REPRESENTAÇÃO, CATEGORIA COGNITIVA E DESENHO INFANTIL Um estudo para o ensino de desenho a crianças cegas 1

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "REPRESENTAÇÃO, CATEGORIA COGNITIVA E DESENHO INFANTIL Um estudo para o ensino de desenho a crianças cegas 1"

Transcrição

1 REPRESENTAÇÃO, CATEGORIA COGNITIVA E DESENHO INFANTIL Um estudo para o ensino de desenho a crianças cegas 1 Maria Lúcia Batezat Duarte 2 CAPES/UDESC Nós somos tão habituados a trabalhar com imagens mentais visuais, que somos capazes de esquecer que estas imagens não são produtos unicamente da nossa mente. Elas estão lá, na mente, a nossa disposição, porque um dia, ao menos uma vez, nós as percebemos com o nosso aparelho visual. Mesmo se estivermos em estado de devaneio imaginativo próprio, ou provocado por um relato que descreve alguém ou algum lugar que nunca vimos, a imagem que nossa mente constrói desse personagem ou espaço desconhecidos é produto de uma combinação de imagens visuais de nosso repertório mental (Vygotsky,1982). São velhas imagens interagindo para criar uma imagem nova. Construímos a partir da vida fetal, o imenso arquivo de imagens (sonoras, táteis, visuais,...) com o qual processamos nossos pensamentos. O presente estudo reporta-se à pesquisa na qual está sendo construído um método de ensino de desenho (esquemas gráficos) para crianças cegas (Duarte, ). Os resultados positivos de um estudo de caso.(duarte, 2004-A, B; Duarte e Klug, 2005; Duarte e Valente, 2005) e a intenção de estender essa prática docente a outras crianças com a mesma impossibilidade visual, exige novas investigações. Trata-se aqui de estabelecer fundamentos teóricos que definam a importância da construção de imagens táteis bidimensionais como representantes dos objetos do mundo, preservando suas principais características visuais, isto é, os componentes formais mais significativos e diferenciadores, e a relação dimensional entre as partes e o todo. Duas concepções serão trabalhadas com base especialmente na psicologia cognitiva: a concepção de representação, e a concepção de categorias e níveis cognitivos. A concepção de esquemas gráficos infantis será fundamentada a partir 1 Este texto é parte do relatório de Pós-Doutoramento realizado na Université Paris-1, Sorbonne, junto ao Centre de Recherche Images, Cultures et Cognition (CRICC). Foi publicado em 2007 In: ROCHA, Cleomar (org) Anais do 15 Encontro Nacional da ANPAP Arte: limites e contaminações. Salvador: ANPAP, p Maria Lúcia Batezat Duarte é professora dos Cursos de Graduação e Pós-Graduação em Artes Visuais da Universidade do Estado de Santa Catarina, UDESC.

2 da modelização proposta por Bernard Darras (1996, 1998, 2003) tendo como parâmetros a semiótica cognitiva dialógica, a comunicação visual e a arte. 1. Pressupostos: Em 1996 Bernard Darras publicou obra capital que proporciona profunda mudança paradigmática no âmbito do desenho infantil. Quase um século após a teoria de Georges-Henri Luquet, Darras recolocava a França no centro da discussão dessa produção gráfica profundamente significativa ao desenvolvimento humano tanto do ponto de vista filogenético quanto ontogenético. São basicamente duas as razões para a elaboração desse novo enfoque: a concepção do desenho infantil com finalidade comunicacional, e não artística como compreenderam os teóricos norteamericanos durante décadas; e a instauração de uma tópica para o desenho, enquanto representação imagética, nos complexos processos da mente e da cognição humana (Darras, 1996). Estudando desenvolvimento do desenho infantil mas realizando uma modelização desse desenvolvimento diversa daquelas propostas por Piaget ou mesmo Luquet (que seguem o modelo da escada, isto é, a superação de cada etapa implicando o acesso a um novo patamar de conhecimento), Darras propõe um modelo de simultaneidades no qual as características gráficas não são simplesmente superadas mas alteradas, revisadas, revisitadas de acordo com as necessidades comunicacionais e socioculturais das crianças. (Darras e Kindler,1997). Para além das questões impostas pela abordagem desenvolvimentista, o trabalho de Darras requer uma re-significação da própria prática do desenho. À pergunta Por que as crianças desenham, a resposta de Darras é: Desenham para se comunicar com os outros sujeitos na cultura. Deste modo, o ato de desenhar deixa de ser visto à margem da socialização e educação do sujeito, na sua primeira idade, para encontrar um lugar bem no centro do seu desenvolvimento social. Um lugar igual, paralelo, e tão importante quanto aquele do desenvolvimento da fala ou da escrita. O sujeito que se constitui e se desenvolve com e na linguagem ganha, na teoria de Darras, um outro instrumento comunicacional: a representação gráfica. Requer considerar que a importância do desenho infantil já havia sido historicamente reconhecida por Luquet, Piaget, Wallon, Vygotski no âmbito da psicologia, mas também por Arnheim, surpreendentemente, no campo das artes plásticas. Entretanto, a partir das pesquisas de Darras a função do desenho infantil pôde ser completamente delineada.

3 Trabalhando à luz da semiótica cognitiva dialógica e suas ligações com as ciências cognitivas e a neurologia, Darras reencontra o desenho infantil em sua força comunicativa, mas também como elemento cognitivo capaz de produzir sentidos, generalizações, compreensões dos objetos do mundo. A partir deste referencial é possível asseverar que a criança ao desenhar um gato, por exemplo, não realiza apenas um desenho bonitinho do gatinho com o qual ela brincou na casa de sua tia. Para além do desenho, ela realiza uma compreensão de uma categoria semântica que, por generalização, esquematização e neutralização, abarca todos os gatos do reino animal. Ela apreende e passa a distinguir um gato de um cão ou de uma outra classe de animais quadrúpedes. Desenhando e vendo imagens visuais veiculadas por todas as mídias, a criança se prepara para as generalizações e abstrações exigidas pela fala e pela escrita. 2. A representação e a imagem A primeira concepção que este estudo requer é aquela de representação. A partir dessa concepção acredita-se ser possível reencontrar a prática do desenho infantil e, nesse reencontro, o imperativo de torná-la acessível às crianças que não vêem a fim de que, por meio de imagens táteis possam iniciar, desenhando, um contato com imagens bidimensionais e com códigos cognitivos comunicacionais próprios da visualidade. A atividade representativa, isto é, a construção de representações mentais, se aplica à pluralidade de entidades do mundo cuja unidade é o objeto e é construída como instância teórica (processo mental, episteme) pelos sujeitos, eles mesmos objeto dessa atividade em suas facetas intra e interpessoais....toda a experiência possível e imaginável, todo o conhecimento, empírico ou racional, é sustentado pela representação. (Doron, Parot, 1991, 2005, p. 625). Enquanto processo, a representação é definida, de modo geral, como o ato pelo qual um material concreto (uma entidade) é organizado em categorias ou objetos do pensamento. Enquanto produto, a representação é o próprio conteúdo do ato de pensamento, quer ele seja consciente ou não. O termo representação e sua concepção constituem assim um ponto nodal para todos os estudos sobre mente, conhecimento, cognição e linguagem. O neurologista Antônio Damásio usa o termo representação como sinônimo para imagem mental, padrão mental ou padrão neural. Ele denomina imagem e/ou representação todo o padrão neural configurado seja qual for sua fonte perceptiva:

4 visual, olfativa, gustativa, tátil ou somatossensorial. Para esse pesquisador representação é todo padrão que é consistentemente relacionado a algo (Damásio, 1999, p. 404). Damásio relativiza completamente a relação de correspondência que estamos habituados a estabelecer entre representação e imagem visual. Ele esclarece que uma representação não é produto direto de uma analogia ou uma reprodução mais ou menos fiel da imagem do objeto no cérebro. Ela é o resultado de toda uma interação do organismo com o objeto representado. Nessa interação atuam todos os sistemas perceptivos, incluindo igualmente, por exemplo, a retina, os músculos ou as vísceras. Deste modo, aquela sensação de frio na barriga que eu ou você sentimos quando vemos uma cobra é, provavelmente, parte integrante de nossa representação mental para o objeto cobra. A representação mental é uma ausência da materialidade do objeto ao mesmo tempo em que é sua presença na consciência. É uma imagem desmaterializada, fluída, um conjunto de sinais elétricos, de energia, formando redes neurais no cérebro. Nesse sentido também é pertinente dizer que a representação é uma codificação das significações e dos conhecimentos (Bideau, Houdé, Pedinielli, 1993, 2004, p.315). Objeto de estudo nos vastos campos das ciências humanas e biológicas, a concepção de representação ganha, especialmente na psicologia, relevância definitiva. Neste âmbito são várias as teorias e abordagens que lhe conferem uma ou outra precisão terminológica em função de um enfoque mais ou menos específico. É no quadro dos modelos de representação elaborada e em uma de suas quatro grandes categorias, aquela dos modelos de conhecimento distribuído que se encontra a base teórica ao trabalho de Darras sobre a cognição relativa ao desenhar infantil (Ver para isso: Doron, Parot, 1991, 2005, p. 736). Esse modelo concebido por Eleanor Rosch, psicóloga norte-americana, aborda a natureza categorial das representações constituindo uma teoria dos tipos e dos protótipos representacionais. Eleanor Rosch (1978) utilizou o termo tipicalidade para significar que entre as entidades de uma mesma categoria natural existem aquelas que a representam melhor, são mais típicas. Por exemplo: um pardal representa melhor a categoria pássaros do que um pelicano ou uma coruja. A este exemplar melhor de sua categoria, Rosch denominou protótipo. Essa pesquisa pioneira é fundamento para infinitas pesquisas até os dias de hoje, especialmente aquelas que utilizam como referentes imagens visuais de categorias de objetos. A tipicalidade constitui uma variável que exerce influência sobre a quase totalidade das variáveis dependentes

5 concernentes à linguagem e aos processos simbólicos (facilidade de aquisição de conceitos, tempos de reação, transferência de aprendizagem, etc) (Doron, Parot, 1991, 2005, p. 736). Numerosos estudos têm demonstrado que os protótipos são utilizados como padrões (standards) na seleção e identificação dos elementos desconhecidos durante os processos mentais de percepção, memória e linguagem. A intenção de ensinar desenho às crianças cegas tem como um dos objetivos fornecer-lhes esses protótipos bidimensionais e táteis de reconhecimento e identificação de categorias de objetos, considerando-os um elemento a mais, uma possibilidade de novas informações, atuando em seus processos cognitivos. No âmbito das imagens visuais comunicacionais, Darras denomina iconotipos os protótipos com os quais Eleanor Rosch constitui o nível de base das categorias cognitivas. Nesse estudo, que se refere exclusivamente ao desenho infantil, estaremos mantendo o termo esquemas gráficos (Duarte, 1995, 2004). Estabelece-se assim uma hierarquia de domínios: Rosch denomina protótipos as entidades componentes do nível de base cognitivo; Darras denomina iconotipos os protótipos específicos à produção imagética visual; e, ao subconjunto da imageria visual composto pelos desenhos esquemáticos infantis denomina-se esquemas gráficos, seguindo a nomenclatura já utilizada também por Arnheim e outros. 3. A imagem e a mente A imagem visual é, primeiro, um produto do aparelho visual reagindo sobre um objeto dado à sensação perceptiva visual. É necessário possuir um aparelho visual padrão e ir construindo a experiência da visualidade nos primeiros meses de vida, para que os sujeitos sejam capazes de formar imagens visuais mentais dos objetos durante o ato perceptivo e, depois, como memória. Os sujeitos que nascem cegos, mas adquirem a visualidade após vários anos de vida, enfrentam inúmeras dificuldades e um longo aprendizado para passarem a estabelecer uma relação correta entre um olho que vê e um cérebro que configura com adequação essa visualidade (Sacks, 1995). A aprendizagem para a visualidade ocorre simultaneamente com o amadurecimento da aparelhagem visual cerebral. Quando nasce a criança vê apenas contornos, sombras dos objetos. Passo a passo, durante os primeiros meses de vida, aprimoram-se simultaneamente o funcionamento da aparelhagem visual e a capacidade humana de reconhecer e decodificar imagens no cérebro. No primeiro ano a visualidade do bebê é próxima a cinqüenta por cento em relação à capacidade

6 visual plena e, apenas entre os quatro e seis anos de vida, a criança atinge a sua capacidade visual total (Guidetti, Tourrette, 1999, 2004, p.85). As manchas e sombras que a criança vê no primeiro mês de vida são, poderíamos dizer, similares aos quali-signos que na teoria semiótica de Peirce nomeiam metaforicamente os objetos que os sujeitos concebem ou visualizam ao longe, sem definição, apenas como manchas de cor. As figuras surgem, recortadas pela sua linha de contorno, em um fundo múltiplo e difuso. Na ontogênese humana é assim, meio planificada, diluída e simplificada, a primeira experiência com a visualidade. Testes com IMRf (Imagens por ressonância magnética funcional) e TEP (Tomografia por emissão de posítrons) têm comprovado que o ato de ver, de tornar presente na mente (representar) uma imagem visual produzida na retina, mobiliza áreas cerebrais muito semelhantes àquelas requisitadas no ato de atualizar imagens mentais conhecidas e memorizadas, mas ausentes à percepção. Deste modo, é possível considerar que a configuração mental visual dos objetos exigiria o trabalho de redes neurais equivalentes, seja esta configuração realizada na presença do objeto (sensação perceptiva visual) ou na sua ausência rememorada (imagem mental visual). Com base em imagens de ressonância magnética funcional (IMRf) E. Mellet indica evidências de imbricamentos entre informações visuo-espaciais e imagens mentais visuais: A via ventral occipto-temporal responsável pela identificação dos objetos ou dos rostos [acuidade visual], é igualmente implicada quando os objetos são evocados sob a forma de uma imagem mental. (...) Esta observação parece poder ser generalizada pois Ishai et all demonstraram, por sua vez, que a geração de imagens mentais de cadeiras, casas e rostos implica as áreas específicas ativadas durante a percepção dessas mesmas categorias de objetos. (Mellet, 2002, p.423 e em Darras, 2003, p.189) A esse respeito, E. Mellet narra uma interessante experiência realizada por Charles Perky. Ele posicionou os sujeitos de sua pesquisa em frente a uma placa de vidro. A orientação fornecida requeria que eles projetassem mentalmente uma imagem de um tomate sobre o vidro. Sem que o participante da experimentação percebesse, o pesquisador projetava realmente a imagem de um tomate por trás do vidro. No começo a imagem era projetada de maneira que não fosse perceptível pelo sujeito participante da investigação, mas depois sua intensidade era progressivamente aumentada até atingir e ultrapassar o limite normal de percepção. Perky relata que mesmo a uma intensidade que o sujeito deveria se dar conta que uma imagem estava realmente sendo projetada no vidro, ele continuava persuadido

7 de estar observando a sua imagem mental. (Mellet, 2002, p.420-1) Essa experiência ilustra bem a proximidade (e semelhança no âmbito mental) entre uma imagem mental memorizada e a sensação perceptiva de uma imagem real exterior ao sujeito. Talvez fosse possível compreender que é em meio a essa dificuldade de discernimento entre informação visual e imagem visual mental que a criança começa a desenhar, contando com uma aparelhagem físico-visual ainda em formação. 4. A representação e o desenho infantil Em L homme en développement os autores (Bideaud, Houdé, Pedinielli, 1993, 2004 p.289) apresentam uma definição de representação baseada em Piaget. Explicitam que em senso estrito a representação se reduz à imagem mental ou à lembrança imaginada, quer dizer, à evocação simbólica de um objeto ou de um acontecimento em sua ausência. Em sentido amplo, a representação estaria intimamente atrelada à função semiótica e a capacidade de evocar os objetos ou situações não percebidas no momento servindo-se de signos e símbolos. Em se tratando do desenvolvimento cognitivo das crianças, e ainda com base em Piaget, os autores completam: A representação do real físico e social começa quando passa a existir simultaneamente diferenciação e coordenação entre os significantes e os significados. Isto é, quando a criança demonstra ser capaz de distinguir, por exemplo, o desenho de uma casa (significante) de sua própria casa (o objeto significado). Entretanto, desde os anos 60, o psicólogo americano J. Bruner distingue, contrariamente a Piaget ou Wallon, dois sistemas precoces de representação para além daquele já estabelecido como representação simbólica (Bideaud, Houdé, Pedinielli, 1993, 2004, p. 289). Trata-se dos sistemas de representação inativa e representação icônica, que se instituiriam anteriormente à representação simbólica. Como representações inativas Bruner nomeia os padrões de ação, por meio dos quais a criança comunica ao meio os seus afetos e desejos (os tipos de choro que indicam fome ou irritação, por exemplo). As representações icônicas ou imaginadas, que surgiriam no final do primeiro ano de vida da criança, estariam ligadas aos aspectos superficiais dos objetos e permitiriam que as crianças estabelecessem elos, por exemplo, entre a colher e o prato de comida. A essa abordagem Bideaud, Houdé e Pedinielli (1993, 2004, p.323-4) opõem o pensamento de Mounoud e Vinter para os quais seria necessário, nesse caso, introduzir um novo conceito análogo ao de representação mas não idêntico a ele. Eles sugerem os termos mapa cognitivo,

8 modelo interno (segundo Luquet), traço mnemônico, ou esquema, para indicar essa presença mental precoce dos objetos. Quando as crianças começam a traçar linhas sobre um papel, entorno dos dois anos de idade, muito rapidamente realizam, em seqüência, os primeiros enclausuramento de planos construindo figuras. Aos poucos passam a identificar seus primeiros círculos ou planos polimorfos com os objetos de seu cotidiano. São capazes de nomear um círculo recém desenhado totó, indicando assim uma possível representação do cãozinho da família. Mas, elas não costumam manter a relação entre desenho e objeto. No dia seguinte, se questionadas, podem afirmar que o desenho anteriormente denominado totó é na verdade a boneca Lili. Não estabelecem, portanto, durante certo período, a necessária relação permanente entre o objeto e seu substituto, a fim de que se estabeleça o caráter representacional do segundo (o desenho) em direção ao primeiro (o objeto desenhado). Ainda que, entre seus inúmeros investimentos no ato de desenhar, a criança evidencie estar realizando até mesmo uma tentativa de escrita, a equivalência entre desenho e representação gráfica não se realiza imediatamente, mas apenas por volta dos três anos, especialmente com a primeira configuração da figura humana. Uma vez realizado o círculo da cabeça acrescido de qualquer filamento de linha que indique o corpo (girino), a figura humana poderá ter a sua identidade alterada (papai, vovó, tia Alice), mas a relação entre o esquema gráfico e o objeto (figura humana) estará construída. No desenho a figura humana não será nomeada bicicleta apesar de círculo e linhas serem elementos pertinentes a ambos os objetos. Luquet (1913, 1927) nomeou modelo interno essa primeira permanência na mente de um modo de desenhar um objeto. Trata-se de reconhecer que uma memória sobre como desenhar uma categoria de objetos é internalizada. A imagem mental de si próprio, e dos outros sujeitos que convivem com a criança, ganha um substituto nos desenhos esquemáticos e representativos que ela produz. O modelo interno figura humana é, no desenvolvimento infantil, seguido de outros desenhos que ganham permanência: casa, automóvel, etc. A informação visual, isto é, a sensação perceptiva registrada na mente como uma primeira representação do objeto (mamãe, por exemplo) recebe, pelo desenho, alguns múltiplos: o desenho, ele mesmo, objeto físico, substituto material do objeto concreto; e a memória do desenho realizado, uma imagem e uma representação

9 mental. Nesse processo um código comunicacional e uma referência cognitiva se estruturam. 5. Os desenhos do Nível de Base Após um período extremamente produtivo e autônomo de representação de mundo por meio de desenhos, que se estende em geral até os cinco, seis anos de idade, o desenho infantil começa a apresentar uma maior rigidez esquemática. Os desenhos da infância em idade escolar adquirem características de automatização e irreflexão. Alguns teóricos do desenhar infantil, surpresos com a falta de originalidade artística desses desenhos acusam a escola, e seu enquadramento social repressor, por essa perda de particularidade (Duborgel, 1976). Os esquemas repetitivos e conhecidos por toda a sociedade ocidental sedimentam-se aos poucos nas práticas infantis e, até onde conhecemos, não existem estudos sobre essa passagem, esse hiato, entre o desenho mais espontâneo e autoral dos primeiros anos, e a rigidez posterior dos esquemas repetitivos, automatizados, irreflexivos e altamente semelhantes entre todas as crianças de mesma faixa etária. São esses desenhos que Bernard Darras (1996) inclui no Nível de Base, uma entre as três categorias cognitivas proposta por Eleanor Rosch (1978) e revisada à luz dos novos fundamentos teóricos aplicados às questões da imagem visual. Darras realizou um experimento de desenho envolvendo crianças e professores de escolas primárias francesas. A partir de uma mesma proposição de trabalho, crianças e professores desenharam. Esses desenhos foram misturados e dados à classificação por faixa etária a um novo grupo de professores. Entre os 50 desenhos obtidos apenas 5 foram classificados como desenhos realizados por adultos, sendo que na verdade eram 30 os adultos (professores) participantes da investigação e somente 20 crianças. Em sua grande maioria os desenhos (30) foram classificados, de acordo com sua aparência esquemática, como desenhos infantis. Na categoria indeterminados foram classificados 15 desenhos. (Darras, 1996, p.15 e ss). O que acontece com o desenhar do adulto para que ele permaneça configurado como um desenho infantil? Se compreendermos com Darras (1996, 1998) ou mesmo com os dados de minha pesquisa (Duarte,1995) que o desenho de esquemas gráficos possui acima de tudo uma função comunicacional, e verificarmos que esses desenhos, exatamente por seu esquematismo generalizante, cumprem perfeitamente a tarefa de comunicar (de tornar presente o objeto ausente em uma

10 situação de diálogo), podemos compreender a característica de economia cognitiva que esses desenhos asseveram. Isto é, eles são capazes de possibilitar uma apresentação (representação) do objeto com um trabalho mental mínimo. Michel Denis (in:dortier,1998) exemplifica essa questão:quando perguntamos a uma pessoa se uma mosca é maior que um elefante, a resposta é imediata, automática. Mas, se a pergunta for: Uma mosca é maior que uma abelha? A resposta demanda certo tempo, o tempo necessário para que as duas imagens mentais de mosca e de abelha sejam comparadas e a resposta finalmente formulada. O entendimento de que no primeiro caso trata-se de comparar esquemas mentais altamente diferenciados, simplificados e generalizantes, permite identificar facilmente as razões para a resposta rápida dada à pergunta e, também, o tempo necessário à formulação da segunda resposta. Certo, no primeiro caso a pessoa responde, no segundo caso ela formula uma resposta. Por quê? Como os esquemas mentais aos quais nos referimos são altamente simplificados, eles apresentam exatamente as características mais significativas e diferenciadoras entre as categorias. Assim, a principal característica do inseto mosca é ser um animal pequeno e a principal característica do quadrúpede elefante é ser um animal muito grande. Essa diferença, pequeno versus muito grande, nossa mente identifica rapidamente, instantaneamente. Michel Denis denomina essa resposta resposta automática (in: Dortier,coord,1998, 2003, p.249). Ainda segundo M. Denis a segunda resposta, que envolve a comparação entre uma mosca e uma abelha, exige um exame das duas imagens mentais [o argüido não tem uma mosca ou uma abelha em seu campo visual] colocadas lado à lado. Por quê? Porque no nosso esquema altamente generalizante mosca e abelha são dois animais bem pequenos, que voam, etc. Mosca e abelha, enquanto esquemas do nível de base, são insetos iguais. Para realmente diferenciá-los é necessário um exame mais minucioso, um trabalho cerebral com as imagens mentais visuais. Eleanor Rosch atribui à natureza humana essa capacidade de classificar os objetos do mundo em grandes categorias. Muito cedo os bebês selecionam e agrupam corretamente figuras geométricas de acordo com suas características formais, mesmo crianças ou adultos com sérios danos cerebrais, que os impede de aprendizagens como a fala ou a organização independente do seu cotidiano (por

11 exemplo, em casos de autismo associado a outros déficits mentais) ainda assim são capazes de agrupar objetos similares em uma mesma categoria. Os esquemas gráficos infantis (e adultos) do nível de base guardam essa característica semiótica: eles podem rapidamente representar toda uma categoria de objetos. São econômicos do ponto de vista cognitivo. Sua identificação é imediata, automática, e sua utilidade permanente. Como se, em nossa mente, um esquema similar àquele do desenho estivesse presente há todo momento, nos auxiliando a reconhecer e a classificar em categorias primeiras e amplas todos os objetos apreendidos pelos nossos sentidos, pela percepção sensorial. 6. O desenho e o ato de desenhar Vamos compreender desenho, de modo restrito, como um registro de linhas e/ou planos sobre um suporte qualquer. O mais usual é que desenhos sejam feitos com o auxílio de um tipo de lápis, com o qual as linhas são traçadas e os planos delimitados. Quando desenhamos, crianças ou adultos, além da forma do objeto a ser desenhado (se ele não estiver ao alcance de nossa vista), várias outras memórias ou imagens mentais precisam entrar em sintonia na nossa mente. Desenhar exige movimento do braço, antebraço, mão e dedos. Esse movimento tem direção, dimensão, força e pressão, amplitude ou restrição. Realizar movimentos também requer utilizar a memória do movimento; sua seqüência, direção, ritmo. Quando realizamos um desenho habitual, já realizado várias vezes, o movimento de traçado é rápido. Trabalhamos com uma seqüência memorizada e muitas vezes automatizada. Pelo hábito, quem desenha pode ser capaz de agir de modo tão automatizado e (quase) inconsciente, como você age ao dirigir seu próprio carro ou ao escovar os seus dentes. Uma vez ou outra enquanto você desenha, dirige, ou escova os dentes, surge em sua mente uma memória visual e motora da tarefa que está sendo realizada: a imagem visual do desenho ou de um detalhe que você está desenhando no momento, a consciência da dimensão do traço para desenhar, por exemplo, a longa perna do personagem e a memória do movimento necessário para esse alongamento. Todos nós sabemos que quanto maior o número de vezes que realizamos uma ação, maior é nossa capacidade para realizá-la bem. Sabemos também quanto esforço empregamos nas primeiras vezes que a executamos (aprender a dirigir, por exemplo) e o quanto a realizamos sem registrarmos qualquer dificuldade ou trabalho mental consciente após um certo tempo de prática. Quando aprendemos algo,

12 depois que aprendemos, parece que esquecemos o esforço do aprendizado, do automatizado, como se para aquela atividade nosso cérebro não precisasse mais funcionar. Não é verdade, ele funciona, mas funciona utilizando vias neurais já construídas, mapas mentais conhecidos. Nosso cérebro funciona para realizar tarefas já aprendidas, como nós mesmos agimos quando conhecemos bem um trajeto que devemos percorrer para ir ao trabalho ou ao cinema: chegamos rapidamente ao destino sem erros ou desgastes no percurso. As crianças, e os adultos quando crianças, desenham tantas vezes, repetidas vezes, cada esquema gráfico aprendido, que passam a fazê-lo automaticamente, utilizando um mapa cerebral já construído e solidificado. Outros desenhos, entretanto, exigiriam outro tipo de atividade cerebral. É comum ouvirmos uma criança de oito ou nove anos, que desenha rapidamente suas casas, árvores e automóveis (esquemas gráficos do nível de base), reclamar de cansaço ou desinteresse se lhe solicitarmos que desenhe, por exemplo, o sofá da vovó. O desenho de um elemento novo, nunca desenhado, vai exigir um trabalho cerebral bem diferente daquele exigido pelo desenho do esquema gráfico do nível de base. Seria como se eu solicitasse a você, um excelente motorista de automóveis, que dirigisse um trator ou um barco a motor. É com esse desenho padrão, simples, generalizante, passível de ser automatizado, como todos os componentes cognitivos standards (incluídos por Darras no nível de base das categorias cognitivas), que foi composto um quadro de desenhos a serem ensinados para as crianças cegas. Trata-se de promover um processo inverso de apreensão dos objetos, no qual a informação primeira não é a sensação perceptiva visual, mas uma sensação háptica, tátil, oferecida como o resumo possível de uma imagem visual. 7. Para concluir Neste texto a concepção de representação foi trabalhada especialmente sob a abordagem da psicologia cognitiva e compreendida, de acordo com esse domínio do conhecimento, como uma codificação [mental] das significações e dos conhecimentos produzida nas inter-relações dos sujeitos com os objetos no mundo (Bideau, Houdé, Pedinielli, 1993, 2004, p.315). Enquanto imagem mental, não importando qual a origem sensorial dessa imagem, a representação é, então, uma marca, um traço, uma memória dos objetos e dos acontecimentos na mente. O conceito de protótipo cunhado por Rosch permite compreender que classificamos mentalmente os objetos do mundo selecionando, como recurso de

13 identificação de uma classe, aquele que melhor a representa (representação) e ainda, que esse exemplar mais adequado é utilizado como parâmetro de compreensão para um conjunto de objetos dados (por exemplo, animais quadrúpedes) e futuras classificações. A concepção de iconotipo forjada por Darras na construção de uma modelização específica ao universo das imagens visuais instaura, nesse universo, um conjunto de imagens que representam de modo esquemático, generalizante e neutro, toda uma categoria de objetos. Como um sub-conjunto dos iconotipos identificados por Darras, destacou-se os esquemas gráficos infantis como representantes classificatórios dos objetos do mundo e componentes da categoria cognitiva denominada nível de base. Trata-se de uma produção que, como Darras ressaltou, atua economicamente na qualidade de representante geral de uma classe ou conjunto de objetos. Os esquemas gráficos funcionam como uma representação gráfica e mental, e como um paradigma conceitual. Indicou-se, também, a importância e a possibilidade da aprendizagem desses esquemas gráficos pelas crianças cegas permitindo-lhes assim o acesso possível a um recurso imagético comunicacional e a um recurso cognitivo básico, origem possível de novas compreensões e aprendizagens. Referências Bibliográficas BIDEAU, Jacqueline. HOUDÉ, Olivier, PEDINIELLI, Jean-Louis. (1993) L homme en développement. Paris: PUF, ed DAMÁSIO, António. (1999) O mistério da consciência. São Paulo: Companhia das Letras, 2000, Trad: Laura Teixeira Motta. DARRAS, Bernard. (1996) Au commencement était l image. Du dessin de l enfant à la communication de l adulte. Paris, ESF Éditeur, DARRAS, Bernard.(1998) L image un vue de l esprit. Étude comparée de la pensée figurative et de la pensée visuelle. Recherches em communication, n.9, Bélgica, DARRAS, Bernard. (2003) «La modélisation sémiocognitive a l épreuve des résultas des neurosciences. Le cas de la production des schémas graphiques.» Recherches en Communication. n.19, DARRAS, Bernard. KINDLER, Anna M. (1997) Map of artistic development in: KINDLER, Anna M. (Editor) Child development in art. Reston, EUA: NAEA, p DARRAS, Bernard. KINDLER, Anna M. (1997-B) «L entrée dans la graphosphère: les icônes de gestes et de traces.» Médiation et Information.n.6, 1997, p DORON, Roland. PAROT, Françoise. (Direction) (1991) Dictionnaire de psychologie. Paris: PUF, ed DORTIER, Jean-François. (coord.) (1998). Le cerveau et la pensée. La révolution des sciences cognitives. Paris: Éditions Sciences humaines, ed DUARTE, Maria Lúcia Batezat. (1995) O desenho do pré-adolescente: características e tipificação. Dos aspectos gráficos à significação no desenho de narrativa. Tese de doutoramento. São Paulo: ECA USP, 1995.

14 DUARTE, Maria Lúcia Batezat.(2003) Sobre o funcionamento cerebral e a importância do desenho para os cegos. In: MEDEIROS, Maria Beatriz (org) A arte pesquisa I. Ensino e aprendizagem da arte e linguagens visuais. Brasília, DF: UnB, V1, 2003, p DUARTE, Maria Lúcia Batezat.(2004 -A) Imagens mentais e esquemas gráficos: ensinando desenho a uma criança cega. In: MEDEIROS, Maria Beatriz (org) Arte em pesquisa: especificidades. Ensino e aprendizagem da arte e linguagens visuais. Brasília, DF: UnB, V2, 2004, p DUARTE, Maria Lúcia Batezat.(2004 -B) O desenho como elemento de cognição e comunicação: ensinando crianças cegas in: PORTO, Tânia Maria Esperon. Sociedade, demaocracia e educação: Qual universidade? Goiânia, GO: Gráfica Editora Vieira, 2004, pp DUARTE, Maria Lúcia Batezat. KLUG, Alessandra (2005). Diário de Manu: revelando a aprendizagem do desenho por uma criança cega in: MARTINS, A.F. COSTA, L.E., MONTEIRO, R.H. (org.) Cultura visual e desafios da pesquisa em artes, v.2, Goiânia, GO: UFG, 2005, pp DUARTE, Maria Lúcia Batezat. VALENTE, Dannyelle (2005) Os objetos e o desenho tátil. Disponibilizado do site , 18p. DUARTE, Maria Lúcia Batezat. (2005) Esquemas e iconotipos: o desenho que crianças e adolescentes cegos Relatório de pesquisa , DAP, UDESC, DUBORGEL, Bruno. (1976) Le dessin d enfant. Paris: Delarge Editeur, 1976 GUIDETTI, Michéle. TOURRETTE, Catherine. (1999) Handicaps et développement psychologique de l enfant. Paris: Armand Clin, ed HATWELL, Yvette. STRERI, Arlette. GENTAZ, Edouard. (2000)Toucher pour conaître. Psychologie de la perception tactile manuelle. Paris: PUF, HATWELL, Yvette. (2003) Psychologie cognitive de la cécité précoce. Paris : Dunond, HOUDÉ, Olivier (direction) (1998) Vocabulaire de sciences cognitives. Paris: PUF, ed, HOUDÉ, Olivier. MAZOYER, Bernard. MAZOYER, Nathalie Tzourio-. (2002) Cerveau et psychologie. Introduction à l imagerie cérébrale anatomique et fonctionnelle. Paris: PUF, HOUDÉ, Olivier.(2004) La psychologie de l enfant. Paris: PUF, 2004 LUQUET, Georges-Henri (1910) «Sur les débuts du dessin». In: Congrès International d éducation familiale (1999) LUQUET, Georges-Henri. (1913) Les dessins d un enfant. Paris: Félix Alcan, LUQUET, Georges-Henri.(1927) O desenho infantil. Porto: Ed. Minho, MELLET, Emmanuel. (2002) «La perception et l imagerie mentale visuelles» in: HOUDÉ, Olivier et all. (2002) Cerveau et psychologie. Introduction à l imagerie cérébrale anatomique et fonctionnelle. Paris: PUF, p MARC, Varenka. MARC, Olivier. (1992) Premiers dessins d enfants. Les tracés de la mémorie. Paris: Nathan, PIAGET, Jean. (1964) A formação do símbolo na criança. Imitação, jogo e sonho. Imagem e representação. Rio de Janeiro: Ed. Guanabara Koogan, 3ª ed., Trad: Álvaro Cabral e Christiano Monteiro Oiticica. ROCHA, Armando Freitas da. (1999) O cérebro. Um breve relato de sua função. Jundiaí, SP: CMYK, Design, ROSCH, Eleonor. (1978) Principles of categorization. In: ROSCH, E., LLOYD, B. (eds.) Categorization and cognition. N.J.: Hillsdale, 1978, p SACKS, Oliver. (1995) Um antropólogo em marte. Sete histórias paradoxais. São Paulo: Campanhia das Letras, 8ª re., VYGOTSKI, Lev S. ( ) La imaginacion y el arte em la infância. Madrid: Akal Editor, WALLON, Henri. (1942) Do acto ao pensamento. Ensaio de psicologia comparada. Lisboa: Moraes Editores, WEIL-BARAIS, Annick. (1993) L homme cognitif. Paris: PUF, 1993, ed

Uma experiência de ensino de desenho para crianças cegas a partir da desconstrução do esquema gráfico

Uma experiência de ensino de desenho para crianças cegas a partir da desconstrução do esquema gráfico Uma experiência de ensino de desenho para crianças cegas a partir da desconstrução do esquema gráfico Mari Ines Piekas 1 - UDESC Resumo: O presente artigo 2 relata uma experiência de desenho de esquemas

Leia mais

Disciplina: Alfabetização

Disciplina: Alfabetização Título do artigo: As intervenções didáticas no processo de alfabetização inicial Disciplina: Alfabetização Selecionador: Beatriz Gouveia 1 Categoria: Professor 1 Coordenadora de projetos do Instituto Avisa

Leia mais

A escola para todos: uma reflexão necessária

A escola para todos: uma reflexão necessária A escola para todos: uma reflexão necessária Área: Inclusão Selecionador: Maria da Paz de Castro Nunes Pereira Categoria: Professor A escola para todos: uma reflexão necessária A escola é, por excelência,

Leia mais

Motivação. Robert B. Dilts

Motivação. Robert B. Dilts Motivação Robert B. Dilts A motivação é geralmente definida como a "força, estímulo ou influência" que move uma pessoa ou organismo para agir ou reagir. De acordo com o dicionário Webster, motivação é

Leia mais

Piaget diz que os seres humanos passam por uma série de mudanças previsíveis e ordenadas; Ou seja, geralmente todos os indivíduos vivenciam todos os

Piaget diz que os seres humanos passam por uma série de mudanças previsíveis e ordenadas; Ou seja, geralmente todos os indivíduos vivenciam todos os Teoria cognitivista Piaget utilizou os princípios conhecidos como o conceito da adaptação biológica para desenvolver esta teoria; Ela diz que o desenvolvimento da inteligência dos indivíduos acontece à

Leia mais

Profa. Ma. Adriana Rosa

Profa. Ma. Adriana Rosa Unidade I ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO Profa. Ma. Adriana Rosa Ementa A teoria construtivista: principais contribuições, possibilidades de trabalho pedagógico. Conceito de alfabetização: história e evolução.

Leia mais

DESENVOLVENDO COMPETÊNCIAS MATEMÁTICAS Marineusa Gazzetta *

DESENVOLVENDO COMPETÊNCIAS MATEMÁTICAS Marineusa Gazzetta * DESENVOLVENDO COMPETÊNCIAS MATEMÁTICAS Marineusa Gazzetta * RESUMO: Neste texto apresento algumas considerações sobre as competências e habilidades matemáticas a serem desenvolvidas no Ensino Fundamental,

Leia mais

O Princípio da Complementaridade e o papel do observador na Mecânica Quântica

O Princípio da Complementaridade e o papel do observador na Mecânica Quântica O Princípio da Complementaridade e o papel do observador na Mecânica Quântica A U L A 3 Metas da aula Descrever a experiência de interferência por uma fenda dupla com elétrons, na qual a trajetória destes

Leia mais

A mobilização de conhecimentos matemáticos no ensino de Física

A mobilização de conhecimentos matemáticos no ensino de Física Cintia Ap. Bento dos Santos Universidade Cruzeiro do Sul Brasil cintiabento@ig.com.br Edda Curi Universidade Cruzeiro do Sul Brasil edda.curi@cruzeirodosul.edu.br Resumo Este artigo apresenta um recorte

Leia mais

OS SABERES NECESSÁRIOS À PRÁTICA DO PROFESSOR 1. Entendemos que o professor é um profissional que detém saberes de variadas

OS SABERES NECESSÁRIOS À PRÁTICA DO PROFESSOR 1. Entendemos que o professor é um profissional que detém saberes de variadas OS SABERES NECESSÁRIOS À PRÁTICA DO PROFESSOR 1 2 Entendemos que o professor é um profissional que detém saberes de variadas matizes sobre a educação e tem como função principal educar crianças, jovens

Leia mais

Objetivos. Introdução. Letras Português/Espanhol Prof.: Daniel A. Costa O. da Cruz. Libras: A primeira língua dos surdos brasileiros

Objetivos. Introdução. Letras Português/Espanhol Prof.: Daniel A. Costa O. da Cruz. Libras: A primeira língua dos surdos brasileiros Letras Português/Espanhol Prof.: Daniel A. Costa O. da Cruz Libras: A primeira língua dos surdos brasileiros Objetivos Apresentar a discussão atual sobre a primeira língua dos surdos: a língua de sinais;

Leia mais

PSICOLOGIA DO DESENVOLVIMENTO E DA APRENDIZAGEM NA ADOLESCÊNCIA AULA 03: ABORDAGEM DA PSICOLOGIA DO DESENVOLVIMENTO TÓPICO 01: AS FASES DO DESENVOLVIMENTO HUMANO Para compreendermos a natureza do comportamento

Leia mais

VYGOTSKY E O PAPEL DA BRINCADEIRA NO DESENVOLVIMENTO INFANTIL

VYGOTSKY E O PAPEL DA BRINCADEIRA NO DESENVOLVIMENTO INFANTIL VYGOTSKY E O PAPEL DA BRINCADEIRA NO DESENVOLVIMENTO INFANTIL Elisa Nélia da Cunha Brasiliense 1 Resumo: O objetivo deste texto é expor, segundo Vygotsky, a importância das brincadeiras de fazde-conta

Leia mais

O mundo lá fora oficinas de sensibilização para línguas estrangeiras

O mundo lá fora oficinas de sensibilização para línguas estrangeiras O mundo lá fora oficinas de sensibilização para línguas estrangeiras Ligia Paula Couto (Universidade Estadual de Ponta Grossa) Introdução Este artigo relatará a experiência de um grupo de alunos e professores

Leia mais

PROJETO MEDIAR Matemática, uma Experiência Divertida com ARte

PROJETO MEDIAR Matemática, uma Experiência Divertida com ARte PROJETO MEDIAR Matemática, uma Experiência Divertida com ARte Silvana Iunes Centro Universitário de Brasília silvanaiunes@gmail.com Resumo: de jogos matemáticos elaborados por alunas da disciplina de Fundamentos

Leia mais

ADMINISTRAÇÃO GERAL GESTÃO DO DESEMPENHO

ADMINISTRAÇÃO GERAL GESTÃO DO DESEMPENHO ADMINISTRAÇÃO GERAL GESTÃO DO DESEMPENHO Atualizado em 30/12/2015 GESTÃO DE DESEMPENHO A gestão do desempenho constitui um sistemático de ações que buscam definir o conjunto de resultados a serem alcançados

Leia mais

Unidade I. Estrutura e Organização. Infantil. Profa. Ana Lúcia M. Gasbarro

Unidade I. Estrutura e Organização. Infantil. Profa. Ana Lúcia M. Gasbarro Unidade I Estrutura e Organização da Escola de Educação Infantil Profa. Ana Lúcia M. Gasbarro Introdução A disciplina Estrutura e Organização da Escola de Educação Infantil tem o objetivo de provocar reflexões

Leia mais

Projeto Bem-Estar Ambiente, educação e saúde: sustentabilidade local. Tema 9 - Elaboração de projetos de intervenção nas escolas

Projeto Bem-Estar Ambiente, educação e saúde: sustentabilidade local. Tema 9 - Elaboração de projetos de intervenção nas escolas Projeto Bem-Estar Ambiente, educação e saúde: sustentabilidade local Tema 9 - Elaboração de projetos de intervenção nas escolas Projetos de trabalho Luciana Maria Viviani Gladys Beatriz Barreyro Os projetos

Leia mais

Composição dos PCN 1ª a 4ª

Composição dos PCN 1ª a 4ª Composição dos PCN 1ª a 4ª Compõem os Parâmetros os seguintes módulos: Volume 1 - Introdução - A elaboração dos Parâmetros curriculares Nacionais constituem o primeiro nível de concretização curricular.

Leia mais

A PRÁTICA DA CRIAÇÃO E A APRECIAÇÃO MUSICAL COM ADULTOS: RELATO DE UMA EXPERIÊNCIA. Bernadete Zagonel

A PRÁTICA DA CRIAÇÃO E A APRECIAÇÃO MUSICAL COM ADULTOS: RELATO DE UMA EXPERIÊNCIA. Bernadete Zagonel Artigo publicado em: Anais do VI Encontro da ABEM, Recife, 1998. A PRÁTICA DA CRIAÇÃO E A APRECIAÇÃO MUSICAL COM ADULTOS: RELATO DE UMA EXPERIÊNCIA. Bernadete Zagonel Durante alguns anos ministrei as disciplinas

Leia mais

A FORMAÇÃO PROFISSIONAL DO CIENTISTA SOCIAL: SABERES E COMPETÊNCIAS NECESSÁRIOS

A FORMAÇÃO PROFISSIONAL DO CIENTISTA SOCIAL: SABERES E COMPETÊNCIAS NECESSÁRIOS O JOGO SEGUNDO A TEORIA DO DESENVOLVIMENTO HUMANO DE WALLON Cleudo Alves Freire Daiane Soares da Costa Ronnáli da Costa Rodrigues Rozeli Maria de Almeida Raimunda Ercilia Fernandes S. de Melo Graduandos

Leia mais

REPRESENTAÇÕES DE AFETIVIDADE DOS PROFESSORES NA EDUCAÇÃO INFANTIL. Deise Vera Ritter 1 ; Sônia Fernandes 2

REPRESENTAÇÕES DE AFETIVIDADE DOS PROFESSORES NA EDUCAÇÃO INFANTIL. Deise Vera Ritter 1 ; Sônia Fernandes 2 REPRESENTAÇÕES DE AFETIVIDADE DOS PROFESSORES NA EDUCAÇÃO INFANTIL Deise Vera Ritter 1 ; Sônia Fernandes 2 RESUMO Este texto apresenta uma pesquisa em andamento que busca identificar as representações

Leia mais

Psicologia Social. É a área da Psicologia que procura estudar a interação social.

Psicologia Social. É a área da Psicologia que procura estudar a interação social. Psicologia Social Psicologia Social É a área da Psicologia que procura estudar a interação social. Aroldo Rodrigues, afirma que a psicologia social é uma das manifestações comportamentais suscitada pela

Leia mais

Prof. Kildo Adevair dos Santos (Orientador), Prof.ª Rosângela Moura Cortez UNILAVRAS.

Prof. Kildo Adevair dos Santos (Orientador), Prof.ª Rosângela Moura Cortez UNILAVRAS. BARBOSA, S. L; BOTELHO, H. S. Jogos e brincadeiras na educação infantil. 2008. 34 f. Monografia (Graduação em Normal Superior)* - Centro Universitário de Lavras, Lavras, 2008. RESUMO Este artigo apresenta

Leia mais

Principais Teorias da Aprendizagem

Principais Teorias da Aprendizagem Universidade Federal de Santa Maria Unidade de Apoio Pedagógico Principais Teorias da Aprendizagem Venice T. Grings vgrings@hotmail.com Para compreender como se dá o processo de aprendizagem faz-se necessário

Leia mais

BASES PSICOLÓGICAS DO PACTO SOCIAL

BASES PSICOLÓGICAS DO PACTO SOCIAL BASES PSICOLÓGICAS DO PACTO SOCIAL GESTALT Max WERTHEIMER (1880 1943) Kurt KOFFKA (1886 1941) Wolfgang KÖHLER (1887 1967) Alemanha, 1912 O TERMO ALEMÃO QUER DIZER FORMA OU CONFIGURAÇÃO. Os gestaltistas

Leia mais

ESPAÇO INCLUSIVO Coordenação Geral Profa. Dra. Roberta Puccetti Coordenação Do Projeto Profa. Espa. Susy Mary Vieira Ferraz RESUMO

ESPAÇO INCLUSIVO Coordenação Geral Profa. Dra. Roberta Puccetti Coordenação Do Projeto Profa. Espa. Susy Mary Vieira Ferraz RESUMO ESPAÇO INCLUSIVO Coordenação Geral Profa. Dra. Roberta Puccetti Coordenação Do Projeto Profa. Espa. Susy Mary Vieira Ferraz RESUMO A inclusão é uma realidade mundial. Desde a Declaração de Salamanca em

Leia mais

Avaliação-Pibid-Metas

Avaliação-Pibid-Metas Bolsista ID: Claines kremer Avaliação-Pibid-Metas A Inserção Este ano o reingresso na escola foi diferente, pois já estávamos inseridas na mesma há praticamente um ano. Fomos bem recepcionadas por toda

Leia mais

Denise Fernandes CARETTA Prefeitura Municipal de Taubaté Denise RAMOS Colégio COTET

Denise Fernandes CARETTA Prefeitura Municipal de Taubaté Denise RAMOS Colégio COTET O DESENVOLVIMENTO DA LINGUAGEM INFANTIL NAS PERSPECTIVAS SÓCIO-HISTÓRICA, ANTROPOLÓGICA E PEDAGÓGICA: UM ESTUDO DO REFERENCIAL CURRICULAR NACIONAL DA EDUCAÇÃO INFANTIL Denise Fernandes CARETTA Prefeitura

Leia mais

Educação Patrimonial Centro de Memória

Educação Patrimonial Centro de Memória Educação Patrimonial Centro de Memória O que é história? Para que serve? Ambas perguntas são aparentemente simples, mas carregam uma grande complexidade. É sobre isso que falarei agora. A primeira questão

Leia mais

PSICOLOGIA E DIREITOS HUMANOS: Formação, Atuação e Compromisso Social

PSICOLOGIA E DIREITOS HUMANOS: Formação, Atuação e Compromisso Social DESENVOLVIMENTO PSÍQUICO DO BEBÊ DE ZERO A UM ANO DE IDADE À LUZ DA PSICOLOGIA HISTÓRICO-CULTURAL Nadia Mara Eidt; Departamento de Educação; Universidade Estadual de Londrina; Londrina; Paraná, Brasil.

Leia mais

FAZEMOS MONOGRAFIA PARA TODO BRASIL, QUALQUER TEMA! ENTRE EM CONTATO CONOSCO!

FAZEMOS MONOGRAFIA PARA TODO BRASIL, QUALQUER TEMA! ENTRE EM CONTATO CONOSCO! FAZEMOS MONOGRAFIA PARA TODO BRASIL, QUALQUER TEMA! ENTRE EM CONTATO CONOSCO! DEFINIÇÃO A pesquisa experimental é composta por um conjunto de atividades e técnicas metódicas realizados para recolher as

Leia mais

A importância da audição e da linguagem

A importância da audição e da linguagem A importância da audição e da linguagem A linguagem não é apenas uma função entre muitas[...] mas uma característica muito difusa do indivíduo, a tal ponto que ele se torna um organismo verbal.(joseph

Leia mais

VI Seminário de Pós-Graduação em Filosofia da UFSCar 20 a 24 de setembro de 2010

VI Seminário de Pós-Graduação em Filosofia da UFSCar 20 a 24 de setembro de 2010 Fundamentos metodológicos da teoria piagetiana: uma psicologia em função de uma epistemologia Rafael dos Reis Ferreira Universidade Estadual Paulista (UNESP)/Programa de Pós-Graduação em Filosofia FAPESP

Leia mais

O LÚDICO COMO INSTRUMENTO TRANSFORMADOR NO ENSINO DE CIÊNCIAS PARA OS ALUNOS DA EDUCAÇÃO BÁSICA.

O LÚDICO COMO INSTRUMENTO TRANSFORMADOR NO ENSINO DE CIÊNCIAS PARA OS ALUNOS DA EDUCAÇÃO BÁSICA. O LÚDICO COMO INSTRUMENTO TRANSFORMADOR NO ENSINO DE CIÊNCIAS PARA OS ALUNOS DA EDUCAÇÃO BÁSICA. Autor (1)Suzânia Maria Pereira de Araújo; Autor (2) Eleilde de Sousa Oliveira; Orientador (1)Denise Silva

Leia mais

Daniele Marcelle Grannier, UnB Tércia A. F. Teles, UnB. Introdução

Daniele Marcelle Grannier, UnB Tércia A. F. Teles, UnB. Introdução 1 Um estudo do vocabulário de crianças ouvintes de cinco anos como subsídio para elaboração de material didático para a iniciação à escrita de crianças surdas Introdução Daniele Marcelle Grannier, UnB

Leia mais

Recomendada. A coleção apresenta eficiência e adequação. Ciências adequados a cada faixa etária, além de

Recomendada. A coleção apresenta eficiência e adequação. Ciências adequados a cada faixa etária, além de Recomendada Por quê? A coleção apresenta eficiência e adequação metodológica, com os principais temas relacionados a Ciências adequados a cada faixa etária, além de conceitos em geral corretos. Constitui

Leia mais

O TRABALHO COM PROBLEMAS GEOMÉTRICOS

O TRABALHO COM PROBLEMAS GEOMÉTRICOS Título do artigo: O TRABALHO COM PROBLEMAS GEOMÉTRICOS Disciplina: Matemática Ensino Fundamental I Selecionadora: Ana Flávia Alonço Castanho 16ª Edição do Prêmio Victor Civita Educador Nota 10 1 Nos últimos

Leia mais

REFLEXÕES SOBRE A PRODUÇÃO DE SIGNIFICADO NA MATEMÁTICA ESCOLAR

REFLEXÕES SOBRE A PRODUÇÃO DE SIGNIFICADO NA MATEMÁTICA ESCOLAR REFLEXÕES SOBRE A PRODUÇÃO DE SIGNIFICADO NA MATEMÁTICA ESCOLAR Patrícia Lima da Silva¹ Brunna Sordi Stock² RESUMO No segundo semestre do ano de 2009, em uma das disciplinas obrigatórias do currículo de

Leia mais

Objetivo principal: aprender como definir e chamar funções.

Objetivo principal: aprender como definir e chamar funções. 12 NOME DA AULA: Escrevendo músicas Duração da aula: 45 60 minutos de músicas durante vários dias) Preparação: 5 minutos (se possível com introduções Objetivo principal: aprender como definir e chamar

Leia mais

CURIOSIDADE É UMA COCEIRA QUE DÁ NAS IDÉIAS

CURIOSIDADE É UMA COCEIRA QUE DÁ NAS IDÉIAS PAUTA DO ENCONTRO Início : 13hs30 1. Parte teórica 20 2. Oficina elaboração de mapas conceituais e infográficos ( processo) 40 3. Socialização dos resultados ( produto) 40 4. Avaliação geral da proposta

Leia mais

Palavras-chave: Ambiente de aprendizagem. Sala de aula. Percepção dos acadêmicos.

Palavras-chave: Ambiente de aprendizagem. Sala de aula. Percepção dos acadêmicos. PERCEPÇÃO DE ACADÊMICOS DO CURSO DE LICENCIATURA EM EDUCAÇÃO FÍSICA DA UENP, EM RELAÇÃO AOS ASPECTOS QUE CARACTERIZAM UM AMBIENTE FAVORECEDOR DA APRENDIZAGEM RESUMO Maria Cristina SIMEONI 1 Este resumo

Leia mais

Presença das artes visuais na educação infantil: idéias e práticas correntes

Presença das artes visuais na educação infantil: idéias e práticas correntes Capítulo 15 - Artes Visuais Introdução As Artes Visuais expressam, comunicam e atribuem sentido a sensações, sentimentos, pensamentos e realidade por meio da organização de linhas, formas, pontos, tanto

Leia mais

CURIOSOS E PESQUISADORES: POSSIBILIDADES NO CONTEXTO DA EDUCAÇÃO BÁSICA

CURIOSOS E PESQUISADORES: POSSIBILIDADES NO CONTEXTO DA EDUCAÇÃO BÁSICA CURIOSOS E PESQUISADORES: POSSIBILIDADES NO CONTEXTO DA EDUCAÇÃO BÁSICA Cíntia Nunes (PPGEdu/UFRGS) Apoio: CNPq Resumo: Este trabalho trata de investigar a curiosidade e a pesquisa escolar sob um ponto

Leia mais

A ENERGIA DO BRINCAR: UMA ABORDAGEM BIOENERGÉTICA

A ENERGIA DO BRINCAR: UMA ABORDAGEM BIOENERGÉTICA 1 A ENERGIA DO BRINCAR: UMA ABORDAGEM BIOENERGÉTICA Dayane Pricila Rausisse Ruon Sandra Mara Volpi* RESUMO O brincar é um tema bastante discutido e de muita importância no desenvolvimento infantil. Esse

Leia mais

Anexo F Grelha de Categorização da Entrevista à Educadora Cooperante

Anexo F Grelha de Categorização da Entrevista à Educadora Cooperante Anexo F Grelha de Categorização da Entrevista à Educadora Cooperante CATEGORIAS SUBCATEGORIAS INDICADORES 1.1. Tempo de serviço docente ( ) 29 anos (1) 1.2. Motivações pela vertente artística ( ) porque

Leia mais

Impacto_ Aproximar o ambiente escolar do desenvolvimento de habilidades socioemocionais cria espaço para um aprendizado mais completo e tem impacto no bem-estar ao longo de toda a vida. Isso porque, segundo

Leia mais

A DANÇA E O DEFICIENTE INTELECTUAL (D.I): UMA PRÁTICA PEDAGÓGICA À INCLUSÃO

A DANÇA E O DEFICIENTE INTELECTUAL (D.I): UMA PRÁTICA PEDAGÓGICA À INCLUSÃO A DANÇA E O DEFICIENTE INTELECTUAL (D.I): UMA PRÁTICA PEDAGÓGICA À INCLUSÃO CARNEIRO, Trícia Oliveira / Centro Universitário Leonardo da Vinci SODRÉ, Marta Patrícia Faianca / Universidade do Estado do

Leia mais

I OS GRANDES SISTEMAS METAFÍSICOS

I OS GRANDES SISTEMAS METAFÍSICOS I OS GRANDES SISTEMAS METAFÍSICOS A principal preocupação de Descartes, diante de uma tradição escolástica em que as espécies eram concebidas como entidades semimateriais, semi-espirituais, é separar com

Leia mais

EXPRESSÃO CORPORAL: UMA REFLEXÃO PEDAGÓGICA

EXPRESSÃO CORPORAL: UMA REFLEXÃO PEDAGÓGICA EXPRESSÃO CORPORAL: UMA REFLEXÃO PEDAGÓGICA Rogério Santos Grisante 1 ; Ozilia Geraldini Burgo 2 RESUMO: A prática da expressão corporal na disciplina de Artes Visuais no Ensino Fundamental II pode servir

Leia mais

O Planejamento Participativo

O Planejamento Participativo O Planejamento Participativo Textos de um livro em preparação, a ser publicado em breve pela Ed. Vozes e que, provavelmente, se chamará Soluções de Planejamento para uma Visão Estratégica. Autor: Danilo

Leia mais

Educadores veem excessos em nova base curricular brasileira

Educadores veem excessos em nova base curricular brasileira Educadores veem excessos em nova base curricular brasileira Apesar do nome, a Base Nacional Comum Curricular, documento que definirá os conteúdos essenciais ao aprendizado no país, não se atém ao básico.

Leia mais

Avaliação e observação

Avaliação e observação Avaliação e observação Objetivo da Aula Identifi car o papel da avaliação no processo de ensino-aprendizagem. A avaliação é uma prática social, estamos sempre avaliando, fazendo escolhas. Avaliamos o que

Leia mais

Introdução. instituição. 1 Dados publicados no livro Lugar de Palavra (2003) e registro posterior no banco de dados da

Introdução. instituição. 1 Dados publicados no livro Lugar de Palavra (2003) e registro posterior no banco de dados da Introdução O interesse em abordar a complexidade da questão do pai para o sujeito surgiu em minha experiência no Núcleo de Atenção à Violência (NAV), instituição que oferece atendimento psicanalítico a

Leia mais

O BRINCAR E A CLÍNICA

O BRINCAR E A CLÍNICA O BRINCAR E A CLÍNICA Christine Nunes (psicóloga clínica, candidata da SPRJ) RESUMO: O presente trabalho, propõe a uma breve exposição do que pensa Winnicott sobre o brincar e a sessão analítica estendendo

Leia mais

ARTETERAPIA na EDUCAÇÃO INCLUSIVA

ARTETERAPIA na EDUCAÇÃO INCLUSIVA GOVERNO DE SERGIPE SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO DIVISÃO DE EDUCAÇÃO ESPECIAL Responsável: Denize da Silva Souza ARTETERAPIA na EDUCAÇÃO INCLUSIVA Cristina Dias Allessandrini

Leia mais

ELABORAÇÃO DO PROJETO DE PESQUISA: TEMA, PROBLEMATIZAÇÃO, OBJETIVOS, JUSTIFICATIVA E REFERENCIAL TEÓRICO

ELABORAÇÃO DO PROJETO DE PESQUISA: TEMA, PROBLEMATIZAÇÃO, OBJETIVOS, JUSTIFICATIVA E REFERENCIAL TEÓRICO ELABORAÇÃO DO PROJETO DE PESQUISA: TEMA, PROBLEMATIZAÇÃO, OBJETIVOS, JUSTIFICATIVA E REFERENCIAL TEÓRICO PROF. ME. RAFAEL HENRIQUE SANTIN Este texto tem a finalidade de apresentar algumas diretrizes para

Leia mais

JOGOS ELETRÔNICOS CONTRIBUINDO NO ENSINO APRENDIZAGEM DE CONCEITOS MATEMÁTICOS NAS SÉRIES INICIAIS

JOGOS ELETRÔNICOS CONTRIBUINDO NO ENSINO APRENDIZAGEM DE CONCEITOS MATEMÁTICOS NAS SÉRIES INICIAIS JOGOS ELETRÔNICOS CONTRIBUINDO NO ENSINO APRENDIZAGEM DE CONCEITOS MATEMÁTICOS NAS SÉRIES INICIAIS Educação Matemática na Educação Infantil e nos Anos Iniciais do Ensino Fundamental (EMEIAIEF) GT 09 RESUMO

Leia mais

Análise de Tarefas. Análise Hierárquica de Tarefas

Análise de Tarefas. Análise Hierárquica de Tarefas Análise de Tarefas Em IHC, a análise de tarefas pode ser utilizada em diferentes momentos do desenvolvimento de software, destacando-se três atividades: (a) análise da situação atual (apoiada ou não por

Leia mais

Exercícios Teóricos Resolvidos

Exercícios Teóricos Resolvidos Universidade Federal de Minas Gerais Instituto de Ciências Exatas Departamento de Matemática Exercícios Teóricos Resolvidos O propósito deste texto é tentar mostrar aos alunos várias maneiras de raciocinar

Leia mais

AS CONTRIBUIÇÕES DAS VÍDEO AULAS NA FORMAÇÃO DO EDUCANDO.

AS CONTRIBUIÇÕES DAS VÍDEO AULAS NA FORMAÇÃO DO EDUCANDO. AS CONTRIBUIÇÕES DAS VÍDEO AULAS NA FORMAÇÃO DO EDUCANDO. Autor: José Marcos da Silva Instituição: UFF/CMIDS E-mail: mzosilva@yahoo.com.br RESUMO A presente pesquisa tem como proposta investigar a visão

Leia mais

O RÁDIO COMO INSTRUMENTO DE PERPETUAÇÃO DA CULTURA DOS POVOS ÉTNICOS DE IJUÍ

O RÁDIO COMO INSTRUMENTO DE PERPETUAÇÃO DA CULTURA DOS POVOS ÉTNICOS DE IJUÍ O RÁDIO COMO INSTRUMENTO DE PERPETUAÇÃO DA CULTURA DOS POVOS ÉTNICOS DE IJUÍ VAN RIEL, Oscar Michel dos Santos 1 ; SANTOS, Janaíne dos 2 Palavras-chave: Linguagem Radiofônica. Cultura. Identidade Étnica.

Leia mais

Base Nacional Comum Curricular 2016. Lemann Center at Stanford University

Base Nacional Comum Curricular 2016. Lemann Center at Stanford University Base Nacional Comum Curricular 2016 Lemann Center at Stanford University Parte II: Base Nacional Comum: Análise e Recomendações da Seção de Matemática Phil Daro Dezembro, 2015 BASE NACIONAL COMUM: ANÁLISE

Leia mais

GEOMETRIA VIRTUAL: UMA PROPOSTA DE ENSINO PARA OS ANOS INICIAIS

GEOMETRIA VIRTUAL: UMA PROPOSTA DE ENSINO PARA OS ANOS INICIAIS GEOMETRIA VIRTUAL: UMA PROPOSTA DE ENSINO PARA OS ANOS INICIAIS Francimar Gomes de Oliveira Júnior Universidade Federal do Mato Grosso do Sul francirrio@gmail.com Bruna Samylle Pereira de Oliveira Universidade

Leia mais

GT Base Nacional Comum Curricular da Educação Infantil

GT Base Nacional Comum Curricular da Educação Infantil GT Base Nacional Comum Curricular da Educação Infantil Pontos a destacar Educação Infantil na BNC 1988 CONSTITUTIÇÃO FEDERAL Art. 210. Serão fixados conteúdos mínimos para o ensino fundamental... 1996

Leia mais

O processo de aquisição da linguagem escrita: estudos de A. R. Lúria e L. S. Vygotsky

O processo de aquisição da linguagem escrita: estudos de A. R. Lúria e L. S. Vygotsky O PROCESSO DE AQUISIÇÃO DA LINGUAGEM ESCRITA: ESTUDOS DE A. R. LÚRIA E L. S. VYGOTSKY Ana Carolina Rosendo Gonzalez C. Baptista Edileusa Lopes de L. Alves Kátia Garcia Vanessa Leite * INTRODUÇÃO O presente

Leia mais

ABORDAGEM INTERACIONISTA COGNITIVISTA: A EPISTEMOLOGIA GENÉTICA DE PIAGET

ABORDAGEM INTERACIONISTA COGNITIVISTA: A EPISTEMOLOGIA GENÉTICA DE PIAGET ABORDAGEM INTERACIONISTA COGNITIVISTA: A EPISTEMOLOGIA GENÉTICA DE PIAGET 1- QUEM FOI JEAN PIAGET? Piaget nasceu em 9 de agosto de 1896, na Suíça. Foi psicólogo do desenvolvimento e, anteriormente, biólogo.

Leia mais

LIDERANÇA, ÉTICA, RESPEITO, CONFIANÇA

LIDERANÇA, ÉTICA, RESPEITO, CONFIANÇA Dado nos últimos tempos ter constatado que determinado sector da Comunidade Surda vem falando muito DE LIDERANÇA, DE ÉTICA, DE RESPEITO E DE CONFIANÇA, deixo aqui uma opinião pessoal sobre o que são estes

Leia mais

Densímetro de posto de gasolina

Densímetro de posto de gasolina Densímetro de posto de gasolina Eixo(s) temático(s) Ciência e tecnologia Tema Materiais: propriedades Conteúdos Densidade, misturas homogêneas e empuxo Usos / objetivos Introdução ou aprofundamento do

Leia mais

A VISÃO DE MEIO AMBIENTE DE ALUNOS DO SEGUNDO CICLO DO ENSINO FUNDAMENTAL: ANÁLISE DE DESENHOS

A VISÃO DE MEIO AMBIENTE DE ALUNOS DO SEGUNDO CICLO DO ENSINO FUNDAMENTAL: ANÁLISE DE DESENHOS A VISÃO DE MEIO AMBIENTE DE ALUNOS DO SEGUNDO CICLO DO ENSINO FUNDAMENTAL: ANÁLISE DE DESENHOS Maria Carolina de Carvalho Luciana M. Lunardi Campos (orientadora) Departamento de Educação IBB -UNESP Rubião

Leia mais

Aula 1: Demonstrações e atividades experimentais tradicionais e inovadoras

Aula 1: Demonstrações e atividades experimentais tradicionais e inovadoras Aula 1: Demonstrações e atividades experimentais tradicionais e inovadoras Nesta aula trataremos de demonstrações e atividades experimentais tradicionais e inovadoras. Vamos começar a aula retomando questões

Leia mais

Construção, desconstrução e reconstrução do ídolo: discurso, imaginário e mídia

Construção, desconstrução e reconstrução do ídolo: discurso, imaginário e mídia Construção, desconstrução e reconstrução do ídolo: discurso, imaginário e mídia Hulda Gomides OLIVEIRA. Elza Kioko Nakayama Nenoki do COUTO. Programa de Pós-Graduação da Faculdade de Letras. huldinha_net@hotmail.com

Leia mais

Eventos independentes

Eventos independentes Eventos independentes Adaptado do artigo de Flávio Wagner Rodrigues Neste artigo são discutidos alguns aspectos ligados à noção de independência de dois eventos na Teoria das Probabilidades. Os objetivos

Leia mais

O Marketing e suas áreas...

O Marketing e suas áreas... O Marketing e suas áreas... Business-To-Business (B2B) refere-se a mkt de produtos e serviços p/ organização, De Consumo produtos e serviços p/ uso pessoal ou doméstico, De Relacionamento conceito recente

Leia mais

deverão liderá-lo. Ponto de vista Por Edimar Facco, sócio-líder de Auditoria da Deloitte

deverão liderá-lo. Ponto de vista Por Edimar Facco, sócio-líder de Auditoria da Deloitte Ponto de vista A auditoria do futuro começa agora A visão da Deloitte e de sua prática de Auditoria no Brasil sobre as transformações pelas quais vem passando o exercício dessa função Por Edimar Facco,

Leia mais

Cidadania. O que é Cidadania? Boa cidadania se aprende. Cidadania significa responsabilidade

Cidadania. O que é Cidadania? Boa cidadania se aprende. Cidadania significa responsabilidade Exercitando o Caráter 6 a 9 anos Cidadania O que é Cidadania? Pessoas éticas são bons cidadãos. Elas vão além de seus próprios interesses, demonstram preocupação com as necessidades dos outros e procuram

Leia mais

Guia passo a passo. Como se tornar um pequeno produtor certificado FSC

Guia passo a passo. Como se tornar um pequeno produtor certificado FSC Guia passo a passo Como se tornar um pequeno produtor certificado FSC INTRODUÇÃO AO FSC O que é o FSC? O FSC é uma organização independente, não governamental e sem fins lucrativos criada para promover

Leia mais

O ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO -AEE E O ALUNO COM SURDOCEGUEIRA E OU COM

O ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO -AEE E O ALUNO COM SURDOCEGUEIRA E OU COM O ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO -AEE E O ALUNO COM SURDOCEGUEIRA E OU COM DEFICIÊNCIA MÚLTPLA A pessoa com Surdocegueira O conceito de surdocegueira Surdocegueira é uma condição que apresenta outras

Leia mais

FILOSOFIA SEM FILÓSOFOS: ANÁLISE DE CONCEITOS COMO MÉTODO E CONTEÚDO PARA O ENSINO MÉDIO 1. Introdução. Daniel+Durante+Pereira+Alves+

FILOSOFIA SEM FILÓSOFOS: ANÁLISE DE CONCEITOS COMO MÉTODO E CONTEÚDO PARA O ENSINO MÉDIO 1. Introdução. Daniel+Durante+Pereira+Alves+ I - A filosofia no currículo escolar FILOSOFIA SEM FILÓSOFOS: ANÁLISE DE CONCEITOS COMO MÉTODO E CONTEÚDO PARA O ENSINO MÉDIO 1 Daniel+Durante+Pereira+Alves+ Introdução O+ ensino+ médio+ não+ profissionalizante,+

Leia mais

1. Introdução. Avaliação de Usabilidade Página 1

1. Introdução. Avaliação de Usabilidade Página 1 1. Introdução Avaliação de Usabilidade Página 1 Os procedimentos da Avaliação Heurística correspondem às quatro fases abaixo e no final é apresentado como resultado, uma lista de problemas de usabilidade,

Leia mais

Indicamos inicialmente os números de cada item do questionário e, em seguida, apresentamos os dados com os comentários dos alunos.

Indicamos inicialmente os números de cada item do questionário e, em seguida, apresentamos os dados com os comentários dos alunos. Os dados e resultados abaixo se referem ao preenchimento do questionário Das Práticas de Ensino na percepção de estudantes de Licenciaturas da UFSJ por dez estudantes do curso de Licenciatura Plena em

Leia mais

Quando o entardecer chega... o envelhecimento ainda surpreende muitos. Programa de Preparação para a Aposentadoria

Quando o entardecer chega... o envelhecimento ainda surpreende muitos. Programa de Preparação para a Aposentadoria Texto de apoio ao curso de Especialização Atividade Física Adaptada e Saúde Prof. Dr. Luzimar Teixeira Quando o entardecer chega... o envelhecimento ainda surpreende muitos Programa de Preparação para

Leia mais

A origem dos filósofos e suas filosofias

A origem dos filósofos e suas filosofias A Grécia e o nascimento da filosofia A origem dos filósofos e suas filosofias Você certamente já ouviu falar de algo chamado Filosofia. Talvez conheça alguém com fama de filósofo, ou quem sabe a expressão

Leia mais

A Alienação (Karl Marx)

A Alienação (Karl Marx) A Alienação (Karl Marx) Joana Roberto FBAUL, 2006 Sumário Introdução... 1 Desenvolvimento... 1 1. A alienação do trabalho... 1 2. O Fenómeno da Materialização / Objectivação... 2 3. Uma terceira deterninação

Leia mais

Assine e coloque seu número de inscrição no quadro abaixo. Preencha, com traços firmes, o espaço reservado a cada opção na folha de resposta.

Assine e coloque seu número de inscrição no quadro abaixo. Preencha, com traços firmes, o espaço reservado a cada opção na folha de resposta. 1 Prezado(a) candidato(a): Assine e coloque seu número de inscrição no quadro abaixo. Preencha, com traços firmes, o espaço reservado a cada opção na folha de resposta. Nº de Inscrição Nome PROVA DE CONHECIMENTOS

Leia mais

A DISPERSÃO DOS SURDOS NO LITORAL NORTE

A DISPERSÃO DOS SURDOS NO LITORAL NORTE A DISPERSÃO DOS SURDOS NO LITORAL NORTE Denise Nunes de Campos Bühler Dr. Ricardo Vianna Martins Neste artigo trazemos dados preliminares de uma pesquisa 1, em execução no Litoral Norte/RS, que visa mapear

Leia mais

TONALIDADE X FREQUÊNICA

TONALIDADE X FREQUÊNICA Som, notas e tons TONALIDADE X FREQUÊNICA O violão é um instrumento musical e o seu objetivo é fazer música. Música é a organização de sons em padrões que o cérebro humano acha agradável (ou pelo menos

Leia mais

PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO

PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO Este material resulta da reunião de fragmentos do módulo I do Curso Gestão Estratégica com uso do Balanced Scorecard (BSC) realizado pelo CNJ. 1. Conceitos de Planejamento Estratégico

Leia mais

PROCEDIMENTOS DE AUDITORIA INTERNA

PROCEDIMENTOS DE AUDITORIA INTERNA 1/8 Sumário 1 Objetivo 2 Aplicação 3 Documentos complementares 4 Definições 5 Procedimento 1 Objetivo Este Procedimento tem como objetivo descrever a rotina aplicável aos procedimentos de auditoria interna

Leia mais

JUQUERIQUERÊ. Palavras-chave Rios, recursos hídricos, meio-ambiente, poluição, questão indígena.

JUQUERIQUERÊ. Palavras-chave Rios, recursos hídricos, meio-ambiente, poluição, questão indígena. JUQUERIQUERÊ Resumo Neste breve documentário, um índio faz uma retrospectiva de como ele vivia na região do Rio Juqueriquerê, localizada no litoral norte do Estado de São Paulo. Em seu relato, compara

Leia mais

DICA PEDAGÓGICA EDUCAÇÃO INFANTIL

DICA PEDAGÓGICA EDUCAÇÃO INFANTIL DICA PEDAGÓGICA EDUCAÇÃO INFANTIL 1. TÍTULO DO PROGRAMA As histórias do Senhor Urso. 2. EPISÓDIO(S) TRABALHADO(S): Brincando num dia frio. 3. SINOPSE DO(S) EPISÓDIO(S) ESPECÍFICO(S) O episódio explora

Leia mais

Introdução às Bases de Dados

Introdução às Bases de Dados Introdução às Bases de Dados Relacionamentos Simples (Abordagem não Convencional) Raul Ressano Garcia Ficha Técnica EDIÇÃO: Edição do Autor TÍTULO: Introdução às Bases de Dados - Relacionamentos Simples

Leia mais

O Determinismo na Educação hoje Lino de Macedo

O Determinismo na Educação hoje Lino de Macedo O Determinismo na Educação hoje Lino de Macedo 2010 Parece, a muitos de nós, que apenas, ou principalmente, o construtivismo seja a ideia dominante na Educação Básica, hoje. Penso, ao contrário, que, sempre

Leia mais

UNIVERSIDADE LUTERANA DO BRASIL CURSO DE GRADUAÇAO EM PEDAGOGIA LICENCIAMENTO EAD

UNIVERSIDADE LUTERANA DO BRASIL CURSO DE GRADUAÇAO EM PEDAGOGIA LICENCIAMENTO EAD UNIVERSIDADE LUTERANA DO BRASIL CURSO DE GRADUAÇAO EM PEDAGOGIA LICENCIAMENTO EAD Município: Pirassununga Estado: São Paulo Turma: 440 Pólo: Fundação de Ensino de Pirassununga Tutor (a): Inez Nunes Paula

Leia mais

FORMAÇÃO CONTINUADA DE PROFESSORES 1

FORMAÇÃO CONTINUADA DE PROFESSORES 1 FORMAÇÃO CONTINUADA DE PROFESSORES 1 A LDB, no Titulo VI, trata dos Profissionais da Educação, considerando sob essa categoria não só os professores, que são responsáveis pela gestão da sala de aula, mas

Leia mais

Gráficos. Incluindo gráficos

Gráficos. Incluindo gráficos Gráficos Mas antes de começar, você precisa ter em mente três conceitos importantes que constituem os gráficos do Excel 2007. O primeiro deles é o ponto de dados. Este elemento é representado pela combinação

Leia mais

O PROCESSO DE INCLUSÃO DE ALUNOS COM DEFICIÊNCIA VISUAL: UM ESTUDO DE METODOLOGIAS FACILITADORAS PARA O PROCESSO DE ENSINO DE QUÍMICA

O PROCESSO DE INCLUSÃO DE ALUNOS COM DEFICIÊNCIA VISUAL: UM ESTUDO DE METODOLOGIAS FACILITADORAS PARA O PROCESSO DE ENSINO DE QUÍMICA O PROCESSO DE INCLUSÃO DE ALUNOS COM DEFICIÊNCIA VISUAL: UM ESTUDO DE METODOLOGIAS FACILITADORAS PARA O PROCESSO DE ENSINO DE QUÍMICA Bruna Tayane da Silva Lima; Eduardo Gomes Onofre 2 1 Universidade Estadual

Leia mais

agility made possible

agility made possible RESUMO DA SOLUÇÃO Utilitário ConfigXpress no CA IdentityMinder a minha solução de gerenciamento de identidades pode se adaptar rapidamente aos requisitos e processos de negócio em constante mudança? agility

Leia mais