UNIABEU CENTRO UNIVERSITÁRIO FERNANDO JOSÉ MELO RODRIGUES JARBAS FORTUNATO VENTURA WILLIAM RAMOS DOS SANTOS

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1 UNIABEU CENTRO UNIVERSITÁRIO FERNANDO JOSÉ MELO RODRIGUES JARBAS FORTUNATO VENTURA WILLIAM RAMOS DOS SANTOS A IMPORTÂNCIA DO FLUXO DE CAIXA COMO FERRAMENTA GERENCIAL PARA AS MICRO E PEQUENAS EMPRESAS: UMA ANÁLISE EM EMPRESAS DE ANGRA DOS REIS ANGRA DOS REIS 2010

2 2 FERNANDO JOSÉ MELO RODRIGUES JARBAS FORTUNATO VENTURA WILLIAM RAMOS DOS SANTOS A IMPORTÂNCIA DO FLUXO DE CAIXA COMO FERRAMENTA GERENCIAL PARA AS MICRO E PEQUENAS EMPRESAS: UMA ANÁLISE EM EMPRESAS DE ANGRA DOS REIS Trabalho apresentada em cumprimento às exigências da disciplina, Pesquisa Aplicada, do 8 º período do curso de Administração pela UNIABEU Centro Universitário- Campus 4 Orientador: Tiago Vieira Angra dos Reis 2010

3 3 LISTA DE ILUSTRAÇÕES 1. FIGURA 1 Planejamento financeiro FIGURA 2 Fluxo de caixa pelo método direto FIGURA 3 Fluxo de Caixa pelo método indireto... 23

4 4 LISTA DE TABELAS TABELA 1 : Grau De Escolaridade Homem X Mulheres...30 TABELA 2 : Ramos De Atividades...31 TABELA 3 : Tipos De Empresas...31 TABELA 4 : Funções na Empresa...32 TABELA 5 : Periodicidade do fluxo de caixa...37

5 5 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO PROBLEMA OBJETIVO GERAL OBJETIVOS ESPECÍFICOS JUSTIFICATIVA E RELEVANCIA FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA Fluxo de caixa Objetivos do fluxo de caixa Fluxo de caixa Projetado Planejamento Financeiro e a Tesouraria Saldo Mínimo de Caixa Capital de Giro, Fluxo de Caixa Estrutural e Conjuntural Geração de Caixa Plano de contas de tesouraria Demonstrações do Fluxo de caixa Fluxo de caixa pelo Método Direto Fluxo de caixa pelo Método Indireto Fatores que Elevam a Taxa de Mortalidade de Micro e Pequenas Empresas Sistema de informações nas MPEs O Fluxo de caixa para as Micro e Pequenas Empresas METODOLOGIA ADOTADA Tipo de pesquisa Escolha do método e técnica de pesquisa Universo e Amostra Limitações do estudo ESQUISA DE CAMPO DIAGNÓSTICO...29

6 6 8.1 Análise dos Resultados Identificação do Entrevistado Identificação da Empresa Fluxo de caixa e Processo Decisório Função que ocupa na empresa os responsáveis pelas respostas dos questionários Conhecimento do fluxo de caixa Importância das informações apresentadas no fluxo de caixa Decisões baseadas nas informações do fluxo de caixa Periodicidade do fluxo de caixa Dificuldades para elaboração do fluxo de caixa CONSIDERAÇOES FINAIS CONCLUSÃO...38 REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA...39 ANEXO (S)

7 7 1 INTRODUÇÃO As várias mudanças que vêm ocorrendo no cenário econômico requer que as organizações se adéquem a nova realidade mundial, os clientes tornaram-se mais exigentes, em contrapartida, o mercado tornou-se mais competitivo, exigindo que as empresas busquem soluções para melhoria e eficiência na aplicação de seus recursos, para tal, necessitam-se que essas decisões sejam embasadas em informações consistentes, garantindo assim suas posições no mercado e estabilidade nos ramos em que atuam. O fluxo de caixa é uma ferramenta que possibilita aos administradores, empresários e responsáveis pela gestão financeira de uma empresa melhor controle, organização, previsão e análise dos recursos financeiros, permitindo que as tomadas de decisões sejam mais seguras e eficazes. Já para elaboração de um bom planejamento financeiro, o fluxo de caixa é uma ferramenta indispensável, pois o que quebra uma empresa não é a falta de lucro, mais sim a falta de caixa Sá (2009). O presente trabalho vem esclarecer, um pouco mais, sobre o fluxo de caixa, seus conceitos, objetivos, suas contribuições para tomada de decisões, suas formas de apresentações e por fim sua importância como ferramenta gerencial para Micro e Pequenas Empresas. Apresentam-se, também, os resultados de um estudo sobre o tema, realizado junto a algumas micro e pequenas empresas localizadas na região de Angra dos Reis

8 8 2 PROBLEMA Identificar, em Micro e Pequenas Empresas situadas na região de Angra dos Reis, o grau de conhecimento e a utilização do fluxo de caixa para tomada de decisões gerenciais, por parte dos empresários, administradores ou responsáveis financeiros dessas MPE s.

9 9 3 OBJETIVO GERAL Demonstrar, através dos referenciais estudados, a importância da utilização do fluxo de caixa e suas aplicações como ferramenta gerencial para as micro e pequenas empresas do município de Angra dos Reis.

10 10 4 OBJETIVOS ESPECÍFICOS Conceituar o que é o fluxo de caixa e seus objetivos; Demonstrar as vantagens da utilização do fluxo de caixa em micro e pequenas empresas; Analisar fatores que elevam a taxa de mortalidade das micro e pequenas empresas; Identificar, através de uma amostra, as micro e pequenas empresas de angra dos reis que utilizam o fluxo de caixa como ferramenta gerencial; Evidenciar as necessidades da utilização do fluxo de caixa para tomada de decisões gerenciais.

11 11 5 JUSTIFICATIVA E RELEVANCIA O cenário brasileiro oferece pouca estabilidade para os pequenos e médios empreendedores, levando-os a novas estratégias de decisão, para isso os gestores necessitam de informações que proporcionem suporte em todas as etapas da gestão empresarial. Essas informações têm como objetivo retratar a situação da empresa em um momento estático, e são apresentadas através de demonstrações contábeis de natureza econômica e financeira, conhecidas como Balanço. As Demonstrações Contábeis, não representam, individualmente, informações capazes de se criar uma gestão completa da empresa, criando uma necessidade de utilização de demonstrativos mais simplificados e de melhor compreensão. O Fluxo de caixa possibilita aos administradores analisar os seus recursos, saber a capacidade de cumprir com as suas obrigações, proporcionado um melhor planejamento e controle financeiro em relação as suas disponibilidades, não ocorrendo excessos nem insuficiência de fundos por meio da facilidade de entendimento da real situação financeira da empresa. Ferreira (2003 p. 27). De acordo com Zdanowicz apud Ferreira (2003 p.11) denomina-se Fluxo de caixa o conjunto de ingressos e de desembolsos de numerários em um determinado período de tempo. É por intermédio do fluxo de caixa que os empresários podem gerar informações da organização, por lidar diretamente com entradas e saídas de numerário e sua liquidez, para melhor controlar e avaliar os recursos financeiros podendo identificar oportunidades no mercado ou fraquezas financeiras futuras.

12 12 6 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 6.1 Fluxo de caixa Com o dinamismo econômico mundial as empresas estão buscando ferramentas que possam garantir a competitividade no mercado em que atuam, consumidores mais exigentes, fornecedores mais atentos, investidores que procuram maior segurança para seus investimentos, existem vários fatores que possam influenciar nas decisões gerenciais de uma organização. Para isso é necessário que as organizações tenham a sua disposição um bom planejamento financeiro, o qual permitirá estar sempre um passo a frente em suas decisões estratégicas possibilitando um maior controle de ingressos e desembolsos de numerários em seu caixa. Planejamento financeiro refere-se a um agrupamento de operações financeiras realizadas para atingir um determinado objetivo. Sá (2009, pg. 13) O controle é fundamental para a sustentação de um negócio, tanto para a sua sobrevivência como para sua evolução, competitividade e perpetuação. O fluxo de caixa apresentasse como a ferramenta financeira adequada, pois é muito prático e útil, sendo verdadeiramente um objeto que controla, auxilia na visualização e na compreensão das movimentações financeiras num período preestabelecido, permitindo, em alguns casos, a visualização de sobras ou faltas de caixa antes que ocorram. Para Cavalcante (s.d), o fluxo de caixa É um instrumento de controle que tem por objetivo auxiliar o empresário a tomar decisões sobre a situação financeira da empresa. Consiste em um relatório gerencial que informa toda a movimentação de dinheiro (entradas e saídas), sempre considerando um período determinando, que pode ser uma semana, um mês, etc..

13 13 O fluxo de caixa, em especial, se utilizado como um instrumento de gestão financeira poderá ser essencial para que esse controle seja eficiente, pois é através dele que se verificam a disponibilidade dos recursos que devam ser suficientes para saldar seus compromissos. Para Zdanowicz apud Ferreira o fluxo de caixa é: O instrumento que permite demonstrar as operações financeiras que serão realizadas pela empresa, facilitando a análise e a decisão, de comprometer os recursos financeiros, de relacionar o uso das linhas de crédito menos onerosas, de determinar o quanto a organização dispõe de capitais próprios, bem como utilizar as disponibilidades da melhor forma possível. (ZDANOWICZ apud FERREIRA, 2000, p.40). Saber se, num determinado período, a organização possui recursos para realizar operações, tais como: saldar obrigações, comprar insumos, investir em equipamentos, vender, entre outras, não é referir-se a um conhecimento simplesmente intuitivo, mas sim, na adoção de uma ferramenta financeira de gerenciamento eficaz que lhe permiti avaliar quais são os melhores meios de se fazê-lo, essa ferramenta trata-se do fluxo de caixa, pois a sua gestão tem como foco principal informar quais são as disponibilidades da empresa. Frezatti apud Albino (1997) afirma que a definição de caixa pode, a princípio, parecer fácil e simples, mas devido essa mesma facilidade se torna algo trabalhoso difícil de si fazer. Pois caixa é caixa, que no sentido clássico é representado como objetivo final dos investidores, como fonte de alocação de recursos. Por outro lado Hoji (2004) diz que o fluxo de caixa é um esquema de entradas e saídas de caixa ao longo do tempo, em um fluxo de caixa deve existir pelo menos uma saída e pelo menos uma e uma entrada (vice-versa). Já Sá (2009, pg. 11) declara que o fluxo de caixa é o método de captura e registro dos fatos e valores que provoquem alterações no saldo de caixa e sua apresentação em relatórios estruturados, de forma a permitir sua compreensão e análise. Ou ainda Método de captura e registro dos fatos e valores que provoquem alterações no saldo do Disponível 1 e a sua apresentação em relatórios estruturados de forma a permitir sua análise e interpretação" Consideram-se entradas, por exemplo, um empréstimo adquirido em dinheiro que entra no caixa, já as saídas consideram as parcelas pagas posteriormente pela aquisição de empréstimos acrescidos de juros. O inverso ocorre com as aplicações 1 Atualmente, o Disponível também é chamado de Caixa e Equivalente de Caixa.

14 14 financeiras em que as saídas de caixa representam o capital investido e as entradas o reembolso acrescido de juros, quando essas entradas e saídas são integradas, em um determinado período, chamamos o produto final desta operação de fluxo de caixa realizado. Conforme visto, entre as várias definições, podemos dizer que o fluxo de caixa é uma ferramenta gerencial financeira que auxilia o empresário, gerente ou responsável pelo setor financeiro, nas tomadas de decisões, através de um controle sistêmico de informações de movimentação de entradas e saídas de dinheiro na organização, considerando sempre um período determinado. 6.2 Objetivos do fluxo de caixa O fluxo de caixa ao proporcionar informações de entradas e saídas de caixa possibilita que essas sejam avaliadas, através dos valores equivalentes, com o intuito de equiparar o caixa para atender as necessidades que a empresa possuir, com fins de se utilizar de forma eficaz os recursos disponíveis. Segundo Iudicibus e Marion apud Ferreira (2003 p.11) O fluxo de caixa demonstra a origem e aplicação de todo o numerário que transitou pelo caixa em um determinado período e o resultado desse fluxo, envolvendo as contas caixa e banco, evidenciando entradas e saídas decorrentes das atividades operacionais da empresa. Essa demonstração refere-se apenas para fins de controle interno de recursos ligados diretamente ao caixa da empresa. Entretanto, para que esse instrumento de controle se torne cada vez mais eficaz é necessário que os administradores das empresas estejam acompanhando constantemente as entradas e saídas de numerários no caixa, caso contrário poderá causar sérios problemas ao fluxo financeiro. Ross (2000). Como afirma Hoji (2004), as empresas precisam manter o saldo de caixa, basicamente para atender os pagamentos de transações geradas pelas atividades operacionais, amortização de empréstimos e financiamentos, desembolsos para investimentos permanentes, pagamento de eventos não previstos e reciprocidade em aplicação financeira exigidas pelo banco.

15 15 Nesse contexto podemos destacar como objetivos do fluxo de caixa a avaliação de alternativas de investimento, controle a longo tempo das decisões importantes tomadas pela empresa com reflexos monetários, análise do presente com projeção futura do caixa da empresa permitindo um posicionamento para se chegar numa situação de liquidez 2 e conhecimento das causas que mudam a situação financeira da empresa. Desta forma, podemos dizer que o objetivo do fluxo de caixa, para a empresa, é trazer segurança e agilidade em suas atividades financeiras, provindas de um conhecimento tácito do volume de recurso disponível, tarefa das mais relevantes, possibilitando à aplicação correta desses, melhorando substancialmente as estimativas do capital de giro da empresa. 6.3 Fluxo de caixa Projetado Se fosse possível prever as entradas e saídas que ocorrerão em um determinado período, seria permitido resgatar, captar ou aplicar, cotidianamente, recursos em montantes necessários para zerar o Disponível, com a garantia de que não haveria recursos subutilizados 3 no caixa. Essa operação denomina-se fluxo de caixa determinístico. Porém isso não ocorre na prática. A projeção do caixa realizado pelas empresas no intuito de que ocorram em um determinado período, para que, baseados nele, seja feito o planejamento financeiro, é composto por incertezas. E a conseqüência dessas incertezas é que sempre faltaram ou sobraram recursos no caixa, obrigando a captação desses (na falta) ou, subutilização (na sobra). O Fluxo de caixa projetado é o produto final da integração das contas a receber com as contas a pagar. Seu objetivo é identificar as faltas e os excessos de caixa, as datas em que ocorrerão, por quantos dias e em que montantes. Sá (2009, p.62). 2 Conceito econômico que considera a facilidade com que um ativo pode ser convertido no meio de troca da economia, ou seja, é a facilidade com que ele pode ser convertido em dinheiro. 3 Recursos ociosos, que não foram totalmente utilizados ou gastos.

16 16 Portanto, o fluxo de caixa projetado tem como objetivo principal a informação quanto às entradas e saídas dos recursos financeiros da organização num determinado período, podendo ser projetado a curto prazo, onde deve buscar identificar os excessos de caixa ou a escassez desses e a longo prazo visando obter, além dessas informações, outros dados importantes, tais como: A capacidade de geração de recursos necessários para custear suas operações, determinação do capital de giro num período, determinação do índice da eficiência financeira da organização e o grau de dependência de recursos de terceiros Planejamento Financeiro e a Tesouraria A conta mais importante do ativo é o Disponível, pois o que pode quebrar uma empresa não é seu prejuízo, mais sim a falta de caixa. É por essa razão que as empresas dispõem de departamentos que cuidam somente dessa falta de caixa. Uma das tarefas mais importantes para um gerente é o planejamento, é por meio dele que se realiza uma gestão eficaz, isso se faz necessário em todas as atividades da organização, principalmente na área financeira. Na falta de recursos para a empresa liquidar seus compromissos, esta deverá recorrer a outros meios, tais como, empréstimos de curto prazo, que são recursos mais caros que a empresa dispõe para financiar seu capital de giro. Um empréstimo tomado em grandes proporções pode causar mais endividamento para empresa, pois é somado o principal da dívida e os juros atribuídos, podendo causar em um determinando momento, uma situação em que todo o caixa gerado pelas operações da empresa não seja suficiente para saldar seu compromisso, quando isso ocorre é dito que a dívida se tornou explosiva. Sá diz que O objetivo do planejamento financeiro é, por um lado, garantir que não faltarão recursos para a empresa liquidar seus compromissos e, por outro, minimizar o montante de recursos ociosos ou subutilizados no Disponível. Pode-se afirmar que o planejamento financeiro é um processo formal que visa conduzir, gerenciar e acompanhar as diretrizes de mudanças das metas estabelecidas pela empresa e a revê-las quando necessário.

17 17 O planejamento do fluxo de caixa permite que se tenha uma visão antecipada da necessidade de numerários que atendam aos pagamentos dos compromissos que a empresa assume, considerando os prazos para cumpri-los. Ferreira (2003, p. 19). Uma boa projeção do fluxo de caixa para o período estimado, uma correta determinação do saldo mínimo de caixa e uma eficiente gestão do caixa podem agir como estratégias para minimizar os custos do erro dessa projeção Saldo Mínimo de Caixa Considera-se como característica de um mercado perfeito a ausência de impostos e quaisquer custos de transações, com perfeita simetria de informações e acesso, a qualquer momento, ao crédito, não existem razões para que se existam taxas diferenciadas de juros. Portanto, nessas circunstâncias a rentabilidade de uma organização não seria afetada pela forma de como seus recursos estão sendo alocados e seu caixa seria irrelevante, sendo esse suficiente para saldar os compromissos. As diferentes taxas de remuneração de capital e as imperfeições do mercado fazem com que os numerários em excessos aplicados no Disponível tornem-se subutilizados, a partir daí é percebido à necessidade de se determinar o saldo mínimo de caixa. Projeção do Fluxo de caixa Saldo Mínimo de Caixa Operações de Tesouraria Figura 1 : Planejamento financeiro

18 18 A figura ilustra o tripé do planejamento financeiro, quanto menor for à incerteza em relação ao fluxo de caixa projetado, menor deverá ser o saldo mínimo que a organização deverá manter em caixa, ou seja, quanto maior o risco, maior deverá ser à margem de segurança com a qual deverá operar. 6.4 Capital de Giro, Fluxo de Caixa Estrutural e Conjuntural Denomina-se capital de giro os recursos que são destinados exclusivamente as atividades operacionais da empresa, sua boa administração resultará numa melhor liquidez, possibilitando o retorno de investimento de capital. Para Ross S. A.; Westerfield R. W.; Jaffe J. F. (1995, p.46) capital de giro líquido e igual a ativos circulantes menos passivos circulantes. É positivo quando os ativos circulantes são maiores do que os passivos circulantes. As contas do ativo são representadas no balanço patrimonial como os recursos aplicados em bens e direitos, em contrapartida as contas de passivo representam as fontes desses recursos que são fornecidos por capital terceiros e de acionistas. Capital de giro ou capital circulante é, portanto, todo recurso aplicado em ativos circulantes, que se transformam constantemente no ciclo operacional. Como relata Hoji (2004): O estudo do capital de giro é fundamental para a administração financeira, porque a empresa precisa recuperar todos os custos e despesas (inclusive financeira) incorridas durante o ciclo operacional e obter o lucro desejado, por meio de venda de produtos ou prestação de serviço. Ao retirarmos do fluxo de caixa realizado da organização todas as entradas e saídas que não sejam diretamente ligadas com a sua atividade principal, obtemos o fluxo de caixa estrutural. Conforme afirma Sá O fluxo de caixa do negócio é chamado de fluxo de caixa estrutural. A atividade principal de empresa visa atender as necessidades de seus clientes, portanto, essa atividade é o negócio da empresa, no entanto podem existir outras atividades que não fazem parte do negócio, mas que integram a realidade da empresa. Ganhos financeiros advindos de aplicações e investimentos são exemplos de numerários que não fazem parte da atividade principal da empresa.

19 19 O fluxo dessas atividades que não fazem parte do negócio principal da empresa, mas que, de alguma forma integram o caixa, são chamadas de fluxo de caixa conjuntural Geração de Caixa A princípio pode afigura-se que o fluxo de caixa estrutural significa que seja o caixa realizado do negócio, seria caso a empresa estivesse com todos os seus compromissos em dia. Para efeito do fluxo de caixa, o endividamento de um pagamento tem efeito exatamente igual à de um empréstimo. Nesse momento ficaria inviável a determinação da capacidade de geração de caixa do negócio. Para tal, esse ajuste poderá ser feito desalavancando o fluxo de caixa, ou melhor, considera-se, que todos os pagamentos tenham sido pagos, mesmo não sendo. Para que seja realizado esse processo é preciso considerar que todas as contas não serão pagas, no determinado período que for apurado, havendo somente entradas no caixa. Como não há saídas, o caixa se apresentará continuamente crescente, dando impressão de que a empresa é grande geradora de caixa, determinando assim a geração de caixa do negócio. Para avaliar a capacidade de geração de caixa do negócio, temos que ajustar o fluxo de caixa expurgando os valores que deviam ter sido pagos e que não foram. Chamamos a este processo de ajuste de desalavancagem do fluxo de caixa. Sá (2009, p.112). 6.5 Plano de contas de tesouraria O plano de contas é um conjunto de contas estruturadas que possibilita a identificação dos registros dos elementos do patrimônio da empresa, separando os bens e direitos das obrigações. Para que se possa desenvolvê-lo é muito importante que se tenha um bom conhecimento da empresa em toda sua extensão, identificando suas metas e operações a serem desenvolvidas.

20 20 O plano de contas de tesouraria é uma forma de decompor as entradas e saídas em contas e subcontas para que possa compreender melhor por que o saldo de caixa está aumentando ou diminuindo. Sá (2009, p.29) Demonstrações do Fluxo de caixa A Demonstração de Fluxo de caixa é uma das ferramentas contábeis, e apesar das semelhanças é diferente do fluxo de caixa tratado nesse trabalho, sua importância é relativamente compreensível, pois não é necessário um conhecimento contábil aprofundado por ser acessível e oferecer bastante clareza, segurança e a possibilidade de utilizá-la para tomar decisão. A Lei n /07, determina que, a partir do exercício de 2008, o relatório do fluxo de caixa passe a ser um documento de apresentação obrigatória, em substituição Das Demonstrações das Origens e Alicações de Recursos, pelas sociedades anônimas, inclusive pelas sociedades de grande porte, Porém essa Lei foi retificada e ratificada pela Lei n /09. Segundo Ferreira (2003 p.13), a demonstração do Fluxo de caixa visa evidenciar o confronto entre as entradas e as saídas disponibilizando uma visão das atividades desenvolvidas dentro das disponibilidades e que representam o grau de liquidez da empresa. Dessa forma o objetivo básico do fluxo de caixa é permitir o planejamento dos desembolsos de acordo com as possibilidades de caixa, evitandose ao acumulo de compromissos volumosos em período de pouco caixa Fluxo de caixa pelo Método Direto A demonstração do fluxo de caixa quando elaborada pelo método direto exibe dentro do grupo das atividades operacionais, primeiramente o valor que se refere às entradas (receita de vendas de mercadorias/serviços), para que, em seguida, sejam subtraídas às saídas (os valores referentes a pagamentos à fornecedores, salários e encargos sociais dos empregados, bem como os impostos e taxas e outras saídas financeiras e patrimoniais) e por fim o saldo final do período.

21 21 Saldo Inicial mais Entradas Recebidos de clientes Entradas financeiras mais Saídas ( ) Saídas administrativas (70.000) Saídas comerciais ( ) Folha, encargos e benefícios ( ) Serviços de terceiros (50.000) Impostos e Taxas ( ) Saídas financeiras ( ) Saídas patrimoniais ( ) igual a Saldo Final Fonte: Sá (2009) Figura 2 : Fluxo de caixa pelo método direto As expressões saldo inicial e saldo final se referem aos saldos do Disponível no início e no final do período a ser analisado. O método do fluxo de caixa direto demonstra os recebimentos e pagamentos derivados das atividades operacionais da empresa em vez de lucro líquido ajustado. Mostra efetivamente as movimentações dos recursos ocorridas no período. Ferreira (2003, p. 21).

22 Fluxo de caixa pelo Método Indireto A demonstração do Fluxo de caixa elaborada pelo método indireto apresenta no grupo da geração interna de caixa, primeiro, o lucro líquido advindo da Demonstração do Resultado do Exercício, ajustado pelo somatório das despesas que não geram saída de caixa subtraída das que não geram entradas de caixa. Logo, são subtraídas da geração operacional de caixa, que é gerado pelas variações dos saldos das contas do Ativo Cíclico 4 e do Passivo Cíclico 5. A Geração Operacional de Caixa nada mais é do que a variação da necessidade de capital de giro. Sá (2009, p.138). E por fim somam se à geração não operacional de caixa, ou seja, as variações dos saldos das contas do Ativo e do Passivo não Cíclico e do Passivo Errático 6, para que se tenha o saldo final do período. Conforme afirma Ferreira: O método do fluxo de caixa indireto é aquele no qual os recursos provenientes das atividades operacionais são demonstrados a partir do lucro do exercício, ajustado pelos itens considerados nas contas de resultados que não afetam o caixa da empresa. Ferreira (2003, p. 21). 4 Duplicatas a receber, provisão para devedores duvidosos, estoques, adiantamento a fornecedores, adiantamento a empregados, impostos indiretos a compensar (IPI/ICMS), despesas operacionais antecipadas, etc. 5 Fornecedores, impostos indiretos (PIS/COFINS, ICMS, IPI), adiantamento de clientes, provisões trabalhistas, salários e encargos, participações de empregados, despesas operacionais, etc. 6 Duplicatas descontadas, adiantamento de câmbio, empréstimos e financiamentos a curto prazo, dívidas para com partes relacionadas a outras contas de passivo financeiro.

23 23 Saldo Inicial mais Geração Interna de Caixa Lucro líquido Depreciação Provisão de férias e Juros provisionados s/empréstimos Lucro de equivalência patrimonial (2.000) mais Geração Operacional de Caixa (17.500) Contas a receber (10.000) Estoques (20.000) Fornecedores Salários, encargos e benefícios 500 Outros Exigíveis mais Geração não Operacional de Caixa Imobilizado (30.000) Empréstimos bancários Financiamentos Capital Social igual a Saldo Final Figura 3 : Fluxo de caixa pelo método indireto Fonte: Sá (2009) Por basear-se em dados contidos nas demonstrações contábeis, o fluxo de caixa obtido pelo método indireto é também conhecido como fluxo de caixa contábil Sá (2009, p.143). Verifica-se que a demonstração do Fluxo de caixa pelo método direto é o modelo que atualmente se difere das formas atuais de evidenciação das origens e aplicações de recursos, enquanto que pelo método indireto evidencia os ajustes ao lucro líquido provenientes da Demonstração de Resultados do Exercício das empresas. Gazzoni (2003, p. 49).

24 Fatores que Elevam a Taxa de Mortalidade de Micro e Pequenas Empresas. O fechamento das atividades das micro e pequenas empresas tem sido uma grande preocupação, visto que são responsáveis por uma boa parcela na geração de postos de trabalho. Segundo pesquisa realizada pelo SEBRAE (2004) a taxa de mortalidade destas empresas é em média de 60% já nos primeiros quatro anos de existência. Entre os fatores condicionantes para esse panorama, são apontados pelos microempresários, na pesquisa, a falta de capital de giro e os problemas financeiros. Em conformidade, a pesquisa realizada pela Vox Populi, (2007), a nível nacional, indica os índices das dificuldades no gerenciamento da empresa, destacando-se, com as falhas gerenciais, a falta de capital de giro que representa 39 % (Trinta e Nove Porcento) e os problemas financeiros com 15 % (Quinze Porcento). No que se referem ao fechamento propriamente dito da empresa, as razões estão intrinsecamente ligadas às falhas gerenciais que representam 86 % (Oitenta e Seis Porcento), dentre as quais vale ressaltar à falta de capital de giro com 43% (Quarenta e Três Porcento), falta de conhecimentos gerenciais com 29 % (Vinte e Nove Porcento) e os Problemas Financeiros com 21 % (Vinte e um Porcento). Os métodos de fluxo de caixa auxiliam a gestão financeira e pode ser utilizado em todas as empresas, especialmente as micro e pequenas empresas que segundo os dados do SEBRAE (2004) e Vox Populi (2007) apresentam invariavelmente dificuldades, principalmente na aérea financeira Sistema de informações nas MPEs Os gerentes precisam de informações que possibilitem boas tomadas de decisões, um sistema adequado de informações tem o intuito de facilitar o trabalho de todos os envolvidos, a aprendizagem progressiva, minimização de conflitos,

25 25 informações do micro e macro ambiente organizacional, são dados que reduzem as incertezas na tomada de decisões. Segundo Mello, dentre os dez principais erros cometidos pelas pequenas e médias empresas está à tomada de decisões sem informações precisas, a dizer as informações financeiras. É necessário que se tenha um controle detalhado de todas as receitas, despesas fixas e variáveis e investimentos. A transmissão de informações significantes, em tempo real e integrados, permite que o sistema seja válido, pois informações distorcidas podem levar a decisões equivocadas e trazer grandes prejuízos às organizações. Cassarro apud Gazzoni (1999) afirma que as informações compõem um dos maiores e mais valiosos ativos da empresa. 6.7 O Fluxo de caixa para as Micro e Pequenas Empresas Ferreira (2003 p.19), diz que o planejamento do fluxo de caixa é de grande importância para a eficiência econômico-financeira e gerencial, quer seja ela para empresas de pequeno, médio ou grande porte, por proporcionar uma visão antecipada da necessidade de numerários para atender aos pagamentos dos compromissos, considerando os prazos para cumpri-los. O número é crescente de empreendedores que depois da criação de suas empresas passam a desempenhar a gestão do negócio, e que muitas vezes, possuem um conhecimento técnico, mas não uma experiência que permita exercer esse papel, causando assim o esquecimento da visão e dos objetivos da empresa, isso ocorre por que passam a dedicar seu tempo à solução de problemas rotineiros. Gazzoni (2003 p. 62). Um administrador deve acompanhar o desempenho do planejamento financeiro, informando aos interessados o que já foi realizado e o quanto falta para realizar. O controle diário reduz a margem de erro e permite tomar medidas corretivas antes de eventuais falhas.

26 26 Segundo Frezzatti apud Albino (1997), o caixa de uma empresa gera lucro à medida que sua disponibilidade para aplicação permite o recebimento de juros. Da mesma forma, a ausência de caixa impacta o resultado à medida que se pagam os encargos cobrados pelos recursos de terceiros, tornando o resultado menor. O fluxo de caixa proporciona que a empresa visualize a sua real situação econômica, ficando informada sobre suas obrigações e possibilitada de avaliar os seus investimentos a curto e longo prazo. Portanto, o fluxo de caixa é essencial para as micro e pequenas empresas, pois serve de instrumento sendo uma ferramenta estratégica e de apoio ao planejamento financeiro.

27 27 7 METODOLOGIA ADOTADA 7.1 Tipo de pesquisa O método empregado na presente pesquisa é de natureza exploratória, com abordagem qualitativa e quantitativa dos dados. O estudo de caso foi realizado em micro e pequenas empresas situadas em Angra dos Reis, município do Estado do Rio de Janeiro. Para Vergara (2000), a pesquisa exploratória é realizada em área na qual há pouco conhecimento acumulado sistematizado. Por sua natureza de sondagem, não comporta hipóteses que, todavia, poderão surgir durante ou ao final da pesquisa O subtipo da pesquisa foi bibliográfica e documental para a elaboração dos conceitos básicos. Estas teorias foram citadas com base em materiais publicados em revistas, livros, páginas da internet e artigos. Foi necessária uma pesquisa de campo, onde o diagnóstico foi produzido a partir de questionários entregues aos gerentes, diretores ou responsáveis pelas micro e pequenas empresas em Angra dos Reis. 7.2 Escolha do método e técnica de pesquisa A pesquisa foi de natureza qualitativa e quantitativa, com as mesmas questões, respondidas no período de 05 de outubro a 05 de novembro de 2010, estabelecendo padrões de comportamento verificados através de fatos observáveis, além do desenvolvimento e aperfeiçoamento de novas idéias para o problema em questão.

28 Universo e Amostra O universo da pesquisa foi em instituições classificadas como micro e pequenas empresas. Foi realizada entrevista em forma de questionários, de acordo com a legislação tributária brasileira, para colher dados referentes à utilização do fluxo de caixa como ferramenta gerencial, assim como outras ferramentas contábeis utilizadas para tomadas de decisões. A amostra foi de 26 empresas, a dizer micro e pequenas empresas. 7.4 Limitações do estudo Foram entregues, pessoalmente, 60 questionários aos responsáveis das micro e pequenas empresas dos diversos ramos de atividades, destes, somente 26 questionários foram respondidos, representando um percentual de 43,3 % do total. Com base nos questionários não respondidos, acredita-se que os responsáveis pelo seu recebimento não se interessaram pelo objetivo desta pesquisa, acharam-se inseguros ou desconhecem o tema escolhido. Portanto, o estudo limitou-se as respostas de apenas 26 micro e pequenas empresas.

29 29 8 ESQUISA DE CAMPO DIAGNÓSTICO 8.1 Análise dos Resultados A presente pesquisa tem por objetivo traçar o perfil da gestão dos micros empreendimentos em relação à utilização da ferramenta financeira denominada fluxo de caixa das empresas situadas na cidade de Angra dos Reis. Foram distribuídos 60 questionários para empresas consideradas micro empresas, empresas de pequeno porte e médio porte. Apenas 43,3% das empresas entrevistadas responderam o questionário e devolveram, ou seja, das 60 empresas que se dispuseram a responder o questionário apenas 26 realmente responderam e o entregaram. Esse fato demonstra um auto grau de insegurança dos empreendedores em relação às finanças de suas empresas e também falta de conhecimento em relação ao objetivo principal desta pesquisa, a análise da utilização do fluxo de caixa. O questionário utilizado na pesquisa foi dividido em duas partes: 1ª- Perfil do entrevistado e da empresa e 2ª- Fluxo de caixa e o processo decisório; contendo 22 questões, sendo as 8 questões da 2ª parte contingenciais ao conhecimento do fluxo de caixa Identificação do Entrevistado A pesquisa demonstrou que 50 % das empresas são gerenciadas por homens e a outra metade por mulheres, com média de idade de 38 anos e média de tempo de trabalho de 7,5 anos. Em relação à formação ou escolaridade, 73% dos gestores estão cursando ou concluíram o ensino superior, os homens demonstraram maior preocupação com o conhecimento, pois dentre eles 85% estão cursando ou concluíram o ensino superior, já em relação às mulheres esse número corresponde a 62%.

30 30 Entre os participantes, 18 deles, ou 69,2 % dizem fazer cursos de capacitação ou treinamentos periodicamente pela empresa e 8 pessoas responderam que não fazem nenhum tipo de curso. HOMEM: GRAU DE ESCOLARIDADE 13 % MULHER: GRAU DE ESCOLARIDADE 13 % ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO FUNDAMENTAL 1 7,6% CURSANDO CURSANDO COMPLETO COMPLETO 1 ENSINO MÉDIO 1 7,6% ENSINO MÉDIO 3 23,% CURSANDO CURSANDO COMPLETO 1 COMPLETO 3 ENSINO SUPERIOR 11 84,6% ENSINO SUPERIOR 8 61,5% CURSANDO 5 CURSANDO 6 COMPLETO 6 COMPLETO 2 PÓS GRADUAÇÃO 1 7,6% PÓS GRADUAÇÃO 1 7,6% CURSANDO CURSANDO COMPLETO 1 COMPLETO 1 TOTAL 100% TOTAL 100% TABELA 1 : Grau De Escolaridade Homem X Mulheres Identificação da Empresa Os ramos de atividade das empresas entrevistadas foram escolhidos ao acaso e de acordo com a disponibilidade das mesmas em participar da presente pesquisa. O ramo de maior destaque é sem dúvida o comércio, que corresponde a 54% dos empreendimentos participantes da pesquisa. Isso demonstrando maior interesse dos comerciantes em relação ao controle do fluxo de caixa da empresa. Um dado importante é que das 14 empresas do ramo de comércio, 64% são gerenciadas por mulheres. RAMO DE ATIVIDADE N % COMÉRCIO 14 53,8% CONTABILIDADE 2 7,6% CONTRUÇÃO CIVIL 1 3,8% ENGENHARIA 1 3,8%

31 31 HOTELARIA 1 3,8% IMOBILIÁRIO 1 3,8% LOCAÇÃO 2 7,6% SAÚDE 2 7,6% SAÚDE 2 7,6% TABELA 2 : Ramos De Atividades O tempo de atividades médio em geral foi de 11 anos, o que demonstra uma estabilidade no mercado e também falta de planejamento ou de inovações nos empreendimentos, pois de acordo com a pesquisa realizada pelo SEBRAE (2004) as micros e pequenas empresas fecham suas portas com em média 5 anos de atividades, por tanto 11 anos é tempo suficiente para que haja um amadurecimento da empresa em relação, tanto ao planejamento financeiro quanto referente às instalações, tendo em vista essa estabilidade de mercado. Em relação ao tipo de empresa foram entrevistadas: 18 micro empresas, que corresponde a 69% do total; 3 empresas de pequeno porte, correspondendo a 12%; e 5 empresas de médio porte, que equivale a 19% do todo. Essas empresas têm em média 14 funcionários. Uma informação relevante obtida e que as mulheres estão a frente da maioria dos micro empreendimentos respondendo a 61% dos micro empreendimentos entrevistados e os homens a frente das empresas de pequeno porte e das empresas de médio porte. HOMEM % HOME % GERAL MULHER % MULHERES % GERAL % TOTAL M M.E. 7 53,8% 26,9% M.E ,6% 42,3% 69,2% E.P.P. 2 15,3% 7,6% E.P.P. 1 7,6% 3,8% 11,5% MÉDIA 4 30,7% 15,3% MÉDIA 1 7,6% 3,8% 19,2% TOTAL % 50% TOTAL % 50% 100% TABELA 3 : Tipos De Empresas

32 Fluxo de caixa e Processo Decisório Função que ocupa na empresa os responsáveis pelas respostas dos questionários Foram identificadas e avaliadas as funções ocupadas pelos responsáveis das micro e pequenas empresas. Assim a tabela X, procura descrever as funções das pessoas que responderam os questionários: FUNÇÕES % Quant. Sócio 54% 14 Gerente 26% 7 Administrador 4% 1 Vendedor 4% 1 Balconista 4% 1 Auxiliar Administrativo 4% 1 Outras Funções 4% 1 TABELA 4 : Funções na Empresa Apesar dos cargos de vendedor, balconista e auxiliar administrativo, essas pessoas participam direta e indiretamente das decisões da empresa. Conforme a tabela das funções demonstra 54 % das micro e pequenas empresas geridas pelos seus sócios, ou seja, a pessoa responsável pelas decisões financeira é, na maioria, o próprio empresário.

33 Conhecimento do fluxo de caixa Verificou-se, através das respostas dos questionários, que de 26 micro e pequenas empresas pesquisadas 20, ou 76,9 %, declararam conhecer o Fluxo de caixa e apenas 6, ou 23,1 %, não o conhecem. Um fato interessante é que dentre os que conhecem o fluxo de caixa 60 % possui curso superior completo, com faixa etária de 31 a 54 anos de idade, e que, esse mesmo grupo, gerencia as micro e pequenas empresas que apresentam um tempo de atividades entre 2 a 6 anos, sendo, também, sócios das mesmas a uma margem de 80 %. Em pesquisa realizada pela VOX POPULI (2005, p.47) sobre o perfil dos empresários de MPE s, esses apresentam faixa etária de 30 a 50 anos de idade, ou mais, representando um percentual de 82 % do total. Já os que não possuem curso superior ou ainda não o concluiu, administram as micro e pequenas empresas que apresentam um tempo de atividade entre 8 a 33 anos no mercado e representam 75 % das empresas pesquisadas. Em contrapartida, dos responsáveis pelas respostas, que informaram não conhecer o fluxo de caixa, nenhum possuem curso superior completo, ficando o percentual divido em igual valor entre os que não possuem curso superior (50 %) e os que ainda não o completou (50%). Conforme pesquisa do SEBRAE (2004, p. 16), 46 % dos empresários das MPE s ativas possuem colegial completo até superior incompleto Importância das informações apresentadas no fluxo de caixa Todas as 20 pessoas que declararam conhecer o Fluxo de caixa concordam que as informações apresentadas são importantes, 10 % não justificou sua importância e quanto à justificativa, apenas 60 %, ou seja, 12 pessoas deram uma justificativa plausível ao conceito do Fluxo de caixa, o que valem destacar:

34 34 Permite demonstrar a situação financeira da organização num determinado período de tempo; Fundamental para que se tenha uma visão global da empresa, através das entradas e saídas de caixa; Melhor controle da organização, para melhor tomada de decisão quanto à área financeira. Desse grupo 58 % das micro e pequenas empresas são Prestadoras de Serviços e 33 % pertencem ao Comércio. Já os 30 %, restantes, ou 6 pessoas, justificaram a importância das informações do Fluxo de caixa, destacando como: Avaliação do Lucro e Prejuízo; Para futuros investimentos. O Fluxo de caixa permite, aos responsáveis pela parte financeira, a realização de projeções do caixa para pagamentos e recebimentos, sempre em um determinado período de tempo, portanto as justificativas referentes aos 30 % restantes não condizem com os objetivos do Fluxo de caixa, pois são conceitos aplicados a outras demonstrações financeiras, tais como, a Demonstração do Resultado do Exercício, que segundo RIBEIRO (2006, p. 338) afirma que A partir dessa demonstração, pode-se verificar o resultado que a empresa obteve (lucro ou prejuízo) no desenvolvimento de suas atividades durante um determinado período. e Demonstração de Lucros ou Prejuízos Acumulados, que RIBEIRO (2002, p.339) também declara que evidencia o lucro apurado no exercício e sua destinação e os eventos que modificaram o saldo da conta Lucros ou Prejuízos Acumulados, como ajustes e reversões de reservas.

35 Decisões baseadas nas informações do fluxo de caixa Quando indagadas, através da pesquisa, sobre as decisões que tomam baseadas nas informações prestadas pelo Fluxo de caixa 3 pessoas, ou seja, 15 %, disseram não tomar nenhum tipo de decisão, porém 60 %, ou 12 pessoas, informaram que utilizam as informações para: Comprar produtos, gastos e investimentos; Projetar pagamentos e recebimentos; Avaliar necessidade de créditos e financiamentos; Remanejamento de despesas. Desse grupo 58 % das micro e pequenas empresas são Prestadoras de Serviços e 42 % pertencem ao Comércio. Quanto aos 5 responsáveis, ou 25 % restantes, afirmam que utilizam as informações do Fluxo de caixa para: Ter acesso as mercadorias mais vendidas; Controle de estoque; Verificar a margem de lucro; Percebeu-se que essas últimas afirmações não retratam decisões baseadas num controle eficiente do fluxo de caixa, porém existe uma relação com controles financeiros de vendas informatizados Periodicidade do fluxo de caixa Quanto à periodicidade do Fluxo de caixa apenas 30 % declararam que é realizado diariamente.

36 36 Periodicidade % Quant. Diário 30% 6 Semanal 5% 1 Quinzenal 10% 2 Mensal 45% 9 Trimestral 5% 1 Não Informado 5% 1 TABELA 5 : Periodicidade do fluxo de caixa O ideal é que o fluxo de caixa seja controlado diariamente, pois, através da integração das contas a pagar e a receber é que se pode identificar, em tempo real, se existem excessos ou faltas de caixa e as datas em que ocorrerão, além de diminuir as margens de erros de lançamentos no caixa. Sá (2009 p. 46) aconselha Não deixe de lançar diariamente as entradas e as saídas do dia, pois se o acúmulo dos movimentos de vários dias for lançado posteriormente, de uma só vez, poderá aumentar as chances de erros desses lançamentos Dificuldades para elaboração do fluxo de caixa Quanto às dificuldades para elaboração do Fluxo de caixa 70 % dos respondentes julgam não possuírem, entre as explicações, alguns informam que os sistemas são totalmente informatizados, ou que, recebem algum tipo de auxilio de pessoas capacitadas. Esse grupo é representado pelos 83 % dos Sócios das Micro e Pequenas Empresas e possuem menos de 7 funcionários. Dos 30 % que dizem possuir dificuldades para elaboração do Fluxo de caixa, 67 % são funcionários das MPE s, relatando que as dificuldades estão relacionadas a falta de pessoas capacitadas, falta de tempo para elaboração e que não possuem controle dos gastos, sendo esse grupo responsável por 67 % das empresas que possuem mais de 8 funcionários.

37 37 9 CONSIDERAÇOES FINAIS Através da pesquisa realizada nas MPE s, dos 26 questionários respondidos sobre a importância do Fluxo de caixa como ferramenta gerencial para as Micro e Pequenas Empresas, somente 6, ou 23 %, das MPE s declaram não conhecer essa demonstração financeira, quanto a capacitação, esses mesmos respondentes não possuem curso superior. Nesse grupo 50 %, ou 3 pessoas, são funcionários, trabalham em MPE s com até 6 anos de atividade e possuem faixa etária de 20 a 30 anos de idade. Quando indagados sobre algum outro tipo de suporte contábil, 77 % declaram não utilizar outro tipo e que não possui métodos para tomada de decisões, e os 33 % restantes utilizam o auxílio do contador como suporte contábil e possuem métodos empíricos para tomadas de decisões. Ainda dentro da pesquisa, dos 26 questionários respondidos, dos 20 respondentes que julgam conhecer o fluxo de caixa, 10 % não justificaram sua importância, 15 % não utilizam suas informações para tomada de decisões, e apenas 60 %, ou 12 responsáveis pelas MPE s, apresentaram justificativas plausíveis para sua importância e tomada de decisões. Assim a pesquisa demonstrou que apesar da afirmação dos 20 respondentes sobre o conhecimento do Fluxo de caixa e da sua importância nem todos o utiliza como ferramenta gerencial para tomada de decisões por não terem o total entendimento de seu conceito, de como é elaborado e utilizado.

38 38 10 CONCLUSÃO O fluxo de caixa é uma ferramenta contábil que auxilia em tomadas de decisões financeiras, devido a sua forma de apresentação e manuseio prático, que visa demonstrar as operações cotidianas realizadas pela empresa e o planejamento eficaz dos recursos disponíveis, permitindo uma boa projeção desses recursos para melhor aplicá-los em oportunidades de negócio. Percebemos, através das literaturas estudadas, que qualquer empresa pode adotar, em suas finanças, o fluxo de caixa como instrumento estratégico, devido a sua capacidade de organização de dados, referentes a pagamentos e recebimentos de caixa, proporcionando maior segurança e equilibro desse. Por fim, consideramos que as empresas que utilizam o fluxo de caixa, de forma eficaz, possuem maior facilidade no gerenciamento dos recursos e na tomada de decisões precisas, pois sua utilização implica num controle fiel das atividades operacionais e não-operacionais realizadas pelas mesmas. Referente aos resultados da pesquisa, das micro e pequenas empresas que responderam os questionários, apenas 30% possuem características que utilizam o fluxo de caixa para o gerenciamento e controle diário eficaz dos recursos das empresas em que são responsáveis diretamente ou indiretamente. Outro aspecto a considerar na pesquisa é que as dificuldades para elaboração, manuseio e controle do fluxo de caixa estão intrinsecamente ligadas à falta de interesse dos responsáveis em não querer saber melhor sobre essa ferramenta, pois apesar desse instrumento ser incentivado por vários autores, não há ainda uma maior propagação, por parte, dos empresários, administradores e responsáveis financeiro, de seus benefícios como instrumento que possibilita melhores tomadas de decisões na empresa.

39 39 REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA ALBINO, Marcelo Rodrigues. O uso do fluxo de caixa como ferramenta estratégica nas micro e pequenas empresas. Dissertação apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Produção. Área de Concentração Controle de Gestão. Universidade Federal de Santa Catarina. Florianópolis, Disponível em: < Acesso em 13 mai CAVALCANTE, José Carlos. Saiba Mais- Fluxo de caixa. Desenvolvimento: U.O. Orientação Empresarial do Sebrae. São Paulo. Disponível em: < f>. Acesso em 27 de jul FERREIRA, Neide de Souza. A importância da gestão do fluxo de caixa no processo decisório das empresas. Monografia apresentada ao I Curso de Especialização em Controladoria. Departamento de Finanças e Controladoria. Universidade Federal da Paraíba. João Pessoa, Disponível em: < 0740E9E/$File/NT000A45B6.pdf>. Acesso em 07 mai GAZZONI, Elizabeth Inez. Fluxo de caixa - Ferramenta de controle financeiro para pequenas empresas. Dissertação apresentada ao Programa de Pós- Graduação em Engenharia de Produção. Universidade Federal de Santa Catarina. Florianópolis, Disponível em: < Acesso em 15 de mai HOJI, Masakazu. Administração financeira: uma abordagem prática: matemática financeira aplicada, estratégias financeiras, análise, planejamento e controle financeiro. 5 ed. São Paulo: Atlas, LACERDA, Joabe Barbosa. A contabilidade como ferramenta gerencial na gestão financeira das micro, pequenas e médias empresas (MPMEs): Necessidade e Aplicabilidade. Faculdade de Ciências Contábeis de Caratinga/MG, Disponível em:< D83A8 /$File/NT000AA6DE.pdf>. Acesso em 17 de out. de MELLO, Fábio Bandeira de. Os 10 principais erros cometidos pelas pequenas e médias empresas. Administradores O portal de Administração. 15 de abr Disponível em: <

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