Allianz vê como natural nome vetado em estádio do Palmeiras

Tamanho: px

Começar a partir da página:

Download "Allianz vê como natural nome vetado em estádio do Palmeiras"

Ana Carolina Morais Santana
8 Há anos
Visualizações:

1 B O L E T I M OFERECIMENTO QUARTA-FEIRA, 13 DE MAIO DE 2015 NÚMERO DO DIA US$ 4,5 mil foi o tíquete médio pago para assistir à luta entre Floyd Mayweather e Manny Pacquiao EDIÇÃO 253 Allianz vê como natural nome vetado em estádio do Palmeiras POR ERICH BETING Grande prejudicada pelo veto à placa com o nome da empresa no estádio do Palmeiras, a Allianz vê com naturalidade o que aconteceu no sábado passado e prefere não criar polêmcia com o fato. O que aconteceu no sábado é normal. Faz parte de um processo de amadurecimento do mercado. Aconteceu assim na Europa e nos Estados Unidos, naturalmente isso poderia acontecer aqui também, afirmou Felipe Gomes, diretor de marketing da Allianz, em entrevista para a Máquina do Esporte. O executivo, que está na Alemanha desde a semana passada, não chegou a ver ao vivo a placa com o nome da Allianz ser tapada durante o jogo entre Palmeiras e Atlético-MG, pelo Brasileirão. Mas acompanhou toda a repercussão. Gomes não faz caça às bruxas com o caso. Para ele, a polêmica tão pouco muda o interesse da Allianz com o naming right. O naming right está funcionando. Os resultados estão dentro do esperado. Nosso investimento segue sólido. Tudo faz parte de um processo de amadurecimento. Manteremos o patrocínio, da mesma forma como fizemos nas outras arenas que temos os direitos de nome, afirmou Gomes. O Allianz Parque é o sexto estádio que tem o patrocínio da seguradora no mundo. O aporte mais famoso é o da Allianz Arena, estádio do Bayern de Munique e que recebeu a Copa de O patrocínio ao estádio palmeirense, aliás, foi feito tendo como parâmetro o interesse da Allianz no mercado brasileiro. A cidade de São Paulo é um dos focos da empresa, e com a construção do estádio, a marca decidiu usá-lo como plataforma de comunicação para ganhar terreno no Brasil. O acordo, assinado com a construtora WTorre, é válido por 20 anos, pode ser renovado por mais dez e custa R$ 15 milhões ao ano. 1

sábado passado e prefere não criar polêmcia com o fato. O que aconteceu no sábado é normal. Faz parte de um processo de amadurecimento do mercado.

2 Luta do Século consegue maior venda de PPV da história POR ADALBERTO LEISTER FILHO A Luta do Século no boxe correspondeu às expectativas. Pelo menos financeiras. A disputa entre Floyd Mayweather e Manny Pacquiao, vencida pelo americano, teve 4,4 milhões de vendas pelo pay-per-view. O recorde anterior pertencia à luta entre Mayweather e Oscar de la Hoya, em 2007, que atraiu 2,48 milhões de assinantes do pacote oferecido pela TV fechada. Os dados são iniciais e foram divulgados pela Showtime e HBO, que detinham os direitos da luta, realizada no dia 2 de maio, em Las Vegas. O combate foi transmitido para 175 diferentes países. A disputa somou mais de US$ 400 milhões com o PPV só para os Estados Unidos. Esse valor corresponde a quase o triplo dos US$ 150 milhões de faturamento da vitória de Mayweather sobre Canelo Alvarez, em O balanço final do evento deve apontar faturamento de mais de US$ 500 milhões, já que ainda precisam ser contabilizadas receitas de bilheteria, cotas internacionais de TV, patrocínios e venda de produtos. Segundo a Comissão Atlética de Nevada, houve pessoas na arena do evento, gerando US$ 71 milhões de receita (96,5% de lotação), na maior arrecadação de bilheteria da história do boxe. Os maiores faturamentos com ingressos antes foram em Mayweather x Alvarez (US$ 20 milhões), Mayweather x De la Hoya (18,4 milhões) e Lennox Lewis x Evander Holyfield (US$ 16,86 milhões). A luta também teve recorde de arrecadação em circuito fechado. O MGM Casino vendeu 46 mil entradas para dez diferentes locais para o público assistir à luta. Cada ingresso custou US$ 150. Foram mais US$ 6,9 milhões na conta. Se não empolgou no ringue, a luta deu nocaute nos recoredes. 2

O recorde anterior pertencia à luta entre Mayweather e Oscar de la Hoya, em 2007, que atraiu 2,48 milhões de assinantes do pacote oferecido pela TV fechada.

4 Consistência é a palavra para se dar bem no esporte DA REDAÇÃO POR ERICH BETING diretor da Máquina do Esporte Na edição de ontem do Boletim Máquina do Esporte, mostramos que, após dois anos, a Sadia começa a deixar o investimento no esporte. Hoje, destacamos a decisão da Allianz de não desistir do patrocínio ao estádio do Palmeiras por conta da lambança feita pela CBF no último sábado no Brasileirão. A diferença de posicionamento das duas empresas mostra como é preciso que uma marca enxergue o investimento feito em esporte para poder, realmente, se apropriar do que faz. Consistência talvez seja a palavra mais adequada para o esporte. Até hoje, os casos de maior lembrança que temos no mercado brasileiro são os que tiveram investimentos de, pelo menos, uma década. Investir no esporte exige, da empresa, persistência na propriedade que é abraçada e fôlego para manter o investimento por vários anos. Nos mercados mais maduros, as marcas sabem que é preciso focar em poucas propriedades e fazer um trabalho de médio/longo prazo para ter maior retorno sobre o investimento. Só assim terá uma história de engajamento com o consumidor a partir do que ela faz no esporte. Por aqui, ainda se confunde muito o investimento com exposição de mídia. E, assim, além de pulverizar a marca em diversas modalidades e propriedades, as empresas pouco se esforçam para ativar o patrocínio. Como destaca Felipe Gomes, da Allianz, vivemos uma era pré-matura do mercado esportivo no Brasil. Os conceitos, aos poucos, se ajustam na cabeça de todos, inclusive de quem investe. Pensar em longevidade é mais um passo para isso. Por audiência, Fox torce para Corinthians seguir na Libertadores POR REDAÇÃO Caso o Corinthians não consiga passar pelo Guaraní, do Paraguai, nesta quarta-feira pela Copa Bridgestone Libertadores, não será apenas o clube paulista que irá lamentar a eliminação precoce. A Fox Sports, que detém os direitos do torneio, também não deverá ficar contente, já que as transmissões envolvendo a equipe têm somado bons desempenhos nas audiências. Neste ano, a Globo não pôde transmitir três partidas do Corinthians na Libertadores, algo que não acontecia desde Com exclusividade, a Fox aproveitou para bater recordes. As três melhores audiências do canal foram com o time. O melhor resultado foi na partida entre Corinthians e San Lorenzo. Em campo, o resultado foi morno, com um empate em 0 a 0. Mas a audiência chegou a 3,7 pontos, com pico de 4,9 pontos para o Brasil, o que marcou o melhor índice entre os canais pagos. Em São Paulo, foram 6,15 pontos de média, melhor audiência entre todos os canais, inclusive os abertos, para os assinantes de TV paga. Foram os melhores números da Fox no ano. No primeiro duelo entre Corinthians e Guaraní, o canal ficou na liderança da TV paga em São Paulo, com 3,96 pontos. A partida teve share de 10% no país. Além do Corinthians, outros jogos tiveram bons índices. São Paulo e Cruzeiro marcou 1,42 ponto. E a Fox Sports 2 bateu o recorde próprio com Atlético-MG x Inter, com 1,3 ponto. 4

Hoje, destacamos a decisão da Allianz de não desistir do patrocínio ao estádio do Palmeiras por conta da lambança feita pela CBF no último sábado no Brasileirão.

5 Octagon importa ferramenta para mensurar percepção de fã POR DUDA LOPES A agência de marketing esportivo Octagon importou para o Brasil uma ferramenta usada nos Estados Unidos chamada Passion Drivers, que tenta entender melhor os fãs de esporte e, por consequência, passa um melhor parâmetro para as empresas que investem no segmento. No país, a pesquisa passou a ter o nome de Passion Pulse e foi lançada com uma enquete para uma base de 300 torcedores de futebol. As questões versaram sobre o Campeonato Brasileiro, que teve início semana passada. Queremos aprofundar nosso entendimento sobre o fã. Entendendo isso, conseguimos desenhar estratégias e ativações mais relevantes para nossos clientes. É para ser algo mais qualitativo, não uma pesquisa tradicional, afirmou Manoel Ferreira, gerente de estratégia da Octagon Brazil. Um dos dados relevantes levantados pela pesquisa foram as marcas mais associadas ao Campeonato Brasileiro. Brahma, Guaraná Antárctica, Vivo, Volkswagen, Sadia, Nike e Gillette foram as mais citadas; todas são patrocinadoras da seleção brasileira, mas nem todas patrocinam o torneio. Existe espaço para diversas melhorias na gestão e comunicação do Brasileirão, com o objetivo de torná-lo mais atrativo para o consumidor e também para as marcas que se associam a ele, disse a agência no levantamento. A presença da Volkswagen já indica isso. Desde o ano passado, o Campeonato Brasileiro mantém o title sponsor da Chevrolet, que só faz uso da placa no gramado sem qualquer ativação da marca. Ainda sobre as percepções dos torcedores, há uma clara posição por mudanças: 92% apostam que uma liga de clubes seria benéfica e 82% consideram que o preço do ingresso subiu mais do que a qualidade do evento. A maioria que respondeu foi homem (88%). Estudo deve ser ampliado a outros esportes O lançamento da primeira Passion Pulse no Brasil marca o início de uma estratégia da Octagon de medir o sentimento dos fãs em relação ao esporte como um todo. Segundo a agência, novas ondas de pesquisa serão lançadas, sempre com o objetivo de rastrear um momento do relacionamento do fã com uma modalidade. A agência diz que quer ampliar a base de 300 pessoas que participam da enquete. Nessa primeira, apenas 76 responderam ao questionário. Nosso plano é fazer outras edições ao longo do ano, sobre assuntos que estejam em destaque naquele momento, disse Manoel Ferreira, gerente de estratégia da Octagon Brazil. 5

No país, a pesquisa passou a ter o nome de Passion Pulse e foi lançada com uma enquete para uma base de 300 torcedores de futebol.

Documentos relacionados

Novas arenas ampliam público, renda e até gols do Brasileirão

Novas arenas ampliam público, renda e até gols do Brasileirão B O L E T I M OFERECIMENTO SEGUNDA-FEIRA, 17 DE AGOSTO DE 2015 NÚMERO DO DIA R$ 2,3 mi o Palmeiras ganha em média por partida no Allianz Parque; é quem mais arrecada por jogo EDIÇÃO 319 Novas arenas ampliam