ANÁLISE DE DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS ATRAVÉS DE ÍNDICES FINANCEIROS
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- Luiz Fernando Rocha da Conceição
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1 ANÁLISE DE DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS ATRAVÉS DE ÍNDICES FINANCEIROS
2 PROF. ERIC BARRETO - Doutorando, Mestre e Bacharel em Ciências Contábeis pela FEA-USP, é Certificado em IFRS pela ACCA (UK), um dos dois autores do livro Contabilidade a Valor Justo, da Editora Saint Paul, professor de contabilidade e finanças do Insper, e diretor da M2M. - Antes, foi professor e coordenador de cursos em grandes escolas, além de ter atuado no mercado financeiro e de consultoria por 16 anos, quando chegou a exercer cargos de gerência e diretoria.
3 ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS Análise vertical e horizontal Endividamento Liquidez Alavancagem Margens Giro Rentabilidade Análise da DFC e EBITDA Análise avançada do giro
4 ANÁLISE DE RELEVÂNCIA E EVOLUÇÃO A N Á L I S E V E R T I C A L Análise Vertical: Identificar os itens mais relevantes e calcular a sua representatividade em relação ao Total do Ativo. A análise dos ativos deve ser feita para entender em que a entidade investe, e se esses investimentos têm coerência com a sua atividade. A análise dos passivos deve ser feita para entender como a entidade se financia, e se isso tem coerência com o setor e com as políticas da companhia. Análise Horizontal: Comparar cada número do exercício atual com o exercício anterior, calculando um % de evolução e utilizando a informação para entender quanto evoluiu e como evoluiu a entidade analisada. ANÁLISE HORIZONTAL
5 ANÁLISE DO ENDIVIDAMENTO ENDIVIDAMENTO Endividamento = Passivo / PL Dependência financeira = Passivo / (Passivo + PL) Imob. do capital = Ativo Permanente / (PL + Passivo Não Circulante)
6 ANÁLISE DA LIQUIDEZ Análise de liquidez CGL (Capital de Giro Líquido) = AC - PC $ AC Colchão de liquidez $ PC $ $ PNC ANC PL O que indicaria um CGL negativo?
7 ANÁLISE DA LIQUIDEZ Outra maneira de estudar a liquidez é através de indicadores. AC LiquidezCORRENTE= PC LiquidezSECA= AC= Estoques PC Verifique qual o percentual dos passivos de curto prazo que podem ser liquidados com recursos disponíveis. LiquidezIMEDIATA= Disponibilidades PC
8 ALAVANCAGEM FINANCEIRA Alavancagem do LL Alavancagem da estrutura de capital LL ALL= LO AT AEC= PL LL = Lucro Líquido LO = Lucro Operacional AT = Ativo Total
9 MARGENS Receita Líquida - CMV Lucro Bruto Margem Bruta = LB / RL +/- Resultados Operacionais Resultado antes das receitas e despesas financeiras (LAJIR ou EBIT) Margem Op. Bruta = EBIT / RL + Receitas financeiras - Despesas financeiras Resultado antes dos tributos sobre o lucro (LAIR ou EBT) Margem Op. Líq. = NOPAT / RL - Impostos sobre a renda Resultado líquido das operações continuadas +/- Resultado não recorrente Resultado líquido do período Margem Líquida = LL / RL
10 EBIT E EBITDA EBIT = Earnings Before Interest and Taxes = LAJIR = Resultado antes dos juros e dos impostos sobre a renda (muitas vezes usado como sinônimo de resultado operacional bruto ) EBIT + Depreciação e Amortização = EBITDA
11 ALGUNS CONCEITOS IMPORTANTES Satisfeitos os credores da operação, o resíduo gerado (lucro operacional) é utilizado primeiro para honrar as obrigações com credores financeiros. Assim, essa capacidade pode ser avaliada com a comparação do potencial de caixa (EBITDA) com as despesas financeiras. Qual a diferença entre o EBITDA e as despesas financeiras da empresa analisada? Essa diferença seria suficiente para suportar novas despesas de juros? EBITDA ÍndicedeCoberturadeJuros= DespesasFinanceiras
12 ALGUNS CONCEITOS IMPORTANTES net operating profit after tax NOPAT = Resultado Operacional x (1 - Impostos) NOPAT = EBIT x (1-impostos) QUAL O SIGNIFICADO DESSE INDICADOR? Uma aproximação do lucro operacional, líquido de impostos sobre a renda.
13 ANÁLISE DO GIRO RECEITA.LÍQ. GiroAtivos = ATIVOS( MÉDIOS) Também é uma medida de eficiência RECEITA.LÍQ. GiroIMobilizado = IMOBILIZADO
14 MEDIDAS DE RETORNO Retorno sobre os Ativos ROA = EBIT NOPAT ou AT AT Retorno sobre o PL (Equity) LL ROE = PL Retorno sobre o Investimento ROI = NOPAT NOPAT = Investimentos PL = PassivoOneroso
15 RETORNO SOBRE OS ATIVOS: MODELO DUPONT ROA Margem Op. x = EBIT AT EBIT RL Giro dos Ativos RL AT
16 RETORNO SOBRE O PL: MODELO DUPONT ROE = ROA x LL PL = EBIT AT x AF ALL x AEC Alavancagem do LL LL EBIT x x Alavancagem da estrutura de capital AT PL
17 MODELO DUPONT RL EBIT Margem RL Custos ROA RL ALL = LL / EBIT Ativo AEC PL Outros MP Custos Prod. MO Outros Ativo AF Desp. Adm. Circulante Giro ROE Desp. Vendas RLP Invest. Permanente Imobilizado
18 DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA OPERAÇÕES (FCO) Atividades relacionadas com a produção e entrega de bens e serviços. Normalmente, relaciona-se com as transações que figuram na Demonstração de Resultados. INVESTIMENTOS (FCI) relaciona-se, normalmente, com o aumento/diminuição dos ativos de longo prazo que a empresa utiliza no seu negócio. FINANCIAMENTO (FCF) relaciona-se com os empréstimos de credores e investidores à entidade ΔCx = ΔPCO - ΔACO + ΔPCF + ΔPNC + ΔPL Reflete atividades operacionais e direciona o FCO - ΔANC Reflete atividades de financiamento e direciona o FCF Reflete atividades de investimento e direciona o FCI
19 PERFIS DE FLUXO DE CAIXA Estágio do ciclo de vida Start-up Alto crescimento FCO Negativo (operação não gera receita) Negativo ou reduzido (operação ainda não se sustenta) Moderado e em crescimento Alto Alto FCI Negativo (alta demanda por investimento) Negativo (alta demanda por investimento) Negativo, mas de baixa intensidade (reduz-se a necessidade de investimento) Negativo ou nulo, próximo ao valor da depreciação Positivo ou nulo FCF Positivo (alta demanda para cobrir FCO e FCI) Positivo (alta demanda para cobrir FCO e FCI) Positivo, mas em menor intensidade, pois a operação já gera caixa e os investimentos são de menor magnitude Negativo, com amortização de dívida e distribuição de dividendos Negativo, com amortização de dívida e devolução de capital aos sócios Crescimento moderado Estável Declínio
20 ANÁLISE DO CAPITAL DE GIRO ACF ACO PCO PC Ativo AC Ativo Circ. Circ. Financ. Opera. ANC Análise do Giro PCF AC = PNC Passivo Não Circ. Ativo Não Circ. ACO + ACF + PCF + ST (menos) PC = PCO (=) PL CGL = NIG NIG (Necessidade de Investir em Giro) = ACO - PCO
21 PRAZOS MÉDIOS CRA1 = CRA0 média(cra1 ; CRA0 ) 2 PMR = = receitamédiadiária receitaanual 360 O prazo médio de recebimento (PMR) ajuda a entender que é provável que sempre haja um saldo no CR da companhia. Para sabermos quantas vezes o Contas a Receber gira em um ano, basta dividir 360 pelo PMR. 360 GiroCR = PMR Quanto maior o giro dos investimentos, menor a exposição dos ativos a fatores macroeconômicos ou perda de valor com o passar do tempo.
22 PRAZOS MÉDIOS EstoquesA1 = EstoquesA0 média( EstoquesA1 ; EstoquesA0 ) 2 PME= = CPVanual CPVmédiodiário 360 O prazo médio de estocagem (PMR) ajuda a entender que é provável que sempre haja um saldo nos estoques da companhia. Para sabermos quantas vezes o estoque gira em um ano, basta dividir 360 pelo PME. 360 GiroEstoques = PME Quanto maior o giro dos investimentos, menor a exposição dos ativos a fatores macroeconômicos ou perda de valor com o passar do tempo.
23 PRAZOS MÉDIOS Fornecedores A1 = Fornecedores A0 média( Fornecedores A1 ; Fornecedores A0 ) 2 PMP = = Compras ComprasDiárias 360 O prazo médio de pagamentos (PMP) ajuda a entender que é provável que sempre haja um saldo na conta de Fornecedores. Para sabermos quantas vezes essa conta gira em um ano, basta dividir 360 pelo PMP. GiroFornecedores = 360 PMP
24 CICLO FINANCEIRO Recebimento Compra Venda Pz Estocagem Pz Pagto Pz Recebimento Pz Pagto Pagamento Ciclo Financeiro = PME + PMR - PMP Pagamento
25 ANÁLISE DO CAPITAL DE GIRO E CICLO FINANCEIRO NIG = ACO - PCO NIG = ESTOQUE + CR - FORNECEDORES Ciclo Financeiro = PME + PMR - PMP
26 Professor Eric Barreto Contato: (11)
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