UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ Área de Ciências da Saúde Curso de Educação Física

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ Área de Ciências da Saúde Curso de Educação Física"

Transcrição

1 UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ Área de Ciências da Saúde Curso de Educação Física CONHECIMENTOS DOS PROFESSORES DE EDUCAÇÃO FÍSICA EM RELAÇÃO AOS PRIMEIROS SOCORROS Fernando Dal Forno Chapecó SC, 2010

2 FERNANDO DAL FORNO CONHECIMENTOS DOS PROFESSORES DE EDUCAÇÃO FÍSICA EM RELAÇÃO AOS PRIMEIROS SOCORROS Trabalho de conclusão de curso apresentado à UNOCHAPECÓ, como parte dos requisitos para obtenção do grau de Licenciatura em Educação Física, sob orientação da Professora Dra. Denize Cornélio da Luz Chapecó - SC, 2010

3 FERNANDO DAL FORNO CONHECIMENTOS DOS PROFESSORES DE EDUCAÇÃO FÍSICA EM RELAÇÃO AOS PRIMEIROS SOCORROS Trabalho de conclusão de curso apresentado à UNOCHAPECÓ, como parte dos requisitos para obtenção do grau de Licenciatura em Educação Física, sob orientação da Professora Dra. Denize Cornélio da Luz BANCA EXAMINADORA Professora Dra. Denize Cornélio da Luz (Orientadora) Universidade Comunitária da Região de Chapecó Professor Ricardo Rezer (Banca Examinadora) Universidade Comunitária da Região de Chapecó Professora Maria Elizete Pozzobon (Banca Examinadora) Universidade Comunitária da Região de Chapecó Chapecó - SC, 2010

4 Dedico este trabalho aos meus pais, onde me incentivaram a continuar estudando e concluir a graduação, aos meus amigos e família.

5 Estamos sós e nenhum de nós sabe exatamente onde vai parar, Mas não precisamos saber pra onde vamos, nós só precisamos ir, Não queremos ter o que não temos, nós só queremos viver, Sem motivos nem objetivos estamos vivos e isso é tudo. (Humberto Gessinger)

6 AGRADECIMENTOS Aos meus pais, onde sempre me apoiaram quando mais precisei, e por me incentivar a concluir a graduação. Ao meu irmão Eduardo por mais que estejas estudando em outro estado, sempre esteve ao meu lado. Aos meus familiares que sempre incentivaram a continuar estudando e trabalhando para ser alguém na vida. À Professora Dra. Denize Cornélio da Luz. minha orientadora e mestre, que me transmitiu a segurança necessária para enfrentar os desafios, obrigado por me dar atenção quando precisei, pela disponibilidade e pela orientação deste trabalho. Aos Professores de Educação Física, das escolas Estaduais Bom Pastor e Marechal Bormann que aceitaram a participar desta pesquisa. Obrigado a todos.

7 LISTA DE SIGLAS APH- Atendimento pré-hospitalar AVDI- Alerta, Voz, Dor e Inconsciente BPM- Batimentos por Minuto CRE- Central Regional de Emergência EF- Educação Física EPI- Equipamento de Proteção Individual MRM- Movimentos Respiratórios por Minuto PA- Pressão Arterial PS- Primeiros Socorros SAMU- Serviço de Atendimento Móvel de Urgência SAV- Suporte Avançado SBC- Sociedade Brasileira de Cardiologia SEM- Sistema de Emergências Médicas SBV- Suporte Básico da Vida RCP- Ressuscitação Cardiopulmonar VOS- Ver, Ouvir e Sentir

8 LISTA DE FIGURAS QUADRO 1: EQUIPAMENTOS PARA A CAIXA DE PS...21 QUADRO 2: VALORES DA PA (mmhg)...24 QUADRO 3: RELAÇÃO RESSUSCITAÇÃO CARDIOPULMONAR-RCP...30

9 LISTA DE TABELAS TABELA 1: VALORES NORMAIS DE PRESSÃO ARTERIAL...23 TABELA 2: LOCAIS ONDE OCORREM ACIDENTES...49 TABELA 3: ATENDIMENTO AO ALUNO CORTE/CONVULSÃO...50

10 LISTA DE FIGURA FIGURA 1: USO DO TORNIQUETE...33

11 LISTA DE APÊNDICES APÊNDICE I CARTA DE APRESENTAÇÃO A DIREÇÃO DAS ESCOLAS...60 APÊNDICE II TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO...61

12 LISTA DE ANEXOS ANEXO I QUESTIONÁRIO SOBRE PRIMEIROS SOCORROS ADAPTADO DE SOUZA E TIBEAU (2008)...64

13 RESUMO A falta de conhecimento da população acarreta em inúmeros problemas, sendo a manipulação incorreta da vitima e a solicitação desnecessária do socorro especializado em emergência. O estudo caracterizou-se como pesquisa descritiva, de natureza quantitativa, a população analisada compreendeu de professores de educação física das escolas estaduais Bom Pastor e Marechal Bormann do município de Chapecó - SC. A amostra foi composta por 20 professores, distribuídos entre sexo feminino e masculino. Para a avaliação do conhecimento em Primeiros Socorros foi utilizado o questionário adaptado de Souza e Tibeau (2008). Os resultados revelaram que todos os professores de educação física, já houviram falar de primeiros socorros, caso em suas aulas ocorresse um acidente com seus alunos, prestariam o primeiro atendimento, encaminhariam para a direção, levariam para o hospital para atendimento médico e avisariam os pais. Ainda dependendo da gravidade solicitariam o socorro especializado. Com isso chegou-se as considerações que neste estudo, apesar dos professores não terem conhecimentos em primeiros socorros, saberiam prestar os mesmos caso um aluno acidenta-se nas dependências da escola. PALAVRAS-CHAVE: primeiros socorros, socorro especializado, conhecimento, educação física.

14 SUMÁRIO I INTRODUÇÃO II OBJETIVOS Objetivo Geral Objetivos Específicos III REVISÃO DE LITERATURA Acidente Conceitos Básicos de Primeiros Socorros Objetivos dos Primeiros Socorros O Sistema de Assistência às Emergências A Ocorrência Atendimento Pré-Hospitalar Kits Primeiros Socorros Sinais Vitais Desmaio Convulsões Princípios da Reanimação Parada Cardíaca Erros ao Realizar a Reanimação Cardiopulmonar RCP Hemorragias Hemorragia Nasal Ferimentos Fraturas Entorses Escola Segura IV PROCEDIMENTOS METODOLOGICOS Caracterização do Estudo População/Amostra Instrumentos Procedimentos para Coleta dos Dados... 45

15 4.5 Analise dos Dados V APRESENTAÇÃO E DISCUSSÃO DE RESULTADOS VI CONSIDERAÇOES FINAIS VII REFERÊNCIAS APÊNDICES ANEXOS... 65

16 16 I. INTRODUÇÃO A ocorrência de acidentes é tão antiga quanto o aparecimento do próprio homem e podem ocorrer na rua, em um shopping, e até mesmo dentro de casa. Se falarmos de situações nas quais se pratica atividade física, em academias, nos parques e, principalmente, na escola, o risco de acidentes aumenta ainda mais (Souza e Tibeau 2008). Conforme Ghirotto (1998), na vida de relações do ser humano, eminente social, é o movimento o aspecto definidor de sua existência. Por esta razão, estará sempre exposto a ocorrência de situações imprevisíveis e traumáticas, como quedas, contusões e demais acidentes, que podem se de pequeno ou grande risco para a integridade física. Souza e Tibeau (2008), afirma que as ocorrências mais comuns que acontecem na escola são os desmaios, entorses, escoriações e ferimentos. A ação imediata do professor é fundamental para que o aluno ou a vítima não sofra um dano maior até a chegada da equipe de emergência especializada. Um acidente que ocorra na escola pode gerar vários transtornos para a instituição escolar, além da responsabilidade legal, o professor ao atender um acidentado, abandona os outros alunos, situação que facilita a ocorrência de um novo acidente. Conforme Gonçalves (1997) os primeiros socorros consistem na atuação imediata prestada a pessoa fisicamente em perigo, a fim de manter suas funções vitais e evitar o agravamento de suas condições até que ela receba assistência qualificada. Sendo assim, quem na escola está apto ou capacitado a prestar esse socorro inicial? Que professor teria conhecimento suficiente para atuar nestes casos de urgência ou emergência? Se observarmos a formação dos diferentes profissionais que atuam na escola, o professor de Educação Física, por ter o corpo humano como seu principal instrumento de trabalho deveria ser aquele apto a desempenhar tal papel. Ao olharmos a estrutura curricular de alguns cursos superiores em Educação Física é possível vislumbrar a presença de disciplinas voltadas para a prestação de primeiros socorros, as quais seriam as responsáveis por repassar as informações necessárias e adequadas de forma a capacitar o futuro profissional. O estudo justifica-se pelo fato das aulas de educação física representar momentos em que os alunos executam movimentos ou atividades nas quais podem ocorrer vários tipos de acidente, sejam por uso indevido de materiais, as condições do ambiente para a prática de educação física, ou mesmo o contato físico. Pela minha vivência como Bombeiro

17 17 Comunitário, fui tomado pela curiosidade de muitas ocorrências que auxiliei, nas escolas, onde, por vezes, percebi por parte do professor seja ele de Educação Física a falta de conhecimentos em efetuar o primeiro atendimento até a chegada da equipe de emergência. Desta forma, a fim de realizarmos este estudo é que elaboramos o seguinte problema de pesquisa: Qual o conhecimento de Primeiros Socorros dos professores de Educação Física das Escolas Estaduais Bom Pastor e Marechal Bormann da cidade de Chapecó-SC.

18 18 II. OBJETIVOS: 2.1 Objetivo Geral Analisar o conhecimento sobre primeiros socorros dos professores de Educação Física das escolas estaduais Bom Pastor e Marechal Bormann da cidade de Chapecó- SC. 2.2 Objetivos Específicos Identificar quais são os acidentes que ocorrem com maior frequencia nos diferentes espaços do recinto escolar. Identificar conceitos e pré-conceitos que os professores possuem em relação aos primeiros socorros. Investigar a ação dos professores mediante a um acidente ocorrido no espaço escolar e quais foram os procedimentos adotados. Verificar a existência, no processo de formação dos professores, de conteúdos ou conhecimentos em torno dos primeiros socorros ou se estes buscaram conhecimento depois de formados.

19 19 III. REVISÃO DE LITERATURA 3.1 Acidente O acidente 1 é definido como um evento negativo, não planejado e indesejado do qual resulta uma lesão pessoal ou dano material. O acidente caracteriza-se pela existência do risco. Para a Organização Pan Americana da Saúde - Brasil (2010) 2, os acidentes constituem importante causa de morbidade e mortalidade e resultam de um conjunto de fatores que podem ser previsíveis e, na grande maioria das vezes, prevenidos. Se observarmos as aulas de educação física, em diversos momentos os alunos executam movimentos ou atividades nas quais podem ocorrer vários tipos de acidente, sejam por uso indevido de materiais, as condições do ambiente para a prática de educação física, ou mesmo o contato físico. 3.2 Conceitos básicos de primeiros socorros Conforme Oliveira (1999), podemos conceituar primeiros socorros - PS como o atendimento prestado às vítimas de qualquer acidente ou mal súbito, antes da chegada de qualquer profissional qualificado da área da saúde ou equipe especializada em atendimento pré-hospitalar. Para Silveira et al (2006) os primeiros socorros são os cuidados imediatos prestados a uma pessoa, fora do ambiente hospitalar, cujo estado físico, psíquico e ou emocional coloquem em perigo sua vida ou sua saúde, com o objetivo de manter suas funções vitais e evitar o agravamento de suas condições (estabilização), até que receba assistência médica especializada. O Suporte Básico da Vida ou SBV é uma medida de emergência que consiste no reconhecimento e na correção imediata da falência dos sistemas respiratório e/ou cardiovascular, ou seja, avaliar e manter a vítima respirando, como batimento cardíaco e sem hemorragias graves (Oliveira, 1999). 1 Informações Obtidas em 2 Informações Obtidas em

20 20 O suporte básico a vida descreve os procedimentos de primeiros socorros necessários para preservar a vida em uma situação de emergência. Os primeiros passos no suporte básico à vida são a avaliação da vítima, a desobstrução das vias aéreas e o provimento de respiração de salvamento. (HAFEN, 2002, p. 57) Embora os primeiros socorros não substituem o médico, a enfermeira ou os técnicos em emergência médica, um dos fundamentos dos primeiros socorros é a obtenção de assistência médica em todos os casos de lesão grave. Os primeiros socorros incluem reconhecer condições que põem a vida em risco e tomar atitudes necessárias para manter a vítima viva e na melhor condição possível ate que se obtenha atendimento médico (Hafen, 2002). 3.3 Objetivos dos Primeiros Socorros Os principais objetivos dos PS de acordo com Hafen (2002, p. 03); Reconhecer situações que ponham a vida em risco; Aplicar respiração e circulação artificiais quando necessário; Controlar o sangramento; Tratar de outras condições que ponham a vida em risco; Minimizar o risco de outras lesões e complicações; Evitar infecções; Deixar a vítima o mais confortável possível; Providenciar assistência médica e transporte. A experiência universal indica que um grande número de pessoas que morrem em decorrência de traumatismos ou de mal súbito poderiam ser salvas. Para isso, reconhecer os objetivos dos primeiros socorros, e as técnicas, atualmente disponíveis para o atendimento, fossem corretamente aplicadas as potencialidades de recuperação desses acidentados crescem, em relação à rapidez com que essas emergências e urgências são reconhecidas e adequadamente tratadas (OLIVEIRA, 1999).

21 O Sistema de Assistência às Emergências Nos primeiros minutos após o acidente é essencial solicitar o socorro especializado, oliveira (1999), define o Sistema de Assistência às Emergências, também conhecido por Sistema de Emergências Médicas SEM, como uma cadeia de recursos e serviços organizados para prestar assistência continuada às vítimas, desde o local onde se iniciou a emergência até a chegada destas no ambiente hospitalar. No Brasil, normalmente, esse serviço é acionado através dos telefones 193 (Emergência - Bombeiros), 190 (Emergência Polícia Militar) ou 192 (SAMU). Em onze (11) cidades de Santa Catarina 3 estão sendo implantado as Centrais Regionais de Emergências - CRE, Florianópolis, Joinville, Jaraguá do Sul, Blumenau, Rio do Sul, Criciúma, Balneário Camburiú, Itajaí, Lages, São Joaquim e Chapecó, onde estarão reunidos profissionais da Polícia Militar (PM), Corpo de Bombeiros, Serviço de Atendimento Móvel de Urgência - SAMU e Guarda Municipal. O objetivo da central é integrar melhor as equipes de emergência e assim evitar o desperdício de tempo e de recursos. Além de agilizar os atendimentos, vai evitar o deslocamento das equipes para uma mesma ocorrência. 3.5 A Ocorrência Podemos conceituar ocorrência como um evento causado pela ação do homem ou por um fenômeno natural, que pode colocar em risco a integridade de pessoas, de bens ou da própria natureza. Essa situação requer ações imediatas para prevenir ou minimizar a perda de vidas humanas, danos à propriedade ou ao meio ambiente (Oliveira, 1999). Para Hafen (2002), a segurança do local da ocorrência, é uma das primeiras atitudes a serem tomadas, a fim de se avaliar a situação a uma distância segura e garantir a segurança, evitando que outras pessoas não sejam as próximas vítimas. 3 Informações obtidas no site em 19 de fevereiro de 2010.

22 22 Já para Silveira et al (2006), avaliação da cena é a primeira atitude a ser tomada no local do acidente, avaliando os riscos que possam colocar em perigo a pessoa prestadora dos primeiros socorros. Caso houver um perigo em potencial, deve-se aguardar a chegada do socorro especializado. O autor destaca ainda a importância de se verificar a provável causa do acidente, o número de vítimas e a gravidade delas e todas as outras informações que possam ser úteis para a notificação do acidente, bem como a utilização dos Equipamentos de Proteção Individual - EPI, tais como luvas, mascaras, óculos sem esquecer da solicitação de auxílio a serviços especializados como Corpo de Bombeiros (193), Samu (192), Policia Militar (190), Polícia Civil (181) e Defesa Civil (199). Além disso, podemos presenciar, no dia a dia, a ocorrência de acidentes em qualquer lugar, seja na rua, escola, e até mesmo na própria residência. O indivíduo, ao se deparar com um acidente, independente do socorro especializado ter sido ou não solicitado ou ainda do mesmo já estar a caminho, normalmente pode ser um dos primeiros a chegar ao local da ocorrência. Para tanto, é fundamental saber prestar os primeiros socorros bem como ter em mãos o material necessário, a fim de manter os sinais vitais das vítimas, até a chegada do SEM. Em geral os cursos de Primeiros Socorros orientam que as medidas de segurança sejam sempre seguidas, não expondo e comprometendo a própria vida e a de terceiros. Solicitar imediatamente o SEM, isolar o local para evitar novos acidentes, avaliar as vítimas e iniciar o atendimento também fazem parte das medidas iniciais de prestação de socorro, assim como sempre utilizar os equipamentos de segurança a fim de se proteger de possíveis riscos. É muito importante, também, lembrar que somente devemos ajudar quem precisa desde que saibamos utilizar as técnicas de primeiros socorros, evitando um dano maior e não comprometendo a saúde das vítimas. 3.6 Atendimento Pré-Hospitalar O Atendimento Pré-Hospitalar APH compreende a prestação do suporte básico ou avançado à vida, realizado fora do ambiente hospitalar, para vítimas de traumas ou emergências médicas. Esse atendimento deverá ser realizado por pessoal capacitado e habilitado. O objetivo do APH é iniciar a avaliação e o tratamento das vítimas o mais precocemente possível, garantindo a elas sua estabilização e seu transporte seguro e rápido até um local onde possam receber tratamento definitivo. (Oliveira, 1999). A necessidade de organizar os serviços de urgência prestados à população fez com que o Ministério da Saúde desencadeasse o plano nacional de atenção às urgências, em 2002,

23 23 publicou a portaria 2048/GM/MS, referente à regulamentação técnicas dos sistemas estaduais de urgências, que determina as normas de funcionamento e de classificação dos serviços de saúde, estes definidos como pré-hospitalar fixo, pré-hospitalar móvel, hospitalar e interhospitalar. Para Oliveira et al (2002), o atendimento pré-hospitalar móvel pode ser entendido como a assistência prestada aos portadores de agravos urgentes à saúde, de natureza clínica, cirúrgica, traumática, psiquiátrica, obstétrica e pediátrica. Esse serviço tem o objetivo de diminuir o intervalo de tratamento entre as vítimas de urgências, possibilitando maiores chances de sobrevida e a diminuição das seqüelas incapacitantes. 3.7 Kits Primeiros Socorros Em diversas situações no dia a dia podem ocorrer alguns tipos de acidente, sejam eles no trabalho, na escola, ou na rua, e ter em mãos o material necessário para efetuar os primeiros socorros em alguma vítima é muito importante, sendo que desta forma estaremos evitando um dano maior. No Brasil, no ano de 1993 foi aprovada a lei nº que definia regularmente que todos os veículos tivessem o kit de primeiros socorros. Porém, a lei não vigorou por muito tempo, sendo revogada em 1999, deixando de ser obrigatória. Deputados alegavam que somente os carros novos deveriam ter o kit, e também defendiam que os cidadãos civis não teriam o conhecimento necessário para efetuar o primeiro atendimento em caso de acidentes, podendo agravar ainda mais as lesões que a vítima poderia ter (Jornal do Senado 1999). Apesar das divergências quanto da obrigatoriedade ou não dos kits, alguns autores como Flegel (2002), sugerem alguns materiais que podem fazer parte do mesmo: Soro fisiológico, álcool, água oxigenada, luvas cirúrgicas, termômetro, lanterna, bolsas de gelo, gaze esterilizada, faixas crepe de 6 e 8 cm, chumaços de algodão, sabonete antibacteriano etc, defendendo a idéia de que todos deveriam ter o material básico em casa, escolas, trabalho e até mesmo no carro, em uma situação de acidente que possa ocorrer, o prestador de socorro com mínimo de conhecimento pode ser capaz de prestar o atendimento básico, até a chegada de equipe de emergência no local. 4 Fonte disponível em

24 24 Oliveira (1999), cita alguns materiais básicos que fazem parte desse kit: Luvas descartáveis; Máscaras faciais; Ataduras de crepom; Compressas de gaze; Esparadrapo; Soro fisiológico; Tesoura de ponta romba; Talas de imobilização (de papelão); Bolsa ou caixa de acrílico. Tendo como base Silveira et al (2006), este cita como sugestão alguns equipamentos para a caixa de primeiros socorros: Quadro 1: Equipamentos para a caixa de PS. Algodão Esparadrapos Papel e Caneta Ataduras Estetoscópio Pinças Hemostaticas Ataduras Elasticas Gaze esterilizada Respirador "Ambu" Cobertor Térmico Lenço triangular Sabão Colar Cervical Luva de Procedimentos Soro Figiologicos Compressas limpas Máscaras Talas variadas Curativos protetores Micropole Telefones úteis Canulas de Guedel Maca rígica ou KED Tesoura Esfignomanometro Óculos de proteção Valvula para RCP Com a evolução dos serviços de APH, Oliveira et al (2002), fala que os materiais apresentados pelos autores acima, foram adaptados ou desenvolvidos para prestar um melhor atendimento para as vítimas, que requer técnicas que permitam a realização do SBV. 3.8 Sinais Vitais Segundo Oliveira (1999), os sinais vitais são detalhes que podemos descobrir fazendo o uso dos sentidos visão, tato, audição e olfato - durante a avaliação da vítima. Sinais comuns de lesão incluem sangramento, inchaço (edema), aumento de sensibilidade ou

25 25 deformação; já os sinais mais comuns de doenças são pele pálida ou avermelhada, suor, temperatura elevada e pulso rápido. Para Hafen (2002) os sinais são indícios que podem ser observados na vítima, como por exemplo, o sangramento. Os sintomas são sensações que a vítima experimenta e é capaz de descrever. A vítima necessita contar sobre si mesmo, onde se sente dor e exatamente onde (OLIVEIRA, 1999). Quando da avaliação da vítima deve se observar e verificar a respiração e a circulação (pulso) usando a técnica Ver, Ouvir e Sentir VOS. Após verificar os sinais vitais, devemos fazer um exame físico detalhado, examinando da cabeça aos pés, procurando identificar possíveis lesões. Após devemos identificar o nível de consciência: Alerta, Voz, Dor e Inconsciente AVDI, bem como estabilizar a vítima e providenciar o transporte. Na seqüência, apresentamos quais são e no que consistem os principais sinais que devem ser observados conforme Oliveira (1999). Pulso: É a expansão e o relaxamento das paredes das artérias devido à propagação de uma onda de sangue ejetada pela contração do coração. A freqüência comum de pulso em adultos é de 60 a 100 batimentos por minuto bpm, a freqüência de pulso nas crianças em geral é de 60 a 140 bpm e em lactantes varia de 100 a 190 bpm. O pulso é palpável em qualquer área onde uma artéria passe sobre uma proeminência óssea ou se localize próxima a pele. As alterações na freqüência e volume do pulso representam dados importantes no socorro pré-hospitalar. Um pulso rápido, fraco, geralmente é o resultado de um estado de choque por perda sanguínea. A ausência de pulso pode significar um vaso sanguíneo bloqueado ou lesado, ou que o coração parou de funcionar (parada cardíaca). Respiração: A respiração normal é fácil, sem esforço e sem dor. A freqüência (mais rápido ou mais lento) pode variar bastante e a amplitude também (mais superficial ou mais profunda). Um adulto realiza normalmente entre 12 a 20 movimentos respiratórios por minuto mrm. A respiração de crianças varia de 15 a 30 mrm e os lactentes respiram muito mais rápido, entre 25 a 50 mrm. Respiração e ventilação significam a mesma coisa, ou seja, a respiração é o ato de inspirar e expirar o ar. Uma respiração profunda, difícil e com esforço pode indicar uma obstrução nas vias aéreas, doença cardíaca ou pulmonar.

26 26 Pressão arterial: A Pressão Arterial PA pode ser conceituada como a pressão exercida pelo sangue circulante contra as paredes internas das artérias. A PA é medida em dois níveis, a PA sistólica e a PA diastólica. A sistólica é a pressão máxima a qual a artéria esta sujeita durante a contração do coração (sístole). A diastólica é a pressão remanescente no interior do sistema arterial quando o coração fica relaxado, na fase de enchimento de sangue (diástole). Temos então que a pressão arterial é diretamente influenciada pela força do batimento cardíaco. Os índices normais da PA adultos variam de: PA sistólica = 100 a 150 mmhg e a PA diastólica = 60 a 90 mmhg. A pressão é sempre medida em mm de mercúrio (mmhg). Dentro desses valores consideramos a PA normal, se excede a máxima, denominamos de alta (hipertensão) e ao contrário, se não atinge a nível mínimo, denominamos de baixa (hipotensão). Oliveira (1999) apresenta tabela de valores normais de pressão arterial: Tabela 1: Valores normais de Pressão Arterial. VALORES NORMAIS DE PRESSÃO ARTERIAL * SISTÓLICA DIASTÓLICA Adultos 100 A A 90 Crianças e adolescentes por idade (aprox.) Aproximadamente 2/3 da PAS De 3 a 5 anos Média de 99 (78 a 116) Média de 55 De 6 a 10 anos Média de 105 (80 a 122) Média de 57 De 11 a 14 anos Média de 114 (88 a 140) Média de 59 *Nota: Os valores acima foram extraídos do livro Care de O KEFFE, Mickael F. New Jersey, 8 Ed., Brady, Fonte: Oliveira, Em relação a PA, atualmente, os índices tidos como normais, de acordo com a Sociedade Brasileira de Cardiologia SBC 5 são 120 mmhg para a sistólica e 80 mmhg para a diastólica conhecida, usualmente, como 12 por 8. Conforme a SBC, a pressão arterial é medida através de aparelhos como o tensiômetro ou esfigmomanômetro e pode ter uma variação relativamente grande sem sair dos níveis de normalidade. Para algumas pessoas ter uma pressão abaixo de 12/8, como, por exemplo, 10/6, é normal. Já valores iguais ou superiores a 14 (máxima) e/ou 9 (mínima) são considerados como hipertensão para todo mundo. 5 Informações retiradas do site da Sociedade Brasileira de Cardiologia SBC em

27 27 Ainda a SBC mostra o quadro dos valores da PA: Quadro: 2 valores da PA (mmhg) Fonte: Figura retirada do site: Desmaio Oliveira (1999) define o desmaio como uma momentânea perda de consciência, que geralmente não dura mais que alguns minutos e é causada pela diminuição temporária do fluxo sanguíneo que nutre o cérebro. As causas do desmaio podem ser uma reação à dor, ou ao medo, resultante de perturbação emocional, exaustão ou falta de alimentação, entretanto, o restabelecimento da vítima é normalmente rápido e completo. As vítimas apresentam sinais e sintomas como a palidez, o pulso fraco e lento, falta de equilíbrio e a inconsciência. O socorro pré-hospitalar em casos de desmaio de acordo com Oliveira (1999) consiste em: Deitar a vítima com as pernas elevadas e manter as vias aéreas desobstruídas; Desapertar quaisquer peças de roupa justas no pescoço, peito e cintura, para auxiliar a ventilação e a circulação; Examinar cuidadosamente e tratar qualquer lesão que a vítima tenha sofrido ao cair; Se a vítima não recuperar logo a consciência, procurar socorro especializado ou transportá-la para um hospital.

28 28 Ainda, se a vítima encontrar-se em pé, aconselha-se exercitar a musculatura das pernas para auxiliar a circulação. Se a vítima sentir falta de equilíbrio, deve-se previnir o desmaio, orientando-a a respirar profundamente e ajudando-a a sentar-se e a inclinar-se para frente (OLIVEIRA,1999) Convulsões A convulsão pode ser conceituada como uma série de contrações violentas, incoordenadas e involuntárias de parte ou da totalidade dos músculos, provocadas por diversas doenças neurológicas e não neurológicas ou por traumatismos crânio-encefálicos. A epilepsia é uma doença do sistema nervoso central que caracteriza-se em sua fase mais grave, por crises de convulsão. Os sinais e sintomas da convulsão são em geral a perda do equilíbrio, a inconsciência, a palidez, a cianose dos lábios e a presença de espasmos incontroláveis que sacodem o corpo da vítima. As vítimas que sofrem convulsões ou ataques epiléticos podem apresentar, perda de equilíbrio, queda abrupta, inconsciência, contração de toda a musculatura corporal, aumento da glândula com abundante salivação e vômitos (OLIVEIRA, 1999). Para Hafen (2002), a maioria das crises convulsivas é autolimitante e normalmente dura no máximo 5 minutos, embora a vítima possa apresentar sonolência por várias horas. Passada a crise, o doente age normalmente, até mesmo sem se lembrar do que aconteceu, e não se notam quaisquer traços anormais. (LUZ et al, 1995) As crises convulsivas não ofereçam risco à vida, qualquer pessoa que passe pela primeira vez por esse tipo de problema deve ser examinada por um médico. A vítima também deve receber assistência médica se: a crise convulsiva durar mais de 5 minutos; a causa for incerta; a vítima tiver mais de uma crise convulsiva; parecer estar machucada; exibir dificuldade respiratória após o episódio; for diabética ou quando se trata de lactentes, crianças ou gestantes (HAFEN, 2002, p. 327). Hafen (2002) orienta sobre os procedimentos a serem tomados caso se deparar com alguma pessoa com crise convulsiva: Primeiramente ativar o SEM; Ajudar a vítima a se deitar no chão para evitar quedas e lesões subseqüentes; só mover a vítima se ela estiver perto de um objeto perigoso que não possa ser afastado;

29 29 Afastar objetos próximos da vítima; Colocar um apoio macio (como uma toalha enrolada) sob a cabeça da vítima a fim de evitar lesões. Caso não estiver disponível nenhum material macio, segurar a cabeça da vítima; Manter-se calmo; e acalmar também as outras pessoas que estiverem com a vítima; Manter as vias aéreas desobstruídas; Permanecer com a vítima até que a crise convulsiva tenha terminado; Nunca tentar colocar nada à força entre os dentes da vítima, e nunca administrar nada por via oral; Remover ou afrouxar roupas apertadas, principalmente em volta do pescoço; remover os óculos; Posicionar a vítima do lado esquerdo com o rosto virado para baixo, para que as secreções e o vômito possam drenar rapidamente e para que a língua não caia para trás, bloqueando a garganta; Se a vítima parar de respirar, desobstruir as vias aéreas, removendo qualquer coisa que possa dificultar a respiração e aplicar respiração artificial; Cobrir a vítima com um cobertor para manter aquecida; Após a crise convulsiva, acalmar e reorientar a vítima; falar devagar, com calma e em um tom de voz normal. Permitir que a vítima repouse; ajudar a mantê-la o mais confortável possível. Outros autores como Silva (1998), por exemplo, orienta uma providência simples, mas importante, que é introduzir um pedaço de pano dobrado entre os dentes, para evitar que ocorra lesão da língua, dos lábios e dos próprios dentes. A orientação acima está fora dos protocolos atuais do APH, conforme Flegel (2002), orienta para não colocar nada na boca da vítima, sendo que pode obstruir as vias aéreas e causar uma parada respiratória e levando à parada cardíaca. Se analisarmos as orientações descritas pelos autores, são procedimentos simples para prestar os primeiros socorros em uma situação que for identificada a convulsão. Podemos nos deparar com essa situação a qualquer momento, seja ela na rua, na escola, no trabalho ou até mesmo em casa.

30 Princípios da Reanimação De acordo com Oliveira (1999), para que a vida possa ser preservada faz-se necessário que mantenhamos um fluxo constante de oxigênio para o cérebro. O oxigênio é transportado para os tecidos cerebrais através da circulação sangüínea. O coração é a bomba que mantém esse suprimento e, se ele parar (parada cardíaca), sobrevirá a morte, a menos que se tomem medidas urgentes de ressuscitação. As manobras de ressuscitação cardiopulmonar resumemse na sequência de origem norte-americana denominada ABC da vida, a qual podemos adaptar a nossa língua: A = Airway = Abertura das vias aéreas B = Breathing = Respiração C = Circulation = Circulação A correta aplicação das etapas de Ressuscitação Cardiopulmonar RCP poderá manter a vida até que a vítima se recupere o suficiente para ser transportada para uma unidade hospitalar ou até que possa receber tratamento pré-hospitalar por uma equipe especializada. Segundo Oliveira (1999), o conceito da Corrente da Sobrevivência da Associação Americana do Coração, nos informa que as chances de sobrevivência das vítimas de paradas cardíacas poderão crescer muito se observarmos os quatro elos da corrente, ou seja: 1º Elo = Acesso rápido ao SEM Compreende desde os primeiros sinais de um problema cardíaco, seu reconhecimento, o acionamento de equipes especializadas através do fone 193, até o despacho de profissionais médicos ou socorristas para o atendimento da emergência no local. 2º Elo = RCP IMEDIATA As manobras de RCP são mais efetivas quando iniciadas imediatamente após o colapso da vítima. É fundamental que se desenvolvam programas de treinamento para capacitar as pessoas da comunidade na identificação de problemas cardíacos, na forma de acionamento dos serviços de emergência e na execução das manobras de RCP, ao nível de suporte básico da vida.

31 31 3º Elo = RÁPIDA DESFIBRILAÇÃO Uma rápida desfibrilação é o elo da corrente que provavelmente represente a maior chance de sobrevivência numa emergência cardíaca. A Associação Americana do Coração recomenda que as manobras de desfibrilação externa sejam difundidas e que organizações como os Corpos de Bombeiros sejam treinadas e equipadas com desfibriladores, de forma a possibilitar seu emprego no menor espaço de tempo possível. 4º Elo = CUIDADOS AVANÇADOS SEM DEMORA Este último elo, diz respeito das manobras de Suporte Avançado - SAV, providenciadas no local da cena por médicos ou paramédicos para o treinamento do problema cardíaco de forma mais efetiva. O SAV inclui suporte da ventilação, acesso intravenoso, administração de fármacos, controle de arritmias e estabilização do paciente para o transporte (OLIVEIRA, 1999). A RCP é um conjunto de medidas emergenciais, que permitem salvar uma vida pela falência ou insuficiência do sistema respiratório ou cardiovascular. Sem oxigênio as células do cérebro morrem em 10 minutos (SILVEIRA, 2006) Parada Cardíaca A Parada Cardíaca é uma condição na qual o coração pára de bater quando o músculo cardíaco não recebe o sangue e, consequentemente, o oxigênio e os nutrientes de que necessita (HAFEN, 2002, p. 75). Já para Oliveira (1999), este define a parada cardíaca como uma cessação súbita e inesperada dos batimentos cardíacos. O coração para de bombear o sangue para o organismo e os tecidos começam a sofrer os efeitos da falta de oxigênio. Para Hafen (2002) os sinais e sintomas de parada cardíaca são: Dor no peito que pode irradiar para os ombros e para o maxilar; Náusea e/ou vômitos; Pele fria, pálida, úmida; Pulso flutuante, tornando-se gradualmente ausente; Transpiração; Dificuldades respiratórias.

32 32 No caso de ocorrer uma parada cardíaca a ressuscitação cardiopulmonar RCP deve ser iniciada a fim de manter a vida da vítima. A RCP segundo Hafen (2002) consiste: Na desobstrução e manutenção das vias aéreas; No fornecimento de respiração artificial por meio de respiração de salvamento; No fornecimento de circulação artificial por meio de compressões torácicas. Os principais objetivos da RCP são oxigenar e circular o sangue até que uma equipe de emergência treinada possa oferecer suporte cardíaco avançado. Quanto menor o tempo entre a parada cardíaca e o inicio da RCP, maiores são as chances de sobrevivência da vítima (HAFEN, 2002). Oliveira (1999), por sua vez, orienta em caso de parada cardíaca, que as seguintes instruções devem ser seguidas: 1. Posicionar a vítima deitada de costas (decúbito dorsal) sobre uma superfície plana e rígida e posicionar-se ao seu lado, na altura do tórax; 2. Verificar o pulso na artéria carótida (no pescoço) para certificar-se da ausência de batimentos cardíacos. Somente iniciar a compressão torácica externa quando não houver pulso. 3. Localizar a borda das costelas com o primeiro e segundo dedos da mão mais próxima aos pés da vítima. Seguir o rebordo costal até a base do esterno (apêndice xifóide) e colocar a mão acima dos dois dedos que estão sobre a metade inferior do esterno da vitima. 4. Colocar a outra mão sobre a primeira e iniciar as compressões. A compressão torácica externa é produzida pela compressão vertical para baixo, exercida através de ambos os braços do socorrista, comprimindo o osso esterno sobre o coração da vítima. A compressão torácica externa deve ser realizada com os braços esticados usando o peso do corpo. Oliveira (1999) orienta para realizar duas ventilações lentas e fazer quinze compressões, num ritmo de aproximadamente cem compressões por minuto. Para Novaes et al (1994), na parada cardio-respiratória deve se executar quinze massagens e duas respirações boca-a-boca. Conforme Oliveira et al (2008), as compressões torácicas devem seguir os protocolos internacionais atuais, que estabelece realizar trinta compressões torácicas intercaladas com duas ventilações de resgate. A cada cinco ciclos de trinta compressões e duas ventilações, interromper o procedimento para reavaliar o paciente, se retornou os sinais vitais.

33 33 A compressão e a descompressão devem ser ritmadas e de igual duração. A palma da mão do socorrista não deve ser retirada de sua posição sobre o osso esterno. O emprego da técnica correta diminui a probabilidade de complicações, mas as compressões podem provocar fraturas costais em pacientes adultos (OLIVEIRA, 1999). Em crianças, a compressão torácica externa deve ser realizada com apenas uma das mãos posicionada sobre o meio do peito da vitima, no terço inferior do osso esterno Realizar uma ventilação lenta e cinco compressões por minuto (5 x 1) (OLIVEIRA,1999). O ciclo da RCP em crianças, segundo Flegel (2002), é de cinco compressões/uma insuflação usando somente uma mão. No socorro de bebês, o socorrista deve apalpar o pulso na artéria braquial, e realizar a compressão torácica usando apenas dois dedos. Comprimir o peito do bebê, um dedo abaixo da linha entre os mamilos. Realize uma ventilação lenta e faça cinco compressões (5 x 1), num ritmo de pele menos cem compressões por minuto (OLIVEIRA,1999). Seguindo as orientações atuais, Oliveira et al (2008), para realizar a RCP em crianças e bebes, a relação é de trinta compressões para duas ventilações. A seguir vamos apresentar um quadro que estabelece a relação da RCP em adultos, crianças e lactente, de acordo com os protocolos atuais. Quadro 3: Relação Ressuscitação Cardiopulmonar RCP VÍTIMA 1 SOCORRISTA 2 SOCORRISTA ADULTO 30 x 2 5 ciclos 30 x 2 5 ciclos CRIANÇA 30 x 2 5 ciclos 15 x 2 10 ciclos LACTENTE 30 x 2 5 ciclos 15 x 2 10 ciclos Fonte: Oliveira et al (2008) Trauma: Atendimento Pré-Hospitalar Após realizar as compressões Hafen (2002) orienta quando concluir a RCP, ou seja, a respiração e o batimento cardíaco sejam restabelecidos espontaneamente, a duração da parada cardíaca seja superior a 30 minutos, mesmo se a RCP tiver sido administrada o tempo todo e a vítima seja declarada morta por um médico Erros ao Realizar a Reanimação Cardiopulmonar - RCP em: Conforme Hafen (2002, p.86) os erros mais comuns ao realizar a ventilação consistem Deixar de inclinar a cabeça suficientemente para trás em adultos; Deixar de manter uma inclinação adequada da cabeça;

34 34 Deixar de manter uma vedação adequada sobre a boca e/ou nariz, deixando o ar escapar; Não dar respirações completas; Deixar de observar e ouvir a exalação. Hafen (2002) ainda cita os erros comuns na compressão torácica: Dobrar os cotovelos; Não manter os ombros diretamente sobre as mãos; Posicionar as mãos incorretamente sobre o tórax da vítima; Deixar os dedos tocarem o tórax da vítima durante as compressões; Ritmo das compressões incorreto; Compressões bruscas, não suaves; Afastar ou mover as mãos entre as compressões. Os erros ao aplicar a RCP, podem causar complicações nas vítimas. Nesse sentido, Hafen (2002) conclui que mesmo que sejam corretamente aplicadas as compressões, podem causar fraturas das costelas ou do esterno, porém mesmo que cause complicações a RCP é eficiente e é necessária Hemorragias Oliveira (1999) fala que a hemorragia ou sangramento significa a mesma coisa, isto é, sangue que escapa de artérias, veias ou vasos capilares. A hemorragia pode ser definida com a perda do volume sanguíneo circulante. O sangramento pode ser interno ou externo e em ambos os casos é perigoso. Tipos de Hemorragias: Arterial: Hemorragia que faz jorrar sangue pulsatil e de cor vermelho vivo. Venosa: Hemorragia onde o sangue sai lento e continuo, com cor vermelho escuro. Capilar: O sangue sai lentamente dos vasos menores, na cor similar ao sangue venoso/arterial. Luz (1995), define que as hemorragias externas são facilmente reconhecidas pela grande quantidade de sangue. Podem ser vistas a partir de uma ferida aberta ou causado por algum trauma. Oliveira (1999 p.73) explica que inicialmente as hemorragias externas

35 35 produzem agitação palidez, sudorese, pele fria e úmida, fraqueza, pulso fraco e rápido, baixa pressão arterial ou hipotensão (PA sistólica abaixo de 100 mmhg), sede, e por fim, se não controladas, estado de choque e morte. Hafen (2002), por sua vez, diz que a hemorragia interna resulta, geralmente, de trauma fechado ou de certas fraturas. Embora não seja visível, o sangramento interno pode ser bastante sério e fatal já que pode provocar o choque rapidamente. Nos casos de hemorragias internas, muito pouco pode ser feito no local do acidente, É importante suspeitar a sua ocorrência e encaminhar a vítima para o hospital o mais rápido, já que há recursos humanos e condições materiais adequados para o tratamento (SILVA, 1998). Os sinais e sintomas de hemorragias internas são semelhantes aos do choque, ansiedade, pele fria e úmida, pulso rápido e fraco, respiração rápida e queda de pressão arterial (HAFEN, 2002). Oliveira (1999) apresenta algumas técnicas de controle de hemorragias externas: Técnica da compressão direta: Controle a hemorragia fazendo uma compressão direta sobre a ferida que sangra com a mão (protegida por uma luva descartável), ou ainda com um pano limpo ou gaze esterilizada, prevenindo a infecção. Técnica da elevação: Mantenha a região que sangra em uma posição mais elevada que o resto do corpo, este procedimento contribuirá para diminuir o fluxo de sangue circulante e conseqüentemente, o sangramento. Técnica da compressão sobre os pontos arteriais: Caso a hemorragia for muito intensa, tentar controlar o sangramento pressionando diretamente sobre as artérias principais que nutrem de sangue o local lesionado. Lembrando os locais são o pulso radial, o pulso carotídeo, o pulso braquial, o pulso femural e o pulso dorsal do pé ou tibial posterior. Para Hafen (2002) o torniquete deve ser usado somente como último recurso, quando todos os outros métodos de controle de hemorragias tiverem falhado. E seu uso está restrito aos membros. Em quase todos os casos de aplicação de torniquetes, o membro tem que ser amputado. Alguns autores, como Luz et al (1995), orientam se houver a demora no socorro e se a hemorragia externa persistir, usar um torniquete, afrouxando de 10 em 10 minutos. Destacam, ainda, que se deve escrever na testa do acidentado as letras TQ e a hora em que o torniquete foi colocado. Segundo as mais recentes orientações, ressalta que o torniquete é uma técnica em abandono e os socorristas não devem fazer o seu uso. O emprego do torniquete, apesar de

36 36 fazer cessar o sangramento, impede a circulação na parte mais distal da extremidade onde é aplicado e também possibilita o acumulo de toxinas nessa região (OLIVEIRA, 1999.) Figura 1 Uso do torniquete Fonte: Hemorragia Nasal Para Hafen (2002) o sangramento nasal é relativamente comum, podendo resultar de lesão, doença, atividade, temperaturas extremas. Sangramentos nasais intensos podem causar perda de sangue suficiente para ocasionar o choque. De todas as hemorragias, a nasal é a mais comum em crianças e adultos (LUZ et al, 1995). Oliveira (1999) orienta no caso de hemorragias nasais, garantir a abertura das vias aéreas, manter o paciente sentado com a cabeça um pouco inclinada para frente e apertar as fossas nasais por cerca de cinco minutos. Isso geralmente resolve o problema, mas caso a hemorragia não cesse, mantenha o procedimento e conduza o paciente para avaliação médica Ferimentos Segundo Oliveira (1999), os ferimentos são o rompimento anormal da pele ou superfície do corpo. A grande maioria dessas lesões comprometem os tecidos moles, a pele e os músculos. Todos os ferimentos causam dor, produzem sangramentos e podem causar infecções.

37 37 Oliveira (1999) classifica, ainda, os ferimentos em: Ferimento ou trauma aberto: é aquele onde existe uma perda de continuidade da superfície e cutânea, ou seja, onde a pele está aberta. Ferimento ou trauma fechado: é aquele onde a lesão ocorre abaixo da pele, porém não existe perda da continuidade na superfície, ou seja, a pele continua intacta. Sendo assim, de forma geral, podemos dizer que existem diferentes tipos de ferimentos. Oliveira (1999) também apresenta alguns dos mais comuns, explicando a forma de cada um e os principais cuidados que deverá ter com cada um deles: Abrasões ou escoriações: São lesões superficiais de sangramento discreto e muito doloroso. Devem ser protegidas com curativo estéril de material não aderente, bandagens ou ataduras. Ferimentos incisos: São lesões de bordas regulares produzidas por objetos cortantes, que podem causar sangramentos variáveis e danos a tecidos profundos, como tendões, músculos e nervos. Devem ser protegidas com curativo estéril fixado com bandagens ou ataduras. Lacerações: São lesões de bordas irregulares, produzidas por objetos rombos, através de traumas fechados sobre a superfície óssea ou quando produzido por objetos afiados. Devem ser protegidas com curativo estéril, fixado com bandagens e ataduras. Ferimentos penetrantes ou perfurantes: São lesões causadas pela penetração de projéteis ou objetos pontiagudos através da pele e dos tecidos subjacentes. O orifício de entrada pode não corresponder à profundidade de lesão, devendo-se sempre procurar um orifício de saída e considerar lesões de órgãos internos, quando o ferimento localizar-se nas regiões do tórax ou abdômen. Devem ser cobertas completamente com curativo estéril e examinadas para ver se existem orifícios de saída.

38 38 Avulsões: Lesões nas quais todo um pedaço de pele e tecidos são rompidos, ficando pendurados com um retalho. Se possível e se a pele ainda estiver presa, deve ser recolocada sobre o ferimento, controlada a hemorragia e a seguir coberta com curativo estéril e fixada com bandagens ou ataduras. Amputações: São lesões geralmente relacionadas a acidentes automobilísticos. Seu tratamento inicial deve ser rápido, pela gravidade da lesão e pela possibilidade de reimplante. Deve-se controlar a hemorragia, aplicar curativo estéril e fixá-lo com bandagens ou ataduras, guardar a parte amputada envolta em gaze estéril umedecida com soro fisiológico, colocando-a dentro de um saco plástico e colocando este então dentro de um segundo saco ou caixa de isopor repleta de gelo. Ferimentos abertos no abdômen (eviscerações): Lesão na qual a musculatura do abdômen é rompida em decorrência de violento impacto ou lesão de objeto perfurante ou cortante, expondo o interior da região abdominal a contaminação ou exteriozando vísceras. Remover vestes para expor a lesão. Não recolocar nenhum órgão eviscerado para dentro do abdômen, cobrir com plástico ou curativo oclusivo. Não lavar a lesão. Ferimentos contusos: São lesões muito dolorosas, que se caracterizam por um trauma fechado, geralmente acompanhado de um sangramento interno e/ou uma fratura. Apresentam coloração escura (hematoma/equimose). Devem ser tratadas com imobilização da área afetada e controle da hemorragia. No tratamento pré-hospitalar de um ferimento ou trauma aberto, as roupas sobre um ferimento deverão ser removidas para que possa melhor visualizar a área lesada (OLIVEIRA,1999). Para Hafen (2002), os ferimentos abertos devem ser tratados da seguinte forma: Expor o ferimento para poder vê-lo claramente, se necessário, cortar as roupas ao redor do local. Limpar o ferimento e a área ao redor dele com gaze estéril ou material mais limpo disponível. Controlar o sangramento com pressão direta, usando a mão enluvada e uma bandagem compressiva estéril e seca.

39 39 Previnir contaminação adicional mantendo o ferimento o mais limpo possível. Tentar não tocar o ferimento com as mãos, roupas ou algo que não esteja limpo. Deixar a limpeza do ferimento para os profissionais. Aplicar um curativo estéril seco no ferimento e enfaixá-lo firmemente no local. Sempre tome medidas para evitar o contato com substâncias corporais ao cuidar de vítimas com lesões nas partes moles, pois há grande probabilidade de contato com sangue, fluidos corporais, mucosas, ferimentos traumáticos ou feridas da vítima. Se possível, use luvas de látex descartáveis. Depois do atendimento, descarte as luvas e lave cuidadosamente as mãos com água morna e sabão (HAFEN, 2002, p. 124). Conforme Oliveira (1999), não se deve remover corpos estranhos (facas, lascas de madeira, pedaços de vidro ou ferragens) que estejam fixados em ferimentos. As tentativas de remoção do corpo estranho (objeto encravado) podem causar hemorragia grave ou lesar ainda mais nervos e músculos próximos a ele. O tratamento pré-hospitalar consiste em controlar a hemorragia por compressão usando curativos volumosos para estabilizar o objeto cravado, aplicando ataduras ao redor do objeto, a fim de estabilizá-lo e manter a compressão, enquanto a vítima é transportada para o hospital, onde o objeto será removido (OLIVEIRA, 1999). Já o tratamento pré-hospitalar de um ferimento ou trauma fechado muda, pois esses ferimentos podem variar o grau de lesão abaixo da pele até lesões severas em órgãos internos (os órgãos sólidos tais como o fígado e o baço podem sangrar muito, já os órgãos ocos tais como o estômago e o intestino podem produzir contaminações) (OLIVEIRA, 1999). Para Hafen (2002), ferimentos que penetram a cavidade abdominal são extremamente perigosos, já que há possibilidade de danos aos órgãos internos. Tratando de lesões internas comunicar imediatamente o SEM, para que a vítima seja avaliada por um médico a fim de identificar as lesões internas Fraturas Oliveira (1999) conceitua fratura como sendo a perda, total ou parcial, da continuidade de um osso, ou simplesmente, como a quebra de um osso. A fratura pode ser simples (fechada) ou exposta (aberta). Na fratura simples não há o rompimento da pele sobre a lesão e nas expostas há o rompimento da pele, ou seja, o osso fraturado fica exposto ao meio ambiente, possibilitando sangramentos e um aumento do risco de infecção.

Lição 06 HEMORRAGIAS E CHOQUE. 1. Enumerar 5 sinais ou sintomas indicativos de uma hemorragia;

Lição 06 HEMORRAGIAS E CHOQUE. 1. Enumerar 5 sinais ou sintomas indicativos de uma hemorragia; Lição 06 HEMORRAGIAS E CHOQUE OBJETIVOS: Ao final desta lição os participantes serão capazes de: 1. Enumerar 5 sinais ou sintomas indicativos de uma hemorragia; 2. Citar e demonstrar 3 diferentes técnicas

Leia mais

HEMORRAGIAS. Não deve tentar retirar corpos estranhos dos ferimentos; Não deve aplicar substâncias como pó de café ou qualquer outro produto.

HEMORRAGIAS. Não deve tentar retirar corpos estranhos dos ferimentos; Não deve aplicar substâncias como pó de café ou qualquer outro produto. HEMORRAGIAS O controle de uma hemorragia deve ser feito imediatamente, pois uma hemorragia abundante e não controlada pode causar morte em 3 a 5 minutos. A hemorragia externa é a perda de sangue pelo rompimento

Leia mais

Lição 03 AVALIAÇÃO GERAL DO PACIENTE

Lição 03 AVALIAÇÃO GERAL DO PACIENTE Lição 03 AVALIAÇÃO GERAL DO PACIENTE OBJETIVOS: Ao final desta lição os participantes serão capazes de: 1. Citar as 5 fases da avaliação geral de um paciente; 2. Diferenciar a avaliação dirigida para trauma

Leia mais

HEMORRAGIAS. Prof. Raquel Peverari de Campos

HEMORRAGIAS. Prof. Raquel Peverari de Campos HEMORRAGIAS É um termo aplicado para descrever sangramento intenso. Hemorragia é a ruptura de vasos sanguíneos, com extravasamento de sangue. A gravidade da hemorragia se mede pela quantidade e rapidez

Leia mais

TREINAMENTO TEÓRICO CURSO: PRIMEIROS SOCORROS - BÁSICO (40 HORAS)

TREINAMENTO TEÓRICO CURSO: PRIMEIROS SOCORROS - BÁSICO (40 HORAS) UNIDADE: 13 CONTUSÃO TREINAMENTO TEÓRICO CURSO: PRIMEIROS SOCORROS - BÁSICO (40 HORAS) MODALIDADE: ONLINE 13.01 CONTUSÃO A contusão é uma lesão sem o rompimento da pele, tratando-se de uma forte compressão

Leia mais

HEMORRAGIAS. É um termo aplicado para descrever sangramento intenso. Hemorragia é a ruptura de vasos sanguíneos, com extravasamento de sangue.

HEMORRAGIAS. É um termo aplicado para descrever sangramento intenso. Hemorragia é a ruptura de vasos sanguíneos, com extravasamento de sangue. HEMORRAGIAS É um termo aplicado para descrever sangramento intenso. Hemorragia é a ruptura de vasos sanguíneos, com extravasamento de sangue. A gravidade da hemorragia se mede pela quantidade e rapidez

Leia mais

3. 3. Procurar gravar nomes e apelidos usados entre eles.

3. 3. Procurar gravar nomes e apelidos usados entre eles. Emergências Emergências Médicas Em caso de acidentes, pessoa com convulsões, perdas de consciência, etc, acionar imediatamente a Central de segurança da Unidade. Se eventualmente o colaborador que presenciar

Leia mais

FICHAS DE PROCEDIMENTO PREVENÇÃO DE RISCOS

FICHAS DE PROCEDIMENTO PREVENÇÃO DE RISCOS PP. 1/6 FICHAS DE PROCEDIMENTO PREVENÇÃO DE RISCOS 1 TAREFA COMO ACTUAR EM CASO DE ACIDENTE ELÉCTRICO 2 DESCRIÇÃO A sobrevivência da vítima de um acidente de origem eléctrica depende muitas vezes da actuação

Leia mais

PRIMEIROS SOCORROS. Enfa Sâmela Cristine Rodrigues de Souza

PRIMEIROS SOCORROS. Enfa Sâmela Cristine Rodrigues de Souza PRIMEIROS SOCORROS Enfa Sâmela Cristine Rodrigues de Souza Primeiros socorros Noções básicas b de sinais vitais Perfil do socorrista Vias aéreas a obstrução Ressuscitação cardiopulmonar RCP Ferimentos,

Leia mais

Fraturas, luxações e contusões

Fraturas, luxações e contusões Fraturas, luxações e contusões 1. Fratura É toda solução de continuidade súbita e violenta de um osso. A fratura pode ser fechada quando não houver rompimento da pele, ou aberta (fratura exposta) quando

Leia mais

Dicas de Segurança IV

Dicas de Segurança IV Dicas de Segurança IV Noções Básicas de Primeiros Socorros Ressuscitação Cardiopulmonar Também conhecida como respiração boca a boca (aeração). Utilizada em casos de paradas respiratórias. Procedimentos:

Leia mais

Prof. Sabrina Cunha da Fonseca

Prof. Sabrina Cunha da Fonseca Prof. Sabrina Cunha da Fonseca E-mail: sabrina.cfonseca@hotmail.com Corpo humano: Hemorragia: É a perda de sangue através de ferimentos, pelas cavidades naturais como: nariz, boca, ouvido; ela pode ser

Leia mais

PRIMEIROS SOCORROS CONHECIMENTOS BÁSICOS

PRIMEIROS SOCORROS CONHECIMENTOS BÁSICOS PRIMEIROS SOCORROS CONHECIMENTOS BÁSICOS DEZ MANDAMENTOS DO SOCORRISTA 1 - Manter a calma 2 - Ter ordem de segurança 3 - Verificar riscos no local 4 - Manter o bom senso 5 - Ter espírito de liderança 6

Leia mais

Na terra, na água, no fogo eno ar vidas alheias eriquezas salvar

Na terra, na água, no fogo eno ar vidas alheias eriquezas salvar Como chamar ocorpo de Bombeiros? SEVOCÊSEDEPARARCOMUMAEMERGÊNCIA: -MANTENHA ACALMA; -DISQUE193(LIGAÇÃOGRATUITA); -DIGASEUNOMEEOENDEREÇODOACIDENTE; -DIGATAMBÉMUMPONTODEREFERÊNCIAE -AGUARDEACHEGADADOCORPODEBOMBEIROS

Leia mais

ATIVIDADES. Karin Scheffel

ATIVIDADES. Karin Scheffel ATIVIDADES Karin Scheffel Em seu plantão no SAMU, você recebeu um chamado para atender um acidente de trânsito, carro x carro, colisão traseira, com duas vítimas. A 1º vítima era uma mulher de 28 anos,

Leia mais

TREINAMENTO TEÓRICO CURSO: PRIMEIROS SOCORROS - BÁSICO (40 HORAS)

TREINAMENTO TEÓRICO CURSO: PRIMEIROS SOCORROS - BÁSICO (40 HORAS) UNIDADE: 10 PARADA CARDIORRESPIRATÓRIA - PCR TREINAMENTO TEÓRICO CURSO: PRIMEIROS SOCORROS - BÁSICO (40 HORAS) MODALIDADE: ONLINE 10.0 Introdução O estado de choque se caracteriza pela falta de circulação

Leia mais

SUPORTE BÁSICO DE VIDA (SBV) EM ADULTOS. Enfª.(s): Cilene Bisagni e Márcia Fernandes Mendes Araújo

SUPORTE BÁSICO DE VIDA (SBV) EM ADULTOS. Enfª.(s): Cilene Bisagni e Márcia Fernandes Mendes Araújo Revisão: 00 PÁG: 1 CONCEITO Associação de técnicas de compressão torácica, abertura de vias aéreas, respiração artificial e desfibrilação que define a sequência primária de ações para salvar vidas.células

Leia mais

TRAUMAS FRATURAS E IMOBILIZAÇÕES

TRAUMAS FRATURAS E IMOBILIZAÇÕES TRAUMAS FRATURAS E IMOBILIZAÇÕES PRIMEIROS SOCORROS SEGURANÇA EM PRIMEIRO LUGAR!!! O QUE SIGNIFICA??? Cuidados com riscos de incêndio, desabamentos, novas quedas, agressões, Atenção com fios elétricos

Leia mais

Fraturas e Luxações Prof Fabio Azevedo Definição Fratura é a ruptura total ou parcial da estrutura óssea 1 Fraturas Raramente representam causa de morte, quando isoladas. Porém quando combinadas a outras

Leia mais

FTST Formação Técnica em Segurança do Trabalho. Módulo de Procedimento de Emergência AULA 3

FTST Formação Técnica em Segurança do Trabalho. Módulo de Procedimento de Emergência AULA 3 FTST Formação Técnica em Segurança do Trabalho Módulo de Procedimento de Emergência AULA 3 O que veremos nesta disciplina... Atendimento Pré-Hospitalar Conceitos importantes; Atributos do socorrista; Responsabilidade

Leia mais

12/04/2011. O que mata mais rápido em ordem de prioridade é:

12/04/2011. O que mata mais rápido em ordem de prioridade é: Regras Básicas de Primeiros Socorros Análise Primária Prof. Carlos Cezar I. S. Ovalle Frente ao acidente, não se desespere. Não movimente o paciente, salvo quando for absolutamente necessário. Use barreiras:

Leia mais

4 O que é hemorragia?

4 O que é hemorragia? O que é hemorragia? 4 e-tec Brasil Primeiros Socorros META OBJETIVOS Apresentar o conceito de hemorragia e o atendimento a uma vítima com sintomas hemorrágicos. Ao final desta aula, você deverá ser capaz

Leia mais

Fraturas: Prof.: Sabrina Cunha da Fonseca

Fraturas: Prof.: Sabrina Cunha da Fonseca Fraturas: Prof.: Sabrina Cunha da Fonseca Fraturas: É a ruptura total ou parcial do osso e podem ser fechadas ou expostas. CLASSIFICAÇÃO: Fratura fechada ou interna: Na fratura fechada não há rompimento

Leia mais

Os Primeiros Socorros constituem a primeira ajuda dada a uma vítima de acidente ou doença súbita, para estabilizar a sua situação antes da chegada da

Os Primeiros Socorros constituem a primeira ajuda dada a uma vítima de acidente ou doença súbita, para estabilizar a sua situação antes da chegada da Os Primeiros Socorros constituem a primeira ajuda dada a uma vítima de acidente ou doença súbita, para estabilizar a sua situação antes da chegada da assistência médica qualificada. Tendo como objectivo,

Leia mais

Desenvolver competências no âmbito da prestação de primeiros socorros.

Desenvolver competências no âmbito da prestação de primeiros socorros. 1. OBJETIVOS GERAIS Desenvolver competências no âmbito da prestação de primeiros socorros. 2. OBJETIVOS ESPECÍFICOS Este módulo visa dotar os formandos de capacidades nas seguintes linhas de ação: o Descrever

Leia mais

Aspectos Básicos do Atendimento em Primeiros Socorros

Aspectos Básicos do Atendimento em Primeiros Socorros Aspectos Básicos do Atendimento em Primeiros Socorros Elementos comuns a qualquer acidente Vítima Socorrista Curiosos Formas de acionamento Ao informar sobre o acidente, faça-o de forma clara e objetiva.

Leia mais

Fernando Camilo Magioni Enfermeiro do Trabalho

Fernando Camilo Magioni Enfermeiro do Trabalho Enfermeiro do Trabalho 1 São praticamente iguais no aspecto; Protegem a colméia e picam para defenderse; Podem picar apenas uma vez (cada uma); Tem o mesmo tipo de veneno; Polinizam flores; Produzem mel

Leia mais

Primeiros Socorros. Introdução ao socorro

Primeiros Socorros. Introdução ao socorro Primeiros Socorros Introdução ao socorro OBJETIVOS Conhecer os principais aspectos do comportamento e da conduta de um profissional de saúde que presta um atendimento de primeiros socorros, Conhecer os

Leia mais

RCP no Lactente. Módulo 5. Introdução Mapa do Módulo Compressões Cardíacas Ventilações no SBV Avaliação Inicial

RCP no Lactente. Módulo 5. Introdução Mapa do Módulo Compressões Cardíacas Ventilações no SBV Avaliação Inicial Módulo 5 RCP no Lactente Introdução Mapa do Módulo Compressões Cardíacas Ventilações no SBV Avaliação Inicial Atendimento Completo Atendimento em Equipe Via Aérea Avançada Conclusão Introdução RCP no Lactente

Leia mais

CURSO DE ENGENHARIA CIVIL REGULAMENTO DE PRIMEIROS SOCORROS EM LABORATÓRIO

CURSO DE ENGENHARIA CIVIL REGULAMENTO DE PRIMEIROS SOCORROS EM LABORATÓRIO CURSO DE ENGENHARIA CIVIL REGULAMENTO DE PRIMEIROS SOCORROS EM LABORATÓRIO SOBRAL - CE ÍNDICE 1. INTRODUÇÃO... 01 2. QUEIMADURAS... 01 2.1 Primeiro grau... 02 2.2 Segundo grau... 02 2.3 Terceiro grau...

Leia mais

PROFESSOR: JEAN NAVES EMERGÊNCIAS PRÉ-HOSPITALARES

PROFESSOR: JEAN NAVES EMERGÊNCIAS PRÉ-HOSPITALARES PROFESSOR: JEAN NAVES EMERGÊNCIAS PRÉ-HOSPITALARES QUESTÃO 01 O parâmetro que não faz parte do exame primário da vítima. a) é a respiração. b) é o pulso. c) é a tensão arterial. d) são as vias aéreas.

Leia mais

IV PAXTU Boletim técnico 5 Primeiros Socorros

IV PAXTU Boletim técnico 5 Primeiros Socorros IV PAXTU Boletim técnico 5 Primeiros Socorros Monitores! Se você está fazendo uma jornada com sua patrulha e algum de seus companheiros se machuca, você sabe o que fazer? Primeiros Socorros é o nome dado

Leia mais

APRESENTAÇÃO. GIOVANI ARAUJO

APRESENTAÇÃO. GIOVANI ARAUJO APRESENTAÇÃO GIOVANI ARAUJO E-mail: giovani_araujo87@yahoo.com.br Bombeiro Militar Instrutor de Brigada Especialização em Gestão e Políticas em Segurança Pública e Assistência Familiar Licenciado e Bacharel

Leia mais

Recomendações Para Gestantes e Recém-natos

Recomendações Para Gestantes e Recém-natos Recomendações Para Gestantes e Recém-natos Amamentar é um ato de amor e carinho Protege o bebê contra infecções, tanto por ser rico em fatores de defesa, como por não necessitar de bicos artificiais que

Leia mais

RCP na Criança. Módulo 4. Introdução Mapa do Módulo Compressões Cardíacas Ventilações no SBV Avaliação Inicial

RCP na Criança. Módulo 4. Introdução Mapa do Módulo Compressões Cardíacas Ventilações no SBV Avaliação Inicial Módulo 4 RCP na Criança Introdução Mapa do Módulo Compressões Cardíacas Ventilações no SBV Avaliação Inicial Atendimento Completo Atendimento em Equipe Via Aérea Avançada Conclusão Introdução RCP na Criança

Leia mais

UNIÃO DE ENSINO SUPERIOR DE CAMPINA GRANDE FACULDADE DE CAMPINA GRANDE FAC CG CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM HEMORRAGIA

UNIÃO DE ENSINO SUPERIOR DE CAMPINA GRANDE FACULDADE DE CAMPINA GRANDE FAC CG CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM HEMORRAGIA UNIÃO DE ENSINO SUPERIOR DE CAMPINA GRANDE FACULDADE DE CAMPINA GRANDE FAC CG CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM HEMORRAGIA Clique para editar o estilo do subtítulo mestre Prof. Esp. Davydson Gouveia Santos

Leia mais

ENFERMAGEM CUIDADOS DE ENFERMAGEM. Aula 10. Profª. Tatiane da Silva Campos

ENFERMAGEM CUIDADOS DE ENFERMAGEM. Aula 10. Profª. Tatiane da Silva Campos ENFERMAGEM CUIDADOS DE ENFERMAGEM Aula 10 Profª. Tatiane da Silva Campos Cuidado de Enfermagem em Hemorragia CUIDADOS DE ENFERMAGEM A hemorragia é uma complicação, grave, que pode resultar em choque hipovolêmico

Leia mais

ESTADO DE CHOQUE HEMORRAGIA & CHOQUE 002

ESTADO DE CHOQUE HEMORRAGIA & CHOQUE 002 ESTADO DE CHOQUE HEMORRAGIA & CHOQUE 002 ESTADO DE CHOQUE CONCEITO CAUSAS TIPOS DE CHOQUE SINAIS & SINTOMAS GERAIS DO CHOQUE ESTADO DE CHOQUE CONCEITO CONCEITO FALÊNCIA DO SISTEMA CIRCULATÓRIO INCAPACIDADE

Leia mais

Deve ser feito de imediato: Compressas frias Repouso imobilização 21/03/2017

Deve ser feito de imediato: Compressas frias Repouso imobilização 21/03/2017 Luxação Deve ser feito de imediato: Compressas frias Repouso imobilização Ocorre quando as extremidades ósseas da articulação deixam de se encontrar 1 Entorse Provocada por um movimento violento que leva

Leia mais

Prof. Raquel Peverari de Campos

Prof. Raquel Peverari de Campos Luxação Deve ser feito de imediato: Compressas frias Repouso imobilização Ocorre quando as extremidades ósseas da articulação deixam de se encontrar Entorse Provocada por um movimento violento que leva

Leia mais

Ferimentos, Hemorragias e Choques

Ferimentos, Hemorragias e Choques Ferimentos, Hemorragias e Choques Ferimentos AGRESSÃO À INTEGRIDADE DO TECIDO PODE SER ABERTO OU FECHADO ABERTO: OCORRE LESÃO ABERTA NA PELE OU MUSOCA, PERMITINDO A COMUNICAÇÃO ENTRE O MEIO INTERNO E EXTERNO.

Leia mais

Disciplina de Traumato- Ortopedia e Reumatologia. Primeiros socorros. Prof. Marcelo Bragança dos Reis

Disciplina de Traumato- Ortopedia e Reumatologia. Primeiros socorros. Prof. Marcelo Bragança dos Reis Disciplina de Traumato- Ortopedia e Reumatologia Primeiros socorros Prof. Marcelo Bragança dos Reis Introdução Definição Definição Medidas iniciais e imediatas dedicadas à vítima, fora do ambiente hospitalar,

Leia mais

JUNTOS SALVAMOS MAIS VIDAS

JUNTOS SALVAMOS MAIS VIDAS JUNTOS SALVAMOS MAIS VIDAS Noções Básicas de Primeiros Socorros Escola Madeira Torres, 2019 CRUZ VERMELHA PORTUGUESA CRUZ VERMELHA PORTUGUESA, O QUE É CRUZ VERMELHA PORTUGUESA, O QUE FAZ DELEGAÇÃO DE TORRES

Leia mais

Os tipos de treinamento estão relacionados com a edificação a qual o bombeiro ou brigadista vai atuar.

Os tipos de treinamento estão relacionados com a edificação a qual o bombeiro ou brigadista vai atuar. F ABRÍCIO NOGUEIRA BOMBEIRO CIVIL: Como Identificar um Curso de Qualidade? 1. Campo de Treinamento Os campos de treinamento são divididos em três níveis de exigência de acordo com a NBR 14276 de 2006:

Leia mais

O sangramento pode ser externo e/ou interno.

O sangramento pode ser externo e/ou interno. Sangramento é a perda de sangue dos vasos sangüíneos. O sangue é bombeado pelo coração, caminha pelas artérias e se espalha pelo resto do corpo. O caminho de volta do sangue é feito através de vasos chamados

Leia mais

Prevenção de Acidentes Domésticos

Prevenção de Acidentes Domésticos UNIDADE DE CUIDADOS NA COMUNIDADE DE CASTELO BRANCO Prevenção de Acidentes Domésticos Educação para a Saúde Objetivo geral Aquisição de competências que permitam prevenir acidentes e saber como agir em

Leia mais

TREINAMENTO TEÓRICO CURSO: PRIMEIROS SOCORROS - BÁSICO (40 HORAS)

TREINAMENTO TEÓRICO CURSO: PRIMEIROS SOCORROS - BÁSICO (40 HORAS) UNIDADE: 16 VERTIGENS, DESMAIOS E CONVENÇÕES. TREINAMENTO TEÓRICO CURSO: PRIMEIROS SOCORROS - BÁSICO (40 HORAS) MODALIDADE: ONLINE 16.0 INTRODUÇÃO A sensação de um mal-estar e a impressão de tudo girar

Leia mais

Conceito. Principais Causas. Classificação. Extensão da Queimadura 29/04/2016

Conceito. Principais Causas. Classificação. Extensão da Queimadura 29/04/2016 Queimaduras Conceito Lesão nos tecidos de revestimento do organismo (pele, músculo, vasos sanguíneos, nervos e ossos) geralmente causada por agentes térmicos, eletricidade, produtos químicos, radiação,

Leia mais

Resultados da Validação do Mapeamento. Administrar medicamentos vasoativos, se adequado.

Resultados da Validação do Mapeamento. Administrar medicamentos vasoativos, se adequado. Intervenções de Enfermagem da Classificação das Intervenções de Enfermagem (NIC) para o diagnóstico de Volume de líquidos deficiente em pacientes vitimas de trauma Quadro 1- Reestruturação dos níveis de

Leia mais

TCE TVM ABORDAGEM DA VITIMA DE TRAUMA

TCE TVM ABORDAGEM DA VITIMA DE TRAUMA FORMAÇÃO SETEMBRO/OUTUBRO 2012 BV FAFE TCE TVM ABORDAGEM DA VITIMA DE TRAUMA Formadora Teórica: Luísa Antunes Acidentes de viação matam mais do que as guerras Ricardo Reis 2012 Os acidentes de viação deixam

Leia mais

ATITUDES QUE SALVAM VIDAS. Dra Marianne Carneiro URMES Urgências Médico Escolares

ATITUDES QUE SALVAM VIDAS. Dra Marianne Carneiro URMES Urgências Médico Escolares ATITUDES QUE SALVAM VIDAS Dra Marianne Carneiro URMES Urgências Médico Escolares OS 10 MANDAMENTOS DO SOCORRISTA: 1. Mantenha a calma. 2. Tenha em mente a seguinte ordem de segurança quando você estiver

Leia mais

Liga Acadêmica de Medicina de Urgência e Emergência - UNIVASF LAMURGEM-UNIVASF

Liga Acadêmica de Medicina de Urgência e Emergência - UNIVASF LAMURGEM-UNIVASF Liga Acadêmica de Medicina de Urgência e Emergência - UNIVASF LAMURGEM-UNIVASF PROCESSO SELETIVO 2014 ETAPA PREVENÇÃO I FASE: PROVA OBJETIVA Dados do Candidato (Favor escrever de forma legível em letra

Leia mais

OBJETIVOS Ao final da aula os participantes deverão. Definir:

OBJETIVOS Ao final da aula os participantes deverão. Definir: FRATURAS OBJETIVOS Ao final da aula os participantes deverão Definir: * Fratura,luxação e entorse; * Citar 4 sinais ou sintomas que indicam tais lesões; * Citar 2 importantes razões para efetuar a imobilização;

Leia mais

Primeiros Socorros. Profa Fernanda Barboza

Primeiros Socorros. Profa Fernanda Barboza Primeiros Socorros Profa Fernanda Barboza Primeiros Socorros: Conceito São os cuidados de emergência dispensados a qualquer pessoa que tenha sofrido um acidente ou mal súbito (intercorrência clínica),

Leia mais

CONHECIMENTO BÁSICO DE

CONHECIMENTO BÁSICO DE CONHECIMENTO BÁSICO DE! Primeiros socorros Situação 1 Avaliação da vítima É importante saber avaliar o acidentado. Saiba o que fazer no primeiro momento: Se apresente e procure acalmá-lo verificando o

Leia mais

Teste Primeiros Socorros F.P.V.L. JUNHO 2204

Teste Primeiros Socorros F.P.V.L. JUNHO 2204 Teste Primeiros Socorros F.P.V.L. JUNHO 2204 Das questões que se seguem, a maioria tem para escolha quatro hipóteses como resposta, noutras questões tem duas hipóteses, no entanto, em qualquer dos casos,

Leia mais

QUESTÕES. e) Realizar Reanimação Cardiopulmonar (RCP), iniciando. pelas ventilações. d) Iniciar apenas o procedimento de ventilação.

QUESTÕES. e) Realizar Reanimação Cardiopulmonar (RCP), iniciando. pelas ventilações. d) Iniciar apenas o procedimento de ventilação. Emergências Pré Hospitalares Elton Chaves QUESTÕES 1. Uma mulher de 75 anos, estava saindo de casa e subitamente apresentou uma Parada Cardiorrespiratória (PCR). Uma pessoa, que estava próxima de sua casa,

Leia mais

Procedimentos em caso de acidentes

Procedimentos em caso de acidentes SERVIÇOS Procedimentos em caso de acidentes URMES - Urgências Médico-Escolares Atendimento ao acidentado Manter a calma; Tranqüilizar o acidentado e as pessoas que o rodeiam; Definir o problema; Agir rápido,

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESDADO DO RIO DE JANEIRO - UNIRIO Hospital Universitário Gaffrée e Guinle - HUGG

UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESDADO DO RIO DE JANEIRO - UNIRIO Hospital Universitário Gaffrée e Guinle - HUGG UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESDADO DO RIO DE JANEIRO - UNIRIO Hospital Universitário Gaffrée e Guinle - HUGG Catástrofes e Atendimento a Múltiplas Vítimas Métodos de Triagem Catástrofe Pela Organização Mundial

Leia mais

DEPARTAMENTO ESTADUAL DE TRÂNSITO DE ALAGOAS - DETRAN/AL QUESTÕES SOBRE PRIMEIROS SOCORROS

DEPARTAMENTO ESTADUAL DE TRÂNSITO DE ALAGOAS - DETRAN/AL QUESTÕES SOBRE PRIMEIROS SOCORROS A vítima que deverá receber os primeiros socorros é a que estiver: 1 com muitas fraturas. 2 gritando, com muita dor. 3 sangrando muito. 4 respirando com muita dificuldade. O melhor local no corpo para

Leia mais

BLS: CPR & FA Capítulo 2 - Questões de Revisão

BLS: CPR & FA Capítulo 2 - Questões de Revisão Capítulo 2 - Questões de Revisão 1. O objetivo da RCP (sem desfibrilação) é manter uma circulação adequada de sangue oxigenado para os órgãos vitais como: a. baço e pâncreas b. estômago e rim c. coração

Leia mais

RCP no Adulto. Módulo 1. Introdução Mapa do Módulo Compressões Cardíacas Ventilações no SBV Avaliação Inicial

RCP no Adulto. Módulo 1. Introdução Mapa do Módulo Compressões Cardíacas Ventilações no SBV Avaliação Inicial Módulo 1 RCP no Adulto Introdução Mapa do Módulo Compressões Cardíacas Ventilações no SBV Avaliação Inicial Atendimento Completo Atendimento em Equipe Via Aérea Avançada Conclusão Tarefa 1 Introdução RCP

Leia mais

TRAUMA MÚSCULO ESQUELÉTICO. Prof.ª Leticia Pedroso

TRAUMA MÚSCULO ESQUELÉTICO. Prof.ª Leticia Pedroso TRAUMA MÚSCULO ESQUELÉTICO Prof.ª Leticia Pedroso Lesões do Sistema Músculo Esquelético Ocorrem em 85% dos doentes que sofrem trauma fechado. Devem ser avaliadas e tratadas corretamente de tal maneira

Leia mais

A temperatura, calor ou frio, e os contatos com gases, eletricidade, radiação e produtos químicos, podem causar lesões diferenciadas nocorpo humano.

A temperatura, calor ou frio, e os contatos com gases, eletricidade, radiação e produtos químicos, podem causar lesões diferenciadas nocorpo humano. UNIDADE: 08 PARADA CARDIORRESPIRATÓRIA - PCR TREINAMENTO TEÓRICO CURSO: PRIMEIROS SOCORROS - BÁSICO (40 HORAS) MODALIDADE: ONLINE 8. DISTÚRBIOS CAUSADOS PELA TEMPERATURA: 8.0 INTRODUÇÃO A temperatura,

Leia mais

Plano de Trabalho Docente Ensino Técnico

Plano de Trabalho Docente Ensino Técnico Plano de Trabalho Docente 2013 Ensino Técnico Etec Dr Francisco Nogueira de Lima Código: 059 Município: Casa Branca Eixo Tecnológico: Ambiente, Saúde e Segurança Habilitação Profissional: Técnica de Nível

Leia mais

INTRODUÇÃO MOBILIZAÇÃO DO PACIENTE VÍTIMA DE TRAUMA

INTRODUÇÃO MOBILIZAÇÃO DO PACIENTE VÍTIMA DE TRAUMA INTRODUÇÃO MOBILIZAÇÃO DO PACIENTE VÍTIMA DE TRAUMA Primeiros Socorros: Conceito São os cuidados de emergência dispensados a qualquer pessoa que tenha sofrido um acidente ou mal súbito (intercorrência

Leia mais

Capítulo 9. Dor Torácica. Capítulo 9. Dor Torácica 1. OBJETIVOS

Capítulo 9. Dor Torácica. Capítulo 9. Dor Torácica 1. OBJETIVOS Capítulo 9 Dor Torácica 1. OBJETIVOS No final desta unidade modular, os formandos deverão ser capazes de: Listar e descrever os sinais e sintomas de dor torácica. Listar e descrever os principais tipos

Leia mais

PARECERISTA: Cons. Eurípedes Sebastião Mendonça de Souza Conselheiro Diretor do Departamento de Fiscalização do CRM-PB.

PARECERISTA: Cons. Eurípedes Sebastião Mendonça de Souza Conselheiro Diretor do Departamento de Fiscalização do CRM-PB. PROCESSO CONSULTA Nº 23/2008. INTERESSADO: o requerente ASSUNTO: Solicita parecer quanto aos procedimentos realizados pelo Corpo de Bombeiros, no atendimento pré-hospitalar móvel, onde resgatam vítimas

Leia mais

Tratamento de feridas. O paciente com ferida... 07/03/2012. Profª. Ana Cássia. Sujeito que se emociona, sente, deseja e tem necessidades.

Tratamento de feridas. O paciente com ferida... 07/03/2012. Profª. Ana Cássia. Sujeito que se emociona, sente, deseja e tem necessidades. Tratamento de feridas Profª. Ana Cássia O paciente com ferida... Sujeito que se emociona, sente, deseja e tem necessidades. Expressões muito comuns no cotidiano da enfermagem São capazes de criar outras

Leia mais

PRIMEIROS SOCORROS. Estudando os Pontos. 4º Iniciar as compressões, com 1 ou 2 socorristas para Ad e Adol 30:2;

PRIMEIROS SOCORROS. Estudando os Pontos. 4º Iniciar as compressões, com 1 ou 2 socorristas para Ad e Adol 30:2; Edis Rodriguês Emergência Pré-Hospitalares PRIMEIROS SOCORROS Diretrizes criadas para os profissionais que executam a RCP e ACE. O Guidelines 2015 para RCP e ACE, foi revisado por 250 pessoas de 39 países.

Leia mais

SUPORTE BÁSICO DE VIDA

SUPORTE BÁSICO DE VIDA SUPORTE BÁSICO DE VIDA INTRODUÇÃO INTRODUÇÃO No final da acção devem conseguir demonstrar: Como abordar uma vitima inconsciente. Como realizar Compressões é Insuflações. Como colocar uma vitima inconsciente

Leia mais

TREINAMENTO AUXILIARES DE TRANSPORTE CEPEP-ISGH 2014

TREINAMENTO AUXILIARES DE TRANSPORTE CEPEP-ISGH 2014 TREINAMENTO AUXILIARES DE TRANSPORTE CEPEP-ISGH 2014 INTRODUÇÃO A transferência e a mobilização de pacientes deve ser realizada cuidadosamente por um profissional que tenha o conhecimento das áreas corporais

Leia mais

Dicas para amamentação Material impresso e distribuído em abril/2011. Código: 7004281. lanolina anidra pura Oferecer o melhor para quem mais merece

Dicas para amamentação Material impresso e distribuído em abril/2011. Código: 7004281. lanolina anidra pura Oferecer o melhor para quem mais merece s para amamentação Material impresso e distribuído em abril/2011. Código: 7004281. lanolina anidra pura Oferecer o melhor para quem mais merece Para o bebê O leite materno é um alimento único, exclusivo

Leia mais

OBJETIVOS Ao final da aula os participantes terão de. Definir:

OBJETIVOS Ao final da aula os participantes terão de. Definir: Estado de Choque OBJETIVOS Ao final da aula os participantes terão de Definir: Estado de Choque; Classificação do Estado de Choque; Sinais e sintomas; Choque compensado / descompensado; Conduta no tratamento

Leia mais

PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO

PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO Nº: 18/2014 Data de emissão: Março/2014 Setor Tipo TAREFA Executante Resultados esperados Recursos necessários Periodicidade PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO Revisão: 01 Data revisão: Centros de Saúde Assistencial

Leia mais

ENFERMAGEM DO TRABALHO Primeiros-Socorros. Prof. Enf. Wellington de Moura Leite

ENFERMAGEM DO TRABALHO Primeiros-Socorros. Prof. Enf. Wellington de Moura Leite ENFERMAGEM DO TRABALHO Primeiros-Socorros Prof. Enf. Wellington de Moura Leite wellington@gruposave.com.br Objetivos Primeiros-Socorros Saúde do Trabalhador Desenvolver um raciocínio equilibrado do plano

Leia mais

DISTRIBUIÇÃO, COMERCIALIZAÇÃO FITOFARMACÊUTICOS E APLICAÇÃO DE PRODUTOS. - BLOCO IV.2 - Acidentes com produtos fitofarmacêuticos -

DISTRIBUIÇÃO, COMERCIALIZAÇÃO FITOFARMACÊUTICOS E APLICAÇÃO DE PRODUTOS. - BLOCO IV.2 - Acidentes com produtos fitofarmacêuticos - DISTRIBUIÇÃO, COMERCIALIZAÇÃO E APLICAÇÃO DE PRODUTOS FITOFARMACÊUTICOS - BLOCO IV.2 - Acidentes com produtos fitofarmacêuticos - Formador: João Teixeira Prevenção de acidentes: A higiene pessoal é muito

Leia mais

sabe o que é a DPOC?

sabe o que é a DPOC? sabe o que é a DPOC? Doença quer dizer mal estar Pulmonar quer dizer que se localiza nos pulmões Obstrutiva quer dizer brônquios parcialmente danificados Crónica quer dizer que é para sempre DPOC o que

Leia mais

É a aspiração de líquido não corporal causada por submersão ou imersão.

É a aspiração de líquido não corporal causada por submersão ou imersão. É a aspiração de líquido não corporal causada por submersão ou imersão. Sinais e sintomas: Em um quadro geral pode haver hipotermia, náuseas, vômito, distensão abdominal, tremores, cefaléia, mal estar,

Leia mais

FISIOTERAPIA. " Orientações sobre a fisioterapia para pais de crianças com epidermólise bolhosa "

FISIOTERAPIA.  Orientações sobre a fisioterapia para pais de crianças com epidermólise bolhosa FISIOTERAPIA " Orientações sobre a fisioterapia para pais de crianças com epidermólise bolhosa " http://blog.ebinfoworld.com/?p=80 Traduzido e adaptado por Gisele Malaquias, fisioterapeuta em Cerqueira

Leia mais

URGÊNCIA E EMERGÊNCIA. Prof. Adélia Dalva

URGÊNCIA E EMERGÊNCIA. Prof. Adélia Dalva URGÊNCIA E EMERGÊNCIA Prof. Adélia Dalva 1. O tratamento emergencial da hipovolemia grave, em uma unidade de pronto atendimento, causada por choque hemorrágico, compreende as seguintes condutas terapêuticas,

Leia mais

Atender às crianças nos cuidados pertinentes, com uma visão de excelência.

Atender às crianças nos cuidados pertinentes, com uma visão de excelência. Projeto Uniepre de Primeiros Socorros A atenção à saúde e ao bem-estar da criança passam pela prevenção de doenças e de acidentes. Estas prevenções são os focos principais de incansáveis trabalhos no Núcleo

Leia mais

www.printo.it/pediatric-rheumatology/pt/intro

www.printo.it/pediatric-rheumatology/pt/intro www.printo.it/pediatric-rheumatology/pt/intro Esclerodermia Versão de 2016 2. DIFERENTES TIPOS DE ESCLERODERMIA 2.1 Esclerodermia localizada 2.1.1 Como é diagnosticada a esclerodermia localizada? O aspeto

Leia mais

8 sinais de má circulação sanguínea

8 sinais de má circulação sanguínea 8 sinais de má circulação sanguínea Angiologista explica sinais que vão de alterações na pele até dor Se você tem pés e mãos frias e uma sensação de formigamento, pode ser que você esteja com sinais de

Leia mais

II encontro nacional universitário de neve 06

II encontro nacional universitário de neve 06 Informações Gerais 2.1 Verificação da Bagagem Não esquecer Creme protector com índice elevado Óculos de sol próprios para a neve Gorro e cachecol, dependendo das condições climatéricas Luvas adequadas

Leia mais

CENÁRIO DE SIMULAÇÃO

CENÁRIO DE SIMULAÇÃO CENÁRIO DE SIMULAÇÃO CENÁRIO: SIMULAÇÃO DE ATENDIMENTO PRÉ-HOSPITALAR A ACIDENTE DOMICILIAR Laboratório de Habilidades e Simulação: Grupo 9/ Primeiro período em diante Data submissão: 04 de julho de 2018

Leia mais

FOLHETO INFORMATIVO: INFORMAÇÃO PARA O UTILIZADOR

FOLHETO INFORMATIVO: INFORMAÇÃO PARA O UTILIZADOR FOLHETO INFORMATIVO: INFORMAÇÃO PARA O UTILIZADOR Vibrocil Actilong, 0,5 mg/ml, gotas nasais, solução Vibrocil Actilong, 1 mg/ml, gotas nasais, solução Vibrocil Actilong, 1 mg/ml, solução para inalação

Leia mais

Capítulo. 11 Imobilização de fraturas. Conceitos Gerais de. Capítulo 11 Conceitos gerais de imobilização de fraturas 1. OBJETIVOS

Capítulo. 11 Imobilização de fraturas. Conceitos Gerais de. Capítulo 11 Conceitos gerais de imobilização de fraturas 1. OBJETIVOS Capítulo Conceitos Gerais de 11 Imobilização de fraturas 1. OBJETIVOS No final desta unidade modular formandos deverão ser capazes de: Listar e descrever as técnicas gerais e imobilização dos membros superiores

Leia mais

Gastrium (omeprazol) Aché Laboratórios Farmacêuticos S.A. cápsulas 20 mg

Gastrium (omeprazol) Aché Laboratórios Farmacêuticos S.A. cápsulas 20 mg Gastrium (omeprazol) Aché Laboratórios Farmacêuticos S.A. cápsulas 20 mg BULA PARA PACIENTE Bula de acordo com a Resolução-RDC nº 47/2009 I- IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO GASTRIUM (omeprazol) APRESENTAÇÕES

Leia mais

PREV FIRE TREINAMENTOS TV. AGRIPINA DE MATOS, 2090, SANTARÉM - PA SITE:

PREV FIRE TREINAMENTOS TV. AGRIPINA DE MATOS, 2090, SANTARÉM - PA SITE: INTRODUÇÃO Segundo as estatísticas, existe uma imensa probabilidade que cada um de nós venha a presenciar uma situação de emergência e levando em consideração que a maioria delas acontece longe dos hospitais,

Leia mais

Ana Cardoso Interna de Medicina Geral e Familiar, 4º Ano. Orientadora Dra. Elsa Melo. USF Eborae Centro de Saúde de Évora

Ana Cardoso Interna de Medicina Geral e Familiar, 4º Ano. Orientadora Dra. Elsa Melo. USF Eborae Centro de Saúde de Évora 11 de Abril de 2012 USF Eborae Centro de Saúde de Évora Coordenador Dr. Rogério Costa Ana Cardoso Interna de Medicina Geral e Familiar, 4º Ano Orientadora Dra. Elsa Melo Asfixia Conjunto de situações em

Leia mais

Capítulo 31. Trauma na Grávida. Capítulo 31. Trauma na Grávida 1. OBJETIVOS

Capítulo 31. Trauma na Grávida. Capítulo 31. Trauma na Grávida 1. OBJETIVOS Capítulo 31 Trauma na Grávida 1. OBJETIVOS No final da sessão os formandos deverão ser capazes de: Listar e descrever os tipos de lesões mais frequentes na grávida vítima de trauma. Descrever a importância

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESDADO DO RIO DE JANEIRO Hospital Universitário Gaffrée e Guinle - HUGG. André Montillo

UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESDADO DO RIO DE JANEIRO Hospital Universitário Gaffrée e Guinle - HUGG. André Montillo UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESDADO DO RIO DE JANEIRO Hospital Universitário Gaffrée e Guinle - HUGG André Montillo www.montillo.com.br Morte % HORA OURO 50% 30% 20% 1h 3hs 7 dias Tempo pós trauma HORA OURO

Leia mais

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA FARROUPILHA PRÓ-REITORIA DE EXTENSÃO

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA FARROUPILHA PRÓ-REITORIA DE EXTENSÃO SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA FARROUPILHA PRÓ-REITORIA DE EXTENSÃO ANEXO I. PROJETO DE LONGA DURAÇÃO 1. IDENTIFICAÇÃO 1.1 Título do

Leia mais

Emergência Pré-Hospitalar Jean Naves Teoria e Exercícios

Emergência Pré-Hospitalar Jean Naves Teoria e Exercícios 1 É PROIBIDO REPRODUZIR OU COMERCIALIZAR www.estudioaulas.com.br EMERGÊNCIA PRÉ-HOSPITALAR- EPH -Hemorragia e choque. -Trauma em extremidades. -Traumatismos: -Queimaduras. CHOQUE-EPH TIPOS DE CHOQUE Hipovolêmico

Leia mais

Zika vírus. Confira todos os sintomas para saber se está com Zika vírus

Zika vírus. Confira todos os sintomas para saber se está com Zika vírus Zika vírus Os sintomas da Zika incluem febre baixa, dor nos músculos e articulações, além de vermelhidão nos olhos e manchas vermelhas na pele. A doença é transmitida pelo mesmo mosquito da dengue, e os

Leia mais

Ensino Técnico. PLANO DE TRABALHO DOCENTE 2º Semestre/2015

Ensino Técnico. PLANO DE TRABALHO DOCENTE 2º Semestre/2015 Ensino Técnico PLANO DE TRABALHO DOCENTE 2º Semestre/2015 Código: 0262 ETEC ANHANQUERA Município: Santana de Parnaíba Área de Conhecimento: Saúde e segurança do trabalho. Componente Curricular: Suporte

Leia mais