Análise de Demonstrações Contábeis: Objetivos e Considerações. Prof. Antonio Lopo Martinez

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1 Análise de Demonstrações Contábeis: Objetivos e Considerações Prof. Antonio Lopo Martinez 1

2 Objetivos da Análise Extrair Informações das Demonstrações Financeiras para a Tomada de Decisões Para Uso Interno: Julgamento das Ações: Política de Investimento Política de Financiamento Política de Distribuição de Dividendos 2

3 Objetivos da Análise Para Uso Externo: A Análise Financeira é Fundamental para Quem Relaciona-se com a Empresa Investidores Fornecedores Clientes Bancos Concorrentes Governo 3

4 Perspectivas dos Analistas Análise de crédito bancário: liquidez/ fluxo de caixa. Análise de Investimentos: crescimento e rentabilidade Gerente Financeiro: saúde financeira Diferentes respostas Diferentes objetivos Diferentes informações 4

5 Metodologia de Análise Três Dimensões: Temporal Analisar uma Série Temporal de Demonstrações Financeiras Comparativa Comparar com o Setor Intrínseca Não Ler Um Único Balanço e Tirar Conclusões 5

6 Metodologia de Análise A Análise de Balanços baseia-se no Raciocínio Científico 1. Extrair Índices das Demonstrações Contábeis; 2. Comparar os Índices c/ os Padrões; 3. Ponderar as Diferentes Informações e Chegar as Conclusões; e 4. Tomar Decisões. 6

7 Considerações Tratamento da Inflação Adota critérios de Correção Monetária? Correção Integral? Tendências Históricas Comparação com a indústria Ciclo de Vida da Firma : Firmas em estágios distintos possuem demonstrações diferentes. 7

8 Ciclo de Vida / Lucro / Fluxo de Caixa + Fluxo de Caixa Financiamento Fluxo de Caixa das Operãções Lucro Fluxo de Caixa Livre Lançamento Crescimento Maturidade Declínio Fluxo de Caixa Investimento 8

9 Análise Horizontal Evolução das Contas Métodos Análise Vertical Participação de cada Conta Índices Econômico-Financeiros Relação entre as Contas 9

10 Análise Horizontal Verificar a Evolução de cada Conta em relação a uma Base - Normalmente a mais Antiga A Evolução das Contas mostra os Caminhos Trilhados p/ Empresa e as Possíveis Tendências Objetivo => Tirar Conclusões a partir da Evolução das Contas Utilizar Números Índices => Base

11 Análise Horizontal Contas X1 X2 X3 X4 X5 X6 X7 Duplicatas a Rec. 584,0 759,2 788,4 876,0 700,8 525,6 467,2 Estoques 885, , , , ,0 973,5 885,0 Duplicatas a Rec. 100,0 30,0 35,0 50,0 20,0 (10,0) (20,0) Estoques 100,0 30,0 22,0 40,0 20,0 10,0 100, , , , ,0 8 0,0 6 0,0 D u p lic a ta s a R e c. Es to q u e s 4 0,0 2 0,0 - X1 X2 X3 X4 X5 X6 11

12 Análise Vertical Cálculo Percentual de cada Conta em Relação a um Valor-Base (100%) BP => % em relação ao Ativo Total e Passivo e PL Total DRE => % em relação a Receita Líquida A Participação Percentual de cada Conta Mostra a sua Real Importância no Conjunto Objetivo => Dar Importância ao que é Importante Permite Verificar se há Itens fora do Padrão Comparando com o Padrão do Ramo Comparando com os Percentuais dos Anos Anteriores 12

13 Análise Vertical Ativo R$ A. V. Disponível % Dp. a Rec % Contas a Rec % Estoque % AC % R LP % Investimentos % Imobilizado % AP % Ativo Total % 13

14 Análise Conjunta Análise Horizontal X Análise Vertical Indica a Estrutura do Ativo e Passivo, bem como as suas Modificações Crescimento do AC e PC Crescimento do PC em relação ao ET Crescimento do PL + ELP em relação ao AP Variação Intrínseca de cada Conta Análise Detalhada do Desempenho da Empresa A Regularidade de Comportamento dos Diversos Itens das Demonstrações Financeiras é Sinal de Estabilidade e Segurança 14

15 Métodos de Análise Financeira: Ind. Econômico-Financeiros Prof. Antonio Lopo Martinez 15

16 Índices Econômico-Financeiros Índice é uma Relação entre Contas ou Grupo de Contas das Demonstrações Financeiras Visão Ampla da Situação Econômica- Financeira da Cia É um Alerta Quantos são Necessários? Conjunto que Permite Conhecer a Situação da Empresa Rendimento Decrescente 16

17 Grupos Índices Econômico- Financeiros 1 - Análise de Endividamento. 2 Análise da Liquidez 3 - Análise de Rentabilidade. 4 - Análise DuPont. 5 - Análise de Atividades 6 - Índices de Ações 17

18 1- Análise de Endividamento e Estrutura de Capital. Capital de Terceiros / Capital Próprio Índice de Endividamento Geral. Imobilização de Recursos Permanentes Índice Composição das Exigibilidades Índice de Cobertura de Juros. 18

19 Índices de Endividamento e Estrutura de Capital Capital de Terceiros / Capital Próprio (Debt / Equity) D/E = ET PL x100 Endividamento Geral (debt ratio) PIOR IEG = ET AT x100 Imobilização de Recursos Permanentes IRP = AP PL + ELP x100 19

20 Índices de Endividamento e Estrutura de Capital Composição das Exigibilidades PIOR ICE = PC x100 PC+ELP Cobertura de Juros (times-interestearned) MELHO R ICJ = LAJIR (EBIT) Despesas Financeiras (interest charges) 20

21 Índices de Endividamento e Estrutura de Capital Capacidade de Pagamento de Dívidas (EBITDA coverage ratio) CPD = LADAJIR (EBITDA) + pagamentos de leasing Juros+principal+leasing MELHO R 21

22 2 - Análise de Liquidez. Empresa líquida É aquela que pode facilmente cumprir suas obrigações de curto prazo. 22

23 Índices de Liquidez Índice de Liquidez Corrente (current ratio) ILC = AC PC Índice de Liquidez Seca (quick ratio) ILS = AC E PC MELHO R Índice de Liquidez Geral ILG = AC + RLP PC + ELP 23

24 3 - Análise de Rentabilidade. Giro do Ativo Margem Bruta. Margem Operacional. Margem Líquida. Taxa de Retorno sobre o Ativo Total (ROA). Taxa de Retorno sobre o Patrimônio Líquido (ROE). 24

25 Índices de Rentabilidade Margem Bruta MB = LB VL x100 Margem Operacional MO = LO VL x100 MELHO R Margem Líquida ML = LL VL x100 Giro dos Ativos Vendas Líquidas Ativo Totais Médios 25

26 Índices de Rentabilidade Retorno sobre Ativo Total (ROA) ROA = LL x VL VL ATM x100 ROA = LL ATM x100 ROA = ML x G x 100 Retorno Sobre Patrimônio Líquido (ROE) ROE = LL PLM x100 26

27 4 - Análise de Rentabilidade Exemplo: PROFIT S/A MB = Lucro Bruto Vendas X0 X1 LB: VL: MB (%): 24,2 29,3 27

28 Relaciona a Margem Líquida e o Giro do Ativo Total à taxa de Retorno sobre o Ativo Total ( ROA ). ML (%): 2,6 3,0 Giro (vezes): 0,79 0,84 ROA = ML x Giro 2,05 2,52 28

29 ANÁLISE DE DESEMPENHO ROI X2: GIRO: X2: VENDAS LÍQ ATIVO TOTAL X1: X2: VENDAS LÍQ IMOBILIZADO X1: X2: VENDAS LÍQ ATIVO CIRCULANTE X1: VENDAS LÍQUIDAS TERRENOS + EDIFÍCIOS VENDAS LÍQUIDAS INST. + VEÍCULOS VENDAS LÍQUIDAS ESTOQUES VENDAS LÍQUIDAS DUPL. A RECEBER X2: = X1: = X2: = X1: = X2: = X1: = X2: = X1: = LL APÓS IR ATIVO TOTAL X1: MARGEM: X2: CPV VENDAS LÍQ. MATÉRIA PRIMA VENDAS LÍQUIDAS MÃO DE OBRA DIRETA VENDAS LÍQUIDAS X2: = X1: = X2: = X1: = LL APÓS IR VENDAS LÍQ. X1: X2: CIF VENDAS LÍQUIDAS DESPESAS COMERCIAIS VENDAS LÍQUIDAS X2: = X1: = X2: = X1: = DEMAIS DESP VENDAS LÍQ. DESPESAS ADMINISTRATIVAS VENDAS LÍQUIDAS X2: = X1: = X1: RES. ENCARGOS FINANCEIROS VENDAS LÍQUIDAS X2: = X1: = 29

30 5 - Análise de Atividade. Período Médio de Recebimento. Prazo Médio de Estocagem Período Médio de Pagamento. 30

31 Índices de Atividade (Em Dias) Prazo Médio de Recebimento (days sales outstanding) PMR = Duplicatas a Receber Vendas Médias Diárias VMD = Vendas Anuais 360 PIOR Prazo Médio de Estocagem (inventory turnover) PME = 360 Giro de Estoques Giro = CMV Estoque Médio 31

32 Índices de Atividade (Em Dias) Prazo Médio de Pagamento PMP = Fornecedores Compras Médias Ano CMD = Compras Ano 360 Ciclo Financeiro PME PMR PMP Ciclo Operacional Ciclo de Caixa 32

33 6 Índices de Ações Preço / Lucro Preço / Fluxo de Caixa Valor Patrimonial / Ação 33

34 Índices de Ações Preço Lucro (PE) PL = Preço da Ação Lucro Por Ação Preço Fluxo de Caixa Valor Patrimonial PFcx = VP= Preço da Ação Fluxo de Caixa Por Ação Patrimônio Líquido Nº de Ações 34

35 Termômetro de Kanitz Após analisar conjuntos distintos de empresas solventes e insolventes, seria possível obter um escore de solvência Variável Quociente Contábil Valor Peso Contribuição X1 Lucro Líquido * 0,05 = Patrimônio Líquido Médio X2 At Circ + Real Longo Prazo * 1,65 = X3 Exigível Total At Circ - Estoques * 3,55 = X4 Passivo Circulante Ativo Circulante * -1,06 = X5 Passivo Circulante Exigível Total Patrimônio Líquido * - 0,33 = Soma = Termômetro de Insolvência Solvência Penumbra Insolvência

36 Análise do Capital de Giro Enfoque Dinâmico Prof. Antonio Lopo Martinez 1

37 Conceitos Resultado de Caixa (RC) RC = Ativo Financeiro Passivo Financeiro Capital de Giro Próprio (CGP) CGP = Passivo Permanente Ativo Permanente CGP = PL +ELP Imobilizações Necessidade de Capital de Giro (NCG) NCG = Ativo Operacional Passivo Operacional NCG = (C.R. + Est) (C.P. + Prov.) 2

38 Tipos de empresas : 01 Tipo I Observações : ACF>PCF -> T>0 RC > 0 ACF PCF ACO<PCO -> NCG IOG<0< 0 PNC>ANC -> CCL CDG >0 > 0 PCO ACO PNC CDG CCL>0 > 0 ANC Recursos permanentes no AC (CCL>0) Folga $ no CP Financiamento por fornecedores (PCO>ACO) Saldo Tesouraria positivo Exemplo : Supermercados Ciclo financeiro reduzido ou negativo Ganhos no mercado financeiro Perigo de queda nas vendas 3

39 Tipos de empresas : 02 Tipo II Observações : ACF>PCF -> T>0 RC > 0 ACF PCF ACO>PCO -> NCG IOG>0 > 0 PNC>ANC -> CCL >0 PCO ACO PNC CDG CCL>0 > 0 ANC PCO não é capaz de financiar ACO (NCG positivo) $ permanentes aplicados no CG suprem falta de PCO e permitem RC>0 RC>0 indica sólida posição financeira Perigo : aumento de vendas aumenta NCG e pode tornar RC negativo 4

40 Tipos de empresas : 03 Tipo III Observações : ACF<PCF -> T<0 RC < 0 ACF PCF ACO>PCO -> NCG IOG>0 > 0 ACO PNC>ANC -> CCL >0 PCO ANC PNC CDG CCL>0 > 0 Situação financeira insatisfatória (CDG inferior ao NCG -> RC<0) Empresas dependentes de empréstimos de curto prazo Aumento de vulnerabilidade financeira à medida em que cresce a diferença entre o CDG e a NCG, ampliando saldo negativo de RC 5

41 Tipos de empresas : 04 Tipo IV Observações : ACF<PCF -> T<0 RC < 0 ACF PCF ACO>PCO -> NCG IOG>0 > 0 ACO PNC<ANC -> CDG CCL <0< 0 PCO ANC CDG CCL<0 < 0 PNC CDG negativo indica financiamento de ANC com dívidas de curto prazo Desequilíbrio entre fontes e aplicações de recursos Situação financeira RUIM NCG positiva e CDG negativo : perigo de agravamento com expansão dos negócios Empresas à beira da falência 6

42 Tipos de empresas : 05 Tipo V Observações : ACF<PCF -> T<0 RC < 0 ACF PCF ACO<PCO -> NCG IOG<0 < 0 ACO PNC<ANC -> CDG CCL <0< 0 PCO ANC Situação financeira menos ruim que a anterior : NCG <0 A empresa financia com folga seus ativos operacionais em função de financiamentos operacionais recebidos PNC CDG CCL<0 < 0 7

43 Tipos de empresas : 06 Tipo VI Observações : ACF>PCF -> T>0 RC > 0 ACF PCF ACO<PCO -> NCG IOG<0 < 0 PNC<ANC -> CDG CCL <0< 0 PCO ACO ANC CDG CCL<0 < 0 PNC Empresa desviando $ de CP para ativos não circulantes, mantendo saldo positivo de RC Queda de vendas esgotaria excesso de PCO, invertendo sinal de NCG e RC Empresas com alto risco de insolvência 8

44 ANÁLISE DA DEMONSTRAÇÃO DO FLUXO DE CAIXA Prof. Antonio Lopo Martinez Importância da DFC/DOAR Como está o financiamento das operações? A firma possuirá disponibilidades para pagar suas dívidas? Houve pagamento de dividendos? A firma contraiu empréstimos ou amortizou dívidas? 1

45 Componentes do Fluxo de Caixa Entrada de Caixa da Venda de bens e serviços Saída de Caixa pelo Pagamento de bens e serviços Operações - = Entrada de Caixa da Venda de Ativos Permanentes Saída de Caixa para aquisição de Ativos Permanentes Investimento - = Entrada de Caixa de Financiamentos ou Emissão Debêntures Saída de Caixa para Amortizar Dívidas, Pg. Dividendos Financiamento - = Fluxo de Caixa das Operações + - Fluxo de Caixa de Investimentos + - Fluxo de Caixa de Financiamento = Variação Líquida de Caixa 2

46 Ciclo de Vida / Lucro / Fluxo de Caixa + Fluxo de Caixa Financiamento Fluxo de Caixa das Operãções Lucro Fluxo de Caixa Livre Lançamento Crescimento Maturidade Declínio Fluxo de Caixa Investimento 3

47 Formato da Demonstração 3 categorias de Fluxo de Caixa: Atividades Operacionais Atividades de Investimento Atividades de Financiamento mais A reconciliação de Saldo Inicial de Caixa e Final de Caixa. XYZ Companhia DFC Para o período finalizando em DD/MM/AA I. Ativid. Operacionais $ XXX II. Ativid. Investimento XXX III. Ativid. Financiamento XXX Fluxo de Caixa Líquido do Periodo Mais: Saldo Inicial de Caixa $ XXX XXX Saldo Final de Caixa $ XXX 4

48 Atividades de Investimento Fluxo de Caixa de Investimento Transações que envolvem a aquisicão ou venda de ativos não correntes Atividades de Investimento Mais: Entradas da Venda de terrenos e edifícios, equipamentos ou outros ativos não correntes $ XXX Recebimento do principal de devedores XXX Menos Pagamento para adquirir terras e edificios equipamentos ou outros ativos não correntes Empréstimo a Terceiros Fluxo de Caixa Líquido das Ativid. de Investimento XXX XXX $ XXX 5

49 Atividades de Financiamento Fluxo de Caixa de Financiamento Transações envolvendo entradas ou saídas de caixa dos credores e acionistas Atividades de Financiamento Mais: Entradas de Empréstimos Entradas de emissão de ações no mer. primário Entradas de emissão de Debênt. $ XXX XXX XXX Menos Pag. do Principal nas dívidas (Amortizando) Pagamento relativo maturidade Debên. Pag. Dividendos Fluxo de Caixa Líq. das Ativ. Financ. XXX XXX XXX $ XXX 6

50 Atividades Operacionais Fluxo de Caixa das Operações Método Direto Método Indireto Entrada de Caixa das Operações Lucro Líquido Menos Saída de Caixa das Operações Igual Mais/Menos Ajustamento para Receitas e Despesas Não Caixa Mais/Menos Ajustamento para Contas a Receber, Estoques, Contas a pagar, e outros ativos e passivos correntes Igual Fluxo de Caixa das Operações 7

51 Analisando as Contas Não Caixa As mudanças no Caixa podem ser determinadas pela análise das mudanças das contas Não-Caixa no balanço Ativos = Passivo + PL Caixa + Ativos N.Caixa = Passivo + PL D Caixa + D Ativos N.Caixa = D Passivos + D PL D Caixa = D Passivo + D PL - D Ativos N.Caixa qualquer mudança (D) num item Não-Caixa (Passivo, PL ou Ativo) deve ser acompanhada por uma mudança no Caixa. 8

52 Reconciliar o lucro com o Fluxo de Caixa das Operações Ajustar o Lucro Líquido para incluir: Despesas de Amortização Ganhos e Perdas Mudanças nos ativos correntes Mudanças nos passivos correntes Método Indireto Mudanças nas Contas durante o período Aumento Diminuição Ativos Subtrair do Adicionar ao Lucro Correntes Lucro Passivos Adicionar ao Lucro Subtrair do Correntes Lucro Atividade Operacionais Lucro Líquido Mais $ XXX Dim. nos Ativos Correntes XXX Aum. em Passivos Correntes XXX. XXX Desp. Depreciação XXX Me nos Aum. nos Ativos Correntes Dim. nos Passivos Correntes Fluxo de Caixa Liq. das Ativ. Operacionais XXX XXX $ XXX 9

53 Métodos Direto e Indireto + Entrada de Caixa dos Clientes = Vendas - Var. C/R + Var. Adian.Client - Pagamento de Mercador. = CMV + Var. INV - Var. C/P - Pagamento de Salários e outra Desp, Operacionais = Salários e outras Despesas Operacionais -Var. Salário/P + Var Adian.Salár - Var. Alug. /P + Var.Adian.Alug. - Var. Seguro/P + Var. Adian.Segu. - Pagamento de Juros = Desp. Juros - Var. Juros/P - Pagamento de Impostos = Despesa com Imp. - Var. Imp./P Caixa das Operações (Método Direto) Fluxo de Caixa das Operações (Método Indireto) = + Depreciação L.L. +Amort + Perdas - Ganhos - Var. Capital de Giro N-Caixa 10

54 Fluxo de Caixa Livre Fluxo de Caixa Livre é o montante disponível das operações depois de pagar pelos investimentos em imobilizado e outros ativos de longo prazo (sem atividade de financiamento). Fluxo de Caixa Livre Fluxo de Caixa das Operações = + Fluxo de Caixa de Investimento com algumas hipóteses simplificadoras : Fluxo de Caixa D C.G. Livre = Luc.Liq. + Depreciação - - N-Caixa Investimentos Liq. de Capital 11

55 Estrutura da DOAR De onde procede o fluxo de recursos que aumentaram o CCL? Como foi viabilizada a variação do CCL? Para onde se destinam o fluxo de recursos que diminuíram o CCL? ORIGENS DE RECURSOS Das Operações: Resultado Líquido do Exercício (+) Despesas de Depreciação, Amortização e Exaustão (+) Prejuízo na Venda de Bens e Direitos do Ativo Permanente (+/-) Outras Despesas e Receitas que não Afetam o CCL De Acionistas: Integralização de Capital e Contribuições para Reservas de Capital De Terceiros: Redução de Bens e Direitos do Ativo Realizável a Longo Prazo Venda de Bens ou Direitos do Ativo Permanente Aumento do Passivo Exigível a Longo Prazo TOTAL DAS ORIGENS DE RECURSOS... XXX APLICAÇÕES DE RECURSOS Dividendos Propostos (ou Dividendos a Pagar) Aumento do Ativo Realizável a Longo Prazo Transferência do Passivo Exigível a Longo Prazo para o Passivo Circulante TOTAL DAS APLICAÇÕES DE RECURSOS... X Aumento (Redução) do Capital Circulante Líquido... XX Método Indireto Reconciliação Variações do CCL: Aumento (Redução) do Ativo Circulante Aumento (Redução) do Passivo Circulante Aumento (Redução) do Capital Circulante Líquido... XX 12

56 Origens e Aplicações que não afetam o Capital Circulante Líquido Aquisição de Bens do A.P. pagáveis a longo prazo Conversão de Empréstimos de Longo Prazo em Capital Integralização de Capital em bens do A.P. Venda de bens do A.P. recebível a Longo Prazo. 13

57 Receitas e Despesas que não afetam o Capital Circulante Líquido Depreciação, Amortização e Exaustão Resultado de Equivalência Patrimonial Ajuste de Exercícios Anteriores Variações Monetárias de Dívidas de Longo Prazo 14

58 Recursos dos Acionistas Ágio na Emissão de Ações Produto da alienação de partes beneficiárias e bônus de subscrição Doações e Subvenções 15

59 Recursos de Terceiros Aumento no ELP Redução no RLP Alteração e Baixas de Investimentos e Direitos do Ativo Imobilizado 16

60 EBITDA Earnings Before Interest, Taxes, Depreciation and Amortization LAJIDA : Lucro antes dos juros, impostos sobre lucros, depreciações e amortizações. Tenta se aproximar do caixa gerado pelos ativos genuinamente operacionais. 17

61 Calculando EBITDA D.R.E. CIA X D.R.E. CIA X (EBITDA) Vendas Vendas CMV ( ) CMV ( ) Lucro Bruto Lucro Bruto Despesas Operacionais ( ) Despesas Operacionais ( ) Depreciação (50.000) EBITDA Receitas Financeiras Depreciação (50.000) Despesas Financeiras (41.760) Receitas Financeiras Despesas Financeiras (41.760) Lucro antes dos Tributos Lucro antes dos Tributos IR + CSSL IR + CSSL Lucro Líquido Lucro Líquido

62 Análise das Demonstrações Contábeis Gerenciamento de Resultados Conceito Dúvida: O que é gerenciamento de resultados? Healy & Wahlen (1999, p. 367): earnings management occurs when managers use judgment in financial reporting and in structuring transactions to alter financial reports to either mislead some stakeholders about the underlying economic performance of the company, or to influence contractual outcomes that depend on reported accounting numbers. ANTONIO LOPO MARTINEZ 1

63 Análise das Demonstrações Contábeis Gerenciamento de Resultados Conceito Dúvida 2: GR ou Contabilidade Criativa? Contabilidade Criativa criação de uma situação patrimonial que não existiria se não fosse pelo gerenciamento de resultado. Confusão designar: (adequadamente) situações de gerenciamento de resultado e (inadequadamente) situações em que se busca o aprimoramento da informação contábil, fruto da criatividade (brain storm) do contador-pesquisador, que pode acabar sendo rotulada pejorativamente de contabilidade criativa e, assim, confundida com gerenciamento de resultado. ANTONIO LOPO MARTINEZ 2

64 Análise das Demonstrações Contábeis Gerenciamento de Resultados Causas e Conseqüências Condição / Situação Os lucros estão um pouco abaixo do parâmetro mínimo exigido para receber participações nos lucros, ou próximo de exceder o parâmetro máximo A firma está preste a violar os parâmetros econômico-financeiros de um contrato de covenant Os lucros estão um pouco diferentes do que têm sido ao longo do tempo Incentivo Propiciar que os lucros fiquem entre o parâmetro mínimo e o máximo, objetivando maximizar a remuneração Evitar os possíveis efeitos adversos, como: aumento da taxa de juros, aumento das garantias requeridas pelo credor, ou o vencimento imediato da dívida Evitar uma resposta indesejada do mercado, que pode interpretar tal variação como acréscimo de risco ANTONIO LOPO MARTINEZ 3

65 Análise das Demonstrações Contábeis Gerenciamento de Resultados Causas e Conseqüências Condição / Situação O lucro apresenta uma volatilidade decorrente de eventos não recorrentes Alteração na alta administração da firma Grandes perdas decorrentes de reestruturação e relativas a provisionamentos Incentivo Reduzir a volatilidade dos lucros para evitar que seja interpretado como aumento no risco da firma, o que pode afetar seu valor Reconhecer substancial baixa de ativos (write-offs) imediatamente assim que o novo gestor tomar posse, culpando a antiga diretoria e, ainda, reconhecendo lucros maiores no futuro Reverter alguma parcela dessas provisões para alcançar as metas de lucros no futuro ANTONIO LOPO MARTINEZ 4

66 Análise das Demonstrações Contábeis Dúvida 3: Como evitar? Gerenciamento de Resultados Causas e Conseqüências Sistema de Contabilidade, que integre a Contabilidade Gerencial com a Contabilidade Financeira. Auditoria Independente Conselhos Fiscal e Administrativo PARTICIPATIVOS Alinhamento de Incentivos e Estratégias de Financiamento adequados às características de especificidade dos ativos e de enforcement do ambiente institucional. ANTONIO LOPO MARTINEZ 5

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