Pró-Industrial. ADIAL - Associação Pró-Desenvolvimento Industrial do Estado de Goiás Novembro 2013 ANO V Nº 47 Comércio desacelera,

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1 Adial 47 fim_layout 1 08/11/ :42 Page 1 Pró-Industrial ADIAL - Associação Pró-Desenvolvimento Industrial do Estado de Goiás Novembro 2013 ANO V Nº 47 Comércio desacelera, indústria patina A produção industrial brasileira estagnou há três anos. Sem uma política industrial desenvolvimentista, o País patina. Em 2013, o comércio desacelerou e deve crescer a metade do ano passado. A retração na produção e no consumo é um cenário perigoso para o Brasil REFLEXÃO RESULTADOS DA NOVA LEI DE FALÊNCIAS EMPRESAS O CRESCIMENTO DA USE MÓVEIS ENTREVISTA LUIS PAULO ROSENBERG

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3 Adial 47 fim_layout 1 08/11/ :42 Page 3 Sumário EDITORIAL Retomada adiada 3. //ECONOMIA Comércio reduz ritmo, indústria pa na 4 6. // REFLEXÃO SETORIAL Nova Lei de Falências 7.// ENTREVISTA Luis Paulo Rosenberg 8 10.// NOTAS INDUSTRIAIS Recuperar, GSA, Produzir e Simples 11.// MARKETING & PRODU TOS Novidades na indústria // INCENTIVOS FISCAIS Um balanço dos bas dores 14.// MERCADO EXECUTIVO Ações de diretorias 15.//LEITURA Livros Empresariais 18. //OPINIÃO Cesar Helou USE MÓVEIS EMPRESAS CITADAS NA EDIÇÃO Fonseca Finance (pág. 2), USE Móveis (3,16 e 17), OGX (7), Delta (7), BNDES (7), Rosenberg Partners (9), GSA (11), Fricó (11), Heinz (12), Precon (12), Goiás Verde (12), Sinhá (12), Caramuru (12), Mabel (12), PepsiCo(12), Bonduelle (12), Master Roma Waitman (12), Conservas Oderich (13), Nestlé (13), Piracanjuba (13), Haiala Portas e Janelas (13), Coca Cola (13), John Deere (13), Agro Amazônia (13), Isoeste (15), Sifaeg (15), Castro s Park Hotel (15), Revista Produz (15), Abic (15), Abiec (15), CNPC (15), Ubabef (15), Abrapa (15), Abimaq (15), BRF (15), GPA (15), Netshoes (15), Eternit (15), Hypermarcas (15), Homag Group (17), Trade Providers (20). Expediente Presidente do Conselho de Administração Cesar Helou Vice Presidente Financeiro Rodrigo Penna de Siqueira Conselho Nato Cyro Miranda Gifford Júnior, José Alves Filho e Alberto Borges de Souza Vices Presidentes e Conselheiros Nelson Vas Hacklauer, Alberto Borges de Souza, Maximiliano Liubomir Slivnik, Vanderlan Vieira Cardoso, Sandro Antônio Scodro, Heribaldo Egídio da Silva, Pró-Industrial [ 3 ] Editorial Desde a crise mundial de 2009, a indústria brasileira não conseguiu se reerguer. Passou por períodos de estagnação, retração e leve recuperação que não se sustentou. O modelo econômico adotado pelo governo federal não conseguiu emplacar uma retomada do crescimento e as medidas tiveram desempenho entre moderados e pífios. A expectativa para 2013 se frustrou com o primeiro semestre fraco, apesar da melhora dos números em meados do ano, que já desacelerou em setembro. A previsão de retomada, de novo, foi transferida para O agravante deste ano, e que é o tema da matéria de capa desta edição, é que o comércio deixou de ostentar o forte crescimento dos períodos anteriores. Para Goiás, o impacto negativo ocorre há menos tempo e em proporção menor, mas não deixa de preocupar. Assim como preocupa as questões tributárias, indefinições provocadas pela reforma do governo federal outra medida para favorecer a economia paulista contra os incentivos fiscais, assim como as ações no legislativo. Nesta edição, a Pró Industrial atualiza as notícias e os bastidores desta cruzada do governo Dilma contra as políticas de desenvolvimento regional via incentivos fiscais. Entrevista com o renomado consultor Luis Paulo Rosenberg sobre os gargalos da economia, as previsões para indústria, benefícios tributários e expansão na economia do País. A empresa destaque desta edição é a Use Móveis, empresa goiana em franca expansão. A coluna Marketing & Produtos se consolida como espaço da indústria associada à ADIAL para divulgar novos produtos e serviços, assim como a Mercado Executivo, que se fortalece e a cada edição amplia seu espaço. Participe, enviado suas novidades para a Pró Industrial. Boa Leitura Paulo Sérgio Guimarães Santos, Pedro Henrique Pessoa Cunha, Marco Aurélio Limírio Gonçalves, José Ba sta Júnior, Nelson Kowalski, José Alves Filho, Domingos Vilefort Orzil, Alfredo Ses ni Filho, Carlos Luciano Ribeiro, Rivas Rezende, Juliana Nunes e Ingo Kalder. Diretor Execu vo Edwal Freitas Por lho Chequinho Projeto Gráfico Contemporânea Retomada adiada Gráfica PUC PRO-INDUSTRIAL Produção COMERCIAL ANÚNCIOS (62) ou (62) ADIAL Rua Dr. Olinto Manso Pereira, 837, 4º andar Ed. Rizzo Plaza, Setor Sul, Goiânia Goiás. CEP: Fone: (62)

4 Adial 47 fim_layout 1 08/11/ :42 Page 4 ECONOMIA Comércio reduz ritmo. Indústria patina RITMO DE EXPANSÃO DO COMÉRCIO RECUA E REDUZ DISTÂNCIA DO AVANÇO DA INDÚSTRIA. EXPECTATIVA ERA DE AVANÇO MAIOR PARA OS DOIS SETORES Aprevisão que se fez nos últimos dezoito meses é que o ritmo do comércio e da indústria iria voltar a ser equivalentes em meados de 2013 até início de E na verdade isso já está ocorrendo, mas, infelizmente, em um cenário nada animador. Quando se fazia a previsão anterior, considerava se que a indústria iria se aquecer sustentavelmente, ou seja, continuamente, até alcançar a dinâmica apresentada pelo comércio. O que de fato ocorreu é que, 2013 o comércio deixou de ostentar crescimento em números próximos ou acima de dois dígitos, com previsão de alta de 4% a 6%, quase metade do ano anterior, e a indústria, continuo patinando, com previsão de avançar 1% a 3%. Com isso, é verdade que o desempenho da produção (indústria) e consumo (comércio) se aproximou, mas nivelando por baixo e não por cima, como esperado. O comércio que crescia próximo e, em vários setores, acima de 10% ao ano, caiu pela metade em Praticamente todas as datas especiais foram de expansão de vendas menores que no ano passado o que se prevê no Natal. A indústria, por sua vez, reveza péssimos e ótimos meses. Nessa gangorra, o saldo é negativo. Não que vá encolher, mas na média, o desempenho no fim do ano deve ficar próximo a 2%, o que é bem aquém do crescimento médio mínimo para sustentar uma expansão saudável do setor (que seria acima de 5%). Em si considerando a somatória dos últimos três anos, em que na teoria se necessitaria de um avanço acumulado de 15%, o setor não vai acumular, na prática, 5%. Os dois setores tiveram bom resultado na virada do semestre. Mas o belo Pró-Industrial [ 4 ] Pró-Industrial [4]

5 Adial 47 fim_layout 1 08/11/ :42 Page 5 ECONOMIA Vendas no varejo, ano a ano ,1% ,9% ,9% ,4% * 5,1% 8,4% *Acumulado em 12 meses desempenho do comércio em julho (2,1%) e agosto (0,9%) e da indústria em setembro (2%) não mascaram o ano fraco de ambos. Considerando os últimos doze meses e o último resultado divulgado de cada setor, ocorreu um de avanço de 4,4% para o comerciante, até agosto, e de apenas 0,7% para o industrial, já agregando o desempenho em setembro. As vendas no varejo e a produção industrial são os melhores indicadores para avaliar o humor da economia. A olhar para os números destes setores no Brasil, o quadro é de desânimo. E só não chega à depressão em razão, principalmente, da posição do empresário brasileiro de não demitir, pois agravaria muito o quadro. Mesmo com baixos resultados acumulados, o industrial e o comerciante não praticaram cortes nos quadros de funcionários. A economia segue com taxa de desemprego abaixo de 6%, com momentos chegando a 4,7% com muitos analistas apontando para um tendência de pleno emprego. Esse descompasso entre comércio e indústria, prevêem analistas, vai provocar problemas. São três anos de produção estagnada com vários setores já registrando encolhimento, ou seja, desindustrialização. E, mesmo com a desaceleração de agora, são três anos de avanço forte no consumo. No acumulado desde 2011, a indústria tem retração de 1,2%, enquanto o comércio registrou expansão de 19,9%. É uma distorção impraticável e a economia tende a pagar um preço por isso no futuro. Para os economistas, o desempenho desigual ocorre por três motivos: disparo no ritmo eleitoreiro das despesas públicas; aumento da renda real do trabalhador (alta de 1,7% em 12 meses) e avanço de 16% do crédito Produção industrial, ano a ano ,1% ,4% ,5% ,4% ,7% 2013* 1,1% *Acumulado em 12 meses Pró-Industrial [ 5 ]

6 Adial 47 fim_layout 1 08/11/ :42 Page 6 ECONOMIA desde o segundo semestre de Como a produção brasileira se arrasta, sem estímulo, apertada pelos custos e carente um Plano Industrial decente, o consumo é sustentado por elevação da importação. Neste quadro, a indústria, perde competitividade. O governo federal sustenta uma imagem positiva com o eleitor oferecendo crédito para este consumir e contando com bom resultado no indicador emprego que também eleva a renda real. Mas as consequências já são percebidas. O excesso de crédito provoca inadimplência recorde do consumidor no País. O excesso de importação de bens de consumo que superam mesmo as exportações de grãos e minérios que estão em elevação do País provoca um rombo histórico nas contas externas, que subiram neste ano de 2,4% do PIB para 4% do PIB. Enquanto isso, a indústria patina. Cai em um mês, recupera no outro. No fim, esforço para o crescimento se anula. Por exemplo, Março e abril, a indústria cresceu 0,9% e 1,8% respectivamente, que serviu apenas para anular a queda de 2,4% de fevereiro. Mas o avanço de março e abril poderia sinalizar uma retomada, mas o resultado de maio foi um banho de água fria: nova queda, de 2%. O Brasil não consegue ampliar produção e é forçado a importar bens de consumo mesmo fenômeno ocorreu nos três meses seguintes: a expectativa criada com junho e julho excelentes, com altas de 2,1% e 1,8%, frustrou se com um agosto nulo, com 0% de crescimento. A indústria não consegue engatar uma sequência de três ou quatro meses seguidos de alta. Só para relembrar, antes da crise de , a indústria brasileira cresceu por 28 meses seguidos. O resultado de setembro da indústria, com alta de 0,7%, fecha o terceiro trimestre e consolida a previsão de que o resultado surpreendente do segundo trimestre foi um ponto fora da curva (de estagnação) da produção nacional. O que seria o início de reaceleração da produção não se confirmou. A sequência neste ano foi de crescimento no primeiro trimestre, de 0,9%, e novo avanço no segundo, com 1%. Já no terceiro, todo esforço de recuperação foi perdido, com retração de 1,4%. É o que os economistas chamam de voo de galinha (para os ingleses chicken flight), quando se insinua que a economia não tem força ou competência para alçar voos mais longos, mas tem um perfil de crescimento semelhante ao voo da ave: curto, baixo e fraco. ANÁLISE O risco de nova onda inflacionária O momento da produção industrial brasileira é de um dilema histórico. Não apenas com relação à história já escrita por este setor no País, nos últimos dois séculos, mas também o que escreverá no futuro. É, antes de tudo, um ponto de definição de rumos. O modelo de formação do setor, de sua construção, é questionado pelos números pífios. Ou seja, após três anos de estagnação, percebe se que muito do que se construiu está se destruindo. E, na falta de produto interno e de estímulo para se produzir, se importa de tudo. Se por décadas a opção do País foi por uma política era de substituição de importações e valorização da indústria nacional, hoje parece ser uma política de substituição da indústria nacional. É uma opção clara ou omissão pura. Sem uma política industrial séria e inteligente e já se começa a duvidar destes dois princípios o setor está fadado ao fracasso, à falência, em uma ou duas décadas. Estrangulada por excesso de tributos, falta de vontade política e burocracia, a indústria perde força, participação no PIB e perigosamente se encolhe. E para quem diz que não vê motivo para defender a indústria brasileira, as conseqüências disso: o País está prestes a enfrentar uma nova onda de inflação de demanda, muito mais forte do que a experimentada no primeiro semestre. Esta ocorre quando o consumo corre muito à frente da oferta de bens e serviços. Com o dólar alto, a indústria local têm custos (e preços) elevados, chegando no consumidor. O câmbio afeta neste caso, também o produto importado, com preço final também em alta. Sem produção interna suficiente, ficamos refém da importação. Pró-Industrial [ 6 ]

7 Adial 47 fim_layout 1 08/11/ :42 Page 7 REFLEXÃO SETORIAL A Nova Lei de Falências evita falências Pode parecer antagônico, mas a Lei de Falências, renovada há alguns anos, já salvou da falência quase mil empresas, centenas de milhares de empregos, bilhões em dívidas. A Recuperação Judicial pode ser melhorada, mas já tem seu lugar entre as boas leis aprovadas no País. MORTOS E VIVOS A falência é a morte da pessoa jurídica. Desde 2005, empresas brasileiras deram entrada em pedidos de recuperação judicial, a UTI das empresas, buscando um último fôlego para se manterem vivas. O instrumento da recuperação judicial surgiu com o novo Código Civil, que foi aprovado em 2001 e teve o capítulo da nova Lei de Falências regulamentado três anos depois. Uma das mudanças se explica até pela semântica. Lei de Falência é negativo e se remete ao fechamento, uma legislação feita para o fechamento. Recuperação judicial, termo mais utilizado hoje, é positiva e se refere à recuperação com ajuda da Justiça. MILHÕES E BILHÕES E, em partes, tem funcionado assim. Destas mais de 4 mil empresas que buscaram a Justiça com a esperança de se reerguerem, 935 delas tiveram seus planos de recuperação aprovados pelos credores. Ou seja, 23,2% voltaram à operação. Um número bem menor, 348 (8,6%) teve a falência decretada. Nestas quase mil empresas salvas computam se centenas de milhares de empregos preservadas e bilhões em dívidas com trabalhadores, governos, bancos e fornecedores, que seriam esquecidas nas varas da Justiça, renegociadas e parcialmente quitadas. São números a serem comemorados, pois a legislação e sua prática são novas e ainda tem espaço para ser aprimorada. Só não pode acontecer, como ocorre muito no Brasil, é modificar para pior algo que está em processo de amadurecimento. BANCOS Especialistas apontam que entre os tópicos a serem aprimorados está uma solução para chatice dos bancos, hoje os grandes adversários dos processos de Recuperação Judicial. Apesar de todas as partes cederem durante o plano de gestão e renegociação das dívidas, as instituições financeiras não querem perder nada. Nas assembleias de credores, muitas vezes, os bancos inviabilizaram o plano de recuperação. No próximo ano, a tendência é que alterações na lei seja propostas e, para minimizar este conflito com os bancos e elevar o número de aprovações dos planos, será sugerido a inclusão na recuperação judicial entre as garantias dadas por avalistas e contratos de leasing. OGX Depois do polêmico pedido de recuperação judicial da Delta, agora é a vez da OGX, empresa pretolífera do empresário Eike Batista. Sua recuperação é a última esperança não apenas de Eike, tido como um bilionário ostentador, mas principalmente de quem trabalha (300 empregados), investiu ou emprestou dinheiro o que não deixa de afetar a imagem da economia brasileira e do BNDES, que colocou bilhões no negócio. Por envolver altas somas e contratos internacionais, é apontada como um dos processos de recuperação judicial mais complexos da nova lei. Pró-Industrial [ 7 ]

8 Adial 47 fim_layout 1 08/11/ :42 Page 8 ENTREVISTA Luis Paulo Rosenberg Dias melhores, só em 2015 Pró-Industrial [ 8 ]

9 Adial 47 fim_layout 1 08/11/ :42 Page 9 AO cenário nebuloso dos investimentos e dos incentivos fiscais dos últimos dois anos, só piorou em 2013, aponta o economista Luis Paulo Rosenberg, da Rosenberg Partners, que prevê um 2014 morno, já que o País parará em maio, paralisado pela Copa do Mundo, e terá, o segundo semestre, focado nas eleições presidenciais. Rosenberg, que é um dos consultores empresariais mais renomados do País e tem a experiência de ter atuado nos anos 80 em duas gestões do governo federal, destaca que houve um retrocesso institucional no País. O Brasil já viveu dias melhores. Confira a seguir trechos da entrevista exclusiva à Pró Industrial: O setor industrial passa por um longo um período de estagnação no País. A indefinição sobre o destino dos incentivos fiscais inibiu investimentos e expansão do setor e influenciou nesta estagnação? Toda decisão de investimento, de uma maneira geral e o industrial em particular, é feita em um ambiente de incerteza. O investidor faz cenários e tenta prever quais serão seus retornos em cada situação, pesando a probabilidade de cada um destes cenários, contrastando o ganho esperado com as alternativas disponíveis, caso não realize o investimento. Assim, todo e qualquer fator que contribua para reduzir a previsibilidade dos retornos pode tornar os investimentos menos atrativos; é o caso da indefinição sobre incentivos fiscais que, nestes últimos dois anos, vieram tornar o quadro ainda mais nebuloso, somando se à elevada carga tributária, às dificuldades logísticas, pesada folha de salários, etc. Michal Gartenkraut A partir de final de maio o Brasil congela para a Copa do Mundo e em seguida entra em ritmo de sucessão presidencial e renovação do Parlamento. O modelo tributário brasileiro está sempre em reforma, mas que nunca chega ao fim. Qual o modelo que, na sua visão, melhor se adequaria à realidade da economia brasileira? Essa reforma constante, na realidade, encaixa se dentro do que é possível em nosso contexto político atual. Temos hoje um sistema tributário que foi sendo progressivamente reformado e que se transformou em uma colcha de retalhos, é verdade; porém, uma colcha de retalhos já conhecida, cujas práticas já foram incorporadas no dia a dia das empresas. Uma reforma tributária completa poderia, por exemplo, trazer um modelo mais focado na tributação de renda e riqueza do que a tributação do consumo, o que contribuiria para tornar a tributação mais progressiva do que é hoje. Todavia, se incorreria num risco enorme de acabarmos com um sistema não muito diferente do atual e, pior, com custos de adaptação não desprezíveis. Assim, o modelo de pequenas reformas não é necessariamente ruim, desde que se mantenha em mente que o foco deveria ser em desonerar o consumo e a produção em favor de onerar a renda e a riqueza. E, mais do que tudo, o governo deveria centrar esforços em reduzir os gastos, para possibilitar a redução da carga tributária independente do sistema de tributação. Se a Constituição de 1988 nos revelou a preferência da sociedade por uma república federativa, que se reduza o papel da União em favor dos entes federativos ou seja, que se reduzam as contribuições e tributos que não são direcionados a estes entes, mas que são vinculados a pastas específicas e que acabam por aumentar o gravame imposto à sociedade. Se a sociedade quer uma maior participação dos entes federativos na condução da política regional, é preciso que se dê a estes entes o poder econômico para tanto, reduzindo os recursos destinados à União. A falta de marcos regulatórios não compromete os investimentos? Como disse, todos os fatores que contribuem para geração de incertezas comprometem os investimentos. As dificuldades de obtenção de licenças ambientais, por exemplo, ou o excesso de burocracia ir a vários entes federativos para conseguir um sem número de certidões, licenças, etc... são exemplos de como o marco regulatório mal delimitado por obstar o investimento. É preciso lembrar, aqui, que estamos ainda na infância da instituição de marcos regulatórios. Não há como se negar que as instituições de modo geral avançaram muito nos últimos anos, no Brasil; não obstante, é preciso ainda se adequar a uma visão internacional de que as agências reguladoras devem ter caráter estritamente técnico e profissional, evitando se ao máximo seu uso político na nomeação e loteamento de cargos. Privilegiar, nos cargos de mais alto escalão, quadros formados dentro da própria instituição, concursados, seria uma forma de fazê lo. Essa longa estagnação do setor não amplia o risco de provocar a desin Pró-Industrial [ 9 ]

10 Adial 47 fim_layout 1 08/11/ :42 Page 10 Se a sociedade quer uma maior participação dos entes federativos na condução da política regional, é preciso que se dê a estes entes o poder econômico para tanto, reduzindo os recursos destinados à União. dustrialização de alguns setores? A estagnação dos investimentos tem sido generalizada, não limitada ao setor industrial. Não obstante, a desindustrialização tem sido uma ameaça constante e concreta, especialmente em alguns setores que produzem para exportação ou que sofrem forte concorrência de importados. O câmbio mais apreciado expõe a natureza cruel do elevado custo Brasil, na sua forma mais bruta: muitas vezes, exportamos a matériaprima para a China, que a industrializa e devolve ao Brasil por um preço mais baixo que o mesmo produto industrializado aqui. A política cambial atual não contribui fortemente para substituir produtos nacionais por importados? O câmbio contribui para expor as nossas deficiências em outras áreas, especialmente no que diz respeito ao custo Brasil. É claro que, se a taxa de câmbio fosse mais elevada, a competitividade do produto nacional seria maior; todavia, o consumidor brasileiro pagaria mais caro. O ideal seria uma redução do custo Brasil, o que permitiria a ampliação da competitividade do produto nacional sem onerar, ainda mais, o consumidor. Quais os maiores gargalos da indústria brasileira? Os encargos trabalhistas, que tornam a contratação/demissão muito mais onerosas do que em nossos pares, a carga tributária de modo geral (elevada e complexa), a infra estrutura precária (que redunda em custos logísticos muito altos), a dificuldade de se encontrar financiamento de longo prazo fora do sistema BNDES. E, claro, burocracia, burocracia e burocracia. Estudo aponta que o Centro Oeste precisa de 106 obras de infraestrutura em transporte com urgência. Apenas 9 estão em andamento. Isso é um empecilho grande para o País crescer? Gigante. Imagine que o custo de um produtor de soja para colocar seu produto no porto é de 65%, enquanto o de um produtor do Iowa é de apenas 9%. Não é preciso nem ir muito longe: testemunhamos, neste ano, as dificuldades para o escoamento da safra recorde de grãos. Mas, note, este é o bom problema: transferindo ao setor privado, que tem condições, a realização destas obras, o Centro Oeste terá condições de mostrar um desenvolvimento ímpar. O mercado de fusões e aquisições vive momento favorável? Já viveu melhores, pois é generalizada a percepção de que houve retrocesso institucional no País. Entretanto, com a perspectiva de sucesso nos próximos leilões de infraestrutura, a tendência é de se reativar o interesse no Brasil. Afinal, trata se dos mais competitivos produtos de commoditites do mundo, parceiros de tradição secular do capital estrangeiro e detentor de uma classe empresarial sofisticadíssima. Adicione se as taxas de juros reais mais altas do mundo civilizado e se tem o conjunto de atração de capitais, seja de risco ou de renda fixa. Os estímulos ao consumo deixaram de ter efeito direto na dinâmica da economia. Falta criatividade do governo federal em buscar novos caminhos? Talvez, tenha sido uma questão de diagnóstico. Muito perto do pleno emprego, falar em estímulos adicionais só produz aumento de preços, não de produção. Para conter o avanço dos preços, recorre se a alterações que tiveram um efeito indesejado sobre os investimentos, por aumentarem as incertezas o que foi o caso, por exemplo, da benéfica porém mau conduzida redução dos preços de energia elétrica. A ingerência na Petrobras, também, para conter a alta dos preços da gasolina (e seu impacto sobre os índices de preços), acaba por minar ainda mais a confiança do empresário, que tem a sensação de que poderá acordar um dia e ver decretadas alterações com impactos profundos sobre sua rentabilidade. Talvez a criatividade do governo, neste sentido, tenha sido maior do que a desejável não é por outra razão que o governo tem trilhado o caminho de volta a uma maior racionalidade, com vistas à credibilidade do sistema de metas de inflação e ao maior diálogo com o setor privado. Quais as previsões da economia para 2014? Dificilmente teremos uma retomada muito grande de investimentos, num ano eleitoral em que as incertezas sobre os rumos da política econômica no próximo mandato imperam. Além disso, com a piora contundente do quadro fiscal, os aportes ao BNDES deverão ser menores, reduzindo, proporcionalmente, seus desembolsos. Não obstante, teremos a Copa do Mundo no Brasil, que pode trazer certo frissom aos serviços. Com isso, 2014 deve ser um ano de mais do mesmo, com a inflação e crescimento em patamar semelhante ao de A perspectiva de dias melhores fica postergada para Quais são os cenários para os programas de incentivos fiscais no Legislativo e Judiciário para os próximos doze meses? O Judiciário deverá manter se como observador dos avanços do Legislativo, em direção dos rumos que o Supremo ditou para o assunto. Já o Legislativo poderá tirar uma modernização, se agir rápido, pois a partir de final de maio o Brasil congela para a Copa e em seguida entra em ritmo de sucessão presidencial e renovação do Parlamento. Pró-Industrial [ 10 ]

11 Adial 47 fim_layout 1 08/11/ :42 Page 11 NOTAS INDUSTRIAIS GSA investe R$ 35 milhões e gera 1,3 mil empregos A GSA vai investir cerca de R$ 35 milhões na ampliação da estrutura física e também da produção. A empresa vai gerar, com a expansão, aproximadamente 1,3 mil empregos diretos e indiretos. Segundo o diretor presidente da GSA, Sandro Marques Scodro, os quase R$ 35 milhões serão aplicados na construção de 26 mil metros quadrados de fábrica, em tecnologia e novos maquinários. Tem máquina que faz 500 pacotes de macarrão instantâneo por minuto, frisa Sandro. O Centro de Distribuição da empresa será ampliado e serão construídos um novo refeitório e uma área de convivência para os funcionários. O governo acredita nos empresários e luta muito pelos incentivos fiscais como forma de desenvolver o Estado e de gerar mais empregos. O governo tem uma equipe competente que tem contribuído para que Goiás experimente um crescimento contínuo de sua economia nos últimos anos, lembra. O Governo do Estado, com a política de incentivos fiscais, confirma o apoio aos planos de crescimento da GSA, que pretende atingir o faturamento de R$ 1 bilhão até o ano de Essa parceria entre o setor produtivo e o governo rende bons frutos. O governo está apoiando com os incentivos fiscais, com o apoio ao financiamento através do FCO e com a qualificação de mão de obra. Aparecida de Goiânia e todo o Estado ganham com a expansão desta empresa, relata o secretário de Indústria e Comércio, Alexandre Baldy. A assinatura do protocolo irá favorecer a cidade de Foto aérea da nova fábrica da GSA no início das obras de expansão, em Aparecida Aparecida de Goiânia, o desenvolvimento do Polo Empresarial do município e a geração de 1,3 mil empregos diretos e indiretos. Devedor do Simples deve aderir ao Recuperar As micro e pequenas empresas têm nova chance para regularizar suas dívidas com o Estado sob pena de exclusão do Simples Nacional. Desde o dia 1º de novembro entrou em vigor a segunda fase do Recuperar, concedendo descontos para contribuintes inadimplentes com o Estado, com abatimentos de 97% dos juros e multas e 45% da correção monetária para pagamento à vista. Em Goiás, empresas foram excluídas do regime simplificado de tributação no ano passado por causa de inadimplência. Ainda não há cálculo sobre a quantidade de devedores em Na semana passada, o Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu que as micro e pequenas empresas podem ser excluídas ou impedidas de participar do Simples Nacional em caso de inadimplência de tributos ou de contribuições previdenciárias. A regra existe desde 2006 (ano de criação do Simples) e foi questionada na justiça, que garantiu sua aplicação. Produzir aprova mais R$ 16,9 milhões em inves mentos Goiânia, Anápolis, Hidrolândia, Mineiros, Damolândia, Novo Planalto, Trindade e Nerópolis foram os municípios beneficiados com dez projetos de implantação e expansão de indústrias, cujos investimentos fixos serão de R$ 16,9 milhões, com geração de 712 novos empregos diretos. A aprovação dos recursos a serem investidos no Estado de Goiás deu se na 117ª Reunião Ordinária do Conselho Deliberativo do Produzir, presidida pelo secretário de Indústria e Comércio, Alexandre Baldy, em presença dos membros do Conselho, dentre eles, a ADIAL. Dentre os maiores investimentos aprovados hoje destaca se o da indústria alimentícia Fricó, em Trindade, uma das maiores empresas de processamento de carnes de aves e comercialização para o Estado e para exportação, cujo projeto de relocalização analisado hoje receberá R$ 12,2 milhões em investimentos fixos e 153 novos empregos diretos, com fruição até dezembro de Dentre os maiores investimentos aprovados na reunião destaca se o da indústria alimentícia Fricó, em Trindade, uma das maiores empresas de processamento de carnes de aves e comercialização para o Estado e exportação. Inves mento deve chegar a R$ 30 bilhões até 2016 Goiás deverá receber cerca de R$ 30,2 bilhões em investimentos até É o que mostra novo levantamento realizado pela Segplan por meio do Instituto Mauro Borges de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos (IMB). Serão 953 projetos de implantação e expansão de empreendimentos. Do total de investimentos previstos, R$ 8,08 bilhões (26,7%) serão aplicados em 22 projetos de mineração e beneficiamento; R$ 6,34 bilhões (21%) serão direcionados para 17 projetos do segmento sucroenergético; R$ 6,17 bilhões (20,4%) para 37 projetos da atividade de transporte e logística, e R$ 2,63 bilhões (8,7%) vão para 32 projetos da indústria metal mecânica. Estas quatro atividades somadas totalizam 76,8% das intenções de investimento. Do ponto de vista geográfico, os investimentos aparecem assim divididos: 17,3% na região Metropolitana de Goiânia,, as regiões Sudeste (14,1%), Oeste (11,7%), Centro (10,8%) e Sul do Estado (10,7%). As demais regiões totalizam 20,8% do montante previsto. Pró-Industrial [ 11 ]

12 Adial 47 fim_layout 1 08/11/ :42 Page 12 MARKETING & PRODUTOS HEINZ Depois de lançar no Brasil derivados de tomate com fabricação local, inclusive ketchup, seu carro chefe, a Heinz oferecerá, no mercado nacional, papinhas infantis. Serão colocadas à venda versões acondicionadas em potinhos de vidro, apresentação tradicional no mercado brasileiro, e em stand up pouches (bolsas plásticas que ficam em pé) dotados de bico e tampa plástica. Em seu website brasileiro, a Heinz enumera oito sabores disponíveis em recipiente de vidro e três em pouch. Ambas as embalagens contêm 113 gramas de produto. MABEL A Mabel lança exclusivamente para a Região Nordeste do País o biscoito cracker na versão amanteigado. Disponível em pacotes de 400 gramas, o produto terá preço sugerido de R$ 3,50. O Nordeste é um dos principais mercados consumidores do Brasil e essencial para o crescimento da PepsiCo no segmento de biscoitos., destaca, Marta Oliveira, gerente de marketing da PepsiCo Brasil, detentora da marca. BONDUELLE A Master Roma Waiteman criou campanha para a Bonduelle, marca de vegetais em conserva e congelados. A comunicação ainda é composta por ações no Facebook e quer destacar produtos como a ervilha fresca em conserva e o milho cozido no vapor, também em conserva. O objetivo é inspirar os consumidores a soltarem a criatividade e se divertirem, criando novas receitas ou recriando receitas já conhecidas, agregando nutrientes, sabor e cor, tudo isso com a ajuda dos vegetais, afirma o gerente de marketing da Bonduelle do Brasil, André de Figueiredo. PRECON A Precon oferece uma linha completa de argamassas e rejuntes produzidos com matérias primas selecionadas e rigor técnico. Alta produtividade, rapidez, economia, desperdício tendendo a zero e respeito ao meio ambiente são algumas das vantagens das Argamassas Precon. Entre as dezenas de produtos desta linha, a Precon oferece a opção assentamento e revestimento, indicada para revestir paredes e tetos em áreas internas e externas, assentar alvenarias de vedação e reformas em geral. BONARE A Goiás Verde Alimentos apresenta novidades na linha de conservas vegetais e atomatados. Desta vez, a empresa traz a novidade para o Mercado de Alimentação Fora do Lar. A linha Bonare, já conhecida na categoria de atomatados, apresenta o ketchup de 1Kg em embalagem sachê. SINHÁ A Sinhá oferece uma linha especial de óleos saborizados. Eles são oferecidos em oito opções: Tradicional, Alho, Cebola, Ervas finas, Limão, Manjericão, Óregano e Pimenta. O produto é uma combinação de óleo de soja, azeite de oliva português e temperos especiais. Sem gordura trans, colesterol ou sódio, a proposta é que eles sejam usados para incrementar receitas de forma prática. A marca, do grupo Caramuru, é a primeira a oferecer o item em embalagem pet 250ml. Ela é do tipo premium, assemelhando se a um vidro na cor verde em referência a azeitonas, e com tampa dourada. Pró-Industrial [ 12 ]

13 Adial 47 fim_layout 1 08/11/ :42 Page 13 ODERICH A conserva de ameixas secas, da Oderich, está disponível nas embalagens de 150g e 500g. O produto faz parte do mix de mais de 200 itens da Conservas Oderich, que possui três modernas fábricas de alimentos em conserva, instaladas em 76 mil metros quadradaos, nas cidades de São Sebastião do Caí e Pelotas, no Rio Grande do Sul, e na cidade de Orizona, em Goiás. A Oderich fabrica uma das mais completas linhas de conservas de carnes, legumes, compotas de frutas, molhos, pickles, atomatados e maioneses do Brasil. A capacidade de produção anual é superior a 100 mil toneladas de alimentos e a 300 milhões de unidades de embalagens vazias. HAIALA COCA COLA A porta Madri, da Haiala Portas e Janelas, é um produto fosfatizado, com pintura por imersão a base d água, design diferenciado, travessa da cadeirinha injetada no perfil que gera maior resistência, almofada dupla, mais segurança e beleza,travessas entre as almofadas que geram maior resistência, tetra chave com 3 cópias e requadro 14 centímetros. A Haiala apresenta ao mercado as linhas Master, Extra, Plenna e Prática, com solidez, gestão eficaz e compromisso com a qualidade, que são os pilares da empresa. A Haiala está há mais de 35 anos e vem construindo uma história de sucesso, com diferenciais que a coloca como uma das maiores indústrias de portas e janelas do País. Fora das prateleiras desde 2008, a Coca Cola Light retorna ao mercado brasileiro, com fórmula e sabor originais da bebida. A informação é da Coca Cola, em comunicado oficial. O refrigerante havia perdido espaço para a Coca Zero. Segundo a Coca Cola, a decisão foi baseada em pesquisas que apontam um índice de recall de 99% do refrigerante. Outra parcela de 33% dos consumidores entrevistados disse que compraria o produto caso as vendas fossem retomadas. Apesar de a bebida ter saído de circulação, não saiu da memória desses consumidores, afirmou em nota Javier Meza, vice presidente de marketing da Coca Cola Brasil. NESTLÉ A Nestlé apresenta inovações em sua linha de panettones: Nestlé Alpino Gateau é o primeiro do mercado com a proposta de ser consumido aquecido como sobremesa. Com 50% mais recheio que os demais itens da linha de panettones recheados, o Alpino Gateau deve ser aquecido em micro ondas para que o recheio derreta como em um petit gateau. A proposta da Nestlé é que o produto componha sobremesas, ao ser servido acompanhado de sorvetes, caldas ou outros complementos. PIRACANJUBA O design das embalagens de 200g dos queijos Piracanjuba Mussarela, Prato e Minas Padrão, mudou. O objetivo foi tornar a identidade visual dos produtos ainda mais clara e facilitar o acesso dos consumidores a eles nas gôndolas. As embalagens estão mais modernas, com fotos ilustrando os tipos de queijos, além de cores fortes e alegres, que simbolizam a linguagem da categoria. E uma novidade: o queijo do reino também passará a ser disponibilizado nas novas embalagens de 200g, afirma Lisiane Guimarães, Gerente de Marketing da Piracanjuba. JOHN DEERE Com a inscrição de Clauber Rodrigues, técnico de Serviços da Agro Amazônia de São Gabriel do Oeste (MS), para os cursos de Fundamentos da JDPC e formação PMPro, a John Deere University (JDU) alcançou em outubro a marca de 2 milhões de alunos inscritos em todo o mundo. O feito foi comemorado pelo time de treinamento da John Deere Brasil. Para celebrar a marca, o coordenador regional de Suporte Técnico ao Cliente, Diego Cortez, entregou uma miniatura de um trator John Deere ao funcionário da Agro Amazônia. Envie novidades da empresa no e mail: proindustrial@adial.com.br Pró-Industrial [ 13 ]

14 Adial 47 fim_layout 1 08/11/ :42 Page 14 INCENTIVOS FISCAIS Os bastidores da reforma do ICMS no Congresso MANOBRAS, ARTICULAÇÕES E REVIRAVOLTAS MARCAM A PASSAGEM DA LEI QUE MUDA O ICMS NO CONGRESSO. DE UM LADO, UM GOVERNO FEDERAL OBSESSIVO, DO OUTRO, OBSTINADOS GOVERNOS ESTADUAIS Os bastidores da reforma do ICMS mostram, desde junho, quando a primeira tentativa de aprovar o projeto foi sepultada, que este projeto ressuscita e é enterrado quase toda semana. Manobras, articulações e negociações que parecem sepultar ou sacramentar de vez as alterações do imposto estadual são empreendidas a cada jogada neste complexo tabuleiro de xadrez. É uma verdadeira guerra legislativa onde ficam demonstradas duas verdades: de um lado, a parcialidade declarada e obsessiva do governo federal, que tem por fixação maníaca de entregar no colo dos paulistas, uma reforma do ICMS feita sob encomenda, e, do outro, os Estados em desenvolvimento, unidos, como nunca estiveram, para salvar suas economias de uma reforma que alteraria seus futuro econômco, determinaria uma mudança de rumos em suas economias em desenvolvimento. É uma luta do maníaco contra os obstinados, é uma luta de um Golias contra vários Davis. Nos últimos rounds desta luta, especialistas davam como certo que a reforma do ICMS tinha (de novo e em definitivo) ido para a gaveta. Isso ocorreu na quartafeira, 30 de outubro. De manhã, naquele dia, a Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado iria votar o projeto de lei que cria o Fundo de Compensações aos Estados pela perda receita com a redução das alíquotas do ICMS e o Fundo de Desenvolvimento Regional (FDR). Os parlamentares que chegavam à comissão eram avisados: Reunião foi cancelada. Pelos cantos, senadores faziam sua leitura do tal cancelamento: Ordem veio do Palácio do Planalto. Numa leitura mais profunda, os senadores concordavam que sem os dois fundos, não tem a mínima Governo Dilma conseguiu descontar dívida de São Paulo em R$ 24 bilhões. Agora ar cula agressivamente no Congresso outra ajuda aos paulistas, acabar com incen vos fiscais. chance de aprovar mudanças no imposto estadual. A consequência de não votar na CAE estes instrumentos é que não sobraria tempo para avançá los neste ano para levar a reforma do ICMS ao plenário. Assim, era dado como certa seu engavetamento. A leitura dos analistas era que a falta de vontade política engavetou mais uma proposta de ref orma do ICMS. E qual o motivo do engavetamento? O governo federal não admite que o FDR seja composto 50% de recursos orçamentários e 50% de financiamentos. Para Dilma, deveria ser 25% e 75%, respectivamente. A proposta até então tinha apoio dos 24 de 27 Estados (incluindo o Distrito Federal). Já havia um acerto das mudanças técnicas do imposto, incluindo as regras para a convalidação de todos os benefícios fiscais concedidos até agora e como eles ficarão no futuro. Goiás, Ceará e Santa Catarina são os únicos contrários. Colocada em votação, era certo que a proposta avançaria assim como foi a Guerra dos Portos, que mudou o benefício do ICMS da movimentação dos produtos importados. Mas, o Ministério da Fazenda e a presidente Dilma não sinalizaram. Até senadores petistas, nos bastidores, estão se perguntando se o governo federal quer mesmo reformar o ICMS, pois nunca esteve tão próximo nem mesmo em meados do ano, quando naufragou a primeira tentativa. No entanto, o desenrolar da semana anterior, com o questionamento dos próprios petistas e o engavetamento certo apontado por analisas, enfrentou um novo revés. Uma articulação do PMDB aumentou a tensão entre Estado e o governo federal. O líder do partido no Senado, Eunício Oliveira, lidera um movimento que quer incluir no projeto de lei que muda o indexador das dívidas estaduais e municipais, que tem São Paulo como o grande presenteado e o governo federal como padrinho, o artigo que convalida todos incentivos fiscais concedidos com base no ICMS, com incentivos mantidos com o prazo neles previstos. Reviravolta geral. Claro, Estados do Norte, Nordeste e Centro Oeste apóiam, enquanto São Paulo e seus poucos aliados são contra. São a favor apenas de mudar o indexador da dívida, que reduz o endividamento paulista que vai fazer desaparecer R$ 24 bilhões do endividamento de São Paulo. Um abatimentozinho, um desconto na dívida paulista que é praticamente o PIB da maioria dos Estados que querem manter seus incentivos. Novas reviravoltas estão previstas para as próximas semanas e meses, porque obstinado como está, o governo federal ainda vai suar a camisa para presentear, ainda mais, o governo paulista. Pró-Industrial [ 14 ]

15 Adial 47 fim_layout 1 08/11/ :42 Page 15 MERCADO EXECUTIVO MERCADO EXECUTIVO ISOESTE A Isoeste recebeu em 10 de outubro, na matriz Anápolis, a visita de diversas autoridades para entrega do Cartaz Comemorativo de cumprimento do Protocolo Montreal. Nessa visita foi realizada vistoria para verificação do cumprimento das instalações, e em seguida a entrega do Cartaz à Diretoria, agradecendo por ser a primeira empresa do país a cumprir as ações do Protocolo de Montreal para eliminação do consumo de gases Hidrofluorcarbonos em seu processo produtivo. Estiveram presentes autoridades do município de Anápolis, do Ministério do Meio Ambiente (MMA), e do Programa das Nações Unidas Para o Desenvolvimento (PNUD) no Brasil e da ONU. SIFAEG A festa da 4ª edição do Prêmio Produz Brasil será realizada em Goiânia, no Castro s Park Hotel, no dia 20 de novembro às 20 horas. André Rocha, presidente do Sifaeg, lembra que os vencedores receberão troféu, certificado de reconhecimento e destaque na mídia institucional da Revista Produz do mês de dezembro. Varias entidades apoiam institucionalmente o Prêmio como: Sifaeg/Sifaçúcar); Associação Brasileira da Indústria de Café (Abic); Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carne (Abiec) ; Conselho Nacional de Pecuária de Corte (CNPC); União Brasileira da Avicultura (Ubabef); Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa) e Associação Brasileira de Máquinas e Equipamentos (Abimaq). BRF Andrea Driethich é a nova gerente executiva de marketing da BRF. A executiva será responsável pela marca BRF e por gerenciar o portfólio nos ambientes digitais. Andrea já passou pelo GPA como gerente de marketing digital, e até então, atuava no departamento de marketing do site de compras Netshoes. Além de Andrea, a BRF confirmou também seu novo diretor de marketing, Rodolfo Torello. ETERNIT Faleceu no último dia 20, o presidente e diretor de relações com investidores da Eternit, o goiano Élio Martins, aos 57 anos vítima de um infarto fulminante em sua fazenda, no município de Bela Vista. Em comunicado, a companhia agradeceu pelos 38 anos de dedicação do executivo que estava na presidência desde Durante esse período, sua atuação foi fundamental para que a empresa se tornasse uma das mais importantes empresas de materiais de construção do Brasil. HYPERMARCAS A empresa de bens de consumo Hypermarcas reportou no início de novembro o lucro líquido de 80,2 milhões de reais no terceiro trimestre de 2013, alta de 17,3 por cento na comparação com o mesmo período do ano passado. TERMÔMETRO ECONÔMICO 2013 Confira abaixo a última atualização dos indicadores econômicos do País e do Estado. A cada ediçao, a PRÓ INDUSTRIAL traz novos números e suas sinalizações. Confira os resultados dos últimos dados divulgados. Inflação de outubro Pela 1ª vez no ano, IPCA acumulado em 12 meses de outubro ficou abaixo de 6%. Inflação em 2013 Os analistas das ins tuições financeiras man veram sua es ma va para o IPCA deste ano em 5,82%. PIB em 2013 Para o comportamento do PIB neste ano, o mercado elevou sua previsão de uma alta de 2,4% para 2,47% na semana passada. Expansão da indústria A produção da indústria brasileira sobe 0,7% em setembro, diz IBGE. O úl mo aumento no índice da indústria havia sido registrado em junho. Comércio exterior Con nua o desempenho do mês passado: Os números são ó mos em Goiás, mas péssimos no País, com seguidos déficits. Desemprego A taxa de desemprego brasileiro subiu para 5,4% em setembro, ante 5,3% em agosto, informou o Ins tuto Brasileiro de Geografia e Esta s ca (IBGE). Pró-Industrial [ 15 ]

16 Adial 47 fim_layout 1 08/11/ :42 Page 16 EMPRESA USE Móveis inicia nova expansão Heitor Pinto Filho, CEO da USE Móveis: Empresa prepara expansão EMPRESA GOIANA LIDERA VENDA DE MOBILIÁRIO CORPORATIVO NO CENTRO-OESTE E PLANEJA, COM NOVA UNIDADE, TAMBÉM FAZER NEGÓCIOS NO EXTERIOR A USE Móveis para Escritório iniciou suas operação em 1986 e hoje é uma das empresas mais importantes de mobiliário corporativo do Brasil e a maior da Região Centro Oeste. Instalada em Goiás, a USE fabrica mesas, armários, gaveteiros, estações de trabalho, divisórias e acessórios para ambientes corporativos. Além disso, produz conjuntos escolares e distribui cadeiras da marca Flexform. Líder de vendas no mercado público e com grande participação no mercado privado, a empresa tem como foco se tornar uma referência mundial no seu segmento de atuação. O CEO da USE Móveis, Heitor Pinto Filho, afirma que a empresa investe constantemente em capacitação e benefícios para os funcionários, tecnologia moderna para o parque fabril, parcerias internacionais para projetos inovadores e gestão profissional e sustentável. Todos esses diferenciais fazem da USE uma empresa em franca expansão. Atualmente, a companhia projeta um novo parque industrial de 57 mil metros quadrados em uma área de 114 mil metros quadrados,sendo que a primeira fase será a construção de 20 mil metros quadrados, a abertura de escritórios showroom em diversos Estados e se prepara para expandir suas Pró-Industrial [ 16 ]

17 Adial 47 fim_layout 1 08/11/ :42 Page 17 USE Móveis tem várias linhas de escritório e corporativas, vendidas para todo País operações para outros países. A USE Móveis foi fundada por um grupo de empresários goianos, há mais de 27 anos, e oferece hoje soluções completas em mobiliário e acessórios para ambientes de trabalho. A marca registrada da nossa história de sucesso sempre foi a inovação e o desenvolvimento, diz Heitor, que destaca os investimentos da empresa na implantação da Governança Corporativa, que visa criar mecanismos transparentes e eficientes. O projeto do novo parque industrial da USE Móveis, em Goianira, permitirá a ampliação do volume de negócios inclusive no mercado internacional ao se firmar como referência na fabricação de móveis para escritório, mesas, armários, gaveteiros, estações de trabalho, divisórias, acessórios corporativos e conjuntos escolares. A USE Móveis não mede esforços para garantir a mais alta qualidade e eficiência na fabricação de seus produtos. Para isso, ela adquiriu novos equipamentos para seu parque fabril, que levam a marca alemã Homag Group referência mundial no seu segmento. A USE Móveis entende que sua responsabilidade vai muito além da criação, produção e entrega de mobiliários corporativos de alto padrão. A empresa entende que todos os envolvidos nesse processo precisam de cuidados e de atenção, a começar por seus colaboradores, os grandes responsáveis pelo sucesso da empresa. Para eles, a empresa oferece uma série de benefícios, além de incentivos que os motivam a crescer e a ampliar seus horizontes pessoais e profissionais, disse. Atento a sua responsabilidade ambiental, a USE criou um Sistema de Gestão Ambiental em acordo com a ISO 14001, assumindo um compromisso com a redução de seu impacto ambiental. Estes cuidados garantiram à empresa diversas certificações, o que comprova que a responsabilidade e o comprometimento, reforça o CEO. Área de produção da USE Móveis integra mão de obra especializada e maquinário de alta precisão e tecnologia internacional Pró-Industrial [ 17 ]

18 Adial 47 fim_layout 1 08/11/ :42 Page 18 LEITURA EMPRESARIAL DESAFIOS Este livro é de leitura obrigatória para todos que desejam saber mais sobre as grandes tendências que moldam o futuro da economia mundial. Os países em desenvolvimento têm cada vez mais se tornado importantes condutores do crescimento da economia mundial, trazendo a perspectiva de um novo panorama, no qual a distância tradicional no padrão de vida entre os países desenvolvidos e em desenvolvimento tende a desaparecer. Nesse livro, Michael Spence abrange o terceiro século da Revolução Industrial e descreve de forma objetiva o que está em jogo diante das previsões de crescimento da economia global para os próximos 50 anos. GRANDE DEPRESSÃO Nesta segunda edição de Introdução à Economia, escrita quando os Estados Unidos e boa parte do resto do mundo passavam por sua pior crise desde a Grande Depressão, os autores integraram estudos de caso relacionados com a crise econômica de 2008 em muitos dos capítulos de macroeconomia, mostrando como as dificuldades do presente refletem princípios que já são compreendidos há muito tempo. Também foi incluída uma discussão sobre o sistema bancário sombra e sua vulnerabilidade a crises, por um lado, e, por outro lado, o papel expandido do banco central americano, o Fed. CONTEMPORÂNEA Nesta segunda edição, os autores estenderam até 2010 segundo mandato de Luiz Inácio "Lula" da Silva o período de abrangência do estudo e apresenta, em seus oito capítulos revistos e ampliados, um abrangente panorama da evolução da economia e da sociedade brasileiras desde o pós Guerra. A análise desse período em perspectiva histórica oferece aos leitores acadêmicos, profissionais, estudantes uma visão integrada dos elementos que fundamentaram a formação do Brasil contemporâneo. Mostra como o nosso desenvolvimento econômico e social a partir do pós Guerra alternou fases de avanço e estagnação ao sabor de condicionantes políticos, institucionais, de políticas públicas, de "booms" e crises internacionais. TAXA DE CÂMBIO A taxa de câmbio é uma das variáveis mais relevantes de uma economia, porém seu papel sobre o crescimento de um país é uma questão controversa, especialmente para países em desenvolvimento, como o Brasil. Neste livro, Márcio Holland e seus colaboradores como Yoshiaki Nakano contemplam um amplo conjunto de tópicos da economia brasileira observada da perspectiva da taxa de câmbio. Taxa de Câmbio no Brasil Estudos de Uma Perspectiva do Desenvolvimento Econômico aborda a relação da taxa de câmbio com o crescimento econômico, as poupanças externa e doméstica, o comércio exterior, os preços de commodities em mercados internacionais, as mudanças na estrutura da indústria brasileira e a eficiência dos mercados futuros cambiais no Brasil. MINERAÇÃO Esta coleção oferece conteúdo integrado a estudantes e profissionais, ou seja, estabelece, à luz da regulação setorial, um diálogo objetivo e esclarecedor entre a área jurídica e a econômica e abrange temas distintos da área, como petróleo e gás, energia elétrica, direito dos usuários, saúde, direito concorrencial, saneamento básico, telecomunicações, transportes, incentivos fiscais, meio ambiente, mineração, mercado de capitais, entre outros.

19 Adial 47 fim_layout 1 08/11/ :42 Page 19 OPINIÃO CESAR HELOU A força industrial de Goiânia Ao comemorar 80 anos, agora em outubro, Goiânia teve destacado por toda sociedade seu dinamismo econômico, empreendedorismo e planejamento. A capital goiana surgiu nos anos 30 com muitas dificuldades, pois o Estado não tinha recursos financeiros. Logo na construção da cidade, a indústria começa a se fazer presente. Das cidades vizinhas e na própria capital, muitos empreendedores dão início à industrialização da materiais para a construção da cidade, como olarias, cerâmicas, serrarias, madeireiras e metalúrgicas. Estes industriais são responsáveis pelos primeiros empreendimentos do setor na nova capital, mas registros históricos, ainda nos anos 40, já revelam a diversificação dos segmentos comerciais e industriais na capital. Apesar do planejamento original focar na força do varejo e atacado da cidade, as pequenas e médias indústrias sempre tiveram presentes desde as primeiras décadas, assim como, nos anos 80, desponta na cidade a Arisco, então maior indústria do Estado e do Centro Oeste. A força de atratividade de Goiânia provocou a concentração, na sua região metropolitana, de um respeitável polo de produção e consumo do País, com milhares de indústrias e 2,5 milhões de consumidores. A indústria é uma das fomentadoras deste crescimento econômico, representando hoje mais de 30% do Produto Interno Bruto (PIB), com uma geração de riquezas superior a R$ 35 bilhões por ano, que inclui receita das empresas, renda dos trabalhadores e pagamento de impostos. São números robustos que dão a dimensão de quanto o setor evoluiu, acompanhando e contribuindo para o crescimento da economia da capital e de todo Estado. Goiânia é o centro do desenvolvimento do Estado e as indústrias, mesmo disseminadas pelo interior, tem seus escritórios e representação na capital. A capital de Goiás também é destaque regional pela sua força na prestação de serviços, parte deles voltados para atender o setor industrial. Goiânia é para a indústria a referência no fornecimento de tecnologia, gestão, consultorias, logística, automação, segurança, entre outros. Mas destaca se a formação de mão de obra para as indústrias e, principalmente, na capacitação de gestores e executivos. Goiânia é o centro formador de boa parte dos profissionais qualificados que atuam na indústria do Estado, esteja ela na capital ou no interior. Como na economia os processos se complementam, a indústria goiana e o comércio goianiense compõem uma parceria prioritária e sempre bem sucedida. O produto industrializado em Goiás ganhar força no Estado, com destaque, na capital, para deslanchar em outros mercados. Assim ocorreu com centenas de marcas locais, sempre muito prestigiadas pelo comerciante e consumidor goianienses. Em contrapartida, a indústria local se orgulha de se identificar como goiana. Até mesmo porque, Goiás é sempre destacado em todo País por ter uma indústria moderna e séria, que cumpre seus compromissos e entrega produtos de alta qualidade. Essa história de sucesso do setor industrial goiano tem como berço Goiânia, matriz e fomentadora da economia de Goiás. Cesar Helou é empresário e presidente da ADIAL Pró-Industrial [ 19 ]

20 Adial 47 fim_layout 1 08/11/ :42 Page 20

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