Conmebol tira agência ligada à Traffic de Copa América em 2016

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1 B O L E T I M OFERECIMENTO TERÇA-FEIRA, 20 DE OUTUBRO DE 2015 NÚMERO DO DIA R$ 200 mil é o valor de ação movida pelo surfista Gabriel Medina contra a Nestlé por uso de sua imagem EDIÇÃO 364 Conmebol tira agência ligada à Traffic de Copa América em 2016 POR ADALBERTO LEISTER FILHO A Conmebol rescindiu com a Datisa o contrato para a venda de patrocínio e direitos de transmissão da Copa América do Centenário, marcada para os Estados Unidos, em 2016, em celebração aos cem anos do torneio. A Datisa é uma joint-venture formada pela Traffic, Full Play e Torneos. As empresas estão sob investigação da Justiça dos EUA e foram denunciadas por pagar propina a dirigentes do futebol em troca de contratos. Procurada pela Máquina do Esporte, a Traffic não confirma o rompimento do contrato com a Conmebol. Segundo a agência de marketing esportivo, o acordo ainda está em negociação entre as partes e essas conversas ainda não foram encerradas. A entidade que comanda o futebol sul-americano, porém, já procura novo parceiro para comercializar e vender os direitos comerciais do torneio utilizando um processo novo e transparente. Segundo a entidade, a Conmebol irá assumir os referidos direitos comerciais em conjunto com a Concacaf [Confederação da América do Norte, Central e do Caribe] e a Federação Norte- -Americana de Futebol. Decidimos por unanimidade que ficaríamos muito felizes que a Copa América seja nos Estados Unidos. Estamos convencidos de que o plano A tem muita força, afirmou Juan Ángel Napout, presidente da Conmebol. A Copa América do Centenário reunirá dez seleções sul-americanas e seis das Américas do Norte e Central e do Caribe. A federação americana ainda não confirmou se o país manterá o evento. A perda da Copa América do Centenário é mais um duro revés para a Traffic, que em julho teve rescindido o contrato que mantinha com a Concacaf. Pelo antigo acordo, a agência tinha direito sobre todos os torneios da entidade até 2022, incluindo Copa Ouro, sete temporadas da Liga dos Campeões, principal torneio de clubes da região, além de torneios de base, eliminatórias olímpicas e competições de futsal. 1

2 Liga Sul-Minas deixa de ser negócio e vira batalha política POR ERICH BETING diretor da Máquina do Esporte Não temos nada com a casa do 7 a 1. A frase para ganhar manchetes proferida pelo polêmico CEO da Liga Sul-Minas, Alexandre Kalil, mostra que, antes de ser um negócio, a Primeira Liga, como se autodenominou a entidade, será palco da nova batalha pela política da bola. Pressionada pelas federações, a CBF decidiu não dar mais a licença para a Sul-Minas existir em Juridicamente, os clubes não precisam do aval da CBF para se organizarem numa liga e fazerem um campeonato. Mas e politicamente? Esse talvez fosse o enfrentamento que os clubes estivessem ignorando ou acreditavam que a CBF estaria fragilizada a ponto de ignorá-lo. Talvez os clubes não perceberam que peitar federações locais, que são as grandes prejudicadas por uma liga que se torne mais importante que os Estaduais, significa, na prática causar mais problemas à CBF. Como as federações ainda têm o maior peso na escolha do presidente da CBF, que enroscado pela alta do dólar parou de viajar para o exterior, criar problema com elas, agora, significa ser colocado para escanteio. A ideia da Sul-Minas era ser um grande negócio. Mas, até agora, a liga mostra que falta uma ampla visão política para fazer com que ela deixe de ser um embrião para virar de fato uma competição rentável. Os clubes deveriam olhar para o cenário político que possibilitou a criação da única liga nacional que há, que é a do basquete. A CBB tinha chegado ao fundo do poço na ocasião. A CBF está longe disso. E os clubes deveriam ter essa percepção para saber a hora de ir ao ataque. Com agência espanhola, Palmeiras resgata ação feita por rival em 2008 POR REDAÇÃO O Palmeiras irá vender espaços no número de seu uniforme para que a torcida coloque fotos pessoais e possa ter a chance de personalizar a camisa do time. A ação é similar a uma feita pelo Corinthians ainda em 2008, com o time na Série B, e idêntica a outra criada pelo rival em Se a iniciativa do Corinthians partiu do próprio marketing do clube, o caso do Palmeiras é um pouco diferente. A ação foi planejada pela agência espanhola Playing 2, que já fez o mesmo negócio com outros clubes, como Real Madrid, Atlético de Madrid e América do México. Na prática, a diferença para o Corinthians está na entrega mais abrangente proporcionada pelo Palmeiras. Além da foto na numeração do uniforme e a camisa oficial, o torcedor que pagar pelo serviço terá a mesma foto reproduzida no ônibus e em placas de publicidade do clube, além de ganhar um tour no estádio e no centro de treinamento e ainda ficar com alguns produtos licenciados, como um livro e o álbum de figurinhas do centenário. Serão 5 mil pacotes comercializados, e os torcedores poderão ver sua foto no uniforme nas duas últimas partidas do Campeonato Brasileiro, contra o Coritiba, no Allianz Parque, e Flamengo, no Rio. Quem estiver interessado deve preparar o bolso. O preço cheio da ação é de R$ 1.150, enquanto o sócio-torcedor paga R$ 990. Em 2008 e 2012, o Corinthians cobrou R$ 1 mil do torcedor. 2

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4 Visa renova com Fórmula E, e Nelson Piquet vira embaixador POR ADALBERTO LEISTER FILHO A Visa acertou a renovação do patrocínio ao Mundial de Fórmula E, que utiliza apenas carros elétricos em suas corridas, por mais três temporadas. A multinacional havia entrado na competição apenas na reta final da primeira temporada. Os valores do acordo não foram divulgados, mas a parceria se estende também ao piloto brasileiro Nelsinho Piquet, atual campeão da categoria. Estou muito orgulhoso em anunciar que sou o embaixador da Visa nesta segunda temporada da Fórmula E. Estou muito feliz de poder trabalhar com esta grande marca, afirmou o piloto brasileiro em vídeo divulgado em suas contas nas redes sociais. A renovação da Visa com a categoria é mais um trunfo da Fórmula E, que já havia acertado a renovação com Julius Baer como seu patrocinador máster. O banco suíço de investimentos, que paga menos de 10 milhões anuais, renovou até Além dessas empresas, Michelin, TAG Heuer, Qualcomm, DHL, BMW, CNBC e 1st Round Sports são os outros patrocinadores da competição. Segundo os organizadores, essas marcas tiveram retorno comercial de US$ 200 milhões na primeira temporada. A Fórmula E está impulsionando a mudança ao futuro elétrico e reinventando o esporte a motor, enquanto que na Visa estamos reinventando a tecnologia de pagamento para fazê-los mais rápidos, simples e seguros, afirmou Mark Antipof, diretor de marketing e vendas da Visa Europa. A segunda edição da Fórmula E terá início neste fim de semana, em Pequim, na China. Em seguida, a categoria terá etapas em Putrajaya (Malásia), Punta del Este (Uruguai), Buenos Aires (Argentina), Long Beach (EUA), Paris, Berlim, Moscou e Londres). Para a próxima temporada já está acertada uma etapa em Hong Kong. Global Games no Brasil leva NBA a apresentar Bud A vitória do Orlando Magic sobre o Flamengo no Global Games, em jogo da pré-temporada da NBA no Rio Janeiro, marcou o início da parceira da Budweiser com a liga de basquete no Brasil. Patrocinadora da liga nos EUA, a marca de cerveja antes não tinha direitos de explorar a NBA no Brasil. Agora, com o novo acordo, a Bud ampliará as ações envolvendo a liga, num caminho similar ao que é feito com as disputas do UFC. O patrocínio de Budweiser à NBA faz todo sentido. Além de marcas que são globalmente conhecidas, compartilhamos de valores semelhantes como a autenticidade, a dedicação, a aspiracionalidade, a precisão e o aperfeiçoamento que resultam em um produto único seja na quadra ou na mesa do bar, por exemplo, disse Diana Maranhão, gerente de marketing de Budweiser. No começo do ano, a marca chegou a usar a NBA como chamariz para a Bud Mansion, casa montada pela cervejaria em São Paulo para receber fãs de esporte para uma experiência de marca. Na ocasião, a empresa aproveitou também as finais da NFL e o UFC que teria Anderson Silva. Segundo a NBA, há 550 milhões de torcedores espalhados pelo mundo, sendo que o Brasil tem um contingente de 32,5 milhões de seguidores. 4

5 Com mais camarote, Corinthians recria evento fechado a empresas POR DUDA LOPES O Corinthians promoverá um novo encontro com empresários em sua arena. Amanhã, o clube fará um evento em Itaquera para reforçar as vendas das propriedades no estádio, que agora tem todos os camarotes disponíveis. Em abril, o clube havia feito um grande encontro com empresários para apresentar o local ao público corporativo. Além disso, o marketing corintiano exibiu as propriedades de patrocínio do time para esta temporada. Agora, a ideia é fazer algo menor, mas que seja recorrente. Nos planos da direção corintiana, o encontro deve acontecer semestralmente. Ele é menos grandioso, mas serve para dar retomada a alguns contatos que foram realizados nos últimos meses, explicou o gerente de marketing do clube, Gustavo Herbetta, em entrevista à Máquina do Esporte. Haverá algumas diferenças na Arena para quem for ao encontro desta semana. A principal delas é a abertura do segundo andar de camarotes. As novas unidades ficaram prontas há cerca de um mês e não estavam disponíveis para venda. Recentemente, a construtora Odebrecht anunciou o encerramento das obras no estádio, o que, teoricamente, disponibiliza todas as áreas para comercialização. Outra novidade está no setor corporativo. Antes, ele ocupava todo o setor Oeste Superior. Agora, com a recolocação do setor de imprensa, ele ficou menor, mas mais exclusivo. Há, por exemplo, um lounge com vista para o gramado. Com buffet e ingressos, a cadeira no setor parte de R$ 10,7 mil para a temporada. Com os novos camarotes, o Corinthians espera deslanchar a venda. Hoje, somente entre 35% e 40% dos espaços estão vendidos. O número não é o ideal, mas o clube não contava com um andar inteiro de possibilidade. Onde as unidades já estavam disponíveis, no quinto andar, metade das cabines já foi comercializada. Clube conta com Libertadores para esgotar setor O Corinthians quer esgotar as vendas de PSL, as cadeiras cativas com aluguel por até três temporadas. E, para isso, conta com o apelo da disputa da Copa Bridgestone Libertadores em Hoje, 70% das cadeiras estão vendidas. O preço mínimo para adquirir uma é de R$ 4,3 mil, e o torcedor ainda precisa pagar pelo ingresso. A vaga para o torneio sul-americano está praticamente garantida, e a competição atrai o torcedor. Caso consiga 100% de venda, o Corinthians assegura receita de R$ 8 milhões por temporada. Futuramente, quem não puder ir ao estádio, poderá repassar o ingresso. Hoje, ainda há clarões no setor, mesmo com os ingressos esgotados. 5