Desfile e etiqueta geram críticas para Dry World em lançamento

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1 B O L E T I M OFERECIMENTO QUARTA-FEIRA, 17 DE FEVEREIRO DE 2016 NÚMERO DO DIA R$ 25 mi é o custo total estimado para a realização do Rio Open de tênis, que chega à terceira edição EDIÇÃO 442 Desfile e etiqueta geram críticas para Dry World em lançamento POR ADALBERTO LEISTER FILHO A primeira ação da Dry World como fornecedora de material esportivo do Atlético Mineiro já gerou desconfiança e críticas para a marca esportiva canadense. O evento de estreia da camisa do Atlético e uma instrução de lavagem na etiqueta de roupas da marca colocaram a empresa em colisão com o público feminino. O desfile na noite de segunda- -feira contou não apenas com os principais jogadores do time, mas com modelos que desfilaram só com a camisa, usando um pequeno biquini para as partes íntimas. Se a estratégia era chamar atenção para o desfile, a meta foi alcançada. Mas o custo da iniciativa foi alto. Pelas redes sociais, torcedores indignados acharam roupas da marca canadense com instruções um tanto quanto bizarras para a lavagem: entregue para a sua mulher, aconselhava. Num dos principais blogs do time, o Camikaze, torcedoras do Atlético soltaram nota de repúdio à nova fornecedora do Atlético: Lamentamos profundamente a forma como as modelos, mulheres como nós, e crianças, foram desnecessariamente expostas em ação que teve caráter sexual, ainda que com o triste consentimento das mesmas. O fato é que ali elas representavam todas nós. A repercussão obrigou a Dry World a soltar uma nota oficial. Mesmo assim, a empresa não se pronunciou sobre o desfile. A Dryworld Industries pede sinceras desculpas pela etiqueta das camisas promocionais distribuídas no evento de lançamento da coleção 2016 do Atlético. Tal etiqueta foi criada apenas como uma peça publicitária para uma campanha não aprovada pela empresa. Assumimos toda responsabilidade no erro de produção das camisas promocionais distribuídas com esta etiqueta e garantimos que todas as precauções foram tomadas para evitar que este tipo erro aconteça novamente, afirmou Claudio Escobar, presidente da marca canadense. A camisa fará sua estreia hoje. 1

2 Dry World não pode ignorar o seu próprio consumidor POR DUDA LOPES Diretor de Novos Negócios da Máquina do Esporte É difícil discordar de quem diz que a apresentação do uniforme do Atlético-MG tenha sido machista. Quando se lê a etiqueta da camisa, entregue para a sua mulher lavar, fica claro que essa é uma diretriz da empresa. Ou, como ela afirma, uma brincadeira. Ok, não se questiona aqui o quanto o posicionamento é opressor pelo lado ideológico, mas sim o quanto é ruim para o negócio. A conta é simples: segundo o Ibope Repucom, 35% dos superfãs de futebol, nome dado pelo instituto a quem acompanha de fato o esporte, é mulher. Isso, claro, varia de clube para clube. Nesta semana, o marketing do flamengo celebrou à Máquina do Esporte o fato de que o número de torcedores do time já está quase dividido entre os gêneros. A mulher consome, ou tem potencial para consumir, tanto quanto o homem quando o assunto é futebol. É claro que, na prática, o evento do Atlético não deve ter sido notado como uma ofensa pela grande maioria do público. Como o próprio o clube afirma, todo ano é assim. Mas não precisa ser um especialista em marketing para saber que não ser notado por 35% de seu público não é um bom negócio. A ideia de que futebol é pra homem não só está ultrapassada como também representa um problema: cada vez que ela é aplicada, fecha- -se uma porta de consumo para o mercado feminino. Grandes marcas esportivas pelo mundo têm se especializado em dialogar com a mulher. Não por acaso, Gisele Bündchen é o rosto da Under Armour. Unir esse apelo com o futebol é um passo natural. Separá-los é pura estupidez. Bridgestone ativa patrocínio à Libertadores com promoção a torcedores POR REDAÇÃO A Bridgestone, dona do title sponsor da Copa Libertadores, lançou promoção para ativar seu patrocínio ao torneio. Com a Bridgestone na Libertadores irá premiar dois consumidores e seus acompanhantes com uma viagem para assistir à segunda partida da final da competição. O concurso acontece até o dia 15 de abril e vale somente para os Estados de São Paulo, Minas Gerais e Rio Grande do Sul, que contam com equipes brasileiras disputando o torneio. A cada R$ 400 gastos em pneus das marcas Bridgestone e Firestone, das linhas de passeio, o cliente terá o direito de cadastrar sua nota fiscal no hotsite da promoão. Em seguida, receberá por um número da sorte para concorrer. Os produtos podem ser adquiridos nos revendedores oficiais Bridgetone participantes, lojas CarClub Firestone e na loja online da marca. Apenas maiores de 18 anos poderão participar. Os vencedores serão anunciados dia 4 de maio. O patrocínio da Copa Bridgestone Libertadores possibilita oferecer aos clientes boas experiências com a marca, afirmou Concheta Feliciano, diretora de marketing da Bridgestone. Essa promoção alinha a confiabilidade e performance dos nossos produtos e proporciona um grande prêmio aos nossos consumidores, acrescentou a executiva. 2

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4 Rio Open consolida público e distribui ativação entre marcas POR ERICH BETING, DO RIO DE JANEIRO As alamedas do Jockey Club Brasileiro, na zona Sul do Rio de Janeiro, estão cheias. É fim do dia de terça-feira, apenas o segundo do Rio Open. Por conta da chuva do dia anterior, a terça ganhou o apelido de super terça. Além da estreia de Rafael Nadal, jogam os brasileiros Feijão e Bellucci, o atual campeão David Ferrer e Jo-Wilfred Tsonga, outro entre os top 10 que foram ao Rio. Desde o início da tarde, os torcedores foram chegando para ver parte dos jogos adiados de segunda-feira e a programação da terça-feira. Do lado de fora das quadras, nenhuma grande novidade para o torcedor. Na terceira edição, o Rio Open conseguiu algo pouco comum no meio do esporte. Os patrocinadores seguem quase os mesmos. Claro, Itaú e Peugeot com a maior exposição de marca. A Asics com uma suntuosa loja, que segue bastante concorrida. A novidade fica por conta de uma decisão tomada pelos organizadores de espalhar mais entre as marcas as ações de ativação do patrocínio. A Estácio, por exemplo, dá nome para a sala de imprensa. A Pirelli leva a ex-tenista Maria Esther Bueno para conversa com os jornalistas e anuncia patrocínio a ela. Claro e Itaú fazem ações com clientes e personalidades para bater uma bola na quadra central, jogar a moeda para decidir quem começa o jogo sacando, etc. Neste ano, a maior celebração é de que quase nada mudou. No Corcovado Clube, área para os convidados vips, há uma preocupação maior com a entrada e saída de pessoas. O rigor deve ser maior no final da semana, quando chegam mais convidados. Até lá, a torcida é só para que os astros sigam adiante, já que os brasileiros caíram na abertura. Cinemas exibem retorno de Anderson Silva ao UFC O retorno de Anderson Silva aos octógonos terá transmissão ao vivo nos cinemas brasileiros no dia 27, a partir das 18h. O brasileiro irá enfrentar o inglês Michael Bisping. A transmissão é uma parceria entre Cinelive e o canal Combate, que detém os direitos de exibição no Brasil. A transmissão, terá narrador e comentarista próprio, permite interação entre os profissionais e o público do cinema. Os ingressos para assistir o UFC ao vivo no cinema podem ser adquiridos no site ou nas bilheterias dos cinemas participantes. A entrada custa R$ 60. Não é a primeira vez que a Cinelive transmite eventos esportivos no cinema. A empresa já passou eventos como jogos da Copa do Mundo, a final da Liga dos Campeões e o Super Bowl (final da NFL, a liga de futebol americano). O evento, que marca a volta do lutador brasileiro ao UFC após cumprir suspensão de um ano por doping, será transmitido em 26 cinemas de 19 cidades e sete estados brasileiros, além do Distrito Federal. Essa é a primeira vez que o UFC ganha as salas de cinema para a transmissão de um evento. A luta de Silva seria realizada no país, mas por conta da crise econômica, a liga de luta decidiu não fazer o evento em solo brasileiro. 4

5 WTorre rompe contrato com gestora de Allianz Parque POR ADALBERTO LEISTER FILHO A WTorre rompeu contrato de cogestão do Allianz Parque com a AEG. O acordo assinado entre as duas empresas era válido por dez anos, mas foi rescindido após pouco mais de um. A crise de relacionamento entre as duas empresas já havia sido escancarada no ano passado. Em março, dois profissionais de marketing da AEG, que trabalhavam no Allianz Parque, foram demitidos. Seus cargos não foram repostos. Em maio, outra executiva da multinacional gestora de estádios, Susan Darrington, deixou o comando da arena. A WTorre fazia pedidos insistentes para que os gastos com a manutenção do Allianz Parque fossem controlados. A construtora, responsável por erguer o Allianz Parque, chegou a colocar um funcionário no estádio especialmente para fiscalizar os gastos, considerados altos. Após essa iniciativa, fornecedores passaram a reclamar que estavam tendo dificuldade para receber da administração do estádio. A união vinha sendo complicada, já que tanto WTorre cobrava uma maior participação da AEG nas despesas da arena. Já a gestora do estádio queria aumento dos repasses financeiros. Em janeiro, a multinacional cobrou publicamente uma dívida de R$ 4 milhões por serviços prestados, o que irritou a WTorre. Uma das maiores administradoras de estádios do mundo, a AEG é responsável pela gestão de arenas como o Staples Center, em Los Angeles, e a O2 Arena, em Londres. No Brasil, está no Maracanã e Arena Pernambuco. Conmebol mantém decisão sobre nome de estádio No final do dia, mais uma notícia ruim para o Allianz Parque. A Conmebol (Confederação Sul- -Americana de Futebol) soltou comunicado dizendo que não efetuou visita de inspeção alguma ao estádio Allianz Parque, nem fez alteração alguma do estádio onde o clube Palmeiras deve jogar suas partidas na condição de local. Há um racha entre Conmebol e WTorre sobre o uso do naming right da Allianz em painéis do estádio por ferir direitos comerciais da Libertadores. A Conmebol diz que entregou esse regulamento aos clubes no dia do sorteio. As condições incluem o acordo da Conmebol com a ISM, que detém os direitos de patrocínio e marketing. 5