Sessão de Neuro- Oncologia

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Sessão de Neuro- Oncologia"

Transcrição

1 Sessão de Neuro- Oncologia

2 ,, 34 anos Final de 2009: Crises de ausência pelo menos uma vez por semana, por segundos eu deixava de compreender o que a pessoa estava falando, inclusive o que eu falava. Tinha total compreensão de onde estava e do que estava acontecendo Procurou neurologista da empresa, cujo sintoma foi atribuído a stress Março/2010: Aumento do nº de crises, com até 2 episódios no mesmo dia Procurou neurologista do convênio que re-afirmou a possibilidade de stress Investigado com RNM para descartar crises epilépticas

3 FFB,, 34 anos RNM de crânio (08/04/2010) Formação expansiva sólida com intensa impregnação pelo gadolinio, localizada na cortical do giro temporal superior esquerdo, com componente de crescimento exofítico para a fissura sylviana adjacente, medindo cerca de 2,2 x 1,6 cm nos maiores eixos. Destaca-se o espessamento do cortex do giro temporal superior acometido com alteração do sinal subcortical adjacente, com limites imprecisos, podendo resultar de infiltração neoplásica com tênue edema vasogênico ou lesão de padrão misto. A possibilidade de Ganglioglioma deve ser considerada.

4 FFB,, 34 anos Operado em 9 de junho de 2006 AP HIAE: Tumor bastante celular constituído preferencialmente por células com núcleos alongados e processos citoplasmáticos fibrilares. Outras células são redondas ou ovais e assumem fenótipo gemistocítico. Não há arranjo arquitetural particular. O tumor infiltra córtex e, em áreas, há crescimento sub-pial (figura secundária de Scherer). Observam-se ainda numerosas células com aspecto degenerativo. Raras mitoses. Não há proliferação endotelial ou necrose. IHQ: GFAP +/ Proteína S-100 +/ Sinaptofisina - / Neurofilamento - /KI-67 + em 20% das células Conclusão: Astrocitoma grau II

5 FFB,, 34 anos Revisão de lâmina: 1º revisão 08/07/2010: Ganglioglioma 2ª revisão(cdb) 16/07/2010: Fragmentos de neoplasia neuroectodérmica constituida por 2 elementos celulares gliais com fenótipo astrócito e; celulas maiores com amplo citoplasma eosinófilo, algumas bi ou multinucleadas que lembram neurônios. Há vasos com perivasculites linfocitárias. Ausência de necrose. Presença de tecido cerebral que está infiltrado pela neoplasia através de estruturas secundárias. Painel IHQ: KI67 15% S-100 +(nos 2 comp); GFAP +(comp glial); Sinaptofisina +(no comp neuronal); neu-n + (no comp neuronal) Conclusão: Ganglioglioma ( WHO II/III)

6 Caso

7 RM

8

9

10

11

12

13

14

15

16

17

18 RM 11/06/2010

19

20

21

22

23

24

25

26 Pré-op Pós-op

27 Astrocitoma RM: Tipicamente os astro de baixo grau são bem definidos, homogêneos, sem edema/efeito de massa significativo, com pouco ou nenhum realce após contraste.

28 Grau II

29

30 Ganglioglioma Massa sólido-cística(52%), sólida(43%) ou cística(5%) Localização periférica no hemisfério Calcificação comum, sendo menos frequente nas lesões de aspecto sólido Usualmente pouco efeito de massa ou edema vasogênico Quando em crianças volume maior que em adultos CT: Hipoatenuante(38%), mista(32%), iso(15%) ou hiperatenuante(15%). Remodelamento ósseo pode ser visto. Realce em 16-80%. RM: Variável/não específico; hipo/iso em T1 e hiper em T2; Alguns podem ser hiperintensos em T1; Usualmente apresentam componentes de maior sinal em T2 ( cysticlike ). Realce variável (sem realce, realce anelar, realce intenso homogêneo);

31

32

33

34

35 45 a, GG grau III 16 a, GG grau I 60 a, GG grau I

36 Xantoastrocitoma Pleomórfico Adolescentes e adultos jovens (média 26 anos) 98% supratentoriais, sendo mais comum no temporal(50%), seguido do parietal (17%) e frontal (10%) Padrão de imagem clássico, porém inespecífico: Massa cística supratentorial, com nódulo mural, adjacente às leptomeninges. No entanto até metade das lesões relatadas ocorrem sem componente cístico. TC: Hipo ou isoatenuante. Calcificação é rara. Pode ser bem ou mal delimitada. Erosão ou alteração lítica craniana incomum. RM: Hipo ou iso no T1 e iso ou hiper no T2. Envolvimento leptomeníngeo altamente característico (até 70%). Edema peritumoral pode ser visto mas é incomum. Porçõe sólidas realçam fortemente.

37

38 DNET Associação com displasia cortical Grande maioria < 20 anos, homens mais afetados Lobo temporal é o mais afetado (62%), seguido do frontal (31%) Maioria dos tumores confinados ao córtex, também podem surgir em caudado, cerebelo e ponte Imagem pode ser indistinguível de astrocitoma difuso, ganglioglioma, oligodendroglioma, ou outras neoplasias de baixo grau CT: hipoatenuante, ocasionalmente com calcificações. Remodelamento ósseo pode ser visto. RM: massa cortical hipo no T1, hiper no T2, sem edema vasogênico. Alguns parecem um giro espesso. Podem ter aspecto multicistico. Cerca de 1/3 realçam. Frequentemente afloram na superfície cortical. Algumas lesões aparecem como um giro alargado (aspecto em bolha de sabão)

39

40

41

42 Oligodendroglioma Lesão ovalada, bem delimitada (nem sempre), envolvendo córtex ou subst. branca subcortical CT: 60% hipoatenuante; calcificação em 20-91%; degeneração cística e hemorragia ocasionais; quando exofítica pode determinar erosão da tábua óssea; realce usualmente tênue, mal definido, em cerca de 15-20% (até 50% em oligoastrocitomas). RM: Hipointenso em T1, hiperintenso em T2; edema vasogênico incomum; realce usualmente tênue ( dot-like ).

43

44

45

TUMORES DO SNC INTRA-AXIAIS

TUMORES DO SNC INTRA-AXIAIS TUMORES DO SNC INTRA-AXIAIS Dra. Esther de Alencar Araripe Falcão Feitosa Médica pela Universidade Federal do Ceará Radiologista e Neurorradiologista pelo Hospital das Clínicas da FMUSP São Paulo Ex-assistente

Leia mais

Difusão por Ressonância Magnética

Difusão por Ressonância Magnética Difusão por Ressonância Magnética A difusão é definida basicamente como o movimento aleatório pelo qual as moléculas de um soluto migram em direção a um gradiente mais baixo de concentração da solução.

Leia mais

Neoplasias. Benignas. Neoplasias. Malignas. Características macroscópicas e microscópicas permitem diferenciação.

Neoplasias. Benignas. Neoplasias. Malignas. Características macroscópicas e microscópicas permitem diferenciação. - Neoplasias- Neoplasias Benignas Neoplasias Malignas Características macroscópicas e microscópicas permitem diferenciação. Neoplasias Neoplasias Benignas PONTO DE VISTA CLÍNICO, EVOLUTIVO E DE COMPORTAMENTO

Leia mais

Jessé Marcos de Oliveira - Acadêmico 5º Período UFSJ

Jessé Marcos de Oliveira - Acadêmico 5º Período UFSJ Jessé Marcos de Oliveira - Acadêmico 5º Período UFSJ Tumores primários SNC 2% das neoplasias; 1ª -infância e 2ª -adultos jovens masculino; Os gliomassão os tumores primários mais frequentes; Nos EUA diagnosticados

Leia mais

MENINGIOMA VS LESÃO SECUNDÁRIA

MENINGIOMA VS LESÃO SECUNDÁRIA MENINGIOMA VS LESÃO SECUNDÁRIA Joana Martins Fialho 28-9-13 Sessão Científica Espectroscopia por RM Espectroscopia Método analítico utilizado na Química que permite a identificação e quantificação de metabolitos,

Leia mais

SINDROME DE LI-FRAUMENI. Maria Isabel Waddington Achatz Diretora do Departamento de Oncogenética do A.C.Camargo Cancer Center

SINDROME DE LI-FRAUMENI. Maria Isabel Waddington Achatz Diretora do Departamento de Oncogenética do A.C.Camargo Cancer Center SINDROME DE LI-FRAUMENI Maria Isabel Waddington Achatz Diretora do Departamento de Oncogenética do A.C.Camargo Cancer Center Família Y0012 Câncer de mama bilateral Y0012T023: Feminino, 29 anos,

Leia mais

Reunião de casos clínicos

Reunião de casos clínicos Reunião de casos clínicos RM Dr Ênio Tadashi Setogutti R3 Gustavo Jardim Dalle Grave Julho 2012 CASO CLINICO Paciente sexo feminino, 33 anos, relato de cefaléia, ocipital e frontal. T2 c T1 sag C CASO

Leia mais

MINISTÉRIO DA SAÚDE INSTITUTO NACIONAL DE CÂNCER COORDENAÇÃO DE EDUCAÇÃO CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM RADIOLOGIA E DIAGNÓSTICO POR IMAGEM

MINISTÉRIO DA SAÚDE INSTITUTO NACIONAL DE CÂNCER COORDENAÇÃO DE EDUCAÇÃO CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM RADIOLOGIA E DIAGNÓSTICO POR IMAGEM MINISTÉRIO DA SAÚDE INSTITUTO NACIONAL DE CÂNCER COORDENAÇÃO DE EDUCAÇÃO CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM RADIOLOGIA E DIAGNÓSTICO POR IMAGEM José Ricardo Gaspar de Queiroz Fabian Diagnostico acurado do tumor

Leia mais

Relato de Caso. Gabriela Azevedo Foinquinos

Relato de Caso. Gabriela Azevedo Foinquinos Relato de Caso Gabriela Azevedo Foinquinos Relato de Caso Paciente 64 anos, sexo masculino, branco, casado, natural e procedente de João Pessoa, HAS, DM e com diagnóstico de Doença Hepática Crônica por

Leia mais

Linfoma extranodal - aspectos por imagem dos principais sítios acometidos:

Linfoma extranodal - aspectos por imagem dos principais sítios acometidos: Linfoma extranodal - aspectos por imagem dos principais sítios acometidos: Autor principal: THIAGO Thiago AMÉRICO Fabiano Souza de MURAKAMI Carvalho Autores: THIAGO FABIANO SOUZA DE CARVALHO; LUCAS SANTOS

Leia mais

O PAPEL DA IMAGEM NOS MENINGIOMAS. Dr. Victor Hugo Rocha Marussi Neuroradiologista

O PAPEL DA IMAGEM NOS MENINGIOMAS. Dr. Victor Hugo Rocha Marussi Neuroradiologista O PAPEL DA IMAGEM NOS MENINGIOMAS Dr. Victor Hugo Rocha Marussi Neuroradiologista Introdução - Oriundos das células de revestimento meningoteliais aracnóides. Freq.: 2º Tumor primário cerebral mais comum

Leia mais

O DESAFIO DIAGNÓSTICO DO CÂNCER DE MAMA ASSOCIADO A GESTAÇÃO: ENSAIO PICTÓRICO

O DESAFIO DIAGNÓSTICO DO CÂNCER DE MAMA ASSOCIADO A GESTAÇÃO: ENSAIO PICTÓRICO O DESAFIO DIAGNÓSTICO DO CÂNCER DE MAMA ASSOCIADO A GESTAÇÃO: ENSAIO PICTÓRICO DRA MARINA PORTIOLLI HOFFMANN DRA MARIA HELENA LOUVEIRA DR GUILBERTO MINGUETTI INTRODUÇÃO: O câncer de mama associado a gestação

Leia mais

Papel do PET-CT / PET-RM

Papel do PET-CT / PET-RM IMAGEM NOS GLIOMAS Diagnóstico e correlação molecular Papel do PET-CT / PET-RM Ricardo Quartim Fonseca ricardo.fonseca@einstein.br IMAGEM NOS GLIOMAS - Papel do PET-CT / PET-RM *1977: Desoxiglicose Primeiras

Leia mais

Sessão TOMOGRAFIA. Diego S. Ribeiro Porto Alegre - RS

Sessão TOMOGRAFIA. Diego S. Ribeiro Porto Alegre - RS Sessão TOMOGRAFIA Diego S. Ribeiro Porto Alegre - RS Caso 1 Feminino, 48 anos, história de HAS, DM e pancreatite prévia recente (há 1 mês), reinternou com dor abdominal, náuseas e vômitos. Nega história

Leia mais

31 de Agosto de Professor Ewerton. Neuroimagem

31 de Agosto de Professor Ewerton. Neuroimagem 31 de Agosto de 2007. Professor Ewerton. Neuroimagem Seqüências em RM T1 e T2 são chamadas spin-eco e são ditas seqüências fundamentais. T1 T2 Flair Gradiente-ECO Difusão Perfusão Espectroscopia de prótons

Leia mais

Imagem da Semana: Ressonância magnética (RM) Imagem 01. Ressonância Nuclear Magnética (RM) de crânio, corte axial, ponderada em T1, sem contraste.

Imagem da Semana: Ressonância magnética (RM) Imagem 01. Ressonância Nuclear Magnética (RM) de crânio, corte axial, ponderada em T1, sem contraste. Imagem da Semana: Ressonância magnética (RM) Imagem 01. Ressonância Nuclear Magnética (RM) de crânio, corte axial, ponderada em T1, sem contraste. Imagem 02: Detalhe de Ressonância Nuclear Magnética (RM)

Leia mais

GABARITO PROVA PRÁTICA

GABARITO PROVA PRÁTICA GABARITO PROVA PRÁTICA 11/02/2019 Atenção: Algumas questões apresentam repostas em número maior que o solicitado nas questões. Desde que a quantidade mínima solicitada na questão seja preenchida, quaisquer

Leia mais

Radiologia Blog Dr. Ricardo

Radiologia  Blog Dr. Ricardo Radiologia WWW.cedav.com.br Blog Dr. Ricardo Dr. Ricardo Ferreira Mestre em radiologia UFTP Prof. Adj. Radiologia FEPAR Prof. Ass. Anatomia FEPAR Diretor Centro do Diagnostico Água Verde Md radiologista

Leia mais

Unidade I Neurociência básica. Divisão do sistema nervoso: Citologia e histologia.

Unidade I Neurociência básica. Divisão do sistema nervoso: Citologia e histologia. Unidade I Neurociência básica. Divisão do sistema nervoso: Citologia e histologia. Prof a : Norma M. S. Franco Organizador: André Mendonça I - Divisão anatômica do Sistema Nervoso. Cérebro Telencéfalo

Leia mais

Caso do mês. Viviane Hellmeister Camolese Martins 1º ano de Residência em Patologia

Caso do mês. Viviane Hellmeister Camolese Martins 1º ano de Residência em Patologia Caso do mês Viviane Hellmeister Camolese Martins 1º ano de Residência em Patologia História Clínica Masculino, 27 anos Síndrome de Parinaud há 2 meses: o o o Incapacidade de olhar para cima, inclusive

Leia mais

Imagem da Semana: Ressonância magnética (RM)

Imagem da Semana: Ressonância magnética (RM) Imagem da Semana: Ressonância magnética (RM) Imagem 01. Tomografia computadorizada (TC) de crânio sem contraste, corte transversal. Imagem 02: TC de crânio, corte transversal, realizada cinco dias após

Leia mais

TUMORES DO SISTEMA NERVOSO CENTRAL

TUMORES DO SISTEMA NERVOSO CENTRAL TUMORES DO SISTEMA NERVOSO CENTRAL D O MIN I Q U E F O N S E C A R O D R I G U E S L A C E T R 2 D O S E RV IÇ O D E PAT O L O G IA D O H U - U F J F D O MIL A C E T @ G M A I L. C O M Junho/2015 EPIDEMIOLOGIA

Leia mais

Prostatic Stromal Neoplasms: Differential Diagnosis of Cystic and Solid Prostatic and Periprostatic Masses

Prostatic Stromal Neoplasms: Differential Diagnosis of Cystic and Solid Prostatic and Periprostatic Masses Universidade Federal de São Paulo Escola Paulista de Medicina Departamento de Diagnóstico por Imagem Setor Abdome Prostatic Stromal Neoplasms: Differential Diagnosis of Cystic and Solid Prostatic and Periprostatic

Leia mais

Figura 5. Bovino. Encéfalo de animal intoxicado por nitrato/nitrito. Moderada congestão de vasos superficiais e sangue de coloração amarronzada.

Figura 5. Bovino. Encéfalo de animal intoxicado por nitrato/nitrito. Moderada congestão de vasos superficiais e sangue de coloração amarronzada. Figura 5. Bovino. Encéfalo de animal intoxicado por nitrato/nitrito. Moderada congestão de vasos superficiais e sangue de coloração amarronzada. Figura 6. Bovino. Encéfalo com abscesso cerebral. Observa-se

Leia mais

Fígado Professor Alexandre

Fígado Professor Alexandre Fígado Professor Alexandre O que se usa para ver fígado é USG, TC e RM. Relação com estômago, vesícula, diafragma, adrenal direita, rim e duodeno. São pontos de referência anatômica: o Vesícula biliar

Leia mais

Ultra-sonografia nas Lesões Hepáticas Focais Benignas. Dr. Daniel Bekhor DDI - Radiologia do Abdome - UNIFESP

Ultra-sonografia nas Lesões Hepáticas Focais Benignas. Dr. Daniel Bekhor DDI - Radiologia do Abdome - UNIFESP Ultra-sonografia nas Lesões Hepáticas Focais Benignas Dr. Daniel Bekhor DDI - Radiologia do Abdome - UNIFESP Hemangioma Típico Prevalência: 1 a 20%. F: M até 5:1 Assintomático. Hiperecogênico bem definido

Leia mais

14 de Setembro de Professor Ewerton. Prova confirmada dia 28 de Setembro. 1:30 da tarde.

14 de Setembro de Professor Ewerton. Prova confirmada dia 28 de Setembro. 1:30 da tarde. 14 de Setembro de 2007. Professor Ewerton. Prova confirmada dia 28 de Setembro. 1:30 da tarde. Traumatismo cranio-encefálico A TC é o método de escolha na avaliação inicial de pacientes com TCE. É mais

Leia mais

- TC Tórax - - Terminologia descritiva - - Lesões elementares / padrões fundamentais - Dr. Mauro Edelstein R3 Gustavo Jardim Dalle Grave

- TC Tórax - - Terminologia descritiva - - Lesões elementares / padrões fundamentais - Dr. Mauro Edelstein R3 Gustavo Jardim Dalle Grave - TC Tórax - - Lesões elementares / padrões fundamentais - - Terminologia descritiva - Dr. Mauro Edelstein R3 Gustavo Jardim Dalle Grave Abril 2012 Bolha Área focal hipodensa com paredes bem definidas

Leia mais

Material e Métodos Relatamos o caso de uma paciente do sexo feminino, 14 anos, internada para investigação de doença reumatológica

Material e Métodos Relatamos o caso de uma paciente do sexo feminino, 14 anos, internada para investigação de doença reumatológica Introdução A síndrome da encefalopatia (PRES) caracteriza-se clinicamente por cefaleia, alterações sensoriais e convulsões. Os achados clássicos na tomografia computadorizada são de hipodensidades córtico-subcorticais

Leia mais

FEOCROMOCITOMA EM CRIANÇAS Aspectos clínicos e de imagem

FEOCROMOCITOMA EM CRIANÇAS Aspectos clínicos e de imagem Aspectos clínicos e de imagem Introduçã ção ETIOLOGIA Neoplasia de células cromafins do eixo simpático adrenomedular Produtores de catecolaminas e de outros peptídeos vasoativos Localização mais comum

Leia mais

BAÇO O ÓRGÃO ESQUECIDO. Rodrigo Philippsen. Departamento de Radiologia Abdominal do Hospital Mãe de Deus - Porto Alegre

BAÇO O ÓRGÃO ESQUECIDO. Rodrigo Philippsen. Departamento de Radiologia Abdominal do Hospital Mãe de Deus - Porto Alegre BAÇO O ÓRGÃO ESQUECIDO Rodrigo Philippsen Departamento de Radiologia Abdominal do Hospital Mãe de Deus - Porto Alegre INTRODUÇÃO Maior órgão linfático único do corpo Constituído por polpa vermelha e polpa

Leia mais

Lesões simuladoras de malignidade na RM

Lesões simuladoras de malignidade na RM Objetivo Lesões simuladoras de malignidade na RM Fabiola Procaci Kestelman Através da discussão de casos avaliar causas frequentes de lesões simuladoras de malignidade na RM Tipo de mama Qualidade do exame

Leia mais

Tomografia computadorizada (TC), Ressonância magnética (RM)

Tomografia computadorizada (TC), Ressonância magnética (RM) Tomografia computadorizada (TC), Ressonância magnética (RM) Análise da Imagem Imagem 1: TCC sem contraste evidenciando imagem hiperdensa e irregular em convexidade dos lobos parietal e frontal direitos

Leia mais

NEOPLASIAS DO SISTEMA NERVOSO SERGIO ROSEMBERG

NEOPLASIAS DO SISTEMA NERVOSO SERGIO ROSEMBERG NEOPLASIAS DO SISTEMA NERVOSO SERGIO ROSEMBERG SÍNDROME DE HIPERTENÇÃO INTRACRANIANA EDEMA EFEITO DE MASSA HIDROCEFALIA Herniações: uncal, amigdaliana TUMORES ASTROCITÁRIOS Astrocitoma difuso (Grau

Leia mais

Diagnóstico por imagem das infecções do sistema musculoesquelético

Diagnóstico por imagem das infecções do sistema musculoesquelético Diagnóstico por imagem das infecções do sistema musculoesquelético Marcello H. Nogueira-Barbosa Divisão de Radiologia CCIFM Faculdade de Medicina Ribeirão Preto Universidade de São Paulo Conteúdo abordado

Leia mais

Imagem da Semana: Tomografia computadorizada (TC) e Ressonância Magnética (RM)

Imagem da Semana: Tomografia computadorizada (TC) e Ressonância Magnética (RM) Imagem da Semana: Tomografia computadorizada (TC) e Ressonância Magnética (RM) Imagem 01. Tomografia Computadorizada de Crânio (TCC) em corte axial e janela óssea. Imagem 02. Ressonância Nuclear Magnética

Leia mais

Discussão de Caso Clínico Nathalia Rossato

Discussão de Caso Clínico Nathalia Rossato Discussão de Caso Clínico Nathalia Rossato Gramado, 31 de agosto de 2018 Câncer de mama Inicial em paciente jovem Câncer de mama Inicial em paciente jovem IDENTIFICAÇÃO 02/09/2015 I.G.K., 33 anos, judia

Leia mais

ANTONIO CARLOS MARTINS MAIA JUNIOR

ANTONIO CARLOS MARTINS MAIA JUNIOR ANTONIO CARLOS MARTINS MAIA JUNIOR AVALIAÇÃO DA CONTRIBUIÇÃO DO ESTUDO DE PERFUSÃO POR RESSONÂNCIA MAGNÉTICA PARA O DIAGNÓSTICO PRÉ- OPERATÓRIO DE ANAPLASIA EM TUMORES SUPRATENTORIAIS COM ASPECTO SUGESTIVO

Leia mais

Estrutura e Funções do. Telencéfalo PROF. MUSSE JEREISSATI

Estrutura e Funções do. Telencéfalo PROF. MUSSE JEREISSATI EURO ANATOMIA Estrutura e Funções do Telencéfalo PROF. MUSSE JEREISSATI mussejereissati@hotmail.com website: www.mussejereissati.com Feito com Apple Keynote AGORA, NÃO! 3 O Cérebro (Encéfalo) Está dividido

Leia mais

Reunião de casos. LUCAS MERTEN Residente de RDI da DIGIMAX (R1)

Reunião de casos.  LUCAS MERTEN Residente de RDI da DIGIMAX (R1) Reunião de casos www.digimaxdiagnostico.com.br/ LUCAS MERTEN Residente de RDI da DIGIMAX (R1) CASO 1 Identificação: M. D. A.; masculino; 13 anos Queixa principal: Dor no quadril esquerdo há 3 meses, com

Leia mais

NEURORRADIOLOGIA DO TRAMA CRANIO- ENCEFÁLICO (TCE)

NEURORRADIOLOGIA DO TRAMA CRANIO- ENCEFÁLICO (TCE) NEURORRADIOLOGIA DO TRAMA CRANIO- ENCEFÁLICO (TCE) ARNOLFO DE CARVALHO NETO (arnolfo@ufpr.br) Os TCEs podem ser inicialmente divididos em abertos e fechados. Os abertos são causados principalmente por

Leia mais

RESSONÂNCIA MAGNÉTICA NOS OLIGODENDROGLIOMAS: AVALIAÇÃO DE 33 CASOS

RESSONÂNCIA MAGNÉTICA NOS OLIGODENDROGLIOMAS: AVALIAÇÃO DE 33 CASOS RESSONÂNCIA MAGNÉTICA NOS OLIGODENDROGLIOMAS: AVALIAÇÃO DE 33 CASOS Océlio Cartaxo Filho, João Ricardo Maltez, Humberto McPhee, Lázaro Luís Faria do Amaral, Nelson Fortes Ferreira, Renato Adam Mendonça,

Leia mais

Sistema neuro-hormonal

Sistema neuro-hormonal Unidade 4 Sistema neuro-hormonal 9.º ano O que é o sistema neuro-hormonal? + Sistema nervoso Sistema hormonal 9.º ano O Sistema Nervoso- que função Ver Pensar Sentir emoções Comunicar Executar movimentos

Leia mais

Sensibilidade 1. Organização geral, receptores, padrões de inervação Vias ascendentes e córtex somatossensorial. Luiza da Silva Lopes

Sensibilidade 1. Organização geral, receptores, padrões de inervação Vias ascendentes e córtex somatossensorial. Luiza da Silva Lopes Sensibilidade 1 Organização geral, receptores, padrões de inervação Vias ascendentes e córtex somatossensorial Luiza da Silva Lopes Sensibilidade As informações sensitivas sobre os meios interno e externo

Leia mais

NEUROANATOMIA ORGANIZAÇÃO ANATÔMICA DO TELENCÉFALO. Luiza da Silva Lopes

NEUROANATOMIA ORGANIZAÇÃO ANATÔMICA DO TELENCÉFALO. Luiza da Silva Lopes NEUROANATOMIA ORGANIZAÇÃO ANATÔMICA DO TELENCÉFALO Luiza da Silva Lopes Telencéfalo Corresponde ao segmento mais bem desenvolvido do sistema nervoso central, especialmente no ser humano Telencéfalo O telencéfalo

Leia mais

Estudo do Sistema Musculo-Esquelético

Estudo do Sistema Musculo-Esquelético Estudo do Sistema Musculo-Esquelético 4. Os processos inflamatórios Osteomielites As artrites 5. A artrose 6. Osteopatias metabólicas 7. Tumores Ósseos primitivos secundários 8. A RM no estudo do aparelho

Leia mais

Caracterização de lesões Nódulos Hepá8cos. Aula Prá8ca Abdome 2

Caracterização de lesões Nódulos Hepá8cos. Aula Prá8ca Abdome 2 Caracterização de lesões Nódulos Hepá8cos Aula Prá8ca Abdome 2 Obje8vos Qual a importância da caracterização de lesões através de exames de imagem? Como podemos caracterizar nódulos hepá8cos? Revisar os

Leia mais

VERSÃO A. Grupo I ( 10 x 6 = 60 pontos ) Seleciona a alternativa correta

VERSÃO A. Grupo I ( 10 x 6 = 60 pontos ) Seleciona a alternativa correta VERSÃO A Grupo I ( 10 x 6 = 60 pontos ) Seleciona a alternativa correta 1. A hereditariedade específica garante que os indivíduos: a) Apresentam características que os tornam diferentes dos outros indivíduos

Leia mais

Radioterapia Adjuvante Isolada em Gliomas de Baixo Grau

Radioterapia Adjuvante Isolada em Gliomas de Baixo Grau Radioterapia Adjuvante Isolada em Gliomas de Baixo Grau Eduardo Weltman Hospital Israelita Albert Einstein Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo Radioterapia Adjuvante Isolada em Gliomas de

Leia mais

Radiologia do crânio e face

Radiologia do crânio e face Radiologia do crânio e face WWW.CEDAV.COM.BR ricardoferreiractba@hotmail.com Radiologia do crânio e face Estruturas ósseas Seios da face Cavidade oral Órbitas Articulações temporo mandibulares (ATM) OSSOS

Leia mais

AVALIAÇÃO RADIOLÓGICA DAS NEOPLASIAS HEPÁTICAS PRIMÁRIAS

AVALIAÇÃO RADIOLÓGICA DAS NEOPLASIAS HEPÁTICAS PRIMÁRIAS AVALIAÇÃO RADIOLÓGICA DAS NEOPLASIAS HEPÁTICAS PRIMÁRIAS UNITERMOS Tarine Christ Trennepohl Mateus Lusa Bordin Anita Schertel Cassiano Juliano Adams Pérez NEOPLASIAS HEPÁTICAS; NEOPLASIAS HEPÁTICAS/classificação;

Leia mais

Ultrassonografia na miomatose uterina: atualização

Ultrassonografia na miomatose uterina: atualização Ultrassonografia na miomatose uterina: atualização Andrey Cechin Boeno Professor da Escola de Medicina da PUCRS - Núcleo de Ginecologia e Obstetrícia Preceptor do Serviço de Ginecologia e Obstetrícia do

Leia mais

Cistos e cavidades pulmonares

Cistos e cavidades pulmonares Cistos e cavidades pulmonares Gustavo de Souza Portes Meirelles 1 1 Doutor em Radiologia pela Escola Paulista de Medicina UNIFESP 1 Definições Cistos e cavidades são condições em que há aumento da transparência

Leia mais

XXIV Reunião Clínico Radiológica. Dr. Rosalino Dalasen.

XXIV Reunião Clínico Radiológica. Dr. Rosalino Dalasen. XXIV Reunião Clínico Radiológica Dr. Rosalino Dalasen www.digimaxdiagnostico.com.br Paciente P.R. 67 anos, Masculino Piora de assimetria facial Evolução paciente: Apresenta o globo ocular esquerdo abaixo

Leia mais

radiologia do TCE

radiologia do TCE WWW.cedav.com.br radiologia do TCE Para aprender a tratar uma doença, primeiro é preciso aprender a reconhece-la. Jean Martin Charcot 1825-1893 Densidade em UH Substancia HU Ar 1000 Gordura 100 to 50

Leia mais

Dr Antonio Araujo. Clínica Araujo e Fazzito Neurocirurgião Hospital Sírio-Libanês

Dr Antonio Araujo. Clínica Araujo e Fazzito Neurocirurgião Hospital Sírio-Libanês Dr Antonio Araujo Clínica Araujo e Fazzito Neurocirurgião Hospital Sírio-Libanês Apresentação clínica dos tumores em SNC Conhecimento básico sobre a classificação dos tumores em sistema nervoso central

Leia mais

e38 CAPÍTULO Atlas de Biópsias Hepáticas CAPÍTULO e38 Atlas de Biópsias Hepáticas Jules L. Dienstag Atul K. Bhan 38-1

e38 CAPÍTULO Atlas de Biópsias Hepáticas CAPÍTULO e38 Atlas de Biópsias Hepáticas Jules L. Dienstag Atul K. Bhan 38-1 CAPÍTULO e38 Jules L. Dienstag Atul K. Bhan CAPÍTULO e38 Figura e38.1 Hepatite aguda com inflamação lobular e turgência hepatocelular (H&E, ampliado 10x). Embora as características laboratoriais e clínicas

Leia mais

IMAGIOLOGIA NOS TUMORES DE CÉLULAS RENAIS

IMAGIOLOGIA NOS TUMORES DE CÉLULAS RENAIS IMAGIOLOGIA NOS TUMORES DE CÉLULAS RENAIS Tiago Saldanha José Durães Serviço de Radiologia HEM - CHLO Curso de carcinoma de células renais Lisboa 2015 PAPEL DOS MÉTODOS DE IMAGEM Diagnóstico Estadiamento

Leia mais

BIOLOGIA IV - Cap. 25 Profa. Marcela Matteuzzo. Sistema Nervoso

BIOLOGIA IV - Cap. 25 Profa. Marcela Matteuzzo. Sistema Nervoso Sistema Nervoso Dispões de mensagens elétricas que caminham por nervos; Coordena diversas funções do organismo; Reação rápida aos estímulos; Equilíbrio e movimento. Sistema Nervoso Central - SNC Medula

Leia mais

Introdução ao estudo da. Neuroanatomia. Prof. Musse Jereissati

Introdução ao estudo da. Neuroanatomia. Prof. Musse Jereissati Introdução ao estudo da Neuroanatomia Prof. Musse Jereissati mussejereissati@hotmail.com website: www.mussejereissati.com Feito com Apple Keynote você deverá ser capaz de: Ao final Identificar as principais

Leia mais

Merkel Cell Carcinoma Tratamento imunológico

Merkel Cell Carcinoma Tratamento imunológico Merkel Cell Carcinoma Tratamento imunológico Dr Frederico Perego Costa Centro de Oncologia Hospital Sírio Libanês São Paulo - Brasil Merkel cell carcinoma - incidência Carcinoma neuroendócrino bastante

Leia mais

CÂNCER DE BOCA E OROFARINGE

CÂNCER DE BOCA E OROFARINGE CÂNCER DE BOCA E OROFARINGE EQUIPE MULTIDISCIPLINAR LOCAIS MAIS FREQUÊNTES DAS LESÕES PRECOCES Mashberg e Meyer LESÕES PRE- CANCEROSAS CAMPO DE CANCERIZAÇÃO FOCOS MÚLTIPLOS MAIOR PROBABILIDADE DE ALTERAÇÕES

Leia mais

DIAGNÓSTICO DE TUMORES DE MAMA: PARTE II

DIAGNÓSTICO DE TUMORES DE MAMA: PARTE II DIAGNÓSTICO DE TUMORES DE MAMA: PARTE II EXAME HISTOPATOLÓGICO O exame histopatológico de biópsias incisionais ou excisionais é o método de diagnóstico mais seguro. Além de facilitar a classificação da

Leia mais

Disciplina: Anatomia e Fisiologia. Tecido muscular. Vera Campos. Programa Nacional de Formação em Radioterapia. Mestrado Profissional em Física Médica

Disciplina: Anatomia e Fisiologia. Tecido muscular. Vera Campos. Programa Nacional de Formação em Radioterapia. Mestrado Profissional em Física Médica Disciplina: Anatomia e Fisiologia Tecido muscular Vera Campos Programa Nacional de Formação em Radioterapia Tecido Muscular Tipos de tecido O tecido muscular, responsável pelos movimentos corporais, é

Leia mais

Teoria do ACR BI-RADS : Ultrassonografia Rodrigo Hoffmeister, MD

Teoria do ACR BI-RADS : Ultrassonografia Rodrigo Hoffmeister, MD Teoria do ACR BI-RADS : Ultrassonografia Rodrigo Hoffmeister, MD Médico Radiologista Serviço de imagem da mama. Hospital Mãe de Deus - Porto Alegre/RS CDU- Unimed- Porto Alegre/RS Centro Eco Novo Hamburgo/RS

Leia mais

Lesões expansivas intraventriculares à ressonância magnética: ensaio iconográfico parte 1 *

Lesões expansivas intraventriculares à ressonância magnética: ensaio iconográfico parte 1 * nsaio Iconográfico Castro F et al. / Lesões expansivas intraventriculares à RM parte 1 Lesões expansivas intraventriculares à ressonância magnética: ensaio iconográfico parte 1 * Intraventricular mass

Leia mais

ONCOLOGIA. Aula I Profª.Enfª: Darlene Carvalho (www.darlenecarvalho.webnode.com.br)

ONCOLOGIA. Aula I Profª.Enfª: Darlene Carvalho (www.darlenecarvalho.webnode.com.br) ONCOLOGIA Aula I Profª.Enfª: Darlene Carvalho (www.darlenecarvalho.webnode.com.br) CLASSIFICAÇÃO DAS CÉLULAS Lábeis Estáveis Perenes CLASSIFICAÇÃO DAS CÉLULAS Células lábeis: São aquelas em constante renovação

Leia mais

SISTEMA NEURO-HORMONAL. Ciências Naturais 9º ano Prof. Ana Mafalda Torres

SISTEMA NEURO-HORMONAL. Ciências Naturais 9º ano Prof. Ana Mafalda Torres SISTEMA NEURO-HORMONAL 1 Ciências Naturais 9º ano Prof. Ana Mafalda Torres CONSTITUIÇÃO DO SISTEMA NEURO-HORMONAL O sistema neuro-hormonal é formado pelo sistema nervoso e pelo sistema hormonal. 2 SISTEMA

Leia mais

Sistema Límbico. Prof. Gerardo Cristino. Aula disponível em:

Sistema Límbico. Prof. Gerardo Cristino. Aula disponível em: FACULDADE DE MEDICINA/UFC-SOBRAL MÓDULO SISTEMA NERVOSO NEUROANATOMIA FUNCIONAL Sistema Límbico Prof. Gerardo Cristino Aula disponível em: www.gerardocristino.com.br Objetivos de Aprendizagem Sistema Límbico

Leia mais

FORMA TUMORAL DA CISTICERCOSE CEREBRAL

FORMA TUMORAL DA CISTICERCOSE CEREBRAL FORMA TUMORAL DA CISTICERCOSE CEREBRAL DIAGNOSTICO PELA TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA MILTON Κ. SHIBΑΤΑ * EDUARDO BIANCO* FERNANDO ALVES MOREIRA ** GILBERTO MACHADO DE ALMEIDA *** Na tomografia computadorizada

Leia mais

Curso Continuado de Cirurgia Geral Capítulo de São Paulo Colégio Brasileiro de Cirurgiões

Curso Continuado de Cirurgia Geral Capítulo de São Paulo Colégio Brasileiro de Cirurgiões Curso Continuado de Cirurgia Geral Capítulo de São Paulo Colégio Brasileiro de Cirurgiões MÓDULO: FÍGADO, VIAS BILIARES E PÂNCREAS EDSON JOSE LOBO 2015 TUMORES HEPÁTICOS BENIGNOS FÍGADO NORMAL CÍSTICOS

Leia mais

BIOMARCADORES EM PEIXES E SUA APLICAÇÃO PARA AVALIAÇÃO DE RECURSOS HIDRICOS MORFOLOGIA DE BRÂNQUIAS

BIOMARCADORES EM PEIXES E SUA APLICAÇÃO PARA AVALIAÇÃO DE RECURSOS HIDRICOS MORFOLOGIA DE BRÂNQUIAS BIOMARCADORES EM PEIXES E SUA APLICAÇÃO PARA AVALIAÇÃO DE RECURSOS HIDRICOS MORFOLOGIA DE BRÂNQUIAS Profa Dra Carmem S. Fontanetti Christofoletti (Fontanet@rc.unesp.br) Depto de Biologia IB/UNESP/RC BRÂNQUIAS

Leia mais

Caso RM. Letícia Frigo Canazaro Dr Ênio Tadashi Setogutti

Caso RM. Letícia Frigo Canazaro Dr Ênio Tadashi Setogutti Caso RM Letícia Frigo Canazaro Dr Ênio Tadashi Setogutti 04/10/12: Paciente masculino, 56 anos, com quadro de confusão mental a esclarecer. Suspeita de meningite. TC 04/10/12: sem alterações. Realizou

Leia mais

Teoria do ACR BI-RADS : Ultrassonografia com exemplos práticos Rodrigo Hoffmeister, MD

Teoria do ACR BI-RADS : Ultrassonografia com exemplos práticos Rodrigo Hoffmeister, MD Teoria do ACR BI-RADS : Ultrassonografia com exemplos práticos Rodrigo Hoffmeister, MD Médico Radiologista Serviço de imagem da mama. Hospital Mãe de Deus - Porto Alegre/RS CDU- Unimed- Porto Alegre/RS

Leia mais

Fisiologia Animal. Sistema Nervoso. Professor: Fernando Stuchi

Fisiologia Animal. Sistema Nervoso. Professor: Fernando Stuchi Fisiologia Animal Sistema Nervoso Professor: Fernando Stuchi Sistema Nervoso Exclusivo dos animais, vale-se de mensagens elétricas que caminham pelos nervos mais rapidamente que os hormônios pelo sangue.

Leia mais

Neoplasias do sistema endócrino

Neoplasias do sistema endócrino Neoplasias do sistema endócrino PATOLOGIA II Aula Prática nº8 PATOLOGIA TIREOIDEIA (I) Hiperplasias Difusas Nodulares da tireoide Um n ódulo Multinodular Tumores de células foliculares Diferenciados: Adenoma

Leia mais

Paulo Donato, Henrique Rodrigues

Paulo Donato, Henrique Rodrigues Paulo Donato, Henrique Rodrigues Serviço o de Imagiologia Hospitais da Universidade de Coimbra Director: Professor Doutor Filipe Caseiro Alves Janeiro 2007 1ª linha Doença cardíaca congénita Grandes vasos

Leia mais

Anatomia e Fisiologia Sistema Nervoso Profª Andrelisa V. Parra

Anatomia e Fisiologia Sistema Nervoso Profª Andrelisa V. Parra Tecido nervoso Principal tecido do sistema nervoso Anatomia e Fisiologia Sistema Nervoso Profª Andrelisa V. Parra Tipos celulares: - Neurônios condução de impulsos nervosos - Células da Glia manutenção

Leia mais

filosofia contemporânea

filosofia contemporânea filosofia contemporânea carlos joão correia 2014-2015 1ºSemestre sentimento de si nuclear - consciência de si aqui e agora Por uma série de razões, as crianças podem nascer com estruturas de tronco cerebral

Leia mais

Hemangiomas: Quando operar e quando observar Orlando Jorge M.Torres Nucleo de Estudos do Fígado F - UFMA

Hemangiomas: Quando operar e quando observar Orlando Jorge M.Torres Nucleo de Estudos do Fígado F - UFMA Hemangiomas: Quando operar e quando observar Orlando Jorge M.Torres Nucleo de Estudos do Fígado F - UFMA Lesões Benignas do FígadoF Tumores Epiteliais Hepatocelular Hiperplasia nodular focal Hiperplasia

Leia mais

NÍVEL TELENCEFÁLICO. Neocórtice - 90% córtice - mais de ½ da subst. cinz do SN - 1,5 a 3mm espessura CITO-ARQUITECTURA NEOCORTICAL

NÍVEL TELENCEFÁLICO. Neocórtice - 90% córtice - mais de ½ da subst. cinz do SN - 1,5 a 3mm espessura CITO-ARQUITECTURA NEOCORTICAL Neocórtice - 90% córtice - mais de ½ da subst. cinz do SN - 1,5 a 3mm espessura Nível das células corticais Nível das colunas corticais Nível dos mapas corticais Nível da rede arquitectónica cortical Nível

Leia mais

Sistema Linfático. Prof. a Dr. a Tatiana Montanari Departamento de Ciências Morfológicas ICBS UFRGS

Sistema Linfático. Prof. a Dr. a Tatiana Montanari Departamento de Ciências Morfológicas ICBS UFRGS Sistema Linfático Prof. a Dr. a Tatiana Montanari Departamento de Ciências Morfológicas ICBS UFRGS FUNÇÕES TECIDO LINFOIDE ÓRGÃOS LINFOIDES FUNÇÕES As células do sistema linfático protegem o organismo

Leia mais

Linfoma do sistema nervoso central: ensaio iconográfico *

Linfoma do sistema nervoso central: ensaio iconográfico * Linfoma do ENSAIO sistema ICONOGRÁFICO nervoso central: ensaio ICONOGRAPHIC iconográficoessay * Central nervous system lymphoma: iconographic essay Fabiano Reis 1, Ricardo Schwingel 2, Felipe Barjud Pereira

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE PÓS-GRADUAÇÃO STRICTO-SENSU MESTRADO EM NEUROLOGIA

UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE PÓS-GRADUAÇÃO STRICTO-SENSU MESTRADO EM NEUROLOGIA UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE PÓS-GRADUAÇÃO STRICTO-SENSU MESTRADO EM NEUROLOGIA TUMORES NEUROEPITELIAIS DISEMBRIOPLÁSTICOS: REVISÃO DAS CARACTERÍSTICAS

Leia mais

Padrão acinar Gustavo de Souza Portes Meirelles 1. 1 Doutor em Radiologia pela Escola Paulista de Medicina UNIFESP. 1 Terminologia

Padrão acinar Gustavo de Souza Portes Meirelles 1. 1 Doutor em Radiologia pela Escola Paulista de Medicina UNIFESP. 1 Terminologia Padrão acinar Gustavo de Souza Portes Meirelles 1 1 Doutor em Radiologia pela Escola Paulista de Medicina UNIFESP 1 Terminologia Em alterações comprometendo o ácino (conjunto de alvéolos, sacos alveolares,

Leia mais

CITOESQUELETO. Prof: Dr. Cleverson Agner Ramos FILAMENTOS INTERMEDIÁRIOS CARACTERÍSTICAS GERAIS DO CITOESQUELETO

CITOESQUELETO. Prof: Dr. Cleverson Agner Ramos FILAMENTOS INTERMEDIÁRIOS CARACTERÍSTICAS GERAIS DO CITOESQUELETO Prof: Dr. Cleverson Agner Ramos Adesões Celulares Transporte Vesicular Manutenção da Forma Movimentos Celulares Coordenados Contração Muscular Transporte de substâncias em massa Divisão Celular Actina

Leia mais

Sistema Nervoso Central Cérebro e Cerebelo. Profa. MSc. Ângela Cristina Ito

Sistema Nervoso Central Cérebro e Cerebelo. Profa. MSc. Ângela Cristina Ito Sistema Nervoso Central Cérebro e Cerebelo CIÊNCIAS MORFOFUNCIONAIS DOS SISTEMAS NERVOSO E CARDIORRESPIRATÓRIO Profa. MSc. Ângela Cristina Ito ENCÉFALO O tronco encefálico é contínuo com a medula espinhal

Leia mais

Noções de Oncologia. EO Karin Bienemann

Noções de Oncologia. EO Karin Bienemann Noções de Oncologia EO Karin Bienemann O Câncer representa uma causa importante de morbidez e mortalidade, gerador de efeitos que não se limitam apenas aos pacientes oncológicos, mas que se estendem principalmente

Leia mais

Epilepsias Focais Não-Idiopáticas

Epilepsias Focais Não-Idiopáticas Epilepsias Focais Dr. Marcelo Heitor F. Mendes Serviço de Neurologia Hospital Universitário Pedro Ernesto Universidade do Estado do Rio de Janeiro - UERJ Epilepsias Focais Não-Idiopáticas Epilepsia de

Leia mais

NEUROANATOMIA HEMISFÉRIO CEREBRAL E CÓRTEX CEREBRAL. Luiza da Silva Lopes 2016

NEUROANATOMIA HEMISFÉRIO CEREBRAL E CÓRTEX CEREBRAL. Luiza da Silva Lopes 2016 NEUROANATOMIA HEMISFÉRIO CEREBRAL E CÓRTEX CEREBRAL Luiza da Silva Lopes 2016 HEMISFÉRIO CEREBRAL DERIVADO DO TELENCÉFALO CÓRTEX CEREBRAL (substância cinzenta) = SULCOS E GIROS CENTRO MEDULAR BRANCO (substância

Leia mais

Mauricio Zapparoli Departamento de Clínica Médica Hospital de Clínicas Universidade Federal do Paraná. DAPI Diagnóstico Avançado por Imagem

Mauricio Zapparoli Departamento de Clínica Médica Hospital de Clínicas Universidade Federal do Paraná. DAPI Diagnóstico Avançado por Imagem Mauricio Zapparoli Departamento de Clínica Médica Hospital de Clínicas Universidade Federal do Paraná DAPI Diagnóstico Avançado por Imagem Urografia Excretora Necessita Contraste Iodado (alergias/função

Leia mais

Células do Sistema Imune

Células do Sistema Imune Células Células do Sistema Imune Linfócitos NK Células Dendríticas Macrófagos e Monócitos Neutrófilos Eosinófilos Mastócitos Basófilos 1 2 Linfócitos São as únicas células com receptores específicos para

Leia mais

02/06/2010. Derrame Pleural. Sarcoidose

02/06/2010. Derrame Pleural. Sarcoidose Doenças Restritivas São aquelas nas quais a expansão do pulmão é restringida por causa de alterações no parênquima pulmonar ou por causa de doenças da pleura, da parede torácica ou do aparelho neuromuscular

Leia mais

Padrão intersticial. Gustavo de Souza Portes Meirelles 1. 1 Doutor em Radiologia pela Escola Paulista de Medicina UNIFESP.

Padrão intersticial. Gustavo de Souza Portes Meirelles 1. 1 Doutor em Radiologia pela Escola Paulista de Medicina UNIFESP. Padrão intersticial Gustavo de Souza Portes Meirelles 1 1 Doutor em Radiologia pela Escola Paulista de Medicina UNIFESP 1 Definição O interstício é uma rede de tecido conectivo que dá suporte aos pulmões

Leia mais

Prof. Dr. Harley Francisco de Oliveira

Prof. Dr. Harley Francisco de Oliveira Seminários de Oncologia Prof. Dr. Harley Francisco de Oliveira SERVIÇO DE RADIOTERAPIA FACULDADE DE MEDICINA DE RIBEIRÃO PRETO UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO Caso Clínico ID: AJS, feminino, 56 anos, gerente

Leia mais

Sistema Nervoso Aula Programada Biologia

Sistema Nervoso Aula Programada Biologia Aula Programada Biologia Tema: Sistema Nervoso Tecido Nervoso Corpo Celular/Pericário Núcleo Nódulo de Ranvier Dendritos Bainha de Mielina (Células de Schwann) Axônio Telodendros Tecido Nervoso Oligodendrócito

Leia mais

Identifique-se na parte inferior desta capa. Caso se identifique em qualquer outro local deste Caderno, você será excluído do Processo Seletivo.

Identifique-se na parte inferior desta capa. Caso se identifique em qualquer outro local deste Caderno, você será excluído do Processo Seletivo. 1 INSTRUÇÕES Identifique-se na parte inferior desta capa. Caso se identifique em qualquer outro local deste Caderno, você será excluído do Processo Seletivo. 2 Este Caderno contém 04 casos clínicos e respectivas

Leia mais

RECIST. Dr. Jefferson Mazzei Radiologista

RECIST. Dr. Jefferson Mazzei Radiologista RECIST Dr. Jefferson Mazzei Radiologista RECIST Response Evaluation Criteria in Solid Tumours; Importância do exame de imagem na prática clínica Monitorização da resposta tumoral; Final dos anos 70 Necessidade

Leia mais

TC e RM DOS SEIOS DA FACE Hospital IPO Curitiba

TC e RM DOS SEIOS DA FACE Hospital IPO Curitiba TC e RM DOS SEIOS DA FACE Hospital IPO Curitiba Dr. Ricardo Ferreira Mestre em radiologia UFTP Prof. Adj. Radiologia FEPAR Prof. Adj. Anatomia FEPAR Diretor Centro do Diagnostico Água Verde Md radiologista

Leia mais

Estudo do Sistema Musculo-Esquelético

Estudo do Sistema Musculo-Esquelético Estudo do Sistema Musculo-Esquelético Meios de estudo Radioanatomia Indicações e limites Os traumatismos Osteonecroses 1. Meios de estudo Radiologia convencional - anatomia radiográfica Componentes radiopacos

Leia mais