FACULDADE DO VALE DO IPOJUCA - FAVIP DEPARTAMENTO DE PSICOLOGIA BACHARELADO E FORMAÇÃO EM PSICOLOGIA RAQUEL GOMES DE MELO CARVALHO

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1 FACULDADE DO VALE DO IPOJUCA - FAVIP DEPARTAMENTO DE PSICOLOGIA BACHARELADO E FORMAÇÃO EM PSICOLOGIA RAQUEL GOMES DE MELO CARVALHO A PSICO-ONCOLOGIA PEDIÁTRICA: UMA ESTRATÉGIA DE ACOLHER E AMENIZAR O SOFRIMENTO DA HOSPITALIZAÇÃO INFANTIL CARUARU, 2010.

2 Prof Vicente Espíndola Rodrigues Diretor Presidente da FAVIP Profª Ma. Mauricélia Bezerra Vidal Diretora Executiva da FAVIP Profª Ma Maria do Socorro Santos Coordenadora do Curso de Psicologia

3 RAQUEL GOMES DE MELO CARVALHO A PSICO-ONCOLOGIA PEDIÁTRICA: UMA ESTRATÉGIA DE ACOLHER E AMENIZAR O SOFRIMENTO DA HOSPITALIZAÇÃO INFANTIL Trabalho de Conclusão do Curso (TCC) apresentado ao curso de Bacharelado e Formação em Psicologia da Faculdade do Vale do Ipojuca (FAVIP), como requisito para obtenção do título de Bacharel em Psicologia, estando sob a orientação da Professora Ma. Jane Palmeira Nóbrega Cavalcanti. CARUARU, 2010.

4 C331p Carvalho, Raquel Gomes de Melo. A psico-oncologia pediátrica: uma estratégia de acolher e amenizar o sofrimento da hospitalização infantil / Raquel Gomes de Melo Carvalho. -- Caruaru : FAVIP, f. Orientador(a) : Jane Palmeira Nóbrega Cavalcanti. Trabalho de Conclusão de Curso (Psicologia) -- Faculdade do Vale do Ipojuca. 1. Hospitalização infantil. 2. Câncer (Pediatria). 3. Intervenção psicológica. I. Título. CDU 159.9(10.2) Ficha catalográfica elaborada pelo bibliotecário: Jadinilson Afonso CRB-4/1367

5 RAQUEL GOMES DE MELO CARVALHO A PSICO-ONCOLOGIA PEDIÁTRICA: UMA ESTRATÉGIA DE ACOLHER E AMENIZAR O SOFRIMENTO DA HOSPITALIZAÇÃO INFANTIL Trabalho de Conclusão do Curso (TCC) apresentado ao curso de Bacharelado e Formação em Psicologia da Faculdade do Vale do Ipojuca (FAVIP), como requisito para obtenção do título de Bacharel em Psicologia. Aprovação em / /. Profª. Ma. Jane Palmeira Nóbrega Cavalcanti FAVIP (orientadora). Profª. Ma. Renata Borges Case de Vasconcelos FAVIP (membro examinador). Profª. Ma. Anna Barreto Campello Carvalheira Chaves FAVIP (membro examinador). CARUARU, 2010.

6 AGRADECIMENTOS Primeiramente, gostaria de agradecer a minha família por ter sido um apoio constante e um ouvido sempre presente para acolher meus anseios, expectativas, novidades e emoções durante toda minha graduação. A todos meus colegas de turma, por todos os momentos que partilhamos. Agradeço também a todos os professores que me ajudaram nesta construção de saber e ética. Agradeço também a professora Jane Palmeira, por estar sempre disponível e disposta a auxiliar essa produção científica, sendo, sem dúvida, peça chave para essa construção.

7 RESUMO O objetivo principal deste estudo foi o de avaliar como a intervenção psicológica em crianças hospitalizadas e diagnosticadas com câncer, em especial pela Psico-Oncologia Pediátrica, se apresenta como uma estratégia de acolher e amenizar o sofrimento da hospitalização infantil, caracterizada por ser um momento bastante traumático para a criança e sua família. Verificou-se que diante dos procedimentos invasivos, como o tratamento do câncer, a internação é vista como um momento de desestruturação física e emocional. A Psico-oncologia pediátrica busca diminuir os impactos causados pela doença e, consequentemente, a aflição ao tratamento, além de atenuar o estresse gerado. Possibilita estratégias de intervenção psicológica, como a utilização do lúdico, na tentativa de acolher, amenizar sofrimentos e angústias, além de permitir a formação de vínculos entre a equipe médica, paciente e sua família. Por fim, limitações foram descritas, novas variáveis de pesquisas foram indicadas e uma possível aplicabilidade foi apresentada. Palavras-chave: hospitalização infantil, câncer, Psico-oncologia pediátrica, intervenção psicológica.

8 ABSTRACT The main objective of this study was to evaluate how psychological intervention in hospitalized children diagnosed with cancer, especially for Psycho-Oncology Pediatric, presents itself as a strategy to accommodate and ease the suffering of the healthcare environment is characterized by a strong and traumatic moment for the child and his family. It was found that before invasive procedures such as cancer treatment, hospitalization is seen as a moment of physical and emotional disintegration. The Psycho-oncology pediatric seeks to decrease the impacts caused by the disease and consequently the distress treatment, and alleviate the generated stress. Provides psychological intervention strategies such as the use of playful, trying to accommodate, relieve suffering and distress, and allow the formation of ties between the medical staff, patients and their families. Finally, limitations were set, new research variables were displayed and a possible application was submitted. Keywords: hospitalized children, cancer, Psycho-Oncology Pediatric, psychological intervention.

9 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO OBJETIVOS Objetivo Geral Objetivos Específicos 11 2 CAPÍTULO I - CARACTERÍSTICAS FÍSICAS E PSICOLÓGICAS DO CÂNCER INFANTIL 2.1 CARACTERÍSTICAS FÍSICAS CARACTERÍSTICAS PSICOLÓGICAS O TRATAMENTO DO CÂNCER INFANTIL 17 3 CAPÍTULO II - A PSICO-ONCOLOGIA PEDIÁTRICA CONCEPÇÕES E BREVE HISTÓRICO PRINCIPAIS CONTEXTOS 22 4 CAPÍTULO III - O ACOLHIMENTO À CRIANÇA COM CÂNCER O APOIO DA PSICO-ONCOLOGIA PEDIÁTRICA À FAMÍLIA A importância da participação afetiva dos pais no tratamento do câncer O APOIO DA PSICOLOGIA À EQUIPE DE SAÚDE O ACOLHIMENTO FAVORECIDO PELA PSICO-ONCOLOGIA PEDIÁTRICA REALMENTE AMENIZA O SOFRIMENTO DA HOSPITALIZAÇÃO INFANTIL? 5 CONSIDERAÇÕES FINAIS 36 REFERÊNCIAS

10 8 INTRODUÇÃO

11 9 1 INTRODUÇÃO O processo de adoecimento altera os papéis sociais e familiares assumidos pelos indivíduos, bem como a rotina de trabalho e as relações interpessoais. Consequentemente, com a internação, o paciente vivencia perdas do seu bem estar físico e psicológico, do ambiente natural e de suas relações sociais, além da dificuldade em tomada de decisões e controle sobre si mesmo (JUNQUEIRA, 2003). Em uma perspectiva infantil, a rotina dentro do hospital muda totalmente o cotidiano da criança em internação. O momento da hospitalização causa estresse, ocasionando alterações de humor, medo e insegurança, seguidos de desmotivação e revolta, podendo então aparecer momentos de agressividade. Essas alterações no comportamento da criança podem transparecer em forma de transtornos do sono e/ou alimentares. Entre os mais variados tratamentos disponíveis de inúmeras doenças, sabe-se que o tratamento do câncer caracteriza-se por ser um processo longo e bastante agressivo. Além dos possíveis procedimentos cirúrgicos, o paciente oncológico está sujeito a sessões de quimioterapia e radioterapia, os quais trazem fortes e desagradáveis efeitos colaterais como náuseas, fadiga, diarréia, febre e fraqueza. Sobre os pacientes infantis, deve-se acrescentar, como afirma Costa Júnior (1999), todo o desconforto emocional que a internação carrega consigo, possibilitando sensações de profunda tristeza, insegurança e desmotivação, o que certamente se tornará um grande desafio para a realização do trabalho dos profissionais de saúde. Doenças invasivas como o câncer, trazem ainda mais problemas e momentos traumáticos para a criança, pois além de longo, o tratamento é bastante desagradável. Segundo Gimenes (1994), na década de 1950 o acompanhamento psicológico hospitalar foi reconhecido como necessário para os pacientes oncológicos. Neste sentido, a Psico- Oncologia apresenta-se como um modelo de atenção integral à saúde para investigar fatores psicossociais envolvidos na etiologia, tratamento e reabilitação de pacientes com câncer e seus familiares. A Psico-Oncologia Pediátrica, segmento da Psico-Oncologia, diminui o sofrimento destes pequenos pacientes hospitalizados, facilitando o entendimento de sua doença e dos

12 10 procedimentos médicos que serão utilizados, permitindo uma melhor adesão ao tratamento, o que também facilita o trabalho da equipe de saúde (DLUGOKENSKI; SILVEIRA, 2007). Para tanto, os psicólogos especializados na Psico-Oncologia utilizam estratégias como a ludoterapia para modificar o comportamento da criança, por exemplo, dramatizações, utilização de fantoches, filmes, brinquedo dirigido e desenhos. Este procedimento fornece esclarecimentos importantes sobre a doença através de uma linguagem mais acessível, caracterizando-se assim, como um instrumento de comunicação e de ingresso aos sentimentos da criança possibilitando a melhora de sua auto-estima e permitindo, assim, uma melhor adesão ao tratamento (DLUGOKENSKI; SILVEIRA, 2007). À medida que a criança sente-se acolhida dentro do ambiente hospitalar, aumenta também a adesão ao tratamento, o que facilita o trabalho de toda a equipe de saúde. Além disso, os acompanhantes desta criança sentem-se mais fortalecidos, pois o/a paciente passa a controlar sua ansiedade e a desenvolver melhores estratégias para enfrentar sua doença (ANDERSON; COLLIER, 1999). Diante do exposto, entende-se a Psico-Oncologia Pediátrica como uma área da Psicologia que se preocupa com a influência dos fatores psicológicos no desenvolvimento e manifestação do câncer infantil. Portanto, a adesão desta modalidade no tratamento oncológico infantil é decisiva para um bom andamento do mesmo que tem como objetivo diminuir os efeitos da hospitalização e do tratamento em si, buscando oferecer a este pequeno paciente uma melhor qualidade de vida diante da realidade da hospitalização. Estando a Psico-Oncologia Pediátrica preocupada com a influência dos fatores psicológicos no desenvolvimento e manifestação do câncer infantil, sabe-se que a intervenção psicológica é decisiva para um bom andamento do tratamento, pois tem como objetivo diminuir os efeitos da hospitalização e do tratamento em si, buscando oferecer a este pequeno paciente uma melhor qualidade de vida diante da realidade da hospitalização. Tal contexto demonstra uma justificativa plausível ao interesse da elaboração trabalho ora apresentado. Além disso, é de total importância que os profissionais de Psico-Oncologia Pediátrica prestem apoio emocional à família da criança hospitalizada, uma vez que o comportamento dos pais pode ser decisivo para o avanço do tratamento, destaca Costa Júnior (1999). Diante do exposto, é possível a visualização de uma problemática de estudo através dos seguintes questionamentos: (1) Como o tratamento assistido pela Psico-Oncologia Pediátrica traz benefícios à qualidade de vida do paciente oncológico infantil e à sua família, minimizando os

13 11 efeitos traumáticos do momento da internação? (2) a Psico-Oncologia Pediátrica pode propiciar o aumento da sensação de acolhimento e bem-estar ao paciente internado? (3) As estratégias utilizadas pelos psicólogos auxiliam de fato o trabalho da equipe de saúde? De tal modo, foram elaborados para a concretização deste projeto, bem como do provável alcance dos objetivos traçados, capítulos originados do levantamento teórico. Suas estruturas seguem em desenvolvimento e esboçam-se da seguinte forma: o Capítulo II apresenta a questão do câncer infantil, suas características físicas e psicológicas, além de delineamentos sobre o tratamento em questão; no Capítulo III encontra-se exposto o tema a Psico-Oncologia Pediátrica, uma breve contextualização desta área e de suas estratégias que visam um melhor progresso no tratamento e/ou uma melhor qualidade de vida para o paciente infantil. O Capítulo IV tem como foco o acolhimento à criança com câncer, o qual permeia suas relações pessoais, ou seja, os membros de sua família e a equipe de saúde que o acompanhar mais intimamente. Este capítulo também fala da importante influência do comportamento dos pais para o tratamento de seu filho. Por último, no Capítulo V, considerações finais são descritas considerando direções futuras, limitações e aplicabilidade. 1.1 OBJETIVOS Objetivo geral Avaliar como a intervenção psicológica em crianças hospitalizadas e diagnosticadas com câncer, em especial pela Psico-Oncologia Pediátrica, se apresenta como uma estratégia de acolher e amenizar o sofrimento da hospitalização infantil Objetivos específicos

14 12 Especificamente pretende-se: (1) Descrever as estratégias lúdicas utilizadas com fins terapêuticos pelos psicólogos hospitalares na aprendizagem de novos comportamentos dos pacientes oncológicos infantis; (2) Averiguar quais as técnicas da Psico-Oncologia Pediátrica podem propiciar o aumento da sensação de acolhimento e bem-estar ao paciente internado; (3) Observar como o trabalho da Psico-Oncologia Pediátrica pode trazer apoio à família da criança hospitalizada; (4) Levantar as estratégias utilizadas pelos psicólogos que auxiliam o trabalho da equipe de saúde, como possíveis influenciadores de resultados do tratamento em questão.

15 CARACTERÍSTICAS FÍSICAS E PSICOLÓGICAS DO CÂNCER INFANTIL 13

16 14 2 CARACTERÍSTICAS FÍSICAS E PSICOLÓGICAS DO CÂNCER INFANTIL 2.1 CARACTERÍSTICAS FÍSICAS O câncer é uma doença que se caracteriza pela proliferação descontrolada de células anormais, já presentes em nosso corpo. De acordo com dados do Instituto Nacional do Câncer (INCA) em 2000, a doença neoplásica é a segunda principal causa de morte por doença no Brasil. No câncer infantil, essas células anormais afetam com maior freqüência as células do sistema sanguíneo e dos tecidos de sustentação. No contexto brasileiro, cerca de 12 mil crianças são acometidas pela doença neoplásica por ano, como citam dados do site Guia Infantil (2009), sendo os mais freqüentes a leucemia (câncer dos glóbulos brancos), os tumores cerebrais (câncer que afeta o sistema nervoso central) e por último o linfoma (câncer dos gânglios linfáticos). A dificuldade em realizar um diagnóstico precoce e preciso, se dá pela semelhança com sintomas de outras doenças comuns em crianças (viroses, rubéola, catapora, caxumba e sarampo) como dores de cabeça e vômito; caroços no pescoço, nas axilas e na virilha; manchas na pele; febre constante; dores nas articulações. Dessa maneira, o câncer infantil é muitas vezes confundido com outras patologias menores, comuns neste período da vida, afirma dados apresentados atualmente pelo site do Grupo de Assistência à Criança com Câncer (GACC). Ainda de acordo com esta fonte de informação, é igualmente necessário que os pais estejam atentos a freqüência com que a criança apresenta esses sintomas, pois quanto mais rápido for feito o diagnóstico, maiores são as chances de cura frente à resposta ao tratamento. Os avanços da tecnologia e as descobertas em torno da saúde permitiram ao câncer o caráter de doença crônica, e não mais o de uma doença aguda. Dados do INCA (2004) afirmam que as chances de cura diante desta doença têm aumentado com o passar dos anos (atualmente, 70% das crianças acometidas com câncer alcançam a cura), o que é permitido pelo desenvolvimento de técnicas preventivas de saúde e pelo tratamento realizado em centros especializados, tendo em mãos o diagnóstico, tipo e a extensão da doença.

17 15 O tratamento do câncer caracteriza-se por ser um processo longo, expondo a criança a extensos momentos de hospitalização, sendo também, bastante agressivo. Além dos possíveis procedimentos cirúrgicos, o paciente oncológico está sujeito a sessões de quimioterapia e/ou radioterapia, os quais trazem fortes e desagradáveis efeitos colaterais como náuseas, fadiga, diarréia, febre e fraqueza. Além disso, pesquisas mostram que, o uso de certos medicamentos do tratamento quimioterápico pode acarretar em sérios danos para o organismo deste pequeno paciente, como é o caso do uso de corticóides, que podem causar necrose avascular e osteoporose (COSTA; LOURENÇO, 2002). Os processos de irradiação também podem causar problemas para as crianças menores de três anos, causando déficits neurológicos que trazem ao paciente uma má qualidade de vida, tendo em vista que os mesmos ainda não têm o sistema nervoso central totalmente desenvolvido (LOPES; BIANCHI, 2000). Sobre os pacientes infantis, deve-se acrescentar como afirma Costa Júnior (1999), todo o desconforto emocional que a internação carrega consigo, possibilitando sensações de profunda tristeza, insegurança e desmotivação, o que certamente se tornará uma grande barreira para a realização do trabalho dos profissionais de saúde. Assim, é fundamental que o tratamento não foque apenas a recuperação biológica, mas que a equipe de saúde seja capaz de possibilitar a este pequeno paciente e sua família, um suporte psicossocial. Considerando a necessidade de contextualizar psicologicamente o trabalho ora apresentado, faz-se necessário uma avaliação breve, porém consistente de dados que favoreçam o conhecimento acerca das características psicológicas do paciente oncológico infantil, como segue. 2.2 CARACTERÍSTICAS PSICOLÓGICAS Cardoso (2008, p.4), ao falar sobre a infância, pontua que este é um período crucial na vida de qualquer sujeito, pois é nesta fase que a criança começa a construir sua personalidade através de suas descobertas a cerca de si mesmo e de suas vivências com o mundo externo. O diagnóstico de uma doença grave como o câncer pode trazer a este pequeno ser, danos na formação de sua estrutura e personalidade. O paciente infantil e sua família

18 16 enfrentarão uma nova fase em suas vidas, na qual a rotina dos mesmos será substituída por constantes momentos de hospitalização, carregados por uma série de exames e procedimentos médicos que tomarão o lugar de suas atividades diárias (MENEZES et al, 2007). A criança terá que conviver com uma realidade totalmente estranha à sua, rodeada de pessoas desconhecidas, ambiente estranho e regras hospitalares, o que causa ao paciente infantil, sentimentos de angústia, estresse, rebaixamento de humor, medo, insegurança, desmotivação e revolta. No entanto, é importante ponderar que, não existe um perfil psicológico absoluto para todas as crianças acometidas com câncer. Seus comportamentos, sentimentos e reações frente ao diagnóstico, serão bastante particulares, e dependerão da estrutura psíquica de cada paciente (COSTA et al, 2009). O adoecer poderá, contudo, influenciar nestas estruturas, trazendo consequências a curto ou longo prazo. O momento do diagnóstico costuma ser de um forte impacto na vida da família da criança. Os pais, normalmente encarregados de transmitir ao filho enfermo a notícia, assim como as mudanças que a mesma trará para suas vidas, servirão de espelho para a reação do filho, uma vez que este, na maioria dos casos, terá seu primeiro contato com a palavra câncer, sem a noção do que esta doença acarretará para sua vida (CARDOSO, 2008). Segundo Valle (1997), muitas vezes os pais tentarão disfarçar este momento de dor e sofrimento, com o amparo e o acolhimento. No entanto, é importante que estes sejam claros e não escondam a realidade para a criança, pois esta acaba sentindo a noção de perigo pelas próprias atitudes das pessoas ao seu redor e entende que há algo errado em sua saúde. A autora citada acima afirma ainda que a criança tem curiosidade de saber qual o seu problema, e sempre acaba sabendo o que é. Portanto, é importante que a família não esconda da criança seu problema de saúde, devendo ser aberta e sincera com a mesma, possibilitando assim, sentimentos de confiança e segurança. Este comportamento da família facilitará a adesão da criança enferma ao tratamento. Hospitalizados, os pequenos pacientes sentem-se inseguros, inadequados e inferiores às demais crianças que gozam de saúde. Foi observado por Silva, Teles e Valle (2005) que a maioria das crianças hospitalizadas traz em seu discurso preocupações com sua identidade, (estabelecida em seu próprio corpo), com a doença e o tratamento, com sua vida (suas relações e história), e com o medo da morte. Quando o tratamento tem início, a criança começa a entender o que de fato acontecerá com seu corpo e com sua vida. Começam então as incertezas em relação ao futuro, permeadas

19 17 pelo medo de não voltar à escola, de não encontrar mais com seus amigos, de não poder mais brincar em casa. A criança começará a se sentir dependente dos outros para realizar atividades que antes fazia sozinha, perdendo sua privacidade, ao passo que se sentirá superprotegida por seus pais (CARDOSO, 2008). Esta nova realidade pode trazer danos ao desenvolvimento psicológico e cognitivo da criança, pois se trata de uma fase repleta de sentimentos de perda, como a separação de pessoas queridas (irmãos, avós, professores, amigos) e a mudança de seu espaço físico (do lar para o hospital), trazendo dificuldades para o desenvolvimento corporal, emocional e intelectual do mesmo. Por isso, é necessário que a criança tenha um apoio adequado ajudando-a a se reorganizar psicologicamente a uma adaptação de novos limites e condições de vida decorrentes de sua doença e do tratamento da mesma (VALLE, 2001). Rossit e Kovacs (1998, p.59) afirmam que a hospitalização infantil (...) é uma vivência traumática, onde parecem esquecer que a criança é criança, que necessita de espaço físico, atividades e atenção apropriadas à sua faixa etária. Neste sentido, é de total importância que as crianças hospitalizadas tenham um apoio que vise minimizar os efeitos traumáticos da internação, sendo permitido a elas um maior acolhimento psicológico. Essa sensação de amparo deve ser fornecida não só pela família do paciente, mas também pela equipe médica que estiver consciente dos cuidados necessários. 2.3 O TRATAMENTO DO CÂNCER INFANTIL A equipe médica é responsável pelos cuidados do tratamento oncológico do paciente hospitalizado, o qual pode ser realizado através de cirurgias, sessões de radioterapia, quimioterapia ou uma combinação de ambas. Trata-se de uma equipe multidisciplinar, na qual devem estar envolvidos profissionais como médicos, enfermeiros, psicólogos, nutricionistas e fisioterapeutas. Os avanços de estudos focados na importância de uma equipe multidisciplinar têm favorecido a integração destes três últimos grupos de profissionais na equipe de oncologia pediátrica. Médicos e enfermeiros têm percebido a necessidade de compartilhar com uma equipe mais abrangente os cuidados deste paciente tão fragilizado, de maneira que

20 18 cada um, dentro de suas especificidades, possa auxiliar no avanço do tratamento do paciente oncológico infantil, ou até mesmo, em seus cuidados paliativos. Sabe-se que o tratamento de câncer é muito intenso e invasivo. Além do desconforto causado pelas cirurgias, que é carregado de momentos de dor e sofrimento, as sessões de quimioterapia e radioterapia têm efeitos colaterais bastante dolorosos e danosos para o restante do corpo do paciente infantil. A quimioterapia, que segundo o INCA (1993), é chamada de quimioterapia antineoplásica ou quimioterapia antiblástica, é um tratamento sistêmico que utiliza agentes (medicação) que afetam tanto as células normais (como as células da medula óssea, os pêlos e a mucosa do tubo digestivo) como as neoplásicas, porém eles acarretam maior dano às células malignas do que às dos tecidos normais, devido às diferenças quantitativas entre os processos metabólicos dessas duas populações celulares. As sessões de quimioterapia, em sua grande maioria, têm um caráter curativo, mas, em casos mais avançados da doença, as sessões quimioterápicas podem servir para diminuir o tamanho do tumor antes de cirurgias ou apenas, ter a função paliativa. Ainda segundo dados do site acima mencionado, as sessões de radioterapia causam um dano menor às demais células do organismo do paciente oncológico, pois a radiação utilizada destrói com maior eficácia as células oncóticas. Trata-se de um tratamento local, que pode ter as mesmas funções do anteriormente citado, acrescentando a este a função de substituir as funções de algum órgão que tenha sido afetado pelo câncer. Felizmente, os avanços farmacológicos têm possibilitado que estes tipos de tratamento se tornem cada vez mais eficazes, tanto no sentido de cura do câncer, como no maior controle dos efeitos colaterais causados pelos mesmos (COSTA JÚNIOR, 2001). Independente da forma de tratamento escolhida e utilizada, o sofrimento causado especialmente por estarmos falando de pacientes infantis, marca um momento traumático, mesmo quando passível de cura. O trabalho da equipe de saúde deve permear os caminhos mais maleáveis e afetuosos, no sentido de amenizar a dor deste pequeno paciente. Portanto, o capítulo sequencial aborda o trabalho específico realizado pela Psico-Oncologia Pediátrica.

21 19 A PSICO-ONCOLOGIA PEDIÁTRICA

22 20 3 A PSICO-ONCOLOGIA PEDIÁTRICA O profissional, no contexto da psico-oncologia, deve priorizar a promoção de mudanças de comportamento relacionadas à saúde do indivíduo. 3.1 CONCEPÇÕES E BREVE HISTÓRICO (Costa Júnior, 2001, p. 6) O diagnóstico de câncer era, até o século XX, motivo de humilhação e isolamento por parte dos pacientes. Como numa sentença de morte, o paciente se via largado à própria sorte, sendo repudiado pela sociedade que acreditava no risco de contágio. A falta de um tratamento eficaz trazia ao enfermo, fortes sensações de dor e mal-estar, o que se transformava, para o canceroso, na falta de esperança em sua vida (HOLLAND; ROWLAND, 1990). Somente a partir do século em questão, os avanços da Medicina possibilitaram a descoberta de tratamentos novos, nos quais as primeiras cirurgias começaram a permitir a retirada de tumores. O surgimento do câncer tem influência de diversos tipos de fatores, sejam eles genéticos, sociais ou culturais. Sobre a influência do fator psicológico, Carvalho (1994) afirma que o surgimento da doença neoplásica não tem haver com o emocional. No entanto, sabemos que comportamentos de remissão e paralisação em frente ao diagnóstico de câncer têm total relação com o emocional do paciente, sendo esses comportamentos, importantes para o desenvolvimento da doença e a reabilitação do paciente (LESHAN, 1994). Assim, acredita-se na possibilidade de contribuições psicológicas no crescimento do câncer. Essa noção somente passou a ser valorizada nos últimos 30 anos, quando houve um real interesse pela influência dos fatores emocionais nas doenças. Tais fatores começaram a ser avaliados no desenvolvimento, evolução do tratamento, reabilitação e recidiva da doença nos pacientes oncológicos. Durante a década de 1960, na Argentina, foi utilizado o termo Psico-Oncologia, surgido da interface entre oncologia e psicologia e focada na necessidade de combinar o tratamento do câncer com cuidados psicológicos (CARVALHO, 1998). No entanto, a mesma autora cita que:

23 [...] equipes formadas por psiquiatras e psicólogos só começaram a ser requisitadas pelos oncologistas a partir da década de 70, inicialmente com o objetivo de auxiliar o médico na dificuldade da informação do diagnóstico de câncer ao paciente e sua família. (CARVALHO, 2002, p.3). 21 A partir deste marco, fomentada pelas contribuições da Psicologia e da Psiquiatria, nascia a Psico-Oncologia como uma área da psicologia da saúde. Logo, se trata de um campo de contribuição científica e profissional, com seguintes focos (CARVALHO, 2002): a) promoção e manutenção da saúde; b) prevenção e tratamento de doenças; c) identificação da etiologia e diagnósticos; d) atuação no sistema de política social da saúde. Neste sentido, abrange as abordagens clínica, pública e comunitária, portanto, a Psico- Oncologia se encaixa nesta realidade, uma vez que a mesma reúne seus conhecimentos teóricos e práticos para a realização de estudos e intervenções para tornar-se um campo assistencial especializado (ARAUJO, 2001). Segundo Holland & Rowland (1990, p.11), a Psico-Oncologia é [...] uma subespecialidade da oncologia, que estuda as duas dimensões psicológicas do câncer: 1) o impacto do câncer no funcionamento emocional do paciente, sua família e dos profissionais envolvidos em seu tratamento, 2) o papel das variáveis psicológicas e comportamentos na incidência e na sobrevivência do câncer. De tal modo, entendemos que a Psico-Oncologia estará preparada para atender e dar assistência ao paciente, visando seus fatores psicológicos e físicos; sua família que opera com o trabalho de cuidadora; e a equipe de saúde, tendo em vista que esta se dedica à prevenção, tratamento e reabilitação do paciente com câncer (COSTA JÚNIOR, 2001). No Brasil, a área ganhou força de atuação com os congressos realizados a partir de 1989 em Curitiba (1º Encontro Brasileiro de Psico-Oncologia), Brasília, São Paulo e Salvador (CARVALHO, 1998), quando começou a ser tratada como um campo interdisciplinar da

24 22 saúde que busca, através de suas intervenções, auxiliar o paciente em seu processo de enfrentamento da doença, proporcionando a ele uma ressignificação de sua vida. No ano de 1994, houve o grande marco da Psico-Oncologia no Brasil: a fundação da Sociedade Brasileira de Psico-Oncologia, cujos objetivos eram, segundo a referência citada anteriormente (p. 144) de: [...] congregar todos os profissionais da área da saúde interessados na Psico-Oncologia, estimular a criação de cursos, a criação e proposição de eventos regionais e a realização e publicação de pesquisas. A autora afirma também, que neste período, a Psico- Oncologia começou a ser ministrada como disciplina em algumas universidades nos cursos de psicologia hospitalar, psicossomática e psicologia clínica. A Psico-Oncologia Pediátrica, segmento da Psico-Oncologia, surge mais precisamente no ano de 1969, em Madri, originada através da Sociedade Internacional de Oncologia Pediátrica (SIOP), criada por médicos e cirurgiões pediatras que tinham o interesse em difundir e estudar o câncer infantil, afirma dados do International Society of Paediatric Oncology. A fundação desta sociedade, assim como estudos sobre o tema, evidenciou cada vez mais, a necessidade de focar nos aspectos psicológicos da doença neoplásica em pacientes infantis. 3.2 PRINCIPAIS CONTEXTOS É comum à compreensão geral de que o hospital é um lugar que trará sensações desagradáveis para a criança enferma. Desta maneira, é de total importância que haja a preocupação em oferecer a este pequeno paciente um atendimento humanizado, no qual todos os profissionais da saúde que tiverem contato com o mesmo tenham como foco principal o cuidar (HART, 2008). Sabendo então que o tratamento do câncer infantil é um processo que requer grandes esforços não só do paciente, mas também de sua família e da equipe de saúde, a Psico- Oncologia Pediátrica é apresentada como um campo interdisciplinar da saúde que irá fornecer subsídios ao tratamento e a reabilitação de pacientes com câncer, permitindo a estes, condições para se adaptar às mudanças trazidas pelo tratamento, além de uma maior reorganização psicológica e percepção de seus novos limites e possibilidades (VALLE, 2001).

25 23 O tratamento da criança com câncer necessita da assistência psicológica, pois ela buscará fornecer ao paciente, sentimentos de bem-estar, amenizando suas dores e sofrimentos e possibilitando um maior entendimento de sua doença. Como descreve Costa (1999), o tratamento da doença deverá então abranger as necessidades físicas, psicológicas e sociais do pequeno paciente, incluindo a participação da família em todo o processo. Tendo a noção de que é preciso conhecer para aplicar, a intervenção psicológica de crianças com câncer buscará saber, em primeiro lugar, quem é o paciente, quais são suas necessidades e como atendê-las, quais as características de seu processo de adoecimento e quais os significados que a mesma atribui às experiências vividas após seu diagnóstico (VALLE, 2001). Assim, a Psico-Oncologia Pediátrica estará fortalecendo os sentimentos de cuidados humanizadores dentro da instituição hospitalar. A importância da utilização do lúdico pelo psicólogo com os pacientes infantis surge não só para possibilitar momentos de distração e conforto, mas para permitir que estes expressem suas emoções, elaborando os significados da doença em sua vida. Brincar na situação de internação hospitalar significará para criança momentos de prazer e satisfação, no entanto, um brincar assistido pelos profissionais especializados em Psico-Oncologia Pediátrica, faz algo a mais, pois busca permitir que a criança tenha percepções e significações para com seu adoecer, elaborando suas questões em torno do momento em que vive. Desta maneira, a criança consegue superar com mais facilidade as barreiras encontradas durante o processo do tratamento. O brincar no hospital possibilita que a criança estimule sua criatividade e viva sensações de alegria. Além disso, as atividades lúdicas ajudam a criança a liberar seus sentimentos de raiva, tristeza e hostilidade provocados pela internação e pelos efeitos do tratamento. O brincar auxilia na compreensão da doença e na redução do sofrimento, permitindo uma maior esperança em sua própria cura. É importante que os brinquedos sejam adequados à demanda da criança, sendo assim adaptados à idade e às suas possibilidades (por exemplos, aquelas que se encontram na UTI ou restritas à cadeira de rodas, etc). Segundo Carvalho et al, (2004) os recursos lúdicos mais utilizados são: a) Fantoches (possibilitam a projeção de sentimentos nos bonecos através de suas falas);

26 24 b) Artes (pintura a dedo, desenhos com lápis de cor, recortes de revistas); c) Leitura de contos infantis, nos quais os problemas vividos pelos personagens podem servir de fonte de força para o enfrentamento de sua doença; d) Boneco paciente (possibilita que a criança conheça melhor seu próprio corpo); e) Jogos e brinquedos que possibilitem distração e criatividade. A Psico-Oncologia Pediátrica e seus métodos de atuação buscam desmistificar o pavor causado pela rotina hospitalar, tornando o ambiente mais agradável à criança. Estas práticas auxiliam inclusive a equipe médica, uma vez que o paciente mostrará mais facilidade em aderir ao tratamento, já que será permitido a ele continuar com seu desenvolvimento cognitivo (PEDROSA et al, 2007). Essas atividades lúdicas vêm sendo cada vez mais utilizadas dentro dos hospitais, na tentativa de proporcionar sensações de bem-estar não só para o paciente oncológico infantil, mas também para sua família. Exemplo da utilização desta técnica encontra-se na enfermaria de oncologia pediátrica do Instituto Materno Infantil Professor Fernando Figueira (IMIP), em Recife, Pernambuco. Pesquisas realizadas neste centro de saúde afirmam que o direito de brincar devolve à criança, fragilizada pela hospitalização, a possibilidade de continuar seu desenvolvimento cognitivo, físico, pessoal e social, melhorando a qualidade de vida frente à hospitalização e auxiliando na adesão ao tratamento (PEDROSA et al, 2007). Segundo Carvalho (2002, p.6): [...] o trabalho psicológico, seja de apoio, aconselhamento, reabilitação ou psicoterapia individual e grupal, tem facilitado a transmissão do diagnóstico, a aceitação dos tratamentos, o alívio dos efeitos secundários destes, a obtenção de uma melhor qualidade de vida e, no paciente terminal, de uma melhor qualidade de morte e do morrer. É importante pontuar que o atendimento profissional realizado pela Psico-Oncologia independe da abordagem teórico-filosófica, portanto, o trabalho ora apresentado terá como foco a atuação profissional desta área da psicologia. Costa (2001, p.6) afirma sobre o trabalho da Psico-Oncologia: [...] independente da abordagem teórico-filosófica do psicólogo, deve ultrapassar os limites do consultório e da prática psicoterápica, inadequada e

27 insuficiente para o cumprimento dos objetivos da Psico-Oncologia, indo buscar e trabalhar com o paciente onde quer que ele se encontre (na sala de espera do hospital, na enfermaria, na sala de procedimentos invasivos, em casa, ou em qualquer outro local) e incluindo a participação ativa de diferentes profissionais. 25 O ACOLHIMENTO À CRIANÇA COM CÂNCER

28 26 4 O ACOLHIMENTO À CRIANÇA COM CÂNCER 4.1 O APOIO DA PSICO-ONCOLOGIA PEDIÁTRICA À FAMÍLIA O diagnóstico do câncer infantil é o início de efeitos desalentadores sobre toda a família e não somente sobre a criança. Também a família é vítima do câncer infantil. Uma das razões que justificam esse efeito na família é a concepção de que os filhos devam necessariamente sobreviver aos seus pais. Elizabeth Valle(2001, p.18) Diferentemente da época colonial, período patriarcal no qual as famílias viviam em grandes casas rurais onde seus membros não tinham a menor privacidade e as crianças viviam no mundo dos adultos, bem como a educação não era uma responsabilidade da família, atualmente, os filhos são, em sua casa, a maior fonte de interesse e preocupação dos pais. O que antes era caracterizado por um cenário de sentimentos de defesa da honra e moral, baseados no patrimônio familiar, e não por cuidados e sentimentos de afeição, tornou-se um ambiente de carinho e amor, regados a cada dia pelas atitudes dos membros das famílias, conforme dados do site Portal Educação (2008). Quando um filho entra na vida de um casal, os novos pais assumem papéis diferentes dentro da relação familiar. Silva (2000) afirma que, mesmo antes de nascer, os pais depositam na criança uma série de expectativas, sendo ela representada pela capacidade de criação dos pais (LACAZ, 2003). Sendo assim, nenhum casal deseja que seu filho, ao qual dedicaram tanto carinho e atenção, fizeram sonhos e depositaram tanta esperança, seja acometido por uma doença crônica. Ao ser diagnosticadas com câncer, a grande maioria das crianças não terá total consciência do que acontecerá em sua vida a partir daquele momento. Consequentemente, a família começa a sofrer, pois a imagem do câncer ainda é tida como a de uma doença fatal e com pouca, ou nenhuma possibilidade de cura. Para os pais trata-se de uma descoberta muitas vezes inesperada, trazendo a estes cuidadores, sentimentos de desespero. A dor carregada pelos pais é regada por sentimentos de culpa. Segundo Chiattone (2003), os pais

29 27 frequentemente questionam-se quanto a sua capacidade genética, quanto à alimentação que forneceram ao filho e até mesmo de como foi o período gestacional desta criança. Essas proposições surgem na tentativa de encontrar explicações para o adoecimento do filho. De acordo com Hart (2008), o que mais choca aos pais é a possibilidade de uma inversão nos papéis naturais da vida, uma vez que estes sentem a existência do seu filho ameaçada antes da sua. O diagnóstico do câncer desestabiliza a vida da família. Além do sentimento de culpa, uma tristeza enorme preenche o vazio causado pela sensação de perda do ente querido. A família vivencia, muitas vezes, um processo de luto antecipatório, pois este diagnóstico traz consigo o temor da possibilidade da morte (OLIVEIRA, TORRANO-MASETTI; SANTOS, 1999, p.42). Desta maneira, percebe-se a importância de uma rede de apoio aos pais deste pequeno paciente, uma vez que, todo esse processo de ver o filho amado sofrendo, também os trará muita dor. Costa e Lima (2002) afirmam que a equipe de saúde deve estar atenta às questões psicológicas tanto quanto as físicas, não só do paciente, mas também de sua família, pois a mesma participa ativamente deste processo, precisando ela mesma, em alguns momentos, de cuidados especiais. Sendo assim, um acompanhamento psicológico reservado aos pais, seja ele individual ou em grupos, é de extrema importância, pois permite que estes tenham um espaço para discutir suas angústias, tirar dúvidas e desabafar toda sua dor, fortalecendo-os para exercer seu papel de cuidador com maior eficácia (MENEZES, et al, 2007). Tais momentos poderão auxiliar os pais a terem comportamentos positivos em frente ao filho doente, ajudando a criar um ambiente mais agradável para a criança, e consequentemente, para sua família. Com este intuito, alguns hospitais disponibilizam em seus serviços, os Grupos de Apoio, que segundo pesquisa realizada no site Oncoguia (2008), são formados por pais que encontram-se vivendo a dura realidade de ter um filho hospitalizado, tendo a função de fornecer um acolhimento psicológico à família da criança hospitalizada. Os Grupos de Apoio buscam: [...] esclarecer os pais sobre a doença e tratamento, ajudá-los a enfrentar seus temores e aflições, compartilhar medos e angústias, aceitar a doença do filho, aumentar a competência dos cuidados e auto-cuidados, aumentar a consciência das suas reações frente à doença, ajudar os pais a promoverem o

30 desenvolvimento da criança, diminuir culpas e sentimentos de solidão, reconhecer sua força e suas capacidades e recursos, lidar mais aberta e construtivamente com a angústia na família (JOHNSON, 1982, disponível no site Oncoguia). 28 Em especial, nos Grupos de Apoio, o psicólogo deverá fazer o acolhimento a família, estando atento a sua dor, ao seu sofrimento e ao seu desamparo. Em outras palavras, um tratamento infantil de doença neoplásica, em que os pais são assistidos pelo serviço de psicologia, torna-se um tratamento mais adequado, pois passam a ser elemento chave para o desenvolvimento deste processo, as questões psicológicas que envolvem paciente e família. Além disso, como integrante da equipe de saúde, o psicólogo poderá mediar esclarecimentos entre os pais e o médico, sendo assim, fonte de auxílio em casos terminais, transformando-se em peça fundamental na elaboração do luto (MENEZES et al, 2007). Este apoio psicológico deve ser proporcionado por toda equipe médica na rotina hospitalar. É importante que a equipe seja acolhedora, que esclareça dúvidas e que transmita segurança para o paciente e sua família. Quanto maior for a sensação de alívio e segurança, proporcionada aos pais dos pacientes oncológicos infantis, maior será a capacidade desses pais se sentirem seguros e confiantes no progresso do tratamento, o que transmitirão um maior bem-estar à seu filho. Esse comportamento só tem a acrescentar no processo de cura do pequeno paciente, pois permite o desenvolvimento da confiança, e consequentemente, uma melhor aceitação e adesão ao tratamento A importância da participação afetiva dos pais no tratamento do câncer Valle (2001) afirma que em meio a todo o sofrimento vivido pelo filho enfermo, os pais da criança precisam ser fortes, pois caberá a eles dar apoio e segurança, uma vez que a criança doente é bastante influenciada pelos pais. Além disso, caberá aos progenitores assumir as responsabilidades frente ao tratamento do filho, estando apto para tomar decisões e enfrentar as dificuldades que surgirão ao longo do processo de tratamento. Em alguns casos, os pais passam por um período de negação da doença, o que os fazem negligenciar em seus cuidados. É fundamental que a equipe de saúde esteja atenta a esse movimento, pois o mesmo

31 29 pode trazer sérios problemas para a dinâmica familiar e para o tratamento em questão. A autora anteriormente citada, afirma também que os pais precisam encarar a doença de seu filho, estando cientes de que é necessário defrontar para poder cuidar do mesmo. Caberá então aos pais transmitir apoio e segurança ao filho, principalmente nos momentos de hospitalização. O comportamento desses cuidadores tem total influência na forma pela qual os filhos verão sua doença e o tratamento, sendo assim essenciais para a adesão e para o avanço do mesmo. De acordo com entrevista realizada à psicóloga Luciana Mazorra (sócia do Instituto de Psicologia 4 Estações), pelo site Oncoguia (2010), os pais devem ajudar à criança a se adaptar as possíveis mudanças na rotina familiar e aos efeitos colaterais do tratamento. Além disso, é essencial que procurem manter a rotina da criança sempre que possível, permitindo a ela momentos de conforto e distração. Para isso, seria interessante que pudessem contar com o apoio de outros membros da família. O site citado anteriormente também enfatiza que, é comum que em alguns momentos os pais demonstrem ao filho enfermo seu sofrimento, afinal, trata-se de uma situação de muita dor para toda a família. No entanto, é importante que estes cuidadores tomem o cuidado de não transformar a criança em sua fonte de apoio. Quando os pais transmitem à criança hospitalizada comportamentos negativos como extrema negação, desespero e dúvidas quanto à eficácia do tratamento, a criança se sente ainda mais insegura e poderá ter dificuldades em aderir ao tratamento. O processo é longo e doloroso, cheio de recaídas e recidivas, de processos médicos intensos como cirurgias, realização de exames, sessões de quimioterapia e radioterapia, porém se a família estiver forte e prestando apoio ao paciente infantil, maior será a sua capacidade de enfrentar a dor física e também, a psicológica. Ao mesmo tempo é comum observar um comportamento de superproteção ao filho enfermo. A criança, ser que possui inatamente o desejo de autonomia, poderá gostar desse novo comportamento dos pais, que estão sempre por perto e tentam fazer de tudo para agradála. No entanto, isso pode ser prejudicial ao filho, uma vez que o transformará em uma criança totalmente dependente e mimada em excesso (HART, 2008). 4.2 O APOIO DA PSICOLOGIA À EQUIPE DE SAÚDE

32 30 Frente a todas essas mudanças e descobertas, estará a equipe médica, carregada de saberes científicos e biológicos, e também de uma grande responsabilidade. Ao se depararem com o diagnóstico de uma doença neoplásica do filho, os pais devotarão à equipe médica suas maiores expectativas e esperanças de cura. Os profissionais de saúde encontram-se no meio desses sentimentos de tristeza e angústia vividos pela criança hospitalizada e sua família. A criança, normalmente assustada e com medo, poderá ter um comportamento negativo, dificultando o trabalho da equipe, podendo influenciar no avanço do tratamento. De acordo com Menezes et al. (2007), a criança diagnosticada com câncer enfrentará dificuldades em se adaptar com uma nova rotina, em que uma série de exames e procedimentos médicos tomarão o lugar de suas atividades diárias. Quando hospitalizada, o trauma pode ainda ser maior, pois a criança terá que conviver com uma realidade totalmente estranha à sua, rodeada de pessoas desconhecidas, ambiente estranho e regras hospitalares. Portanto, é de extrema importância que a equipe médica transmita confiança ao paciente e sua família. Segundo o site Oncoguia (2010), quando o paciente infantil confia no profissional, eles conseguem juntos estabelecer uma relação harmoniosa e benéfica que influencia positivamente na vida do paciente com câncer. Esta formação de vínculo e confiança do paciente para com o profissional de saúde deve ser regada de muitos cuidados e ações afetuosas, afinal de contas, estão sendo tratados pacientes em geral indefesos e totalmente dependentes, vivendo um momento doloroso não só pelo tratamento, mas também pela falta de investimento em sua vida afetiva, fora ao tratamento fisiológico. É importante que a equipe de saúde possa proporcionar ao paciente infantil, sentimentos de bem-estar, possibilitando um investimento em atividades lúdicas e sensações de acolhimento, permitindo que a criança hospitalizada possa esquecer por alguns momentos a situação dolorosa que está vivendo, e o mais importante, possibilitando uma maior adesão ao tratamento. No entanto, apesar de toda experiência profissional, os membros da equipe de saúde, ao desenvolverem vínculos intensos com o paciente, enfrentam também sentimentos de dor e perda por estarem constantemente inundados de uma forte carga emocional, ocasionada por cuidar de pacientes tão indefesos e carregando uma doença tão grave. Médicos e enfermeiros precisam enfrentar todas as situações de estresse ocasionados por recaídas do paciente, pelas

33 31 possibilidades de complicações da doença, pela pressão realizada pelos pais que buscam por respostas e resultados, e principalmente, pela iminente possibilidade de morte da criança em tratamento (SANTOS, 2003). Tal contexto permite à equipe médica criar laços afetivos, que se estreitam com o tempo de internação diante da convivência com o emocional de seus pacientes e familiares (RAMALHO; NOGUEIRA-MARTINS, 2007). Com esta realidade, é provável que os membros da equipe médica que mais estiverem em contato com o paciente e sua família, ora sintam-se poderosos e cheios de saber, ora se sintam incapazes e inúteis, uma vez que o não envolvimento com o paciente torna-se impossível, principalmente por se tratar de um ser indefeso como o paciente infantil (SANTOS, 2003). Atualmente, equipes de saúde passam uma parte considerável do dia no trabalho, envolvidos com seus pacientes. Consequentemente, não só com a doença, mas também com a história de vida das pessoas. Desta maneira, o profissional de saúde torna-se também uma pessoa vulnerável, por enfrentar uma carga pesada, em que os momentos de vitória têm tanta significância quanto os de perda. Seguindo essa linha de pensamento, é necessário que haja uma atenção maior em relação aos profissionais de saúde, sabendo que estes estão bastante vulneráveis a chamada Síndrome de Burnout. Profissionais que apresentam perda de energia até chegar ao esgotamento e sintomas de ansiedade e depressão, bem como agressão e desmotivação para com o seu trabalho e os pacientes, podem estar sofrendo desta síndrome. (BENEVIDES- PEREIRA, 2003; BORGES et al., 2002; FARINA, 2004; MULLER, 2004). Uma boa alternativa para dar suporte à equipe de saúde é promover momentos de orientação e discussão de casos clínicos, fomentados pelo psicólogo hospitalar (VALLE, 2001). Estas orientações, realizadas em grupos, permitirão que, pela troca de experiências, os membros da equipe médica possam lidar melhor com a dimensão psicológica em que seus pacientes se encontram. Além disso, permitirá a estes, discussões acerca de sua atuação profissional, e de que forma este trabalho é impactado pela realidade enfrentada com seus pacientes (COMIN; SOUZA; SANTOS, 2008). De um modo geral, momentos como os estabelecidos anteriormente, facilitam igualmente que emoções sejam expressas. Compartilhando com colegas de trabalho, os profissionais podem sentir-se mais amparados e compreendidos, fortalecendo e buscando um maior controle e entendimento de si mesmo, o que possibilitará uma maior adequação de sentimentos para com o paciente.

34 4.3 O ACOLHIMENTO FAVORECIDO PELA PSICO-ONCOLOGIA PEDIÁTRICA REALMENTE AMENIZA O SOFRIMENTO DA HOSPITALIZAÇÃO INFANTIL? 32 O trabalho realizado pela Psico-Oncologia Pediátrica vem sendo cada vez mais valorizado, pois este atua como um facilitador do tratamento oncológico infantil. Segundo Costa et al. (2009, p.106): [...] o acompanhamento psicológico é útil e necessário quando o paciente não encontra o meio de aproximar-se, de acompanhar autenticamente o desenvolvimento da doença e do tratamento, perde a confiança nos profissionais, nos seus pais, em si mesmo. As ações lúdicas como as dramatizações, fantoches, filmes, brinquedo dirigido e desenhos, são exemplos de atividades que podem permitir que a criança não esqueça o que é, trazendo a ela mais alegria e autoconfiança. O brincar, a leitura, a música, possibilita a criança momentos descontraídos, em que a dor pode ser substituída por alguns momentos de prazer (PEDROSA et al, 2007). Técnicas de relaxamento também têm sua importância no que diz respeito ao bemestar do paciente oncológico infantil. Juntamente com os grupos de apoio psicossocial, essas técnicas buscam melhorar a qualidade de vida do paciente em questão, e quem sabe, prolongar a mesma (CARVALHO, 2002). As estratégias citadas anteriormente são utilizadas pelos profissionais de psicologia, na busca de oferecer ao paciente infantil, informações sobre sua doença e tratamento de uma forma bastante clara e adequada, com sentimentos de acolhimento, promovendo a melhora de da auto-estima e permitindo, assim, uma melhor adesão ao tratamento (DLUGOKENSKI; SILVEIRA, 2007). À medida que a criança sente-se acolhida dentro do ambiente hospitalar, aumenta também a adesão ao tratamento, o que facilita o trabalho de toda a equipe de saúde. Além disso, os acompanhantes da criança sentem-se mais fortalecidos, através do controle da ansiedade e do desenvolvimento de estratégias positivas para o enfrentamento da enfermidade (ANDERSON; COLLIER, 1999).

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