EVOLUÇÃO DA PRODUTIVIDADE DA AGROPECUÁRIA NO BRASIL E NO MUNDO: INFLUENCIA DA AGRICULTURA FAMILIAR E DOS MERCADOS DE EXPORTAÇÃO vilpoux@ucdb.

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1 EVOLUÇÃO DA PRODUTIVIDADE DA AGROPECUÁRIA NO BRASIL E NO MUNDO: INFLUENCIA DA AGRICULTURA FAMILIAR E DOS MERCADOS DE EXPORTAÇÃO vilpoux@ucdb.br APRESENTACAO ORAL-Agricultura Familiar e Ruralidade OLIVIER VILPOUX; MICHEL ANGELO CONSTANTINO DE OLIVEIRA; SALMA HELENE KALACHE; KAMILA DE REZENDE LOPEZ. UCDB, CAMPO GRANDE - MS - BRASIL. EVOLUÇÃO DA PRODUTIVIDADE DA AGROPECUÁRIA NO BRASIL E NO MUNDO: INFLUENCIA DA AGRICULTURA FAMILIAR E DOS MERCADOS DE EXPORTAÇÃO EVOLUTION OF WORLD AND BRAZILIAN AGRICULTURE PRODUCTIVITY: SMALL FARMERS AND EXPORTATION MARKETS INFLUENCE Grupo de pesquisa: Agricultura Familiar e Ruralidade Resumo O agronegócio brasileiro representa perto de 30% do PIB nacional, sendo também responsável por pouco mais de um terço das exportações e dos empregos nacionais. Do total do agronegócio nacional, um terço provém da agricultura familiar. Nesse contexto, o crescimento da produtividade na agropecuária ocupa um lugar cada vez mais importante em nível mundial, permitindo ao setor produtivo acompanhar o crescimento populacional. O objetivo da pesquisa foi de verificar a existência de uma diferença de crescimento da produtividade entre os produtos oriundos majoritariamente da agricultura familiar e aqueles reservados a agricultura patronal. Para isso foram utilizados os dados da FAO de 1961 a A análise não evidenciou diferenças na evolução da produtividade dos produtos típicos da agricultura familiar em relação aqueles oriundos da agricultura patronal. A diferença deve-se muito mais a existência ou não de um mercado de exportação. Assim, produtos da agricultura familiar, mas com grande potencial de exportação, como o fumo, a produção de carne de aves ou suína, cresceram muito mais rápido que produtos da agricultura patronal, mas sem potencial de exportação, como ovos e arroz. Os dados indicam também que no caso dos pequenos agricultores, a competição internacional força as empresas em intervir na produção, diminuindo a liberdade dos produtores, mas aumentando sua eficiência. A competição internacional é o principal incentivo da evolução da produtividade, tanto na agricultura familiar como patronal. No entanto, no caso da agricultura familiar, essa evolução passa por uma integração com as empresas de processamento. Palavras-chave: Agricultura familiar, Agricultura patronal, Commodities, Exportações. Abstract 1

2 Agribusiness accounts for almost 30% of national GDP and is responsible for just over a third of exports and domestic jobs. Of the total national agribusiness, one third comes from small producers. In this context, productivity growth in agriculture is becoming increasingly important worldwide, allowing the productive sector to accompany population growth. The research aimed to verify the existence of a difference in productivity growth between products dominated by small farmers and those reserved to large and professional producers. For this we used FAO data from 1961 to The analysis showed no differences in the evolution of the productivity of typical products from small farmers over those from the professional agriculture. The difference is much more explained by the existence of an export market. Thus, products from small producers, but with export potential, such as tobacco, production of poultry or swine, grew much faster than the products from professional agriculture, but without export potential, such as eggs and rice. The data also indicate that in the case of small farmers, international competition forces companies to intervene in production, reducing the freedom of producers, but increasing its efficiency. International competition is such the main incentive for the evolution of productivity, both in small and large farmers. However, in the case of small producers, this development goes through an integration with processing companies. Key-words: Small farmers, Professional agriculture, Commodities, Exportations. I. INTRODUÇÃO O crescimento da produtividade no agronegócio ocupa um lugar cada vez mais importante em nível mundial. A partir dos anos sessenta, a revolução verde conseguiu reverter as previsões malthusianas, que imaginavam um colapso alimentar mundial para o inicio do novo milênio. Assim, enquanto nos anos sessenta eram necessários 1,1 hectares de terra para alimentar uma pessoa, no ano de 2000 era necessário apenas 0,5 hectare (MAPA, 2005). O crescimento da produtividade permitiu ao setor produtivo de alimentos acompanhar o crescimento populacional. Para Fedoroff et al. (2010), pesquisadores do mundo todo antecipam a adição até meado do século XXI de mais 3 bilhões de pessoas a população mundial, que conta atualmente com pouco mais de 7 bilhões de pessoas. Esse crescimento deverá ser acompanhado do aumento do fornecimento em alimento. Para fedoroff et al., o aumento de produção deverá ser feito a partir do crescimento de produtividade, pois dificilmente a área disponível para cultivo poderá ser aumentada. Os autores antecipam até a possibilidade de diminuição da área agriculturável no mundo, com crescimento das áreas urbanas, salinização e desertificação de terras atualmente cultivadas, devido às mudanças climáticas. O Brasil, segundo o MAPA (2005), é um dos poucos países a dispor de grandes superfícies que podem ser aproveitadas para produção agropecuária, sem prejudicar o meio ambiente. Com isso, o país almeja tornar-se uma dos principais exportadores mundiais de alimentos nos próximos anos. O agronegócio brasileiro representa perto de 30% do PIB nacional, sendo também responsável por pouco mais de um terço das exportações e dos empregos nacionais. Do total do agronegócio brasileiro, um terço provém da agricultura familiar (MDA, 2006). Frente à importância da agricultura familiar no Brasil, as comparações de produtividade e 2

3 perspectivas desse segmento do agronegócio em relação à agricultura patronal vêm crescendo. Após o senso de 2006 realizado pelo IBGE, muito se tem discutido sobre a importância da agricultura familiar no desenvolvimento econômico e social do país. Tradicionalmente, considera-se que a agricultura familiar participa mais da produção nacional de alimentos, enquanto a agricultura patronal é mais focalizada em produtos de exportação. Gualda (2003) afirma que o modelo patronal ou agro-exportador volta-se prioritariamente para a produção em alta escala, visando a expansão da produção, com ganhos crescentes em produtividade. Através de constante incorporação de tecnologia procura aumentar sua competitividade junto aos mercados internacionais, assegurando ao Brasil a primeira posição no ranking de produção e exportação de vários produtos agropecuários. No entanto essa imagem oferece uma visão muito simplificada da realidade nacional. A agricultura familiar ocupa lugar de destaque na produção de aves e suínos, grandes produtos de exportação, e é minoritária na produção de arroz, alimento de base do brasileiro (GUANZIROLI e CARDIM, 2002). Além da importância da agricultura familiar no agronegócio brasileiro, essa se caracteriza muitas vezes por acesso restrito a tecnologias modernas de produção, que se traduzem por produtividades inferiores. Assim, o MDA (2006) indicava que apenas 8% dos produtores familiares tinham acesso a assistência técnica e 18% utilizavam adubação e correção do solo. Se confirmados, esses dados mostram uma decalagem entre a agricultura patronal e a familiar. Frente as necessidades de crescimento de produtividade, levantadas por Fedoroff et al. (2010) e Tester e Langridge (2010), a agricultura familiar deverá se modernizar. Essa constatação vai de acordo com a afirmação de Wilkinson (2008), que escreve que para a agricultura familiar se manter nas grandes cadeias de commodities ela precisa alcançar novos níveis de qualidade e novas escalas de produção. Caso contrário, a agricultura patronal, mais tecnificada deverá predominar cada vez mais, pois será a única capaz de acompanhar as novas necessidades de produção. A partir dessa preocupação, a pesquisa verificou a diferença de evolução na produtividade dos produtos da agricultura familiar e da agricultura patronal, ao longo dos últimos 50 anos. Para isso foram utilizados os dados da FAO de 1961 a 2008 (FAO, 2010). A seleção dos produtos foi feita a partir dos dados de Guanziroli e Cardim (2002) e do MDA (2010), baseado no censo agropecuário do IBGE de 2006, que indicam a participação da agricultura familiar nos principais produtos do agronegócio brasileiro. O objetivo da pesquisa foi de verificar a existência de uma diferença de crescimento da produtividade entre os produtos oriundos majoritariamente da agricultura familiar e aqueles reservados a agricultura patronal. II. REVISÃO TEÓRICA 2.1. Agronegócio familiar e patronal Conforme Batalha & Souza Filho (2005) a agricultura familiar brasileira é extremamente diversificada. Inclui tanto famílias que vivem e exploram minifúndios, em condições de extrema pobreza, como produtores inseridos no moderno agronegócio e que logram gerar renda. A diferenciação dos agricultores familiares está associada á própria formação de grupos ao longo da história, a heranças culturais variadas, à experiência 3

4 profissional e de vida particulares, ao acesso e à disponibilidade diferenciada de um conjunto de fatores, entre os quais, os recursos naturais, o capital humano, o capital social, e assim por diante. Apesar de sua importância para o desenvolvimento sócio-econômico do país, somente a partir de meados da década de 1990 a agricultura familiar passou a constar da pauta de políticas públicas para o setor agrário. Isto decorreu, sobretudo, de pressões exercidas pelos movimentos sociais rurais organizados que, diante do crescente quadro de exclusão social do pequeno produtor rural e embasado em novas formulações teóricas, passaram a reivindicar maior apoio estatal para esta forma de organização produtiva no campo (GUALDA, 2003). Para o autor, a materialização do reconhecimento político da agricultura familiar no Brasil se deu, dentre outras medidas, com a implantação do PRONAF Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar em 1996 e com a criação do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA). Conforme Guilhoto et al (2007) o agronegócio familiar do Brasil respondeu, em 2005, por 9,0% do PIB brasileiro, o que equivale a R$ 174 bilhões. O agronegócio nacional foi responsável, nesse mesmo ano, por 27,9% do PIB Nacional. Para os autores, as estimativas do PIB do agronegócio familiar e sua evolução entre 1995 e 2005, mostram que os pequenos agricultores, ou agricultores familiares, respondem por uma parcela expressiva da riqueza nacional, não obstante a insuficiência de terras, as dificuldades creditícias, o menor aporte tecnológico, a fragilidade da assistência técnica e a subutilização da mão-de-obra. De acordo com Guanziroli e Cardim (2002), a agricultura familiar é a principal fornecedora de alimentos básicos para a população brasileira, além de fazer parte também de produtos exportados e produzidos em grande escala (Gráfico 1). Fonte: Guanziroli e Cardim (2002) e MDA (2010). Gráfico 1. Percentagem da produção de vários produtos agropecuários oriundos da agricultura familiar. 4

5 Os dados de Guanziroli e Cardim (2002) comprovam a importância da agricultura familiar, mas evidenciam também a forte presença desse tipo de produtores em produções não alimentares, como o fumo, ou em produtos típicos de exportação, como café, soja e pecuária de corte Evolução da produtividade do agronegócio Para Tester e Langridge (2010), o forte crescimento da população nos próximos anos, com o limite crescente de expansão das áreas agriculturáveis, significa a necessidade de aumentar ainda mais a produtividade em relação ao período da revolução verde (Gráfico 2). Fonte: Tester e Langridge (2010) Gráfico 2. Evolução da produtividade da produção mundial de cereais entre 1961 e 2008 e previsão das necessidades até meado do século XXI. As necessidades de aumento da taxa de crescimento da produtividade agrícola mundial nos próximos anos trazem novos desafios para a humanidade, principalmente quando se considera que a produtividade já cresceu perto de 150% nos últimos 50 anos. Esses dados significam a necessidade de um incremento futuro superior aquele ocorrido durante a revolução verde, e que passa pela maior difusão de modificações genéticas e pelo desenvolvimento de áreas e produtores que escaparam da modernização dos últimos anos, principalmente na África, mas também na Ásia e América Latina. É possível incluir parte dos agricultores familiares do Brasil nesses produtores. Mesmo considerando os diferentes grupos de alimentos produzidos no mundo, existem diferenças muito grandes na evolução da produção (Gráfico 3). Os cereais consumidos em grande escala, principalmente nos países desenvolvidos, conheceram um crescimento elevado da produção. Em paralelo, os cereais consumidos essencialmente em países tropicais, como milheto e sorgo, tiveram uma produção estagnada entre 1961 e 2008 (CHARLES et al., 2010). Essa evolução evidencia a influencia dos países desenvolvidos 5

6 sobre consumo e produção, principalmente com o desenvolvimento de tecnologias mais modernas de produção e a disponibilização de produtos baratos, que competem diretamente com os cereais tradicionais de países em desenvolvimento. A produção de raízes conheceu uma evolução similar aos cereais de origem tropical, com crescimento leve da produção. Esses produtos, ao contrário dos cereais, não são fáceis de armazenar e transportar, o que inviabiliza o comercio internacional, deixando-los menos atrativos em relação aos commodities. Fonte: Charles et al. (2010) Gráfico 3. Evolução da produção das principais culturas consumidas no mundo, ao longo dos últimos 50 anos. Além das principais culturas, Charles et al. (2010) analisam a evolução da produção mundial das principais carnes (Gráfico 4). Os resultados indicam um grande crescimento de carnes de suíno e principalmente frango e crescimento leve das produções de carnes de ovinos, caprinos e gado. 6

7 Fonte: Charles et al. (2010) Gráfico 4. Evolução da produção dos principais tipos de carnes consumidos no mundo, ao longo dos últimos 50 anos. O artigo de Charles et al. (2010) resulta em informações ambíguas sobre o papel da agricultura familiar na evolução da produção e da produtividade. Enquanto as culturas com maior crescimento, no Gráfico 3, são produzidas no Brasil essencialmente pela agricultura patronal, no caso da carne (Gráfico 4), a situação é invertida, com maior crescimento para os produtos da agricultura familiar. Esses resultados confirmam a necessidade de uma pesquisa mais detalhada sobre a influência da agricultura familiar na evolução da produtividade. III. Agricultura familiar e produtividade A análise da evolução da produtividade trata separadamente a situação do Brasil com o ocorrido em nível mundial. Nesse último caso não se avalia a influencia da agricultura familiar, mas a existência de um mercado internacional ou apenas nacional para a produção. No caso dos produtos vegetais, a produtividade foi avaliada em toneladas por hectare. Para os produtos de origem animal, a produtividade foi calculada em peso por carcaça para as carnes, produção anual por ave para os ovos e produção anual por vaca para o leite Análise da evolução da produtividade no Brasil Os dados se baseiam nas informações da FAO e avaliam os produtos descritos no Gráfico 1. Para maior facilidade, os resultados foram separados entre produção vegetal e animal. 7

8 Gráfico 5. Crescimento da produtividade de produtos agropecuários no Brasil, entre 1961 e O Gráfico 5 indica a existência de uma influência da produção familiar apenas para os produtos vegetais, confirmando os dados de Charles et al. (2010). Culturas exclusivas da agricultura familiar, como o feijão e a mandioca, tiveram evolução muito reduzida da produtividade nos últimos 50 anos, enquanto produtos específicos da agricultura patronal tiveram crescimento superior a 100%. O fumo representa uma exceção, pois apesar de ser típico da agricultura familiar, obteve um crescimento da produtividade similar aos produtos da agricultura patronal. Apesar de familiar, a produção de fumo é totalmente dominada por poucas multinacionais, que selecionam as sementes e repassam a tecnologia para os produtores. Nesse aspecto, essa cultura possui um perfil muito mais parecido com a agricultura patronal que com a familiar. Gráfico 6. Crescimento da produtividade de produtos agropecuários no Brasil, entre 1993 e

9 A evolução da produtividade ao longo de 50 anos considera um período muito grande de tempo, que pode mascarar os efeitos da modernização da agricultura que ocorreu nos últimos anos. O Gráfico 6 considera apenas o período ocorrido desde o inicio do plano real. Nesse caso é possível verificar um crescimento maior para as culturas da agricultura patronal e, no caso da produção animal, para os produtos da agricultura familiar, conforme já evidenciado nos dados de Charles et al. (2010) em nível mundial. Quando se considera um período menor de tempo, a evolução da produtividade do fumo é compatível com as outras culturas dominadas pela agricultura familiar. Ao contrario do esperado, a exceção vem da produção de soja, cuja evolução da produtividade foi inferior aquela do feijão. Gráfico 7. Crescimento da produtividade de produtos agropecuários no Brasil, entre 2000 e O gráfico 7 analise a evolução da produtividade para os produtos agropecuários no Brasil, a partir do ano de 2000, período de grande crescimento do agronegócio brasileiro. No caso das culturas, o perfil permanece similar aquele analisado no período de 1993 a 2008, com destaque para a soja, que conheceu uma evolução aquém do esperado. No caso da produção animal, o perfil evoluiu bastante, com crescimento maior para as produções de aves e suínos, dois grandes produtos de exportação brasileiros. Como para o fumo, a produção dessas carnes está fortemente ligada às empresas de processamento, que fornecem os filhotes e a ração. Nesse caso o padrão de desenvolvimento tecnológico está mais ligado a agricultura patronal que familiar, pois essa última apenas utiliza as tecnologias desenvolvidas pelas grandes empresas. 9

10 Gráfico 8. Evolução da produtividade das principais culturas do Brasil, entre 1961 e O Gráfico 8 confirma as informações dos Gráficos anteriores, com crescimento maior para trigo, milho e fumo e estabilidade para mandioca e feijão. A evolução do trigo pode ser explicada pela vontade do Brasil em diminuir suas importações do produto, com focalização de recursos significativos no melhoramento dessa cultura. No caso da soja, apesar de crescimento inferior ao esperado, a produtividade ao longo dos 50 últimos anos multiplicou por 2,5, o que pode ser considerado significativo. 10

11 Gráfico 9. Evolução da produtividade dos principais produtos animais do Brasil, entre 1961 e A evolução da produtividade dos produtos de origem animal, conforme Gráfico 9, foi inferior, ao longo dos últimos 50 anos, aquela dos produtos vegetais (Gráfico 8). A evolução principal ocorreu para a produção de carnes de aves e suína e parece ligada ao crescimento das exportações Análise da evolução da produtividade no mundo A análise da evolução da produtividade dos principais produtos agropecuários brasileiros indicou a influencia da agricultura familiar para as culturas e não para os produtos de origem animal. Além do papel da agricultura familiar, esse capítulo avalia a influencia da existência de mercados internacionais para os produtos. A hipótese é que no caso das culturas, os principais produtos da agricultura patronal são produtos com mercado internacional, enquanto os produtos da agricultura familiar possuem mercado principalmente nacional. No caso dos produtos animais, produtos como carne de aves e suína, apesar de fortemente presentes na agricultura familiar, possuem grandes mercados internacionais, o que pode explicar o crescimento de produtividade nos últimos anos. 11

12 Gráfico 10. Crescimento da produtividade de produtos agropecuários no mundo, entre 1961 e A influencia da existência de mercados internacionais parece muito clara no caso dos produtos vegetais, com separação em dois grupos. A separação parece menos evidente no caso dos produtos de origem animal, com a exceção dos derivados de aves. Como para a análise do Brasil, o levantamento num prazo de 50 anos é muito grande e pode eliminar evoluções recentes ligadas a expansão nova dos mercados internacionais. Gráfico 11. Crescimento da produtividade de produtos agropecuários no mundo, entre 2000 e Quando se consideram apenas os dados dos últimos anos, a evolução da produtividade agrícola continua ligada com a existência ou não de mercado internacional. Culturas com mercados internacionais passaram por uma evolução superior da produtividade nos últimos anos que culturas destinadas apenas a mercados nacionais. A mandioca representa uma exceção em nível mundial. No entanto, na Ásia, essa cultura é destinada a produção de raspas para alimentação animal e de fécula, ambos produtos 12

13 essencialmente destinados a exportação. Nesse caso, a mandioca é considerada uma cultura com mercado internacional, o que não é o caso na África e na América Latina. Quando se consideram os produtos de origem animal, a produção de ovos, com mercado essencialmente interno, teve o menor crescimento. No entanto, a produtividade da produção de leite cresceu bastante, apesar dos mercados para esse produto ser principalmente nacionais, caso não se consideram as exportações de leite em pó Comparação da produtividade do Brasil com os principais países produtores Além da existência de mercados internacionais e da participação da agricultura familiar, a evolução da produtividade pode ser explicada pela posição relativa do Brasil. Assim, produtos com produtividade muito alta em relação aos níveis mundiais evoluem com mais dificuldade que produtos cuja produtividade é muito baixa em relação aos outros países. Os gráficos 12 e 13 comparam a produtividade brasileira com aquela dos principais países produtores. No caso dos produtos animais, a comparação foi feita apenas com a produtividade nos Estados-Unidos, grande concorrente do Brasil no mercado internacional. No caso das culturas, a comparação foi feita com a China para arroz, fumo e trigo, Estados-Unidos para milho e soja, Tailândia para mandioca, Hungria para feijão e Vietnam para café. No caso da mandioca, apesar da Nigéria ser o principal produtor mundial, foi preferida a Tailândia, por ser o principal país exportador dos derivados da cultura. No caso do café, o Brasil é o principal produtor mundial e a produtividade foi comparada com o segundo classificado, cuja produção cresceu muito nos últimos anos. Gráfico 12. Produtividade do Brasil em relação aos principais países produtores dos produtos agropecuários avaliados, no ano de 2008, em função da participação da agricultura familiar. Os dados do Gráfico 12 não evidenciam nenhuma influencia da participação da agricultura familiar nos resultados de comparação da produtividade brasileira em relação aos principais países produtores. A grande evolução da produtividade brasileira de leite, identificada nos gráficos 5 a 7, pode ser explicada pelo nível muito baixo de produtividade desse produto no Brasil em relação ao nível alcançado pelos Estados-Unidos. Qualquer melhoria que ocorre nesse 13

14 produto se traduz por grande evolução percentual. No caso das produções de carne de aves e suínos, o Brasil possui uma produtividade equivalente aquela dos Estados-Unidos, apesar da grande participação da agricultura familiar, principalmente no caso da carne suína. No caso da soja, o Gráfico 12 explica os resultados obtidos nos Gráficos 5 a 7. A produtividade nacional dessa cultura é maior que aquela dos Estados-Unidos, maior produtor mundial. Nesse caso a evolução da produtividade depende apenas de inovações tecnológicas e não da recuperação do atraso em relação aos outros países, como no caso do trigo. Para essa última cultura, o aumento da produtividade é mais fácil, pois apesar do grande crescimento nos últimos anos, a produtividade em 2008 era de apenas 50% daquela obtida pela China. Gráfico 13. Produtividade do Brasil em relação aos principais países produtores dos produtos agropecuários avaliados, no ano de 2008, em função da existência ou não de mercados internacionais. A análise do Gráfico 13 permite evidenciar 3 grupos de produtos. Os de exportação, cuja produtividade é similar (aves, suínos, fumo) ou superior (soja) aos principais países produtores. Esses produtos podem ser considerados como competitivos em nível internacional. O grupo dos produtos com mercados apenas nacionais, com produtividade sempre inferior aos principais países produtores. Essa defasagem parece indicar uma falta de interesse da pesquisa tecnológica para produtos sem mercado internacional, independentemente de serem produzidos ou não pela agricultura familiar. Por fim, o último grupo inclui os produtos com mercado internacional, mas com produtividade inferior aquela dos principais países produtores (ou segundo, no caso do café). Nesse caso, na exceção do trigo, pesquisas complementares seriam necessárias para verificar a competitividade do Brasil. No caso do milho é possível estimar a falta de competitividade nacional. O Brasil entrou recentemente no mercado internacional desse commodity, apenas em função da falta de produto em nível internacional devida a grande procura norte americana para produção de etanol. Para o café, a produtividade elevada do Vietnam pode explicar o grande crescimento da produção nesse país nos últimos anos. 14

15 Gráfico 14. Comparação da evolução mundial e brasileira dos principais produtos agropecuários, entre e No caso das culturas avaliadas, a evolução da produtividade brasileira entre 1961 e 2008 foi inferior a evolução mundial para feijão, arroz e mandioca, produtos de consumo essencialmente nacional. Quando se considera apenas o período de 2000 a 2008, a produção brasileira de todas as culturas pesquisada foi inferior ao desempenho mundial apenas para mandioca e fumo. A melhoria da produtividade do arroz e feijão pode ser explicada pela ênfase dada pelo Governo brasileiro para os produtos da agricultura familiar. No entanto, a mandioca não participou dessa evolução e continua num patamar baixo. Para os produtos de origem animal pesquisados, no período de 1961 a 2008 a evolução da produtividade nacional foi maior que a média mundial para todos os produtos, menos para carne bovina. No período mais recente, o desempenho do Brasil foi sempre superior a média mundial. IV. CONCLUSÕES A análise não evidenciou diferenças na evolução da produtividade dos produtos típicos da agricultura familiar em relação aqueles oriundos da agricultura patronal. A diferença deve-se muito mais a existência ou não de um mercado de exportação. Assim, produtos da agricultura familiar, mas com grande potencial de exportação, como o fumo, a 15

16 produção de carne de aves ou suína, cresceram muito mais rápido que produtos da agricultura patronal, mas sem potencial de exportação, como ovos e arroz. A partir desses resultados é possível diferenciar dois perfis totalmente diferentes de agricultores familiares. No caso de produtos com potencial de exportação, os pequenos produtores são integrados as empresas de processamento, como nos casos da carne suína, de aves e do fumo. Nesses exemplos, as inovações tecnológicas são divulgadas pelas empresas, os produtores agindo apenas como tomadores de tecnologia. Para os outros produtos típicos da agricultura familiar, sem perspectivas de exportação, como feijão e mandioca, os produtores permanecem independentes. Em conseqüência, a ausência de empresas para introduzir mudanças tecnológicas impede a evolução dessas culturas. Assim, os dados indicam que no caso dos pequenos produtores, a competição internacional força as empresas em intervir na produção, diminuindo a liberdade dos produtores, mas aumentando sua eficiência. A competição internacional é o principal incentivo da evolução da produtividade, tanto na agricultura familiar como patronal. No entanto, no caso da agricultura familiar, essa evolução passa por uma integração com as empresas de processamento. A partir desses resultados, é possível afirmar que a evolução dos produtos sem potencial de exportação, produzidos por produtores familiares ou não, passa pela necessidade de incentivos do Governo, não apenas para o desenvolvimento de novas tecnologias ou variedades, mas também para a divulgação dessas inovações. Sem o desenvolvimento de uma extensão eficiente, o Brasil corre o risco de uma separação cada vez maior da sua agricultura em dois grupos, independentemente do tamanho dos produtores, o dos produtos de exportação e o grupo menos eficiente dos produtos sem mercado internacional. REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS BATALHA, M. O.; SOUZA FILHO et al. Gestão Integrada para a agricultura familiar, São Carlos, Edufscar, CHARLES, H; GODFRAY, BEDDINGTON, J.R. et al. Food Security: The Challenge of Feeding 9 Billion People. Science, vol. 327, Feb p FAO - Food and Agriculture Organization of the United Nations. FAOSTAT. Disponível em: < >. Acesso em Abril de FEDOROFF, N.V.; BATTISTI, D.S.; BEACHY, R.N. et al. Radically Rethinking Agriculture for the 21st Century. Science, vol. 327, Feb p GUALDA, N. L. P. Agricultura familiar versus modelo agro-exportador: o falso dilema da coexistência. Maringá: UEM, GUANZIROLI, C.E; CARDIM, S.E. De C.S. Novo Retrato da Agricultura Familiar: O Brasil Redescoberto. Brasília, INCRA : FAO, Março de GUILHOTO, J. J. M.; AZZONI, C. R.; SILVEIRA, F. G. et al. Pib da Agricultura Familiar: Brasil-Estados. Brasília: MDA (Nead), 2007 MAPA - Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Agronegócio brasileiro propulsor do desenvolvimento. Apresentação à EMBRAPA Monitoramento Ambiental, Campinas, 24 de Agosto de

17 MDA Ministério do Desenvolvimento Agrário. Estatísticas do meio rural. Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos; Núcleo de Estudos Agrários e Desenvolvimento Rural. 2 Ed., Brasília : MDA : DIEESE, p. MDA Ministério do Desenvolvimento Agrário. Agricultura familiar no Brasil e o censo agropecuário de MDA, Brasília, 2010, p. 14. Disponível em: < Acesso em Abril de Tester, M.; Langridge, P. Breeding Technologies to Increase Crop Production in a Changing World. Science, vol. 327, Feb p WILKINSON, J. Mercados, Redes e Valores. Porto Alegre: UFRGS,

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