Aulas expositivas e dialogadas; discussões de textos, vídeos e outros objetos culturais; atividades reflexivas em pequenos grupos.

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1 Campus Higienópolis São Paulo Centro de Ciências Biológicas e da Saúde Curso Psicologia Disciplina Psicologia e Deficiência Professor e DRT Daniel Sá Roriz Fonteles Carga horária total: 60 h/a Ementa Código da Disciplina ª Etapa Semestre Letivo 1º/2012 A disciplina apresenta, numa perspectiva histórica e cultural, o conceito de deficiência, partindo da perspectiva crítica acerca de conceitos específicos. Destaca a importância da compreensão da deficiência como condição humana, nos processos de segregação e exclusão. Objetivos Fatos e Conceitos Procedimentos e Habilidades Atitudes, Normas e Valores Conhecer as condições históricas e culturais envolvidas nas questões relacionadas às deficiências. Conhecer a formulação dos conceitos, etiologia e classificação das deficiências. Analisar criticamente os aspectos psicológicos relacionados à dinâmica familiar e institucional da pessoa com deficiência. Metodologia Utilizar-se da história das deficiências na civilização para a análise de fenômenos psicológicos e sociais relacionados às deficiências; Observar a forma como as deficiências são retratadas em veículos culturais como a mídia e obras cinematográficas para a análise de fenômenos psicológicos e sociais relacionados às deficiências; Planejar possíveis procedimentos de apoio psicológico baseados na percepção individual e social das deficiências. Demonstrar uma postura ética, crítica, transformadora e profissional diante do atual contexto social. Estar sensibilizado para os processos relacionais que mantêm as condições de segregação e exclusão nas dinâmicas institucionais e na sociedade, contribuindo, assim, para seu enfrentamento. Perceber a importância social da atuação do psicólogo frente às pessoas com deficiência. Aulas expositivas e dialogadas; discussões de textos, vídeos e outros objetos culturais; atividades reflexivas em pequenos grupos. Critério de Avaliação: A média da disciplina será obtida levando-se em conta as seguintes atividades: a) N1- avaliação escrita e individual, valendo de zero a 10,0 pontos, como peso

2 um. b) N2- avaliação escrita e em grupos de até cinco alunos, valendo de zero a 10.0 pontos, com peso 1. c) PF- avaliação regimental, individual e por escrito, valendo de zero a 10.0, com peso dois. d) A média final semestral será obtida por meio da seguinte fórmula: Conteúdo Programático N1 + N2 + (PF x 2) Unidade I: O processo de construção da normalidade e da anormalidade como categorias sociais importantes à psicologia e o fenômeno do preconceito em relação à população com diferenças significativas preconceito e estigma. Unidade II: Os conceitos de necessidades especiais, necessidades educativas especiais, deficiência, incapacidade, desvantagem, suas possibilidades e suas limitações. Unidade III: A deficiência como condição humana, suas diferentes formas de expressão e seus efeitos sobre o sujeito, sua família e a circulação nos espaços sociais. Unidade IV: As relações entre a pessoa com deficiência e as diversas instituições sociais. Bibliografia Básica AMARAL, L.A. Conhecendo a deficiência: em companhia de HÉRCULES. São Paulo, Robe Editorial, 1995 (caps. 2, 3, 7, e 9). AMARAL, L.A. Resgatando o passado: deficiência como figura e vida como fundo. São Paulo: Casa do Psicólogo, CROCHÍK, J.L. O Conceito de Preconceito. In: CROCHÍK, J.L. Preconceito, Indivíduo e Cultura. São Paulo, Robe, GOFFMAN, E. O Eu e Seu Outro. In: GOFFMAN, E. Estigma notas sobre a identidade deteriorada. São Paulo: LTC, GOULD, S. J. A Falsa Medida do Homem. São Paulo: Martins Fontes, (pp. 162 a 179) HONORA, M.; FRIZANCO, São Paulo: Ciranda Cultural, MASINI, E. F. S. A experiência perceptiva é o solo do conhecimento de pessoas com e sem deficiências sensoriais. Psicol. estud.., Maringá, v. 8, n. 1, Junho, Disponível em: < Acessado em 16/06/2009.

3 SKLIAR, C. Uma Perspectiva Sócio-Histórica sobre a Psicologia e a Educação de Surdos. In: SKLIAR, C. (org.) Educação & Exclusão: abordagens sócio-antropológicas em educação especial. Porto Alegre: Mediação, VIGOTSKI, L. S. Obras Escogidas V: fundamentos de defectología. Madrid: Visor, (pp. 41 a 53). Bibliografia Complementar ASSOCIAÇÃO AMERICANA DE RETARDO MENTAL. Retardo Mental: Definição, Classificação e Sistemas de Apoio. Porto Alegre: Artmed, (apresentação; p. 143). BRASÍLIA. COORDENADORIA NACIONAL PARA INTEGRAÇÃO DA PESSOA PORTADORA DE DEFICIÊNCIA (CORDE). Declaração de Salamanca e Linhas de Ação sobre Necessidades Educativas Especiais RIBAS, J.B.C. Por que empregar pessoas com deficiência? MARQUES, A.L.; CARVALHO- FREITAS, M. N. de (Org.). Trabalho e Pessoas com Deficiência: pesquisas, práticas e instrumentos de diagnóstico. Curitiba: Juruá, PRIETO, R.G. Atendimento Escolar de Alunos com Necessidades Educacionais Especiais: um olhar sobre as políticas públicas de educação no Brasil. In: MANTOAN, M.T.E.; PRIETO, R.G.; ARANTES, V.A. (org.) Inclusão Escolar: pontos e contrapontos. São Paulo: Summus, Cronograma 1ª Semana Apresentação da disciplina e das formas de avaliação. Início da discussão sobre a construção social da normalidade e da anormalidade. Aula dialogada, partindo da exploração dos conhecimentos e experiências pregressas dos alunos. (Discussão do conceito de preconceito: CROCHÍK, J.L. O Conceito de Preconceito. In: CROCHÍK, J.L. Preconceito, Indivíduo e Culutra. São Paulo, Robe, 1995). 2ª. Semana Preconceito, estigma e deficiência. Discussão teórica, baseada em texto da bibliografia complementar: (GOFFMAN, E. O Eu e Seu Outro. In: GOFFMAN, E. Estigma notas sobre a identidade deteriorada. São Paulo: LTC, 1988). 3ª Semana A circulação pelos espaços sociais e o lugar historicamente ocupado pelas pessoas com deficiência. Aula dialogada, partindo da exploração dos conhecimentos e experiências pregressas dos alunos. Texto de referência: (AMARAL, L. A. Conhecendo a deficiência: em companhia de HÉRCULES. São Paulo, Robe Editorial, 1995 (cap.2)).

4 4ª Semana Percurso histórico da conceituação relativa ao campo das necessidades especiais. Discussão em pequenos grupos a partir dos textos: (AMARAL, L. A. Conhecendo a deficiência: em companhia de HÉRCULES. São Paulo, Robe Editorial, 1995 (cap.3)). 5ª Semana Deficiência física. Aula dialogada. Conceito (HONORA, M.; FRIZANCO, Capítulo sobre deficiência física). Debate a partir de situaçõesproblema apresentadas. (Apresentação de excertos de AMARAL, L. A. Resgatando o passado: deficiência como figura e vida como fundo. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2004). 6 a Semana Deficiência sensorial: surdez. Conceito (HONORA, M.; FRIZANCO, Capítulo sobre deficiência auditiva). Discussão em grupos e de trechos de vídeo didático: Conversação em Libras. (SKLIAR, C. Uma Perspectiva Sócio-Histórica sobre a Psicologia e a Educação de Surdos. In: SKLIAR, C. (org.) Educação & Exclusão: abordagens sócio-antropológicas em educação especial. Porto Alegre: Mediação, 1997) 7ª Semana 1ª avaliação. Avaliação individual e por escrito. Deficiência sensorial: deficiência visual. Conceito (HONORA, M.; FRIZANCO, Capítulo sobre deficiência visual). 8 a Semana Deficiência sensorial: deficiência visual. Apresentação de casos e discussão. (MASINI, E. F. S. A experiência perceptiva é o solo do conhecimento de pessoas com e sem deficiências sensoriais. Psicol. estud., Maringá, v. 8, n. 1, Junho Disponível em: < sci_arttext&pid=s &lng=en&nrm=iso >. Acessado em 16/06/2009). 9 a Semana Supercompensação. Aula dialogada (VIGOTSKI, L. S. Obras Escogidas V: fundamentos de defectología. Madrid: Visor, (pp. 41 a 53). 10ª Semana Supercompensação. Aula dialogada (VIGOTSKI, L. S. Obras Escogidas V: fundamentos de defectología. Madrid: Visor, (pp. 41 a 53).

5 11ª Semana Deficiência intelectual. Aula dialogada. Utilização de vídeo: Banhos. Discussão conceitual. (GOULD, S.J. A Falsa Medida do Homem. São Paulo: Martins Fontes, (pp. 162 a 179)) 12 a Semana Deficiência intelectual. Novo enfoque diagnóstico. (ASSOCIAÇÃO AMERICANA DE RETARDO MENTAL. Retardo Mental: Definição, Classificação e Sistemas de Apoio. Porto Alegre: Artmed, 2006.(apresentação; p. 143)). 13 o Semana 2ª avaliação. Avaliação por escrito, realizada em grupos de até cinco alunos. O atendimento à família de pessoas com diferenças significativas e aos profissionais relacionados. Aula dialogada. Utilização de vídeo: Do Luto à Luta. 14 a Semana Aspectos referidos à escolarização. Discussão de texto (PRIETO, R. G. Atendimento Escolar de Alunos com Necessidades Educacionais Especiais: um olhar sobre as políticas públicas de educação no Brasil. In: MANTOAN, M.T.E.; PRIETO, R.G.; ARANTES, V.A. (org.) Inclusão Escolar: pontos e contrapontos. São Paulo: Summus, 2006; BRASÍLIA. COORDENADORIA NACIONAL PARA INTEGRAÇÃO DA PESSOA PORTADORA DE DEFICIÊNCIA (CORDE). Declaração de Salamanca e Linhas de Ação sobre Necessidades Educativas Especiais. 1994). 15ª Semana Relações de trabalho. Apresentação de casos e discussão (RIBAS, J. B. C. Por que empregar pessoas com deficiência? MARQUES, A. L.; CARVALHO-FREITAS, M. N. de (Org.). Trabalho e Pessoas com Deficiência: pesquisas, práticas e instrumentos de diagnóstico. Curitiba: Juruá, 2008). 16ª Semana Prova Substitutiva Semana de Provas. 17ª Semana Vista de provas. Dia específico para reposição de uma das notas (N1 ou N2) pelos alunos faltantes.