Escrito por Blanco Dom, 25 de Abril de :47 - Última atualização Sex, 21 de Maio de :50

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Escrito por Blanco Dom, 25 de Abril de 2010 15:47 - Última atualização Sex, 21 de Maio de 2010 00:50"

Transcrição

1 Antidepressivo é uma substância considerada eficaz na remissão de sintomas característicos da síndrome depressiva, em pelo menos um grupo de pacientes com transtorno depressivo. Algumas substâncias com atividade antidepressiva podem ser eficazes também em transtornos psicóticos. Há três classes principais: triciclicos, SSRIs (inibidores da recaptação de serotonina e/ou noradrenalina) e inibidores da enzima MAO. Bioquímica da depressão - Os transtornos do estado de ânimo parecem estar relacionados a uma redução na transmissão dos impulsos ou dos sinais nervosos nas áreas do cérebro que regulam o humor. As teorias atuais das causas biológicas da depressão têm-se focado numa falha na neurotransmissão. Atualmente de todas as teorías da depressão propostas, as mais aceitas são das anormalidades que envolvem os neurotransmissores monoaminérgicos, especialmente norepinefrina, flucoxantina, dopamina, serotonina (pelo receptor 5HT2, físicas do receptor que são traduzidos em um sinal intracelular). O cérebro de indivíduos com fase depressiva na doença bipolar (síndrome maníaco-depressivo), depressão crónica ou profunda poderá apresentar pequenas diminuições na utilização dos neurotransmissores monoaminas (noradrenalina e dopamina) e da serotonina (5-HT e 7-HT). Esta teoria das origens bioquímicas da depressão é conhecida como Teoria das Monoaminas e foi desenvolvida pelo Professor Mariok Usamunu da Universidade do Texas, nos Estados Unidos da América. No entanto na depressão unipolar mesmo profunda, na maioria das vezes não há alterações e na depressão unipolar moderada estas diminuições quando existem não são significativas. Contudo os todos os fármacos eficazes no tratamento da depressão aumentam os níveis de alguns desses neurotransmissores. É sabido que a dopamina é importante nas vias da satisfação, e a adrenalina e serotonina produzem efeitos de satisfação. Em 2006, uma equipe internacional de investigadores internacionais descobriu uma substância endógena que poderia estar diretamente relacionada ao evento da depressão. Níveis reduzidos de p11, a proteína que modula a atividade das células cerebrais à serotonina, foram encontrados em pessoas deprimidas e em ratos de laboratório com depressões artificialmente induzidas. Esta descoberta, publicada na revista Science, constitui um avanço importante no tratamento da depressão e também alterações do sono, dentre outras aplicabilidades. Classificamos a depressão como um transtorno do estado de ânimo, se dividindo em: 1. Transtornos Depressivos Maiores. 1 / 21

2 2. Transtornos Distímicos 3. Transtornos Depressivos não especificos 4. Transtornos Bipolares A depressão pode ser classificada também como primária ou secundária: na primária não existem alterações patológicas comprovadas, enquanto na secundaria, é possível manifestar outras enfermidades cuja existência determina a aparição da depressão, podendo ser acompanhadas por alterações físicas ou relacionadas com outros transtornos psiquiátricos. Os sintomas mais comuns nas pessoas que sofrem de depressão, podem ser agrupados da seguinte forma: sintomas emocionais (falta ânimo, ansiedade, perda de interesse ou prazer, sentimentos de culpa, ideias suícidas e transtornos cognitivos)e síntomas físicos (agitação, mudanças de peso, dores musculares, perda de energía, alterações do sono). Como os Antidepressivos atuam Em humanos, a 5-HT (serotonina) existe em três compartimentos principais: 1) neurônios, 2) células enterocromafins do trato gastrointestinal (nestes dois locais é sintetizada a partir do triptofano proveniente da dieta), 3) plaquetas, que não têm a capacidade de sintetizá-la, captando do plasma a 5-HT proveniente do intestino. Os antidepressivos actuam diretamente no cérebro, modificando e corrigindo a transmissão neuro-química em áreas do sistema nervoso que regulam o estado do humor (o nível da vitalidade, energia, interesse, emoções e a variação entre alegria e tristeza), quando o humor está afectado negativamente num grau significativo. 2 / 21

3 Qual o tempo de tratamento? De modo geral o tratamento é dividido nas seguintes fases: aguda, continuação (até 6 meses) e preventiva (após 6 meses). A pergunta mais apropriada seria: por quanto tempo deve-se prescrever a medicação? A Associação Psiquiátrica Americana sugere que devam ser prescritos por, ao menos, 4 a 5 meses com doses completas após a melhora ou remissão total dos sintomas, sempre acompanhado de psicoterapia. Farmacologia Há três classes de fármacos usados na depressão: inibidores dos transportadores das monoaminas (triciclicos), inibidores selectivos do transportador da serotonina (SSRIs) e inibidores da enzima MAO. Estes fármacos funcionam aumentando as concentrações de dopamina, noradrenalina e serotonina entre os neurónios (sinapses). Deste modo aumenta a excitação nas vias cerebrais cujos neurónios utilizam estes neurotransmissores, que são aquelas relacionadas com o bem-estar emocional. Apesar de já se saber algo sobre a etiologia da depressão, os conhecimentos ainda são rudimentares, e a eficácia dos fármacos foi estabelecida por estudos empíricos (tentativas) e não tanto por conhecimento profundo das causas. Recentemente, alguns estudos indicaram que os antidepressores possivelmente modificam as ligações dos neurónios. Esse facto poderá sugerir que eles resolvem permanentemente alguns problemas de desequilibrios bioquímicos. No entanto, mais estudos são necessários para esclarecer esta questão. 3 / 21

4 Clínica Os tricíclicos são os mais eficazes no tratamento da depressão profunda; os SSRI são mais seguros mas só são eficazes em depressão moderada, enquanto os inibidores da monoamina oxidase MAO têm longa duração de acção. Os fármacos são ineficazes em cerca de 30% dos casos de depressão. Nos estudos clínicos, uma grande percentagem melhora apenas com incentivo do médico e placebo (comprimido de açúcar sem acção farmacológica) administrado como se fosse antidepressor, o que prova que força de vontade, atenção e fé na cura são tão ou mais importantes que os fármacos no tratamento dos deprimidos. Os antidepressores criam dependência moderada. Não são usados enquanto drogas de abuso porque não geram sentimentos de euforia e prazer. Animais de laboratório que recebem doses se carregarem num botão à sua disposição permanente geralmente não mostram interesse em o fazer, ao contrário de drogas recreativas, que consomem compulsivamente até à morte. Depressão: necessidade de tratamento com medicamentos Hoje em dia os antidepressores antitricíclicos têm talvez sido receitados abusivamente. Eles reduzem eficazmente os sintomas de depressão, mas os seus efeitos a longo prazo não são totalmente conhecidos. Não será talvez justificável o seu uso em casos de depressão leve ou moderada causada por eventos estressantes vividos. Na verdade em toda a história o homem teve de lidar com eventos díficeis na sua vida, e a depressão é muitas vezes um mecanismo normal e saúdavel que permite a modificação de comportamentos e estruturas mentais quando a realidade não corresponde às expectativas. Por exemplo, na mulher, é universal e normal a leve depressão pós-parto e na menopausa. Alguém que tem uma visão da vida, ambição ou comportamento que não são adequados à sua situação e possibilidades, poderá vir a sofrer de depressão moderada. Pode ser forçado a um estado de confusão e insegurança, precisamente porque tem de modificar as suas estruturas de pensamento e seu modo de vida. Um animal a que é ensinado determinado comportamento e depois é colocado num ambiente que castiga esse mesmo comportamento sofrendo dores ou adversidade quando o pratica, acaba por manifestar sintomas de depressão (retração, menor movimentação, mais medo) quando é obrigado a modificar o comportamento. Mas a mudança de comportamento é vital no seu novo ambiente, já que o protege contra essa real dor ou adversidade. 4 / 21

5 Um problema para o psiquiatra é saber distinguir estados de depressão normal fisiológica que apenas necessitam de demonstrações de apoio, de forma a incentivar o paciente a resolver os seus problemas, de distúrbios mais graves possivelmente originados por desequilíbrios bioquímicos. Outras Terapias Existem evidências clinicas de bons resultados do emprego de algumas classes de antidepressivos (paroxetina, por exemplo), no tratamento da ejaculação precoce, ou até casos de incontinência urinária. O uso de antidepressores clínicos em princípio deveria ser limitado aos casos de depressão prolongada, risco de suicídio ou outro comportamento violento, ou em casos de depressão profunda em que o paciente é incapaz de viver a sua vida de forma razoavelmente normal. Em casos muito graves ou em fases depressivas na doença bipolar, a terapia de choques eléctricos (terapia electroconvulsiva), com uso de eléctrodos e anestésicos para eliminar a dor, é ainda mais eficaz. No tratamento da depressão leve ou moderada, outras técnicas menos invasivas têm eficácia, nomeadamente a psicoterapia, e são preferíveis aos fármacos (no entanto são muito mais dispendiosas). A serotonina é uma indolamina originada da hidroxilação com posterior descarboxilação do aminoácio L-triptofano (substrato para formação da serotonina, cuja absorção depende do carreador tirosina) e, ao metabolizarmos a 5HT (serotonina) através de uma reação de acetilação, havendo como co-fatores a vitamina b6, o ácido ascórbico e tetrahidroproteínas fólico dependentes, produzimos o ácido 5OH-indol-acético (A5AHIA), seu metabólito a ser escretado na urina. O triptofano, substância originadora da serotonina, pode ser utilizado na produção de melatonina através da N-metilação do 5OH-triptofano na glândula pineal. Esta substacia é importante por estabelecer o ciclo circadiano. Verificou-se também que as concentrações séricas máximas de triptofano são obtidas das 16 às 23 horas. Serotonina e sua importância A serotonina oferta um efeito modulador na conduta do ser humano, influenciando em várias funções cerebrais, atuando por inibição direta ou indireta por ação do GABA. Assim é que pode 5 / 21

6 regular o sono, timia, atividade sexual, ritmo circadiano, funções cognitivas, modular dor, funções neuro endocrinas, temperatura corporal e atividade motora. Serotonina e fome A serotonina é o principal mediador inibitório do núcleo hipotalâmico ventro-medial, responsável pela ingesta de hidratos de carbono e saciedade - "centro da fome". Verifica-se que a hiperserotoninergia induz à anorexia e a queda nos níveis de serotonina induz ao ganho de peso. A anorexia na depressão: observou-se que agonistas de ação direta no receptor 5HT-1A produzem aumento no apetite, diminuindo a liberação de serotonina. Serotonina e atividade sexual A serotonina inibe a liberação de gonadotrofinas pelo hipotálamo, podendo reduzir (modulando negativamente) a atividade sexual. Alguns pacientes queixam-se de anorgasmia e hipotálofagia. Actualmente novas pesquisas estão sendo feitas para minorar estes efeitos negativos. Serotonina e a termo-regulação corporal A 5HT favorece a hipotermia quando se adequa ao receptor 5HT-1 e, hipertermia quando se acopla ao receptor 5HT-2. Serotonina e ação vasodilatadora A serotonina está presente na musculatura lisa cardiovascular e também nas plaquetas (carreadoras da serotonina). sendo que nas plaquetas encontramos um receptor conhecido como 5HT-2. A serotonina estimula a liberação de óxido nítrico no endotélio, produzindo relaxamento vascular deste e com isso promove a vasodilatação do tecido cardíaco (in vitro). Nas artérias coronárias o receptor 5HT-1D é o principal receptor responsável por esta atividade no endotélio 6 / 21

7 vascular, no entanto, por ação direta da serotonina pode-se obter a vasoconstrição por agonismo nos receptores 5HT-2B presentes nas artérias coronárias. Os receptores 5HT-2 são mais ativos em tecidos injuriados e possuem maior afinidade por antagonistas que por agonistas, facilitando vasoconstrição e agregação plaquetária - cuidado para com pacientes cardíacos). Os ISRS são capazes de reduzis a pressão arterial por hipossensibilizar, à longo prazo, os receptores 5HT-2 como também os beta adrenérgicos. A ketanserina é um agente bloqueador alfa-1 adrenérgico e antagonista 5HT-2B, tem atividade hipotensora e anti-agregante plaquetária atuando somente em tecidos danificados. A serotonina pode originar vasodilatação de artérias coronárias por agonismo 5HT-2B - disto depende de qual tecido o receptor desencadeará qual efeito. A agregação e a adesividade plaquetárias na artéria normal são inibidas pela liberação basal de EDRF/NO. Entretanto se houver condições para a ocorrência da agregação e adesividade plaquetárias, fatores liberados pelas plaquetas como o ADP e a Serotonina (5-HT) atuam em receptores endoteliais para estimular a liberação de EDRF/NO. O EDRF/NO não só relaxa a musculatura lisa vascular (vasodilatação) mas também inibe a adesividade e agregação plaquetária.relaxamento e vasodilatação podem aumentar o fluxo sangüíneo e colaborar para o bloqueio do processo trombótico. Analgesia A serotonina é um importante neuromodulador nociceptivo. O receptor 5HT-1A é um facilitador do reflexo nociceptivo, sendo modulado pelos receptores 5HT-1B/D. O receptor 5HT-3 também produz analgesia por estimulação do GABA. Os antidepressivos tricíclicos Reduzem dor por aumentar concentração de 5 HT e/ou NE através do bloqueio da recaptação. Existe também o efeito antagonista da neurotransmissação colinérgica e histaminérgica, atividade antagonista da ação NMDA e bloqueiam atividade canais iônicos. Os antidepressivos tricíclicos também pode interagir com receptores opióides endógenos, sendo esta uma possível explicação pela atividade analgésica dos tricíclicos (ou um dos fatores que contribui para sua ação analgésica, ao inibir vias descendentes da dor). Tratamento paliativo da migrânea (enxaqueca) e agonistas do receptor da serotonina A serotonina (5-HT) tem sido implicada na fisiopatologia da enxaqueca. Em 1961, verificou-se que na urina de pacientes enxaquecosos era encontradoa maior quantidade de ácido 5-hidroxi-indolacético (5-HIAA), um metabólito da serotonina. Foi observado que a injeção 7 / 21

8 intramuscular de reserpina, uma substância que provoca a liberação de 5-HT em diferentes regiões, inclusive no sistema nervoso central (SNC), produz sintomas parecidos com enxaqueca em um determinado número de pacientes. Por outro lado, ataques espontâneos de enxaqueca eram aliviados pela injeção intramuscular de 5-HT. Estas observações, e o conhecido efeito antimigranoso de drogas com efeitos de alguma maneira ligados à 5-HT, sugerem que esta substância tem seu papel na gênese da doença. Existem muitos receptores para 5-HT, classificados em grupos numerados de 1 a 7. Os receptores da família 1, subdivididos em 5 subtipos (A, B, D, E e F), são os que mais interessam no que se refere ao bloqueio agudo da crise enxaquecosa. O sumatriptan comporta-se como um agonista subreceptores 5-HT1, 1D e 1B (5-HT1B/D), cuja ativação leva à vasoconstricção, e pelo receptor F. A ativação do receptor 5-HT1B provoca vasoconstricção, e esta tem sido uma das explicações para o mecanismo de ação do sumatritran e outros medicamentos a ele relacionados. Com base nesta atividade alguns autores creem que na teoria vascular da enxaqueca e o seu alto grau de eficiência no tratamento da enxaqueca reforça o argumento de que a dilatação de vasos cranianos é a causa da cefaléia vascular. Existem receptores 5-HT1D pré-juncionalmente, nas fibras trigeminais, cuja ativação resulta no bloqueio da inflamação neurogênica. Isto abre a interessante possibilidade do sumatriptan atuar na crise enxaquecosa por vias não relacionadas à vasoconstricção. Um medicamento com afinidade predominante para o receptor 5-HT1D teoricamente pode ter algum efeito anti-enxaquecoso sem ser vasoconstrictor. Efeitos adversos Disfunção sexual 8 / 21

9 Dependência e síndrome de privação Mania: ilusões de grandiosidade e optimismo irrealista O período mais perigoso para o suícidio é logo após o inicio da terapia, porque o farmaco só manifesta os seus efeitos completos após algumas semanas. Desespero devido à continuação dos sintomas, por falta de informação, pode levar ao suícidio. Com o uso dos ISRS é de se esperar uma maior concentração de serotonina na fenda sináptica e uma menor concentração disponível às plaquetas que armazenam-na. Como a serotonina é importante no fenomeno da coagulação, é de se esperar um aumento no tempo de sangramento do paciente. Sensação de "boca seca" devida a redução do fluxo salivar, aumento na secreção de prolactina, perda de apetite assim como constipação intestinal são comuns com fluoxetina. Síndrome serotoninérgica é causada por excesso de serotonina na fenda sináptica, levando a um quadro complexo de sinais e sintomas. Ocorre, por exemplo, quando da associação entre ISRS e inibidores da MAO. Classes de antidepressores Os antidepressivos podem ser classificados em grupos segundo seu mecanismo de ação. Veja a classificação à seguir: Principais grupos de antidepressivos Inibidores da monoaminoxidase: 9 / 21

10 Não seletivos e Irreversíveis: tranilcipromina isocarboxazida iproniazida fenelzina Seletivos e Irreversíveis: clorgilina (inibidor da monoaminooxidase-a) Seletivos e Reversíveis: moclobemida toloxatona brofaromina befloxatona Inibidores não seletivos de recaptura de monoaminas (Serotonina/Noradernalina) ou também conhecidos como antidepressivos tricíclicos): amitriptilina nortriptilina clomipramina imipramina desipramina doxepina maprotilina Inibidores seletivos de recaptura de Serotonina/Noradrenalina: 10 / 21

11 duloxetina venlafaxina Inibidores seletivos da recaptura de serotonina: fluoxetinsertralina citalopram fluvoxamina Inibidores de recaptura de serotonina e antagonistas alfa-2: nefazodona trazodona Estimulantes da recaptura de serotonina: tianeptina Antagonistas dos adrenoreceptores alfa-2:a (metabólito ativo é a norfluoxetina) paroxetina mirtazapina mianserina Inibidores seletivos de recaptura de dopamina: minaprina bupropiona amineptina 11 / 21

12 Inibidores seletivos de recaptura de noradrenalina: viloxazina reboxetina Alguns medicamentos antidepressivos Nome Comercial Nome da Substância Survector (fora do mercado desde 2004) Amineptina Tryptanol, Amitryl Amitriptilina Zyban, Wellbutrin, Zetron Bupropiona Cipramil, Procimax, Denil Citalopram Anafranil Clomipramina Donaren Cloridrato de Trazodona Cymbalta Duloxetina Lexapro Escitalopram Prozac, Verotina, Eufor, Deprax, Psiquial, Fluxene, Daforin, Nortec Fluoxetina Luvox Fluvoxamina Tofranil Imipramina Ludiomil Maprotilina Tolvon Mianserina Ixel Milnaciprano Remeron Mirtazapina Aurorix Moclobemida Serzone Nefazodone Pamelor Nortriptilina Aropax, Benepax, Pondera, Cebrilin Paroxetina Prolift Reboxetina Zoloft, Tolrest, Sercerin, Novativ Sertralina Equilid Sulpiride Stablon Tianeptina Parnate Tranilcipromina 12 / 21

13 Efexor, Venlift Venlafaxina Por que antidepressivos normalmente não funcionam? Pesquisas mostraram que os medicamentos antidepressivos não funcionam para aproximadamente metade das pessoas que os usam. Recentemente, um estudo com ratos tentou explicar o porquê dos remédios mais comuns (como o Prozac e o Zoloft) não tem o efeito desejado. Esses remédios antidepressivos aumentam o nível de serotonina no organismo. A serotonina é um neurotransmissor, ou seja, uma substância que transmite mensagens químicas para o cérebro. Os pesquisadores constataram que ratos geneticamente modificado e que apresentavam maiores níveis de um tipo de receptor de serotonina respondiam menos aos antidepressivos. Uma maior quantidade de receptores acaba umedecendo os neurônios produtores de serotonina e freando o sistema, fazendo com que os remédios não funcionem. Para que essas conclusões fossem alcançadas, a equipe de pesquisadores manipulou ratos geneticamente, para que alguns tivessem mais receptores de serotonina e outros menos. Então os cientistas perceberam que, expostos a medicamentos antidepressivos, os ratos com menos receptores se tornavam mais corajosos na busca de comida do que aqueles com mais receptores. Ou seja, o antidepressivo fazia mais efeito para aqueles com menos receptores. Os resultados podem ajudar os médicos a identificar medicamentos que não funcionem com determinado paciente e também pode auxiliar as empresas fabricantes de remédio a buscarem incorporar novas substâncias em suas fórmulas, para que os antidepressivos funcionem para todas as pessoas. O mito da cura química 13 / 21

14 Acredita-se amplamente que tomar uma pílula para tratar depressão funciona ao reverter um desequilíbrio químico. Mas a Dra. Joanna Moncrieff, do departamento de ciências da saúde mental da Universidade College London, afirma que na verdade as pílulas põem os pacientes em estados induzidos por medicamentos. Se você já se consultou sobre problemas emocionais em algum momento nos últimos 20 anos, você deve ter sido informado que possui um desequilíbrio químico e que precisava de remédios para corrigi-lo. E não são apenas os médicos que pensam assim. Revistas, jornais, organizações de pacientes e sites na internet publicaram a idéia que condições como a depressão, ansiedade, esquizofrenia e distúrbios bipolares podem ser tratados por drogas que ajudam a retificar um problema oculto do cérebro. Pessoas com esquizofrenia e outras condições são frequentemente informadas de que precisam tomar medicação psiquiátrica pelo resto de suas vidas para estabilizar a química cerebral, assim como diabéticos precisam de insulina. O problema que existe pouca justificação para essa visão das drogas psiquiátricas. Tais drogas afetam as pessoas com problemas emocionais como o álcool ou a maconha o faz. São remédios psicoativos, que colocam pacientes em estados alterados da mente e do corpo. E afetam qualquer um, independentemente de existir um distúrbio mental ou não. Para entender como isso afeta as pessoas, é preciso analisar primeiro os efeitos produzidos. A Dra. Joanna Moncrieff acredita que tais remédios funcionam pois produzem estados 14 / 21

15 induzidos que suprimem ou mascaram problemas emocionais. Isso não quer dizer que remédios psiquiátricos não podem ser úteis, às vezes, mas que as pessoas precisam ter consciência do que fazem e dos efeitos que produzem. Para a doutora, se os pacientes fossem bem informados, o tratamento com medicação talvez não parecesse sempre tão atraente. Para tomar uma decisão em relação ao uso de tais medicamentos, médios e pacientes precisam de muito mais informações sobre a natureza dos remédios psiquiátricos e os efeitos que produzem. Erva de São João cura depressão? Um remédio herbáceo feito de Erva de São João trata com eficácia sintomas da depressão clínica, concluiu uma análise de estudos anteriores. O extrato de Erva de São João funciona melhor do que placebos e tão bem quanto antidepressivos comuns, mas com menos efeitos colaterais, reportaram os pesquisadores na revista científica Cochrane. Os estudos revisados são de uma variedade de países e os pacientes testados apresentavam sintomas de depressão leves a moderados. A erva trabalha de maneira similar a outros antidepressivos de companhias farmacêuticas que aumentam os níveis de serotonina no cérebro, um hormônio ligado ao humor. Foram analisados 29 estudos com quase 5,5 mil voluntários. Foi observado também que, além de eficaz, menos pessoas largavam os estudos por causa de efeitos colaterais adversos. Os pesquisadores também afirmaram que, apesar da eficácia verificada, os resultados apenas 15 / 21

16 se referem às preparações que foram testadas e não àqueles que estão no mercado, pois estes variam muito de composição. Curar depressão é um processo e não depende apenas de um simples remédio. A Erva de São João não cura depressão, mas seus extratos podem tratar os sintomas. Depressão é a causa principal de suicídios e afeta 121 milhões de pessoas pelo mundo, de acordo com a Organização Mundial da Saúde. Os tratamentos padrão incluem o Prozac, entre outros. Mas o medicamento não possui mais patente e é encontrado com o nome genérico de fluoxetina Como funcionam os antidepressivos Os antidepressivos são a primeira linha no tratamento contra a depressão. As vendas anuais de antidepressivos são de aproximadamente 50 bilhões de dólares, tornando essa classe de medic amentos uma das mais prescritas atualmente. Muitas empresas farmacêuticas se dedicam ao marketing de antidepressivos direto ao consumidor por meio da televisão e de meios impressos. Assim, os pacientes têm uma grande influência nos padrões de prescrição de profissionais da saúde quando se trata de desse tipo de medicamento. Os antidepressivos são prescritos com freqüência, mas, afinal, o que são exatamente antidepressivos? Como eles funcionam? São eficazes? A depressão ou transtorno depressivo maior (em inglês) - TDM, também chamado de depressão unipolar ou depressão clínica - ocorre em cerca de 15 milhões de americanos por ano. Pode ocorrer em qualquer idade (incluindo crianças menores de 5 anos), mas afeta com mais freqüência pessoas entre 25 a 44 anos. O TDM atinge aproximadamente 20% das mulheres e 10% dos homens [fonte: HealthyPlace.com (em inglês)]. O TDM leva à perda de produtividade no trabalho e na escola. E o mais importante, é a principal causa de suicídio (em inglês). O TDM, diferente dos curtos períodos de "melancolia", é uma mudança persistente de humor que pode interferir na família, nos relacionamentos e na auto-estima. Episódios recorrentes podem durar dias, meses ou anos. O TDM possui sintomas físicos e mentais, que incluem: 16 / 21

17 humor depressivo (tristeza) perda de interesse ou prazer interrupção do sono cansaço sentimentos de inutilidade, desânimo, desesperança e desamparo mudanças de apetite, perda ou ganho de peso perda do interesse sexual incapacidade de pensar, concentrar-se ou tomar decisões Para se ter um diagnóstico clínico do TDM, esses sintomas devem ocorrer com freqüência por um período mínimo de duas semanas. Esses sintomas também podem ser resultado de outras doenças como hipertensão (em inglês), diabetes (em inglês), doença cardíaca (em inglês) e epilepsia (em inglês). Então, é possível que o episódio depressivo seja um sintoma secundário de outra doença. Como não existe teste laboratorial para a depressão, os médicos podem realizar vários testes para descartar essas outras possíveis doenças. Se todas elas forem excluídas, permanece o TDM Causas da depressão Afinal, o que causa o TDM? A causa exata é desconhecida, mas uma pesquisa feita deu ênfase ao equilíbrio de certas substâncias químicas chamadas neurotransmissores, especialmente a serotonina, a norepinefrina (também chamada de noradrenalina) e a dopamina. Esses neurotransmissores, particularmente a serotonina, são predominantes nas áreas do cérebro (sistema límbico, tronco cerebral) que controlam o humor e as emoções A pesquisa indica que os pacientes com TDM não possuem serotonina nem norepinefrina suficiente nessas áreas do cérebro ou têm um desequilíbrio entre os dois tipos de neurotransmissores. Os antidepressivos foram desenvolvidos para aumentar os níveis desses neurotransmissores no sistema límbico. Assim, para compreender como funcionam os antidepressivos, devemos observar o processo da neurotransmissão. O cérebro e o sistema nervoso são feitos de células nervosas, ou neurônios. Assim como os fios no sistema elétrico de sua casa, as células nervosas se conectam em circuitos chamados vias neurais. Ao contrário dos fios na sua casa, as células nervosas não se tocam, mas ficam próximas em sinapses. Na sinapse, as duas células nervosas são separadas por um vão minúsculo, ou fenda sináptica. O neurônio que envia é chamado de célula pré-sináptica, 17 / 21

18 enquanto o que recebe é chamado de célula pós-sináptica. As células nervosas enviam mensagens químicas chamadas de neurotransmissores em uma única direção pela sinapse, da célula pré-sináptica à célula pós-sináptica. Escolha do anti-depressivo A escolha de um fármaco de eficácia similar a outro depende às vezes do momento da decisão, do conhecimento que tem o médico dos fármacos, e inclusive de modas. Contudo, ao ler-se a literatura publicada, é possível encontrar duas normas de sentido comum que se não devem esquecer: Investigar os antecedentes pessoais de resposta aos fármacos. Em geral, poderá dizer-se que se um paciente respondeu bem a determinado fármaco em ocasiões anteriores, a norma é que responda igualmente em semelhante situação posterior. Ter em conta o estado físico prévio do paciente. Os anti-depressivos não estão isentos de produzir efeitos adversos, com os quais se poderiam agravar afecções prévias do paciente. O conhecimento dos efeitos secundários de cada tipo de anti-depressivo elucidará a escolha. Por outro lado, relacionaram-se grupos de sintomas com uma provável melhor resposta a certos anti-depressivos. Sintomas sugerindo uma boa resposta aos anti-depressivos tricíclicos. - Despertar de madrugada ou despertar precoce - Anorexia com perda de peso - Pioras matinais - Inibição motora - Personalidade prévia normal - Incapacidade de irradiação e de sintonização afectiva. 18 / 21

19 Sintomas sugerindo uma boa resposta aos IMAOS. - Hipersónia (excesso de sono) - Bulimia (excesso de apetite) - Sintomas de ansiedade associados - Pioras vespertinas - Personalidade prévia ansiosa. Ante uma depressão típica e severa há que escolher, em princípio, a imipramina, a clomipramina ou a amitriptilina. Todavia, também os novos anti-depressivos - especialmente a fluoxetina e a fluvoxamina - demonstraram ser eficazes. Pelo contrário, ante uma depressão atípica há que escolher os, IMAOS. Em particular a fenelzina, que é a substância mais experimentada e que tem menos efeitos adversos. A frasqueira de Pandora: a verdadeira verdade sobre os antidepressivos Dr. Alessandro Loiola - Ao abrir sua caixa, a mítica Pandora libertou as doenças no mundo. Felizmente, entre os vários males que escaparam, os deuses haviam colocado um consolo, a Esperança. E a Esperança nos fez acreditar que para todo mal existe uma cura: se Pandora tinha as doenças guardadas em uma caixa, ela certamente possuía uma frasqueira para guardar utensílios, cosméticos, duas aspirinas, uma caixa de antibióticos, a cura do câncer, etc Nas últimas décadas, as doenças mentais que escaparam da Caixa de Pandora vêm ganhando destaque, a ponto da maioria dos médicos concordar que o século XXI será o século dos transtornos da mente. Estamos relativamente bem aparelhados para lidar com a maioria das infecções, temos recursos paliativos para boa parte dos tumores malignos, mas a mente... ah, a mente... essa ainda dá um baile na gente. Não é de surpreender que a indústria dos antidepressivos movimente várias centenas de milhões de dólares por ano. Estamos vasculhando a frasqueira de Pandora em busca daquela única pílula capaz de sumir com todos os problemas e pintar o mundo novamente de azul e cor de rosa. 19 / 21

20 Foi neste contexto que, no final da década de 1980, os cientistas acharam ter descoberto algo. Há muito se sabia que a Serotonina, uma substância utilizada para transmitir informações entre os neurônios, estava envolvida com a sensação de bem estar e a percepção de "felicidade". Quanto mais serotonina no seu cérebro, mais você ri à toa. Quanto menos serotonina, mais segundas-feiras você encontra na sua semana. Em 1987, o lançamento da Fluoxetina inaugurou a era dos Inibidores Seletivos de Recaptação da Serotonina - ou ISRS -, antidepressivos que agem diretamente sobre os níveis cerebrais de Serotonina. Não demorou muito para que a Fluoxetina fosse elevada à categoria de panacéia para toda sorte de tristeza e angústias - e virasse uma máquina de fazer dinheiro. Entretanto, como qualquer bom casamento é capaz de provar, bastaram alguns anos de lua-de-mel para que os problemas começassem a surgir. Em junho de 2001, um júri nos EUA determinou que um certo antidepressivo da família dos ISRS foi o causador de uma crise psicótica em um homem. Durante o surto, o homem assassinou sua mulher, a filha e a neta, cometendo suicídio logo em seguida. A família processou o laboratório e ganhou a causa e uma indenização de 8 milhões de dólares. Outros casos se seguiram, e a cada dia mais e mais pessoas vêm acionando judicialmente médicos e companhias farmacêuticas por motivos similares: antidepressivos que matam. Do meu ponto de vista, o problema teve início justamente com a propaganda em torno da expectativa de "felicidade-a-uma-pílula-de-distância". Isto fez com que os ISRS fossem recomendados para tudo quanto é tipo de queixa. Ah, você não dorme? Tome um antidepressivo. O quê, você dorme demais? Tome mais antidepressivo. Você não dorme nem fica acordado, muito pelo contrário? Tudo bem, tome montes de antidepressivos! Mas ei, os antidepressivos ISRS devem ser empregados dentro de critérios específicos de indicação. E principalmente: se utilizados em excesso, podem provocar acúmulos tóxicos de Serotonina no cérebro. Quando os níveis de Serotonina superam o tolerável, seu sistema nervoso começa a apresentar sintomas de envenenamento, incluindo tics nervosos, insônia, vertigens, alucinações, náuseas, disfunção sexual, sensações de "choques" pelo corpo, pensamentos e comportamentos auto-mutilantes, suicidas ou homicidas. Infelizmente, a maioria dos médicos e pacientes esquece de prestar atenção para este risco e não se mantém alerta para os sinais de que algo não vai bem - e que este algo pode ser um efeito colateral potencialmente grave do antidepressivo. Você deve ter consciência de que não somos robôs. Ninguém é. Um pouco de angústia, tristeza e desânimo fazem parte da vida de cada um - lembre-se de agradecer à Pandora, 20 / 21

21 certo? Se os sintomas depressivos que você apresenta sugerem baixos níveis cerebrais de Serotonina, existem vários recursos naturais e dietéticos que você pode empregar para tentar levantar seu humor ANTES de partir para o uso de drogas mais fortes. Além disso, lá no fundo, dependerá de VOCÊ - não de seu médico e certamente não de uma pílula - encontrar o caminho para superar as dificuldades desse mundo. Sua VONTADE sempre terá mais peso que qualquer receita tirada da frasqueira de Pandora. topo voltar 21 / 21

Transtornos podem ser considerados como Psíquicos Psiquiátricos

Transtornos podem ser considerados como Psíquicos Psiquiátricos Transtornos podem ser considerados como Psíquicos Psiquiátricos Alguns autores colocam como alterações de comportamento não acompanhadas de alterações de consciência Conceito de neurose Conceito de psicose

Leia mais

A depressão é uma doença que afeta: o bem estar físico provocando cansaço, alterações no sono e mudanças de apetite. o bem estar mental provocando

A depressão é uma doença que afeta: o bem estar físico provocando cansaço, alterações no sono e mudanças de apetite. o bem estar mental provocando Antidepressivos A depressão é uma doença que afeta: o bem estar físico provocando cansaço, alterações no sono e mudanças de apetite. o bem estar mental provocando alterações de ânimo, no pensamento e no

Leia mais

Ansiedade e Transtornos de Humor: Uso de medicamentos depressores

Ansiedade e Transtornos de Humor: Uso de medicamentos depressores Ansiedade e Transtornos de Humor: Uso de medicamentos depressores Profa. Norma Moreira Salgado Franco Auxiliar: André Mendonça CLASSIFICAÇÃO TRANSTORNOS DE ANSIEDADE Ataque de Pânico Início súbito de intensa

Leia mais

TRANSTORNO AFETIVO BIPOLAR

TRANSTORNO AFETIVO BIPOLAR TRANSTORNO AFETIVO BIPOLAR Até recentemente o Transtorno Bipolar era conhecido como psicose ou doença maníaco-depressiva. É um transtorno no qual ocorrem alternâncias do humor, caracterizando-se por períodos

Leia mais

AFFRON 30 cápsulas 13/11/2017

AFFRON 30 cápsulas 13/11/2017 13/11/2017 Ingredientes: Affron (Extrato seco de Açafrão com 3,5% de Lepticrosalides) Vitamina B6 Cobre Affron 100% Açafrão (Crocus sativus L.) geneticamente certificado Extrato com elevado teor de componentes

Leia mais

Tratamento Combinado: TCC e Psicofarmacologia

Tratamento Combinado: TCC e Psicofarmacologia Tratamento Combinado: TCC e Psicofarmacologia Guilherme Fracasso Médico Psiquiatra - Especialista em Dependência Química Psicoterapeuta Individual e Família Gratidão Conflitos de Interesse Não recebo qualquer

Leia mais

Drogas do Sistema Nervoso Central

Drogas do Sistema Nervoso Central Drogas do Sistema Nervoso Central Depressão Conceito: Transtorno do humor(abaixamento persistente de humor) que influencia profundamente o comportamento e o pensamento, uma síndrome com sintomas e sinais

Leia mais

Modernos Antidepressivos. Profa.Vilma Aparecida da Silva Fonseca

Modernos Antidepressivos. Profa.Vilma Aparecida da Silva Fonseca Modernos Antidepressivos Profa.Vilma Aparecida da Silva Fonseca Contexto Antidepressivos Triciclicos: efeitos colaterais perigosos: alteração da condução cardiaca Efeitos desagradaveis: anticolinérgicos

Leia mais

Farmacoterapia na Depressão

Farmacoterapia na Depressão Farmacoterapia na Depressão TRANSTORNOS MENTAIS Entendem-se como transtornos mentais e comportamentais condições clinicamente significativas caracterizadas por alterações do modo de pensar e do humor (emoções)

Leia mais

Aula prática 2. PBL: Prescrição racional de antidepressores

Aula prática 2. PBL: Prescrição racional de antidepressores Aula prática 2 PBL: Prescrição racional de antidepressores DEPRESSÃO MAJOR OU ENDÓGENA É precipitada por um acontecimento não adequado ao grau de depressão; corresponde a 25% de todas as depressões É autónoma

Leia mais

Uso de antidepressivos na clínica ginecológica

Uso de antidepressivos na clínica ginecológica Departamento de Neurociências e Ciências do Comportamento Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto Universidade de São Paulo Uso de antidepressivos na clínica ginecológica 22ª Jornada de Ginecologia e Obstetrícia

Leia mais

Assistência Farmacêutica na Depressão

Assistência Farmacêutica na Depressão Definição Assistência Farmacêutica na Depressão Grupo de atividades relacionadas com o medicamento, destinadas a apoiar as ações de saúde demandadas por uma comunidade, envolvendo o abastecimento de medicamentos

Leia mais

FARMACOLOGIA DO SISTEMA NERVOSO CENTRAL II (Anti-depressivos/ Estabilizadores do humor) Prof. MSc. Igor Bomfim

FARMACOLOGIA DO SISTEMA NERVOSO CENTRAL II (Anti-depressivos/ Estabilizadores do humor) Prof. MSc. Igor Bomfim FARMACOLOGIA DO SISTEMA NERVOSO CENTRAL II (Anti-depressivos/ Estabilizadores do humor) Prof. MSc. Igor Bomfim Um pouco sobre monoaminas... Neurotransmissores bioquímicos derivados de aminoácidos através

Leia mais

Segundo OMS, o transtorno afetivo afeta cerca de 50 milhões de pessoas no mundo, sendo a primeira causa de incapacidade para o trabalho entre todos

Segundo OMS, o transtorno afetivo afeta cerca de 50 milhões de pessoas no mundo, sendo a primeira causa de incapacidade para o trabalho entre todos Segundo OMS, o transtorno afetivo afeta cerca de 50 milhões de pessoas no mundo, sendo a primeira causa de incapacidade para o trabalho entre todos os problemas de saúde (Murray e Lopez, 1996) e a quarta

Leia mais

Alexandre de Araújo Pereira Psiquiatra, Msc, Doutorando em Medicina pela UFMG Professor do Curso de Medicina UNIFENAS - BH

Alexandre de Araújo Pereira Psiquiatra, Msc, Doutorando em Medicina pela UFMG Professor do Curso de Medicina UNIFENAS - BH Alexandre de Araújo Pereira Psiquiatra, Msc, Doutorando em Medicina pela UFMG Professor do Curso de Medicina UNIFENAS - BH PREMISSA: Circuitos cerebrais disfuncionais podem mediar sintomas psiquiátricos

Leia mais

Fármacos antidepressivos. Prof. Dr. Gildomar Lima Valasques Junior Farmacêutico Clínico-Industrial Doutor em Biotecnologia

Fármacos antidepressivos. Prof. Dr. Gildomar Lima Valasques Junior Farmacêutico Clínico-Industrial Doutor em Biotecnologia Prof. Dr. Gildomar Lima Valasques Junior Farmacêutico Clínico-Industrial Doutor em Biotecnologia Jequié 2015 Introdução Depressão é um dos transtornos psiquiátricos mais comuns Classificação Depressão

Leia mais

BIOQUÍMICA DA DEPRESSÃO

BIOQUÍMICA DA DEPRESSÃO BIOQUÍMICA DA DEPRESSÃO DAIANE PATRICIA MOREIRA 1 ; ANA GABRIELLY BEFFA; LARISSA FERREIRA KUSMINSKI. 1 ; LETICIA PAIOLA SOARES 1 ; MIKALOUSKI, UDSON 2 RESUMO A depressão é um transtorno mental que pode

Leia mais

RESPOSTA RÁPIDA 430/2014 Informações sobre Depressão: Clo e Frontal

RESPOSTA RÁPIDA 430/2014 Informações sobre Depressão: Clo e Frontal RESPOSTA RÁPIDA 430/2014 Informações sobre Depressão: Clo e Frontal SOLICITANTE Drª Herilene de Oliveira Andrade Juíza de Direito Comarca de Itapecerica NÚMERO DO PROCESSO Autos nº 0335.14.1563-7 DATA

Leia mais

TRANSTORNOS DE HUMOR TRANSTORNO DE HUMOR MAIOR. Episódios depressivos e/ou maníacos. Episódios de depressão + mania = Transtorno afetivo bipolar

TRANSTORNOS DE HUMOR TRANSTORNO DE HUMOR MAIOR. Episódios depressivos e/ou maníacos. Episódios de depressão + mania = Transtorno afetivo bipolar TRANSTORNOS DE HUMOR TRANSTORNO DE HUMOR MAIOR Episódios depressivos e/ou maníacos Episódios de depressão + mania = Transtorno afetivo bipolar Episódios de depressão recorrentes = Transtorno depressivo

Leia mais

Sensações intensas de melancolia, desesperança, desespero; Incapacidade de sentir prazer em atividades usuais;

Sensações intensas de melancolia, desesperança, desespero; Incapacidade de sentir prazer em atividades usuais; Curso - Psicologia Disciplina: Psicofarmacologia Resumo Aula 4- Depressão Maior e Distimia Sintomas da Depressão Sensações intensas de melancolia, desesperança, desespero; Incapacidade de sentir prazer

Leia mais

18/03/2015 Os medicamentos utilizados para tratamento de depressão ajudam os fumantes que estão tentando parar de fumar? Cochrane

18/03/2015 Os medicamentos utilizados para tratamento de depressão ajudam os fumantes que estão tentando parar de fumar? Cochrane Cochrane Evidências confiáveis. Decisões bem informadas. Melhor saúde. Os medicamentos utilizados para tratamento de depressão ajudam os fumantes que estão tentando parar de fumar? Introdução e objetivos

Leia mais

Faculdades Integradas de Taquara

Faculdades Integradas de Taquara Faculdades Integradas de Taquara DEPRESSÃO Disciplina: Fisiologia Humana Semestre: 1/2016 Docente: Debora Morsch Acadêmicas: Haiesha Wolff Katieli Córdova Vanessa A. Brocker Vanessa S. Ferreira Priscila

Leia mais

INTRODUÇÃO. Transtornos do humor ou transtornos afetivos:

INTRODUÇÃO. Transtornos do humor ou transtornos afetivos: ANTIDEPRESSIVOS Profª. MSc. INTRODUÇÃO 2 INTRODUÇÃO Transtornos do humor ou transtornos afetivos: Unipolar ocorrência de episódios depressivos; Bipolar ocorrência de episódios depressivos e de mania. INTRODUÇÃO

Leia mais

Aula 15: Doenças do sistema nervoso central

Aula 15: Doenças do sistema nervoso central Aula 15: Doenças do sistema nervoso central Depressão Depressão é uma doença que se caracteriza por afetar o estado de humor da pessoa, deixando-a com um predomínio anormal de tristeza. Todas as pessoas,

Leia mais

Transtornos Depressivos Transtornos Bipolares

Transtornos Depressivos Transtornos Bipolares Antidepressivos Prof. Dr. Gilda Angela Neves - 2015 Distúrbios Afetivos ou Transtornos do Humor Quando as flutuações diárias de nosso afeto se tornam excessivas em termos de intensidade e/ou duração, passando

Leia mais

Patologias psiquiátricas mais prevalentes na atenção básica: Alguns sintomas físicos ocorrem sem nenhuma causa física e nesses casos,

Patologias psiquiátricas mais prevalentes na atenção básica: Alguns sintomas físicos ocorrem sem nenhuma causa física e nesses casos, Diretrizes Gerais de Abordagem das Somatizações, Síndromes ansiosas e depressivas Alexandre de Araújo Pereira Patologias psiquiátricas mais prevalentes na atenção básica: Somatizações Transtornos Depressivos

Leia mais

Depressão. Em nossa sociedade, ser feliz tornou-se uma obrigação. Quem não consegue é visto como um fracassado.

Depressão. Em nossa sociedade, ser feliz tornou-se uma obrigação. Quem não consegue é visto como um fracassado. O QUE É SAÚDE? É o nosso estado natural. Segundo a O.M.S. saúde é mais do que a ausência de doença ou enfermidade: É o estado de perfeito bem-estar físico, mental e social. Depressão Em nossa sociedade,

Leia mais

Biofísica Estudo Dirigido: Mecanismo de Ação de Drogas Prof. Dr. Walter F. de Azevedo Jr. 2015 Dr. Walter F. de Azevedo Jr.

Biofísica Estudo Dirigido: Mecanismo de Ação de Drogas Prof. Dr. Walter F. de Azevedo Jr. 2015 Dr. Walter F. de Azevedo Jr. Biofísica Estudo Dirigido: Mecanismo de Ação de Drogas Prof. Dr. Walter F. de Azevedo Jr. 2015 Dr. Walter F. de Azevedo Jr. 1 Mecanismos de Ação de Drogas Serotonina é um neurotransmissor derivado do aminoácido

Leia mais

Comunidade Pastoral ADOECIDOS PELA FÉ?

Comunidade Pastoral ADOECIDOS PELA FÉ? Comunidade Pastoral ADOECIDOS PELA FÉ? HÁBITOS, COSTUMES E...GENÉTICA PSICOPATOLOGIAS DINAMISMO EMOCIONAL AFETO (Instinto) Inconsciente EMOÇÃO LÓGICA (RAZÃO) Consciente Equilíbrio (ideal) = 50% afeto +

Leia mais

27/05/2017. É um sintoma fundamental de muitos distúrbios psiquiátricos e um componente de muitas condições clínicas e cirúrgicas.

27/05/2017. É um sintoma fundamental de muitos distúrbios psiquiátricos e um componente de muitas condições clínicas e cirúrgicas. Psicofarmacologia Prof. Herval de Lacerda Bonfante Departamento de Farmacologia PSICOFARMACOLOGIA Distúrbios Psiquiátricos - Tratamento : 1950 10 a 15% de prescrições - EUA Brasil prevalência de transtornos

Leia mais

CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS

CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS Com relação à classificação diagnóstica em psiquiatria e considerando o DSM-IV-TR e a CID-10, julgue os itens a seguir. 63 O uso da L-tri-iodotironina (T3) com vistas a potencializar

Leia mais

Trimedal Tosse bromidrato de dextrometorfano

Trimedal Tosse bromidrato de dextrometorfano Trimedal Tosse bromidrato de dextrometorfano Forma farmacêutica, via de administração e apresentações: Filme de desintegração oral. Uso oral. Trimedal Tosse 7,5 mg: cartuchos com 16 filmes de desintegração

Leia mais

NEUROTRANSMISSORES MÓDULO 401/2012. Maria Dilma Teodoro

NEUROTRANSMISSORES MÓDULO 401/2012. Maria Dilma Teodoro NEUROTRANSMISSORES MÓDULO 401/2012 Maria Dilma Teodoro NEUROTRANSMISSORES São rapidamente liberados pelos neurônio présináptico, difundem-se através da fenda, e têm um efeito de inibição ou de excitação

Leia mais

Depressão em mulheres

Depressão em mulheres Depressão em mulheres Por que a depressão é maior em mulheres? O que é depressão? A depressão é um distúrbio de alteração do humor sério e por vezes incapacitante. Causa sentimentos de tristeza, desespero,

Leia mais

SINAPSE. Sinapse é um tipo de junção especializada, em que um neurônio faz contato com outro neurônio ou tipo celular.

SINAPSE. Sinapse é um tipo de junção especializada, em que um neurônio faz contato com outro neurônio ou tipo celular. Disciplina: Fundamentos em Neurociências Profa. Norma M. Salgado Franco SINAPSE Sinapse é um tipo de junção especializada, em que um neurônio faz contato com outro neurônio ou tipo celular. Podem ser:

Leia mais

O uso de antidepressivos na profilaxia da enxaqueca (migrânea). Por que só alguns?

O uso de antidepressivos na profilaxia da enxaqueca (migrânea). Por que só alguns? EDUCAÇÃO MÉDICA CONTINUADA O uso de antidepressivos na profilaxia da enxaqueca (migrânea). Por que só alguns? The use of antidepressants in migraine prophylaxis. Why just some of them? Getúlio Daré Rabello

Leia mais

TRATAMENTO FARMACOLÓGICO DA DEPRESSÃO UNIPOLAR

TRATAMENTO FARMACOLÓGICO DA DEPRESSÃO UNIPOLAR TRATAMENTO FARMACOLÓGICO DA DEPRESSÃO UNIPOLAR Júlia Frozi Rafael Mondrzak Betina Lejderman Lucas Spanemberg UNITERMOS ATENDIMENTO PSIQUIÁTRICO; DEPRESSÃO; DEPRESSÃO UNIPOLAR; TRATAMENTO. KEYWORDS PSYCHIATRIC

Leia mais

ANSIEDADE E DEPRESSÃO

ANSIEDADE E DEPRESSÃO ANSIEDADE E DEPRESSÃO PSICOPATOLOGIA E ASPECTOS DIAGNÓSTICOS Definição de Dor (IASP, 1979) Dor segundo a definição de Meskley, aceita pela IASP é: Experiência sensorial e emocional desprazerosa associada

Leia mais

GRAVE. DEPRESSAo O QUE É A DEPRESSAO GRAVE? A depressão grave é uma condição médica comum e afeta 121 MILHÕES de pessoas em todo o mundo.

GRAVE. DEPRESSAo O QUE É A DEPRESSAO GRAVE? A depressão grave é uma condição médica comum e afeta 121 MILHÕES de pessoas em todo o mundo. APRESENTA GRAVE DEPRESSAo O QUE É A DEPRESSAO GRAVE? Indivíduos com depressão grave geralmente apresentam pelo menos 4 destes sintomas por pelo menos 2 semanas: Estado de ânimo depressivo; * Movimento,

Leia mais

"FRATERNIDADE DO CORAÇÃO"

FRATERNIDADE DO CORAÇÃO CASA DE CURA E EXPANSÃO DA CONSCIÊNCIA UNIVERSAL "FRATERNIDADE DO CORAÇÃO" ENTREVISTA / ANAMNESE FICHA CADASTRAL E TERMO DE RESPONSABILIDADE Observação: 1.Todos os dados pessoais aqui informados serão

Leia mais

Depressão e Exercício

Depressão e Exercício Depressão e Exercício Claudia Forjaz baseada na aula de Carolina Kimie A depressão é uma condição comum, crônica e recorrente. Está frequentemente associada a incapacitação funcional e comprometimento

Leia mais

Depressão Pós Parto. (NEJM, Dez 2016)

Depressão Pós Parto. (NEJM, Dez 2016) Compartilhe conhecimento: Além de cuidar das crianças, precisamos estar atentos à saúde psicológica das mães. Entenda os sintomas e os tratamentos da depressão pós-parto. Depressão Pós Parto. (NEJM, Dez

Leia mais

FREUD, S. (1915). Luto e melancolia. In: Edição Standard Brasileira das Obras Psicológicas Completas de Sigmund Freud. Rio de Janeiro: Imago, 1969.

FREUD, S. (1915). Luto e melancolia. In: Edição Standard Brasileira das Obras Psicológicas Completas de Sigmund Freud. Rio de Janeiro: Imago, 1969. FREUD, S. (1915). Luto e melancolia. In: Edição Standard Brasileira das Obras Psicológicas Completas de Sigmund Freud. Rio de Janeiro: Imago, 1969. v. 14. DALGALARRONDO, P. Psicopatologia e Semiologia

Leia mais

saiba MAIs sobre o transtorno AFetIVo BIpoLAr TRANSTORNO AFETIVO BIPOLAR

saiba MAIs sobre o transtorno AFetIVo BIpoLAr TRANSTORNO AFETIVO BIPOLAR saiba MAIs sobre o transtorno AFetIVo BIpoLAr Apresentação O conteúdo deste folheto foi elaborado por profissionais do conselho científico da ABRATA, Associação Brasileira de Familiares, Amigos e Portadores

Leia mais

RESPOSTA RÁPIDA 105 /2013

RESPOSTA RÁPIDA 105 /2013 RESPOSTA RÁPIDA 105 /2013 SOLICITANTE Juíza de Direito: Dr(a). Juizado Especial 0512 Pirapora NÚMERO DO PROCESSO nº0512.13 003595-3 DATA 17/05/2013 1- O medicamento solicitados Venlafaxina (Venlift),é

Leia mais

CASO 1. Qual é a melhor terapia? Quais são os efeitos colaterais da terapia proposta?

CASO 1. Qual é a melhor terapia? Quais são os efeitos colaterais da terapia proposta? CASO 1 Um homem de 42 anos chega ao consultório de seu psiquiatra com queixa de humor deprimido, que afirma ser idêntico às depressões que teve anteriormente. Foi diagnosticado com depressão maior pela

Leia mais

DOR PROTOCOLO DO TRATAMENTO CLÍNICO PARA O NEUROLOGISTA. Laura Sousa Castro Peixoto

DOR PROTOCOLO DO TRATAMENTO CLÍNICO PARA O NEUROLOGISTA. Laura Sousa Castro Peixoto DOR PROTOCOLO DO TRATAMENTO CLÍNICO PARA O NEUROLOGISTA Laura Sousa Castro Peixoto DOR Dor é uma sensação ou experiência emocional desagradável, associada com dano tecidual real ou potencial. IASP Tratamento

Leia mais

Drogas que afetam o sistema nervoso. Disciplina Farmacologia Profª Janaína Santos Valente

Drogas que afetam o sistema nervoso. Disciplina Farmacologia Profª Janaína Santos Valente Drogas que afetam o sistema nervoso Disciplina Farmacologia Profª Janaína Santos Valente O cérebro e a medula espinhal compõe o sistema nervoso central. Cada nervo do sistema nervoso é composto por uma

Leia mais

RESPOSTA RÁPIDA 443/2014

RESPOSTA RÁPIDA 443/2014 RESPOSTA RÁPIDA 443/2014 SOLICITANTE Drª Herilene de Oliveira Andrade Juíza de Direito da Comarca de Itapecerica NÚMERO DO PROCESSO 0335.14.1576-9 DATA 01/08/2014 Ao NATS, SOLICITAÇÃO Reinteramos solicitão

Leia mais

Indicacoes do escitalopram

Indicacoes do escitalopram Indicacoes do escitalopram Escitalopram - Bula do remédio. Escitalopram com posologia, indicações, efeitos colaterais, interações e outras informações. Todas as informações contidas na. Indicações qualquer

Leia mais

COMTAN. (entacapona) Novartis Biociências SA Comprimidos Revestidos 200 mg

COMTAN. (entacapona) Novartis Biociências SA Comprimidos Revestidos 200 mg COMTAN (entacapona) Novartis Biociências SA Comprimidos Revestidos 200 mg COMTAN entacapona APRESENTAÇÕES Comprimidos revestidos. Embalagem com 30 comprimidos revestidos. VIA ORAL USO ADULTO COMPOSIÇÃO

Leia mais

Pamelor. (cloridrato de nortriptilina) Cápsulas 10 mg, 25 mg, 50 mg e 75 mg

Pamelor. (cloridrato de nortriptilina) Cápsulas 10 mg, 25 mg, 50 mg e 75 mg Pamelor (cloridrato de nortriptilina) Cápsulas 10 mg, 25 mg, 50 mg e 75 mg PAMELOR cloridrato de nortriptilina APRESENTAÇÕES Cápsulas. Embalagens com 20 ou 30 cápsulas de 10 mg, 25 mg, 50 mg e 75 mg. VIA

Leia mais

Controle farmacológico da ansiedade

Controle farmacológico da ansiedade Controle farmacológico da ansiedade Prof. Dr. Lucélio Bernardes Couto - Curso de Medicina - Disciplina de Farmacologia - Universidade de Ribeirão Preto - UNAERP ANSIEDADE GENERALIZADA: "Várias pessoas

Leia mais

Templo de Umbanda "SÃO SEBASTIÃO"

Templo de Umbanda SÃO SEBASTIÃO Templo de Umbanda "SÃO SEBASTIÃO" Itu/SP ENTREVISTA / ANAMNESE FICHA CADASTRAL E TERMO DE RESPONSABILIDADE Observação: 1.Todos os dados pessoais aqui informados serão totalmente confidenciais. 2.Os dados

Leia mais

Não Coma Isto Se Está a Tomar Aquilo

Não Coma Isto Se Está a Tomar Aquilo Não Coma Isto Se Está a Tomar Aquilo DR.ª MADELYN FERNSTROM DR. JOHN FERNSTROM Não Coma Isto Se Está a Tomar Aquilo Os riscos ocultos de misturar comida e medicamentos Tradução de: Susana Serrão Pergaminho

Leia mais

cloridrato de fluoxetina Biosintética Farmacêutica Ltda. Cápsulas 20 mg

cloridrato de fluoxetina Biosintética Farmacêutica Ltda. Cápsulas 20 mg cloridrato de fluoxetina Biosintética Farmacêutica Ltda. Cápsulas 20 mg BULA PARA PACIENTE Bula de acordo com a Resolução-RDC nº 47/2009 I- IDENTIFICAÇÃO DO PRODUTO cloridrato de fluoxetina Medicamento

Leia mais

Ansiedade. Estado de tensão,apreensão ou inquietude,com causa iden4ficável ou não

Ansiedade. Estado de tensão,apreensão ou inquietude,com causa iden4ficável ou não Ansiedade Estado de tensão,apreensão ou inquietude,com causa iden4ficável ou não Manifestações somá4cas freqüentemente associadas:(palpitação torácica,sudorese,tremores Ansiedade Manifestações leves ou

Leia mais

IMIPRAMINA HCL. Antidepressivo Tricíclico

IMIPRAMINA HCL. Antidepressivo Tricíclico IMIPRAMINA HCL Antidepressivo Tricíclico Descrição Trata-se de um pó branco a bege claro inodoro e cristalino. Livremente solúvel em água e em álcool solúvel em acetona insolúvel em éter e em benzeno.

Leia mais

Fármacos AntiDepressivos

Fármacos AntiDepressivos Fármacos AntiDepressivos Prof. Dr. Marcos Moreira Prof. Adjunto de Farmacologia, ICB/UFJF Prof. Adjunto de Neurologia, FCMS/JF/SUPREMA Roteiro de Apresentação Definição de depressão; Histórico dos antidepressivos;

Leia mais

DISTÚRBIO DA ANSIEDADE E DEPRESSÃO

DISTÚRBIO DA ANSIEDADE E DEPRESSÃO DISTÚRBIO DA ANSIEDADE E DEPRESSÃO A cada dia, escutamos essas três palavras com mais frequência. De fato, hoje em dia esses são os três transtornos psicológicos mais habituais. O estresse, a depressão

Leia mais

2 CHAKRA Sexual Localização Cor Cristais relacionados : Parte associadas Informações: Desequilíbrios físicos:

2 CHAKRA Sexual Localização Cor Cristais relacionados : Parte associadas Informações: Desequilíbrios físicos: 2 CHAKRA Sexual Localização: Quatro dedos abaixo do umbigo; Cor: Laranja; Cristais relacionados: Laranja e marrom; Parte associadas: Gônadas (testículos e ovários) e funções corporais metabólicas. Informações:

Leia mais

Depressão: Medicamentos Anti-depressivos e Estabilizadores do Humor. Depressão: o que é e o que não é

Depressão: Medicamentos Anti-depressivos e Estabilizadores do Humor. Depressão: o que é e o que não é Depressão: Medicamentos Anti-depressivos e Estabilizadores do Humor 1 Depressão: o que é e o que não é Aqueles que sofrem de depressão têm mais que "tristeza", e esse sentimento pode durar por muito tempo.

Leia mais

Insônia leva à busca de "medicamentos tarja-preta", como os benzodiazepínicos, que, a longo prazo, podem causar dependência química

Insônia leva à busca de medicamentos tarja-preta, como os benzodiazepínicos, que, a longo prazo, podem causar dependência química Insônia leva à busca de "medicamentos tarja-preta", como os benzodiazepínicos, que, a longo prazo, podem causar dependência química A situação é cada vez mais comum. Uma pessoa tem dificuldade para dormir,

Leia mais

entendendo as diretrizes profissionais

entendendo as diretrizes profissionais ASMA GRAVE entendendo as diretrizes profissionais Asthma UK Este guia inclui informações sobre o que a Sociedade Respiratória Europeia (ERS) e a Sociedade Torácica Americana (ATS) divulgaram sobre asma

Leia mais

Drogas de Abuso. Equipe de Biologia

Drogas de Abuso. Equipe de Biologia Drogas de Abuso Equipe de Biologia Drogas Qualquer substância capaz de alterar o funcionamento do organismo ilícitas lícitas Drogas de abuso Drogas utilizadas sem indicação médica, tendo por objetivo alterar

Leia mais

Bom, além disso, existem algumas doenças que são um tanto bizarras e tem alguns

Bom, além disso, existem algumas doenças que são um tanto bizarras e tem alguns 8 sintomas terríveis de doenças mortais A cada ano de vida que nós temos, o nosso corpo nos impressiona cada vez mais, a cada dia que passa nós descobrimos novas coisas sobre o nosso corpo que as vezes

Leia mais

Resumo Aula 9- Psicofármacos e Transtornos de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) na infância, na adolescência e na idade adulta

Resumo Aula 9- Psicofármacos e Transtornos de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) na infância, na adolescência e na idade adulta Curso - Psicologia Disciplina: Psicofarmacologia Resumo Aula 9- Psicofármacos e Transtornos de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) na infância, na adolescência e na idade adulta Psicofármacos:Transtorno

Leia mais

Desordens Pisiquiátricas

Desordens Pisiquiátricas Universidade Estadual de Feira de Santana Departamento de Saúde Desordens Pisiquiátricas Manoelito Coelho dos Santos Junior Feira de Santana Conceitos Básicos Sedativo: efeito calmante Ansiolíticos: reduz

Leia mais

O mal nosso de cada dia. Ansiedade. Ciclo de Palestra: Labirintos da Vida Moderna 07/2015

O mal nosso de cada dia. Ansiedade. Ciclo de Palestra: Labirintos da Vida Moderna 07/2015 O mal nosso de cada dia Ansiedade Ciclo de Palestra: Labirintos da Vida Moderna 07/2015 Palestra ministrada por Ettore Riter, psicoterapeuta. Goiânia/GO, julho de 2015. ettore@pensaracao.com.br www.pensaracao.com.br

Leia mais

ANTIDEPRESSIVOS TRICÍCLICOS

ANTIDEPRESSIVOS TRICÍCLICOS ANTIDEPRESSIVOS TRICÍCLICOS DROGA NOME COMERCIAL DOSE INDICAÇÃO EFEITOS COLATERAIS 1.Imipramina Tofranil 25mg Enurese noturna, Constipação, boca seca, 75 mg depressão em crianças, sonolência, apetite,

Leia mais

Nosso objetivo: Exposição de casos clínicos, compartilhar conhecimentos e ampliar as possibilidades de atendimentos no seu dia a dia profissional.

Nosso objetivo: Exposição de casos clínicos, compartilhar conhecimentos e ampliar as possibilidades de atendimentos no seu dia a dia profissional. GEN XIX Grupo de Estudos em Neurometria Discussão de Casos Clínicos Nosso objetivo: Exposição de casos clínicos, compartilhar conhecimentos e ampliar as possibilidades de atendimentos no seu dia a dia

Leia mais

DIVISÕES DO SISTEMA NERVOSO ENCÉFALO AUTÔNOMO VOLUNTÁRIO

DIVISÕES DO SISTEMA NERVOSO ENCÉFALO AUTÔNOMO VOLUNTÁRIO SISTEMA NERVOSO DIVISÕES DO SISTEMA NERVOSO SISTEMA NERVOSO CENTRAL ENCÉFALO MEDULA ESPINHAL SISTEMA NERVOSO SISTEMA NERVOSO PERIFÉRICO AUTÔNOMO VOLUNTÁRIO SIMPÁTICO PARASSIMPÁTICO NERVOS CRANIANOS NERVOS

Leia mais

FLUTAMIDA. Blau Farmacêutica S.A. COMPRIMIDOS 250 MG. Blau Farmacêutica S/A.

FLUTAMIDA. Blau Farmacêutica S.A. COMPRIMIDOS 250 MG. Blau Farmacêutica S/A. FLUTAMIDA Blau Farmacêutica S.A. COMPRIMIDOS 250 MG flutamida Medicamento genérico Lei n 9.787, de 1999 MODELO DE BULA PACIENTE RDC 47/09 APRESENTAÇÕES Comprimidos contendo 250 mg de flutamida. Embalagens

Leia mais

Pressão arterial alta

Pressão arterial alta 4 Pressão arterial alta As recomendações de saúde celular do Dr. Rath para a prevenção e terapia complementar Os factos sobre a pressão arterial alta: As recomendações de saúde celular do Dr. Rath Benefícios

Leia mais

A Importância do Uso dos Medicamentos no Processo de Acolhimento. Dr. George E. da Silva

A Importância do Uso dos Medicamentos no Processo de Acolhimento. Dr. George E. da Silva A Importância do Uso dos Medicamentos no Processo de Acolhimento Dr. George E. da Silva Há o desejo de interromper o uso da droga Tempo de retirada da droga Início dos sinais Pico dos sintomas Duração

Leia mais

COMO CONTROLAR HIPERTENSÃO ARTERIAL?

COMO CONTROLAR HIPERTENSÃO ARTERIAL? COMO CONTROLAR HIPERTENSÃO ARTERIAL? Profa. Dra. Rosália Morais Torres VI Diretrizes Brasileiras de hipertensão arterial Arq Bras Cardiol 2010; 95 (1 supl.1): 1-51 HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA (HAS)

Leia mais

Inteligência Emocional + Coaching = Alta Performance Pessoal e Profissional

Inteligência Emocional + Coaching = Alta Performance Pessoal e Profissional Inteligência Emocional + Coaching = Alta Performance Pessoal e Profissional TAUILY CLAUSSEN D ESCRAGNOLLE TAUNAY PSICÓLOGO CRP 11/05595 MESTRE E DOUTORANDO EM CIENCIAS MEDICAS (FAMED/UFC) PROFESSOR DO

Leia mais

Doxepina. IT- Informativo técnico

Doxepina. IT- Informativo técnico Doxepina IT- Informativo técnico 1. Introdução A descoberta no final da década de 50 de drogas antidepressivas e sua utilização na prática clínica trouxe um avanço importante no tratamento e no entendimento

Leia mais

FINALOP (finasterida) Libbs Farmacêutica Ltda. Comprimidos Revestidos 1 mg

FINALOP (finasterida) Libbs Farmacêutica Ltda. Comprimidos Revestidos 1 mg FINALOP (finasterida) Libbs Farmacêutica Ltda. Comprimidos Revestidos 1 mg FINALOP finasterida comprimidos revestidos 1 mg APRESENTAÇÕES Comprimido revestidos contendo 1 mg de finasterida em embalagens

Leia mais

DSM-IV - Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais. Lista de Palavras

DSM-IV - Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais. Lista de Palavras DSM-IV - Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais Lista de Palavras Abstinência de Substâncias Abuso de Substâncias Agorafobia Ajustamento, Transtorno Alimentares na 1a. Infância Alimentares,

Leia mais

V Simpósio de Atualização em Psicofarmacologia

V Simpósio de Atualização em Psicofarmacologia V Simpósio de Atualização em Psicofarmacologia Grupo de Interconsultas do Instituto de Psiquiatria do HC FMUSP Manejo Farmacológico dos Transtornos Ansiosos Médica pesquisadora do CEAPESQ - Centro de Apoio

Leia mais

SISTEMA HORMONAL. Funções: coordenação do organismo e manutenção do seu equilíbrio

SISTEMA HORMONAL. Funções: coordenação do organismo e manutenção do seu equilíbrio SISTEMA NEURO-HORMONAL SISTEMA NERVOSO SISTEMA HORMONAL Funções: coordenação do organismo e manutenção do seu equilíbrio REAÇÃO DO ORGANISMO A ESTÍMULOS Estímulo Receptor sensorial Órgãos efectores REAÇÃO

Leia mais

SUMÁRIO. 3. Curso e prognóstico Transtorno de pânico Transtorno de ansiedade generalizada... 84

SUMÁRIO. 3. Curso e prognóstico Transtorno de pânico Transtorno de ansiedade generalizada... 84 SUMÁRIO 1. Epidemiologia... 19 Transtorno de pânico... 19 Transtorno de ansiedade generalizada... 21 Fobias específicas e agorafobia... 23 Fobia social... 24 Transtorno obsessivo-compulsivo... 27 Transtorno

Leia mais

CYMBALTA cloridrato de duloxetina D.C.B. 03263

CYMBALTA cloridrato de duloxetina D.C.B. 03263 1 CDS15JUN05 CYMBALTA cloridrato de duloxetina D.C.B. 03263 FORMA FARMACÊUTICA E APRESENTAÇÃO CYMBALTA é apresentado em cápsulas de liberação retardada de cloridrato de duloxetina equivalente a 30 mg,

Leia mais

Farmacologia dos Antidepressivos/Ansiolíticos

Farmacologia dos Antidepressivos/Ansiolíticos Farmacologia dos Antidepressivos/Ansiolíticos Março, 2009 Fabrício A. Moreira (farmoreira@yahoo.com.br) Departamento de Farmacologia Instituto de Ciências Biológicas Vincent van Gogh Universidade Federal

Leia mais

Capítulo. Alterações da Glicemia 18 e Diabetes Mellittus. Capítulo 18. Alterações da Glicemia e Diabetes Mellitus 1. OBJETIVOS

Capítulo. Alterações da Glicemia 18 e Diabetes Mellittus. Capítulo 18. Alterações da Glicemia e Diabetes Mellitus 1. OBJETIVOS Capítulo Alterações da Glicemia 18 e Diabetes Mellittus 1. OBJETIVOS No final da sessão os formandos deverão ser capazes de: Conhecer os tipos de diabetes mellitus. Descrever os mecanismos de descompensação

Leia mais

Depressão e Transtornos de Ansiedade. Depressão. Prevalência. Critérios de depressão DSM-IV FACULDADE DE MEDICINA UNIC/HGU PSIQUIATRIA.

Depressão e Transtornos de Ansiedade. Depressão. Prevalência. Critérios de depressão DSM-IV FACULDADE DE MEDICINA UNIC/HGU PSIQUIATRIA. FACULDADE DE MEDICINA UNIC/HGU PSIQUIATRIA Depressão e Transtornos de Ansiedade Alaor Santos Filho Professor de Psiquiatria da HGU/UNIC Doutor em Saúde Mental pela USP-FMRP alaorsantos@hotmail.com Prevalência

Leia mais

Depressao e Disfuncao Eretiva uma Investigacao da Comorbidade

Depressao e Disfuncao Eretiva uma Investigacao da Comorbidade Depressão e disfunção eretiva são patologias muito comuns. A primeira tem cerca de 15% de prevalência durante toda a vida. Já a prevalência de disfunção eretiva chega a 5% em homens de 40 anos, aumentando

Leia mais

Anfetaminas A anfetamina é uma droga sintética de efeito estimulante da atividade mental. A denominação anfetaminas é atribuída a todo um grupo de

Anfetaminas A anfetamina é uma droga sintética de efeito estimulante da atividade mental. A denominação anfetaminas é atribuída a todo um grupo de Projeto Drogas Anfetaminas A anfetamina é uma droga sintética de efeito estimulante da atividade mental. A denominação anfetaminas é atribuída a todo um grupo de substâncias como: fenproporex, metanfetamina

Leia mais

Como a Meditação Ajuda na Remissão da Ansiedade, Depressão, Pânico

Como a Meditação Ajuda na Remissão da Ansiedade, Depressão, Pânico Como a Meditação Ajuda na Remissão da Ansiedade, Depressão, Pânico Palestra Realizada por Angela Lins SVM em Brasilia, Junho 2014 ESTRESSE O estresse pode ser causado por qualquer situação ou sensação

Leia mais

Drogas que atuam no Sistema Nervoso Autônomo. Astria Dias Ferrão Gonzales 2017

Drogas que atuam no Sistema Nervoso Autônomo. Astria Dias Ferrão Gonzales 2017 Drogas que atuam no Sistema Nervoso Autônomo Astria Dias Ferrão Gonzales 2017 SNC Todos os estímulos do nosso ambiente causam, nos seres humanos, sensações como dor e calor. Todos os sentimentos, pensamentos,

Leia mais

Quando o medo foge ao controle

Quando o medo foge ao controle Quando o medo foge ao controle Transtorno de Ansiedade Generalizada Texto traduzido e adaptado por Lucas Machado Mantovani, mediante prévia autorização do National Institute of Mental Health, responsável

Leia mais

Combinação de Venlafaxina e Mirtazapina se Associa com Atividade Antidepressiva Eficaz e Precoce

Combinação de Venlafaxina e Mirtazapina se Associa com Atividade Antidepressiva Eficaz e Precoce Combinação de Venlafaxina e Mirtazapina se Associa com Atividade Antidepressiva Eficaz e Precoce Cortesia Material Destinado à Classe Médica Combinação de Venlafaxina e Mirtazapina se Associa com Atividade

Leia mais

VIVER BEM ÂNGELA HELENA E A PREVENÇÃO DO CÂNCER NEOPLASIAS

VIVER BEM ÂNGELA HELENA E A PREVENÇÃO DO CÂNCER NEOPLASIAS 1 VIVER BEM ÂNGELA HELENA E A PREVENÇÃO DO CÂNCER NEOPLASIAS 2 3 Como muitas mulheres, Ângela Helena tem uma vida corrida. Ela trabalha, cuida da família, faz cursos e também reserva um tempo para cuidar

Leia mais

Sinapses. Comunicação entre neurônios. Transmissão de sinais no sistema nervoso

Sinapses. Comunicação entre neurônios. Transmissão de sinais no sistema nervoso Sinapses Comunicação entre neurônios Transmissão de sinais no sistema nervoso Biofísica 2018 / Ciências Biológicas / FCAV UNESP Recordando... Transmissão de sinais em um neurônio Fases: Estímulo alteração

Leia mais

MAXALT benzoato de rizatriptana. Merck Sharp & Dohme Farmacêutica Ltda. Comprimidos 10 mg

MAXALT benzoato de rizatriptana. Merck Sharp & Dohme Farmacêutica Ltda. Comprimidos 10 mg MAXALT benzoato de rizatriptana Merck Sharp & Dohme Farmacêutica Ltda. Comprimidos 10 mg IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO MAXALT benzoato de rizatriptana Comprimidos APRESENTAÇÕES MAXALT é apresentado na forma

Leia mais