CENÁRIO DE SIMULAÇÃO
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- Tiago Mota
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1 CENÁRIO DE SIMULAÇÃO CENÁRIO: SIMULAÇÃO DE ATENDIMENTO PRÉ-HOSPITALAR A ACIDENTE DOMICILIAR Laboratório de Habilidades e Simulação: Grupo 9/ Primeiro período em diante Data submissão: 04 de julho de 2018 Data de aprovação: Responsáveis: Gerson Alves Pereira Júnior 1) DADOS GERAIS a) Título: Simulação de atendimento pré-hospitalar a acidente domiciliar b) Tipo de simulação: cênica c) Tempo de desenvolvimento do caso: 20 minutos (da chegada à saída do local de acidente) d) Competências a serem desenvolvidas: ao final do semestre, o aluno deverá demonstrar as seguintes competências e habilidades: I) ATENÇÃO À SAÚDE: Prestar socorro em caráter de urgência e emergência; II) TOMADA DE DECISÕES: Tomar decisões rápidas em ambiente estressante; III) COMUNICAÇÃO: Compreender instruções dadas pela equipe e estabelecer comunicação efetiva com regulação médica; IV) LIDERANÇA E ADMINISTRAÇÃO: Assumir posição de liderança na equipe e neutralizar elementos distratores; V) SEGURANÇA DO PACIENTE: Garantir ao máximo o conforto do paciente e sua compreensão dos procedimentos que devem ser realizados, na medida do possível; VI) COMPETÊNCIAS E HABILIDADES ESPECÍFICAS: Habilidades técnicas para avaliação física e procedimento de imobilização.
2 e) Objetivos gerais O aluno, ao se formar como médico generalista, deve ser capaz de reconhecer e atender uma ocorrência de fratura exposta em atendimento pré-hospitalar fixo. f) Objetivos específicos (cognitivos, psicomotores) - O aluno deve ser capaz de realizar avaliação primária; - Reconhecer a fratura em sua classificação; - Estabelecer contato e comunicação eficientes com o paciente; - Saber realizar procedimento de imobilização; - Saber avaliar a gravidade do caso e comunicar corretamente à regulação médica. 2) CONTEÚDO DA SIMULAÇÃO A) Resumos dos casos clínicos a serem desenvolvidos: I) História do paciente - JVV, 19 anos, sem comorbidades, sofre queda de 2.5 metros de altura do telhado da própria casa e é socorrido por terceiros, transportado de carro até Unidade de Pronto Atendimento. Apresenta-se consciente e orientado, com fala normal, deambulando e fratura exposta evidente na extremidade distal do rádio. II) Problemas a serem desenvolvidos - A equipe deve acolher, prestar atendimento inicial e encaminhar corretamente. III) Tratamento prévio - Sem histórico de fraturas em membros superiores, sem procedimentos realizados por terceiros em cena. IV) Situação inicial - Deve ser realizada avaliação primária, imobilização, avaliação da gravidade presumida e solicitação de transporte secundário. B) Recursos materiais I) Preparo do cenário Espaço de aprendizagem: contexto de Unidade de Pronto Atendimento. Número de participantes: 1 médico, 1 paciente fraturado, 1 acompanhante, equipe da UPA (enfermagem). Equipamentos: maca
3 Materiais auxiliares: tala, bandagem, luvas de procedimento nãocirúrgico, gaze, soro fisiológico II) Elementos da simulação cênica Script/Roteiro do manequim: Paciente entra pela porta acompanhado pedindo socorro e deve ser conduzido até sala de urgência e emergência pela equipe de enfermagem. O médico entra em cena para realizar atendimento após alocação do paciente na maca. Distribuição dos papéis: o aluno voluntário deve servir como médico e integrantes do grupo que elaborou o cenário, como a equipe de enfermagem, paciente e acompanhante. Papéis de apoio: equipe de enfermagem. Intervenções de distração: acompanhante histérico, paciente com dor intensa, um membro da equipe de enfermagem resistente. 3) DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE A) Estrutura geral da simulação I) Apresentação do caso I.2) Em casos de simulação com equipe da UPA A simulação é iniciada com a chegada de um paciente com dor intensa, vítima de queda de 2.5 metros de altura apresentando fratura exposta no membro superior direito, segurando o membro dobrado em frente ao dorso, acompanhado por familiar histérico. Espera-se que a equipe de suporte (enfermagem) acolha o paciente na sala de urgência e emergência da Unidade de Pronto Atendimento e chame o médico, papel a ser desempenhado por um estudante voluntário, passando as informações recebidas na chegada do paciente. O médico deve pedir auxílio para remover familiar histérico se o mesmo acompanhar o paciente no caminho e deve realizar adequadamente o contato verbal e visual com o paciente, antecipando passos da avaliação primária, portanto verificando que vias aéreas estão pérvias, ventilação está adequada e ausência de disfunção neurológica. O médico deve reconhecer sangramento ativo na região da fratura, executar compressão indireta, suficiente para estancar sangramento, depois realizar palpação e verificar que há não sinal de outras fraturas internas. Em seguida, deve reconhecer presença de sujidade e promover lavagem abundante com soro fisiológico, checar e verificar ausência de pulso, retornar a fratura à posição anatômica e verificar presença de pulso. Por fim, o médico deve estabilizar a região da fratura com tala que imobilize a articulação do pulso e do cotovelo e acionar regulação médica para solicitar Unidade de Suporte Básico para transporte do paciente a centro cirúrgico.
4 II) Implementação e desenvolvimento do caso Achados no exame físico Fratura distal de rádio Lesões/Patologias Decisões críticas de tratamento (DCT) Eventos desencadeantes: Ações esperadas: III) Resolução do caso: Estabelecer contato visual e verbal com paciente, incluindo identificação, o que permite: o Avaliar que vias aéreas estão pérvias; o Avaliar que ventilação está adequada; o Adiantar avaliação de ausência de disfunção neurológica, pois paciente está orientado, consciente, responsivo e deambulando; Avaliar que há hemorragia externa na fratura exposta; Realizar controle de hemorragia por compressão indireta; Realizar palpação em busca de outras fraturas suspeitas e verificar ausência; Lavar abundantemente com soro fisiológico o local da fratura; Checar pulso e verificar ausência; Retornar à posição anatômica e verificar presença de pulso; Estabilizar com tala para transporte; Solicitar transporte secundário (Unidade de Suporte Básico) para encaminhamento a centro cirúrgico. IV) Conflitos éticos e problemas jurídicos identificados no caso: Discutir se é comum que UPAs estejam preparadas corretamente para receber urgências de fraturas expostas e se há comunicação efetiva entre a regulação e a porta de entrada para resolutividade. V) Instruções para maquiagem dos atores: Paciente deve apresentar fratura exposta simulada na extremidade distal do rádio com sujidade grosseira. VI) Análise do caso (DEBRIEFING) (máximo de 30 minutos):
5 Principais pontos do adequado planejamento do debriefing: Estabelecer uma ordem no debate nos permite separar a análise dos diversos conteúdos que queremos abordar. Defina o tempo de cada seção, nos permite equilibrar o comprimento das várias discussões e não ignorar o conteúdo importante para a falta de tempo. Facilitar a participação de todos os participantes e observadores guiadas forma, ajuda a que todos se sintam considerado e nos permite avaliar a assistência simulado de todos os pontos de vista. - Descrição, por parte dos protagonistas (alunos, instrutores e atores), de suas sensações, emoções e desenvolvimento do caso (como acha que o fez?) 5 minutos. - Descrição do que presenciaram por parte do grupo de observadores. O respeito pelo aluno interveniente e a crítica construtiva sobre sua atuação devem estar sempre presentes. A crítica destrutiva não deve ser aceita 5 minutos. - Análise por parte do instrutor da forma como a cena foi desenvolvida, propiciando o pensamento reflexivo dos alunos em função dos objetivos a alcançar 10 minutos. - Análise por parte do ator, em 2 situações diferentes: a) o In-role: o ator opina como doente da cena (dentro de seu papel) e b) Out-role: o ator opina de forma neutra sobre a atuação do aluno 5 minutos. Faz-se a descaracterização do ator de forma que o aluno note de forma visual a retirada da maquiagem, retirada de adereços, em última análise que o aluno note alguma alteração física relativamente ao personagem interpretado). - Conclusões 5 minutos.
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