Com carro personalizado, GM ativa patrocínio à seleção

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Roberto Palha de Barros
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1 B O L E T I M OFERECIMENTO SEXTA-FEIRA, 22 DE MAIO DE 2015 NÚMERO DO DIA R$ 4,8 mi faturou a Confederação Brasileira de Rugby com patrocínios em 2014 EDIÇÃO 260 Com carro personalizado, GM ativa patrocínio à seleção POR DUDA LOPES A Chevrolet fará a sua primeira grande ativação envolvendo o patrocínio à seleção brasileira. A montadora fará uma série especial de seu carro popular, o Onix, com personalização relacionada à CBF. E, para anunciar ao público, prepara ações para o jogo amistoso contra o México, 7 de junho, no Allianz Parque, em São Paulo. Em comunicado, a Chevrolet informou que o Onix não deverá ser o único veículo da marca que receberá a alcunha de Seleção, mas que foi o eleito para estrear a série especial. Atualmente, o veículo é o segundo mais vendido do Brasil, atrás do Palio, da Fiat. O novo modelo ficará exposto no gramado do Allianz Parque durante o Brasil e México. Mas, mais do que isso, será feita uma brincadeira nos telões do estádio. Antes de a partida começar, 11 diferenciais do carro serão anunciados, como se fosse a escalação de uma equipe de futebol. Apesar do nome, Onix Seleção, MODELO DE CARRO TEMÁTICO DA SELEÇÃO BRASILEIRA; NO DETALHE, O ESCUDO DA CBF NA LATERAL DO VEÍCULO a referência ao time nacional será tem avançado no futebol brasileiro. Sua entrada aconteceu por discreta, com o escudo da CBF só no paralamas (foto). O diferencial meio dos campeonatos estaduais, do modelo, que manterá o motor mas, assim que o patrocínio da 1.0, está em detalhes, com itens Volkswagen à CBF acabou, a empresa acertou com a entidade. de luxo no interior, como um visor multimídia no painel do carro. Meses depois, a GM aumentou A série Seleção deverá ter a participação na CBF ao patrocinar o Brasil Global Tour, série de apenas 3 mil unidades comercializadas; é um número baixo, considerando que, apenas em abril mundialmente e que era apoia- amistosos que a seleção promove deste ano, quase 9 mil unidades do pela Gillette. Recentemente, do carro foram vendidas no Brasil. o técnico Dunga foi anunciado Nos últimos anos, a Chevrolet como embaixador da marca. 1

A montadora fará uma série especial de seu carro popular, o Onix, com personalização relacionada à CBF.

2 Patrocinadores pressionam Fifa por trabalhador no Qatar-2022 POR ADALBERTO LEISTER FILHO Visa, Adidas e Coca-Cola, três dos principais patrocinadores da Fifa, se pronunciaram sobre as condições dos operários da construção civil que trabalham nas obras da Copa do Qatar A ação mais contundente veio da Visa, que pediu que a Fifa tome providências urgentes em relação ao problema. Calcula-se que já morreram em acidentes nas obras mais de trabalhadores. Algumas ONGs fizeram uma comparação, mostrando que para cada partida do Mundial, já morreram 62 operários no Qatar. Continuamos incomodados com os relatórios que saem sobre o Qatar relacionados à Copa do Mundo e as condições dos trabalhadores imigrantes. Expressamos nossa profunda preocupação para a Fifa e pedimos que ela tome providências para trabalhar em conjunto com as autoridades locais a fim de remediar a situação e garantir a saúde e segurança de todos, disse a empresa em comunicado. A Visa é parceira da Fifa desde 2007 e recentemente prolongou o contrato até A Adidas, patrocinadora desde 1970, diz que mantém diálogo permanente com a Fifa a respeito do assunto. Houve melhorias significativas e esses esforções estão ocorrendo. Mas todos reconhecem que é preciso ser feito um esforço coletivo entre todas as partes envolvidas, afirmou. A Coca-Cola, por sua vez, destacou que não tolera abusos de direitos humanos, mas não foi além disso. Tanto a empresa de refrigerantes quanto Visa e Adidas não ameação retirar o patrocínio, como fizeram outras marcas. A Fifa afirmou que vai trabalhar para que o Qatar ofereça condições dignas de trabalho. Mas Joseph Blatter disse que a situação não é de sua responsabilidade. 2

Calcula-se que já morreram em acidentes nas obras mais de 4.000 trabalhadores. Algumas ONGs fizeram uma comparação, mostrando que para cada partida do Mundial, já morreram 62 operários no Qatar.

4 Marcas focam o Brasileirão, e clubes perdem receita DA REDAÇÃO POR DUDA LOPES gerente de novos negócios da Máquina do Esporte O modelo de patrocínio no Brasil, privilegiando a exposição da marca, gera várias limitações. Uma delas pode ser vista neste instante, quando o Brasileiro está no início. Alguns patrocinadores só se aventuram no futebol quando o torneio começa, com garantia de um mínimo de jogos e atenção maior da mídia. Foi assim para alguns clubes neste ano, algo que se repete pelas últimas temporadas. O primeiro semestre é de escassez. O segundo, nem tanto. A 99Taxis é um exemplo dessa estratégia. Antes do Brasileirão, apostou em aportes pontuais na finais estaduais. Depois, colocou dinheiro de forma fixa em clube. Só o Corinthians já garantirá boa exposição pela temporada para a marca. A Jeep foi outra que apostou em um time grande, mas somente no período do Brasileirão. Ambos os contratos são válidos até o fim do ano, quando o torneio nacional se encerra. Pelo ângulo das empresas, não há nada de estranho nisso, desde que o foco realmente seja a exposição. Mas, para um mercado que ainda não descobriu novos métodos de patrocínio, esse é um tremendo problema. Problema que até poderia ser menor, caso o calendário brasileiro fosse todo preenchido pelo torneio. Com esse cenário, a ação da Chevrolet para o amistoso da seleção foi um belo gol para o futebol nacional. Ao criar um produto de seu patrocinado, a empresa associou o investimento a vendas. Pouco importa, no caso, se o logo da marca vai aparecer. E nada impede que isso seja feito com outras marcas, nos clubes. Já pensou num carro personalizado com o símbolo do seu time? ESPN e Fox se acertam nos EUA, e emissoras dividirão Bundesliga no Brasil POR ERICH BETING Uma negociação feita diretamente entre ESPN e Fox nos Estados Unidos fará com que o torcedor no Brasil tenha acesso aos jogos do Campeonato Alemão (Bindesliga) pelos próximos três anos nas duas emissoras. O acordo foi costurado nas últimas semanas e anunciado na última quinta-feira em comunicado da ESPN. Os fãs do esporte do Brasil têm contado com a ESPN nos últimos 20 anos para assistir à Bundesliga, e manter esses direitos é parte importante da nossa programação, junto com outros principais eventos de futebol e vários outros esportes, afirmou Tim Bunnell, vice-presidente sênior de produção, programação, marketing e vendas de publicidade da ESPN International. O acordo representa uma nova relação entre as emissoras, que até então duelavam na disputa pelos direitos exclusivos de transmissão de diversos torneios europeus. Na estratégia de entrada no mercado brasileiro, a Fox havia tirado da ESPN os direitos dos campeonatos Alemão, Italiano e Inglês. Acordos posteriores de sublicenciamento foram feitos, mas os contratos se encerram ao final desta temporada, no próximo mês. A negociação feita diretamente nos Estados Unidos, porém, nunca havia acontecido. O movimento é também reação à entrada de peso da Esporte Interativo no mercado. No próximo semestre, ela terá exclusividade na transmissão da Liga dos Campeões da Europa na TV fechada. 4

Alguns patrocinadores só se aventuram no futebol quando o torneio começa, com garantia de um mínimo de jogos e atenção maior da mídia.

5 Com surfe ao vivo na Globo, Medina se compara a Guga POR PRISCILA BERTOZZI, DO RIO DE JANEIRO* Apesar da pouca idade e da personalidade descontraída, Gabriel Medina se vê responsável no processo para popularizar o surfe no Brasil. Alçado à fama após vencer o Mundial em 2014, o atleta não refutou as comparações com o tenista Gustavo Kuerten. Em entrevista no Rio de Janeiro, para apresentar um novo projeto com a Oi, o surfista foi informado de que o Esporte Espetacular, da Rede Globo, transmitiu a etapa carioca do WCT ao vivo no último domingo, e lembrou o fenômeno Guga no fim dos anos O surfe nunca teve tanta atenção da mídia no Brasil e, nesse aspecto, é muito parecido com o que aconteceu com o Guga. Quando nós (surfistas) poderíamos imaginar ter uma etapa ao vivo na TV aberta? Sei que essa onda começou com o meu título e espero contribuir para o esporte no país da mesma forma que ele fez, disse Medina, que tinha apenas três anos quando Guga conquistou o seu primeiro título em Roland Garros, em A fama súbita é parecida. Meses após a principal conquista da carreira, Medina já tem engatilhados os lançamentos de um livro e um filme sobre a sua vida, com estreias previstas para julho e novembro, respectivamente. Além disso, tem o programa Mundo Medina, exibido pelo canal OFF. O projeto mais ambicioso virá em 2016: uma fundação com seu nome, em Maresias (SP), para auxílio a jovens de baixa renda. É clichê, mas o esporte muda a vida das pessoas. Eu tive amigos que viraram bandidos, pois não tiveram a oportunidade que tive. A fundação não é só uma escola de surfe, mas uma opção para resgatar a vida dos jovens. Medina foi anunciado como conselheiro da Oi. Ele dará dicas de surfe a clientes da marca. * A repórter viajou a convite da OI Patrocinadora, Oi estuda ampliar acordo com atleta O contrato de patrocínio entre a Oi e Gabriel Medina tem como foco a esfera esportiva. Mas a profusão de novos projetos com o nome do surfista pode ampliar a parceria a outros produtos. Medina lançará em julho um livro e um filme, em novembro. Em 2016, abrirá uma instituição para jovens de baixa renda em Maresias (SP). Não há nada fechado ou sendo negociado no momento neste sentido, mas estamos a par dos projetos e, caso se encaixem na nossa política de investimentos, podemos assinar algo, diz Bruno Cremona, gerente de patrocínios da Oi. O aporte à etapa do Rio do Mundial de surfe foi um exemplo de como isso pode ocorrer. 5

Em entrevista no Rio de Janeiro, para apresentar um novo projeto com a Oi, o surfista foi informado de que o Esporte Espetacular, da Rede Globo, transmitiu a etapa carioca do WCT ao vivo no último

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