María Esmeralda Ballestero-Alvarez
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- Glória Weber Marques
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2 6.1.4 Distribuição física
3 6.1.4 Distribuição física Este capítulo trata o seguinte tema: Ferramentas usadas pelas técnicas de estruturação: Em especial contempla, descreve e detalha a distribuição física (ou Leiaute)
4 O que faremos: Aproveitar o espaço físico. Definir o fluxo de materiais, equipamentos e pessoas. Diminuir os movimentos de pessoas, materiais, produtos. Definir a distância mínima entre os postos de trabalho. Racionalizar os investimentos em instalações. Incrementar o controle de qualidade e quantidade na produção. Facilitar a supervisão e coordenação dos trabalhos. Facilitar o processo de crescimento e expansão das áreas. Oferecer segurança aos trabalhadores. Oferecer conforto a todos que circulam por um ambiente. ou seja...
5 Fazer de nosso ambiente de trabalho um ótimo lugar para se viver...
6 Lembre-se ainda que... a distribuição física também é chamada de layout (em inglês) ou leiaute (em português, de acordo com Aurélio Buarque de Holanda)
7 Definição É a posição relativa dos departamentos, seções ou escritórios dentro do conjunto de uma fábrica, oficina ou área de trabalho; das máquinas, dos pontos de armazenamento, e do trabalho manual ou intelectual dentro de cada departamento ou seção; dos meios de suprimento e acesso às áreas de armazenamento e de serviços, tudo relacionado dentro do fluxo de trabalho. (oferecida pelo International Labour Office, de Genebra).
8 Princípios básicos Investimento: usar apenas o estritamente necessário. Mão de obra: plena utilização sem ociosidade ou sobrecarga. Máquina: só as necessárias para a produção desejada. Fluxo: movimentos ininterruptos. Distância: mínima para redução de tempos de percurso. Área: apenas as necessárias para a atividade. Flexibilidade: prevendo crescimentos ou mudanças. Expansão: prevendo o crescimento. Segurança: para pessoas, máquinas e equipamentos.
9 Fatores básicos PRODUTO MATÉRIA-PRIMA MÁQUINAS EQUIPAMENTOS MOVIMENTOS LIMPEZA PROCESSO ESTOQUES MANUTENÇÃO CONSERTOS SERVIÇOS CONTROLE SEGURANÇA ADMINISTRAÇÃO COMANDO CONSTRUÇÃO EXPANSÃO MUDANÇA
10 Planta baixa Trata-se da representação no papel do espaço disponível para distribuir um determinado ambiente. As plantas são representadas em escalas. Veja as escalas e o que elas representam nas plantas: ESCALA REPRESENTAÇÃO 1:100 Plantas 1:200 Cobertura 1:500 Plantas de situação 1:50 Fachadas, cortes, seções
11 Medidas para cálculo de lotação 1 Ocupação m²/ Habitação 15,00 Comércio e serviços Setores com acesso ao público 5,00 (vendas, espera, recepção etc.) Setores sem acesso ao público 7,00 (áreas de trabalho interno) Circulação horizontal em centros comerciais 5,00 Bares e restaurantes Frequentadores em pé 0,40 Frequentadores sentados 1,00 Demais áreas 7,00
12 Medidas para cálculo de lotação 2 Ocupação m²/ Prestação de Serviços de Saúde Atendimento e internação 5,00 Espera e recepção 2,00 Demais áreas 7,00 Prestação de Serviços de Educação Salas de aula 1,50 Laboratórios, oficinas 4,00 Atividade não específica e administração 15,00 Prestação de Serviços de Hospedagem 15,00 Prestação de Serviços Automotivos 30,00 Indústrias e oficinas 9,00
13 Medidas para cálculo de lotação Ocupação m²/ Locais de Reunião Setor para público em pé 0,40 Setor para público sentado 1,00 Atividades administrativas 7,00 Prática de Exercício Físico ou Especial Setor para público em pé 0,30 Setor para público sentado 0,50 Outras atividades 4,00 Depósito 30,00
14 Convenções de uma planta baixa Veja o que significam alguns símbolos que aparecem na planta baixa:
15 Convenções de instalação predial Veja o que significam alguns símbolos que aparecem na instalação predial:
16 Convenções e medidas Veja algumas medidas padronizadas usadas nas plantas: Alguns aparelhos domésticos Alguns aparelhos sanitários
17 Medidas para escoamento de pessoas Trabalhando com o escoamento de pessoas em ambientes públicos, devemos considerar as medidas padronizadas para esses espaços:
18 Medidas para agrupamento de pessoas As medidas variam quando tratamos com agrupamento de pessoas em ambientes públicos; veja as medidas padronizadas para esses espaços:
19 Segmento Áureo e o corpo humano O Segmento Áureo representa a mais perfeita harmonia de proporções e elas são encontradas no corpo humano; quando desenvolvemos um leiaute devemos considerar essas medidas.
20 Dimensões médias humanas Mulher Homem
21 Área ideal de trabalho humano
22 Normas de uso das cores Para usarmos cores em instalações, máquinas e demais equipamentos existentes, devemos observar o padrão universal de uso. VERMELHO Perigo, uso em caixa de alarme, extintor, combate a incêndio LARANJA Parte móvel e perigosa de máquina, polia, engrenagem AMARELO Cuidado, borda do degrau, em escada portátil, corrimão VERDE Segurança, caixa de socorro, urgência, aviso de segurança AZUL Cuidado especial, elevador, tanque, torno, caldeira BRANCO Passadiço, faixas de circulação em corredores PRETO Coletor de resíduos, pode substituir o branco
23 Análise dos fatores do leiaute FATOR FIXO FATOR MÓVEL EXEMPLO Mão de obra Máquina Máquina Matéria-prima Matéria-prima Mão de obra Usinagem Estaleiros Mão de obra Matéria-prima Matéria-prima Máquinas Mão de obra Máquinas Solda Montagem pesada como aviões e locomotivas Máquina Mão de obra Matéria-prima Mecânica pesada Nenhum Mão de obra Máquina Matéria-prima Construção de estradas de rodagem
24 Tipos alternativos de leiaute Linha Funcional Agrupado Aberto Corredor Panorâmico A partir do próximo slide se detalha cada um deles.
25 Leiaute em linha e suas variações Legenda: MP=matéria-prima P=posto de trabalho PA=produto acabado Monolinear em linha reta PA P3 P2 Monolinear com desvio para aproveitamento do espaço físico disponível P3 P2 P4 P5 Linha convergente e linha divergente com várias entradas de matériaprima e com diversas saídas de produto acabado convergente PA1 P5 P4 P3 P5 P4 P3 divergente PA2 P6 P1 P1 P6 P2 P1 P2 P2 P1 MP MP PA MP1 MP2 MP3
26 Análise do leiaute em linha Vantagens: Possível redução da manipulação da matéria-prima. Possível redução do uso de matéria-prima. Fácil treinamento da mão de obra. Possível redução dos estoques de semiacabados. Fácil determinar os níveis mínimos de segurança nos estoques e pontos de ressuprimento. Desvantagens: Eventual ociosidade de máquinas. Risco de aumento no número total de máquinas. Risco de paralisação completa da linha de montagem quando uma só máquina quebra. Risco de aumento nos custos fixos quando a velocidade ideal da produção não é alcançada. Ausência de flexibilidade.
27 Leiaute funcional Pode, também, ser denominado por processo, pois as máquinas que intervêm num mesmo trabalho ou função estão todas juntas. CORTE FURADEIRAS MONTAR MP P1 P3 P5 P7 P9 P2 P4 P6 P8 PLAINAS P10 TORNOS SERRA FRESAS P11 PA
28 Análise do leiaute funcional Vantagens: Flexibilidade na mudança de produto. Máxima utilização de máquinas. Redução de custos no processamento de pequenos lotes. Produção não interrompida quando uma das máquinas entra em manutenção. Desvantagens: Difícil controlar o fluxo. Difícil planejar uso de matéria-prima. Altos custos de movimentação. Necessidade de maiores espaços para transporte e movimentação. Difícil usar o mesmo profissional em várias máquinas devido ao ritmo e à produção, que podem ser diferentes.
29 Leiaute agrupado Junção de algumas das características dos tipos anteriores, também conhecido como célula, família, grupo de trabalho. Sua característica básica é que todas as ações estão reunidas em um único local.
30 Análise do leiaute agrupado Vantagens: Máxima utilização da capacidade produtiva. Mínima quantidade necessária de ferramentas e componentes. Maior aproveitamento de sucata e sobras. Desvantagens: Utiliza maior área fabril. Capacidade global das máquinas não é utilizada plenamente. Balanceamento da produção é difícil. Difícil estabelecer a produçãopadrão.
31 Outros tipos de leiaute Aberto adequado para grandes áreas de trabalho com grande contingente humano (p.e. sala de aula). Corredor colocação de salas ou de ambientes de trabalho um ao lado do outro onde estão as equipes de profissionais que desenvolvem uma mesma atividade. Panorâmico junção dos dois tipos anteriores, porém não há paredes, mas divisórias, que podem ser transparentes, ou biombos de baixa altura (1,40 m) que dividem os ambientes de trabalho para os grupos.
32 Método dos elos Definições: O que é: uma forma de calcular e determinar o melhor arranjo físico para um determinado espaço disponível. Elo: ligação entre dois postos de trabalho. Frequência: quantidade de vezes que o elo é usado. Solicitação: quantidade de vezes que o posto de trabalho é usado. Elo fraco: ligação entre dois postos de trabalho distantes ou não contíguos.
33 Desenvolvendo o método dos elos Para desenvolver o método dos elos, você precisa: 1. Cópia da planta baixa do ambiente na escala. 2. Moldes recortados dos equipamentos. 3. Montar na planta os moldes. 4. Elaborar o quadro de elos. 5. Elaborar o quadro de frequências. 6. Elaborar o quadro de solicitações. 7. Verificar o total de elos fracos.
34 Método dos elos
35 Distribuição física: A análise da distribuição física de um ambiente é empregada para oferecer um ambiente melhor para se trabalhar. Ao desenvolver a análise de leiaute, devemos conhecer todas as normas e padronizações existentes na área e aplicá-las. Um método de verificação de leiaute ideal é a aplicação do método dos elos fracos.
36 Estudo de caso: Estudar a situação existente na pequena indústria. Efetuar a análise da situação atual existente. Verificar se existe uma alternativa que corrija os problemas detectados. Prática: Desenvolver um leiaute alternativo que elimine todos os problemas detectados. Desenvolver a solução alternativa pelo método dos elos.
37 Estudar leiaute é muito interessante. Você não precisa aplicar o estudo de caso que apresento, mas se o fizer observe como a atividade se torna lúdica e todos participam de forma bastante animada. A participação em grupo, nesta atividade, nos oferece a alternativa de usar essa dinâmica para o próximo tema que é a integração de equipes. Até lá!
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