LOGÍSTICA INTEGRADA. DAS 5316 Integração de Sistemas Corporativos. Prof. Ricardo J. Rabelo. DAS5316 Integração de Sistemas Corporativos
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- Madalena Antunes Beltrão
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1 LOGÍSTICA INTEGRADA DAS 5316 Integração de Sistemas Corporativos
2 LOGÍSTICA INTEGRADA
3 Paradoxo da LOGÍSTICA Antiga (Atividade econômica e militar) Moderna (Conceito Gerencial) estoques armazéns transportes velocidade agilidade serviço Logística como ferramenta competitiva
4 Definição de LOGÍSTICA É o processo da Cadeia de Suprimentos que planeja, implementa e controla o fluxo e o estoque de bens e serviços e as informações relativas, do ponto de origem ao ponto de consumo, de maneira eficiente e eficaz, buscando a satisfação das necessidades do cliente. Council of Logistics Management. julho 2000
5 Definição de LOGÍSTICA PROCESSO DE PLANEJAR + IMPLEMENTAR + CONTROLAR PONTO FORNECEDOR Fluxo e Armazenagem PONTO DE CONSUMO Matérias-primas Produtos em processo Produtos acabados informações DE FORMA EFICIENTE E EFETIVA EM CORRESPONDÊNCIA COM NECESSIDADES DOS CLIENTES
6 Função da LOGÍSTICA FORMA DESEJADA COM QUALIDADE PRAZO CERTO PRODUTOS E SERVIÇOS LOCAL CERTO CUSTO CORRETO
7 Exigências ao Sistema LOGÍSTICO ECONÔMICAS SOCIAIS ECOLÓGICAS POLÍTICAS SANITÁRIAS SISTEMA LOGÍSTICO RELIGIOSAS FINANCEIRAS JURÍDICAS TÉCNICO- ORGANIZACIONAL AMBIENTE
8 Atividades da LOGÍSTICA SUPRIMENTO DISTRIBUIÇÃO PRIMÁRIAS TRANSPORTE ESTOCAGEM PROC. PEDIDOS APOIO ARMAZENAGEM MANUSEIO EMBALAGEM OBTENÇÃO INFORMAÇÕES APOIO ARMAZENAGEM MANUSEIO EMBALAGEM PROGRAMAÇÃO INFORMAÇÕES
9 Custos Logísticos x Vendas Vendas Custos Logísticos Brasil ~ 16.0% Europa ~ 8.5% T r a n s p o r t e E s t o q u e s A r m a z é n s P e d i d o s O u t r o s Fonte IMAM
10 Modal Rodoviário Ferroviário Matriz Brasileira Matriz dos países desenvolvidos (km) 63% 30% 200 Distâncias competitivas 21% 40% 1000 Hidroviário 1% 12% > 1000 Cabotagem 11% (2) 2% > 2000 Outros (1) 4% 16% - (1) outros dutoviário e aéreo. (2) inclui transporte de minério de ferro e combustível. Fonte: Geipot/Revista Panorama Rural (2000)
11 Trade-off na Logística Escolha do modo de transporte $ Custo Total Custo Transporte Custo de Estoque Trem Caminhão Avião Serviço de Transporte
12 Valor do Estoque (juros,oportunidade de capital) CUSTOS Manutenção do Estoque na Logística (riscos, perdas,seguros, obsolescência) Estoque em trânsito Falta de Estoques (vendas perdidas, multas, atrasos, imagem) Armazém (aluguel (se terceirizado),impostos, luz, conservação ( se próprio)) Manuseio de Estoques (equipamentos de movimentação) Pessoal (salários e encargos) Pedido (material, pessoal, indiretos (luz, tel., água,...) Transporte Frete (terc.), Salário, Manutenção, Depreciação, Combustível, Pneus...
13 Relação Custo-Benefício Vendas e custos logísticos Lucros Nível de Serviço
14 Cadeia LOGÍSTICA
15 Fluxos na Cadeia LOGÍSTICA Info Info Materiais $ FLUXO LOGÍSTICO = INTEGRAÇÃO DE FLUXOS
16 DUPLA PERSPECTIVA NO NEGÓCIO Visão externa Eficácia Eficiência Visão interna DUPLA PERSPECTIVA DA LOGÍSTICA Custos Visão externa Visão interna Nível de Serviço ao Cliente
17 Parâmetros de Competitividade INPUTS SISTEMA PRODUTIVO QUANTIDADE OUTPUTS PREÇOS VARIEDADE QUALIDADE PRAZO
18 A Busca de Eficiência na Produção Fonte: CORRÊA (2001).
19 LOGÍSTICA INTEGRADA
20 TI disponíveis no Mercado IBM (líder de mercado de SCM) Solução i2 abrange a qualificação e identificação de fornecedores, colaboração entre fornecedores, colocação de pedidos. [1] MANUGISTICS (2a maior fornec. de SCM) indicados para planejamento de demanda e distribuição de bens de consumo. [1] SAP mysap SCM integra portais de visibilidade e módulos como Product Lyfecycle Management e Supplier Relationship Management. DATASUL Ferramentas de colaboração integram ERPs diferentes, portais para visualização de ofertas e e-procurements. [1] Chopra, S.;Meindl, P.; Gerenciamento da Cadeia de Suprimentos, 2003.
21 TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO (TI) é todo e qualquer dispositivo que tenha capacidade de tratar dados e ou informações, tanto de forma sistêmica quanto como esporádica, quer esteja aplicada ao produto, quer esteja aplicada no processo. CRUZ, 1998
22 O problema da Comunicação... Como Vendas solicitou... Como Engenharia criou... Como Manufatura produziu.. Como o cliente desejou..!!
23 LOGÍSTICA INTEGRADA
24 LOGÍSTICA INTEGRADA Três visões adicionais sobre o escopo da Logística Integrada: visão estratégica, destacando a integração dos processos: abastecimento, produção e distribuição; visão gerencial, destacando o comprometimento entre as gerências da logística e de marketing / vendas; visão operacional, destacando o negócio logístico, seu relacionamento com a cadeia de suprimentos, o interrelacionamento entre as áreas operacionais, o estabelecimento de uma missão e suas atividades típicas.
25 Definições LOGÍSTICA INTEGRADA
26 Valores que agregam à LOGÍSTICA LUGAR TEMPO transporte estoques
27 Baseado em SLACK, Nigel. et all. Administração da Produção. São Paulo: Atlas, 1997
28 Efeito Chicote (Bullwhip) O efeito chicote é o fenômeno causado quando a variabilidade na demanda em cada elo da cadeia de suprimento é amplificada, ou seja, do cliente final para o fornecedor inicial. Lee, Hau L. The Bullwhip Effect in Supply Chains, 1997.
29 Fatores do Efeito Chicote Previsões de demanda pobres; Insuficiente ou excessiva capacidade de produção; Insuficiente / ineficiente serviços de atendimento ao cliente falta de produtos no mercado ou reserva de produtos com grande antecedência ao consumo; Plano de produção duvidoso / incerto causando excesso de revisões; Alto custo pelo fato da necessidade de se fazer correções etc.
30 Causas do Efeito Chicote Revisões Constantes na Previsão de Demanda (Dificuldade de previsão; Estoques de segurança calculados de acordo com desvios na demanda;ordem como sinal de demanda de produtos); Tamanho Pedido / Confirmação do Carregamento; Flutuação nos Preços (Promoções; Descontos; Transporte); Jogo de Racionamento e Falta de Produtos; (Demanda excede a capacidade de produção; Cliente exagera na necessidade de que realmente precisa).
31 Gerenciamento de estoques (ROP) Rules-Based Reorder Forma atual: baseado em IT Static Lot-sizing procedures Lot-for-lot Order Quantity Fixed lot Size Replenishment up to Maximum Stock level Forma antiga: baseada em Forecast Quick Response Reactive- Inventory Automatic Continuous Replenisment Replenishment Period Lot-sizing procedures daily lot size weekly lot size monthly lot size lot size according to flexible period lenghts, depending on accounting periods (period lot size) Via EDI Optimum Lot-Sizing Procedures Part Period Procedure least Unit Cost Procedure Dynamic Lot Size Creation Groff Reorder Procedure Baseado em Bowersox, Closs, Log. Manag., 96 CR - se COMPROMETE manter estoque (envios continuos sem Replenishment Orders) AR - ASSUME a responsabilidade do estoque (análise constante)
32 BUSINESS INTELLIGENCE - BI BI ou Sistema de Inteligência de Negócios (SIN): é um processo que envolve a coleta, análise e validação de informações sobre concorrentes, clientes, fornecedores, candidatos potenciais à aquisição, candidatos à jointventure e alianças estratégicas. Inclui também eventos econômicos, reguladores e políticos que tenham impacto sobre os negócios da empresa. O processo de BI analisa e valida todas essas informações e as transforma em conhecimento estratégico, que será utilizado no auxílio ao processo de gestão e tomadas de decisão. Tyson, K. W. M.. Competition on 21th Century. St Lucie Press, EUA, 1997.
33 Técnicas de Apoio e Ferramentas Softwares de desenvolvimento Linguagens de programação: Java, C++ Ferramentas de integração Protocolos de comunicação: CORBA, RMI, Web services Protocolos de especificação: XML, Schema Sistemas de apoio Sistemas inteligentes Enterprise Resource Planning (ERP) MRP e MRP II Data mining
34 Modelos de Gestão da SC GESTÃO AUTORITÁRIA: - Processo de gestão é centralizado em uma companhia dominante - Presente quando a cadeia de suprimento é relativamente fixa GESTÃO DEMOCRÁTICA: - Participação de todos mas em níveis diferenciados GESTÃO PARTICIPATIVA: - Participação de todas as empresas em igualdade sem existir uma companhia dominante - Modelo mais indicado GESTÃO SITUACIONAL: - Não é um modelo constante e é utilizada somente em situações extremas - As decisões são tomadas com ou sem a participação de todos Rezende, D.A.; Abreu, A F.; Tecnologia da Informação, 2000
35 Conceito Supply Chain Management SCM trata da integração holística dos processos de negócios (Business Process) por meio da cadeia produtiva, com o objetivo de atender ao consumidor final mais efetivamente, isto é, sendo eficiente e eficaz de forma simultânea. Pires, S.R.I., Gestão da Cadeia de Suprimentos e o Modelo de Consórcio Modular, Revista de Administração-USP, São Paulo, Vol.33, n 3, 1998.
36 Logística Supply Chain Management LOGÍSTICA Fonte de vantagem competitiva sustentável Forte vínculo estratégico LOGÍSTICA INTEGRADA Parcerias Alianças estratégicas Gestão da cadeia de suprimento
37 Logística Supply Chain Management Tipos de SCM: Intra-organizacional uma empresa logística + prod. Inter-organizacional várias empresas logística + produção + seleção e organização de parceiros a jusante e a montante no fluxo logístico (Palavras-chave: colaboração e compartilhamento de informações) Logística parte integrante do Supply Chain Management
38 EVOLUÇÃO DO CONCEITO Logísitica Fase Zero Primeira Fase Segunda Fase Terceira Fase Quarta Fase Perspectiva dominante Administração de materiais Administração de materiais + distribuição Logística integrada SCM SCM + ECR Focos Gestão de estoques; Gestão de Compras; Movimentação de mercadorias Otimização do sistema de transporte Otimização do sistema de transporte Visão sistêmica incluindo fornecedor e canais de distribuição Amplo uso de alianças estratégicas; Subcontratação e canais alternativos de distribuição WOOD Jr, Thomaz; ZUFFO, Paulo.
39 COMPARATIVO ITEM Modelo Tradicional SCM Contexto histórico Mercado Competitivo Escopo e ação gerencial Parâmetros considerados Modelo competitivo baseado em Produção em massa Geralmente local ou regional Operacional reativo Custos de produção, utilização da capacidade, política de integração vertical Unidade de negócios Customização em massa Geralmente global Estratégico e proativo Parâmetros produtivos múltiplos, estratégia competitiva, desenvolvimento de competências e negócios Virtuais unidades de negócios PIRES, Silvio I. - USP, 2001
40 Conceito Redes de Cooperação De fundo mais gerencial e estratégica na SCM; Necessidade de interação com fornecedores, clientes e até concorrentes* * - Competição entre cadeias de suprimentos; Indústria passa a quebrar as fronteiras organizacionais (aprox. dos elos da cadeia); Evolução do relacionamento para solução de problemas (qualidade, abastecimento, flex. pedidos);
41 Tipos de Cooperação Organização em rede Organização em rede (NO) Organização virtual (VO) Organização virtual Empresa virtual Empresa virtual (VE) Empresa estendida (EE) Empresa estendida
42 Conceito Unidade Virtual de Negócio Uma empresa virtual é uma aliança temporária de empresas que estão juntas para dividir habilidades, competências e recursos com o objetivo de melhor responder as oportunidades de negócios e cuja cooperação é suportada por uma rede computacional de trabalho. Operação Criação Dissolução Evolução Ciclo de vida de uma VE Camarinha-Matos 1999
43 O Processo de Vender, Produzir e Atender ao Cliente na Fábrica do Futuro Papel que continuará fundamental nas empresas; Mais interdependentes e conduzidos de forma integrada;
44 SCM x MARKETING CLIENTE COMPRAS TRANSPORTE ARMAZENAGEM VENDAS MARKETING IT PCP FINANÇAS FLEURY, Paulo Fernando - CEL - COPPEAD
45 Vender, Produzir e Atender Os crescentes desafios Excesso de capacidade e de oferta; Fornecimento em escala global; Fornecimento de sistemas, módulos e soluções; Fornecimento com preços decrescentes e exigências crescentes; Antecipação das demandas dos clientes; Ruptura em processos;
46 CONCEITOS - Toda vantagem competitiva é temporária. - A competência interna de uma organização é a habilidade para continuamente planejar e implementar redes de competências que agreguem valor ao mercado. - Agilidade é a chave para obter vantagem competitiva sustentável. FINE, C.H. Clockspeed: Winning Industry Control in the Age of Temporary Advantage, 1998.
47 AGILIDADE X FLEXIBILIDADE Agilidade é uma ampla competência da empresa que abrange estrutura organizacional, sistemas de informação, processos logísticos e, em particular, seu conjunto de idéias. Agilidade não pode ser confundida com flexibilidade. Uma característica chave da organização ágil é a flexibilidade. CHRISTOPHER, M. TOWILL, D. Supply chain migration from lean and functional to agile and customised, 2000.
48 AGILE SUPPLY CHAIN A Agile Supply Chain é sensível ao mercado e é capaz de ler e responder à atual demanda. AGILE VIRTUAL ENTERPRISE (AVE) Uma Empresa Virtual é uma AVE se ela é formada com o intuito de dissolver ou de se reconfigurar rapidamente e com baixos custos como uma forma direta de resposta para as mudanças de oportunidades. GORANSON, H.T., The Agile Virtual Enterprise, USA, 1999.
49 Vender, Produzir e Atender Crescentes desafios / Expansão de limites e Formas de Atuação
50 O Processo de Produzir Desafios e oportunidades do processo de produzir
51 O Processo de Produzir (1) Gestão integrada e enxuta da cadeia produtiva; Integrando a gestão da produção na cadeia produtiva; Gestão da demanda; Gestão capacidade; Redefinindo os sistemas logísticos.
52 O Processo de Produzir (2) Alinhamento de competências na cadeia produtiva; Outsourcing na cadeia produtiva; Agilizando e desburocratizando as transações na cadeia produtiva; Viabilizando a customização em massa na cadeia produtiva.
53 Consideração Final A fábrica que tem futuro certamente terá na gestão da sua cadeia de suprimentos e de seus processos logísticos um elemento fundamental na efetivação de seus processos de vender, produzir e atender aos clientes e de seu sucesso competitivo com um todo.
54 Visão de que a indústria de amanhã, tenderá... ao trabalho em redes de cooperação e em unidades virtuais de negócios; ao papel fundamental de produzir, vender e atender ao cliente, mas ainda de forma mais integrada e através da TI.
55 Bibliografia básica BALLOU R. (2001) Gerenciamento da Cadeia de Suprimentos. 4a Edição Editora Bookman, São Paulo BOWERSOX D. CLOSS D.(2001) Logística Empresarial O processo de integração da Cadeia de suprimento Editora Atlas, São Paulo. CHRISTOPHER M. (1997) Logística e Gerenciamento da Cadeia de Suprimentos - Estratégias para a Redução de Custos e Melhoria dos Serviços Ed. Pioneira, São Paulo LAMBERT D, STOCK J, VANTINE (1999) Administração Estratégica da Logística Vantine Asociados, São Paulo DORNIER, P.ERNST R. FENDER M. KOUVELIS P.(2000) Logística e Operações Globais- Texto e Casos. Atlas, São Paulo NOVAES, A, ALVARENGA A Logística Aplicada. Suprimento e Distribuição Física. Ed. Pioneira, São Paulo
56 Competição entre Cadeias de Suprimentos
57 LOGÍSTICA - Conceitos É a integração dos processos industriais e comerciais, partindo do consumidor final e indo até os fornecedores iniciais, gerando produtos, serviços e informações que agreguem valor para o cliente. Fórum de SCM realizado na Ohio State University citado por Novaes, Logística e Gerenciamento da Cadeia de Distribuição, 2001 É o processo de gerenciar estrategicamente a aquisição, movimentação e armazenagem de materiais, peças e produtos acabados (e os fluxos de informações correlatas) através da organização e seus canais de marketing, de modo a poder maximizar as lucratividades presente e futura através do atendimento dos pedidos a baixo custo. Martin Christopher, Logística e Gerenciamento da Cadeia de Suprimentos, 1997
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