EMBALAGENS COMO FORMA DE EXPRESSÃO E COMUNICAÇÃO NO PONTO-DE-VENDA DE AUTO-SERVIÇO

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "EMBALAGENS COMO FORMA DE EXPRESSÃO E COMUNICAÇÃO NO PONTO-DE-VENDA DE AUTO-SERVIÇO"

Transcrição

1 EMBALAGENS COMO FORMA DE EXPRESSÃO E COMUNICAÇÃO NO PONTO-DE-VENDA DE AUTO-SERVIÇO Nathália Umbelino Borges RESUMO A presente pesquisa tem como objetivo estabelecer que a embalagem possui a função de proteger, transportar e conter produtos, além de transmitir a imagem empresarial do produto ao consumidor. A embalagem, além de ser responsável pela potencialização de vendas, é capaz de construir e reconhecer marcas fazendo com que o consumidor não distingua o produto de sua própria embalagem, favorecendo na atração do produto e em sua compra através de seu destaque no ponto-de-venda. Considerando que a embalagem passou a ser um elemento indispensável para a diferenciação dos produtos, diante da situação em que se encontra o mercado atual, altamente competitivo, pretende-se com o presente estudo entender o papel da embalagem enquanto ferramenta de marketing, comunicação, posicionamento e promoção dos produtos e analisá-la ainda como canal de comunicação direta com o consumidor, abrangendo os aspectos de design e mercadológicos que transformam a embalagem em um conjunto de estímulos, incentivos e necessidades acarretando o consumo do produto. PALAVRAS-CHAVE: Design, Marketing, Merchandising. INTRODUÇÃO A disputa pelo consumidor está cada vez mais acirrada, devido ao surgimento de novas marcas e à renovação de produtos que já pertencem ao mercado. Recentemente, verificou-se a importância de se observar e estudar os critérios nos quais o consumidor se fundamenta para escolher e comprar determinado produto. O comportamento do consumidor é baseado em necessidades fisiológicas, psicológicas e sociológicas que determinam as reações aos apelos mercadológicos. Entendese como necessidades fisiológicas as necessidades vitais relacionadas com a sobrevivência do indivíduo, as necessidades psicológicas como ligadas à satisfação sendo adquiridas no decorrer da vida e as necessidades sociológicas como relacionadas às atividades sociais. Devemos analisar e identificar o processo decisório do consumidor, ou seja, explicar as razões do seu comportamento de compra, analisando motivações conscientes e inconscientes que geram a escolha deste ou daquele produto no ponto-de-venda. Essas motivações conscientes e inconscientes estão ligadas, em grande parte, à análise da

2 2 embalagem e seus componentes. A embalagem é uma forma de comunicação direta com o consumidor e tem grande participação nessa disputa de mercado, uma vez que ela representa o primeiro contato do consumidor com o produto, sendo objeto primordial para a definição da escolha e da compra. Partindo do pressuposto de que a embalagem, enquanto canal de comunicação, carrega elementos essenciais para a sua função persuasiva, sendo esses elementos estéticos e funcionais, é capaz de criar uma situação de vínculo da empresa com o consumidor. Esta monografia é construída a partir de um aparato teórico e visa analisar esses elementos essenciais para a construção persuasiva de uma embalagem, ressaltando a importância de um planejamento da mesma durante a produção de um produto. Pretende-se, também, entender o papel da embalagem sendo uma ferramenta de marketing enquanto comunicação, posicionamento e promoção dos produtos. O capítulo 1 relata toda a história e evolução sofrida pelas embalagens desde o seu surgimento até os dias atuais, mostrando as modificações ocorridas nela tanto em suas utilizações como canal de comunicação, quanto em relação ao design. O capítulo 2 percorre a criação e o desenvolvimento de uma embalagem analisando o comportamento dos consumidores dentro de ponto-de-venda e conhecendo os estímulos, incentivos e necessidades que são criados através do design dela, ou seja, seus elementos como: cor, formato, tamanho, imagem, informações complementares, a fim de influenciar o consumo do produto. Já no capítulo 3, estuda-se o papel da embalagem enquanto ferramenta de marketing analisando os aspectos mercadológicos que podem ser trabalhados estrategicamente para se obter uma vantagem competitiva no ponto-de-venda. Vale ressaltar que ao final deste estudo teórico, os resultados adquiridos são aplicados de forma prática na análise da embalagem do novo produto da Nestlé, o Nescau 2.0, porém, não será a empresa, nem o seu produto, o objeto de estudo deste trabalho. Esta é somente uma exemplificação dos resultados adquiridos através do estudo e das análises da embalagem de um produto quando da sua reformulação para ser reintroduzida no mercado. A EVOLUÇÃO DA EMBALAGEM

3 3 O objetivo deste capítulo é relatar a história da embalagem desde o seu surgimento até os dias atuais, mostrando toda a sua evolução, tanto como canal de comunicação com o consumidor, quanto em relação aos materiais, ao design, que foram sendo modificados ao longo dos anos por influência de acontecimentos históricos. A embalagem acompanha a humanidade desde os primórdios da civilização quando surgiu a necessidade de agrupar e conter alimentos, possibilitando assim que eles fossem transportados e armazenados. Por volta do ano 1000 a.c; os médicos egípcios embalavam remédios em recipientes de bambu rotulados e jarros de barros gravados eram comuns na Grécia antiga, assim como também no Brasil pré-colonial os índios utilizavam conchas, folhas, chifres, cascas de frutos e de árvores e outros elementos derivados da natureza para acondicionar, armazenar e transportar, principalmente, alimentos. Com a evolução do mercado e a maior competição entre os produtos, houve a necessidade de se buscar novos recursos para o transporte das mercadorias. O progresso da indústria gráfica e das indústrias em geral levou as embalagens a incorporarem cada vez mais recursos. A maneira de como a embalagem foi incorporando funções, e estas foram sendo traduzidas em objetos, constituiu ao longo dos tempos um repertório iconográfico, uma espécie de vocabulário visual com características próprias: a linguagem visual da embalagem. A revolução da linguagem visual das embalagens dependeu sempre dos recursos gráficos e de produção existentes a cada época. A linguagem visual da embalagem constitui um vocabulário que os designers precisam conhecer para poder se comunicar com os consumidores. Esse é o principal diferencial do design de embalagem em relação às outras linguagens do design; existe um repertório exclusivo, construído ao longo dos séculos com a evolução do comércio e o desenvolvimento da sociedade de consumo, que dotou os produtos de uma roupagem que permite a identificação de seu conteúdo e facilita o processo de compra. (MESTRINER, 2001, p.10) Em 1798 duas invenções levaram à popularização dos rótulos: a máquina de fazer papel, inventada na França por Nicolas-Lois Robert, e o princípio da litografia, descoberto por Alois Senefeldern, na Bavária. A litografia é um processo de gravura em plano, executada sobre uma pedra calcária ou sobre uma placa de metal (em geral zinco ou alumínio), granidas, e baseado no fenômeno de repulsão entre as substâncias graxas e a água, usadas na tiragem, o qual impede que a tinta de impressão adira às partes que absorveram a umidade, por não terem sido inicialmente cobertas pelo desenho, feito também a tinta oleosa.

4 4 Em 1830 os rótulos já eram utilizados na maioria das formas de embalagem e para variados tipos de produtos, mas somente em 1850, quando George Baxter patenteou seu método de cromolitografia, que se permitiu a satisfatória impressão em cores nas embalagens. A cromolitografia é um método de impressão de imagens em cores superpostas por processos litográficos. A nova técnica possibilitou a inclusão de imagens que chamassem a atenção e cenas que ilustrassem situações em que o produto poderia ser utilizado. Os novos rótulos coloridos tornavam os produtos mais atraentes e logo os fabricantes perceberam que, decorados dessa forma, vendiam mais. Fonte: acesso em 08/03/2010 às 11h. Figura 1 Rótulos impressos em cromolitografia (Itália 1890). A economia mundial sofreu modificações profundas a partir da segunda metade do século XVIII, quando se iniciou a Revolução Industrial. Estreitamente relacionada ao desenvolvimento do sistema capitalista, a industrialização se estendeu por todo o mundo e determinou o surgimento de novas formas de sociedade, de estado e de pensamento. Em sentido restrito, a expressão Revolução Industrial aplica-se às transformações econômicas e técnicas ocorridas na Grã- Bretanha com o surgimento da grande indústria moderna. Com a Revolução Industrial o volume de produção aumentou extraordinariamente. A produção de bens deixou de ser artesanal e passou a ser máquino faturada, houve a aglomeração de pessoas em centros urbanos, causada, principalmente pela migração da população rural e somada à decrescente auto-suficiência das pessoas, cada vez mais carente de produtos, bens e serviços. Criou-se uma necessidade ainda maior de aumentar a produção para satisfazer a

5 5 essa demanda sempre crescente. Com o interesse de se produzir cada vez mais, com custos menores, iniciou-se a fabricação em série. [...] a produção em série, em grande escala, para um consumidor indeterminado. Enquanto antes se produzia para certo mercado, constituído por pessoas conhecidas, agora se produz para um mercado anônimo; enquanto antes o artigo era feito por um artesão, uma pessoa, agora o é pela máquina ou por várias pessoas, que dividem as tarefas, de modo a tornar o labor mais racional e rentável. A produtividade da máquina é evidentemente muito superior à do trabalho antigo. (IGLÉSIAS, 1990, p.48 e 49) Percebe-se que os elementos visuais básicos que constituíram as embalagens do século passado continuam presentes ainda que de forma modificada nas embalagens atuais. Faixas, filetes, bordas, selos, logotipos desenhados, splashes e imagens sugestivas do uso do produto continuam compondo o visual das embalagens que encontramos no mercado. Em contrapartida, Tambini (1999, p.232) descreve que o design e as formas evoluem a cada nova era: [...] em 1900, a compra de alimentos do dia-a-dia estava deixando de basearse na tradicional confiança em determinado comerciante e passando a depender do poder de influência da publicidade e embalagens encomendadas pelas fábricas. O design das embalagens ainda refletia as preferências do século XIX, com exceção das perfumarias e de outros ramos, que se valiam do estilo orgânico e sinuoso do momento, o art nouveau. Fonte: CAVALCANTI; CHAGAS (2006, p.42) Figura 2 Rótulo litográfico da Imperial Fábrica de Chocolate a Vapor, do Rio de Janeiro, desenvolvida com traços de Art Nouveau. A abertura dos portos com a vinda de D. João VI para o Brasil em 1808 modificou tão profundamente a economia, a cultura e a política brasileira, quanto também influenciou o destino das embalagens. A produção de embalagens em grandes quantidades foi surgir a partir da exportação dos produtos agrícolas. E essa produção transformou-se realmente em indústria, acompanhando o grande processo de industrialização, no final do século XIX. Assim surgiram a sacaria de

6 6 algodão para os moinhos de trigo, o metal para a lataria dos frigoríficos, os vidros para os remédios e perfumes, as garrafarias para cerveja, o papel para os cigarros e os embrulhos, o papelão para todos os tipos de caixa. (CAVALCANTI; CHAGAS, 2006, p.19) Nessa época, a produção no Brasil era primária suprindo somente as necessidades do país. A embalagem mal tinha a função de proteção, era utilizada somente como um recipiente onde os produtos eram colocados para serem transportados. Fonte: CAVALCANTI; CHAGAS (2006, p.157) Figura 3 As embalagens de madeira estão entre as mais antigas do mundo, eram utilizadas para transportar a maioria dos produtos. A primeira guerra mundial acelerou a tendência de produtos embalados individualmente, de forma avulsa, pois era muito mais fácil de distribuir e fornecer rações às tropas em pequenos pacotes. Muitos rótulos foram atualizados e as novas técnicas de embalagem melhoraram o acesso aos processos de lacramento dos produtos, possibilitando conservá-los frescos por um prazo maior. As tampas com furos, como as para talcos foram um dos grandes avanços nas formas de uso das embalagens nesta época. Fonte: acesso em 08/03/2010 às 12h. Figura 4 Embalagem de talco. A publicidade ganhou destaque à medida que os fabricantes brigavam pela atenção

7 7 do consumidor. Os anos de mudança após a primeira guerra continuavam, devido à diminuição do número de empregados domésticos e das famílias, ocasionando a redução no tamanho dos produtos. As embalagens passaram a ter um design mais limpo e claro, influenciados por cores mais vivas e linhas angulares do movimento art déco, caracterizado por padrões geométricos simples. Com o passar dos anos, as folhas de alumínio foram reconhecidas pela suas propriedades de barreira funcional, onde foi utilizado para fabricar embalagens de balas, durante os anos 20. Fonte: acesso em 08/03/2010 às 13h. Figura 5 Embalagem de cigarro feminino da década de 20. Elegantes e exóticos em design Art Déco. Na década de 30 os rótulos apresentavam extravagantes detalhes gráficos, com formas fortes e geométricas e as cores fortes. A arte gráfica se tornou mais ousada e simples, atraindo a atenção de modo imediato. As ilustrações realísticas nas embalagens estavam se tornando cada vez mais comuns, dando uma melhor impressão a respeito do real conteúdo do produto. A tecnologia da embalagem também estava se aperfeiçoando, nesta década, o celofane era mais higiênico para embalar produtos, e os plásticos e o alumínio, embora ainda caros, eram substituídos para os pesados potes de vidro. Foram desenvolvidos revestimentos de viscose para os tecidos, seguido pela introdução do celofane, que permitiu o desenvolvimento de embalagens à prova de umidade. Durante os anos 40 houve outra guerra, que afetou todos os aspectos da sociedade. As embalagens precisaram ser adaptadas em muitos países devido à escassez de tinta de impressão e materiais, tornando-a cada vez mais funcional. Os rótulos foram diminuídos a fim de economizar papel, e foi por esse motivo que as embalagens receberam um novo elemento em sua comunicação visual: o splash. Segundo Mestriner (2001, p.16)

8 8 originário das onomatopéias popularizadas pelas histórias em quadrinhos (...) os splashes eram elementos visuais chamativos que alertavam os atributos mais proeminentes dos produtos. Fonte: acesso em 08/03/2010 às 12h. Figura 6 Rótulos simples, embalagens simplificadas. O papel e o papelão eram racionados no período da guerra. Com o fim da segunda guerra mundial, vários países europeus industrializados foram atingidos pelas consequências do pós-guerra, particularmente aqueles que tiveram seus territórios afetados pelos conflitos e estavam em processo de reconstrução das suas economias. Durante este período de reconstrução, liderado aos poucos pelos EUA, as empresas norte-americanas puderam expandir suas atuações para aqueles países, conforme foi previsto no Plano Marshall, idealizado como legitimador e regulador dessa expansão. O pós-guerra não teve somente o crescimento dessas empresas, como consequência houve o surgimento de um novo tipo de consumidor. Este consumidor era mais exigente, imediatista e com disposição de aproveitar melhor a vida através do consumo de produtos e serviços. Relata Yanaze: [...] esse consumidor, podemos dizer, emerge das transformações do mundo provocadas pelo reconhecimento do poder destrutivo da guerra [...] essa nova consciência, levou às mobilizações da sociedade civil de corrida nuclear, sendo determinantes dos movimentos contraculturais emergente nos anos 50/60, de outro alterou os padrões de vida e de consumo vigentes no decorrer do século XIX e início do século XX, que privilegiavam projeto de vida de longo prazo e

9 9 valorização da poupança, com vistas à acumulação de bens a serem transmitidos aos descendentes. O novo homem pós-guerra passa a valorizar mais o conforto e o gozo imediato de vida, e encontra no progresso tecnológico e nos produtos dele decorrentes os suportes para a sua realização. (n. 5, p.88-92) Este consumismo exacerbado é atribuído a vários motivos como: o aprimoramento da tecnologia, as campanha publicitárias maçantes, o surgimento da televisão, a inovação de materiais, formas e cores, a demanda exigente de mercado e a variedade de produtos. As empresas passaram a se preocupar em conhecer melhor este novo consumidor, investigando suas motivações de compra. O desenvolvimento do comércio causou uma grande revolução no mundo das embalagens, que até então era dominado por bazares, armarinhos, quitandas e empórios em que os produtos, incluindo os perecíveis, eram pesados no balcão e vendidos a granel, porém devido à industrialização crescente dos alimentos e à nova maneira de acondicioná-los fizeram com que os produtos já viessem embalados de fábrica. Surgindo os supermercados como nova forma de comércio, como ressalta Cavalcanti; Chagas: Do arroz aos queijos, da farinha de mandioca aos dropes, dos xampus aos sorvetes, uma nova linha de montagem se disseminava, e os produtos empacotados na fábrica se tornavam uma realidade, cercados naturalmente pelos cuidados que cada um exigia. Assim se chegava à grande novidade comercial da época: os supermercados. (2006, p.129) Fonte: CAVALCANTI; CHAGAS (2006, p.124) Figura 7 Até a entrada dos supermercados, o domínio das vendas de secos e molhados era dos empórios ou armazéns. Os produtos eram vendidos a granel e pesados no caixa. Em se tratando da relação supermercados e embalagens, talvez seja impossível definir com precisão quem influenciou mais quem, pois não se sabe se o êxito do autoserviço no Brasil dependeu da embalagem ou se, pelo contrário, a evolução da indústria de

10 10 embalar mercadorias só foi possível por causa da profunda mudança ocorrida nos usos e costumes de atender o cliente no comércio brasileiro. O supermercado foi lançado em Nova York, nos EUA, em 1930, quando Michael Cullen, com uma ideia diferente em relação aos padrões da época, lançou uma estratégia simples: comprou um galpão industrial, adaptou o lugar para vender comida e deixou que as pessoas se servissem sozinhas apresentando características que prevalecem até hoje. Além da diferença no modo de atendimento aos consumidores também possuía preços mais baixos que os demais comércios. Posteriormente essa nova forma de comércio foi se expandindo para os demais países. As dificuldades enfrentadas para a implantação desta nova forma de comércio foram muitas. No Brasil, quando tudo começou, não havia fabricantes de gôndolas, nem de carrinhos de supermercados, balcões de frigoríficos abertos, muito menos de embalagens. Era relativamente fácil importar gôndolas, carrinhos e balcões, porém, o problema com as embalagens mostrou-se muito mais complicado e os supermercados se viam obrigados a improvisar máquinas de embalagens com caixotes e funis. A entrada dos supermercados veio mudar o enfoque da embalagem, pois atendem pelo sistema de auto-serviço, uma forma de vender pela qual o comprador tem a liberdade de fazer a escolha dos produtos que deseja, apanhá-los e levá-los até as caixas registradoras para pagá-los, sem que para isso haja qualquer interferência ou serviço pessoal na loja, surgindo assim a necessidade de produtos instantaneamente identificáveis, que vendem por si só nas gôndolas. Fonte: CAVALCANTI; CHAGAS (2006, p.138) Figura 7 Até a entrada dos supermercados, o domínio das vendas de secos e molhados era dos empórios ou armazéns. Os produtos eram vendidos a granel e pesados no caixa.

11 11 A embalagem começou a funcionar como um elemento indutor da venda como afirma Tambini (1999, p.234) (...) as embalagens foram capazes de substituir o vendedor com seu design e conteúdo informativo, viabilizando o auto-serviço. O próprio consumidor passava por um aprendizado, outra dificuldade encontrada, pois sentia falta do atendimento pessoal, do bate-papo com o balconista, da atenção do próprio dono, que às vezes o ajudava a escolher, a comparar os preços. No auto- serviço, as pessoas precisavam decidir sozinhas, como bem apresenta Mestriner (2001, p.16) (...) a venda dos produtos no sistema de auto-serviço obrigou uma completa reformulação na função das embalagens (...) a embalagem deveria fazer tudo isso sozinha. O supermercado também influenciou no grafismo e na forma de expor as embalagens, colocadas em pé, expostas para o consumidor como um incentivo à venda e economizando espaço expositivo na gôndola, e não mais deitada, na pilha que o vendedor tirava da prateleira às suas costas. Trouxe também o conceito da multiplicação, onde um produto que antes se perpetuava no mercado, se multiplica agora em mix de produtos, para melhor ocupar espaço na gôndola. As versões diet e light, assim como os variados sabores deste produto, ajudam a diminuir o espaço dos concorrentes. Trata-se de uma estratégia de fragmentação, que as empresas criaram e praticam para melhorar a divulgação de suas marcas diante dos concorrentes. Conforme essas mudanças, ela foi ganhando novas funções e maior importância. A embalagem deixou de ser apenas um invólucro protetor do produto, ou apenas o elemento que facilita sua distribuição. A todas essas funções foram acrescidas outras que tem exigido atenção e cuidados por parte de técnicos que se preocupam com seus elementos e seu design. (BLESSA, 2009, p.19) Outra novidade é que as gôndolas, além de colocarem o consumidor diretamente com o produto, também o colocam diante de produtos semelhantes, concorrentes. Em consequência, a proliferação de marcas e a quantidade de produtos no mercado, que possuem funções e embalagens similares, a embalagem transformou em um elemento fundamental na comunicação das mercadorias, onde exige do designer e do fabricante estratégias mercadológicas para vencer a competição acirrada. Lincoln Seragini (apud CANDELORO, 1997) ressalta a importância da embalagem em uma visita rápida a lugares cheios de prateleiras (por exemplo, um supermercado), onde o comprador só consegue avistar 10% dos itens expostos. A

12 12 velocidade média com a qual os olhos correm pelas prateleiras é de 100 quilômetros por hora, necessitando assim de um estudo adequado para indicar a melhor maneira de utilizar cores, formas e outras ferramentas para chamar a atenção do consumidor para o produto desejado. A embalagem passou a ser vista, a partir dos anos 80, como uma oportunidade de comunicação direta com o consumidor, pois muitas vezes é o seu primeiro contato com o produto sendo um veículo ainda mais poderoso de venda de produtos. Os designers perceberam que a embalagem poderia ser integrada a toda concepção de marca, e se for bem planejada irá atrair o seu target 1 e poderá levar ao consumo, se não, passará despercebida em meio à concorrência. A tecnologia de corte e dobra de materiais e moldagem de plásticos foi se tornando mais barata, propiciando ideias cada vez mais inovadoras. Figura 9 Embalagem do Ponche Havaiano e Água Mineral Vittel, nos anos 80, utilizando a tecnologia de corte e moldagem de materiais. Fonte: acesso em 08/03/2010 às 13h. O Novo Cenário para a Indústria de Embalagens Assim, a embalagem foi se tornando um instrumento de publicidade, e vem se transformando em um setor competitivo, essencial para o sucesso dos negócios. De acordo com Mestriner (2001, p.11) a embalagem é uma ferramenta de marketing sendo que nos produtos de consumo são também um instrumento de comunicação e venda. A embalagem atual continua sendo altamente bem sucedida e inovadora, incorporando elementos de linguagens de outras áreas, acompanhando a moda e as tendências 1 Target: público-alvo

13 13 culturais e sociais e responde às premissas de marketing do produto. Campanhas de fidelização de clientes, divulgação da linha de produtos, construção da imagem da marca, ações promocionais, entre outras são desenvolvidas a partir de embalagens, que passaram a funcionar como uma mídia dirigida aos consumidores efetivos do produto. Tudo indica que a inovação é um fator decisivo no novo cenário competitivo. A indústria brasileira de embalagens tem conseguido algumas conquistas que indicam que esta atividade no país vem seguindo tendências internacionais de buscar novos desenvolvimentos e inovações para competir num mercado cada vez mais exigente. A tecnologia de materiais e pigmentos vem oferecendo um amplo leque de oportunidades que devem ser exploradas no futuro. Tintas luminosas, extrabrilhantes tem dado um novo realce aos produtos, constituindo a tendência de cores não usuais. De acordo com Haberfeld 2, em uma entrevista a revista About (junho, 2001): Podemos vislumbrar que o design de embalagem vai dar um grande salto qualitativo nos próximos anos, pois cada vez mais as empresas verão nas embalagens a solução para conquistar e manter posições num ambiente competitivo e que se move em grande velocidade. Existem dois grandes desafios impostos ao setor de embalagem de acordo com Gracioso (2000). O primeiro desafio é a embalagem que está cada vez mais integrada com o produto, sendo capaz de mesmo vazia, representá-lo. O segundo é que a indústria de embalagem precisa pensar na etapa do pós-consumo e adotar medidas para a solução deste problema. Conforme Manzini; Vezzoli (2002), o desenvolvimento de produtos deve ser sustentável, ou seja, o projeto deve ser desenvolvido com base no seu ciclo de vida. O desenvolvimento do produto deve prever sua maior durabilidade, sua reutilização, remanufatura, ou ainda, a reciclagem dos materiais que o compõem. O desenvolvimento de produtos sustentáveis tem grande importância para a humanidade, pois existe uma grande preocupação com o consumo de recursos naturais, uma grande ameaça ao futuro da espécie humana. Muitas abordagens e conceitos tem sido desenvolvidos nas últimas décadas para tratar de problemas ambientais, tais como a produção mais limpa, tecnologias mais limpas, minimização de resíduos e abordagens que visam à reciclagem, ecodesign e 2 Haberfeld: Entrevista concedida por Haberfeld, então presidente da ABRE, Associação Brasileira de Embalagem,à Revista About de Junho de 2001.

14 14 design para a sustentabilidade. Para atingir a sustentabilidade ambiental não basta mudar o que antes existia, mas sim pensar em novas mudanças em serviços e produtos diferentes dos atuais. Em uma entrevista para a Revista EmbalagemMarca (nº 15, setembro, 2000), Sinkevisque 3 relata o futuro das embalagens: A internet com o e-commerce, o meio-ambiente, a reciclagem ou a reutilização e a globalização são algumas das questões que afetam o futuro das embalagens, exigindo novas atitudes de todos os envolvidos com este tema, pois cada vez mais as embalagens devem possuir imagens que sejam integradas ao produto e que, consequentemente, mesmo depois de vazia, o represente. A preocupação com a preservação ambiental é a condição limitadora mais forte no setor das embalagens. Os pesquisadores não podem ignorar, em nenhum caso, o destino da embalagem pós-consumo. O aumento da preocupação mundial com o meio ambiente e a ecologia tem pressionado os fabricantes a fornecerem produtos em embalagens recicláveis e/ou biodegradável. Toda a embalagem será reciclável num futuro próximo, mas existem sérias críticas dos especialistas aos produtos biodegradáveis. Eles não a consideram uma vantagem porque, em última instância, modificam a qualidade de água e do ar e desrespeitam o princípio de que tudo que é retirado da natureza deve ser aproveitado ao extremo. Os produtos biodegradáveis não podem ser reaproveitados. Os materiais renováveis são tidos como a grande solução ambiental. Embalagens responsáveis, que não vendem somente o seu conteúdo, mas sim toda uma preocupação com as leis ambientais e preservação da natureza. Fica evidente, ainda, o alto custo na produção de embalagens ecológicas, o que dificulta a adequação das empresas, podendo também provocar aumento nos preços do produto final. Entretanto, uma estrutura de design bem desenvolvida, com economia de materiais e tempo de produção, abordando preocupações como logística e peso, pode ajudar a empresa a fazer seu papel e conquistar sua fatia no mercado de consumidores fiéis. Tendo como grande desafio mundial a diminuição do impacto ambiental, uma solução apresentada, entre outras soluções renováveis, são as embalagens de reposição. As embalagens de reposição, que podem ser chamadas de embalagens refiláveis ou produtos pelados, são embalagens que podem ser recarregáveis, ou seja, a embalagem é utilizada 3 Sinkevisque: Entrevista concedida por Sinkevisque, um dos maiores especialistas em embalagem no Brasil, já trabalhou nas empresas Gessy Leser, Avon, Gillette, Johnson&Johnson e Nestlé e atualmente possui uma empresa de consultoria onde atende algumas empresas de expressão.

15 15 novamente comprando somente o conteúdo interno do produto que são chamados de refis, com isso, reduz embalagem no pós- consumo proporcionando vantagens econômicas para o consumidor e para o meio- ambiente. Grandes empresas de produtos de limpeza, de cosméticos, produtos de maquiagem e produtos de higiene, com suas embalagens plásticas passam a aderir ao movimento em busca de soluções de menor impacto ao meio ambiente. O britânico Andrew Eyles, diretor da Blue Marlin, uma das mais requisitadas consultorias internacionais de design e gestão de marcas, para a revista Embalagem Marca (2009, p.16) destaca: Além de estimular recompras, que é o seu objetivo principal, embalagens de reposição podem também gerar diversificação das vendas e um engajamento efetivo na sustentabilidade. Desde o surgimento do computador, a Internet tem se sobressaído pelo impacto na condução de negócios, viabilizando o ambiente digital, que permite a realização eletrônica de negócios, como o comércio eletrônico (e-commerce). O e- commerce promove a venda de forma virtual. Geralmente os produtos virtuais são baseados em informações e descrições do produto para que o consumidor possa saber suas funções e características. A embalagem dos produtos também é utilizada para auxiliar as vendas neste comércio, porém não é mais uma forma de comunicação direta com o consumidor, nem o seu primeiro contato com o produto no processo de compra. Segundo algumas teorias e especulações, a embalagem que é vista na tela dos computadores terá de ter outro tratamento de cores, de brilho, de design. O caminho será a suavização no uso das cores e de grafismos voltados ao impacto. Como não há sentido no uso de tais recursos numa mídia eletrônica que ainda é de baixa resolução e captação lenta de imagens, tudo favorece um conceito estético minimalista, baseado no uso de uma cor determinante para a embalagem, ligada estritamente à comunicação visual do produto ou marca. A logotípia também ganhará força, não bastará uma tipologia ou um elemento gráfico que transmita sensações e percepções, mais que informe de que o produto se trata ou qual é o benefício, o atributo, aplicação deste produto. A embalagem passa a ser uma forma de identificar o produto, porém o que influencia nas compras são as descrições e informações adicionadas a ela. Recentemente, novas tecnologias e fatores surgiram para ajudar o papel do design na exposição no monitor. Entre elas as comunicações de alta velocidade e sistemas avançados de definição de cores na web. Essas novas tecnologias podem facilitar a venda de produtos cujas embalagens não poderão decepcionar o consumidor. Com o e-commerce, os produtos são enviados em uma caixa

16 16 podendo conter várias embalagens, ou apenas uma única, porém esta deverá resistir devidamente até sua chegada ao consumidor. Tampas flip-top, que permitem que o produto seja aberto e fechado facilmente, plásticos transparentes possibilitando a visualização do produto, latas com fechamentos a vácuo e lacre de látex, que ao ser retirado deixa o ar entrar liberando a abertura da tampa dispensado a necessidade de abridor de latas são alguns exemplos dos formatos e dos acessórios que deram às embalagens mais praticidade, diferenciação, sofisticação e segurança. Fonte: CAVALCANTI; CHAGAS (2006, p.138) Figura 10 Latas com fechamento a vácuo e lacre de látex, quando retirado deixa o ar entrar liberando a abertura da tampa dispensando a necessidade do abridor de latas. A criação de uma embalagem de sucesso, além de contar com logotipo e layout que a valorize, também deve envolver o estudo constante de novos materiais e novos avanços tecnológicos, levando-se em conta não só a sua função informativa como também a estratégia de posicionamento, a sustentabilidade e a tecnoeconomia desse setor, ou seja, a embalagem é sempre o resultado de um compromisso entre a sua função específica (proteção, manuseio), as vantagens competitivas que se pretende obter (comunicação, posicionamento) e o seu custo. O seu custo ainda é um problema para as empresas, principalmente para as de pequeno porte, porém, há um reconhecimento quanto ao seu papel fundamental no posicionamento dos produtos e na comunicação com o mercado. O setor de embalagens compreende uma cadeia industrial que vai da matéria- prima

17 17 aos fabricantes das mesmas, passando pela indústria de máquinas e equipamentos e pelos escritórios de design e comunicação. Envolve tanto quem pensa na criação, como quem as fábricas e os que envasam os produtos nas embalagens. Ao criar uma embalagem, o designer precisa integrar elementos de identificação como formas, cores, dimensões, entre outros, capazes de determinar a escolha e a compra do produto. Estes elementos serão analisados de maneira aprofundada no capítulo seguinte. A CONSTRUÇÃO DA EMBALAGEM A utilização da imagem se generaliza e todos os dias acabamos sendo levados a utilizá-la e, por conseqüência, decifrá-la e interpretá-la. Por um lado, lemos as imagens de uma maneira que nos parece totalmente natural, por outro, temos a impressão de estarmos sendo manipulados inconscientemente com códigos. As imagens provocam significações, isto é, interpretações. Um signo exprime ideias e provoca na mente uma atitude interpretativa de acordo com o repertório cultural de quem o decodifica. Como afirma Joly: Instrumento de comunicação, divindade, a imagem assemelha-se ou confunde-se com o que representa. Visualmente imitadora, pode enganar ou educar. Reflexo, pode levar ao conhecimento. A Sobrevivência, o Sagrado, a Morte, o Saber, a Verdade, a Arte, se tivermos um mínimo de memória, são os campos a que o simples termo 'imagem' nos vincula. Consciente ou não, essa história nos constituiu e nos convida a abordar a imagem de uma maneira complexa, a atribuir-lhe espontaneamente poderes mágicos, vinculada a todos os nossos grandes mitos. (1996, p.19) Um dos principais campos de atuação da semiótica é o da imagem, sendo a imagem concebida como representação plástica, material, virtual ou aquilo que evoca uma determinada coisa por ter com ela uma relação simbólica. De acordo com Perez (2004, p.147) a imagem pode ser produto da imaginação, consciente ou inconsciente, ou ser uma simples visão. Já Peirce (1977) fala de semiologia como ciência geral dos signos e abre a noção de significante/significado para demonstrar a natureza do signo, sendo forma e também substância. O signo carrega substâncias que são as reais portadoras dos significados que os sujeitos enunciatários vão ter do signo apelando para os diversos sentidos, além de ser também ideológico. Sendo assim, a imagem possui dois lados: de um lado a tangibilidade, de fácil percepção (significado) e, de outro, uma imagem mental mais abstrata, que pode

18 18 ser tão somente imaginada, pensada, intangível (significante). Todas essas variáveis resultarão numa percepção do produto, que irá gerar atitudes positivas ou negativas, e terá impactos sobre suas preferências. Perceber é tomar conhecimento de um objeto. Para isso, é preciso focalizar a atenção sobre ele. A atenção é uma condição essencial para que haja percepção (KARSAKLIAN, 2000, p.43). A embalagem traz essa percepção. A visão é o primeiro sentido humano responsável pelo processo de compra, um primeiro estímulo que faz com que o cérebro reaja em direção ao produto. Portanto, os investimentos em embalagens, assim como também em marca, nome fácil, displays e materiais de apoio são cativadores de percepções e impulsionadores de vendas, dentre os diversos aspectos que influenciam a visualização de objetos. Uma embalagem deve chamar a atenção, fazendo-se visível no ponto-de-venda, além de facilitar a memorização e comunicar o produto, também deve inspirar confiança e atrair visualmente criando associações positivas. Semiótica Aplicada nas Embalagens Em termos de efeito da criação publicitária e na relação da embalagem com o consumidor, é pertinente relatar que todo produto tem sua cultura, sendo assim cada mercado a que a embalagem se destina deverá ter um visual que possua ligação com a cultura local. Na cultura contemporânea são os meios de comunicação de massa que atribuem intensivamente significados aos objetos, classificando a produção e socializando o consumo. Para se estabelecer uma comunicação eficiente com o consumidor é preciso que o sistema de códigos (signos, sinais, símbolos) seja difundido através de um canal capaz de permitir a recepção da mensagem pelo consumidor e a sua compreensão podendo levar a uma ação, a compra. A embalagem é o principal elo de ligação, em termos de comunicação, entre o consumidor, o produto e a marca. São objetos semióticos de caráter expressivo e portadores de informações, portanto, podem ser vistas como mídias, veículos de comunicação carregadas de significado. Conforme Perez: A embalagem constitui em um limiar semiótico entre o objeto e o sujeito ao qual se destina. Consiste em uma fronteira que, como tal, se revela como primeiro ponto de contato. É um importante elemento da expressividade marcária, especialmente para os produtos de consumo em auto-serviço. (2004, p.66)

19 19 A semiótica de Peirce (1977), como foi estudada acima, é a ciência dos signos e dos processos significativos (semiose) na natureza e na cultura. Sendo a imagem como um dos principais campos de atuação da semiótica, uma embalagem se torna uma imagem com propriedades expressivas quando agrada seu consumidor e oferece-lhe sensações específicas. Os elementos gráficos como forma, cor, imagens, tipografia, entre outros, são os que dão força de atração visual em uma embalagem, consistindo na capacidade de promover uma intersemiose, isto é, a comunicação na qual estão envolvidos os signos, como a tipografia e as imagens, para compor uma só mensagem. Esta combinação de signos como os textos, as ilustrações e a forma tornam a embalagem em composto semiótico. As embalagens, como objetos semióticos, são portadores de informação, e, portanto, mídias, veículos de mensagens carregadas de significação. Nas embalagens, os planos, os espaçamentos e os materiais constituem-se como espaços privilegiados de significação e devem ser planejados e executados com essa perspectiva sígnica. (PEREZ, 2004, p.66) Sem dúvida, a embalagem, como canal de comunicação, apresenta um novo leque de associações simbólicas na mente do consumidor, como deixa claro Cheskin (1964, p.44): A embalagem (...) representa o produto. A embalagem é uma imagem visual do produto. O seu símbolo. O consumidor faz suas escolhas no ponto-de-venda com base no efeito visual, ou seja, inconscientemente transfere o efeito do exterior da embalagem para o seu conteúdo. A imagem de uma embalagem acaba identificada com o produto por associação e assim a embalagem se torna um ícone. A grande força dela está no fato de que no ponto-de-venda ocorre uma batalha de percepção e atenção e não de produtos. Neste sentido, a embalagem tem poder de fazer com que o produto seja percebido de maneira simbólica, agregando a ele novos valores e significados. O Aspecto Físico das Marcas Dentro do contexto histórico e mercadológico, as marcas ganham relevância na gestão das organizações, chegando a serem consideradas como patrimônio para boa parte delas. Uma marca é um nome, termo, símbolo, desenho ou até uma combinação desses elementos que deve identificar os bens ou serviços de um fornecedor ou grupo de fornecedores e diferenciá-los dos da concorrência. Segundo Kotler (2000), marca é a tradução de conceitos e valores, tem

20 20 personalidade e gera identificação. Pode estar relacionada ao estilo de vida dos consumidores e precisa criar experiências relevantes e memoráveis, para ficar registrada na lembrança dos mesmos. As marcas se expressam e se mostram de diversas maneiras com o objetivo de aplicar seus efeitos e sentidos ao produto a fim de impactar o consumidor. No caso da criação de embalagens, os elementos de expressividade marcária são: as cores de fundo da embalagem, a tipologia empregada no nome do produto, formas, materiais, grafismos, ilustrações, fotos, texturas e os movimentos que o conjunto visual transmitem para o consumidor. Esses elementos são levados até a embalagem com a intenção de adentrar os sentidos e causar sensações agradáveis e efetivas que levam a uma decisão de consumo. Segundo Perez (2004), uma marca não é somente um produto, mas é também uma entidade perceptual que existe num espaço psicológico, na mente do consumidor. O que vemos na prateleira do supermercado (ou em outro comércio) não é a marca, mas seu aspecto físico: o produto e a embalagem. A publicidade é o meio que temos para acessar a mente dos consumidores e criar um espaço perceptual de imagens, símbolos e sensações que definem a entidade perceptual que chamamos de marca. As marcas se expressam por meio do nome que apresentam, do logotipo, da forma e do design dos produtos que encarnam da embalagem e do rótulo, da cor, do slogan, do jingle, da personalidade, do personagem que representa de um mascote, além de outros recursos e do contexto organizacional. [...] Dentro desse espaço perceptual da marca podemos criar mundos imaginários sedutores, fábulas, sonhos e personagens míticos que, graças às ferramentas publicitárias, ficam associados ao produto e que finalmente passam a definir a marca. (PEREZ, 2004, p.47-48) As empresas utilizam de várias maneiras para expressarem e mostrarem as suas marcas, tendo como objetivo a aplicação de efeitos e sentidos. Os elementos de expressão marcária são levados nas embalagens com a intenção de adentrar os sentidos dos consumidores e causar sensações agradáveis levando a uma decisão de consumo e estabelecendo uma conexão com o consumidor. Como já vimos, a imagem possui dois lados, sendo então, de um lado, a embalagem como algo tangível, de fácil percepção (significado) e, de outro, a marca como uma imagem mental mais abstrata (significante). O Consumo e o Comportamento do Consumidor A atividade do consumo atualmente é influenciada pelo movimento de seus

Mídias sociais como apoio aos negócios B2C

Mídias sociais como apoio aos negócios B2C Mídias sociais como apoio aos negócios B2C A tecnologia e a informação caminham paralelas à globalização. No mercado atual é simples interagir, aproximar pessoas, expandir e aperfeiçoar os negócios dentro

Leia mais

Gestão do Conhecimento A Chave para o Sucesso Empresarial. José Renato Sátiro Santiago Jr.

Gestão do Conhecimento A Chave para o Sucesso Empresarial. José Renato Sátiro Santiago Jr. A Chave para o Sucesso Empresarial José Renato Sátiro Santiago Jr. Capítulo 1 O Novo Cenário Corporativo O cenário organizacional, sem dúvida alguma, sofreu muitas alterações nos últimos anos. Estas mudanças

Leia mais

AS DECISÕES REFERENTES AOS CANAIS DE MARKETING ESTÃO ENTRE AS MAIS CRÍTICAS COM QUE AS GERÊNCIAS PRECISAM LIDAR

AS DECISÕES REFERENTES AOS CANAIS DE MARKETING ESTÃO ENTRE AS MAIS CRÍTICAS COM QUE AS GERÊNCIAS PRECISAM LIDAR KOTLER, 2006 AS DECISÕES REFERENTES AOS CANAIS DE MARKETING ESTÃO ENTRE AS MAIS CRÍTICAS COM QUE AS GERÊNCIAS PRECISAM LIDAR. OS CANAIS AFETAM TODAS AS OUTRAS DECISÕES DE MARKETING Desenhando a estratégia

Leia mais

Logística e a Gestão da Cadeia de Suprimentos. "Uma arma verdadeiramente competitiva"

Logística e a Gestão da Cadeia de Suprimentos. Uma arma verdadeiramente competitiva Logística e a Gestão da Cadeia de Suprimentos "Uma arma verdadeiramente competitiva" Pequeno Histórico No período do pós-guerra até a década de 70, num mercado em franca expansão, as empresas se voltaram

Leia mais

Planejamento Estratégico

Planejamento Estratégico Planejamento Estratégico Análise externa Roberto César 1 A análise externa tem por finalidade estudar a relação existente entre a empresa e seu ambiente em termos de oportunidades e ameaças, bem como a

Leia mais

Importância da normalização para as Micro e Pequenas Empresas 1. Normas só são importantes para as grandes empresas...

Importância da normalização para as Micro e Pequenas Empresas 1. Normas só são importantes para as grandes empresas... APRESENTAÇÃO O incremento da competitividade é um fator decisivo para a maior inserção das Micro e Pequenas Empresas (MPE), em mercados externos cada vez mais globalizados. Internamente, as MPE estão inseridas

Leia mais

Marketing Básico Capítulo II. O Composto de Marketing Os 4 P s

Marketing Básico Capítulo II. O Composto de Marketing Os 4 P s Marketing Básico Capítulo II O Composto de Marketing Os 4 P s O Produto Podemos definir produto como sendo o ator principal da relação de troca, onde o mesmo deve resultar como amplamente satisfatório

Leia mais

Marketing Turístico e Hoteleiro

Marketing Turístico e Hoteleiro 1 CAPÍTULO I Introdução ao Marketing Introdução ao Estudo do Marketing Capítulo I 1) INTRODUÇÃO AO MARKETING Sumário Conceito e Importância do marketing A evolução do conceito de marketing Ética e Responsabilidade

Leia mais

Apresentação. Oque é Marca. Multimedia Branding Designer

Apresentação. Oque é Marca. Multimedia Branding Designer Oque é Marca Marca é toda representação simbólica de uma entidade, individuo ou elemento. Uma pegada, uma impressão digital, ou mesmo o meu ou seu nome podem ser caracterizados como marca. Quando nos referimos

Leia mais

BRINCAR É UM DIREITO!!!! Juliana Moraes Almeida Terapeuta Ocupacional Especialista em Reabilitação neurológica

BRINCAR É UM DIREITO!!!! Juliana Moraes Almeida Terapeuta Ocupacional Especialista em Reabilitação neurológica BRINCAR É UM DIREITO!!!! Juliana Moraes Almeida Terapeuta Ocupacional Especialista em Reabilitação neurológica PORQUE AS CRIANÇAS ESTÃO PERDENDO TODOS OS REFERENCIAIS DE ANTIGAMENTE EM RELAÇÃO ÀS BRINCADEIRAS?

Leia mais

Ponto de Venda para Vender FERRAMENTAS DE MARKETING - DIREITOS RESERVADOS

Ponto de Venda para Vender FERRAMENTAS DE MARKETING - DIREITOS RESERVADOS Ponto de Venda para Vender FERRAMENTAS DE MARKETING - DIREITOS RESERVADOS Como marca, fachada e merchandising podem se ajudar O DESAFIO Competindo com Competência Todos sabem que a competitividade do mercado

Leia mais

18/06/2009. Quando cuidar do meio-ambiente é um bom negócio. Blog: www.tudibao.com.br E-mail: silvia@tudibao.com.br.

18/06/2009. Quando cuidar do meio-ambiente é um bom negócio. Blog: www.tudibao.com.br E-mail: silvia@tudibao.com.br. Marketing Ambiental Quando cuidar do meio-ambiente é um bom negócio. O que temos visto e ouvido falar das empresas ou associado a elas? Blog: www.tudibao.com.br E-mail: silvia@tudibao.com.br 2 3 Sílvia

Leia mais

Mídias sociais como apoio aos negócios B2B

Mídias sociais como apoio aos negócios B2B Mídias sociais como apoio aos negócios B2B A tecnologia e a informação caminham paralelas à globalização. No mercado atual é simples interagir, aproximar pessoas, expandir e aperfeiçoar os negócios dentro

Leia mais

AS TEORIAS MOTIVACIONAIS DE MASLOW E HERZBERG

AS TEORIAS MOTIVACIONAIS DE MASLOW E HERZBERG AS TEORIAS MOTIVACIONAIS DE MASLOW E HERZBERG 1. Introdução 2. Maslow e a Hierarquia das necessidades 3. Teoria dos dois Fatores de Herzberg 1. Introdução Sabemos que considerar as atitudes e valores dos

Leia mais

ANEXO I CONCEITOS DE INOVAÇÃO

ANEXO I CONCEITOS DE INOVAÇÃO ANEXO I CONCEITOS DE INOVAÇÃO O requisito mínimo para se definir uma inovação é a introdução de novos elementos/instrumentos nos processos produtivos, de gestão ou comerciais, que favoreçam a melhor participação

Leia mais

O papel do CRM no sucesso comercial

O papel do CRM no sucesso comercial O papel do CRM no sucesso comercial Escrito por Gustavo Paulillo Você sabia que o relacionamento com clientes pode ajudar sua empresa a ter mais sucesso nas vendas? Ter uma equipe de vendas eficaz é o

Leia mais

FACULDADE DE ADMINISTRAÇÃO E NEGÓCIOS - FAN CEUNSP SALTO /SP CURSO DE TECNOLOGIA EM MARKETING TRABALHO INTERDISCIPLINAR

FACULDADE DE ADMINISTRAÇÃO E NEGÓCIOS - FAN CEUNSP SALTO /SP CURSO DE TECNOLOGIA EM MARKETING TRABALHO INTERDISCIPLINAR APRESENTAÇÃO DO TI O Trabalho Interdisciplinar é um projeto desenvolvido ao longo dos dois primeiros bimestres do curso. Os alunos tem a oportunidade de visualizar a unidade da estrutura curricular do

Leia mais

ANEXO 1: Formato Recomendado de Planos de Negócios - Deve ter entre 30 e 50 páginas

ANEXO 1: Formato Recomendado de Planos de Negócios - Deve ter entre 30 e 50 páginas ANEXO 1: Formato Recomendado de Planos de Negócios - Deve ter entre 30 e 50 páginas 1) Resumo Executivo Descrição dos negócios e da empresa Qual é a ideia de negócio e como a empresa se chamará? Segmento

Leia mais

Exercícios sobre Competindo com a Tecnologia da Informação

Exercícios sobre Competindo com a Tecnologia da Informação Exercícios sobre Competindo com a Tecnologia da Informação Exercício 1: Leia o texto abaixo e identifique o seguinte: 2 frases com ações estratégicas (dê o nome de cada ação) 2 frases com características

Leia mais

O papel educativo do gestor de comunicação no ambiente das organizações

O papel educativo do gestor de comunicação no ambiente das organizações O papel educativo do gestor de comunicação no ambiente das organizações Mariane Frascareli Lelis Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho UNESP, Bauru/SP e-mail: mariane_lelis@yahoo.com.br;

Leia mais

Desenvolvimento de Marcas Fortes. Criação de Brand Equity

Desenvolvimento de Marcas Fortes. Criação de Brand Equity Desenvolvimento de Marcas Fortes Criação de Brand Equity 1. O que é brand equity? Equity significa valor/patrimônio. Brand equity = valor da marca/patrimônio de marca. A American Marketing Association

Leia mais

Uma empresa só poderá vender seus bens/serviços aos consumidores se dois requisitos básicos forem preenchidos:

Uma empresa só poderá vender seus bens/serviços aos consumidores se dois requisitos básicos forem preenchidos: Módulo 4. O Mercado O profissional de marketing deverá pensar sempre em uma forma de atuar no mercado para alcançar os objetivos da empresa. Teoricamente parece uma tarefa relativamente fácil, mas na realidade

Leia mais

FMU - FACULDADES METROPOLITANAS UNIDAS E-COMMERCE, SOCIAL COMMERCE, MOBILE MARKETING E MARKETING DE PERMISSÃO.

FMU - FACULDADES METROPOLITANAS UNIDAS E-COMMERCE, SOCIAL COMMERCE, MOBILE MARKETING E MARKETING DE PERMISSÃO. FMU - FACULDADES METROPOLITANAS UNIDAS E-COMMERCE, SOCIAL COMMERCE, MOBILE MARKETING E MARKETING DE PERMISSÃO. São Paulo - SP 2016 RENAN ROCHA ALVES - RA: 6448758 E-COMMERCE, SOCIAL COMMERCE, MOBILE MARKETING

Leia mais

Sistemas de Gerenciamento do Relacionamento com o Cliente (Customer Relationship Management CRM)

Sistemas de Gerenciamento do Relacionamento com o Cliente (Customer Relationship Management CRM) CRM Definição De um modo muito resumido, pode definir-se CRM como sendo uma estratégia de negócio que visa identificar, fazer crescer, e manter um relacionamento lucrativo e de longo prazo com os clientes.

Leia mais

Módulo 1 Questões Básicas da Economia. 1.1. Conceito de Economia

Módulo 1 Questões Básicas da Economia. 1.1. Conceito de Economia Módulo 1 Questões Básicas da Economia 1.1. Conceito de Economia Todos nós temos uma série de necessidades. Precisamos comer, precisamos nos vestir, precisamos estudar, precisamos nos locomover, etc. Estas

Leia mais

FUNDAMENTOS DE MARKETING

FUNDAMENTOS DE MARKETING FUNDAMENTOS DE MARKETING Há quatro ferramentas ou elementos primários no composto de marketing: produto, preço, (ponto de) distribuição e promoção. Esses elementos, chamados de 4Ps, devem ser combinados

Leia mais

Módulo 15 Resumo. Módulo I Cultura da Informação

Módulo 15 Resumo. Módulo I Cultura da Informação Módulo 15 Resumo Neste módulo vamos dar uma explanação geral sobre os pontos que foram trabalhados ao longo desta disciplina. Os pontos abordados nesta disciplina foram: Fundamentos teóricos de sistemas

Leia mais

Estratégias em Propaganda e Comunicação

Estratégias em Propaganda e Comunicação Ferramentas Gráficas I Estratégias em Propaganda e Comunicação Tenho meu Briefing. E agora? Planejamento de Campanha Publicitária O QUE VOCÊ DEVE SABER NO INÍCIO O profissional responsável pelo planejamento

Leia mais

Roteiro VcPodMais#005

Roteiro VcPodMais#005 Roteiro VcPodMais#005 Conseguiram colocar a concentração total no momento presente, ou naquilo que estava fazendo no momento? Para quem não ouviu o programa anterior, sugiro que o faça. Hoje vamos continuar

Leia mais

Propaganda. Agência DIS Propaganda Apresentação / Portfólio

Propaganda. Agência DIS Propaganda Apresentação / Portfólio Agência DIS Propaganda Apresentação / Portfólio A DIS Propaganda é uma agência de propaganda e marketing que há mais de 28 anos em atividade vem construindo as marcas de seus clientes. Propaganda O nosso

Leia mais

PADRÃO DE RESPOSTA DAS QUESTÕES DISCURSIVAS PROFISSIONAL BÁSICO COMUNICAÇÃO SOCIAL

PADRÃO DE RESPOSTA DAS QUESTÕES DISCURSIVAS PROFISSIONAL BÁSICO COMUNICAÇÃO SOCIAL Questão n o 1 a) O candidato deverá apresentar seis dentre as seguintes vantagens: Domínio de tecnologia capaz de produzir bens preferidos por certas classes de compradores Aumento dos índices de qualidade

Leia mais

a) VISUAL MERCHANDISING

a) VISUAL MERCHANDISING a) VISUAL MERCHANDISING (1) Introdução Enquanto o marketing planeja, pesquisa avalia e movimenta o produto desde a sua fabricação até sua chegada ao ponto-de- venda, o merchandising representa o produto

Leia mais

A Importância do CRM nas Grandes Organizações Brasileiras

A Importância do CRM nas Grandes Organizações Brasileiras A Importância do CRM nas Grandes Organizações Brasileiras Por Marcelo Bandeira Leite Santos 13/07/2009 Resumo: Este artigo tem como tema o Customer Relationship Management (CRM) e sua importância como

Leia mais

PROBLEMA, MUDANÇA E VISÃO

PROBLEMA, MUDANÇA E VISÃO PROBLEMA, MUDANÇA E VISÃO Esse é o ponta-pé inicial da sua campanha. Se você não tem um problema, não tem porque fazer uma campanha. Se você tem um problema mas não quer muda-lo, também não tem porque

Leia mais

5 CONSIDERAÇÕES FINAIS. 5.1 Conclusão

5 CONSIDERAÇÕES FINAIS. 5.1 Conclusão 97 5 CONSIDERAÇÕES FINAIS 5.1 Conclusão Este estudo teve como objetivo final elaborar um modelo que explique a fidelidade de empresas aos seus fornecedores de serviços de consultoria em informática. A

Leia mais

Ano 3 / N 16. 37ª Convenção dos Lojistas do Estado de São Paulo reúne empresários lojistas.

Ano 3 / N 16. 37ª Convenção dos Lojistas do Estado de São Paulo reúne empresários lojistas. Ano 3 / N 16 37ª Convenção dos Lojistas do Estado de São Paulo reúne empresários lojistas. Artigo MÃO DE OBRA: HÁ COMO MELHORAR? Uma das principais reclamações dos lojistas, é a qualidade da mão de obra,

Leia mais

Mensagem do presidente

Mensagem do presidente Mensagem do presidente A giroflex-forma está em um novo momento. Renovada, focada em resultados e nas pessoas, ágil e mais competitiva no mercado de assentos e de mobiliário corporativo. Representando

Leia mais

ASSUNTO DO MATERIAL DIDÁTICO: SISTEMAS DE INFORMAÇÃO E AS DECISÕES GERENCIAIS NA ERA DA INTERNET

ASSUNTO DO MATERIAL DIDÁTICO: SISTEMAS DE INFORMAÇÃO E AS DECISÕES GERENCIAIS NA ERA DA INTERNET AULA 05 ASSUNTO DO MATERIAL DIDÁTICO: SISTEMAS DE INFORMAÇÃO E AS DECISÕES GERENCIAIS NA ERA DA INTERNET JAMES A. O BRIEN MÓDULO 01 Páginas 26 à 30 1 AULA 05 DESAFIOS GERENCIAIS DA TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO

Leia mais

Processos Técnicos - Aulas 4 e 5

Processos Técnicos - Aulas 4 e 5 Processos Técnicos - Aulas 4 e 5 Trabalho / PEM Tema: Frameworks Públicos Grupo: equipe do TCC Entrega: versão digital, 1ª semana de Abril (de 31/03 a 04/04), no e-mail do professor (rodrigues.yuri@yahoo.com.br)

Leia mais

Ambos os métodos possuem vantagens e desvantagens, por isso deve se analisar cada caso para decidir qual o mais apropriado.

Ambos os métodos possuem vantagens e desvantagens, por isso deve se analisar cada caso para decidir qual o mais apropriado. Módulo 4 Como Organizar a Pesquisa O questionário e a observação são dois métodos básicos de coleta de dados. No questionário os dados são coletados através de perguntas, enquanto que no outro método apenas

Leia mais

Design Web - Percepção. Elisa Maria Pivetta

Design Web - Percepção. Elisa Maria Pivetta Design Web - Percepção Elisa Maria Pivetta GESTALT Percepção Visual Elisa Maria Pivetta Percepção visual No sentido da psicologia e das ciências cognitivas é uma de várias formas de percepção associadas

Leia mais

GESTÃO DO CONHECIMENTO NA INDÚSTRIA QUÍMICA

GESTÃO DO CONHECIMENTO NA INDÚSTRIA QUÍMICA GESTÃO DO CONHECIMENTO NA INDÚSTRIA QUÍMICA Maria de Fátima Soares Ribeiro Monografia apresentada para a conclusão do Curso de Gestão Empresarial para a Indústria Química GETIQ pela Escola de Química da

Leia mais

Você sabia. As garrafas de PET são 100% recicláveis. Associação Brasileira da Indústria do PET

Você sabia. As garrafas de PET são 100% recicláveis. Associação Brasileira da Indústria do PET Você sabia? As garrafas de PET são 100% recicláveis Associação Brasileira da Indústria do PET O Brasil é um dos maiores recicladores de PET do mundo A reciclagem é uma atividade industrial que gera muitos

Leia mais

Vendas - Cursos. Curso Completo de Treinamento em Vendas com Eduardo Botelho - 15 DVDs

Vendas - Cursos. Curso Completo de Treinamento em Vendas com Eduardo Botelho - 15 DVDs Vendas - Cursos Curso Completo de Treinamento em Vendas com - 15 DVDs O DA VENDA Esta palestra mostra de maneira simples e direta como planejar o seu trabalho e, também, os seus objetivos pessoais. Através

Leia mais

Opção. sites. A tua melhor opção!

Opção. sites. A tua melhor opção! Opção A tua melhor opção! Queremos te apresentar um negócio que vai te conduzir ao sucesso!!! O MUNDO... MUDOU! Todos sabemos que a internet tem ocupado um lugar relevante na vida das pessoas, e conseqüentemente,

Leia mais

FATEC Cruzeiro José da Silva. Ferramenta CRM como estratégia de negócios

FATEC Cruzeiro José da Silva. Ferramenta CRM como estratégia de negócios FATEC Cruzeiro José da Silva Ferramenta CRM como estratégia de negócios Cruzeiro SP 2008 FATEC Cruzeiro José da Silva Ferramenta CRM como estratégia de negócios Projeto de trabalho de formatura como requisito

Leia mais

E - Simulado 02 Questões de Tecnologia em Marketing

E - Simulado 02 Questões de Tecnologia em Marketing E - Simulado 02 Questões de Tecnologia em Marketing Questão 01: (ENADE 2009): Um fabricante de sapatos pode usar a mesma marca em duas ou mais linhas de produtos com o objetivo de reduzir os custos de

Leia mais

Desenvolve Minas. Modelo de Excelência da Gestão

Desenvolve Minas. Modelo de Excelência da Gestão Desenvolve Minas Modelo de Excelência da Gestão O que é o MEG? O Modelo de Excelência da Gestão (MEG) possibilita a avaliação do grau de maturidade da gestão, pontuando processos gerenciais e resultados

Leia mais

estão de Pessoas e Inovação

estão de Pessoas e Inovação estão de Pessoas e Inovação Luiz Ildebrando Pierry Secretário Executivo Programa Gaúcho da Qualidade e Produtividade Prosperidade e Qualidade de vida são nossos principais objetivos Qualidade de Vida (dicas)

Leia mais

Conceitos ADMINISTRAÇÃO DE SISTEMAS DE INFORMAÇÃO. Comunicação; Formas de escritas; Processo de contagem primitivo;

Conceitos ADMINISTRAÇÃO DE SISTEMAS DE INFORMAÇÃO. Comunicação; Formas de escritas; Processo de contagem primitivo; Conceitos Comunicação; Formas de escritas; Bacharel Rosélio Marcos Santana Processo de contagem primitivo; roseliomarcos@yahoo.com.br Inicio do primitivo processamento de dados do homem. ADMINISTRAÇÃO

Leia mais

Pós-Graduação em Gerenciamento de Projetos práticas do PMI

Pós-Graduação em Gerenciamento de Projetos práticas do PMI Pós-Graduação em Gerenciamento de Projetos práticas do PMI Planejamento do Gerenciamento das Comunicações (10) e das Partes Interessadas (13) PLANEJAMENTO 2 PLANEJAMENTO Sem 1 Sem 2 Sem 3 Sem 4 Sem 5 ABRIL

Leia mais

TRABALHOS TÉCNICOS Coordenação de Documentação e Informação INOVAÇÃO E GERENCIAMENTO DE PROCESSOS: UMA ANÁLISE BASEADA NA GESTÃO DO CONHECIMENTO

TRABALHOS TÉCNICOS Coordenação de Documentação e Informação INOVAÇÃO E GERENCIAMENTO DE PROCESSOS: UMA ANÁLISE BASEADA NA GESTÃO DO CONHECIMENTO TRABALHOS TÉCNICOS Coordenação de Documentação e Informação INOVAÇÃO E GERENCIAMENTO DE PROCESSOS: UMA ANÁLISE BASEADA NA GESTÃO DO CONHECIMENTO INTRODUÇÃO Os processos empresariais são fluxos de valor

Leia mais

Unidade 3: A Teoria da Ação Social de Max Weber. Professor Igor Assaf Mendes Sociologia Geral - Psicologia

Unidade 3: A Teoria da Ação Social de Max Weber. Professor Igor Assaf Mendes Sociologia Geral - Psicologia Unidade 3: A Teoria da Ação Social de Max Weber Professor Igor Assaf Mendes Sociologia Geral - Psicologia A Teoria de Ação Social de Max Weber 1 Ação Social 2 Forma de dominação Legítimas 3 Desencantamento

Leia mais

"O valor emocional das marcas."

O valor emocional das marcas. DOMINGO, FEVEREIRO 24, 2008 "O valor emocional das marcas." Por Thales Brandão Atualmente as empresas estão buscando cada vez mais gerir suas marcas com conjunto de valores completamente diferentes dos

Leia mais

UM SUPERMERCADO E UM DESAFIO

UM SUPERMERCADO E UM DESAFIO SAIR DO LUGAR-COMUM PÃO DE AÇÚCAR UM SUPERMERCADO E UM DESAFIO Só em São Paulo, a associação que reúne os supermercados tem mais de 50 empresas cadastradas. As lojas se espalham com um volume impressionante.

Leia mais

MÓDULO 14 Sistema de Gestão da Qualidade (ISO 9000)

MÓDULO 14 Sistema de Gestão da Qualidade (ISO 9000) MÓDULO 14 Sistema de Gestão da Qualidade (ISO 9000) Ao longo do tempo as organizações sempre buscaram, ainda que empiricamente, caminhos para sua sobrevivência, manutenção e crescimento no mercado competitivo.

Leia mais

Introdução...3. O que é marca?...4. Marcas x produtos...4. Kotler apresenta cinco níveis para um produto:...5

Introdução...3. O que é marca?...4. Marcas x produtos...4. Kotler apresenta cinco níveis para um produto:...5 Marcas Marcas Introdução...3 O que é marca?...4 Marcas x produtos...4 Kotler apresenta cinco níveis para um produto:...5 Exemplo de diferentes níveis de produto...6 Desafios do branding...8 Conceito de

Leia mais

Estruturando o modelo de RH: da criação da estratégia de RH ao diagnóstico de sua efetividade

Estruturando o modelo de RH: da criação da estratégia de RH ao diagnóstico de sua efetividade Estruturando o modelo de RH: da criação da estratégia de RH ao diagnóstico de sua efetividade As empresas têm passado por grandes transformações, com isso, o RH também precisa inovar para suportar os negócios

Leia mais

Análise e Desenvolvimento de Sistemas ADS Programação Orientada a Obejeto POO 3º Semestre AULA 03 - INTRODUÇÃO À PROGRAMAÇÃO ORIENTADA A OBJETO (POO)

Análise e Desenvolvimento de Sistemas ADS Programação Orientada a Obejeto POO 3º Semestre AULA 03 - INTRODUÇÃO À PROGRAMAÇÃO ORIENTADA A OBJETO (POO) Análise e Desenvolvimento de Sistemas ADS Programação Orientada a Obejeto POO 3º Semestre AULA 03 - INTRODUÇÃO À PROGRAMAÇÃO ORIENTADA A OBJETO (POO) Parte: 1 Prof. Cristóvão Cunha Objetivos de aprendizagem

Leia mais

A Área de Marketing no Brasil

A Área de Marketing no Brasil A Área de Marketing no Brasil Relatório consolidado das etapas qualitativa e quantitativa Job 701/08 Fevereiro/ 2009 Background e Objetivos A ABMN Associação Brasileira de Marketing & Negócios deseja

Leia mais

Introdução ao Marketing. História do Conceito

Introdução ao Marketing. História do Conceito História do Conceito O termo marketing, de acordo com Cobra (1988, p. 34) é uma expressão anglo-saxônica derivada da palavra mercari, do latim, que significa comércio, ou ato de mercar, comercializar ou

Leia mais

Título do Case: Desafio de obter a confiança na EJ: Análise de Custos para Grande Empresa. Categoria: Projeto Externo

Título do Case: Desafio de obter a confiança na EJ: Análise de Custos para Grande Empresa. Categoria: Projeto Externo Título do Case: Desafio de obter a confiança na EJ: Análise de Custos para Grande Empresa. Categoria: Projeto Externo Resumo: Uma detalhada análise dos custos incorridos num processo produtivo é de fundamental

Leia mais

01/12/2012 MEIO AMBIENTE E RESPONSABILIDADE SOCIAL. Guarantã do Norte/MT A SOCIEDADE ESTÁ EM TRANSFORMAÇÃO

01/12/2012 MEIO AMBIENTE E RESPONSABILIDADE SOCIAL. Guarantã do Norte/MT A SOCIEDADE ESTÁ EM TRANSFORMAÇÃO MEIO AMBIENTE E RESPONSABILIDADE SOCIAL Guarantã do Norte/MT A SOCIEDADE ESTÁ EM TRANSFORMAÇÃO TAREFAS ESTRUTURA PESSOAS AMBIENTE TECNOLOGIA ÊNFASE NAS TAREFAS Novos mercados e novos conhecimentos ÊNFASE

Leia mais

ISO 9001:2008. Alterações e Adições da nova versão

ISO 9001:2008. Alterações e Adições da nova versão ISO 9001:2008 Alterações e Adições da nova versão Notas sobe esta apresentação Esta apresentação contém as principais alterações e adições promovidas pela edição 2008 da norma de sistema de gestão mais

Leia mais

Uma Publicação Grupo IPub. Guia. redes sociais para clínica de estética. Guia de redes sociais para clínica de estética

Uma Publicação Grupo IPub. Guia. redes sociais para clínica de estética. Guia de redes sociais para clínica de estética Uma Publicação Grupo IPub Guia redes sociais para clínica de estética Guia de redes sociais para clínica de estética Conteúdo 1. Introdução 2. A força das redes sociais para clínica de estética 3. As redes

Leia mais

Orientação a Objetos

Orientação a Objetos 1. Domínio e Aplicação Orientação a Objetos Um domínio é composto pelas entidades, informações e processos relacionados a um determinado contexto. Uma aplicação pode ser desenvolvida para automatizar ou

Leia mais

Análise do Ambiente estudo aprofundado

Análise do Ambiente estudo aprofundado Etapa 1 Etapa 2 Etapa 3 Etapa 4 Etapa 5 Disciplina Gestão Estratégica e Serviços 7º Período Administração 2013/2 Análise do Ambiente estudo aprofundado Agenda: ANÁLISE DO AMBIENTE Fundamentos Ambientes

Leia mais

www.startercomunicacao.com startercomunic@gmail.com

www.startercomunicacao.com startercomunic@gmail.com 7 DICAS IMPERDÍVEIS QUE TODO COACH DEVE SABER PARA CONQUISTAR MAIS CLIENTES www.startercomunicacao.com startercomunic@gmail.com As 7 dicas imperdíveis 1 2 3 Identificando seu público Abordagem adequada

Leia mais

Como fazer um fluxo de nutrição de leads eficaz

Como fazer um fluxo de nutrição de leads eficaz Como fazer um fluxo de nutrição de leads eficaz COMO FAZER UM FLUXO DE NUTRIÇÃO DE LEADS EFICAZ Nutrir leads é a melhor maneira de manter um relacionamento próximo tanto com os atuais como com seus futuros

Leia mais

CONSULTORIA DE DESENVOLVIMENTO ORGANIZACIONAL

CONSULTORIA DE DESENVOLVIMENTO ORGANIZACIONAL CONSULTORIA DE DESENVOLVIMENTO ORGANIZACIONAL Somos especializados na identificação e facilitação de soluções na medida em que você e sua empresa necessitam para o desenvolvimento pessoal, profissional,

Leia mais

DIMENSIONANDO PROJETOS DE WEB-ENABLING. Uma aplicação da Análise de Pontos de Função. Dimensionando projetos de Web- Enabling

DIMENSIONANDO PROJETOS DE WEB-ENABLING. Uma aplicação da Análise de Pontos de Função. Dimensionando projetos de Web- Enabling DIMENSIONANDO PROJETOS DE WEB-ENABLING Uma aplicação da Análise de Pontos de Função Dimensionando projetos de Web- Enabling Índice INTRODUÇÃO...3 FRONTEIRA DA APLICAÇÃO E TIPO DE CONTAGEM...3 ESCOPO DA

Leia mais

Shopping Iguatemi Campinas Reciclagem

Shopping Iguatemi Campinas Reciclagem Shopping Iguatemi Campinas Reciclagem 1) COMO FUNCIONA? O PROBLEMA OU SITUAÇÃO ANTERIOR Anteriormente, todos os resíduos recicláveis ou não (com exceção do papelão), ou seja, papel, plásticos, vidros,

Leia mais

A Descrição do Produto ou Serviço e a Análise do Mercado e dos Competidores Fabiano Marques

A Descrição do Produto ou Serviço e a Análise do Mercado e dos Competidores Fabiano Marques A Descrição do Produto ou Serviço e a Análise do Mercado e dos Competidores Fabiano Marques "O plano de negócios é o cartão de visitas do empreendedor em busca de financiamento". (DORNELAS, 2005) A partir

Leia mais

PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO

PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO É o processo gerencial de desenvolver e manter um ajuste viável entre os objetivos, experiências e recursos da organização e suas oportunidades de mercado. Moldando e remoldando

Leia mais

Gestão da Informação e do Conhecimento

Gestão da Informação e do Conhecimento Gestão da Informação e do Conhecimento Aula 05 Aquisição da Informação Dalton Lopes Martins dmartins@gmail.com 2sem/2014 Aquisição da Informação PROCESSO 2 - A aquisição da informação envolve as seguintes

Leia mais

1.3. Planejamento: concepções

1.3. Planejamento: concepções 1.3. Planejamento: concepções Marcelo Soares Pereira da Silva - UFU O planejamento não deve ser tomado apenas como mais um procedimento administrativo de natureza burocrática, decorrente de alguma exigência

Leia mais

Propaganda. Agência DIS Propaganda Apresentação / Portfólio

Propaganda. Agência DIS Propaganda Apresentação / Portfólio Agência DIS Propaganda Apresentação / Portfólio A DIS Propaganda é uma agência de propaganda e marketing que há mais de 30 anos em atividade, vem construindo as marcas de seus clientes. Propaganda O nosso

Leia mais

Conceito de Sistema e Enfoque Sistêmico. Professora Cintia Caetano

Conceito de Sistema e Enfoque Sistêmico. Professora Cintia Caetano Conceito de Sistema e Enfoque Sistêmico Professora Cintia Caetano AGENDA 1. Introdução 2. O que é Sistema? 3. Componentes do Sistema 4. Características, Ambiente, Natureza e Hierarquia dos Sistemas Introdução

Leia mais

Mudança de direção RODRIGO MENEZES - CATEGORIA MARKETERS

Mudança de direção RODRIGO MENEZES - CATEGORIA MARKETERS RODRIGO MENEZES - CATEGORIA MARKETERS Mudança de direção Até maio de 2013 todo o mercado de TV por assinatura adotava uma postura comercial tradicional no mercado digital, composta por um empacotamento

Leia mais

GESTÃO ESTRATÉGICA DA CADEIA LOGÍSTICA

GESTÃO ESTRATÉGICA DA CADEIA LOGÍSTICA http://www.administradores.com.br/artigos/ GESTÃO ESTRATÉGICA DA CADEIA LOGÍSTICA DIEGO FELIPE BORGES DE AMORIM Servidor Público (FGTAS), Bacharel em Administração (FAE), Especialista em Gestão de Negócios

Leia mais

Nos últimos anos o mercado brasileiro de imóveis vivenciou um crescimento inacreditável, o lançamento de novas unidades mais a valorização de imóveis

Nos últimos anos o mercado brasileiro de imóveis vivenciou um crescimento inacreditável, o lançamento de novas unidades mais a valorização de imóveis Nos últimos anos o mercado brasileiro de imóveis vivenciou um crescimento inacreditável, o lançamento de novas unidades mais a valorização de imóveis usados, além do crescimento de renda da população e

Leia mais

3. Processos, o que é isto? Encontramos vários conceitos de processos, conforme observarmos abaixo:

3. Processos, o que é isto? Encontramos vários conceitos de processos, conforme observarmos abaixo: Perguntas e respostas sobre gestão por processos 1. Gestão por processos, por que usar? Num mundo globalizado com mercado extremamente competitivo, onde o cliente se encontra cada vez mais exigente e conhecedor

Leia mais

Faturamento personalizado (Customer Engaged Billing)

Faturamento personalizado (Customer Engaged Billing) Faturamento personalizado (Customer Engaged Billing) Transforme suas comunicações mais lidas em participações multicanais altamente direcionadas que reduzem custos, aumentam a satisfação do cliente e geram

Leia mais

COMO TORNAR-SE UM FRANQUEADOR

COMO TORNAR-SE UM FRANQUEADOR COMO TORNAR-SE UM FRANQUEADOR O que é Franquia? Objetivo Esclarecer dúvidas, opiniões e conceitos existentes no mercado sobre o sistema de franquias. Público-Alvo Empresários de pequeno, médio e grande

Leia mais

Estratégia de negócio, segmentação e posicionamento Prof. Dr. Raul Amaral

Estratégia de negócio, segmentação e posicionamento Prof. Dr. Raul Amaral Estratégia de negócio, segmentação e posicionamento Prof. Dr. Raul Amaral Estratégia de negócio, estratégias de segmentação e posicionamento. Análise do potencial de demanda. Definição da missão. liderança.

Leia mais

Programa de Pós-Graduação em Comunicação e Cultura Contemporâneas. Grupo de Pesquisa em Interação, Tecnologias Digitais e Sociedade - GITS

Programa de Pós-Graduação em Comunicação e Cultura Contemporâneas. Grupo de Pesquisa em Interação, Tecnologias Digitais e Sociedade - GITS Universidade Federal da Bahia Programa de Pós-Graduação em Comunicação e Cultura Contemporâneas Grupo de Pesquisa em Interação, Tecnologias Digitais e Sociedade - GITS Reunião de 18 de junho de 2010 Resumo

Leia mais

Disciplina: Suprimentos e Logística II 2014-02 Professor: Roberto Cézar Datrino Atividade 3: Transportes e Armazenagem

Disciplina: Suprimentos e Logística II 2014-02 Professor: Roberto Cézar Datrino Atividade 3: Transportes e Armazenagem Disciplina: Suprimentos e Logística II 2014-02 Professor: Roberto Cézar Datrino Atividade 3: Transportes e Armazenagem Caros alunos, Essa terceira atividade da nossa disciplina de Suprimentos e Logística

Leia mais

Divulgação do novo telefone da Central de Atendimento da Cemig: Análise da divulgação da Campanha

Divulgação do novo telefone da Central de Atendimento da Cemig: Análise da divulgação da Campanha XVIII Seminário Nacional de Distribuição de Energia Elétrica SENDI 2008-06 a 10 de outubro Olinda - Pernambuco - Brasil Divulgação do novo telefone da Central de Atendimento da Cemig: Análise da divulgação

Leia mais

ACOMPANHAMENTO GERENCIAL SANKHYA

ACOMPANHAMENTO GERENCIAL SANKHYA MANUAL DE VISITA DE ACOMPANHAMENTO GERENCIAL SANKHYA Material exclusivo para uso interno. O QUE LEVA UMA EMPRESA OU GERENTE A INVESTIR EM UM ERP? Implantar um ERP exige tempo, dinheiro e envolve diversos

Leia mais

Uma reflexão sobre Desenvolvimento Económico Sustentado em Moçambique

Uma reflexão sobre Desenvolvimento Económico Sustentado em Moçambique Uma reflexão sobre Desenvolvimento Económico Sustentado em Moçambique Carlos Nuno Castel-Branco carlos.castel-branco@iese.ac.mz Associação dos Estudantes da Universidade Pedagógica Maputo, 21 de Outubro

Leia mais

Módulo 4 O que é CRM?

Módulo 4 O que é CRM? Módulo 4 O que é CRM? Todos nós já sabemos a importância de manter os clientes fiéis e a qualidade do atendimento que temos que oferecer para fidelizar cada vez mais os clientes. Atualmente, uma das principais

Leia mais

Teoria Geral da Administração II

Teoria Geral da Administração II Teoria Geral da Administração II Livro Básico: Idalberto Chiavenato. Introdução à Teoria Geral da Administração. 7a. Edição, Editora Campus. Material disponível no site: www..justocantins.com.br 1. EMENTA

Leia mais

Recomendada. A coleção apresenta eficiência e adequação. Ciências adequados a cada faixa etária, além de

Recomendada. A coleção apresenta eficiência e adequação. Ciências adequados a cada faixa etária, além de Recomendada Por quê? A coleção apresenta eficiência e adequação metodológica, com os principais temas relacionados a Ciências adequados a cada faixa etária, além de conceitos em geral corretos. Constitui

Leia mais

LOGÍSTICA Professor: Dr. Edwin B. Mitacc Meza

LOGÍSTICA Professor: Dr. Edwin B. Mitacc Meza LOGÍSTICA Professor: Dr. Edwin B. Mitacc Meza edwin@engenharia-puro.com.br www.engenharia-puro.com.br/edwin Introdução A A logística sempre existiu e está presente no dia a dia de todos nós, nas mais diversas

Leia mais

Prof. Marcelo Mello. Unidade III DISTRIBUIÇÃO E

Prof. Marcelo Mello. Unidade III DISTRIBUIÇÃO E Prof. Marcelo Mello Unidade III DISTRIBUIÇÃO E TRADE MARKETING Canais de distribuição Canal vertical: Antigamente, os canais de distribuição eram estruturas mercadológicas verticais, em que a responsabilidade

Leia mais

SIMULAÇÃO DE GESTÃO EMPRESARIAL

SIMULAÇÃO DE GESTÃO EMPRESARIAL SIMULAÇÃO DE GESTÃO EMPRESARIAL I INTRODUÇÃO O JOGO DE GESTÃO EMPRESARIAL é uma competição que simula a concorrência entre empresas dentro de um mercado. O jogo se baseia num modelo que abrange ao mesmo

Leia mais

Princípios e Conceitos de Marketing. Prof. Felipe A. Pires

Princípios e Conceitos de Marketing. Prof. Felipe A. Pires Princípios e Conceitos de Marketing Prof. Felipe A. Pires O que é Marketing? É a execução de um conjunto de atividades comerciais, tendo como objetivo final a troca de produtos ou serviços entre produtores

Leia mais

Planejamento de Marketing

Planejamento de Marketing PARTE II - Marketing Estratégico - Nessa fase é estudado o mercado, o ambiente em que o plano de marketing irá atuar. - É preciso descrever a segmentação de mercado, selecionar o mercado alvo adequado

Leia mais

MARKETING ESTRATÉGICO

MARKETING ESTRATÉGICO MARKETING ESTRATÉGICO O conceito de marketing é uma abordagem do negócio. HOOLEY; SAUNDERS, 1996 Esta afirmação lembra que todos na organização devem se ocupar do marketing. O conceito de marketing não

Leia mais