REVISÃO DE ANÁLISE DE DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
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- Carlos Valverde Bardini
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1 REVISÃO DE ANÁLISE DE DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
2 AGENDA Começando pelo começo: relatório dos auditores Da gênese de ativos e passivos ao capital circulante líquido Necessidade de Capital de Giro Liquidez (e seus índices) versus Fluxos de Caixa As falácias da liquidez Medidas de retorno Ebitda e DFC
3 MODIFICAÇÕES DO RELATÓRIO DO AUDITOR Opinião com ressalva Opinião adversa Opinião com ressalva Abstenção de opinião
4 FORMAÇÃO DE ATIVOS E PASSIVOS Plano de negócios Vendas anuais: (200k/dia) Margem bruta: 40% PMRV: 90 dias PMRE: 60 dias PMPC: 90 dias Ativo imobilizado necessária para vendas entre 60MM e 100MM: Capitais: Financiamento de LP possível: Disponível: Fonte: Matarazzo (p. 192 a 201)
5 ATIVO Disponível: C/R: Estoques: Imob.: PASSIVO E PL Fornecedores: Emprést CP: Financ. LP: Capital: CAPITAL CIRCULANTE LÍQUIDO = AC - PC NECESSIDADE DE CAPITAL DE GIRO = AC op - PC op SALDO EM TESOURARIA = AC f - PC f
6 CCL Caixa Potencial Folga Financeira Fonte: Assaf Neto (p. 153)
7 NCG Fonte: Matarazzo (p. 286)
8 CCL, NCG E ST Fonte: MMD (p. 154)
9 CCL, NCG E ST Fonte: MMD (p. 155)
10 ÍNDICES DE LIQUIDEZ Fonte: Matarazzo (2008, p.152)
11 LIQUIDEZ Objetivo => mostrar situação financeira Erro comum => interpretar índices de liquidez como expressões de fluxos de caixa Vejamos na prática como é equivocada a visão de que o índice de liquidez corrente reflete o que vai entrar comparado ao que vai sair do caixa...
12 DINÂMICA DO BALANÇO (SIMPLES) Início => Capital na forma de Caixa Caixa aplicado na aquisição de estoques, contratação de pessoal => Estoques Estoques acabados são vendidos a prazo => Contas a receber Duplicatas são recebidas => Caixa Pensemos agora que você compra uma empresa com o seguinte balanço:
13 BALANÇO PATRIMONIAL Caixa 120 Fornecedores 600 Contas a Receber 900 Contas a Pagar 400 Estoques 480 Patrimônio Líquido 500 ATIVO TOTAL PASSIVO + PL Qual o índice de liquidez corrente? Dados adicionais Os estoques se renovam integralmente em 80 dias (cada item do estoque custa R$6) As vendas são feitas com prazos de 90 dias É vendido um item por dia por R$10 Compras diárias (R$6) e demais despesas diárias (R$4) são pagas com prazo de 100 dias.
14 Fonte: Matarazzo (2008, p.277) Qual é o fluxo de caixa nesse exemplo? E o fluxo econômico? Caixa 120 Fornecedores 600 Contas a Receber 900 Contas a Pagar 400 Estoques 480 Patrimônio Líquido 500 ATIVO TOTAL PASSIVO + PL 1.500
15 E SE MUDARMOS PRAZOS? Mantidas todas as demais variáveis constantes, aumentemos o prazo a clientes de 90 para 120 dias D+1 até D+90 => fluxo financeiro inalterado D+91 até D+120 =>saídas de R$10 sem entrada alguma D+121 em diante =>fluxo normalizado Há uma necessidade de capital de giro adicional nesse caso...quais as opções para reequilibrar esses descompasso momentâneo?
16 EQUILIBRANDO COM CAPITAL PRÓPRIO... Aporte de R$300 Balanços comparativos DIA D Caixa 120 Fornecedores 600 Contas a Receber 900 Contas a Pagar 400 Estoques 480 Patrimônio Líquido 500 ATIVO TOTAL PASSIVO + PL DIA D+120 Caixa 120 Fornecedores 600 Contas a Receber Contas a Pagar 400 Estoques 480 Patrimônio Líquido 800 ATIVO TOTAL PASSIVO + PL Mudou algo fluxo de caixa diário a partir de D+120? E no fluxo econômico? Como ficou o índice de liquidez corrente?
17 VOLTEMOS AO DIA D E ao invés de aumentarmos o prazo de 90 dias, diminuamos o prazo para 30 dias (mantidas todas as demais variáveis) D até D+30 => tudo igual D+31 até D+90 => descarga extra de caixa de R$10 por dia D+90 em diante => novamente equilibra-se o fluxo, com R$10 de entradas diárias Portanto, excedente de caixa de R$600...imagine que foi aplicado no ativo permanente (e.g. investimento em outra empresa)
18 O BALANÇO EM D+90 DIA D Caixa 120 Fornecedores 600 Contas a Receber 900 Contas a Pagar 400 Estoques 480 Patrimônio Líquido 500 ATIVO TOTAL PASSIVO + PL DIA D+90 Caixa 120 Fornecedores 600 Contas a Receber 300 Contas a Pagar 400 Estoques 480 Ativo Permanente 600 Patrimônio Líquido 500 ATIVO TOTAL PASSIVO + PL Mudou algo fluxo de caixa diário a partir de D+90? E no fluxo econômico? Como ficou o índice de liquidez corrente?
19 AS FALÁCIAS DA LIQUIDEZ... O índice de liquidez mostra a capacidade de geração de caixa de uma entidade. O índice de liquidez mostra a capacidade de pagamento dos passivos circulantes de uma entidade. Empresas com índices de liquidez abaixo de 1 estão em dificuldade financeira. Índices de liquidez muito elevados são símbolos de má administração financeira.
20 AFINAL, O QUE SIGNIFICA O ÍNDICE DE LIQUIDEZ? Análise pelas avessas Cenário ILC = 1,5 Inverso do índice = 1 / 1,5 = 66,66% Nível de comprometimento do AC com PC Portanto, 33,33% de giro não comprometido, i.e. folga financeira Cenário ILC = 0,9 Inverso do índice = 1 / 0,9 = 111% O AC está totalmente comprometido com o PC Não há nenhuma liberdade em relação aos recursos que os credores de curto prazo suprem... Se fossem duas empresas concorrentes, qual está em melhor condições de enfrentar adversidades? Recessão Deterioração nas negociações com fornecedores
21 RETORNO: UMA IDEIA ELEMENTAR A variação em relação ao valor aplicado originalmente expressa uma taxa de retorno Mas essa variação tem que ter significado (relação de causalidade) com sua fonte geradora, ou seja, o recurso aplicado que lhe deu origem.
22 UM EXEMPLO Você tinha para aplicar. Decidiu: Aplicar 50% em fundo de ações Aplicar 50% em títulos públicos Após um ano Resgatou líquido do fundo: 540 Vendeu os títulos públicos por 560 mas teve que pagar no mês seguinte à venda 30% de IR sobre o ganho bruto na venda Perguntas: Qual a taxa de retorno no ano? Você consideraria adequado calcular uma taxa de retorno que relacionasse o ganho no fundo (40) com o investimento total (1000), ou seja, 4%? Se você já tinha os iniciais ou se pegou emprestado do seu pai, faz alguma diferença ao avaliar qual das duas aplicações foi melhor? Se emprestou dinheiro do seu pai a juros e essa despesa de juros reduzir seu imposto a pagar sobre os ganhos na venda do título público, isso deveria influenciar sua análise do retorno do título público?
23 REFLEXÃO Vocês encontrarão diversos livros, apostilas etc. que definem como retorno sobre ativos (RsA ou ROA, de return on assets) como sendo: Isso faz sentido? Identifique ao menos uma razão que enfraquece a relação de causalidade descrita nessa relação.
24 ATÉ AQUI, O QUE É IMPORTANTE As taxas de retorno tem que fazer sentido, ter sentido, relacionar coisas que tenham relação entre si Decisão de investimento (e a mensuração de sua taxa de retorno) e decisão de financiamento (e seu efeito no retorno total do empreendimento) são coisas diferentes Imposto de renda geralmente tem efeito tanto sobre os efeitos das decisões de investimento quanto nos efeitos das decisões de financiamento
25 ROI (RETURN ON INVESTMENT) Objetivo: medir o retorno de um determinado investimento independentemente da forma que esse investimento foi financiado É portanto uma medida relativa de um retorno (i.e. um resultado) sobre uma aplicação de recursos (i.e. um investimento) Resultado = lucro operacional livre de efeitos oriundos das decisões de financiamento Investimento = ativos operacionais líquidos (dos passivos operacionais)
26 O BALANÇO PATRIMONIAL COMO PUBLICADO ATIVO Caixa (+) Demais Ativos Circulantes TERCEIROS Passivos Circulantes (+) Passivos Não-Circulantes (+) ACIONISTAS Ativos Não-Circulantes Patrimônio Líquido
27 O BALANÇO REFORMADO... A FIRMA ATIVOS LÍQUIDOS Caixa Operacional (+) Ativos Operacionais Circulantes (-) Passivos Operacionais FUNDING DÍVIDA LÍQUIDA Empréstimos e Financiamentos (-) Aplicações Financeiras (+) Ativos Operacionais Não- Circulantes Patrimônio Líquido
28 DRE TRADICIONAL E O BALANÇO A FIRMA DRE TRADICIONAL Vendas ATIVOS LÍQUIDOS Caixa Operacional (+) Ativos Operacionais Circulantes (-) Custos Passivos Operacionais (+) Despesas Ativos Operacionais Não-Circulantes Resultado Financeiro FUNDING DÍVIDA LÍQUIDA Empréstimos e Financiamentos (-) Imposto de Renda? Aplicações Financeiras = Lucro Líquido Patrimônio Líquido
29 REFORMANDO A DRE... DRE TRADICIONAL Vendas Custos Despesas Resultado Financeiro OPERAÇÃO Vendas Custos Despesas Imposto de Renda = NOPAT (Lucro Operacional verdadeiro ) Imposto de Renda FINANCIAMENTO 3os. Resultado Financeiro = Lucro Líquido IR s/ Res.Fin.
30 RESUMINDO Lucro operacional ou Nopat Tomar o lucro (ou prejuízo) líquido reverter o resultado financeiro líquido do seu respectivo efeito tributário (geralmente usando a alíquota efetiva de IR) Investimento jeito mais complicado: ativo operacional líquido (dos passivos operacionais) jeito simples = dívida (passivo oneroso) + PL
31 AMPLIANDO E DESDOBRANDO O ROI Se Multiplicando-se essa razão por Teremos Em outras palavras, o retorno de um investimento depende da margem operacional e do seu giro
32 A PARTIR DAÍ É POSSÍVEL DESDOBRAR A ANÁLISE DE RETORNO OPERACIONAL ROI Adaptado de Matarazzo (2010, p.339)
33 33 A ANÁLISE FINANCEIRA PELA ÓTICA RESIDUAL Se PL é valor residual do acionista e Se o bottom line da DRE dá a variação em um determinado período da riqueza do acionista... Logo, a retorno do que o acionista destinou para a entidade é tão simplesmente: Lucro (ou prejuízo) líquido ROE (ou RsPL) = Patrimônio Líquido
34 PARA ENTENDER A RELAÇÃO ENTRE O RETORNO DO ACIONISTA E O RETORNO DOS ATIVOS, ALGUNS DIRIAM QUE... Lucro (ou prejuízo) líquido ROE (ou RsPL) = Patrimônio Líquido Ativos Totais X Ativos Totais Lucro (ou prejuízo) líquido Ativos Totais = X Ativos Totais Patrimônio Líquido ROA tradicional (e sem sentido) Alavancagem Financeira Já vimos que essa visão tem limitações importantes... 34
35 DECOMPONDO A RENTABILIDADE PELA VISÃO ALTERNATIVA MAIS ADEQUADA ROE = Return on Equity LL = Lucro Líquido PL = Patr. Líquido Nopat = Lucro operacional líquido DL = dívida líquida CDL = custo da dívida líquida A op = Ativos operacionais líquidos (investimento) = DL + PL
36 SEPARANDO RESULTADO OPERACIONAL (NOPAT) DO RESULTADO FINANCEIRO BALANÇO PATRIMONIAL 31/12/ /12/2008 Caixa e equivalentes Contas a Receber Estoques Investimentos Imobilizado, líquido ATIVO TOTAL Financiamentos Fornecedores IR a pagar Provisões indedutíveis Capital Reserva de Lucros PASSIVO + PL DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS 2008 Receita Líquida de Vendas CPV ( ) Lucro Bruto Despesas Administrativas (89.000) Despesas Comerciais ( ) Despesas Financeiras, líquid (15.000) Equivalência Patrimonial Lucro Antes do IR Imposto de Renda (25%) ( ) Lucro Líquido
37 SEPARANDO RESULTADO OPERACIONAL (NOPAT) DO RESULTADO FINANCEIRO DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS 2008 Operacional Financeiro TOTAL Receita Líquida de Vendas CPV ( ) ( ) - ( ) Lucro Bruto Despesas Administrativas (89.000) (89.000) - (89.000) Despesas Comerciais ( ) ( ) - ( ) Despesas Financeiras, líquid (15.000) - (15.000) (15.000) Equivalência Patrimonial Lucro Antes do IR (15.000) Imposto de Renda (25%) ( ) ( ) ( ) Lucro Líquido (11.250)
38 ALAVANCAGEM: UM EXEMPLO SIMPLES x x2 BALANÇO PATRIMONIAL Ativos Operacionais Líquidos Dívida Líquida Patrimônio Líquido DRE Vendas Líquidas CMV (2.000) Lucro Bruto 500 Despesas Operacionais (200) Lucro antes das Desp. Fin. 300 Despesas Financeiras (80) Lucro Líquido 220 RsA 30% CD 20% RsPL 37%
39 ROE = ROA + (Alavancagem. X Spread) Alavancagem = Dívida líquida / PL Spread = ROA - CD x x2 BALANÇO PATRIMONIAL Ativos Operacionais Líquidos Dívida Líquida Patrimônio Líquido DRE Vendas Líquidas CMV (2.000) Lucro Bruto 500 Despesas Operacionais (200) Lucro antes das Desp. Fin. 300 Despesas Financeiras (80) Lucro Líquido 220 ROE = 0,3 + (0,67 * 0,10) Alavancagem = 400/600 = 0,67 Spread = (300/1000) (80/400) = = 0,10
40 EBITDA...UM CAPÍTULO À PARTE Até 1980, o EBIT era geralmente utilizado como indicador de capacidade de serviço da dívida. A partir da década de 80, com a avalanche de LBOs, o EBITDA passou a ser utilizado para medir fluxos de caixa. D&A deveriam ser recursos disponíveis para servir dívidas (investimentos massivos haviam sido feito nas aquisições). Muito embora sua utilização nasceu para determinadas circunstâncias, passou a ser indicador generalizado algum tempo depois.
41 ALGUNS PROBLEMAS COM O EBITDA Ebitda superestima os fluxos de caixa em períodos de crescimento do CCL Fonte: Stumpp et al.(2000)
42 ALGUNS PROBLEMAS COM O EBITDA O Ebitda não considera os montantes requeridos para reinvestimento, especialmente para empresas com ativos de vida mais curta Ebitda é uma medida melhor para empresas com ativos de vida mais longa Em empresas que possuem ativos de vida mais curta ou estão sob mudança tecnológica mais intensa e que precisem de fluxos de caixa das operações para financiar seus investimentos de capital, o Ebitda não é adequado. Fonte: Stumpp et al.(2000)
43 ALGUNS PROBLEMAS COM O EBITDA Nem todas as receitas são caixa... POC (Percentage of Completion) Barter Transactions (e.g. Publicidade na Internet) Fonte: Stumpp et al.(2000)
44 A DFC COMO UM FLUXO X0 (pontual) Ano de X1 (período de tempo) X1 (pontual) DRE BALANÇO DMPL BALANÇO DFC Adaptado de Horngren et Alli, 1996
45 CLASSIFICAÇÃO DAS ATIVIDADES OPERAÇÕES Atividades relacionadas com a produção e entrega de bens e serviços. Normalmente, relaciona-se com as transações que figuram na Demonstração de Resultados. INVESTIMENTOS relaciona-se, normalmente, com o aumento ou diminuição dos ativos de longo prazo que a empresa utiliza no seu negócio. FINANCIAMENTO relaciona-se com os empréstimos de credores e investidores à entidade.
46 Estrutura da DFC Atividades Operacionais Recebimentos de Clientes Pagamentos a fornecedores Pagamento de Salários etc Atividades de Investimento Aplicações Financeiras de Longo Prazo Imobilizado Investimentos etc Ativo Circulante ANC - Realizável a Longo Prazo ANC Investimentos, Imobilizado, Intangível Passivo Circulante Passivo Não Circualnte Patrimônio Líquido Atividades de Financiamento Empréstimos Obtidos Aumento de Capital Pagamento de Dividendos etc
47 Forma de Apresentação da DFC Empresa Exemplo S.A. Demonstração dos Fluxos de Caixa XX a XX Fluxo de Caixa das Atividades Operacionais Entradas e Saídas de Caixa provenientes das Operações Pode ser demonstrado por dois métodos: direto ou indireto Fluxo de Caixa das Atividades de Investimento Entradas e Saídas de Caixa originadas dos investimentos em ativos de longo prazo Fluxo de Caixa das Atividades de Financiamento Entradas e Saídas de Caixa oriundas dos financiamentos da empresa (=) Variação Líquida de Caixa xxxxxxx (+) Saldo Inicial de Caixa (conforme balanço inicial) xxxxxxx (=) Saldo Final de Caixa (conforme balanço final) xxxxxxx
48 Métodos de Apresentação da DFC Método Indireto: Resultado Líquido do Exercício (+/-) Despesas / Receitas que não representam saídas / entradas de caixa Ex: depreciação Observação: semelhantes aos ajustes da DOAR (+/-) Variações dos Ativos e Passivos Operacionais Ex: (-) aumento de clientes (+) diminuição de estoques (+) aumento de fornecedores
49 EXEMPLO DE FLUXO DE CAIXA CIA. 1 Descrição das Contas X X0 ATIVO CIRCULANTE Disponível Duplicatas a receber Total do Ativo PASSIVO PATRIMÔNIO LÍQUIDO Capital Lucros Acumulados Total do Passivo Demonstração do Resultado Junho/XO Receita de Serviços (-) Custo de Serviços Prestados (1.470) (=) Lucro Bruto 30 Lucro Líquido 30
50 Exemplo de Fluxo de Caixa Cia. 1 Método INDIRETO Demonstração dos Fluxos de Caixa Junho/X0 Atividades Operacionais Lucro do Período 30 (-) Aumento de Duplicatas a Receber (50) Fluxo de Caixa das Operações (20) Aumento de Capital 40 Fluxo de Caixa de Financiamentos 40 Aumento de Caixa 20 (+) Saldo inicial de Caixa 100 (=) Saldo final de Caixa 120
51 ALGUNS PROBLEMAS DA DFC (PENMAN, 2001, P.313) DFC explica as variações no caixa e equivalentes de caixa => variação positiva de ativos operacionais (e.g. estoques) aparece com redução do caixa gerado pelas operações. Transações com ativos financeiros que não sejam equivalentes de caixa são fluxos de investimento. Pagamentos e recebimentos de juros de atividades de financiamento estão incluídas nos fluxos das operações. Idem com os impostos sobre juros... Operações com caixa virtual estão fora da DFC
52 DRE NET: FORMATO CVM
53 DFC NET : ATIVIDADES OPERACIONAIS
54 DFC : ATIV. INVESTIMENTOS E FINANC.
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