscos. Para conhecer mais detalhes sobre o processo de gestão de riscos no Banco do Brasil, acesse o Relatório de Gerenciamento de Riscos Pilar III no website bb.com.br/ri. O Banco do Brasil adota política de gerenciar a exposição cambial de forma a minimizar seus efeitos sobre o resultado do Consolidado. Apresenta-se, a seguir, o demonstrativo dos ativos, passivos e derivativos do BB Consolidado referenciados em moedas estrangeiras. A exposição cambial líquida, para 31/03/2016, é passiva no valor de US$ milhões. Tabela 146. Balanço em Moedas Estrangeiras R$ milhões CONTAS PATRIMONIAIS MOEDA ATIVO PASSIVO Dólar dos EUA Euro Libra Esterlina Iene Franco Suíço Dólar Canadense 6 86 Ouro 8 - Demais Total Posição Líquida - Patrimoniais (17.919) DERIVATIVOS MOEDA COMPRADO VENDIDO Dólar dos EUA Euro Libra Esterlina Iene Franco Suíço Dólar Canadense 82 0 Demais Total Posição Líquida - Derivativos TOTAIS PATRIMONIAIS E DERIVATIVOS Posição Líquida Total (12.164) Posição Líquida Total - Em US$ (3.418) A exposição cambial regulatória do BB Consolidado, calculada conforme a Circular Bacen 3.641, de 04 de março de 2013, contemplando a estratégia de hedge fiscal, é da ordem de R$ milhões para a data de 31 de março de O hedge fiscal objetiva reduzir a volatilidade do resultado, após os efeitos tributários, haja vista que os ganhos com a variação cambial dos investimentos no exterior não são tributados e, similarmente, as perdas não geram dedução na base tributária. O gráfico a seguir evidencia o comportamento da exposição cambial do BB Consolidado, em relação ao Patrimônio de Referência (PR), trimestralmente, desde junho de

121 Capítulo 9 - Gestão de Riscos Figura 69. Evolução da Exposição Cambial em % do PR 0,78 0,95 0,87 0,63 0,93 1,97 0,67 1,28 0,72 0,63 1,71 0,87 1,00 3,02 2,72 3,09 Jun/14 Set/14 Dez/14 Mar/15 Jun/15 Set/15 Dez/15 Mar/16 Outras Moedas Cesta de Moedas Balanço por Indexador O gráfico a seguir apresenta a composição dos ativos e passivos, inclusive derivativos, do BB Consolidado, detalhada por indexador em 31/03/2016. Figura 70. Ativos e Passivos por Indexador R$ bilhões 1.608, ,1 PREFIXADO 459,7 CDI / TMS / FACP 766,3 IRP/TBF/TR 368,3 ÍNDICE DE PREÇO TJLP 291,5 265,8 MOEDA ESTRANGEIRA / OURO / RV 174,1 26,6 15,9 28,1 305,5 3,4 SEM INDEXADOR 289,5 44,2 177,2 Ativo Passivo O gráfico a seguir evidencia os descasamentos líquidos por indexador do BB Consolidado. 118

122 Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 1º Trimestre/2016 Figura 71. Posição Líquida por Indexador R$ bilhões 19,1% 306,6 0,8% 12,5-0,1% -1,5-16,0-76,8-1,0% -91,7-133,0-4,8% -5,7% -8,3% PREFIXADO INDICE DE PREÇO TJLP MOEDA ESTRANGEIRA / OURO / RV CDI / TMS / FACP IRP/TBF/TR SEM INDEXADOR Demonstrativo do Perfil de Repactuação das Taxas de Juros Apresenta-se, a seguir, tabela contendo o estoque de operações sensíveis às variações nas taxas de juros, alocados por fator de risco e por prazo de indexação de taxa de juros do BB Consolidado. Tabela 147. Perfil de Repactuação das Taxas de Juros R$ milhões Ativos < 1 Meses 1 > 3 Meses 3 > 6 Meses 6 > 12 Meses 1 > 3 Anos > 3 Anos Total Prefixado CDI/TMS TR/TBF/IRP Índice de Preço TJLP US$/ME Total - Ativos Passivos Prefixado¹ CDI/TMS TR/TBF/IRP Índice de Preço TJLP US$/ME Total - Passivos Gap (5.414) (97.120) (22.551) Gap Acumulado Gap Acumulado como % Ativos 24,6% 236,7% 54,2% 208,5% 179,7% 79,6% 0,0% 1 - Está considerada a totalidade dos depósitos em conta corrente (R$ 41,3 bilhões) em passivos prefixados Estrutura de Capital O Índice de Basileia é apurado segundo os critérios estabelecidos pelas Resoluções CMN n.º 4.192/2013 e n.º 4.193/2013, que tratam do cálculo do Patrimônio de Referência (PR) e do Patrimônio de Referência Mínimo Requerido (PRMR) em relação aos Ativos Ponderados pelo Risco (RWA), respectivamente, considerando o Banco Votorantim pelo Método de Equivalência Patrimonial (MEP), conforme determinação do Bacen. 119

123 Capítulo 9 - Gestão de Riscos O escopo de consolidação utilizado como base para a verificação dos limites operacionais é o Conglomerado Prudencial, definido na Resolução CMN n.º 4.280/2013, a partir de Nos termos do Plano Contábil das Instituições Financeiras (Cosif), o Conglomerado Prudencial abrange não só as instituições financeiras como também administradoras de consórcio, instituições de pagamento, sociedades que realizam aquisição de operações ou assumam direta ou indiretamente risco de crédito e fundos de investimento nos quais o conglomerado retenha substancialmente riscos e benefícios. Em outubro de 2015 entrou em vigor a Circular Bacen nº 3.748, que instituiu a metodologia de cálculo da Razão de Alavancagem (RA), definida como a razão entre o capital nível I e o total de exposições da instituição. A RA tem como objetivo evitar a alavancagem excessiva das instituições financeiras e o consequente aumento do risco sistêmico, com impactos indesejáveis na economia. Mais informações estão disponíveis no Relatório de Gestão de Riscos ( Desempenho A tabela a seguir demonstra a apuração do valor do PR e RWA. A partir de março de 2015 a apuração faz referência ao Conglomerado Prudencial. Tabela 148. Índice de Basileia R$ milhões Mar/15 Jun/15 Set/15 Dez/15 Mar/16 Patrimônio de Referência - PR Nível I Capital Principal Patrimônio Líquido Instrumentos elegíveis a capital Ajustes prudenciais (11.677) (11.699) (13.397) (10.737) (16.387) Instrumentos de captação emitidos por instituições financeiras (3.805) (3.900) (3.874) - - Ativos intangíveis constituídos a partir de (2.048) (2.095) (2.148) (2.346) (3.382) Créd. tributários decorrentes de dif. temporárias dependentes da geração de lucros (excesso 10%) (620) (1.990) (3.187) (3.425) (5.538) Ágios pagos na aquisição de investimento com fundamento em expectativa de rentabilidade futura (1.343) (1.246) (1.155) (1.076) (1.563) Ativos atuariais rel. a F. Pensão de Benef. Definido líquidos de passivo fiscal dif. a eles associados (2.470) (1.243) (1.302) - (68) Créd. tributários decorrentes de prej. fiscais e de base negativa de CSLL (499) (464) (502) (562) (606) Participação de não controladores (434) (379) (508) (403) (529) Inv. Sup. e Créd. Trib. dec. de dif. temporárias dependentes da geração de lucros (excesso 15%) (359) (291) (635) (2.847) (4.598) Créditos tributários decorrentes de prejuízo fiscal de superveniência de depreciação (72) (69) (65) (62) (87) Ativos Diferidos (26) (23) (19) (17) (15) Capital Complementar IHCD autorizados em conformidade com a Resolução CMN n.º 4.192/ IHCD autorizados segundo normas anteriores à Resolução CMN n.º 4.192/2013¹ Nível II Dívidas Subordinadas Elegíveis a Capital Dívidas subordinadas autorizadas em conformidade com a Resolução CMN n.º 4.192/ Dívidas subordinadas autorizadas segundo normas anteriores à Resolução CMN n.º 4.192/ Recursos captados no FCO² Recursos captados com Letras Financeiras e CDB³ Dedução do Nível II (18) (7) (3) (3) (0) Instrumentos de captação emitidos por instituições financeiras (18) (7) (3) (3) (0) Ativos Ponderados pelo Risco (RWA) Risco de Crédito (RWACPAD) Risco de Mercado (RWAMPAD) Risco Operacional (RWAOPAD) Patrimônio de Referência Mínimo Requerido (PRMR)⁴ Margem sobre o Patrimônio de Referência Mínimo Requerido (PR - PRMR) Índice de Capital Nível I (Nível I / RWA) - % 11,36% 11,36% 11,61% 11,39% 11,38% Índice de Capital Principal (CP / RWA) - % 8,68% 8,71% 8,07% 8,17% 8,26% Índice de Basileia (PR / RWA) - % 16,02% 16,18% 16,20% 16,13% 16,24% 1 - Em , o Banco do Brasil considerou a totalidade dos instrumentos de dívida elegíveis ao capital Nível I, autorizados pelo Bacen a compor o PR de acordo com a Resolução CMN n /2007 e que não se enquadram nos requisitos exigidos pela Resolução CMN n /2013, baseado na orientação do Banco Central do Brasil, relacionado ao limite estabelecido no artigo 28 Incisos I a X da Resolução CMN n / De acordo com a Resolução CMN n.º 4.192/2013, os saldos do FCO são elegíveis a compor o PR. 3 - Em , considerou-se o saldo dos instrumentos de Dívida Subordinada que compunham o PR em , aplicando-se sobre ele o faseamento de 30%, conforme determina a Resolução CMN n.º 4.192/ Em conformidade com a Resolução CMN n.º 4.193/2013, corresponde à aplicação do fator F ao montante de RWA. 120

124 Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 1º Trimestre/2016 A Resolução CMN nº 4.193/2013 estabeleceu o fator F que representa o índice de Basileia a ser observado durante o processo de implementação dos requisitos de Basileia III. A tabela abaixo foi elaborada a partir do CMN. Tabela 149. Fator F aplicado ao montante de Ativos Ponderados pelo Risco (RWA) Vigência Fator "F" (%) 01/10/2013 a 31/12/ ,0 01/01/2016 a 31/12/2016 9,875 01/01/2017 a 31/12/2017 9,25 01/01/2018 a 31/12/2018 8,625 A partir de 01/01/2019 8,0 O Patrimônio de Referência, que considera os novos requisitos de apuração do capital regulamentar de Basileia III, atingiu o montante de R$ milhões, enquanto o PRMR totalizou R$ milhões. A tabela a seguir apresenta a composição do RWA CPAD, considerando as principais exposições. Tabela 150. PRMR Referente à Parcela do RWA CPAD Mar/16 R$ milhões RWA CPAD PRMR (%) Operações de Crédito ,4 Outros Direitos ,9 TVM e Derivativos ,0 Créditos Tributários ,6 Permanente ,9 Limites de Crédito e Créditos a Liberar ,1 Garantias Prestadas ,1 Demais ,0 TOTAL ,0 Em relação ao risco de mercado RWA MPAD, apresentamos na tabela a seguir, o PRMR, em março de 2016, por fator de risco: Tabela 151. PRMR Referente à Parcela do RWA MPAD Mar/16 R$ milhões RWA MPAD PRMR (%) Câmbio ,4 Taxa de Juros ,6 Commodities 7 1 0,0 TOTAL ,0 Na apuração do PRMR para a parcela dos ativos ponderados pelo risco, relativa ao cálculo do capital requerido para o risco operacional (RWA OPAD ), o BB utiliza a Abordagem Padronizada Alternativa (ASA) prevista na Circular Bacen 3.640/2013, e suas alterações. A atual parcela de capital para risco operacional refere-se ao Conglomerado Prudencial conforme previsão normativa e será cumprida com a respectiva alocação de capital, mensalmente, durante o período de janeiro a junho de

125 Capítulo 9 - Gestão de Riscos Tabela 152. PRMR Referente à Parcela do RWA OPAD Mar/16 R$ milhões RWA OPAD PRMR (%) Administração de Ativos ,7 Comercial ,4 Corretagem de Varejo ,2 Finanças Corporativas (16.953) (1.674) (53,5) Negociação e Vendas ,2 Pagamentos e Liquidações ,6 Serviços de Agente Financeiro ,3 Varejo ,0 TOTAL ,0 122

126 Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 1º Trimestre/2016 Tabela 153.RWA CPAD segregada por Fator de Ponderação de Risco FPR R$ milhões FPR RWA CPAD 1 PRMR² Disponibilidades 20% % Aplicações Interfinanceiras de Liquidez 20% % % % % TVM e Instrumentos Financeiros Derivativos 2% % % % % % Relações Interfinanceiras 20% % % Operações de Crédito 20% % % % % % Operações de Arrendamento Mercantil 75% % % Outros Direitos 50% % % % Outros Valores e Bens 100% Permanente 100% % Limite de Crédito não cancelável incondicional e unilateralmente pela Instituição 20% % % % % Créditos a Liberar 20% % % % % Adiantamentos concedidos pela Instituição 75% % % Garantias prestadas - avais, fianças e coobrigações 20% % % % % Créditos Tributários 100% % % % % 3 0 Ajuste para Derivativos Decorrente de Variação da Qualidade Creditícia da Contraparte (CVA) Total Somatório dos produtos das exposições pelos respectivos Fatores de Ponderação de Risco, ajustados pelo Fator de Conversão. 2 - Exposição Ponderada por Fator de Risco multiplicada por 9,875%. Mar/16 123

127 Capítulo 10 - Investimentos Estratégicos 10 - Investimentos Estratégicos Informações de Coligadas e Controladas A tabela a seguir apresenta as participações societárias do Banco do Brasil S.A em suas empresas controladas e coligadas. Tabela 154. Participações Societárias Participações Societárias P articipação T otal (%) Result. de P articip. R$ mil Atividade Mar/16 Mar/15 Mar/16 1T16 Banco do Brasil - AG. Viena Bancária (I) (75.325) Banco Patagonia S.A. Banco Múltiplo (I) 58, Banco Votorantim S.A. Banco Múltiplo (II) 50, BB Adm. de Cartões de Crédito S.A. Serviços (I) BB Administradora de Consórcios S.A. Consórcios (I) BB Americas Banco Múltiplo (I) (2.426) BB Banco de Investimento S.A. Banco de Invest. (I) Ativos S.A. Securitizadora de Créd. Financ. Aquisição de Créd. (I) Cielo S.A. Serviços (II) 28, Companhia Brasileira de Securit. Cibrasec Aquisição de Créd. (II) 12, (123) Kepler Weber S.A. Indústria (II) 17, (2.340) Neoenergia S.A. Energia (II) 11, Seg. Brasileira de Créd. à Exportação SBCE Seguradora (II) 12, (44) Tecnologia Bancária S.A. Tecban Serviços (II) 12, BB DTVM S.A. Adm. de Ativos (I) BB Elo Cartões Participações S.A. Holding (I) Elo Participações S.A. Holding (II) 49, CBSS - Alelo Serviços (II) 49, Elo Serviços Serviços (II) 33, Cateno Gestão de Contas de Pagamento S.A. Serviços (II) 50, BB Leasing Company Ltd. Arrendamento (I) BB Leasing S.A. Arrendamento Mercantil Arrendamento (I) BB Securities LLC. Corretora (I) (2.495) BB Seguridade Participações S.A. Holding (I) 66, BB Cor. Participações S.A. Holding (I) 66, BB Corretora de Seg. e Adm. de Bens S.A. Corretora (I) 66, BB Seguros Participações S.A. Holding (I) 66, BB Mapfre SH1 Participações S.A. Holding (II) 49, Brasilcap Capitalização S.A. Capitalização (II) 44, Brasildental Operadora de Planos Odontológicos S.A. Serviços (II) 49, Brasilprev Seguros e Previdência S.A. Seg./Previd. (II) 49, IRB - Brasil Resseguros Resseguros (II) 13, Mapfre BB SH2 Participações S.A. Holding (II) 33, BB Tecnologia e Serviços S.A. Informática (I) 99, (946) BB Turismo Turismo (I) (728) BB USA Holding Company, Inc. Holding (I) Besc DTVM S.A. Adm. de Ativos (I) Brasilian American Merchant Bank Bancária (I) BB Securities Asia Pte. Ltd. Corretora (I) (662) BB Securities Ltd. Corretora (I) (I) Controladas, consolidadas integralmente. (II) Coligadas, avaliadas pelo método de equivalência patrimonial. Saldo de Investimento O BB detém participações diretas e indiretas por meio de BB Banco de Investimentos S.A. nas seguintes empresas: I. Ativos S.A.: 75,71% pelo BB-BI e 24,29% pelo Brazilian American Merchant Bank (BAMB); II. Cibrasec: 9,09% pelo BB-BI e 3,03 pelo Banco Múltiplo, totalizando 12,12%; III. Tecban: 8,01% pelo BB-BI e 4,51% pelo Banco Múltiplo, totalizando 12,52%; IV. Cateno: 30,0% pelo Banco Múltiplo e 20,11% pelo BB-BI, totalizando 50,11%. 124

128 Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 1º Trimestre/ Banco Votorantim A parceria estratégica com o Banco Votorantim (BV), através da Votorantim Finanças, foi iniciada em 2009 e tem como principais objetivos: I. A ampliação dos canais de atendimento; II. Ação conjunta no desenvolvimento e distribuição de produtos de investimento; III. Ampliação dos negócios no segmento Atacado; e, IV. Expansão da capacidade de originação de ativos no mercado de financiamento de veículos. As informações financeiras do Banco Votorantim nas demonstrações contábeis do Banco do Brasil, como controlada em conjunto, são apresentadas pelo método de equivalência patrimonial. O BB detém 50,0% do BV. Todos os dados apresentados nesta seção refletem 100% dos saldos, entre contas patrimoniais e contas de resultado do BV. Informações mais detalhadas sobre o BV podem ser obtidas no Relatório Gerencial de Resultados 1T16, disponível em A tabela a seguir apresenta os principais itens patrimoniais do período. Tabela 155. Principais Itens Patrimoniais Var. (%) s/ R$ milhões Mar/15 Dez/15 Mar/16 Mar/15 Dez/15 Ativos Totais ,6 (0,8) TVM e Derivativos ,6 3,3 Carteira de Crédito (10,4) (4,6) Depósitos (8,9) 6,8 Captação no Mercado Aberto ,4 11,7 Patrimônio Líquido ,2 6,1 Sumário do Resultado No 1T16 o Banco Votorantim continuou avançando na implantação da agenda de crescimento sustentável dos resultados, com os seguintes destaques: I. Lucro Líquido de R$ 86 milhões, ante R$ 77 milhões no 4T15, equivalente a um RSPL de 4,5% a.a.; II. A margem financeira bruta cresceu 4,7% em relação ao 1T15. A taxa média anualizada da margem financeira alcançou 5,1%, estável em relação ao 1T15 e 50 pontos base superior ao 4T15; III. O saldo da carteira de crédito ampliada recuou 9,9% nos últimos 12 meses e 5,6% no último trimestre, principalmente na carteira do Atacado, enquanto a carteira de Veículos permaneceu estável; IV. Inadimplência acima de 90 dias (INAD +90d) da carteira gerenciada encerrou o 1T16 em 4,6%, ante 6,5% em Mar/15, principalmente pela redução no atacado. O INAD +90d da carteira de veículos ficou estável, mesmo diante de um crescimento de 90 pontos base neste indicador para o SFN. O índice de cobertura subiu de 117% em Mar/15 para 145% em Mar/16, reflexo do fortalecimento da qualidade do balanço nos últimos 12 meses; V. As despesas administrativas e de pessoal recuaram 2,0% em comparação ao 1T15, apesar da inflação do período (IPCA de 9,4% nos últimos 12 meses). Em razão do rígido controle de custos, o índice de eficiência manteve-se abaixo do patamar de 40% (39,1% em Mar/16). 125

129 Capítulo 10 - Investimentos Estratégicos Tabela 156. Demonstração do Resultado com Realocações¹ - Trimestral 4T15 Fluxo Trimestral Var. (%) s/ R$ milhões Contábil Ajustes¹ Gerencial Contábil Ajustes¹ Gerencial 4T15 Receitas da Intermediação Financeira (271) (10,2) Operações de Crédito (197) (141) (1,3) Operações de Arrendamento Mercantil (17,2) Resultado de Operações com TVM (1,8) Result. com Instrum. Financ. Derivativos 192 (73) (306) (38) - Resultado de Operações de Câmbio (20) - (20) (201) - (201) - Resultado das Aplicações Compulsórias Oper. de Venda ou de Transf. de Ativos Financ (2,5) Despesa da Intermediação Financeira (2.898) - (2.898) (2.355) - (2.355) (18,7) Operações de Captação no Mercado (2.122) - (2.122) (1.847) - (1.847) (13,0) Operações de Emp., Cessões e Repasses Oper. de Venda ou de Transf. de Ativos Financ. (785) - (785) (771) - (771) (1,7) Margem Financeira Bruta (271) ,3 Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa (644) 191 (453) (109) (399) (508) 12,0 Margem Financeira Líquida 724 (79) (316) ,5 Outras Receitas/Despesas Operacionais (575) 31 (543) (691) 140 (551) 1,4 Receitas de Prestação de Serviços (3,6) Despesas de Pessoal (305) - (305) (315) - (315) 3,4 Outras Despesas Administrativas (302) - (302) (261) - (261) (13,7) Despesas Tributárias (89) 1 (88) (96) 0 (96) 8,2 Result. de Particip. em Colig. e Controladas ,4 Outras Receitas Operacionais (49,3) Outras Despesas Operacionais (245) 1 (243) (364) 140 (224) (8,0) Resultado Operacional 150 (48) (175) ,7 Resultado Não Operacional (2) - (2) (0) - (0) (77,6) Resultado Antes da Tributação s/ Lucro 148 (48) (175) ,5 Imposto de Renda e Contribuição Social (31) (226) 175 (50) - Participações Estatutária no Lucro (Prejuízo) (40) - (40) (38) - (38) (5,1) Lucro Líquido ,0 1 - Os ajustes referem-se a: (i) receitas de recuperação de créditos baixados para prejuízo e despesas com provisões de crédito referentes à carteira cedida com coobrigação, classificadas na linha Operações de Crédito que foram realocadas para Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa e (ii) variações cambiais dos investimentos no exterior, que são contabilizadas em Outras Receitas (Despesas) Operacionais e que foram realocadas para Resultado de Instrumentos Financeiros Derivativos, bem como os efeitos fiscais e tributários da estratégia de hedge desses investimentos. 1T16 Margem Financeira Bruta A MFB cresceu em relação ao 4T15 e no comparativo anual, mesmo diante da retração da carteira de crédito ampliada. Esse crescimento é reflexo do foco estratégico do Banco na rentabilização do seu portfólio de negócios e do conservadorismo na concessão de crédito. No comparativo 1T16/4T15, o aumento da MFB também é explicado por maiores receitas de tesouraria com a carteira de banking. O spread global cresceu 50 pontos base em relação ao 4T15, em razão do aumento na MFB. No comparativo 1T16/1T15, a margem financeira líquida registrou redução devido ao aumento dos ativos rentáveis médios superior ao aumento da MFB. Tabela 157. Margem Líquida de Juros e Margem de Lucro Var. (%) s/ R$ milhões 1T15 4T15 1T16 1T15 4T15 Saldo Médio dos Ativos Rentáveis ,1 (0,1) Saldo Médio dos Passivos Onerosos ,7 0,7 Margem Financeira Bruta ,7 12,3 Receita Líquida de Juros ¹ ,6 47,4 Receitas de Juros (11,9) (1,8) Despesas de Juros (4.268) (2.896) (2.353) (44,9) (18,7) Demais Componentes da Margem Financeira Bruta ² (242) (122,0) - Passivos Onerosos / Ativos Rentáveis - % 92,2 93,7 94,5 2,5 0,8 Rentabilidade Média dos Ativos - % ³ 20,0 16,9 16,6 (17,1) (1,8) Custo Médio dos Passivos - % ⁴ 21,4 13,2 10,6 (50,6) (20,1) Margem de Lucro Líquida - % ⁵ (1,4) 3,7 6,0 (534,6) 64,4 Margem Líquida de Juros - % ⁶ 0,3 4,1 6, ,2 48,6 Spread Global - % 5,2 4,6 5,1 (0,4) 12,7 1 - Definida como receita de juros menos despesas de juros. 2 - Contém derivativos, contratos de assunção de dívidas, resultado de operações de câmbio, empréstimos de ouro, fundo garantidor de crédito, ganho/perda cambial no exterior e outras receitas com características de intermediação financeira. 3 - Receita total de juros dividida pelo saldo médio dos ativos rentáveis. 4 - Despesa total de juros dividida pelo saldo médio de passivos onerosos. 5 - Diferença entre a taxa média dos ativos geradores de receita e a taxa média dos passivos onerosos. 6 - Receita líquida de juros dividida pelo saldo médio dos ativos rentáveis. 126

130 Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 1º Trimestre/2016 Carteira de Crédito A redução das carteiras classificada e gerenciada nos comparativos trimestral e anual é reflexo do maior conservadorismo na concessão de crédito, foco em assegurar a qualidade e rentabilidade das novas safras e moderação da demanda. A redução da carteira classificada do Varejo, juntamente com a diminuição do saldo das carteiras cedidas com coobrigação até Dez/11 (antes da entrada em vigor da Resolução 3.533), resultaram na queda da carteira gerenciada do Varejo. A redução da carteira ampliada do Atacado, que inclui garantias prestadas e TVM privado, é também explicada pela (i) redução da carteira de avais e fianças prestados, (ii) pelos efeitos de variação cambial sobre as operações em moeda estrangeira e (iii) por créditos baixados para prejuízo. Tabela 158. Carteira de Crédito Var. (%) s/ R$ milhões Mar/15 Dez/15 Mar/16 Mar/15 Dez/15 Pessoa Jurídica (Atacado) (a) ¹ (17,8) (12,6) Pessoa Física (Varejo) (b) (6,6) (0,4) Veículos (CDC e Leasing) (5,7) (0,1) Consignado (16,3) (3,4) Outros² ,2 3,0 Carteira de Crédito Classificada (c=a+b) (10,4) (4,6) Avais e Fianças Prestados (d) (12,2) (17,1) TVM Privado e outros (e) (1,4) 6,0 Carteira de Crédito Ampliada (f=c+d+e) (9,9) (5,6) Ativos cedidos - com Coobrigação (g) (87,7) (48,9) Veículos (CDC e Leasing) (89,9) (51,0) Consignado (83,7) (46,3) FIDCs (h) Carteira de Crédito Ampliada Gerenciada (i=f+g+h) (11,2) (5,7) Varejo (b+g+h) (9,0) (0,8) Atacado (a+d+e) (13,6) (11,0) 1 - Inclui operações da BV Nassau (agências no exterior); 2 - Empréstimo pessoal, CDC sem garantia e cartão de crédito. Nos últimos anos, o BV tem aprimorado continuamente as políticas, processos e modelos de crédito do varejo, especialmente do negócio de financiamento de veículos. Em 2012, por exemplo, foram incorporadas novas variáveis no modelo de crédito, como o rating interno praticado pelo BB e informações adicionais de bureaus de crédito. Em 2013 ocorreu a implantação do novo motor de crédito, ferramenta que permite maior discriminação de risco e rapidez nas decisões de crédito, permitindo automação de processos e ganho de eficiência, entre outros benefícios. Em 2014 e 2015, a gestão de risco de crédito se manteve eficaz e tempestiva, com diversas melhorias implantadas na gestão comercial, no combate às fraudes e na cobrança. Em 2016 o BV continua mantendo a postura conservadora na concessão de financiamentos de veículos, praticando prazos mais curtos e solicitando percentuais de entradas maiores em comparação a 2010 e No 4T10 o prazo médio de produção era de 52 meses e o percentual médio de entrada era de 26%. No 1T16, por sua vez, o prazo médio de produção foi de 44 meses e o percentual médio de entrada de 41%, conforme quadro a seguir. Tabela 159. Indicadores Veículos Produção 1T15 4T15 1T16 Taxa Média por Safra - % a.a. 27,5 29,1 29,8 Prazo Médio por Safra - Meses Valor Financiado / Valor do Bem - % 59,8 58,6 58,6 Veículos Usados / Veículos Leves - % 89,1 90,1 90,2 1T15 4T15 1T16 Carteira Taxa Média da Carteira - % a.a. 25,7 26,8 27,3 Prazo Médio da carteira - Meses Valor Financiado / Valor do Bem - % 53,5 52,8 53,4 Veículos Usados / Carteira de Veículos - % 81,9 85,3 86,2 Idade Média dos Veículos (anos)

131 Capítulo 10 - Investimentos Estratégicos A combinação entre os aprimoramentos nos processos e modelos de crédito e a prudência na concessão de financiamentos têm produzido resultados consistentes. O Banco Votorantim tem originado, desde 2011, financiamentos de veículos com padrão de qualidade igual ou superior à média histórica. Importante observar que o segmento de veículos leves usados segmento no qual possui histórico de liderança e reconhecida competência representou 83% da produção total do 1T16. Figura 72. Originação (Financiamento de Veículos e Veículos Leves Usados) R$ bilhões 3,6 3,9 3,2 3,3 3,0 3,0 3,1 2,9 2,6 2,9 3,2 2,7 2,5 2,5 2,6 2,4 2T14 3T14 4T14 1T15 2T15 3T15 4T15 1T16 Veículos (Total) Veículos (Leves Usados) Inadimplência e Provisão As informações sobre inadimplência e provisão da denominada carteira gerenciada incluem os ativos cedidos com coobrigação para outras instituições financeiras em que há retenção de risco. 128

132 Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 1º Trimestre/2016 Figura 73. PCLD Gerencial vs PCLD Contábil 6,64 6,55 5,72 5,24 5,29 5,70 5,19 5,26 4, , T15 2T15 3T15 4T15 1T16 Despesa de PCLD Contábil - R$ milhões Despesa de PCLD Gerencial - R$ milhões INAD +90d - Carteira Classificada (%) INAD +90d - Carteira Gerenciada (%) A inadimplência consolidada da carteira gerenciada encerrou Mar/16 com retração de 110 pontos base em relação a Dez/15 e 190 pontos base em relação a Mar/15, impactada principalmente pela melhora no indicador do Atacado. No Atacado, 2,4% das operações de crédito apresentavam inadimplência acima de 90 dias ao final de Mar/16, comparado a 5,8% em Dez/15. Essa redução é reflexo do maior volume de créditos baixados para prejuízo. No Varejo a inadimplência encerrou o 1T16 em 5,6%, redução de 10 pontos base em relação ao fim de 2015 e aumento de 20 pontos base em relação ao 1T15. A inadimplência da carteira de veículos, por sua vez, se manteve estável nos últimos 12 meses, apesar da elevação de 90 pontos base da inadimplência do sistema financeiro no segmento. As despesas com provisões de crédito (PCLD), líquidas de receitas de recuperação de créditos, cresceram 12% (R$ 55 milhões) em relação ao trimestre anterior, e 21,7% no comparativo 1T16/1T15, impulsionadas principalmente pelas maiores despesas do Varejo. O índice de cobertura das operações vencidas acima de 90 dias aumentou de 117% em Mar/15 para 145% em Mar/16. Em relação às informações de qualidade da carteira de crédito apresentadas na tabela a seguir, cabe destacar que: I) o indicador New Non-Performing Loans (New NPL) reduziu para 1,1% da carteira de crédito gerenciada em Mar/16, ante 1,9% em Mar/15; II) os créditos classificados entre AA-C (melhores níveis de risco) segundo a Resolução 2.682/99 representavam ao final de Mar/16 90,6% da carteira de crédito gerenciada, o que representa uma melhora de 180 pontos base em relação a Dez/15 e 110 pontos base nos últimos 12 meses. 129

133 Capítulo 10 - Investimentos Estratégicos Tabela 160. Qualidade da Carteira Gerenciada R$ milhões 1T15 4T15 1T16 Carteira de Crédito Gerenciada¹ Operações Vencidas + 90 dias Operações Vencidas + 90 dias / Carteira de Crédito Gerenciada - % 6,5% 5,7% 4,6% Baixa para Prejuízo (578) (693) (1.215) Recuperação Perda Líquida (412) (495) (1.074) Perda Líquida / Carteira de Crédito Gerenciada - anualizado - % 3,0% 3,9% 9,1% New NPL New NPL/Carteira de Crédito Gerenciada² 1,9% 1,8% 1,1% Provisão¹ Provisão / Operações Vencidas + 90 dias - % 116,6% 150,1% 145,1% Saldo AA-C Saldo AA-C/Carteira de Crédito Gerenciada 89,5% 88,8% 90,6% 1 - Inclui PCLD de ativos cedidos em coobrigação. 2 - (Diferença de saldo da INAD 90 no trimestre + baixas para prejuízo do período)/carteira de Crédito do trimestre imediatamente anterior. Captações Nos últimos trimestres, o BV tem mantido postura conservadora com relação à concessão de crédito. Nesse contexto de menor demanda por funding, tem atuado na melhora do perfil dos recursos captados junto ao mercado. Nos últimos dois anos, ampliou a participação de instrumentos mais estáveis de captação, como letras financeiras e bancárias (LF, LCI e LCA) e operações de cessão de créditos com coobrigação, que somadas já representam 47,1% do total de captações. Adicionalmente, nos últimos 12 meses o BV reduziu o volume de depósitos a prazo (CDBs). Importante notar que o movimento de substituição de CDBs por letras financeiras é uma tendência do sistema bancário, em parte porque as letras financeiras não demandam o recolhimento de depósito compulsório nem contribuição ao FGC Fundo Garantidor de Crédito. Com relação à liquidez, diante das incertezas que ainda persistem no cenário macroeconômico, o Banco tem mantido seu caixa livre em nível bastante conservador, suficiente para cobrir integralmente o funding com liquidez diária. A relação entre a carteira de crédito classificada sobre as captações com terceiros reduziu de 72,2% em Mar/15 para 67,3% em Mar/16. Tabela 161. Captações Var. (%) s/ R$ milhões Mar/15 Dez/15 Mar/16 Mar/15 Dez/15 Debêntures (Operações Compromissadas) ,4 (6,6) Depósitos (CDB e Outros) (8,9) 6,8 Letras Financeiras e Bancárias ,1 1,8 Letras Financeiras ,7 3,5 Letras de Crédito do Agronegócio ,5 (5,2) Letras de Crédito Imobiliário (9,1) 1,2 Empréstimos e Repasses (6,2) (10,9) Dívida Subordinada (6,1) (4,0) TVM no Exterior (53,7) (58,8) Obrigação com Cessões de Crédito ,2 5,5 Outras Captações¹ Total de Captações (3,9) (7,2) Carteira de Crédito Classificada/Total de Captações (%) 72,2 65,4 67,3 (6,8) 2,9 1 - Inclui Box de Opções. 130

134 Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 1º Trimestre/2016 Índice de Basileia A partir de outubro de 2013 passou a vigorar o conjunto normativo que implementou no Brasil as recomendações do Comitê de Supervisão Bancária de Basileia relativas à estrutura de capital de instituições financeiras, conhecidas por Basileia III. O Banco Central, por meio das Resoluções CMN nº 4.192/13 e 4.193/2013, dispôs sobre a nova metodologia para apuração e os requerimentos mínimos de Patrimônio de Referência (PR), de Nível I e de Capital Principal. Em 2016, o requerimento mínimo de PR passou a ser de 10,5%, incluindo 0,63% de capital de conservação. Para o Capital Nível I o mínimo é 6,0% e para o Capital Principal 4,5%. A redução no indicador em relação a Dez/15 é reflexo, principalmente, (i) da redução do RWA devido à retração da carteira de crédito ampliada do Atacado, e (ii) redução do PR devido à implantação gradual dos ajustes prudenciais de Basileia III. Tabela 162. Índice de Basileia R$ milhões Mar/15 Dez/15 Mar/16 PR - Patrimônio de Referência Capital Nível I Capital Nível II RWA - Ativo Ponderado pelo Risco Risco de Crédito Risco de Mercado Risco Operacional Patrimônio de Referência Mínimo Requerido Índice de Basileia: PR / RWA 13,8% 15,2% 14,4% Capital Nível I 9,0% 9,5% 9,7% Capital Nível II 4,8% 5,7% 4,7% 131

135 Capítulo 10 - Investimentos Estratégicos Negócios Internacionais A presença do BB no exterior visa manter sua posição de referência para empresas e indivíduos brasileiros nos mercados internacionais. Apresentamos, a seguir, os principais destaques do BB no exterior. América do Sul O lucro líquido do Banco Patagonia foi de R$ 165,0 milhões no 1T16. O resultado é 2,4% menor em relação ao 4T15. América do Norte O BB Americas apresentou ativos totais de R$ 1,4 bilhão e saldo de operações de crédito de R$ 836 milhões, respectivamente, 52% e 97% maiores frente mesmo período de Os depósitos totais somaram R$ 1,1 bilhão, 120% maior em relação a Mar/15. O patrimônio líquido atingiu R$ 160 milhões, evolução de 10% frente ao mesmo trimestre do ano anterior. Nova Iorque A Banco do Brasil Securities foi criada em 2005 para complementar os serviços oferecidos pelas unidades do Conglomerado no exterior por meio de oferta de títulos de renda fixa a investidores norte-americanos, aumentando a capacidade do Banco de colocação de títulos naquele mercado. A corretora também presta serviços para carteiras próprias e de clientes pessoa física no exterior, clientes do BB Miami e do BB Nova Iorque. Recentemente a corretora recebeu autorização para exercer atividades relacionadas a underwriting no mercado norte-americano, permitindo sua atuação nas principais atividades relacionadas à distribuição de ofertas de mercado de capitais e à corretagem no EUA. Europa Na Europa, permanece em curso a reestruturação das plataformas tecnológica e de negócios. Em 2015, a agência de Milão foi integrada ao BB Aktiengesellschaft (BB AG), subsidiária integral do Banco do Brasil S.A, na Áustria, a exemplo das sucursais de Madri, Paris e Lisboa e do BB Europa Servicing Center, que já haviam passado pelo mesmo processo em períodos anteriores. A integração da agência de Frankfurt ao BB AG está prevista para ocorrer em Londres Criada em 1992, a BB Securities tem como objetivo facilitar o acesso do Banco ao mercado de capitais internacional para captação de recursos através da estruturação e distribuição de emissões de dívida de empresas, bancos e governo. A corretora também provê serviços de custódia e liquidação financeira nas transações de compra e venda de ativos, além de ser responsável pelo settlement de euro do Brasil (custódia e liquidação de transações do programa de recompra do Tesouro Nacional). Ásia Japão A principal operação do Banco do Brasil está localizada no Japão, onde a atuação do BB está focada no atendimento às necessidades bancárias dos clientes brasileiros residentes e estrangeiros, do segmento corporate, interessados em investimentos em reais. A estrutura de atendimento do BB em Tóquio compõe-se de uma agência de varejo, próxima ao consulado brasileiro, e uma agência corporate. Além dessas, o BB possui subagências nas cidades com presença significativa de brasileiros, além de uma unidade volante que se desloca entre as localidades onde não há presença física do Banco, buscando cumprir o compromisso institucional de estar próximo aos clientes. China Na China, através da agência Xangai, o BB busca oportunidades de negócios no segmento de atacado, atendendo principalmente às demandas por produtos e serviços das empresas brasileiras que possuem negócios com a China e as empresas chinesas com negócios com o Brasil, além dos bancos locais, grandes parceiros de negócios com o Banco do Brasil. Cingapura A Securities Ásia foi criada em 2011 e iniciou suas operações em janeiro de A nova corretora do BB, baseada em Cingapura, reforça a atuação das corretoras já estabelecidas em Londres e Nova Iorque e tem como foco o aumento da base de investidores institucionais na região da Ásia (Pacífico) 132

136 Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 1º Trimestre/2016 e a oferta de ativos de risco-brasil como bonds, ações e fundos de investimento geridos pela BB DTVM. A tabela a seguir apresenta os saldos das principais contas patrimoniais de agências, controladas e subsidiárias no exterior, incluído o Banco Patagonia. Os valores relativos às transações entre as dependências no exterior foram eliminados e a linha Grupo BB representa o saldo das transações entre as dependências no exterior e o restante do Grupo BB no País. Tabela 163. Consolidado no Exterior Itens Patrimoniais Fluxo Trimestral Var. (%) s/ R$ milhões Mar/15 Dez/15 Mar/16 Mar/15 Dez/15 ATIVO (2,7) (13,0) Aplicações Interfinanceiras de Liquidez ,0 (18,0) Titulos e Valores Mobiliários (14,4) (5,4) Títulos Disponíveis para Negociação ,2 (4,0) Títulos Disponíveis para Venda (22,3) (6,1) Operações de Crédito (15,3) (17,2) Setor Público (79,2) (16,1) Setor Privado (8,7) (17,2) Outros Ativos (43,6) (38,5) Grupo BB ,5 (6,5) PASSIVO (2,7) (13,0) Depósitos ,4 (9,3) Depósitos à Vista (4,0) (16,0) Depósitos a Prazo ,3 (2,9) Depósitos Interfinanceiros (2,1) (12,1) Recursos de Aceites e Emissões de Títulos (26,8) (31,7) Obrigações por Empréstimos (1,7) (9,5) Dívidas Subordinadas e Bônus Perpétuos ,0 (8,5) Demais Passivos ,9 (18,4) Grupo BB ,0 (9,2) Patrimônio Líquido (7,9) (11,7) Atribuível à Controladora (6,7) (11,7) Participação dos Não Controladores (18,9) (12,4) Tabela 164. Consolidado no Exterior Itens do Resultado Var. (%) s/ R$ milhões 1T15 4T15 1T16 1T15 4T15 Participação dos Não Controladores (20,0) (1,4) Atribuível à Controladora (695) - - Lucro Líquido (627) Banco Patagonia Todos os números apresentados neste capítulo refletem 100% dos saldos, contas patrimoniais e de resultado do Banco Patagonia. Nas tabelas a seguir, apresentamos os principais destaques patrimoniais, de resultado e dados estruturais do Banco Patagonia. Tabela 165. Banco Patagonia Destaques Patrimoniais Fluxo Trimestral Var. (%) s/ R$ milhões Mar/15 Dez/15 Mar/16 Mar/15 Dez/15 Ativos (7,0) (19,9) Operações de Crédito (11,7) (22,3) Depósitos (2,6) (17,8) Patrimônio Líquido (18,9) (12,4) 133

137 Capítulo 10 - Investimentos Estratégicos Tabela 166. Banco Patagonia Captações Fluxo Trimestral Var. (%) s/ R$ milhões Mar/15 Dez/15 Mar/16 Mar/15 Dez/15 Interbancário ,5 (26,7) Compromissadas (50,6) (74,4) Pessoa Juridica (17,2) (11,6) Pessoa Fisica (4,9) (8,0) Emissões (53,5) (33,8) Total (14,0) (15,5) Tabela 167. Banco Patagonia Principais Linhas do Resultado Fluxo Trimestral Var. (%) s/ R$ milhões 1T15 4T15 1T16 1T15 4T15 Resultado da Intermediação Financeira (12,4) 36,1 Provisao para Créditos de Liquidação Duvidosa (31) 29 (27) - - Resultado Bruto da Intermediação Financeira (12,6) 14,8 Rendas de Tarifas (3,9) 40,7 Despesas Administrativas (280) (210) (268) (4,3) 27,9 Outros (60,9) (9,3) Resultado Antes da Tributação s/lucro (20,5) 13,6 Imposto de Renda e Contribuição Social (124) (62) (98) (21,2) 56,9 Lucro Líquido (20,1) (2,4) Figura 74. Banco Patagonia Lucro Líquido R$ milhões T16 Tabela 168. Banco Patagonia Indicadores de Rentabilidade, Capital e Crédito (%) 1T15 4T15 1T16 Retorno sobre o Patrimônio Líquido 31,7 35,5 36,2 Índice de Basileia 24,3 21,3 21,5 Provisão / Operações Vencidas + 90 dias 220,5 286,3 282,0 Inad+90 1,9 1,2 1,1 134

138 Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 1º Trimestre/2016 Tabela 169. Banco Patagonia Destaques Operacionais e Estruturais Fluxo Trimestral Var. (%) s/ Mar/15 Dez/15 Mar/16 Mar/15 Dez/15 Clientes ,8 (0,7) Agências ,2 - Agências em Buenos Aires ,1 - Pontos de Atendimento ,1 0,5 Funcionários ,5 0,8 135

139 Capítulo 11 - Demonstrações Contábeis Gerenciais 11 - Demonstrações Contábeis Gerenciais A seguir são apresentadas as demonstrações contábeis gerenciais, elaboradas conforme os padrões contábeis utilizados até o 3T15. Esses demonstrativos refletem a consolidação das 50 empresas que formam o Conglomerado BB. Assim, abrangem o BB, suas controladas e as 24 empresas controladas em conjunto e coligadas. Entre as principais empresas controladas em conjunto e coligadas, destacam-se: Banco Votorantim, BB Mapfre SH1, Mapfre BB SH2, Brasilcap, Brasilprev, Cielo, Alelo, Cateno e Tecban. Tabela 170. Balanço Patrimonial Resumido - Ativo - Gerencial Var. (%) s/ R$ milhões Mar/15 Dez/15 Mar/16 Mar/15 Dez/15 ATIVO ,5 0,5 Circulante e Realizável a Longo Prazo ,7 0,6 Disponibilidades ,4 23,8 Aplicações Interfinanceiras de Liquidez ,2 3,2 TVM e Instrumentos Financeiros Derivativos ,7 3,9 Instrumentos Financeiros Derivativos ,7 7,7 Relações Interfinanceiras ,3 7,7 Depósitos no Banco Central ,9 3,3 Compuls. s/ Depósitos não Remunerados (3,0) 22,7 Compuls. s/ Depósitos Remunerados ,9 0,3 Demais (2,5) 65,6 Relações Interdependências (1,4) (67,6) Empréstimos e Financiamentos ,2 (2,8) (PCLD) (27.725) (34.073) (35.731) 28,9 4,9 Operações de Arrendamento Mercantil (24,2) (15,6) Outros Créditos ,0 (2,1) Créd. por Avais e Fianças Honrados ,9 18,8 Carteira de Câmbio ,5 11,5 Rendas a Receber (10,6) (5,6) Negoc. e Intermed. de Valores ,9 (5,9) Créditos Específicos (78,3) 3,0 Créd. de Oper. de Seg., Previd. e Capitaliz (6,4) (15,4) Crédito Tributário ,6 1,3 Ativo Atuarial (1.476) (1.453) - (1,5) Fundo Paridade ,7 4,2 Deved. por Depósitos em Garantia ,5 3,0 Fundo Destinação Superávit - Previ ,6 2,7 Diversos (20,1) (12,1) (Provisão para Outros Créditos) (2.205) (2.755) (2.449) 11,1 (11,1) (Com Caract. de Concessão de Crédito) (1.167) (1.457) (1.150) (1,5) (21,1) (Sem Caract. de Concessão de Crédito) (1.038) (1.298) (1.299) 25,2 0,1 Outros Valores e Bens ,5 14,4 Bens Não de Uso Próprio e Mat. em Estoque ,8 1,1 (Provisões para Desvalorizações) (147) (144) (147) (0,1) 2,1 Despesas Antecipadas ,2 16,2 Permanente (7,0) (4,1) Investimentos (3,8) 0,0 Imobilizado de Uso ,2 (3,4) Intangível (13,6) (6,1) Diferido (41,3) (9,3) 136

140 Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 1º Trimestre/2016 Tabela 171. Balanço Patrimonial Resumido Passivo - Gerencial Var. (%) s/ R$ milhões Mar/15 Dez/15 Mar/16 Mar/15 Dez/15 PASSIVO ,5 0,5 Circulante e Exigível a Longo Prazo ,7 0,4 Depósitos (2,7) (2,1) Depósitos à Vista (15,0) (5,7) Depósitos de Poupança ,4 0,0 Depósitos Interfinanceiros ,2 (10,4) Depósitos a Prazo (4,7) (0,9) Captações no Mercado Aberto ,7 7,0 Oper. Compromissadas com Títulos Privados (19,5) (41,6) Recursos de Aceites e Emissão de Títulos ,3 (5,2) Letras de Crédito do Agronegócio ,4 0,4 Letras de Crédito Imobiliário (2,1) 3,1 Demais Letras Bancárias ,1 13,2 Obrigações por TVM no Exterior (29,0) (34,3) Relações Interfinanceiras (10,3) - Relações Interdependências (7,5) (29,0) Obrigações por Empréstimos (2,9) (16,7) Empréstimos no País - Outras Instituições (85,5) (75,3) Empréstimos no Exterior ,8 (14,8) Obrig. por Repasses do País - Inst. Oficiais (3,0) (2,2) Tesouro Nacional (31,6) 8,6 BNDES (14,1) (4,2) CEF ,3 5,1 Finame (12,6) (3,9) Outras Instituições ,8 (9,8) Obrigações por Repasses do Exterior ,0 (95,4) Instrumentos Financeiros Derivativos (10,9) 5,7 Outras Obrigações ,2 2,4 Cobrança e Arrec. de Trib. e Assemelhados (5,0) - Carteira de Câmbio ,3 42,7 Sociais e Estatutárias (62,2) (54,1) Fiscais e Previdenciárias (1,0) 1,9 Negociação e Intermediação de Valores ,3 38,4 Prov. Técnicas de Seg., Prev. e Capitalização ,5 4,8 Fundos Financeiros e de Desenvolvimento ,5 (1,5) Instrumentos Híbridos de Capital e Dívida ,2 (8,2) Dívida Subordinada ,7 (4,0) Passivo Atuarial ,8 1,9 Diversas ,8 (6,4) Instrumentos de Dívidas Elegíveis a Capital ,4 (5,9) Resultados de Exercícios Futuros ,0 (1,9) Patrimônio Líquido ,7 3,2 Capital ,1 - Instrumento Elegível ao Capital Principal (0,0) - Reservas de Capital ,9 0,5 Reservas de Reavaliação (2,7) (0,6) Reservas de Lucros ,3 (0,0) Ajustes de Avaliação Patrimonial (10.175) (17.043) (16.312) 60,3 (4,3) Planos de Benefícios (8.680) (13.918) (13.918) 60,3 - Lucros ou Prejuízos Acumulados (63,3) - (Ações em Tesouraria) (1.630) (1.697) (1.691) 3,7 (0,4) Participações Minoritárias nas Controladas ,4 5,9 137

141 Capítulo 11 - Demonstrações Contábeis Gerenciais Tabela 172. Demonstração Resumida do Resultado Societário - Gerencial Fluxo Trimestral Var. (%) s/ R$ milhões 1T15 4T15 1T16 1T15 4T15 Receitas da Intermediação Financeira (28,6) (15,7) Operações de Crédito (28,1) (20,6) Operações de Arrendamento Mercantil (14,5) 7,0 Resultado de Operações com TVM (30,0) (10,8) Resultado com Instrumentos Financeiros Derivativos (402) - - Resultado de Operações de Câmbio 424 (421) ,2 - Resultado de Aplicações Compulsórias ,9 0,1 Oper. de Venda ou de Transf. de Ativos Financ ,0 (23,4) Res. Finan. das Op. de Seguridade, Previd. e Capitaliz ,8 5,1 Despesas de Intermediação Financeira (44.582) (33.741) (26.908) (39,6) (20,3) Operações de Captação no Mercado (23.557) (26.972) (24.913) 5,8 (7,6) Op. de Empréstimos, Cessões e Repasses (15.076) Prov. p/ Créditos de Liquidação Duvidosa (5.949) (6.942) (7.217) 21,3 4,0 Resultado Bruto da Interm. Financeira ,2 3,1 Outras Rec.(Desp.) Operacionais (2.651) (3.675) (3.520) 32,8 (4,2) Receitas de Prestação de Serviços¹ ,8 (6,3) Rendas de Tarifas Bancárias ,5 (1,2) Despesas de Pessoal (5.251) (5.642) (5.556) 5,8 (1,5) Outras Despesas Administrativas (4.122) (4.752) (4.229) 2,6 (11,0) Outras Despesas Tributárias (1.846) (1.574) (1.684) (8,8) 7,0 Res. de Part. em Coligadas e Controladas (879) (43) - (95,1) Res. de Op. com Segurdade, Prev. e Capitalização (1,3) (8,2) Outras Receitas Operacionais ,9 (3,8) Outras Despesas Operacionais (3.796) (2.891) (3.484) (8,2) 20,5 Resultado Operacional ,8 9,2 Resultado Não Operacional (26) (12) - (53,3) Resultado Antes da Trib. s/ o Lucro (38,9) 9,5 IR e CSLL (984) (1.158) (1.790) 81,9 54,5 Participações Estatutárias no Lucro (765) (368) (334) (56,3) (9,2) Participações Minoritárias (405) (411) (389) (3,8) (5,3) Lucro Líquido (59,5) (6,1) Taxa Efetiva de Imposto 13,7 28,4 39,4 138

142 Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 1º Trimestre/2016 Tabela 173. Demonstração Resumida do Resultado com Realocações Fluxo Trimestral Var. (%) s/ R$ milhões 1T15 4T15 1T16 1T15 4T15 Margem Financeira Bruta ,6 (1,3) Prov. p/ Créditos de Liquidação Duvidosa (5.999) (7.331) (9.262) 54,4 26,3 Margem Financeira Líquida (22,9) (26,2) Rendas de Tarifas ,7 (6,3) Res. de Op. com Segurdade, Prev. e Capitalização (1,3) (8,2) Despesas Tributárias s/ Faturamento (1.272) (1.450) (1.492) 17,3 2,9 Margem de Contribuição (11,0) (18,0) Despesas Administrativas (8.288) (9.357) (8.533) 3,0 (8,8) Outras Despesas Tributárias (122) (155) (141) 15,7 (9,2) Resultado Comercial (32,2) (33,4) Demandas Cíveis (278) (434) (387) 39,3 (11,0) Demandas Trabalhistas (164) (510) (452) 175,8 (11,4) Resultado de Outras Receitas/Despesas Operacionais (534) (542) (1.017) 90,4 87,7 Resultado Antes da Trib. s/ o Lucro (59,2) (54,8) IR e CSLL (629) (674) Benefício Fiscal de JCP (31,0) (36,2) Participações Estatutárias no Lucro (569) (383) (214) (62,5) (44,3) Participações Minoritárias (405) (465) (389) (3,8) (16,3) Lucro Líquido Ajustado (57,5) (51,4) Taxa Efetiva de Imposto 15,5 17,8 (0,1) Tabela 174. Margem Financeira Bruta Gerencial Fluxo Trimestral Var. (%) s/ R$ milhões 1T15 4T15 1T16 1T15 4T15 Margem Financeira Bruta Gerencial ,6 (1,3) Receita Financeira c/ Operações de Crédito ,1 1,0 Despesa Financeira de Captação (9.382) (11.381) (10.996) 17,2 (3,4) Despesa Financeira de Captação Institucional¹ (3.624) (4.159) (4.069) 12,3 (2,2) Recuperação de Crédito ,1 (30,7) Resultado de Tesouraria² ³ (11,6) (16,3) 1 - Inclui instrumentos de divida sênior, divida subordinada e IHCD no país e no exterior; 2 - Inclui o resultado com juros, hedge fiscal, derivativos e outros instrumentos financeiros que compensam os efeitos da variação cambial no resultado; 3 Resultado de Tesouraria do 4T15 revisado para ajustes de composição. Tabela 175. Rendas de Tarifas - Gerencial Fluxo Trimestral Var. (%) s/ R$ milhões 1T15 4T15 1T16 1T15 4T15 Rendas de Tarifas Gerencial ,7 (6,3) Cartão de Crédito/Débito (2,8) (8,9) Conta-corrente ,6 (1,6) Administração de Fundos ,6 1,6 Operações de Crédito e Garantias ,8 (31,1) Cobrança ,1 (0,0) Arrecadações ,1 (0,9) Seguros, Previdência e Capitalização (1,6) (2,4) Interbancária ,0 1,1 Tesouro Nacional e Adm. de Fundos Oficiais ,5 (2,7) Serviços Fiduciários ,6 4,7 Rendas do Mercado de Capitais (31,5) (22,6) Consórcios ,3 2,0 Outros ,8 (11,9) 139

143 Capítulo 11 - Demonstrações Contábeis Gerenciais Tabela 176. Despesas Administrativas - Gerencial Fluxo Trimestral Var. (%) R$ milhões 1T15 4T15 1T16 1T15 4T15 Despesas de Pessoal (4.931) (5.369) (5.116) 3,7 (4,7) Proventos (2.306) (2.980) (2.436) 5,7 (18,3) Provisões Administrativas de Pessoal (913) (303) (883) (3,3) 191,0 Encargos Sociais (843) (1.003) (842) (0,1) (16,1) Benefícios (720) (850) (716) (0,5) (15,7) Previdência Complementar (109) (174) (197) 80,3 12,9 Honorários de Diretores e Conselheiros (26) (28) (28) 7,8 (0,7) Treinamento (14) (29) (13) (4,6) (54,6) Outras Despesas Administrativas (3.356) (3.987) (3.417) 1,8 (14,3) Comunicação e Processamento de Dados (574) (580) (541) (5,8) (6,7) Amortização e Depreciação (349) (393) (388) 11,0 (1,3) Serv. de Vigilância, Segurança e Transp. (566) (634) (548) (3,2) (13,5) Imóveis e Bens de Uso (680) (698) (726) 6,7 3,9 Publicidade e Relações Públicas (127) (330) (142) 11,8 (57,1) Serviços de Terceiros (596) (673) (629) 5,4 (6,7) Demais Despesas Administrativas (464) (680) (444) (4,3) (34,6) Despesas Administrativas (8.288) (9.357) (8.533) 3,0 (8,8) 140

144 Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 1º Trimestre/2016 Vice-Presidência de Gestão Financeira e Relações com Investidores Vice-Presidente José Maurício Pereira Coelho Gerente Geral de Relações com Investidores Bernardo de Azevedo Silva Rothe Gerente Executivo Rodrigo Felippe Afonso Gerentes de Divisão Heverton Masaru Ono João Domingos Cicarini Júnior Joaquim Camilo de Castro Consultora de Relações com Investidores Janaína Marques Storti Assessores Adriano Gonçalves de Souza Bruno Santos Garcia Caroline Cristina L. A. Gotti Cleber Antonio Lima Rentroia Daniela Priscila da Silva Debora Stefani Diogo Simas Machado Eva Maria Gitirana de Oliveira Fabíola Lopes Ribeiro Felipe de Mello Pimentel Fernanda Vasconcelos de Meneses Fernando Mascarenhas de Oliveira Filipe Cardoso Duda Gustavo Correia de Brito Jefferson Guarnieri Aquino Joabel Martins de Oliveira Luiz Fernando de Almeida Peterson Luiz Barbosa Regina Knysak Vilmar Francisco Thewes Viviane de Sousa 141

145 Banco do Brasil S.A. Relatório de asseguração limitada dos auditores independentes sobre as informações contábeis suplementares incluídas no Relatório de Análise do Desempenho 31 de março de 2016 KPMG Auditores Independentes Abril de 2016 KPDS

146 KPMG Auditores Independentes SBS - Qd Bl. Q - Lote 03 - Salas 708 a 711 Edifício João Carlos Saad Brasília/DF - Brasil Caixa Postal CEP Brasília/DF - Brasil Telefone 55 (61) , Fax 55 (61) Relatório de asseguração limitada dos auditores independentes sobre as informações contábeis suplementares incluídas no Relatório de Análise do Desempenho Ao Conselho Diretor do Banco do Brasil S.A. Brasília DF Introdução Fomos contratados pelo Banco do Brasil S.A. ( Banco ) para apresentar um relatório sobre as informações contábeis suplementares do Banco do Brasil S.A. para o trimestre findo em 31 de março de 2016, na forma de uma conclusão de asseguração limitada se, com base no nosso trabalho realizado, descrito neste relatório, não temos conhecimento de nenhum fato que nos leve a acreditar que as informações contábeis suplementares incluídas no Relatório de Análise do Desempenho não estão apresentadas, em todos os aspectos relevantes, de acordo com as informações referidas no parágrafo Critérios para elaboração das informações contábeis suplementares. Responsabilidades da Administração do Banco A Administração do Banco é responsável pela elaboração e adequada apresentação das informações contábeis suplementares incluídas no Relatório de Análise do Desempenho de acordo com os critérios para elaboração das informações contábeis suplementares descritos abaixo, e pelas demais informações contidas no referido relatório, assim como pelo desenho, implementação e manutenção dos controles internos que ela determinou como necessários para permitir que tais informações estejam livres de distorções relevantes, independentemente se causadas por fraude ou erro. KPMG Auditores Independentes, uma sociedade simples brasileira e firma-membro da rede KPMG de firmas-membro independentes e afiliadas à KPMG International Cooperative ( KPMG International ), uma entidade suíça. KPMG Auditores Independentes, a Brazilian entity and a member firm of the KPMG network of independent member firms affiliated with KPMG International Cooperative ( KPMG International ), a Swiss entity. 2

147 Responsabilidade dos auditores independentes Nossa responsabilidade é a de revisar as informações contábeis suplementares incluídas no Relatório de Análise do Desempenho elaboradas pelo Banco e com base nessa revisão emitir, uma conclusão na forma de asseguração limitada. Conduzimos nossos trabalhos em conformidade com a NBC TO 3000 Trabalho de Asseguração Diferente de Auditoria e Revisão (ISAE 3000). Tal norma requer o cumprimento de exigências éticas, que inclui requisitos de independência, planejamento e execução de procedimentos para obter um nível de asseguração limitada de que não temos conhecimento de nenhum fato que nos leve a acreditar que as informações contábeis suplementares incluídas no Relatório de Análise de Desempenho do Banco não estão apresentadas, em todos os aspectos relevantes, de acordo com as informações referidas no parágrafo Critérios para elaboração das informações contábeis suplementares. Os procedimentos selecionados basearam-se na nossa compreensão das informações contábeis suplementares incluídas no Relatório de Análise do Desempenho e de outras circunstâncias do trabalho e da nossa consideração sobre as áreas onde distorções materialmente relevantes poderiam existir. A asseguração limitada fornece um grau de asseguração menor que uma auditoria ou uma asseguração razoável. Procedimentos para coleta de evidências para um trabalho de asseguração limitada são mais limitados do que para um trabalho de asseguração razoável e, portanto, menos asseguração é obtida que em um trabalho de asseguração razoável, conseqüentemente não expressamos opinião de auditoria ou asseguração razoável sobre as informações contábeis suplementares incluídas no Relatório de Análise do Desempenho do Banco. Nossa conclusão não contempla aspectos relacionados com as informações prospectivas contidas no Relatório de Análise do Desempenho, nem fornece qualquer garantia se as premissas utilizadas pela Administração proporcionam uma base razoável para as projeções apresentadas. Portanto, nosso relatório não proporciona qualquer tipo de asseguração sobre o alcance de informações futuras (como, por exemplo, metas, expectativas e planos futuros) e informações descritivas que são sujeitas a avaliação subjetiva. Critérios para elaboração das informações contábeis suplementares As informações contábeis suplementares divulgadas no Relatório de Análise do Desempenho correspondentes ao trimestre findo em 31 de março de 2016, foram elaboradas pela Administração do Banco com base nas informações contábeis contidas nas demonstrações contábeis consolidadas relativas à data-base de 31 de março de 2016 e nos critérios descritos no Relatório de Análise do Desempenho, com o objetivo de possibilitar uma análise adicional, sem, contudo, fazerem parte das demonstrações contábeis consolidadas divulgadas nesta data. 3

148 Conclusão Nossa conclusão foi baseada e está limitada aos assuntos descritos neste relatório. Baseado nos procedimentos realizados de asseguração limitada, conforme resumido acima, não temos conhecimento de nenhum fato que nos leve a acreditar que as informações contábeis suplementares, incluídas no Relatório de Análise do Desempenho, não estão apresentadas, em todos os aspectos relevantes, de acordo com as informações referidas no parágrafo Critérios para elaboração das informações contábeis suplementares. Brasília, 11 de maio de 2016 KPMG Auditores Independentes CRC SP /O-6 F-DF Marcelo Faria Pereira Contador CRC RJ /O-2 4

149 Demonstrações Contábeis Consolidadas 1º Trimestre de 2016 Demonstrações Contábeis 1º Trimestre

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