IBMEC SÃO PAULO Faculdade de Economia e Administração. Luca Clovis Ferreira Alves Ceschin MICROCRÉDITO E BOLSA FAMÍLIA

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1 IBMEC SÃO PAULO Faculdade de Economia e Administração Luca Clovis Ferreira Alves Ceschin MICROCRÉDITO E BOLSA FAMÍLIA São Paulo 2009

2 Luca Clovis Ferreira Alves Ceschin Microcrédito e Bolsa Família Monografia apresentada ao curso de Ciências Econômicas, como requisito parcial para obtenção do grau de Bacharel do Ibmec São Paulo. Orientador: Prof. Regina Madalozzo Ibmec SP São Paulo

3 Ceschin, Luca Clovis Ferreira Alves Microcrédito e Bolsa Família / Luca Clovis Ferreira Alves Ceschin. São Paulo: Ibmec, f. Monografia: Faculdade de Economia e Administração. Ibmec São Paulo. Orientador: Prof. Regina Madalozzo 1. Microcrédito 2. Bolsa Família 3. Pobreza 3

4 Luca Clovis Ferreira Alves Ceschin Microcrédito e Bolsa Família Monografia apresentada à Faculdade de Economia, do Ibmec como parte dos requisitos para conclusão do curso de graduação em Economia. Aprovado em Junho 2009 EXAMINADORES Prof. Regina Madalozzo Orientadora Prof. Adriana Bruscato Examinadora Prof. Heleno Piazentini Vieira Examinador 4

5 Resumo CESCHIN, Luca Clovis Ferreira Alves Ceschin. Microcrédito e bolsa Família. São Paulo, p. Monografia Faculdade de Economia do Ibmec. Este estudo tem como objetivo estudar a viabilidade da união de programas de microcrédito com o Programa Bolsa Família, como tentativa de erradicação da pobreza no Brasil. Além disso, tentará explicar os fatores que influenciam a escassez de crédito para pequenos empreendedores do setor informal. Palavras-chave: Microcrédito, Bolsa Família, Pobreza. 5

6 Sumário Sumário... 6 Lista de tabelas: Introdução: Revisão Bibliográfica: O Programa Bolsa Família: O Microcrédito: Experiências ao redor do mundo: Experiências no Brasil: Metodologia: Análise dos dados: Conclusão: Referências Bibliográficas:

7 Lista de tabelas: Tabela 01 - Benefícios para famílias com renda mensal de até R$ 60, Tabela 02 - Benefícios para famílias com renda mensal de até R$ 120, Tabela 03 - N de pessoas que receberam o Bolsa Fam ília Tabela 04 - Nível de instrução de quem recebeu o Bolsa Família Tabela 05 - Idade das pessoas que receberam o Bolsa Família Tabela 06 - N de pessoas que utilizaram algum tipo de empréstimo, crédito ou financiamento Tabela 07 - Principal fonte deste financiamento Tabela 08 - Principal utilização deste financiamento Tabela 09 - N de pessoas cuja falta de crédito atr apalhou o desenvolvimento do seu negócio Tabela 10 - Nível de educação das pessoas que alegaram ter dificuldade de obter crédito Tabela 11 - Idade das pessoas que tiveram dificuldade de obter crédito Tabela 12 - N de empreendimentos que estão pagando alguma divida Tabela 13 - N de empreendimentos que possuem regis tro de microempresa Tabela 14 - Regressão

8 1. Introdução: Os programas de microcrédito têm aparecido, em várias partes do mundo, como uma ferramenta eficaz de combate à pobreza. Sensível a este fato, a Organização das Nações Unidas tomou a decisão de declarar o ano de 2005 como o Ano Internacional do Microcrédito. Tal iniciativa estava alinhada a uma política, já em vigor desde 1990, que tem como proposta a redução, em 50%, da pobreza e da fome, em todo o mundo até O microcrédito pode ser entendido como um programa que proporciona serviços creditícios para micro-empreendimentos que são criados e geridos por pessoas de baixa renda. Tais pessoas não possuem acesso aos serviços de créditos prestados pelas instituições bancárias comuns, pois estas exigem taxas de juro relativamente elevadas, pelo fato de considerarem estas operações extremamente arriscadas. Sendo assim, o grande mérito deste tipo de programa é ter uma atuação focada nesta falha de mercado. Diversas experiências têm provado que é possível gerar renda através do fortalecimento destes pequenos empreendimentos, e conseqüentemente, melhorar a qualidade de vida de seus beneficiários. Uma abordagem completamente diferente, é a feita pelo Programa Bolsa Família (PBF), implementado pelo Governo Federal do Brasil. Conforme será melhor detalhado ao longo deste trabalho, o PBF transfere recursos (entre R$20,00 e R$180,00 reais) diretamente a famílias consideradas de baixa renda. Este programa conseguiu atingir resultados bastante satisfatórios, ajudando inúmeras famílias brasileiras que se viam sem alternativas e, principalmente, sem recursos que permitissem alcançar uma melhor qualidade de vida. No entanto, o fato de tal transferência monetária não estar relacionada a nenhuma atividade geradora de renda provoca muitas criticas em relação a sua continuidade no longo prazo. Com base neste pensamento é que o governo brasileiro está propondo uma nova etapa no PBF, que é a de estabelecer um programa de microcrédito dentro do Bolsa Família. Com esta nova concepção em mente, é que este trabalho se propõe a avaliar esta promissora iniciativa de união de duas políticas sociais distintas. Primeiramente, diferenciando os dois tipos de projetos em suas premissas para tentar acabar com a pobreza, e buscando especificar os potenciais beneficiados com esta nova etapa proposta pelo PBF (concessão de microcrédito). 8

9 Posteriormente, elaborar um teste micro econométrico que possa, através dos resultados obtidos, gerar conclusões a respeito dos possíveis fatores que causam a escassez de crédito para os pequenos empreendedores. 9

10 2. Revisão Bibliográfica: Desde que o Programa Bolsa Família foi criado em outubro de 2003, 44 milhões de pessoas já tiveram acesso a recursos transferidos diretamente pelo Governo Federal. Tais transferências variam de acordo com a renda familiar e com o número de crianças que a família possui. Apesar do nível de penetração deste programa ser extremamente positivo, existem algumas críticas com relação a sua sustentabilidade no longo-prazo. Sendo assim, este trabalho se propõe a analisar uma possível alternativa que pode melhorar a sustentabilidade do PBF, por um período mais extenso. De acordo com a reportagem da Folha de São Paulo Governo quer microcrédito no Bolsa Família, Peres, (Peres, Folha de São Paulo, 28/10/2007) o governo brasileiro está buscando atingir uma nova etapa no projeto de auxilio a famílias pobres, o Bolsa Família. Com a abertura de contas bancárias simplificadas, o governo quer garantir o acesso ao microcrédito, para cerca de 11 milhões de famílias de baixa renda que são atualmente beneficiadas pelo Programa Bolsa Família (PBF). Depois de ampliar o número de beneficiados pelo PBF, o governo quer viabilizar a saída dessas pessoas da pobreza e torná-las cada vez menos dependentes do auxilio gerado pelo programa. Segundo o Ministério de Desenvolvimento Social (MDS), o PBF é um programa de transferência direta de renda com condicionalidades, que beneficia famílias em situação de pobreza, ou seja, com renda mensal por pessoa de R$60,01 a R$ 120,00. Tal projeto social é parte integrante de outro programa governamental ainda maior, o Programa Fome Zero, que de acordo com a definição do próprio MDS, busca assegurar o direito humano à alimentação adequada, promovendo a segurança alimentar e nutricional e contribuindo para a erradicação da extrema pobreza e para a conquista da cidadania pela parcela da população mais vulnerável à fome. De acordo com Sant Ana, (Sant Ana, 2007) o Programa Bolsa Família tem se mostrado eficaz naquilo que se propõe, que é trazer um pouco de alívio a precariedade na distribuição de renda e até mesmo na dinamização da economia. No entanto, criticas são feitas quanto à garantia de integração e coesão social mais igualitária no longo prazo, pois frente aos desafios da emancipação da pobreza, abordar apenas a renda e a educação parece ainda bastante limitado. Ou seja, apenas a transferência de renda parece não ser suficiente para erradicar a pobreza do país. A autora ainda cita que entre outros fatores, o trabalho tem sido hoje um dos principais meios para a inserção social dos cidadãos e de combate a pobreza. 10

11 É precisamente neste enfoque, da auto-suficiência através do trabalho, que as principais idéias sobre o microcrédito estão fundamentadas. Segundo a definição encontrada no site do Grameen Bank (banco de Bangladesh cujo líder Muhammad Yunus é o pioneiro nesse tipo de operação), microcrédito é um programa de pequenos empréstimos destinados a pessoas bastante pobres para projetos de auto-emprego geradores de renda. Possibilitando, posteriormente, auto-sustento dos trabalhadores e de sua família. Algumas características deste projeto podem variar em diferentes países, como por exemplo, o montante dos empréstimos, quem deve ser beneficiado, ou ainda para que os empréstimos devem ser direcionados. O que permanece inalterado é a flexibilidade dos termos e condições para se adquirir uma linha de microcrédito, e as facilidades de se entender esse programa, fazendo com ele possa se adaptar em qualquer comunidade. Existem duas escolas teóricas que buscam combater a pobreza através do microcrédito. De acordo com Nieto, (Nieto, 2006) a escola de Ohio, surgiu com a idéia de microcrédito em uma época de grande insolvência após a II Guerra Mundial. Isso ocorria devido aos altos juros cobrados e a sobreestimação dos benefícios que seriam gerados com a liberação do crédito. Já a escola do Banco Grameen, possui outro tipo de abordagem, segundo eles, a pobreza persiste em parte porque as pessoas não cumprem os requisitos mínimos para obter créditos em instituições financeiras do setor formal. O microcrédito põe ao alcance destas pessoas, fundos a custos mais baixos do que as instituições do setor formal. Para Yunus, (Yunus, 1998) os pobres são pobres porque não conseguem conservar os benefícios gerados através de seus trabalhos, uma boa razão para isso é a falta de acesso ao capital. Apesar de ser um assunto relativamente novo, diversas experiências foram realizadas em diferentes países na utilização do microcrédito como ferramenta no combate a pobreza. Como nos aponta Barboza, (Barboza et al, 2005 ) o resultado de seus estudos sobre um programa de microcrédito realizado em Chiapas, no México, nos mostra que tal programa é uma fonte confiável de recursos financeiros para as pessoas de baixa renda. Os autores ainda apontam que o aprendizado adquirido através da formação de grupos e cooperativas que controlam o fluxo de empréstimos naquela pequena sociedade, tem uma contribuição elevadíssima para explicar as altas taxas de pagamento por parte de seus credores beneficiados pelo programa. Já um estudo realizado por Khandker, (Khandker, 1998) em três diferentes iniciativas em pequenos povoados de Bangladesh nos traz resultados bastante 11

12 interessantes. Este artigo estima o impacto da participação, de pessoas de diferentes gêneros, nos três diferentes programas através da oferta de trabalho (para homens e mulheres), o grau de escolaridade das crianças, os gastos familiares e os ativos que as famílias possuem. Os resultados mostraram que os créditos proporcionados às mulheres, têm impactos muito mais evidentes nos aspectos citados anteriormente do que nos resultados obtidos para os homens. Em outro estudo realizado também por Khandker, (Khandker et al, 2003), os autores explicam o porquê das mulheres terem resultados mais significativos que os homens, quando são beneficiados por programas de microcrédito. Tal evidência consiste no fato de que as mulheres possuem muito mais dificuldade de contrair empréstimos no setor formal do que os homens, fazendo com que os poucos créditos concedidos a elas tenham maior impacto em sua renda e em seu trabalho. Outra pesquisa que promove fortemente a participação das mulheres em tais projetos de microcrédito é o estudo comparativo feito por Forte, (Forte, 2006) entre dois programas realizados em Bogotá e Recife. Nele a autora mede os impactos gerados na vida socioeconômica das mulheres destas diferentes cidades. Um deles é a autonomia gerada por empreendimentos, que tem por objetivo principal o sustento familiar. A autora conclui que é necessária uma melhora nas políticas publicas brasileiras, de forma a dar um maior incentivo para que empreendimentos informais passem para o setor formal. E incentivar a promoção da inserção de mulheres em tais programas, pois através dos resultados obtidos conclui-se que elas são altamente empreendedoras e têm a capacidade de se tornarem agentes ativos para a mudança. No Brasil, a exemplo da iniciativa de Recife, proposta pelo Banco do Nordeste chamado de Crediamigo, existem diversas instituições pioneiras neste campo de atuação. Como demonstra Neto, (Neto, 2006) o autor faz um estudo de caso especifico para um programa de microcrédito proporcionado pela Prefeitura de São Paulo, o programa São Paulo Confia. O resultado encontrado pelo autor conta que tal proposta gera lucro liquido aos beneficiados e suas famílias. Em outras palavras o microcrédito gera renda. No entanto, de acordo com Brusky, (Brusky et al, 2002), o setor de microfinanças no Brasil tem tido níveis de penetração muito baixos, apesar do aquecimento nos últimos anos e da existência de um mercado potencial de grande porte no país. Como será melhor detalhado ao longo deste trabalho, os autores sugerem que mudanças institucionais e operacionais ocorram para que este tipo de programa seja melhor 12

13 aproveitado para os participantes em potencial e para as próprias instituições financeiras. Em vista disso, o governo brasileiro criou em 2005 um projeto chamado Programa Nacional de Microcrédito Produtivo Orientado (PNMPO). Segundo Pereira, (Pereira, 2007), além de o programa ter como finalidade disponibilizar recursos para o microcrédito produtivo orientado, ele também assume o papel de articular as relações entre instituições de microcrédito, bancos e operadores dos recursos públicos e privados, para manter um fluxo permanente de recursos. E acima de tudo dar apoio e fomento a estruturação do setor de microfinanças. Sendo assim, o programa vem trabalhando junto com o MDS para identificar potenciais clientes do Microcrédito Produtivo Orientado, na base cadastral do Programa Bolsa Família, os dados atualizados já revelaram mais de 1 milhão de cadastros. Atualmente está sendo viabilizada uma política de atendimento convergente entre as propostas do microcrédito e os programas de transferência de renda, como mostra Prandini, (Prandini, 2008). 13

14 3. O Programa Bolsa Família: Segundo a definição proposta pelo Ministério do Desenvolvimento Social (MDS) o Programa Bolsa Família (PBF) é um programa de transferência direta de renda com condicionalidades, que beneficia famílias em situação de pobreza (com renda mensal por pessoa de R$ 60,01 a R$ 120,00) e extrema pobreza (com renda mensal por pessoa de até R$ 60,00). O PBF faz parte de um projeto governamental ainda maior chamado Fome Zero, que tem como objetivo assegurar o direito a alimentação apropriada dos brasileiros que vivem em condições bastante precárias e são bastante vulneráveis a fome. Este programa esta calcado em três objetivos principais para combater a fome e a pobreza no país. Primeiramente, o programa Fome Zero tenta promover o alivio imediato da pobreza através da transferência direta de renda a família beneficiada (através do PBF). O segundo ponto é reforçar os direitos básicos de saúde e educação por meio do cumprimento de determinadas condicionalidades, para que assim, as famílias consigam fazer com que suas futuras gerações quebrem o ciclo de pobreza que os rodeia. Por fim, o terceiro objetivo é garantir a coordenação de programas complementares, que visam desenvolver as famílias de forma que elas possam superar sua situação de vulnerabilidade e pobreza. Segundo o MDS, as famílias que podem fazer parte deste programa devem possuir uma renda per capita (ou seja, renda familiar total dividida pelos numero de membros da família) mensal de até R$ 120,00 para cada pessoa devidamente cadastradas no Cadastro Único para Programas Sociais (CadÚnico). A seleção para participar do programa é feita baseada nas informações contidas no CadÚnico, que serve como instrumento de coleta de dados de forma a identificar todas as famílias que estão em situações precárias no país. Cada município possui uma estimativa do número de famílias pobres, obtidas através de cálculos efetuados em cima dos dados de pesquisas como o Censo e a PNAD (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios), ambas realizadas pelo IBGE. Tais estimativas servem como meta de atendimento do programa para aquele território. A ordem de inclusão no programa depende principalmente da renda per capta da família, quanto menor for a renda mais rápido a família será incluída. 14

15 Os benefícios pagos pelo Programa Bolsa Família variam de R$ 20,00 a R$ 182,00, dependendo da renda mensal familiar e do número de crianças e adolescentes de até 17 anos. O PBF possui três tipos de benefícios, são eles: o benefício básico, de R$ 62,00 que é pago as famílias consideradas extremamente pobres (com renda mensal de até R$ 60,00 por pessoa). O beneficio variável, de R$ 20,00 que é pago a famílias pobres com renda de até R$ 120,00 por pessoa, que possuem crianças e adolescentes de ate 15 anos (cada família poderá receber até três benefícios variáveis). E por último, o benefício variável vinculado ao adolescente, de R$ 30,00 que é pago as famílias que possuem adolescentes de 16 e 17 anos freqüentando a escola (cada família poderá receber até dois benefícios variáveis vinculados ao adolescente). Sendo assim, o Ministério do Desenvolvimento Social elabora a seguinte tabela para demonstrar como é feito o calculo dos benefícios recebidos por cada tipo de família. Famílias com renda mensal de até R$ 60,00 por pessoa: Tabela 01 Número de crianças e adolescentes de até 15 anos Número de jovens de 16 e 17 anos Tipo de benefício Valor do benefício 0 0 Básico R$ 62, Básico + 1 variável R$ 82, Básico + 2 variáveis R$ 102, Básico + 3 variáveis R$ 122, Básico + 1 BVJ R$ 92, Básico + 1 variável + 1 BVJ R$ 112, Básico + 2 variáveis + 1 BVJ R$ 132, Básico + 3 variáveis + 1 BVJ R$ 152, Básico + 2 BVJ R$ 122, Básico + 1 variável + 2 BVJ R$ 142, Básico + 2 variáveis + 2 BVJ R$ 162, Básico + 3 variáveis + 2 BVJ R$ 182,00 Fonte: Ministério do Desenvolvimento Social (MDS) 15

16 Famílias com renda familiar mensal de R$ 60,01 a R$ 120,00 por pessoa: Tabela 02 Número de crianças e adolescentes de até 15 anos Número de jovens de 16 e 17 anos Tipo de benefício Valor do benefício 0 0 Não recebe benefício básico variável R$ 20, variáveis R$ 40, variáveis R$ 60, BVJ R$ 30, variável + 1 BVJ R$ 50, variáveis + 1 BVJ R$ 70, variáveis + 1 BVJ R$ 90, BVJ R$ 60, variável + 2 BVJ R$ 80, variáveis + 2 BVJ R$ 100, variáveis + 2 BVJ R$ 120,00 Fonte: Ministério do Desenvolvimento Social (MDS) Por fim, para participar do PBF a família tem que se comprometer a cumprir as condicionalidades do programa, mencionadas anteriormente. Estas buscam manter as crianças e adolescentes em idade escolar freqüentando a escola e fazer com que os pais cumpram os cuidados básicos da saúde de seus filhos, como por exemplo manter o calendário de vacinas infantil sempre atualizado. Atualmente, o Bolsa Família está presente em municípios e no Distrito Federal e seus benefícios conseguiram atingir mais de 11 milhões de famílias brasileiras (aproximadamente 44 milhões de pessoas) em Em algumas localidades os recursos proporcionados pelo PBF representam até 43% da receita disponível do município. Em municípios ainda mais pobres o impacto pode ser ainda mais impressionante, podendo até provocar a dinamização da economia local. O programa busca priorizar as regiões e municípios mais pobres do país, em geral as zonas rurais, para em seguida, poder atuar nas regiões metropolitanas e as grandes cidades. 16

17 Em um estudo de caso especifico do Programa Bolsa Família, Sant Ana (Sant Ana, 2007), nos mostra que o PBF pode ser dividido em duas vertentes. Uma delas é a vertente emergencial, onde são transferidos recursos diretamente aos seus beneficiários, de forma a aliviar problemas financeiros e alimentares da família, o acompanhamento básico a saúde também pode ser incluído nessa parte. A segunda vertente é a de longo prazo, na qual se encontra a tentativa de tirar os jovens e as crianças do mercado de trabalho hoje, e colocá-los na escola. Evitando assim, com que esse círculo vicioso continue, e dando uma chance para que esses futuros trabalhadores tenham melhores condições de competir no mercado de trabalho. No entanto, a autora alerta que a atuação do PBF deve ser sustentada por outras ações sociais, dado que a pobreza no Brasil passa por questões muito mais profundas do que apenas a falta de renda. São elas, o desemprego massivo, problemas de reconhecimento social, dificuldades de criar um ensino gratuito de qualidade e carências na infra-estrutura (saúde e saneamento básico). A autora refuta também uma critica bastante forte e presente em relação aos efeitos negativos que um programa de concessão de benefícios possui. Tal critica se baseia no argumento de que em programas deste tipo os benefícios são tantos, que as pessoas beneficiadas podem passar a não querer trabalhar mais. Fato esse que não ocorre no PBF, segundo ela, apesar de trazer um alívio imediato para as famílias beneficiadas, esta ajuda não é suficiente para que essas famílias vivam desses recursos. Acrescenta-se ainda, que o trabalho não é visto somente como uma fonte geradora de renda, e sim como uma atividade de inserção social bem como a educação. Sendo assim, a autora conclui que o PBF tem se mostrado bastante eficaz no que tange o cumprimento de seus objetivos, ele de fato traz um alívio para as famílias com dificuldades financeiras, e em contrapartida, obriga os pais a colocarem seus filhos nas escolas. Porém, ela cita a necessidade de se fazer reformas estruturais para garantir a sustentabilidade de longo prazo deste programa. 17

18 4. O Microcrédito: De acordo com a definição bastante simplificada proposta pela Assembléia do Microcrédito (Microcredit Summit, 2002), quando tratamos de microcrédito estamos falando de pequenos empréstimos destinados as pessoas pobres, no intuito de implementar projetos de auto-emprego geradores de renda. Ao contrario das entidades bancárias convencionais, onde os empréstimos devem ser realizados mediante a entrega de algum tipo de garantia, de forma a cobrir o risco de inadimplência; o microcrédito substitui essas garantias por medidas como a formação e apoio técnico de empréstimos grupais, elegendo sempre um líder para o grupo, fazendo com ele passe a supervisionar de que forma o crédito esta sendo utilizado pelos outros integrantes. Trata-se de um novo enfoque na ajuda para o desenvolvimento social, pelo fato do microcrédito proporcionar ferramentas (através de pequenos empréstimos) para que as pessoas possam buscar através do trabalho uma saída para sua situação de pobreza. Para Yunus, (Yunus, 1998) o capital unido ao trabalho pode eliminar a pobreza a um custo mínimo para o contribuinte. Ele ainda diz que os pobres não são pobres porque são analfabetos ou não possuem formação, são pobres, pois não conseguem conservar os benefícios gerados através de seus trabalhos. Isto se deve pelo fato deles não possuírem acesso ao capital como os outros (que podem pagar as devidas garantias). Apesar de parecer um assunto bastante recente, os ideais do microcrédito já haviam sido criados e trabalhados há bastante tempo. Como mostra um estudo realizado por Nieto, (Nieto, 2006), segundo ele existem dois tipos de escolas teóricas que buscam a erradicação da pobreza, através da implementação de políticas de microcrédito. A primeira delas é a Escola de Ohio que despontou sob influencia de uma tentativa não muito bem sucedida em um ambiente de pós II Guerra Mundial. Neste período surgiram as chamadas instituições financeiras de desenvolvimento que buscavam preencher o espaço vazio dos inexistentes mercados de crédito em países menos desenvolvidos. Estas entidades impulsionaram muitos projetos de crédito agrícola de pequena quantia nas antigas colônias. Organizavam-se de diversas formas, como bancos rurais privados, cooperativas ou bancos especializados no desenvolvimento local. Sua essência se calcava nas mesmas premissas de programas de microcrédito contemporâneos, de que as pessoas pobres tinham grande dificuldade 18

19 de obter volumes adequados de crédito e tinham sempre que pagar altas taxas de juros. No entanto, essas instituições financeiras de desenvolvimento tinham muitas perdas, e com isso muitas delas desapareceram, as que sobreviveram se mantinham através de investimentos de fundos externos, o que acabava com a auto-sustentabilidade do programa. Isso ocorreu, segundo o autor, pelo fato de tais instituições subvencionarem as taxas de juros cobradas, e sobreestimarem os benefícios dos agricultores, provocando assim inúmeras insolvências. Em 1973 surgiu uma reação contra estas instituições chamada de A Escola de Ohio (chamada assim em homenagem a um grupo de economistas da escola de Ohio que ajudaram no apoio intelectual do projeto), que dentre as suas premissas tinha uma como principal, que o crédito é apenas um facilitador e não um condutor do desenvolvimento econômico, em conseqüência disso, ele deveria atender as necessidades existentes e não adiantar-se a demanda. Tal corrente se fez como portavoz de que é preferível que o próprio mercado intervenha na questão da pobreza do que o Estado. A outra corrente é chamada pelo autor como A Escola do Grameen Bank, cujo principal autor é Muhammad Yunus, fundador do Grameen Bank, que possui pensamentos alternativos a Escola de Ohio. Esta vertente estima que a pobreza persiste porque muitas pessoas não cumprem os requisitos mínimos para tomar empréstimos das instituições do setor formal. Fazendo com que o microcrédito seja uma fonte adicional de fundos a custos abaixo dos oferecidos no sistema formal e informal de empréstimo. Yunus (Yunus,1998) diz que as vantagens do microcrédito não são apenas políticas mas também sociais, se referindo ao fato de que tais programas podem tirar as pessoas de uma profunda pobreza realinhando a distribuição de renda do país. Esta corrente se tornou bastante popular depois que seu autor lançou o desafio de fazer 100 milhões de pessoas terem acesso ao microcrédito, mobilizando assim, diversas organizações governamentais e não-governamentais. Legislações especificas foram modificadas e até mesmo criadas para atender uma camada especial da população, que não possuem bens considerados necessários para dar como garantia em um empréstimo, um dos maiores entraves para o sistema formal de crédito e o motivo que incentivou a criação de programas de microcrédito. Após apresentar um grande crescimento e suscitar debates em nível internacional, em novembro de 2004, a Organização das Nações Unidas disse que o ano de 2005 seria o Ano Internacional do Microcrédito, ao constatar definitivamente que 19

20 este pode ser um instrumento eficaz no combate a pobreza e o incentivo ao autoemprego Experiências ao redor do mundo: Com base em políticas e métodos implementados por Yunus em seu projeto realizado em Bangladesh, através do Grameen Bank, é possível observar diversas iniciativas de mesmo cunho social em diversos países ao redor do mundo. O resultado disso é um maior enriquecimento das informações associadas à implementação de projetos de microcrédito em sociedades completamente diferentes. Um exemplo disso é o trabalho realizado por Barboza, (Barboza et al, 2005) no México. O autor fez um detalhado estudo em Chiapas no México, onde pode detectar através de resultados empíricos que o aprendizado gerado através da formação de grupos está no núcleo do sucesso dos programas de microcrédito. Os autores apontam ainda que o microcrédito ensina seus clientes como gerir seus fundos e desenvolve habilidades empreendedoras. No entanto, o fato mais importante constatado neste trabalho foi o aprendizado gerado pela associação de pequenos grupos dentro dos clientes que são beneficiados. Tais grupos são formados para ajudar as associações que concedem o crédito (neste caso a AlSol do México), a monitorar de que forma o dinheiro emprestado está sendo utilizado, e principalmente, quais clientes estão com dificuldade de pagar suas dívidas. Desta forma, ao invés de punir os clientes devedores os outros participantes do grupo passam a ajudar e ensinar, as pessoas com maior dificuldade, a gerir de maneira correta os fundos emprestados. Segundo os autores, esse tipo de comportamento se deve ao fato de que todos os componentes do grupo sabem que o mais importante é o sucesso do grupo como um todo, sendo assim, passam a ajudar um ao outro em prol de um objetivo comum. Outro estudo realizado por Forte (Forte, 2006) compara dois programas de microcrédito em diferentes países, o Crediamigo proposto pelo Banco do Nordeste em Recife e o programa do Banco Caja Social em Bogotá na Colômbia. O programa brasileiro proposto pelo Banco do Nordeste, um dos principais agentes governamentais para o desenvolvimento da região, representa o maior programa de microcrédito da America Latina, onde já foi emprestado aos seus microempreendores cerca de R$ 1,5 bilhão. Já o programa realizado pelo Banco Caja Social é o mais importante no segmento de microfinanças na Colômbia. 20

21 Em seu estudo comparativo a autora conclui que o mercado de trabalho informal é extremamente responsável pela criação de inúmeros empregos em ambos os países. Outro fator evidenciado é que a maioria dos negócios financiados pelos programas de microcrédito começa na informalidade e passa a formalidade. Tal movimento se mostrou mais evidente na Colômbia do que no Brasil devido ao um maior incentivo por parte do governo colombiano através de medidas que sustentam esta mudança. A autora alerta que é necessária uma revisão nas políticas publicas brasileira, de forma a incentivar este movimento que ocorre na Colômbia. O aumento de renda familiar também foi algo detectado nos dois programas, o que proporciona um maior acesso a escolas particulares e aos sistemas de saúde público-privados. E por fim, é importante ressaltar que foi evidenciada uma importante participação das mulheres nesses programas como agente de transformação da realidade social. Outro trabalho que mostra a participação da mulher como agente principal da mudança social, é um estudo realizado por Khandker, (Khandker et al, 1998) nele é realizado um estudo de três diferentes iniciativas em povoados diferentes de Bangladesh. Seus resultados mostram que os empréstimos proporcionados as mulheres, tem impactos muito mais evidentes em alguns quesitos, como o grau de escolaridade das crianças, os gastos familiares e os ativos pertencentes à família. Os autores explicam que este fenômeno ocorre devido ao fato de que as mulheres têm um acesso extremamente restrito a empréstimos no setor formal, fazendo com os créditos concedidos a elas tenham impactos muito maiores especialmente em seus rendimentos, do que quando contraídos pelos homens. De acordo com Yunus (Yunus, 1997) em seu livro O Banqueiro dos Pobres o autor justifica a tentativa de se fazer intensa a participação das mulheres no programa de microcrédito realizado pelo Grameen Bank: Se entre os objetivos do desenvolvimento figuram a melhoria das condições de vida, o desaparecimento da pobreza, o acesso a um emprego digno e a redução das desigualdades, então é natural começar pelas mulheres. Econômica e socialmente desfavorecidas, vitimas do subemprego, elas representam a maioria dos pobres. E, na medida em que estão mais próximas dos filhos, as mulheres encarnam para nós o futuro de Bangladesh Experiências no Brasil: O Brasil possui inúmeras iniciativas relacionadas ao microcrédito como forma de erradicar a pobreza em determinadas regiões. Uma delas é o São Paulo Confia, uma 21

22 iniciativa público-privado proporcionada, principalmente, pela prefeitura de São Paulo. Foi realizado um estudo de caso especifico para este programa. E, de acordo com Neto (Neto, 2006), autor da pesquisa, os resultados obtidos demonstram que o microcrédito é ainda uma atividade marginal no país, se comparado com alguns países da Asia e ate mesmo da America Latina. O nível de atendimento das necessidades destes programas ainda é muito baixo em termos de oferta e demanda potencial, evidenciando assim, o grande espaço para crescimento destas atividades no Brasil. Outra conclusão muito importante é o impacto do microcrédito em relação à geração de renda dos beneficiados, onde foi constatado que em dois anos sua renda quase dobra. Isso revela que a carência de créditos por parte dessas pessoas é tal que qualquer injeção de capital pode provocar alavancagens financeiras espetaculares. Mostrando que há trabalho disponível, faltando apenas o fator do capital para que essas microeconomias possam ser dinamizadas. Apesar das iniciativas citadas acima surtirem efeitos extremamente positivos, ainda existem grandes entraves que impedem que o microcrédito cresça de forma significativa no Brasil. Para que o microcrédito se torne uma verdadeira arma contra a pobreza no país é necessário realizar algumas mudanças institucionais. Como mostra o trabalho feito por Brusky (Brusky et al, 2002) existem alguns pontos que nos ajudam a compreender o lento desenvolvimento que existe no setor de microfinanças no Brasil. Através de uma análise das necessidades existentes deste grande mercado em potencial foi possível aprender algumas lições. Uma delas é a forte vulnerabilidade das famílias pobres a imprevistos como, doenças graves ou casos de morte. Ao se depararem com situações como essas, as pessoas se endividam de uma forma que não condiz com sua renda comum. O microcrédito é geralmente como uma atividade que gera renda, ou seja, ele é concedido para aumentar o faturamento do negócio em questão com a visão de que isto possa ajudar no padrão de vida da família do beneficiado (conhecido como microcrédito produtivo). No entanto, qualquer atividade produtiva está sujeita a imprevistos, fazendo com que inexistência de serviços financeiros que cubram este tipo de problema, como os seguros, enfraqueça os orçamentos familiares dada a incerteza de que certos eventos possam ocorrer. Outro problema é que muitas instituições de microfinanças são desconhecidas por parte de seus potenciais clientes. É necessário anunciar esse tipo de serviço em meios de comunicação que possam chegar às pessoas interessadas. Falta também, segundo os autores, que tais instituições se posicionem no mercado de uma forma mais 22

23 competitiva, muitas delas são percebidas apenas como uma atividade de um banco comercial, ou seja, apenas como uma extensão dos mesmos. É necessário que elas sejam percebidas de maneira individualizada, como uma instituição solida que possa ser conhecida pelo seu público-alvo. Foi com base em alguns destes pontos, que o governo brasileiro criou em 2005, um projeto chamado Programa Nacional de Microcrédito Produtivo Orientado (PNMPO). Tal projeto como mostra Pereira (Pereira, 2007) foi criado pelo Governo Federal, através de uma medida provisória com o intuito de disponibilizar recursos para o microcrédito produtivo orientado e mais importante, buscar assumir o papel de articulador entre as instituições de microcrédito, bancos e demais operadores de recursos públicos e privados com o objetivo de promover um fluxo permanente de recursos através de operações de repasse e mandato. Outro ponto importante que este programa busca é o de dar apoio e fomento para estruturar um setor de microfinanças no Brasil, através de mudanças de caráter institucional, sejam elas na área operacional, na área de gestão, governança ou até mesmo em relação ao seu publico potencial. Possibilitando, desta forma, que os programas de microcrédito no Brasil passem a explorar de maneira eficiente todo o seu mercado potencial, já citado anteriormente. É partindo deste princípio que o Governo Federal esta tentando identificar clientes potenciais para este tipo de serviço. Como é relatado na reportagem de Peres, (Peres, Folha de São Paulo, 28/10/2007) o governo está tentando unir o Programa Bolsa Família com o PNMPO, fazendo com que toda a base cadastral do PBF possa ser utilizada na implementação de programas de microcrédito produtivo orientado. Se tal proposta se concretizar de fato, o governo poderá dar acesso aos serviços financeiros proporcionados pelo PNMPO a cerca de 11 milhões de famílias de baixa renda que atualmente fazem parte do PBF. Fazendo com que estas famílias se tornem cada vez menos dependentes dos benefícios concedidos pelo PBF e passem a se sustentar através de auto-empregos geradores de renda, quebrando assim o ciclo de pobreza que os mantém nesta situação há bastante tempo. 23

24 5. Metodologia: Esta sessão do trabalho buscará explicar como será dada a análise da proposta governamental de unir dois projetos como o PBF e o PNMPO, de forma a atacar a pobreza no país de uma forma bastante eficiente. Para isso, serão utilizados os dados da PNAD (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios) de 2004 para se fazer inferências sobre as famílias que são beneficiadas pelo Programa Bolsa Família. Já para analisar o universo possível de pessoas a serem beneficiadas por programas de microcrédito serão utilizados os dados fornecidos pelo ECINF (Economia Informal Urbana) de Ambas as bases de dados são pesquisas realizadas pelo IBGE (Instituto de Geografia e Estatística). Ao final da analise será realizada uma regressão simples, para fins conclusivos de quais variáveis podem influenciar a dificuldade de obtenção de crédito para a amostra encontrada. A escolha do ECINF de 2003 como a base de dados para se fazer inferências sobre os potenciais clientes do microcrédito está no fato de tal pesquisa buscar mostrar o papel e a dimensão da economia informal no Brasil. O setor informal conforme foi citado nas seções anteriores é o principal alvo de programas de microcrédito, pois, são esses trabalhadores que muitas vezes tem dificuldade de dinamizar suas atividades devido a escassez de instrumentos creditícios condizentes com sua capacidade produtiva, e principalmente, com a sua capacidade de dar cobertura a essas dívidas. Sendo assim, uma análise baseada nos dados desta pesquisa poderá nos mostrar a realidade e os desafios em um ambiente propício para a atuação dos programas de microcrédito. Já a utilização dos dados da PNAD de 2004 para se fazer inferências sobre o Programa Bolsa Família, pode ser justificada pelo fato de seus resultados funcionarem como a base das metas, impostas pelo Ministério de Desenvolvimento Social, para o programa. Ou seja, as diretrizes estipuladas pelo MDS para o PBF são baseadas nos resultados obtidos pela PNAD. Tendo feito as análises e comparações, de forma a identificar os potenciais clientes de programas de microcrédito em ambas as pesquisas. Será realizada uma regressão via o método Probit, para se obter conclusões sobre que tipo de características (sejam elas pessoais dos trabalhadores, ou do próprio negócio) pode influenciar a dificuldade da obtenção do crédito. O método de regressão Probit busca estimar processos cuja variável dependente é discreta, ou seja, assume o valor de 0 ou 1 para o caso binomial ou valores pontuais 24

25 (0, 1, 2, 3,...) para o caso de ser uma variável discreta. Em muitas pesquisas, como é o caso desta, a variável dependente (Y) é uma escala de pontos utilizada para explicar certo fenômeno. No caso deste trabalho, e conforme será melhor explicitado na seção seguinte, a variável dependente é a dificuldade na obtenção de crédito dificultou o desenvolvimento da sua atividade?, onde possíveis valores serão, 0 = Não e 1 = Sim. Portanto, a regressão via Probit pode ser uma alternativa interessante, pois, permitirá estimar P(Y=K Xβ), ou seja, a probabilidade de se obter cada categoria de resposta em função das variáveis independentes de interesse. 25

26 6. Análise dos dados: Esta seção tem como objetivo fazer uma análise descritiva de alguns dados que serão utilizados na regressão final, bem como comparar algumas características das pessoas que são beneficiadas pelo Bolsa Família com as pessoas que trabalham no mercado informal e poderiam ser atendidas por programas de microcrédito. Sendo assim, a análise começa pelos dados fornecidos pela PNAD de 2004, onde a tabela abaixo mostra o número de pessoas foram beneficiadas pelo Programa Bolsa Família. Tabela 03 Recebeu Dinheiro do Bolsa Família. Norte Nordeste Sudeste Sul Centro-Oeste Não Sim Fonte: PNAD 2004 Como podemos observar acima, a região Nordeste tem o maior número de beneficiados do país, o que faz bastante sentido dado que é considerada a região mais pobre do Brasil. Em contrapartida temos que a região Centro-Oeste é a que possui o menor número de pessoas que fazem parte do programa. Como foi explicado em sessões anteriores o nível de educação é um fator muito importante para explicar o grau de pobreza do país. O PBF tem como um de seus principais objetivos, fazer com que as crianças das famílias beneficiadas freqüentem a escola, para poder um dia quebrar a barreira de pobreza e competir de forma igualitária no mercado de trabalho. A tabela a seguir mostra o curso mais elevado que chegou a freqüentar para as pessoas que são beneficiadas pelo Bolsa Família, dividido por sexo. 26

27 Tabela 04 Curso mais elevado que freqüentou de quem recebeu o Bolsa Família, por sexo. Norte Nordeste Sudeste Sul Centro- Oeste Homens Primário Médio 1 ciclo (ginasial, etc.) Médio 1 ciclo (científico, clássico, etc.) Ensino fundamental ou 1 grau Ensino médio ou 2 grau Ensino superior Alfabetização de adultos Creche Pré-escolar Mulheres Primário Médio 1 ciclo (ginasial, etc.) Médio 1 ciclo (científico, clássico, etc.) Ensino fundamental ou 1 grau Ensino médio ou 2 grau Ensino superior Alfabetização de adultos Creche Pré-escolar Fonte: PNAD 2004 Como é possível observar a maior parte dos beneficiados chegou a cursar apenas o 1 grau, tanto para homens quanto para mul heres. O que mostra um baixíssimo nível de educação das famílias que fazem parte do PBF. Um ponto bastante interessante que pode ser constatado ao analisar a tabela acima é o fato de que existe um maior número de mulheres que chegaram a cursar o ensino médio e o ensino superior, para quase todas as regiões. Isto significa que elas geralmente possuem um nível de instrução maior do que os homens, corroborando ainda mais para o importante papel que elas possuem como agente principal de mudanças sociais. A última tabela tratará de evidenciar a faixa etária das pessoas que fazem parte do PBF, dividida por sexo também a tabela é relevante, pois nos ajudará a identificar quem é a faixa etária mais beneficiada com o programa. 27

28 Tabela 05 Faixa etária das pessoas que são beneficiadas pelo Bolsa Família, por sexo. Norte Nordeste Sudeste Sul Centro- Oeste Homens 0 a a a a Mais de Mulheres 0 a a a a Mais de Fonte: PNAD 2004 Analisando a tabela acima, é possível verificar que as pessoas de 0 a 14 anos compõem a faixa etária que possuem mais integrantes sendo beneficiados pelo PBF, para todas as regiões do país. Dado que as famílias destes jovens estão sendo beneficiadas e que as condicionalidades do programa estão sendo cumpridas, pode-se afirmar que o programa está conseguindo atingir famílias pobres com crianças e adolescentes, fazendo com que estes jovens freqüentem as escolas regularmente. A segunda faixa etária mais beneficiada pelo programa são as pessoas entre 25 e 39 anos em ambos os sexos e para quase todas as regiões. Esta categoria é composta por pessoas com idade ativa para trabalhar, no entanto, fazem parte de famílias bastante pobres e provavelmente utilizam o beneficio concedido pelo PBF para ajudar nas despesas do lar. Ou seja, o PBF deve trazer um alívio bastante importante nas despesas mensais da família. A partir de agora a análise será feita para a base de dados do ECINF de

29 Dentro da base de dados desta pesquisa foi possível constatar uma variável, ou uma pergunta na entrevista, que norteará basicamente toda a análise para esta base de dados. A variável em questão é a seguinte: Principal dificuldade que afetou o desenvolvimento do seu negócio, uma das possíveis respostas para esta pergunta é a falta de crédito. Como os programas de microcrédito têm como principal objetivo tratar este tipo de falha de mercado, proporcionando crédito para pequenos trabalhadores dinamizarem seus negócios, o estudo desta variável é de extrema importância para as conclusões deste trabalho. A tabela abaixo nos mostra quantos trabalhadores do mercado informal, no horizonte das pessoas entrevistadas, contraiu de algum tipo de empréstimo, crédito ou financiamento para exercer sua atividade, dividido por região do país. Tabela 06 Utilizou algum empréstimo, crédito ou financiamento para exercer sua atividade? Norte Nordeste Sudeste Sul Centro-Oeste Não Sim, eventualmente Sim, freqüentemente Fonte: ECINF 2003 Como podemos observar, muitos trabalhadores tem buscado de alguma forma captar recursos externos, para poder exercer ou até dinamizar sua atividade. É importante destacar que a região do Nordeste é a que apresenta um maior índice de empréstimos, créditos ou financiamentos contraídos. Seguido pela região Sudeste com o segundo maior numero de utilização de capital de terceiros. A tabela a seguir, nos mostra quais são as principais fontes destes empréstimos, créditos ou financiamentos. 29

30 Tabela 07 Qual a principal fonte de recursos para obter esse empréstimo, crédito ou financiamento. Centro- Norte Nordeste Sudeste Sul Oeste Com amigos e parentes Em bancos públicos ou privados Com o próprio fornecedor Com outras empresas ou pessoas Outra Fonte: ECINF 2003 Dentre as principais fontes de obtenção de recursos de terceiros, pode-se notar que os bancos públicos e privados são, para todas as regiões do país, a fonte mais comum dentre os trabalhadores do mercado informal. No entanto, a segunda fonte mais utilizada, excetuando a região Norte, é a contração de recursos através de amigos e parentes. Essa constatação pode dar uma pista de que os bancos têm dificuldade de atender toda essa demanda potencial, fazendo com que muitos destes trabalhadores busquem esses financiamentos dentro de um mercado informal de crédito. A atuação de programas de microcrédito, nessas regiões onde o setor creditício formal não chega, poderia ajudar de forma bastante eficiente esses trabalhadores que recorrem a amigos e parentes para obter recursos. Além de fornecer os recursos de maneira formalizada, a organização em grupos (como propõe muitos programas de microcrédito) ajuda os trabalhadores a gerir seus recursos de maneira eficiente de forma a dinamizar a atividade. Para se ter uma exata noção de como estão sendo geridos estes recursos de terceiros, e a finalidade de se contrair estes empréstimos, créditos ou financiamentos, a tabela abaixo mostra de que maneira esse crédito ou financiamento é utilizado. Ou seja, qual é o principal objetivo de se contrair esses empréstimos. 30

31 Tabela 08 Principal Utilização do crédito obtido. Norte Nordeste Sudeste Sul Centro- Oeste Compra de Imóveis Compra de máquinas e equipamentos Compra de veículos Saldar compromissos da atividade Compra de matérias-primas e/ou mercadorias Outra Fonte: ECINF 2003 É possível notar que os dois principais motivos pelo qual esses trabalhadores do setor informal buscam obter algum tipo de financiamento, é para saldar compromissos da atividade ou para efetuar a compra de matérias-primas e mercadorias. A compra de máquinas e equipamentos vem logo depois como a segunda principal utilização do crédito obtido. Como já foi comentado anteriormente, a participação destas pessoas em programas de microcrédito pode trazer um enorme aprendizado sobre como os recursos obtidos podem ser utilizados de maneira eficiente. Fazendo com que, possivelmente, o crédito contraído não seja utilizado para pagar outras dívidas (saldar compromissos da atividade), passando a ser utilizado para investimentos com foco na melhoria da produção (compra de máquinas e equipamentos). No entanto, falta de instituições financeiras que podem conceder créditos ou financiamentos para esta gama de pequenos trabalhadores, pode muitas vezes dificultar o crescimento de seus respectivos negócios. A tabela a seguir mostra o número de trabalhadores, divididos por região do Brasil, que afirmam que a falta de crédito dificulta o desenvolvimento do seu trabalho. Tabela 09 A dificuldade na obtenção de crédito afetou o desenvolvimento do negócio? Centro- Norte Nordeste Sudeste Sul Oeste Não Sim Fonte: ECINF

32 Os dados acima indicam que a região Nordeste é a que mais sofre com a falta de crédito, apesar do número de entrevistados ser maior nesta região, as pessoas que reclamam da falta de crédito representam cerca de 20% do total dos entrevistados. A segunda região que apresentou o crédito como um fator relevante que dificulta o desenvolvimento do negócio foi a região Centro-Oeste, com aproximadamente 19,5% de trabalhadores com problemas na obtenção do crédito, seguido da região Norte com aproximadamente 19%. As três regiões que apresentam maiores problemas na obtenção de crédito são as mesmas que possuem o maior número de pessoas beneficiadas pelo Programa Bolsa Família, relativamente. O que mostra que pode haver sentido na tentativa do Governo Federal de tentar unificar programas de microcrédito com o PBF. Estudando mais afundo as características dessas pessoas com dificuldade na obtenção do crédito é possível identificar maiores semelhanças entre o publico alvo destes dois tipos de programas. A tabela abaixo mostra o nível de educação dos trabalhadores, divididos por gênero, que alegam ter a falta de crédito com um entrave para o crescimento de seus negócios. 32

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