Prof. Silene Seibel, Dra.
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- Eduarda Campos Pinho
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1 Prof. Silene Seibel, Dra.
2 1 Projetar sistemas de movimentação e armazenagem de materiais baseados nos princípios lean 2 Aprender a desenhar o fluxo de informações e materiais de uma família de produtos do negócio 3 Estruturar o banco de dados das peças utilizadas na planta 4 Planejar o recebimento de materiais e armazenagem em supermercados na lógica puxada 5 Endereçar materiais nos supermercados 6 Organizar Bordos de Linha 7 Estabelecer rotas de entrega de materiais ao longo das estruturas produtivas 8 Conhecer equipamentos de armazenagem e movimentação 9 Discutir formas de implantar melhorias e sustentar o sistema projetado 2
3 1. Conceitos de Logística, Movimentação e Armazenagem 2. Logística Empurrada x Puxada 3. Indicadores Logísticos e Tempos de Produção 4. Mapeamento do Fluxo de Materiais e Informações 5. Banco de Dados de Informações de Materiais: Plano para Cada Peça PPCP 6. O Supermercado de Materiais na Lógica Puxada 7. Sistema de Endereçamento e Gerenciamento de Informação 8. Rotas de entrega 9. Sustentação e Melhoria 10. Prática 1: Estudo de caso de uma empresa 11. Prática 2: Dinâmica da Fábrica de Torneiras Provas 3
4 } A palavra logística tem a sua origem no verbo francês loger - alojar ou acolher. } Foi inicialmente usado para descrever a ciência da movimentação, suprimento e manutenção de forças militares no terreno. } Posteriormente foi usado para descrever a gestão do fluxo de materiais numa organização, desde a matéria-prima até aos produtos acabados.
5 } Considera-se que a logística nasceu da necessidade dos militares em se abastecer com armamento, munições e rações, enquanto se deslocavam da sua base para as posições avançadas. } Na Grécia antiga, império Romano e império Bizantino, os oficiais militares com o título Logistikas eram responsáveis pelos assuntos financeiros e de distribuição de suprimentos.
6 } Logística, como um termo militar, é definido por Martin Van Creveld como: A arte de movimentar exércitos e mantê-los supridos. } William Pagonis define como: A integração de transporte, suprimento, armazenamento, manutenção, compras, contratação e automação em uma única função que assegura que não haverá subotimização em qualquer dessas áreas, para permitir a realização global ou uma determinada estratégia, objetivo ou missão.
7 } Conselho de Gestão Logística (Council for Logistics Management): Logística é a parte do processo da cadeia de suprimentos que planeja, implementa e controla de maneira eficiente e eficaz o fluxo e armazenagem de materiais, bem como os serviços e informações relacionadas entre o ponto de origem e o ponto de consumo, com o objetivo de atender aos requisitos do consumidor. } Frazelle dá a seguinte definição: A logística é o fluxo de material, informação e dinheiro entre consumidores e fornecedores.
8 Harris, Rick; Harris, Cris; Wilson, Earl: Fazendo Fluir os Materiais. Um guia lean de movimentação de materiais para profissionais de operações, controle de produção e engenharia. LEI, Baudin, Michel: Lean Logistics. The nuts and bolts of delivering Materials e Goods, Productivity Press, 2004.
9 } A Logística compreende todas as operações necessárias para a entrega de bens e serviços, exceto produzir os bens ou prestar o serviço propriamente dito. } A palavra entrega caracteriza o resultado da atividade. } Todas as operações refere-se a tudo que precisa ser feito com os bens, informação e dinheiro a fim alcançar esse resultado.
10 } Na manufatura, logística inclui: Fluxos de material: Expedição, transporte, recebimento e armazenagem entre plantas e entre linhas de produção dentro de uma planta. Fluxos de informação: Processos de transação associados com os fluxos de materiais, análises das últimas atividades, previsão, planejamento, e programação de atividades futuras.
11 Fluxos de capital: Pagamentos desencadeados pela movimentação de bens e serviços. } Na manufatura, a logística não abrange: A transformação de materiais através de fabricação de peças e componentes ou montagem.
12 } Logística externa engloba tudo o que acontece fora dos muros da fábrica. } A planta vê materiais (matéria prima, peças semiacabadas e componentes) vindo de uma rede de fornecedores e produtos saindo para uma rede de distribuição. } Permitir que cada planta conheça mais sobre os fornecedores dos seus fornecedores e os clientes dos seus clientes, é um objetivo declarado da gestão da cadeia de suprimentos.
13 Fonte: Instituto Lean
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15 } A logística interna está sob o controle de uma organização específica; A separação física entre a logística interna e a externa se da nas docas de recebimento de materiais; frequentemente a logística interna e chamada de logística dock-to-dock (porta a porta) } As diferenças são expressas em distâncias, quantidades, veículos e tempos de resposta; } A logística de entrada concentra-se em obter os materiais dos fornecedores; } A logística de saída concentra-se em distribuir os produtos acabados.
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17 Modalidade de logística onde não há armazenagem, os caminhões chegam a uma plataforma composta de docas de recebimento e despacho. Transfere-se as cargas diretamente de um caminhão para outro. Apesar do manuseio (handling) a mais, evita-se o estoque intermediário e melhora o aproveitamento de eficiência na carga. Muito empregada em longas distâncias com origens e destinos distintos: consolida-se rapidamente na própria plataforma materiais com destino comum. Vantagem: velocidade e transporte em lotes pequenos e/ou lotes fracionados.
18 Fonte: Instituto Lean
19 A finalidade da logística na manufatura é assegurar que cada máquina e estação de trabalho sejam alimentadas com o material necessário, na quantidade necessária, na qualidade necessária, no local necessário. Fonte: Instituto Lean
20 Na produção em massa, segue-se a lógica da economia de escala: a característica de produzir grandes lotes para economizar tempos de troca de ferramenta nas maquinas esta alinhada com a compra de grandes lotes de matéria prima e componentes para aproveitar descontos de altos volumes baixando o custo unitário médio. No processo convencional de transporte foca-se no transporte em grandes lotes e baixa frequência de viagens focando-se no custo unitário médio por quilômetro transportado.
21 v v v Grande parte dos indicadores de desempenho estão vinculados ao volume e ao ritmo de produção. A lógica da produção em massa está calcada na economia de escala. Efeito da economia de escala sobre o custo médio unitário dos produtos Discussão: Analisando os gráficos abaixo, explique a logica das vantagens obvias do alto volume da produção em massa.
22 v Custos fixos são aqueles que não se alteram quando o volume de produção aumenta ou diminui. v Custos variáveis são aqueles cujos valores estão diretamente relacionados à quantidade produzida. v Proporção custos fixos/custo totais diminui à medida em que o volume aumenta.
23 Exemplo: se o volume produzido for A, o custo total será menor do que se o volume fosse B. Entretanto, o custo médio unitário será maior dada a menor diluição dos custos fixos. Se o volume produzido for B, o custo total será maior, mas o unitário, menor.
24 Discussão: Identifique 3 investimentos que são feitos no sistema de produção em massa para viabilizar os grandes lotes de compra e transferência/transporte na busca da vantagem do custo unitário médio mais baixo. Em que situações esta logica de custo funciona? Em que situações esta logica não funciona ou seja, de forma global os grandes volumes geram custos totais maiores?
25 O conforto do estoque: R$!!! Espaço Estoque em excesso Pessoas Custo do dinheiro Transporte Danos Conhecimento Energia Excesso de Depreciação Produção Embalagem Tempo Estoque = Nível da Água Fonte: Instituto Lean 25
26 1. Para recebimento de grandes lotes em grandes carretas é necessário estrutura cara de docas grandes; 2. A chegada de grandes lotes leva à necessidade de grande capacidade de recebimento em momentos específicos (alto número de docas; grandes equipamentos logísticos; várias pessoas; maior espaço para carga e descarga) 3. Baixo giro dos estoques dado a grandes volumes que levam longo tempo para serem consumidos; 4. Compras sob previsão (muito antes do momento do consumo) podem levar a obsolecencia do item)
27 1.Manufatura :Busca da produtividade via capacidade máxima máquina, baseado em previsões de demanda. Ø Conseqüentemente: Estoque e fluxo interrompido. 2.Transporte: Priorizando carga máxima, com o maior equipamento pensando somente em eficiência carga. Ø Conseqüentemente: Espera e fluxo interrompido. Resultado: Mais Estoque, mais Armazens (Warehouse)! 27
28 1. Política de Atendimento ao cliente > Nível de serviço 2. Tamanho dos lotes de produção > Lead Time 3. Economia com o transporte > Confiabilidade do transporte 4. Economia de compras e balanceamento de riscos > Confiabilidade do cliente. 5. Variação da demanda >Sazonalidade, picos, lançamento de novos produtos 6. Estoque em processo; buffer, estoque de segurança; matéria prima; WIP; Produtos Acabados. 28 Fonte: Instituto Lean
29 A logística lean deveria ser executada de uma forma eficiente, de forma que conectasse todos os processos com um fluxo contínuo. Estoque Conhecimento Transporte Administração DESPERDÍCIOS NA ARMAZENAGEM Espaço e Instalações Embalagem Tempo Fonte: Instituto Lean
30 } COMPRAS: Será que o comprador verificou o estoque fisicamente e negociou o espaço disponível no almoxarifado, ou será que verificou em seu computador somente o saldo informado pela sistema computadorizado e confiou cegamente no MRP (Material Requirement Planning = Planejamento das Necessidades de Materiais)? } PRODUÇÃO: Será que a produção buscou produzir somente o que foi vendido, ou produziu capacidade máxima, tudo e mais um pouco do programa mensal, e empurrou tudo à expedição? Será que se preocupou em verificar se o que produziu é o requerido para o embarque ou priorizou suas próprias metas de volume produzido e a produção foi para o estoque?
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