APRESENTAÇÃO. GIOVANI ARAUJO
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- Carlos Henriques
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1 APRESENTAÇÃO GIOVANI ARAUJO Bombeiro Militar Instrutor de Brigada Especialização em Gestão e Políticas em Segurança Pública e Assistência Familiar Licenciado e Bacharel em Educação Física
2 PRIMEIROS SOCORROS (APH)
3 ATENDIMENTO PRÉ- HOSPITALAR (A.P.H) Podemos definir como atendimento pré-hospitalar, as medidas iniciais e imediatas aplicadas a uma vítima de trauma ou emergência médica, fora do ambiente hospitalar, executada por pessoa treinada para realizar a manutenção dos sinais vitais e evitar o agravamento das lesões já existentes.
4 DEVERES DO SOCORRISTA Garantir segurança e usar EPIs; (equipamento de proteção individual) Controlar a cena e garantir acesso seguro até a vítima; Proporcionar atendimento o mais breve possível; Não causar dano adicional ao paciente; Conduzir adequadamente o paciente para um hospital; Solicitar ajuda especializada, caso seja necessário;
5 MATERIAIS PARA O ATENDIMENTO Equipamentos para avaliação do paciente: Lanterna pupilar Esfigmomanômetro Estetoscópio Equipamentos de proteção individual: (E.P.I) Luvas descartáveis Máscaras faciais
6 Equipamentos para curativos: Ataduras Compressas de gaze Esparadrapo Bandagens triangulares Solução fisiológica Tesoura Equipamentos para imobilização: Colares cervicais Talas de imobilização (rígidas, infláveis, de papelão, etc.) Macas rígidas longas Coletes de imobilização dorsal
7 OCORRÊNCIA Evento causado pela ação do homem ou por um fenômeno natural, que pode colocar em risco a integridade de pessoas, de bens ou da própria natureza. Essa situação requer ações imediatas para prevenir ou minimizar a perda de vidas humanas, danos à propriedade ou ao próprio meio ambiente.
8 NÃO TOQUE NA VÍTIMA!!!!!!!!! O QUE DEVO FAZER?
9 O QUE DEVO FAZER? Manter a calma; (SUA E DAS VÍTIMAS) Garantir a segurança; (DE TODOS, INCLUSIVE A SUA) Uma rápida avaliação da vítima; Aliviar as condições que ameacem a vida ou que possam agravar o quadro da vítima, com a utilização de técnicas simples; Acionar serviços de emergência Controlar a situação; É fundamental que, antes de agir, você recobre rapidamente a sua lucidez, reorganize seus pensamentos e se mantenha calmo.
10 VERTENTES NO ATENDIMENTO PRÉ HOSPITALAR APH EMERGENCIAS MÉDICAS TRAUMA
11 EMERGÊNCIA MÉDICA Estado crítico provocado por uma ampla variedade de doenças cuja causa não inclui violência sobre a vítima. TRAUMA É uma produzida por ação violenta, de natureza física ou química, externa ao organismo
12 SAMU OU BOMBEIROS?
13 ATENDIMENTO AS VÍTIMAS 1. Dimensionamento da cena: Novas colisões; Atropelamentos; Incêndio; Explosão; Cabos de eletricidade; Vazamento de produtos perigosos; Doenças infecto-contagiosas; Animais peçonhentos;
14 2. Avaliação inicial da vítima: Verificar o nível de consciência; (estímulo doloroso AVDI) Verificar os batimentos cardíacos; Verificar vias aéreas; Verificar respiração; Verificar fraturas; Por ultimo demais lesões. C A B C.A.B da vida
15 Como Avaliar a Circulação LOCAIS (ARTÉRIAS PRINCIPAIS) Radial ou Ulnar punho Carótida pescoço. Outros: artérias femoral, pedial, poplídea, têmporal, braquial, ou ainda de forma apical com auxílio de estetoscópio.
16 Atendimento Inicial a Vítima Verificar Segurança do Local; Nível de Consciência; Você está bem? Vítima Responde? SIM Verificar Freqüência de Pulso e Respiração Não Verificar Presença de Pulso e Respiração Permeabilidade das V.A Tratar das Lesões Existentes Sem Pulso e Respiração Estancar hemorragias; Imobilizar Fraturas Iniciar R.C.P.
17 EMERGÊNCIAS MÉDICAS
18 PRINCIPAIS EMERGÊNCIAS MÉDICAS Desmaio; Convulsão; Parada cardíaca; A.V. E
19 SINAIS E SINTOMAS SINAIS: É tudo aquilo que o socorrista pode observar ou sentir no paciente enquanto o examina. Indício, marca, vestígio Exemplos: pulso, palidez, sudorese, etc. SINTOMAS: É tudo aquilo que o socorrista não consegue identificar sozinho. O paciente necessita contar sobre si mesmo. Exemplos: dor abdominal, tontura, etc.
20 ACIDENTE VASCULAR ENCEFÁLICO
21 AVALIAÇÃO DE SINAIS DE APOIO Dilatadas ou Midríase Falta de oxigênio no cérebro, choque, parada cardíaca, sangramento ou medicamento. Contraídas ou Miose Lesão no SNC e medicamentos ou drogas derivados de opiáceos. Assimétricas ou Anisocoria Trauma craniano ou AVE.
22
23 PARADA CARDIORESPIRATÓRIA É a cessação da circulação e da respiração; é reconhecida pela ausência de pulso e apneia em um paciente.
24 RCP (RESSUCITAÇÃO CARDIOPULMONAR)
25 MANOBRAS PARA REALIZAR UMA RCP 1) Efetuar uma avaliação inicial 2) Identificar a PCR 3) Pedir ajuda (acionar o SEM); 4) Posicionar o paciente adequadamente; 5) Posicionar-se ao lado do paciente; 6) Localizar o ponto para iniciar as compressões torácicas (linha dos mamilos em adulto e criança e um abaixo dos mamilos em lactente); 7) Posicionar adequadamente as mãos e o corpo e iniciar a RCP; 8) Assegurar a permeabilidade das vias aéreas;
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27 SITUAÇÕES ONDE NÃO SE EXECUTA UMA RCP
28 CONVULSÕES Situação em que o cérebro comanda contrações musculares descontroladas. Essas contrações violentas, não coordenadas e involuntárias de parte ou da totalidade dos músculos, podem ser provocadas por diversas doenças neurológicas e não neurológicas ou ainda por traumatismos crânio-encefálicos.
29 PRINCIPAIS CAUSAS Epilepsia; Febre alta em crianças menores de 6 anos (convulsões febris); Traumatismo craniano; Doenças infecciosas, inflamatórias ou tumores cerebrais; Acidentes Vasculares Cerebrais; Intoxicações.
30 ENGASGAMENTO É entendida como a dificuldade da passagem de ar para os pulmões devido a algum obstáculo em algum ponto das vias aéreas. Em muitos casos é descrita, popularmente como engasgamento.
31 MANOBRA DE HEIMLICH A manobra de compressão subdiafragmática (manobra de Heimlich) é recomendada para o tratamento pré-hospitalar de uma OVACE. Ao elevar o diafragma, esta manobra força o ar dos pulmões a criar uma tosse artificial capaz de expelir o corpo estranho, que está obstruindo as VA. A manobra poderá ser realizada com o paciente de pé.
32 LACTENTE
33 TRAUMAS
34 QUEIMADURAS As queimaduras podem lesar a pele, os músculos, os vasos sangüíneos, os nervos e ossos. De acordo com a profundidade, a queimadura poderá ser classificada em: Queimadura de primeiro grau; Queimadura de segundo grau; e Queimadura de terceiro grau.
35 QUEIMADURA DE 1º GRAU - Pele avermelhada e dor, grave se atingem mais da metade do corpo. Ex: exposição solar excessiva.
36 QUEIMADURA DE 2º GRAU - Formação de bolhas pode levar a desidratação. A lesão é dolorosa. Agente comum: líquidos quentes.
37 QUEIMADURA DE 3º GRAU - Atinge todas as camadas da pele, podendo atingir músculos e ossos. Secas, esbranquiçadas ou aspecto carbonizado. Não apresenta dor, porque a necrose é total, inclusive nos terminais nervosos.
38 Cuidados básicos com queimaduras: Expor e resfriar a área queimada imediatamente. O melhor é submergir a área queimada em água fria por cerca de 3 a 5 minutos. Retirar anéis, braceletes, cintos de couro, sapatos, etc. Cuidado para não juntar dedos queimados sem separá-los com curativos No caso de queimaduras elétricas, identificar o local das queimaduras, no mínimo dois pontos (um de entrada e um de saída da fonte de energia).
39 Primeiramente desligue o aparelho da tomada ou a chave geral. Empurre a vítima para longe da fonte de eletricidade com um objeto seco, não-condutor de corrente, como um cabo de vassoura, tábua, corda seca, cadeira de madeira ou bastão de borracha. Se a vítima estiver em parada, iniciar a RCP. Se a vítima estiver consciente, mantenha a calma e procure ajuda especializada.
40 No caso de choque elétrico, é recomendado levar a vítima sempre a um hospital, mesmo ela não tendo nenhum ferimento grave aparente. Pois o choque pode ocasionar em arritmia cardíaca.
41 HEMORRAGIA Hemorragia ou Sangramento significam a mesma coisa, ou seja, perda de sangue através de um rompimento na pele. Classificação Externa: Quando aparente Interna: Quando do rompimento de uma víscera
42 TIPOS DE HEMORRAGIAS EXTERNAS (ocorrem devido a ferimentos abertos) Hemorragia arterial: Faz jorrar sangue pulsátil de coloração vermelho vivo. Hemorragia venosa: O sangue sai lento e contínuo na cor vermelho escuro. Hemorragia capilar: O sangue sai lentamente por vasos menores. A cor é menos viva que na hemorragia arterial. ARTERIAL VENOSA CAPILAR
43 ATENDIMENTO HEMORRAGIA EXTERNA Pressão direta; Elevação da área traumatizada; Pressão sobre Artéria Próxima;
44 HEMORRAGIA EXTERNA Pressão direta
45 HEMORRAGIA EXTERNA Elevação da área traumatizada em relação ao Coração.
46 HEMORRAGIA EXTERNA Pressão na Artéria Próxima Braquial Radial Femural
47 HEMORRAGIA INTERNA Geralmente não é visível, porém é bastante grave, pois pode provocar choque e levar a vítima à morte em poucos minutos
48 SINAIS E SINTOMAS DE HEMORRAGIA INTERNA Respiração rápida e superficial; Pulso rápido e filiforme (fraco); Pele fria pálida e úmida; Face pálida e posteriormente cianótica; Sede; Queda da pressão arterial. PA sistólica menor que 100 mmhg. A vítima poderá tossir sangue, vomitar sangue, sangrar pelo reto ou urinar sangue.
49 FERIMENTOS Conceito: Qualquer lesão da pele ou outro tecido produzida por agente físico ou químico. Todos os ferimentos causam hemorragias em maior ou menor gravidade. A Seguir fotos de alguns ferimentos
50 Incisivos ou cortantes - Agentes cortantes, afiados. Ferida linear, bordas regulares.
51 Penetrantes - O agente penetra em uma cavidade do organismo. Orifício esterno variável. Geralmente linear ou puntiforme - FAF e FAB.
52 Escoriações. ou abrasões Atrito de superfície áspera e dura contra a pele; Corpo estranho - cinza, graxa, terra
53 Avulsões ou amputações Parte do corpo cortada ou arrancada.
54 CUIDADOS Todo Ferimento causa hemorragia, sendo que as de maior gravidade pode levar a óbito uma pessoa em poucos minutos, nestes casos acionar o serviço de emergência é importante e ainda mais fundamental é prestar o socorro até a chegada da equipe de emergência; Proteger-se usando luvas tipo cirúrgicas é fundamental para evitar a contaminação de doenças; Pessoas que sofreram quedas, ou impacto suspeite, sempre de possível hemorragia interna.
55 Colar cervical Usa-se o colar cervical quando a vítima sofre um trauma e existe a suspeita de lesão na região cervical. Acidente de trânsito ou quedas de nível.
56 Fraturas É a ruptura total ou parcial de um osso. Perda da continuidade do tecido ósseo. Fratura Exposta
57 Na maioria das vezes, é impossível sabermos sem o uso do raio-x, se o paciente é verdadeiramente portador de uma fratura, entorse ou luxação. No entanto, até ser provado o contrário, devemos sempre tratá-lo como se fosse portador de fratura. Fissura Comunitiva Exposta Fechada Equipe de socorristas utilizando uma tala rígida e ataduras para imobilizar provisoriamente uma extremidade com suspeita de fratura.
58 Entorses É a torção ou distensão brusca de uma articulação, além de seu grau normal de amplitude. Lesões em articulações deverão ser imobilizadas na posição encontrada. Sinais e sintomas Os mesmos das fraturas e luxações; Os ligamentos geralmente sofrem ruptura ou estiramento, provocados pelo movimento brusco.
59 O transporte de acidentados ou de vítimas de mal súbito requer de quem for socorrer o máximo cuidado e correção de desempenho, com o objetivo de não lhes complicar o estado de saúde com o agravamento das lesões existentes. Lb-lS2Da8
60 COMO ACIONAR AUXILIO? 192 SAMU 193 BOMBEIRO 190 POLICIA FORNEÇA O SEU NÚMERO, NOME, LOCAL EXATO PONTO REFERÊNCIA E O QUE ACONTECEU...
61 GIOVANI ARAUJO Bombeiro Militar Instrutor de Brigada Especialização em Gestão e Políticas em Segurança Pública e Assistência Familiar Licenciado e Bacharel em Educação Física
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