Depressão: Medicamentos Anti-depressivos e Estabilizadores do Humor. Depressão: o que é e o que não é

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Depressão: Medicamentos Anti-depressivos e Estabilizadores do Humor. Depressão: o que é e o que não é"

Transcrição

1 Depressão: Medicamentos Anti-depressivos e Estabilizadores do Humor 1 Depressão: o que é e o que não é Aqueles que sofrem de depressão têm mais que "tristeza", e esse sentimento pode durar por muito tempo. São muitos: 5% das pessoas têm depressão, e 10 a 20% vão sofrer de depressão. Cerca de 25% das mulheres e 10% dos homens vão sofrer de depressão em algum momento. 40 a 60% dos suic ídios têm causa depressiva. Homens depressivos se suicidam 4 vezes mais que as mulheres. 2 Conseqüências da depressão Alto consumo de recursos médicos Aumento do gasto em saúde Indução de farmacodependências Comorbidade psiquiátrica Risco de suícidio 3 COSTO SOCIAL

2 Trastornos do Humor Transtornos Depressivos Trastornos Bipolares Transtorno depressivo > Transtorno Distímico Transtorno Depressivo não especificado Transtorno Bipolar I Transtorno Bipolar II Transtorno Ciclotímico Não especificado 4 Outros Transtornos de humor Devido a doença clínica Induzido por substâncias Não especificado Transtorno Depressivo Maior Humor depressivo prolongado (2 semanas) + ANEDONIA 5 Depressão Maior DSM IV A. Presença de cinco ( ou mais ) dos siguintes sintomas durante un período de 2 semanas. (1) humor deprimido... (2) Diminui ção no interesse ou prazer pelas atividades diárias... (3) Perda de peso (4) Insônia ou hipersônia... (5) agitação ou retardamento psicomotor... (6) fadiga... (7) sentimento de inutilidade... (8) diminuição na capacidade de pensar ou se concentrar... (9) pensamentos recorrentes de morte... continua 6

3 Relato de paciente com Depressão Eu duvido completamente da minha habilidade de fazer qualquer coisa bem. Parece que minha mente está lentificada ao ponto de se tornar virtualmente inútil...eu estou como que assombrado...com a desesperança mais intensa. Outras pessoas dizem: È só temporário, isso passará, você irá melhorar, mas naturalmente, eles não tem a mínima idéia de como me sinto, embora tenham certeza disso. Se eu não posso sentir, me mover, pensar ou me importar, qual o sentido de tudo?. 7 Trastorno Depressivo > Prevalência: Mulhers 5-9 % Homens 2-3 % Curso: Padrão familiar 5 a 10% DOS PACIENTES COM TRANSTORNO DEPRESSIVO MAIOR (EPISÓDIO ÚNICO) DESENVOLVERÃO TRANSTORNO BIPOLAR. 1,5 3% + FREQÜENTE EM PESSOAS COM ANTECEDENTES FAMILIARES DE DEPRESSÃO E/OU ALCOOLISMO. 8 Epidemiologia da Depressão Estudo Homens Mulheres Total EUA (Iowa) 3,8% 11,9 8,1% EUA (New Haven) 12,3% 25,8 18,0% Suécia (Lundby) 6,8% 15,5 - Islândia 9,4% 14,4 11,9% 9

4 Impacto da Depressão O impacto da depressão é freqüentemente subestimado, tanto em termos do sofrimento pessoal como da responsabilidade econômica para o serviço de saúde e da comunidade. 10 Klerman & Weissman, Depressão e Outras Doenças Os pacientes deprimidos encontram -se tão ou mais incapacitados quanto aqueles com outras doenças crônicas (hipertensão, artrite e diabetes mellitus ), sendo que a função social é uma das mais comprometidas nestes indivíduos. 11 Wells et al., 1989 Custos Totais da Depressão Inglaterra e Gales = 3,5 bilhões Estados Unidos = U$ 43,7 bilhões 12 Kind & Sorensen,1993; Greenberg et al., 1993

5 Morbi-mortalidade 13 A depressão está associada a um alto grau de morbidade de quase todas as doenças físicas, incluindo doença cárdiovascular e problemas respiratórios (Sims & Prior, 1978; Sims, 1988). Além disso, os pacientes depressivos possuem uma taxa de mortalidade mais alta do que a esperada, especialmente em relação às doenças cárdio-vasculares (Avery & Winokur, 1976; Roose e Dalack, 1992). Fatores de Risco para Recorrência História de m últiplos e/ou frequentes episódios Início após os 60 anos de idade Duração longa dos epis ódios História familiar de doença afetiva Pobre controle da sintomatologia Ansiedade ou abuso de drogas 14 Suicídio e Depressão Idade acima de 45 anos Sexo masculino Estado civil: não casado Ocupação desempregado Tentativas anteriores Antecedentes familiares Doença Crônica, Dor Crônica Isolamento social Desesperança 15

6 Doenças Sistêmicas e Depressão 16 Neoplasias Insuficiência Renal Anemias Deficiências Vitamínicas Artrite Reumatóide Doenças Neurológicas e Depressão Acidente Vascular Cerebral Demências Doença de Parkinson Doença de Wilson Epilepsia 17 Doenças Endócrinas e Depressão Hipotireoidismo Hipertireoidismo Doença de Cushing Doença de Addison Diabetes Mellitus 18

7 Doenças Infecciosas e Depressão AIDS Encefalites Hepatites Mononucleose Sífilis Tuberculose 19 Medicamentos e Depressão Analgésicos e antinflamatórios Antibióticos Anti-hipertensivos Antineoplásicos Corticóides Contraceptivos Antiparkinsonianos 20 PSICOTERAPIA INDIVIDUAL E/OU FAMILIAR PSICOFÁRMACOS TRATAMENTO HOSPITALIZA ÇÃO TRATAMENTO AMBULATORIAL 21

8 Internações Psiquiátricas ( OMS ) ( OMS ) 22 5 MESES 1270 Hospitais Psiquiátricos (EE.UU) 8 DIAS 700 Hospitais Psiquiátricos (EE.UU) O.M.S CURSO LONGITUDINAL DA DEPRESSÃO Estado de humor normal Recuperação ou Remissão 23 Depressão de 6 a 24 meses A Depressão é episódica. Os episódios não tratados duram habitualmente entre 6 e 24 meses, seguidos de recuperação ou de remissão DEPRESSÃO- RECAÍDA Estado de humor normal RECAÍDA Depressão de 6 a 24 meses 2 meses 24 Quando a depressão reaparece nos dois meses seguintes à recuperação se denomina recaída ( Paciente sem

9 DEPRESÃO RECORRENTE Estado de humor normal RECURRENCIA 25 Depressão de 6 a 24 meses mais de 2 meses >12 meses Quando a Depressão reaparece mais de dois meses depois da recuperação se denomina recurrência Relato de paciente depressivo Eu duvido completamente de minha habilidade de fazer qualquer coisa bem. Parece que minha mente está lentificada ao ponto de se tornar virtualmente inútil... Eu estou como que assombrado... Com a desesperança mais intensa. Outras pessoas dizem: É só temporário, isso passará, você irá melhorar. Mas naturalmente, eles não têm a mínima idéia de como me sinto, embora tenham certeza disso. Se eu não posso sentir, me mover, pensar ou me importar, qual o sentido de tudo? 26 Por que algumas pessoas têm depressão? Os neurotransmissores ajudam a controlar as emoções. Os mensageiros principais são a serotonina, noradrenalina e dopamina. Os níveis deles aumentam ou diminuem, mudando nossas emoções. Quando os neurotransmissores encontramse "em equilíbrio", sentimos a emoção certa para cada ocasião. Quando alguém está deprimido, os mensageiros químicos não estão em equilíbrio. 27

10 Ainda não está claro por que isso ocorre em algumas pessoas e não em outras, mas parece que a depressão ocorre em certas famílias. Outros desencadeadores da depressão são eventos estressantes ou perdas, doenças físicas, níveis hormonais, uso de certos medicamentos, drogas, álcool. Tem-se observado grande aumento de casos de depressão em jovens e crianças. 28 Modalidades de Tratamento Medicamento antidepressivo; Psicoterapia Medicamento antidepressivo associado a Psicoterapia. 29 Neuroanatomia da Via Monoaminérgica 30

11 Vias serotoninérgicas centrais As projeções dos neurônios serotoninérgicos se dirigem para quase todas as estruturas do prosencéfalo. Alguns núcleos projetam-se para o cerebelo e outros para a 31 medula. Vias dopaminérgicas centrais 32 Veja as projeções dos neurônios dopaminérgicos para o corpo estriado e área pré-frontal ventral. Síntese de Noradrenalina A síntese da noradrenalina se inicia com a captação livre do aminoácido tirosina, dopamina. A dopamina é transformada em noradrenalina. 33

12 Pós-sinapticamente, pode atuar em receptores chamados de alfa-1, alfa-2 e beta. Existem ainda receptores présinápticos noradrenérgicos inibitórios, de tipo alfa-2. O principal mecanismo da retirada da noradrenalina da fenda sináptica é o da recaptação pelo terminal nervoso. Sua degradação intraneural ocorre pela enzima monoaminoxidase (MAO). 34 Síntese de Noradrenalina 35 Síntese Serotoninérgica A síntese da serotonina se inicia pela captação ativa do aminoácido triptofano. Ao sofrer ação da enzima triptofano hidroxilase, é transformada em 5- hidroxitriptofano e, quase imediatamente, transformada em 5-HT pela ação de uma descarboxilase de aminoácidos. 36

13 37 Pós sinapticamente, pode atuar em vários tipos de receptores. Existem ainda receptores pré-sinápticos inibitórios, os de tipo 5-HT1A. O principal mecanismo de retirada da 5- HT da fenda sináptica é a recaptação pelo terminal nervoso. Sua degradação intracelular ocorre pela enzima monoaminoxidase (MAO), sendo um de seus principais metabólitos o ácido 5- hidroxiindolacético. Síntese Serotoninérgica 38 Teoria Monoaminérgica Clássica da Depressão 39

14 Com base em observações, Schildkraut e Kety propuseram, na década de 1960, que a depressão era causada por diminuição da noradrenalina cerebral, e que tratamentos antidepressivos eram eficazes por normalizar essa neurotransmissão. Pouco depois, Lapin e Oxenkrug propuseram algo semelhante em relação à serotonina. Estas duas propostas compõem o que pode ser denominada de teoria clássica da depressão Mais recentemente, outras evidências têm corroborado a proposta de envolvimento da serotonina e/ou noradrenalina na fisiopatologia dos distúrbios afetivos. Estudos neuroendrócrinos, por exemplo, mostram que o aumento do hormônio hipofisário prolactina, induzido pelo aminoácido precursor da serotonina, o triptofano, ou por um liberador de serotonina, a fenfluramina, encontra-se atenuado em pacientes com depressão. Soma-se a isso a observação do grupo liderado por P. Delgado, de que uma privação aguda de 1-triptofano induz recidiva do quadro depressivo em 80% dos pacientes tratados comsucesso com drogas que bloqueiam seletivamente a recaptação de serotonina. Nesse estudo houve recidiva em pacientes que estavam sendo tratados com um bloqueador de recaptação de noradrenalina, sugerindo tamb ém umpapel importante desse neurotransmissor. 42

15 Estresse e Depressão 1. Eixo hipotálamo-pituitária-adrenal (HPA ) 2. HPA é ativado pela serotonina 3. O deprimido tem 2 marcadores fisiológicos primários: hipercortisolemia upregulation dos receptores 5-HT 2A 44 Desregulação do eixo HPA no deprimido O paciente tem deficiência de 5-HT agonistasdos receptores 5-HT 2A aumentam as respostas emocionais, hormonais e motoras a estímulosambientaisrelacionados ao medo, estresse e ansiedade. Quantidades aumentadas de receptores 5-HT2A em deprimidos e suicidas. Altos níveisde cortisol lesam neurônios, especialmente no hipocampo. 45

16 46 Estresse e Depressão: Hipótese Secreção elevada por longo temo de cortisol, devido ao estresse prolongado pode resultar em upregulation dos receptores 5-HT2A, na tentativa de reduzir a ativação do eixo HPA. Devido a este upregulation dos receptores 5-HT2A, menos serotonina é liberada. Classificação dos medicamentos empregados no tratamento de distúrbios afetivos 48

17 Clasificação resumida dos ATD Classe I:Inibidores da MAO (duais) Classe II: Inibidores da recapta ção neuronal IIA Tricíclicos (Duais) IIB IRSS IIC IRNS (Duais) IID IRND Clase III: Mecanismos de ação diferentes dos anteriores Amoxapina Mianserina Tianeptino Mirtazapina Má xima eficacia antidepresiva Alta incidencia de efectos adversos Inibidores da MAO TRANILCIPROMINA MOCLOBEMIDA FENELZINA ISOCARBOXAZIDA SELEGILINA IMAO EFEITOS ADVERSOS Hipotensão ortostática Enjôos Aumento de peso Hepatotoxicidade Hipomania Distúrbios sexuais Insônia Sonolência Mioclonia Xerostomia Switch maníaco

18 IMAO INTERAÇÕES IMAO + TIRAMINA = SÍNDROME DO QUEIJO (grave crise hipertensiva) IMAO + OPIÁCEOS IMAO + DESCONGESTIONANTES IMAO + IMAO IMAO + IRNS IMAO + TC IMAO + IRSS Síndrome serotoninérgica (hipertermia maligna, espasmos musculares, instabilidade autonómica) ANTIDEPRESSIVOS TRICICLICOS IMIPRAMINA AMITRIPTILINA CLOMIPRAMINA DESIPRAMINA NORTRIPTILINA ATC EFEITOS ADVERSOS: Bloqueio H1: seda ção e aumento de peso Bloqueio a1: Hipotensão ortostática Bloqueo M: midríase e trast. de acomoda ção piora do glaucoma ressecamento de mucosas. constipação Retenção urinária Aumento do deterioramento cognitivo em idosos Switch maníaco

19 ATC Amitriptilina. Clormipramina. Imipramina. Nortriptilina. Tryptanol Anafranil Tofranil Pamelor ANTIDEPRESSIVOS IRSS Fluoxetina Sertralina Paroxetina Citalopram Escitalopram Fluvoxamina ANTIDEPRESSIVOS IRSS EFEITOS ADVERSOS (LEVES) Trastornos gastrointestinais Cefaléias Disfunção sexual Insônia Irritabilidade Extrapiramidalismo

20 ANTIDEPRESSIVOS IRSS INTERAÇÔES IRSS + TC = Crisis hipertensiva IRSS + Descongestionantes IRSS + Opiáceos IRSS + IMAO Sindrome serotoninérgico ANTIDEPRESSIVOS IRSS Fluoxetina. Paroxetina. Citalopram. Sertralina. Fluvoxamina. Prozac Aropax. Cipramil. Zoloft. Luvox. ANTIDEPRESSIVOS IRNA Reboxetina

21 ANTIDEPRESIVOS IRNS Milnacipram ANTIDEPRESIVOS IRND Bupropiona ANTIDEPRESSIVOS OUTROS Mianserina Mirtazapina Trazodona

22 ANTIDEPRESSIVOS COM EFEITO SEDATIVO Paroxetina. Escitalopram Mirtazapina Mianserina Trazodona Nefazodona ANTIDEPRESSIVOS COM EFEITO ATIVANTE IMAO Desimipramina Fluoxetina Bupropion Reboxetina ANTIDEPRESSIVOS PERÍODO DE WASH OUT PARA A GENERALIDADE: 14 DIAS EXCEÇÃO: FLUOXETINA: 4 SEMANAS

23 Bloom - Kupfer ANTIDEPRESSIVOS MAIS UTILIZADOS FÁRMACO Fluoxetina NOME COMERCIAL Prozac DOSE mg/dia Clomipramina Anafranil mg/dia Sertralina Mirtazapina Zoloft Remeron mg/dia mg/dia 68 ANTIDEPRESSIVOS MAIS UTILIZADOS FÁRMACO Amitriptilina Imipramina Venlafaxina Moclobemida NOME COMERCIAL Tryptanol Tofranil Efexor Aurorix DOSE mg/dia mg/dia mg/dia mg/dia 69

24 Transtorno Bipolar 70 Distúrbio Bipolar: Afeta 1% da população Alta morbi-mortalidade Taxa global de 11% de suícidio Sem tratamento, 20-25% tentarão suicídio 71 Relato de paciente com Distúrbio Bipolar 72 No princípio, quando estou me sentindo alto, é tremendo... As idéias são rápidas...como estrelas cadentes que você segue até outras aparecerem...toda timidez desaparece, as palavras e gestos apropriados estão subitamente lá...pessoas e coisas desinteressantes se tornam intensamente interessantes. A sensualidade se espalha, o desejo de seduzir e ser seduzido é irresistível. Sua mente é infundida com um senso inacreditável de poder, onipotência, bem-estar, euforia...você pode fazer qualquer coisa.

25 Opções Terapêuticas Lítio* Anticonvulsants Valproato* Lamotrigina* Carbamazepina Oxcarbazepina Topiramato Gabapentina Antipsicóticos 73 Psicoterapia Terapia cognitivo comportamental Terapia interpessoal Aconselhamento maritlafamiliar Terapia de grupo * FDA approved Lítio Vantagens 50 anos de experiência clínica Eficas para hipomania e mania Reduz a taxa de mortalidade, por reduzir suícidios Baixo custo Desvantagens Índice terapêutico baixo Início de ação lento Menos eficaz para certos pacientes Efeitos adversos teratogenicidade Tremor poliúriapolidpsia Cognitivo Tireóide 74 Anticonvulsivantes Valproato Lamotrigina Carbamazepina Gabapentia Outros 76

26 Uso de Antidepressivos na DB Aumento da ciclagem Passagem para Mania Persistência da Depressão e Risco de Suicídio 77 Valproato vantagens Início rápido Pode ser usado como tto inicial Alta qualidade dos ensaios desvantagens Dados de longo prazo limitados RAM Ganho de peso tremores hyperamonemia pancreatite hepatotoxicdade teratogenicidade 78 Anticonvulsants Neurotransmissores VPA LTG CBZ GBN TOP NE ( ) DA ( ) ( ) 5HT ( ) GABA ( ) ( ) GLU ( ) (?) (?) ( ) Transdução de sinal 79 AC IMP cgmp PKC AP-I ( ) ( ) ( ) ( ) ( )

27 Antipsicóticos atípicos (2 geração) Olanzapina Clozapina Risperidona Quetiapina Ziprasidona Aripiprazol 80 Olanzapina vantagens Qualidade dos ensaios Doença bipolar Benfícios nos sintomas de humor e psicóticos Início de ação mais rápido Mais seguro na gravidez (?) desvantagens Dados de curto prazo RAM Ganho de peso diabestes EPS 81 Segunda geração Neurotransmissores CLZ RISP OLZ QTP ZPD ARIP NE 5-HT * DA * AcH * Agonista parcial D 2 e 5-HT 1A Antagonista 5-HT 2 82

28 Estabilizadores de humor: interações Litío Excreção renal (e.g., diuréticos,aines) Anticonvulsantes Indução enzimática (e.g., carbamazepina) Inibição enzimática (e.g., valproato) 83 Antipsicóticos atípicos (2 geração) Inibição enzimática (2D6) / indução (1A2) Ligação as proteínas plasm áticas Antidepressivos CLASS/GENERIC Oral Dosage NAMES Range (mg/day) TRICYCLICS Amitriptyline Imipramine Doxepin Desipramine Nortriptyline Trimipramine Protriptyline Clomipramine TETRACYCLICS Maprotiline Mirtazapine SEROTONIN REUPTAKE Fluoxetine 5-80 INHIBITORS Sertraline Paroxetine Fluvoxamine Citalopram Escitalopram NOREPINEPHRINE REUPTAKE Reboxetine* 2-4 INHIBITORS DIBENZOXAZEPINES Amoxapine TRIAZOLOPYRIDINES Trazodone Nefazodone AMINOKETONES Bupropion PHEYLETHYLAMINES Venlafaxine TRIAZOLOBENZODIAZEPINES Alprazolam MONOAMINE OXIDASE Isocarboxazid INHIBITORS Phenelzine Tranylcypromine Efeitos adversos DRUGS Heterocyclics Amitriptyline Clomipramine Desipramine Doxepin Imipramine Maprotiline Nortriptyline Protriptyline Trimipramine Selective Serotonin Reuptake Inhibitors SEDATION ANTICHOLINERGIC ORTHOSTATIC HYPOTENSION High High High High High High High None High None CARDIAC EFFECTS High High High None 85

29 Efeitos adversos 86 DRUGS SEDATION ANTICHOLINERGIC ORTHOSTATTIC HYPOTENSION Dibenzoxapines Amoxapine None Phenylpiperazine Trazadone High Nefazodone Aminoketones Bupropion High Very Serotonin and Norepinephrine Reuptake Inhibitors Venlafaxine Very Very Serotonin and Norepinephrine Reuptake Activity Mirtazapine Monoamine Oxidase Inhibitors Isocarboxacid None High Phenelzine None High Tranylcypromine High Very Very CARDIAC EFFECTS None None None None

Modernos Antidepressivos. Profa.Vilma Aparecida da Silva Fonseca

Modernos Antidepressivos. Profa.Vilma Aparecida da Silva Fonseca Modernos Antidepressivos Profa.Vilma Aparecida da Silva Fonseca Contexto Antidepressivos Triciclicos: efeitos colaterais perigosos: alteração da condução cardiaca Efeitos desagradaveis: anticolinérgicos

Leia mais

Segundo OMS, o transtorno afetivo afeta cerca de 50 milhões de pessoas no mundo, sendo a primeira causa de incapacidade para o trabalho entre todos

Segundo OMS, o transtorno afetivo afeta cerca de 50 milhões de pessoas no mundo, sendo a primeira causa de incapacidade para o trabalho entre todos Segundo OMS, o transtorno afetivo afeta cerca de 50 milhões de pessoas no mundo, sendo a primeira causa de incapacidade para o trabalho entre todos os problemas de saúde (Murray e Lopez, 1996) e a quarta

Leia mais

A depressão é uma doença que afeta: o bem estar físico provocando cansaço, alterações no sono e mudanças de apetite. o bem estar mental provocando

A depressão é uma doença que afeta: o bem estar físico provocando cansaço, alterações no sono e mudanças de apetite. o bem estar mental provocando Antidepressivos A depressão é uma doença que afeta: o bem estar físico provocando cansaço, alterações no sono e mudanças de apetite. o bem estar mental provocando alterações de ânimo, no pensamento e no

Leia mais

Ansiedade e Transtornos de Humor: Uso de medicamentos depressores

Ansiedade e Transtornos de Humor: Uso de medicamentos depressores Ansiedade e Transtornos de Humor: Uso de medicamentos depressores Profa. Norma Moreira Salgado Franco Auxiliar: André Mendonça CLASSIFICAÇÃO TRANSTORNOS DE ANSIEDADE Ataque de Pânico Início súbito de intensa

Leia mais

Uso de antidepressivos na clínica ginecológica

Uso de antidepressivos na clínica ginecológica Departamento de Neurociências e Ciências do Comportamento Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto Universidade de São Paulo Uso de antidepressivos na clínica ginecológica 22ª Jornada de Ginecologia e Obstetrícia

Leia mais

Drogas do Sistema Nervoso Central

Drogas do Sistema Nervoso Central Drogas do Sistema Nervoso Central Depressão Conceito: Transtorno do humor(abaixamento persistente de humor) que influencia profundamente o comportamento e o pensamento, uma síndrome com sintomas e sinais

Leia mais

Tratamento Combinado: TCC e Psicofarmacologia

Tratamento Combinado: TCC e Psicofarmacologia Tratamento Combinado: TCC e Psicofarmacologia Guilherme Fracasso Médico Psiquiatra - Especialista em Dependência Química Psicoterapeuta Individual e Família Gratidão Conflitos de Interesse Não recebo qualquer

Leia mais

Transtornos Depressivos Transtornos Bipolares

Transtornos Depressivos Transtornos Bipolares Antidepressivos Prof. Dr. Gilda Angela Neves - 2015 Distúrbios Afetivos ou Transtornos do Humor Quando as flutuações diárias de nosso afeto se tornam excessivas em termos de intensidade e/ou duração, passando

Leia mais

Farmacoterapia na Depressão

Farmacoterapia na Depressão Farmacoterapia na Depressão TRANSTORNOS MENTAIS Entendem-se como transtornos mentais e comportamentais condições clinicamente significativas caracterizadas por alterações do modo de pensar e do humor (emoções)

Leia mais

TRANSTORNOS DE HUMOR TRANSTORNO DE HUMOR MAIOR. Episódios depressivos e/ou maníacos. Episódios de depressão + mania = Transtorno afetivo bipolar

TRANSTORNOS DE HUMOR TRANSTORNO DE HUMOR MAIOR. Episódios depressivos e/ou maníacos. Episódios de depressão + mania = Transtorno afetivo bipolar TRANSTORNOS DE HUMOR TRANSTORNO DE HUMOR MAIOR Episódios depressivos e/ou maníacos Episódios de depressão + mania = Transtorno afetivo bipolar Episódios de depressão recorrentes = Transtorno depressivo

Leia mais

INTRODUÇÃO. Transtornos do humor ou transtornos afetivos:

INTRODUÇÃO. Transtornos do humor ou transtornos afetivos: ANTIDEPRESSIVOS Profª. MSc. INTRODUÇÃO 2 INTRODUÇÃO Transtornos do humor ou transtornos afetivos: Unipolar ocorrência de episódios depressivos; Bipolar ocorrência de episódios depressivos e de mania. INTRODUÇÃO

Leia mais

Fármacos antidepressivos. Prof. Dr. Gildomar Lima Valasques Junior Farmacêutico Clínico-Industrial Doutor em Biotecnologia

Fármacos antidepressivos. Prof. Dr. Gildomar Lima Valasques Junior Farmacêutico Clínico-Industrial Doutor em Biotecnologia Prof. Dr. Gildomar Lima Valasques Junior Farmacêutico Clínico-Industrial Doutor em Biotecnologia Jequié 2015 Introdução Depressão é um dos transtornos psiquiátricos mais comuns Classificação Depressão

Leia mais

Transtornos podem ser considerados como Psíquicos Psiquiátricos

Transtornos podem ser considerados como Psíquicos Psiquiátricos Transtornos podem ser considerados como Psíquicos Psiquiátricos Alguns autores colocam como alterações de comportamento não acompanhadas de alterações de consciência Conceito de neurose Conceito de psicose

Leia mais

TRATAMENTO FARMACOLÓGICO DA DEPRESSÃO UNIPOLAR

TRATAMENTO FARMACOLÓGICO DA DEPRESSÃO UNIPOLAR TRATAMENTO FARMACOLÓGICO DA DEPRESSÃO UNIPOLAR Júlia Frozi Rafael Mondrzak Betina Lejderman Lucas Spanemberg UNITERMOS ATENDIMENTO PSIQUIÁTRICO; DEPRESSÃO; DEPRESSÃO UNIPOLAR; TRATAMENTO. KEYWORDS PSYCHIATRIC

Leia mais

FARMACOLOGIA DO SISTEMA NERVOSO CENTRAL II (Anti-depressivos/ Estabilizadores do humor) Prof. MSc. Igor Bomfim

FARMACOLOGIA DO SISTEMA NERVOSO CENTRAL II (Anti-depressivos/ Estabilizadores do humor) Prof. MSc. Igor Bomfim FARMACOLOGIA DO SISTEMA NERVOSO CENTRAL II (Anti-depressivos/ Estabilizadores do humor) Prof. MSc. Igor Bomfim Um pouco sobre monoaminas... Neurotransmissores bioquímicos derivados de aminoácidos através

Leia mais

Antipsicóticos 27/05/2017. Tratamento farmacológico. Redução da internação. Convivio na sociedade. Variedade de transtornos mentais

Antipsicóticos 27/05/2017. Tratamento farmacológico. Redução da internação. Convivio na sociedade. Variedade de transtornos mentais Psicofarmacologia Antipsicóticos Psicose Variedade de transtornos mentais Delírios (crenças falsas) Prof. Herval de Lacerda Bonfante Departamento de Farmacologia Vários tipos de alucinações Esquizofrenia:

Leia mais

Antipsicóticos 02/02/2016. Tratamento farmacológico. Redução da internação. Convivio na sociedade. Variedade de transtornos mentais

Antipsicóticos 02/02/2016. Tratamento farmacológico. Redução da internação. Convivio na sociedade. Variedade de transtornos mentais Psicofarmacologia Psicose Variedade de transtornos mentais Delírios (crenças falsas) Prof. Herval de Lacerda Bonfante Departamento de Farmacologia Vários tipos de alucinações Esquizofrenia: tipo de psicose

Leia mais

Desordens Pisiquiátricas

Desordens Pisiquiátricas Universidade Estadual de Feira de Santana Departamento de Saúde Desordens Pisiquiátricas Manoelito Coelho dos Santos Junior Feira de Santana Conceitos Básicos Sedativo: efeito calmante Ansiolíticos: reduz

Leia mais

27/05/2017. É um sintoma fundamental de muitos distúrbios psiquiátricos e um componente de muitas condições clínicas e cirúrgicas.

27/05/2017. É um sintoma fundamental de muitos distúrbios psiquiátricos e um componente de muitas condições clínicas e cirúrgicas. Psicofarmacologia Prof. Herval de Lacerda Bonfante Departamento de Farmacologia PSICOFARMACOLOGIA Distúrbios Psiquiátricos - Tratamento : 1950 10 a 15% de prescrições - EUA Brasil prevalência de transtornos

Leia mais

Fármacos AntiDepressivos

Fármacos AntiDepressivos Fármacos AntiDepressivos Prof. Dr. Marcos Moreira Prof. Adjunto de Farmacologia, ICB/UFJF Prof. Adjunto de Neurologia, FCMS/JF/SUPREMA Roteiro de Apresentação Definição de depressão; Histórico dos antidepressivos;

Leia mais

Alexandre de Araújo Pereira Psiquiatra, Msc, Doutorando em Medicina pela UFMG Professor do Curso de Medicina UNIFENAS - BH

Alexandre de Araújo Pereira Psiquiatra, Msc, Doutorando em Medicina pela UFMG Professor do Curso de Medicina UNIFENAS - BH Alexandre de Araújo Pereira Psiquiatra, Msc, Doutorando em Medicina pela UFMG Professor do Curso de Medicina UNIFENAS - BH PREMISSA: Circuitos cerebrais disfuncionais podem mediar sintomas psiquiátricos

Leia mais

NEUROTRANSMISSORES MÓDULO 401/2012. Maria Dilma Teodoro

NEUROTRANSMISSORES MÓDULO 401/2012. Maria Dilma Teodoro NEUROTRANSMISSORES MÓDULO 401/2012 Maria Dilma Teodoro NEUROTRANSMISSORES São rapidamente liberados pelos neurônio présináptico, difundem-se através da fenda, e têm um efeito de inibição ou de excitação

Leia mais

FARMACOLOGIA CURSO DE FARMÁCIA. SISTEMA NERVOSO CENTRAL Prof. Cezar

FARMACOLOGIA CURSO DE FARMÁCIA. SISTEMA NERVOSO CENTRAL Prof. Cezar FARMACOLOGIA CURSO DE FARMÁCIA SISTEMA NERVOSO CENTRAL Prof. Cezar DROGAS PSICOTRÓPICAS Conceito: drogas com tropismo para o SNC e que afetam o humor e o comportamento. Classificação-sugerida pela OMS

Leia mais

DOR PROTOCOLO DO TRATAMENTO CLÍNICO PARA O NEUROLOGISTA. Laura Sousa Castro Peixoto

DOR PROTOCOLO DO TRATAMENTO CLÍNICO PARA O NEUROLOGISTA. Laura Sousa Castro Peixoto DOR PROTOCOLO DO TRATAMENTO CLÍNICO PARA O NEUROLOGISTA Laura Sousa Castro Peixoto DOR Dor é uma sensação ou experiência emocional desagradável, associada com dano tecidual real ou potencial. IASP Tratamento

Leia mais

CASO 1. Qual é a melhor terapia? Quais são os efeitos colaterais da terapia proposta?

CASO 1. Qual é a melhor terapia? Quais são os efeitos colaterais da terapia proposta? CASO 1 Um homem de 42 anos chega ao consultório de seu psiquiatra com queixa de humor deprimido, que afirma ser idêntico às depressões que teve anteriormente. Foi diagnosticado com depressão maior pela

Leia mais

Farmacologia dos transtornos de ansiedade. Profa. Dra. Thais Porto Ribeiro Pós-doutorado na Université de Strasbourg - FRANÇA

Farmacologia dos transtornos de ansiedade. Profa. Dra. Thais Porto Ribeiro Pós-doutorado na Université de Strasbourg - FRANÇA Farmacologia dos transtornos de ansiedade Profa. Dra. Thais Porto Ribeiro Pós-doutorado na Université de Strasbourg - FRANÇA Grego: ANSHEIN que significa OPRIMIR/ SUFOCAR O que é ansiedade? Angústia: Desejo,

Leia mais

Depressão e Exercício

Depressão e Exercício Depressão e Exercício Claudia Forjaz baseada na aula de Carolina Kimie A depressão é uma condição comum, crônica e recorrente. Está frequentemente associada a incapacitação funcional e comprometimento

Leia mais

Patologias psiquiátricas mais prevalentes na atenção básica: Alguns sintomas físicos ocorrem sem nenhuma causa física e nesses casos,

Patologias psiquiátricas mais prevalentes na atenção básica: Alguns sintomas físicos ocorrem sem nenhuma causa física e nesses casos, Diretrizes Gerais de Abordagem das Somatizações, Síndromes ansiosas e depressivas Alexandre de Araújo Pereira Patologias psiquiátricas mais prevalentes na atenção básica: Somatizações Transtornos Depressivos

Leia mais

Aula prática 2. PBL: Prescrição racional de antidepressores

Aula prática 2. PBL: Prescrição racional de antidepressores Aula prática 2 PBL: Prescrição racional de antidepressores DEPRESSÃO MAJOR OU ENDÓGENA É precipitada por um acontecimento não adequado ao grau de depressão; corresponde a 25% de todas as depressões É autónoma

Leia mais

A Importância do Uso dos Medicamentos no Processo de Acolhimento. Dr. George E. da Silva

A Importância do Uso dos Medicamentos no Processo de Acolhimento. Dr. George E. da Silva A Importância do Uso dos Medicamentos no Processo de Acolhimento Dr. George E. da Silva Há o desejo de interromper o uso da droga Tempo de retirada da droga Início dos sinais Pico dos sintomas Duração

Leia mais

Processo Seletivo Unificado de Residência Médica 2017 PADRÃO DE RESPOSTAS PSIQUIATRIA DA INFÂNCIA E ADOLESCÊNCIA

Processo Seletivo Unificado de Residência Médica 2017 PADRÃO DE RESPOSTAS PSIQUIATRIA DA INFÂNCIA E ADOLESCÊNCIA Processo Seletivo Unificado de Residência Médica 2017 PADRÃO DE RESPOSTAS PSIQUIATRIA DA INFÂNCIA E ADOLESCÊNCIA Situação-Problema 1 A) Síndrome de Cushing exógena (iatrogêncica) secundária ao uso de corticoides.

Leia mais

IMIPRAMINA HCL. Antidepressivo Tricíclico

IMIPRAMINA HCL. Antidepressivo Tricíclico IMIPRAMINA HCL Antidepressivo Tricíclico Descrição Trata-se de um pó branco a bege claro inodoro e cristalino. Livremente solúvel em água e em álcool solúvel em acetona insolúvel em éter e em benzeno.

Leia mais

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO ESCOLA DE ENFERMAGEM DEPARTAMENTO DE ENFERMAGEM MATERNO INFANTIL E PSIQUIÁTRICA

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO ESCOLA DE ENFERMAGEM DEPARTAMENTO DE ENFERMAGEM MATERNO INFANTIL E PSIQUIÁTRICA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO ESCOLA DE ENFERMAGEM DEPARTAMENTO DE ENFERMAGEM MATERNO INFANTIL E PSIQUIÁTRICA Antidepressivos Profª Gabriella de Andrade Boska Outubro, 2018 Introdução Existem atualmente mais

Leia mais

SEGUNDA PROVA DE PSIQUIATRIA turma B Professores Douglas Serrano/João Adolfo/Tatiana Ferreira

SEGUNDA PROVA DE PSIQUIATRIA turma B Professores Douglas Serrano/João Adolfo/Tatiana Ferreira SEGUNDA PROVA DE PSIQUIATRIA 2018.1 turma B Professores Douglas Serrano/João Adolfo/Tatiana Ferreira 1- Assinale a alternativa correta sobre o Transtorno Bipolar (TB): a. O TB tipo I atinge mais mulheres

Leia mais

Farmacologia do Sistema Nervoso Central

Farmacologia do Sistema Nervoso Central Farmacologia do SNC Farmacologia do Sistema Nervoso Central Prof. Me. Rondinelle Gomes Pereira Farmacêutico UFOP Mestrado Química Orgânica Produtos Naturais UFMG Doutorando Química Orgânica Produtos Naturais

Leia mais

Depressão neurótica. Depressão Maior

Depressão neurótica. Depressão Maior Depressão neurótica Depressão Maior Eficácia dos ISRS vs. placebo na depressão maior (131 trials, >27000 pacientes) Equivaleu a uma melhora de 2,25 pontos na Hamilton depression de 17 itens (varia de 0

Leia mais

FREUD, S. (1915). Luto e melancolia. In: Edição Standard Brasileira das Obras Psicológicas Completas de Sigmund Freud. Rio de Janeiro: Imago, 1969.

FREUD, S. (1915). Luto e melancolia. In: Edição Standard Brasileira das Obras Psicológicas Completas de Sigmund Freud. Rio de Janeiro: Imago, 1969. FREUD, S. (1915). Luto e melancolia. In: Edição Standard Brasileira das Obras Psicológicas Completas de Sigmund Freud. Rio de Janeiro: Imago, 1969. v. 14. DALGALARRONDO, P. Psicopatologia e Semiologia

Leia mais

ANTIPARKINSONIANOS. FARMACOLOGIA II Prof. Ana Alice Universidade Nove de Julho

ANTIPARKINSONIANOS. FARMACOLOGIA II Prof. Ana Alice Universidade Nove de Julho ANTIPARKINSONIANOS FARMACOLOGIA II Prof. Ana Alice Universidade Nove de Julho MAL OU DOENÇA DE PARKINSON (DP) Caracterizado: Bradicinesia Rigidez muscular Tremor em repouso Desequilíbrio postural - distúrbios

Leia mais

16/08/2013. Antipsicóticos. Prof. Herval de Lacerda Bonfante Departamento de Farmacologia. Sintomas Positivos. Sintomas negativos

16/08/2013. Antipsicóticos. Prof. Herval de Lacerda Bonfante Departamento de Farmacologia. Sintomas Positivos. Sintomas negativos Psicofarmacologia Antipsicóticos Prof. Herval de Lacerda Bonfante Departamento de Farmacologia Tratamento das psicoses Esquizofrenia mais prevalente 1% da população H : 15 a 25 anos M: dois picos-20 a

Leia mais

Antidepressivos e depressão resistente. João Relvas

Antidepressivos e depressão resistente. João Relvas Antidepressivos e depressão resistente João Relvas ANTIDEPRESSIVOS 1950s IMAOs e ATCs imipramina iproniazida 1957 1980s SSRIs 1982 zimeldina 1988 fluoxetina 1964 Sugerido papel da Noradrenalina na depressão

Leia mais

Médicos e enfermeiros da Atenção Primária à Saúde (postos e unidades básicas de saúde) de todo o Brasil

Médicos e enfermeiros da Atenção Primária à Saúde (postos e unidades básicas de saúde) de todo o Brasil TeleCondutas tem por objetivo serem materiais de apoio de fácil utilização e busca rápida, passíveis de serem consultados durante o atendimento aos pacientes. Foram elaboradas pela equipe de teleconsultores

Leia mais

Terapêutica Farmacológica nas Perturbações do Espectro Autista

Terapêutica Farmacológica nas Perturbações do Espectro Autista Terapêutica Farmacológica nas Perturbações do Espectro Autista Paula Correia,, Armando Fernandes, Miguel Palha Centro de Desenvolvimento Infantil- Hospital Santa Maria Patologia Pervasiva do Desenvolvimento

Leia mais

Transtornos do Humor

Transtornos do Humor Transtornos do Humor Transtorno afetivo unipolar episódios de depressão Transtorno afetivo bipolar episódios recorrentes de depressão e mania Transtorno Afetivo Bipolar Episódio de Mania - Critérios Diagnósticos

Leia mais

TRANSTORNOS DE ANSIEDADE E DO SONO. Marco Aurelio Soares Jorge

TRANSTORNOS DE ANSIEDADE E DO SONO. Marco Aurelio Soares Jorge TRANSTORNOS DE ANSIEDADE E DO SONO Marco Aurelio Soares Jorge Transtornos de Ansiedade Os transtornos ansiosos se caracterizam pelos sintomas de ansiedade e comportamento de evitação, incluindo transtorno

Leia mais

Assistência Farmacêutica na Depressão

Assistência Farmacêutica na Depressão Definição Assistência Farmacêutica na Depressão Grupo de atividades relacionadas com o medicamento, destinadas a apoiar as ações de saúde demandadas por uma comunidade, envolvendo o abastecimento de medicamentos

Leia mais

BIOQUÍMICA DA DEPRESSÃO

BIOQUÍMICA DA DEPRESSÃO BIOQUÍMICA DA DEPRESSÃO DAIANE PATRICIA MOREIRA 1 ; ANA GABRIELLY BEFFA; LARISSA FERREIRA KUSMINSKI. 1 ; LETICIA PAIOLA SOARES 1 ; MIKALOUSKI, UDSON 2 RESUMO A depressão é um transtorno mental que pode

Leia mais

Comunidade Pastoral ADOECIDOS PELA FÉ?

Comunidade Pastoral ADOECIDOS PELA FÉ? Comunidade Pastoral ADOECIDOS PELA FÉ? HÁBITOS, COSTUMES E...GENÉTICA PSICOPATOLOGIAS DINAMISMO EMOCIONAL AFETO (Instinto) Inconsciente EMOÇÃO LÓGICA (RAZÃO) Consciente Equilíbrio (ideal) = 50% afeto +

Leia mais

RESPOSTA RÁPIDA 105 /2013

RESPOSTA RÁPIDA 105 /2013 RESPOSTA RÁPIDA 105 /2013 SOLICITANTE Juíza de Direito: Dr(a). Juizado Especial 0512 Pirapora NÚMERO DO PROCESSO nº0512.13 003595-3 DATA 17/05/2013 1- O medicamento solicitados Venlafaxina (Venlift),é

Leia mais

Ansiedade Edvard Munch 1894

Ansiedade Edvard Munch 1894 Ansiedade Edvard Munch 1894 Ansiolíticos Fármacos utilizados no tratamento da ansiedade, reduzir sintomas ou intensidade das crises Hipnóticos São fármacos que causam sonolência e facilitam o início e

Leia mais

ABORDAGEM FARMACOLÓGICA DO EPISÓDIO DEPRESSIVO AGUDO NO TRANSTORNO DE HUMOR BIPOLAR TIPO I EM ADULTOS

ABORDAGEM FARMACOLÓGICA DO EPISÓDIO DEPRESSIVO AGUDO NO TRANSTORNO DE HUMOR BIPOLAR TIPO I EM ADULTOS ABORDAGEM FARMACOLÓGICA DO EPISÓDIO DEPRESSIVO AGUDO NO TRANSTORNO DE HUMOR BIPOLAR TIPO I EM ADULTOS Mariana Paim Santos José Bernardo R. Boeira Jr. Marina Cardoso Lucas Spanemberg UNITERMOS TRANSTORNO

Leia mais

Raphael Frota Aguiar Gadelha

Raphael Frota Aguiar Gadelha Raphael Frota Aguiar Gadelha Transtornos de humor correspondem ao grupo de transtornos em que o humor patológico e perturbações associadas dominam o quadro clínico Suicídio( do latim sui próprio e caedere

Leia mais

Medicamentos psicotrópicos e efeitos colaterais/adversos impactantes para atividades laborais.

Medicamentos psicotrópicos e efeitos colaterais/adversos impactantes para atividades laborais. Medicamentos psicotrópicos e efeitos colaterais/adversos impactantes para atividades laborais. Alternativas terapêuticas farmacológicas. Dr. João Luiz da Fonseca Martins Médico Psiquiatra Uniica . Principais

Leia mais

Universidade Estadual de Feira de Santana Departamento de Saúde. Antiepilépticos. Manoelito Coelho dos Santos Junior.

Universidade Estadual de Feira de Santana Departamento de Saúde. Antiepilépticos. Manoelito Coelho dos Santos Junior. Universidade Estadual de Feira de Santana Departamento de Saúde Antiepilépticos Manoelito Coelho dos Santos Junior Feira de Santana Conceitos Básicos q Convulsão: alteração transitória do comportamento

Leia mais

Doxepina. IT- Informativo técnico

Doxepina. IT- Informativo técnico Doxepina IT- Informativo técnico 1. Introdução A descoberta no final da década de 50 de drogas antidepressivas e sua utilização na prática clínica trouxe um avanço importante no tratamento e no entendimento

Leia mais

Depressão Pós Parto. (NEJM, Dez 2016)

Depressão Pós Parto. (NEJM, Dez 2016) Compartilhe conhecimento: Além de cuidar das crianças, precisamos estar atentos à saúde psicológica das mães. Entenda os sintomas e os tratamentos da depressão pós-parto. Depressão Pós Parto. (NEJM, Dez

Leia mais

Cronograma das Atividades Didáticas FCFRP/USP - 1 o semestre de 2018

Cronograma das Atividades Didáticas FCFRP/USP - 1 o semestre de 2018 Cronograma das Atividades Didáticas FCFRP/USP - 1 o semestre de 2018 Nome da Disciplina: Farmacologia II - Curso Noturno Código da Disciplina: 6012032 CARGA HORÁRIA TOTAL DE CADA PROFESSOR: Lusiane Maria

Leia mais

COMPLEX(IDADE) DA PSICOFARMACOLOGIA NOS ADULTOS DE IDADE AVANÇADA

COMPLEX(IDADE) DA PSICOFARMACOLOGIA NOS ADULTOS DE IDADE AVANÇADA COMPLEX(IDADE) DA PSICOFARMACOLOGIA NOS ADULTOS DE IDADE AVANÇADA Trabalho de Curso Ano lectivo 2008/09 Catarina Mendes Portela Vera Martins Estudantes do Mestrado Integrado em Psicogerontologia Clínica

Leia mais

Sensações intensas de melancolia, desesperança, desespero; Incapacidade de sentir prazer em atividades usuais;

Sensações intensas de melancolia, desesperança, desespero; Incapacidade de sentir prazer em atividades usuais; Curso - Psicologia Disciplina: Psicofarmacologia Resumo Aula 4- Depressão Maior e Distimia Sintomas da Depressão Sensações intensas de melancolia, desesperança, desespero; Incapacidade de sentir prazer

Leia mais

PSICOFÁRMACOS NO DOENTE COM COMORBILIDADES

PSICOFÁRMACOS NO DOENTE COM COMORBILIDADES PSICOFÁRMACOS NO DOENTE COM COMORBILIDADES Adriana Carapucinha Hospital Garcia de Orta, E.P.E. 17/18 Abril 2017 ÍNDICE Porquê falar de comorbilidade? Antidepressivos e Benzodiazepinas Breve revisão Utilização

Leia mais

Caso clínico Parkinson

Caso clínico Parkinson Caso clínico Parkinson Caso clínico M.S., 62 anos, Masculino, Branco, Casado, Aposentado. O paciente procurou atendimento devido a dificuldade progressiva de realizar tarefas manuais, tais como abotoar

Leia mais

SINAPSE. Sinapse é um tipo de junção especializada, em que um neurônio faz contato com outro neurônio ou tipo celular.

SINAPSE. Sinapse é um tipo de junção especializada, em que um neurônio faz contato com outro neurônio ou tipo celular. Disciplina: Fundamentos em Neurociências Profa. Norma M. Salgado Franco SINAPSE Sinapse é um tipo de junção especializada, em que um neurônio faz contato com outro neurônio ou tipo celular. Podem ser:

Leia mais

Depressao e Disfuncao Eretiva uma Investigacao da Comorbidade

Depressao e Disfuncao Eretiva uma Investigacao da Comorbidade Depressão e disfunção eretiva são patologias muito comuns. A primeira tem cerca de 15% de prevalência durante toda a vida. Já a prevalência de disfunção eretiva chega a 5% em homens de 40 anos, aumentando

Leia mais

Sinapses. Comunicação entre neurônios. Transmissão de sinais no sistema nervoso

Sinapses. Comunicação entre neurônios. Transmissão de sinais no sistema nervoso Sinapses Comunicação entre neurônios Transmissão de sinais no sistema nervoso Biofísica 2018 / Ciências Biológicas / FCAV UNESP Recordando... Transmissão de sinais em um neurônio Fases: Estímulo alteração

Leia mais

SISTEMA NERVOSO PSIQUIATRIA

SISTEMA NERVOSO PSIQUIATRIA SISTEMA NERVOSO PSIQUIATRIA A) CONCEITOS Tipo de transtorno de humor. O transtorno bipolar (TB) se caracteriza por alterações do humor, com recorrência de episódios depressivos e maníacos ao longo da vida.

Leia mais

AFFRON 30 cápsulas 13/11/2017

AFFRON 30 cápsulas 13/11/2017 13/11/2017 Ingredientes: Affron (Extrato seco de Açafrão com 3,5% de Lepticrosalides) Vitamina B6 Cobre Affron 100% Açafrão (Crocus sativus L.) geneticamente certificado Extrato com elevado teor de componentes

Leia mais

Depressão. Em nossa sociedade, ser feliz tornou-se uma obrigação. Quem não consegue é visto como um fracassado.

Depressão. Em nossa sociedade, ser feliz tornou-se uma obrigação. Quem não consegue é visto como um fracassado. O QUE É SAÚDE? É o nosso estado natural. Segundo a O.M.S. saúde é mais do que a ausência de doença ou enfermidade: É o estado de perfeito bem-estar físico, mental e social. Depressão Em nossa sociedade,

Leia mais

Escrito por Blanco Dom, 25 de Abril de 2010 15:47 - Última atualização Sex, 21 de Maio de 2010 00:50

Escrito por Blanco Dom, 25 de Abril de 2010 15:47 - Última atualização Sex, 21 de Maio de 2010 00:50 Antidepressivo é uma substância considerada eficaz na remissão de sintomas característicos da síndrome depressiva, em pelo menos um grupo de pacientes com transtorno depressivo. Algumas substâncias com

Leia mais

FARMACOLOGIA DOS DISTURBIOS MENTAIS

FARMACOLOGIA DOS DISTURBIOS MENTAIS FARMACOLOGIA DOS DISTURBIOS MENTAIS DEPRESSÃO Depressão: humor deprimido ou irritabilidade, perda de interesse e prazer (anedonia), diminuição de apetite e/ou peso corpóreo, distúrbios do sono, fadiga

Leia mais

TRANSTORNO AFETIVO BIPOLAR

TRANSTORNO AFETIVO BIPOLAR TRANSTORNO AFETIVO BIPOLAR Até recentemente o Transtorno Bipolar era conhecido como psicose ou doença maníaco-depressiva. É um transtorno no qual ocorrem alternâncias do humor, caracterizando-se por períodos

Leia mais

APRESENTAÇÃO DA UNIDADE CASO CLÍNICO

APRESENTAÇÃO DA UNIDADE CASO CLÍNICO APRESENTAÇÃO DA UNIDADE Objetivos educacionais da unidade Esta unidade abordará como diagnosticar e conduzir as complicações que o paciente com transtornos psiquiátricos pode apresentar no domicílio para

Leia mais

Prof. Msc. Carlos Renato Nogueira Mestre em Neurofarmacologia (UFC)

Prof. Msc. Carlos Renato Nogueira Mestre em Neurofarmacologia (UFC) Prof. Msc. Carlos Renato Nogueira Mestre em Neurofarmacologia (UFC) O termo psicose define um grande número de distúrbios mentais. A esquizofrenia é um tipo de psicose, caracterizado por uma percepção

Leia mais

EUTÍMICO EUTÍMICO 03/02/2014

EUTÍMICO EUTÍMICO 03/02/2014 Prof. José Reinaldo do Amaral EUTÍMICO Eficaz no controle da maniae da hipomania Eficaz no controle da depressão Sempioraro póloopostoda doença Eficaz naprofilaxiada maniae da depressão Estabiliza o humor

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO PAULO RESIDÊNCIA MÉDICA 2013 Áreas de Atuação em Psiquiatria Psicoterapia. Gabarito da Prova realizada em 2/nov/2012

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO PAULO RESIDÊNCIA MÉDICA 2013 Áreas de Atuação em Psiquiatria Psicoterapia. Gabarito da Prova realizada em 2/nov/2012 UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO PAULO RESIDÊNCIA MÉDICA 2013 Áreas de Atuação em Psiquiatria Psicoterapia Gabarito da Prova realizada em 2/nov/2012 QUESTÃO 1 A psicoterapia e um método de tratamento mediante

Leia mais

Fármacos que atuam no Sistema Nervoso Central

Fármacos que atuam no Sistema Nervoso Central Fármacos que atuam no Sistema Nervoso Central FÁRMACOS QUE ACTUAM NO SNC Psicomodificadores Ansiolíticos, sedantes, hipnóticos Neurolépticos (ou antipsicóticos) Antidepressivos Estimulantes do SNC Psicodislépticos

Leia mais

RESPOSTA RÁPIDA 375/2013 Informações sobre Desvenlafaxina e Lamotrigina

RESPOSTA RÁPIDA 375/2013 Informações sobre Desvenlafaxina e Lamotrigina RESPOSTA RÁPIDA 375/2013 Informações sobre Desvenlafaxina e Lamotrigina SOLICITANTE Sra LÚCIA HELENA FERREIRA ESCRIVÃ JUDICIAL Juizado Especial da Comarca de Pará de Minas - MG NÚMERO DO PROCESSO Nº 0471-13-017860-4.

Leia mais

SEÇÃO DIRETRIZES E ALGORITMOS

SEÇÃO DIRETRIZES E ALGORITMOS SEÇÃO TRANSTORNO DEPRESSIVO MAIOR E TRANSTORNO DEPRESSIVO PERSISTENTE 484 TRANSTORNO DEPRESSIVO MAIOR E TRANSTORNO DEPRESSIVO PERSISTENTE (DISTIMIA) A característica essencial da depressão é um período

Leia mais

Aula 15: Doenças do sistema nervoso central

Aula 15: Doenças do sistema nervoso central Aula 15: Doenças do sistema nervoso central Depressão Depressão é uma doença que se caracteriza por afetar o estado de humor da pessoa, deixando-a com um predomínio anormal de tristeza. Todas as pessoas,

Leia mais

18/03/2015 Os medicamentos utilizados para tratamento de depressão ajudam os fumantes que estão tentando parar de fumar? Cochrane

18/03/2015 Os medicamentos utilizados para tratamento de depressão ajudam os fumantes que estão tentando parar de fumar? Cochrane Cochrane Evidências confiáveis. Decisões bem informadas. Melhor saúde. Os medicamentos utilizados para tratamento de depressão ajudam os fumantes que estão tentando parar de fumar? Introdução e objetivos

Leia mais

PIROXICAM. Anti-Inflamatório, Analgésico e Antipirético. Descrição

PIROXICAM. Anti-Inflamatório, Analgésico e Antipirético. Descrição PIROXICAM Anti-Inflamatório, Analgésico e Antipirético Descrição Piroxicam é um anti-inflamatório não esteroide (AINE), indicado para uma variedade de condições que requeiram atividade anti-inflamatória

Leia mais

Ansiedade. Estado de tensão,apreensão ou inquietude,com causa iden4ficável ou não

Ansiedade. Estado de tensão,apreensão ou inquietude,com causa iden4ficável ou não Ansiedade Estado de tensão,apreensão ou inquietude,com causa iden4ficável ou não Manifestações somá4cas freqüentemente associadas:(palpitação torácica,sudorese,tremores Ansiedade Manifestações leves ou

Leia mais

parte 1 estratégia básica e introdução à patologia... 27

parte 1 estratégia básica e introdução à patologia... 27 Sumário parte 1 estratégia básica e introdução à patologia... 27 1 Terapêutica: estratégia geral... 29 terminologia de doenças... 29 História do caso... 34 Disposição do fármaco... 39 Seleção do fármaco...

Leia mais

GRAVE. DEPRESSAo O QUE É A DEPRESSAO GRAVE? A depressão grave é uma condição médica comum e afeta 121 MILHÕES de pessoas em todo o mundo.

GRAVE. DEPRESSAo O QUE É A DEPRESSAO GRAVE? A depressão grave é uma condição médica comum e afeta 121 MILHÕES de pessoas em todo o mundo. APRESENTA GRAVE DEPRESSAo O QUE É A DEPRESSAO GRAVE? Indivíduos com depressão grave geralmente apresentam pelo menos 4 destes sintomas por pelo menos 2 semanas: Estado de ânimo depressivo; * Movimento,

Leia mais

EMERGÊNCIAS PSIQUIÁTRICAS. Diego Ortega dos Santos

EMERGÊNCIAS PSIQUIÁTRICAS. Diego Ortega dos Santos EMERGÊNCIAS PSIQUIÁTRICAS Diego Ortega dos Santos Objetivos Aprender a lidar com esse tipo de paciente em um âmbito primário e prático, em serviços de emergência. Aprofundar a abordagem com pacientes potencialmente

Leia mais

Depressão, vamos virar este jogo?

Depressão, vamos virar este jogo? 1 2 Olhar diferenciado para a possibilidade do diagnóstico de depressão em idosos: sintomas depressivos e o processo do envelhecimento Idade: maior prevalência em jovens Sexo: Mulheres liberdade para

Leia mais

TRANSTORNOS PSIQUIÁTRICOS PSICOFARMACOLOGIA NOÇÕES (MUITO) BÁSICAS MARCELO RIBEIRO UNIDADE DE PESQUISA EM ÁLCOOL E DROGAS UNIAD UNIFESP PROF. DR.

TRANSTORNOS PSIQUIÁTRICOS PSICOFARMACOLOGIA NOÇÕES (MUITO) BÁSICAS MARCELO RIBEIRO UNIDADE DE PESQUISA EM ÁLCOOL E DROGAS UNIAD UNIFESP PROF. DR. TRANSTORNOS PSIQUIÁTRICOS & PSICOFARMACOLOGIA NOÇÕES (MUITO) BÁSICAS PROF. DR. MARCELO RIBEIRO UNIDADE DE PESQUISA EM ÁLCOOL E DROGAS UNIAD UNIFESP TRANSTORNOS ANSIOSOS TOC TRANSTORNO DO PÂNICO ANSIEDADE

Leia mais

Doença de Addison DOENÇA DE ADDISON

Doença de Addison DOENÇA DE ADDISON Enfermagem em Clínica Médica Doença de Addison Enfermeiro: Elton Chaves email: eltonchaves76@hotmail.com DOENÇA DE ADDISON A insuficiência adrenal (IA) primária, também denominada doença de Addison, geralmente

Leia mais

RESPOSTA RÁPIDA 185/2014 Informações sobre Depressão Donarem retard, Venlaxin, Frontal e Léptico

RESPOSTA RÁPIDA 185/2014 Informações sobre Depressão Donarem retard, Venlaxin, Frontal e Léptico RESPOSTA RÁPIDA 185/2014 Informações sobre Depressão Donarem retard, Venlaxin, Frontal e Léptico SOLICITANTE Dr. Rafael Murad Brumana Juiz de Direito de Lajinha NÚMERO DO PROCESSO Autos nº Nº 0377.14.000747-9

Leia mais

Como a Meditação Ajuda na Remissão da Ansiedade, Depressão, Pânico

Como a Meditação Ajuda na Remissão da Ansiedade, Depressão, Pânico Como a Meditação Ajuda na Remissão da Ansiedade, Depressão, Pânico Palestra Realizada por Angela Lins SVM em Brasilia, Junho 2014 ESTRESSE O estresse pode ser causado por qualquer situação ou sensação

Leia mais

Débora Zanatta 1 Fernanda Cristina Ostrovski Sales 2 Janaína Camilotti 1 Kassiana Kwiatkowski Momteiro 1

Débora Zanatta 1 Fernanda Cristina Ostrovski Sales 2 Janaína Camilotti 1 Kassiana Kwiatkowski Momteiro 1 ACOMPANHAMENTO FARMACOTERAPÊUTICO EM PACIENTES COM TRANSTORNOS DEPRESSIVOS Débora Zanatta 1 Fernanda Cristina Ostrovski Sales 2 Janaína Camilotti 1 Kassiana Kwiatkowski Momteiro 1 1. Acadêmicas do curso

Leia mais

R. PARANÁ Universidade Federal da Bahia Faculdade de Medicina Prof Adjunto-Doutor de Gastro-Hepatologia Prof. Livre-Docente de Hepatologia Clinica

R. PARANÁ Universidade Federal da Bahia Faculdade de Medicina Prof Adjunto-Doutor de Gastro-Hepatologia Prof. Livre-Docente de Hepatologia Clinica Tratamento da Hepatite C Depressão e Ansiedade do paciente ou do médico? R. PARANÁ Universidade Federal da Bahia Faculdade de Medicina Prof Adjunto-Doutor de Gastro-Hepatologia Prof. Livre-Docente de Hepatologia

Leia mais

DISTÚRBIOS AFETIVOS I) DEFINIÇÃO II) EPIDEMIOLOGIA III) QUADRO CLÍNICO A) DEPRESSÃO

DISTÚRBIOS AFETIVOS I) DEFINIÇÃO II) EPIDEMIOLOGIA III) QUADRO CLÍNICO A) DEPRESSÃO DISTÚRBIOS AFETIVOS I) DEFINIÇÃO II) EPIDEMIOLOGIA III) QUADRO CLÍNICO A) DEPRESSÃO SINTOMAS Emocionais --> tristeza, fossa, baixo astral ansiedade irritabilidade anedonia Psicológicos --> culpa, sensação

Leia mais

Aspectos práticos da psicofarmacoterapia em crianças e adolescentes

Aspectos práticos da psicofarmacoterapia em crianças e adolescentes Aspectos práticos da psicofarmacoterapia em crianças e adolescentes Heloisa Helena Alves Brasil Universidade Federal do Rio de Janeiro, Instituto de Psiquiatria. Doutora em Ciências da Saúde pela Universidade

Leia mais

FICHA DE INCLUSÃO DO PACIENTE

FICHA DE INCLUSÃO DO PACIENTE FICHA DE INCLUSÃO DO PACIENTE Deverá ser preenchida pelo médico assistente O paciente não pode ter sido incluído na primeira fase do Epifibro Data: / / Nome: DN: / / RG: UF: Sexo: ( ) Feminino ( ) Masculino

Leia mais

Paciente: Hélio Barbosa Soares Idade: 43 anos Procedência: Itatinga Profissão: Tratorista Naturalidade: Avaré Diagnostico: Depressão Crônica Grave

Paciente: Hélio Barbosa Soares Idade: 43 anos Procedência: Itatinga Profissão: Tratorista Naturalidade: Avaré Diagnostico: Depressão Crônica Grave Paciente: Hélio Barbosa Soares Idade: 43 anos Procedência: Itatinga Profissão: Tratorista Naturalidade: Avaré Diagnostico: Depressão Crônica Grave F32 EPISÓDIOS DEPRESSIVOS: DEPRESSÃO CID 10 F32-F33 3

Leia mais

Epilepsia.! Causas prováveis:! infarto cerebral! tumor! infecção! trauma! doença degenerativa

Epilepsia.! Causas prováveis:! infarto cerebral! tumor! infecção! trauma! doença degenerativa Anticonvulsivantes Epilepsia! Transtorno neurológico crônico que atinge 0,5 1% da população.! Caracterizada por crises súbitas e espontâneas associadas à descarga anormal, excessiva e transitória de células

Leia mais

Faculdades Integradas de Taquara

Faculdades Integradas de Taquara Faculdades Integradas de Taquara DEPRESSÃO Disciplina: Fisiologia Humana Semestre: 1/2016 Docente: Debora Morsch Acadêmicas: Haiesha Wolff Katieli Córdova Vanessa A. Brocker Vanessa S. Ferreira Priscila

Leia mais

Selecção dos medicamentos psicotrópicos.

Selecção dos medicamentos psicotrópicos. SEMINÁRIO SOBRE A MELHORIA DO ACESSO A USO APROPRIADO DE MEDICAMENTOS PARA OS DISTÚRBIOS/ DOENÇAS MENTAIS. Selecção dos medicamentos psicotrópicos. Cabo verde, 23-24 de Março de 2017. Apresentador: Dr.

Leia mais

Depressão e Comportamentos Suicidários

Depressão e Comportamentos Suicidários Depressão e Comportamentos Suicidários Carlos Braz Saraiva Professor de Psiquiatria da FMUC Chefe de Serviço de Psiquiatria do CHUC cbsaraiva@ci.uc.pt Depressão Perguntas inevitáveis Depressão ou depressões?

Leia mais

Comunicação entre neurônios. Transmissão de sinais no sistema nervoso

Comunicação entre neurônios. Transmissão de sinais no sistema nervoso Comunicação entre neurônios Transmissão de sinais no sistema nervoso Neurônios Conduzem informações através de sinais elétricos Movimentos de íons através da membrana celular Correntes iônicas codificam

Leia mais