BAÇO O ÓRGÃO ESQUECIDO. Rodrigo Philippsen. Departamento de Radiologia Abdominal do Hospital Mãe de Deus - Porto Alegre

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1 BAÇO O ÓRGÃO ESQUECIDO Rodrigo Philippsen Departamento de Radiologia Abdominal do Hospital Mãe de Deus - Porto Alegre

2 INTRODUÇÃO Maior órgão linfático único do corpo Constituído por polpa vermelha e polpa branca Funções: Hematológica: Hemocaterese destruição de hemácias senis Imunológica: produção de anticorpos Contração para aumento da volemia em situações de choque hipovolêmico

3 US Parênquima homogêneo Ecogenicidade: pâncreas > baço > fígado TC UH Coeficiente de atenuação < fígado RM Hipointenso em T1 e hiperintenso em T2 Órgão normal com maior restrição à difusão

4 Contraste TC e RM Arterial: heterogêneo, zebriforme, arciforme Diferença de velocidades de fluxo Portal: homogênea 80% dos baços têm esse padrão de impregnação Algumas doenças de depósito / infiltrativas podem determinar a perda desse padrão Cytter Kuint et al, AJR 2016

5 BAÇO ACESSÓRIO POLIESPLENIA / ASPLENIA Variações anatômicas de número e posição BAÇO ECTÓPICO ESPLENOSE BAÇO ERRANTE

6 BAÇO ACESSÓRIO Incidência: 10-40% Características de imagem similares ao baço Localização: hilo (75%) e polos esplênicos Diagnóstico diferencial com linfonodomegalias

7 BAÇO ECTÓPICO Baço acessório em outro órgão Características de imagem semelhantes ao baço Principal local: cauda do pâncreas Diagnóstico diferencial - Tumor neuroendócrino - Tumor sólido pseudopapilar - Metástase hipervascular - Adenocarcinoma ductal

8 POLIESPLENIA / ASPLENIA Relacionado à anomalia de situs Situs solitus Situs inversus Situs ambiguous - Com isomerismo esquerdo ou poliesplenia Múltiplos pequenos baços agrupados no HD ou no HE - Com isomerismo direito ou asplenia Malformações cardíacas severas, prognóstico ruim

9 ESPLENOSE Autotransplante de tecido esplênico Causa: cirurgia ou trauma Pode estar disseminado em qualquer parte do corpo QSE (mais comum), peritônio, diafragma, pleura... As características do baço estão mantidas O tecido esplênico é vascularizado localmente pode não ser hipervascular

10

11 BAÇO ERRANTE Falha na fixação dos ligamentos que o sustentam Complicação: torção e injúria vascular isquêmica

12 CISTOS Lesão mais comum Achado incidental, assintomático Geralmente unilocular, com paredes finas, raras calcificações Simples ou minimamente complicados Primário - 20% Verdadeiro, com epitélio próprio Congênito Secundário - 80% Falso, parede fibrosa Pós-traumático, pós-inflamatório situações subclínicas

13 Difícil diferenciação entre primário e secundário US: anecoico TC: atenuação de líquido RM: hipossinal em T1 e hipersinal T2, mas pode variar pela presença de debris, sangue

14 LINFANGIOMA É a segunda neoplasia benigna mais comum Pequenos canais linfáticos dilatados Mais frequente em crianças Únicos ou múltiplos Subcapsulares Finas septações internas Podem ter calcificações periféricas

15 Imagem RM: hiper T2, hipo T1, realce das septações

16 HEMANGIOMA Neoplasia mais comum Proliferação de canais vasculares preenchidos por sangue Podem ter calcificações e transformações císticas Hipersinal em T2 pode ser menor que o hemangioma hepático Padrão de realce Precoce e homogêneo Periférico com evolução centrípeta Periférico com realce tardio de uma cicatriz fibrosa central

17 Realce periférico e progressivo O realce periférico é anelar, diferente do hepático que é nodular pela diferença de vascularização dos seus parênquimas Realce precoce e homogêneo

18 Cicatriz central com realce tardio Hipersinal T2 Lavagem lenta

19 HAMARTOMA Proliferação anárquica de tecido do órgão (similar HNF) Lesão sólida, bem delimitada, arredondada Alguns achados de imagem similares ao hemangioma Hipersinal em T2 e lavagem lenta Imagem RM : Iso ou hipossinal em T1 Hipersinal heterogêneo em T2 Realce arterial heterogêneo Realce tardio homogêneo

20 HAMARTOMA HEMANGIOMA Hipersinal T2 Heterogêneo Homogêneo Realce arterial Heterogêneo Progressivo / Homogêneo Realce tardio Homogêneo Homogêneo

21 INFARTO ESPLÊNICO Obstrução da artéria esplênica ou seus ramos por múltiplas causas Áreas subcapsulares sem realce e de configuração em cunha Cápsula pode ter realce Sistema vascular independente RM: sinal variável devido a evolução e presença de hemorragia

22 ANEMIA FALCIFORME Hemoglobinopatia anemia e tromboses Esplenomegalia inicial Infartos esplênicos Nódulos vicariantes Autoesplenectomia - Pequeno, denso e calcificado Múltiplas transfusões - Deposição de ferro

23 HEMOSSIDEROSE Hemocromatose depósito de ferro Primária defeito genético aumenta a absorção intestinal de ferro Secundária (hemossiderose) qualquer outra causa - Anemia relacionada a eritropoiese ineficiente - Aumento exógeno (múltiplas transfusões, dieta) Acúmulo de ferro nas células de defesa - sistema reticuloendotelial Pode se depositar no BAÇO (primeiro - principal órgão de defesa), no fígado (células de Kupffer) e na medula óssea

24 Imagem - TC: hiperdenso - RM: hipointenso em T2 e queda do sinal em T1 em fase

25 CORPÚSCULOS DE GAMNA-GANDY Pequenos focos hemorrágicos intraparenquimatosos Compostos por hemossiderina, tecido fibroso e cálcio Mais comumente secundários a hipertensão portal congestão passiva do baço esplenomegalia 9-12% dos pacientes com hipertensão portal Deposição de ferro perivascular Hipertensão venosa Hemácias interstício perivascular Depósito Fe Fagocitose Macrófagos

26 RM: múltiplos focos de baixo sinal no parênquima T1 em fase susceptibilidade magnética

27 DOENÇAS INFECCIOSAS / INFLAMATÓRIAS Doenças granulomatosas e fúngicas Tuberculose Sarcoidose Histoplasmose Paracoccidioidomicose Apresentação muito similar por imagem - Múltiplas pequenas lesões hipovasculares / realce tardio - TC/RM: hipodensas, hipossinal em T1 e T2 - Calcificações após a resolução - TB pode ter centro com hipersinal em T2 depende da fase de evolução da doença

28 Tuberculose Sarcoidose Histoplasmose

29 Candidíase Infecção mais comum envolvendo o baço e o fígado em paciente imunossuprimido RM: hipersinal em T2 microabscessos Candidíase em fase aguda Lesões hiperintensas em T2 com realce periférico

30 LINFOMA Lesão maligna mais comum Primário: Raro, cerca de 1-2% de todos os linfomas, usualmente LNH Secundário: Mais comum Envolvimento do baço influencia no tratamento e no prognóstico Eleva o estadiamento no LH Se o baço é o órgão predominantemente envolvido no LNH, o tratamento pode mudar Esplenomegalia isolada não pode ser utilizada para determinar envolvimento pelo linfoma 30% dos baços de tamanho normal tem infiltração tumoral Esplenomegalia reacional de outra causa

31 Imagem Lesão solitária Múltiplas lesões com tamanhos distintos TC: Hipodensa e hipovascular heterogêneo RM: Hipointensa em T2 vs metástases Hiper T2 Aumento do baço sem uma massa definida

32 RESUMO Variações de número e posição: baço acessório, baço ectópico, poliesplenia /asplenia, esplenose e baço errante Difícil diferenciação entre cistos primários e secundários Linfangioma - lesão cística, subcapsular e multisseptada Hemangioma - realce anelar periférico diferente do hepático Hamartoma - Hipersinal em T2 e intenso realce precoce heterogêneos Infarto esplênico a cápsula pode realçar Hemossiderose depósito de ferro em células de defesa Corpúsculos de Gamna-Gandy depósito de ferro perivascular T1 em fase Candidíase Hipersinal em T2 vs demais doenças fúngicas e granulomatosas Linfoma envolvimento influencia no tratamento e prognóstico e o tamanho no baço não é indicativo de comprometimento neoplásico OBRIGADO!

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