RENATO RODRIGUES CAMPOS

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1 1 RENATO RODRIGUES CAMPOS A IMPORTÂNCIA DO TREINAMENTO CONTÍNUO E INTERVALADO PARA ATLETAS DE CORRIDA DE LONGA DISTÂNCIA Artigo apresentado ao curso de Educação Física da Universidade Católica de Brasília como requisito parcial para obtenção do Título de bacharelado em Educação Física. Autor: Renato Rodrigues Campos Orientador (a): Prof.M Sc. Antônio Carlos Feijão Brasília 2013

2 2 A IMPORTÂNCIA DO TREINAMENTO CONTÍNUO E INTERVALADO PARA ATLETAS DE CORRIDA DE LONGAS DISTANCIAS RESUMO: O objetivo deste estudo foi verificar a importância do treino contínuo e intervalado no desempenho dos atletas de corridas de longas distancias, participaram da amostra 20 corredores de Brasília-DF, para essa análise foi utilizado um questionário com 13 perguntas fechadas. Após a analise das respostas constatou-se que os dois tipos de metodologia de treino são importantes para a performance do atleta, cada um em sua fase específica. Constatou-se também que os treinadores estão atualizados sobre as metodologias de treinamento. Palavras Chave: Treino de longa distância, treino contínuo, treino intervalado.

3 3 INTRODUÇÃO Segundo Mikahil e Salgado (2006) as corridas de rua surgiram e se popularizaram na Inglaterra durante o século XVIII. Posteriormente, expandiram-se para o restante da Europa e Estados Unidos. Pouco após a metade do século XX, por volta de 1970, a prática de corridas de rua aumentou bruscamente com o chamado Jogging Boom baseado na teoria do médico norte- americano Kenneth Cooper, que pregava a prática de corridas como fator de melhoria da saúde da população. Este aumento no número de praticantes veio acompanhado de um aumento no número de provas competitivas, inserindo definitivamente as corridas de rua no contexto do Treinamento Desportivo. Atualmente o critério da Confederação Brasileira de Atletismo, órgão regulador do atletismo no Brasil, define a corrida de rua como sendo toda e qualquer prova disputada em percurso de rua, avenidas e estradas com distâncias recomendadas variando entre 5 e 100 km. Assim como em qualquer modalidade esportiva, o treinamento em corridas de rua deve ser fundamentado no conhecimento científico acumulado em diversas áreas do conhecimento. A nutrição esportiva, a psicologia esportiva, a bioquímica e fisiologia do exercício e a preparação física vem contribuindo para a elucidação da teoria do Treinamento Desportivo associada ao aumento do desempenho atlético. Neste contexto, Litovchenko (1990) afirma que para um treinador planificar o treino dos seus atletas é fundamental que estejam reunidas algumas condições; entre elas, o autor destaca a importância do conhecimento científico profundo da fisiologia orgânica do atleta, dos princípios do Treinamento Desportivo, dos meios e métodos de preparação física e técnica e da elaboração de todo o processo de periodização do treinamento desde o macrociclo até cada uma das sessões de treino ao longo da temporada. Dentre os fatores anteriormente mencionados a periodização do Treinamento Desportivo vem ganhando destaque nos últimos anos. Conceituada por Barbanti (1997) como sendo a divisão organizada do treinamento com o intuito de preparar o atleta para as competições mais importantes, a periodização é vista como elemento determinante para o sucesso da preparação em esportistas qualificados.

4 4 Com base no modelo de classificação proposto por Gomes (2002) a corrida de rua pode ser classificada como modalidade cíclica, isto é, modalidade onde há repetição constante da estrutura biomecânica do movimento. Seu sistema de competição é individual, onde os resultados dos competidores são determinados através da medição do tempo necessário para completar o percurso (PLATONOV, 2004). A análise científica desta modalidade será fundamentada em três vértices: biomecânico, metabólico e motor. A análise biomecânica das modalidades esportivas consiste na execução das habilidades motoras e a forma que estes músculos atuam nas diferentes fases do movimento. A necessidade desta análise é justificada pela ausência de gestos motores que sejam comuns a todas as modalidades esportivas, ou seja, a sobrecarga de treinamento deve ser feita de acordo com as especificidades motoras de cada modalidade (SILVA, 2006). No caso das corridas de rua a habilidade motora de correr é determinante, sendo dividida biomecanicamente em três fases: apoio, propulsão e recuperação (HAY, 1981). A fase de apoio começa com o pé tocando o solo e termina quando o centro de gravidade o ultrapassa. Nesta fase os músculos ativos são o glúteo médio e o tensor da fáscia lata, cuja ação impede que o quadril se incline para o lado oposto ao apoio. Em seguida há a fase de propulsão, que se inicia no término da fase anterior e dura até o momento que o pé deixa o solo. A principal característica desta fase é a realização de uma hiperextensão do quadril permitida pela atividade dos músculos glúteo máximo e isquiotibiais. Com saída do pé do solo se inicia a terceira fase: recuperação, onde o membro é trazido para frente pela ação dos músculos iliopsoas e reto femoral, caracterizando o movimento de flexão do quadril. Ao final desta fase existe uma grande ação muscular no glúteo máximo, reduzindo o movimento de flexão do quadril para preparar o contato do membro com o solo após sua decida (HAMIL, KNUTZEN, 1999). Ainda em relação à análise biomecânica, outro aspecto que precisa ser

5 5 considerado é a atuação dos músculos dos membros superiores durante a execução da corrida. Nesse sentido Carnaval (2000) afirma que na movimentação anterior, ou seja, na flexão da articulação gleno-umeral, a mão atingirá a altura dos ombros, sendo os principais músculos atuantes o deltoide (porção anterior), o peitoral maior e o coracobraquial. Já na movimentação posterior a extensão da articulação glenoumeral é permitida pela ação dos músculos deltoide (porção posterior) e grande dorsal, fazendo com que a mão alcance a altura dos quadris. Com base nas considerações biomecânicas realizadas podemos dizer que está composto o primeiro vértice da análise científica da modalidade: a identificação dos músculos dos membros inferiores (tensor da fáscia lata, glúteos médio e máximo, isquiotibiais, iliopsoas ereto femoral) e dos membros superiores (porções anterior e posterior do deltoide, peitoral maior, coracobraquial e grande dorsal). Estes músculos deverão ser priorizados e fortalecidos no treinamento de força especial ao longo da temporada de treinamento. O próximo vértice refere-se a análise metabólica do esporte. Segundo Silva (2006) esta análise consiste na identificação das vias metabólicas predominantes durante a execução do exercício, fornecendo dados úteis à prescrição do volume, intensidade e outras variáveis inerentes às cargas de treinamento. Neste contexto Foss e Keteyian (2000) afirmam que em corridas de resistência de 10 km o metabolismo aeróbio contribui com aproximadamente 80% do fornecimento energético, o metabolismo anaeróbio lático contribui com 15% e os 5% restantes pertencem ao metabolismo anaeróbio alático. O último vértice é constituído pela análise das capacidades motoras. Nesta análise o objetivo é identificar quais são as capacidades motoras mais importantes para o bom rendimento esportivo e as formas adequadas de treinamento de cada uma delas (SILVA, 2006). Resistência é definida como a capacidade psicofísica do atleta em resistir e superar a fadiga. Desta forma um atleta com uma boa resistência é aquele que não se cansa facilmente ou é capaz de prolongar o exercício em estado de fadiga (PLATONOV, 2004). Com base na análise metabólica realizada podemos dizer que a resistência para

6 6 corredores de rua deve ser treinada em duas de suas manifestações: a resistência aeróbia e a resistência anaeróbia lática. De acordo com Barbanti (1997) a resistência aeróbia é a capacidade de resistir a fadiga nos esforços de longa duração e intensidade moderada onde há aproveitamento suficiente de oxigênio para a mobilização energética muscular. Vários fatores estão associados ao seu treinamento e dentre eles o mais importante para o bom desempenho em corridas são o Consumo Máximo de Oxigênio (VO2 máx.), que é a taxa máxima de utilização de oxigênio dos músculos durante o exercício aeróbio (HEYWARD, 2004); o Limiar Anaeróbio (LA), que é o ponto de intensidade de exercício onde a produção de energia pelo metabolismo anaeróbio é acelerada para suplementar a produção de energia aeróbia (FOSS, KETEYAN, 2000); e a economia de corrida, que é definida como consumo de oxigênio para uma dada velocidade de corrida, ou seja, indivíduos mais econômicos terão um menor consumo de oxigênio para correr em uma determinada velocidade. (DENADAI, 2005) A partir do conhecimento científico da resistência aeróbia, os estudiosos da área de Treinamento Desportivo vêm tentando definir quais os métodos de treinamento mais adequado para causar adaptações benéficas as seu desempenho. Nesse contexto Platonov (2004) afirma que os métodos de treinamento de resistência aeróbia estão divididos em dois tipos: contínuo e intervalado. Treinamento Contínuo Desde a Grécia Antiga, as primeiras competições se resumiam basicamente às corridas; este fato ilustra a importância dada a modalidade pelos atletas e treinadores da época, sabedores do seu valor na formação de um corpo forte, resistente e bem proporcionado esteticamente, haja visto a perfeição em todos os planos ser uma busca constante daquela civilização. Bompa (2004) e Guiselini (2007) são categóricos ao afirmar que a base aeróbica é fundamental para o fortalecimento geral do organismo e que antecede os outros métodos de treinamento; Campos (2008) completa, dizendo que as adaptações específicas dos exercícios aeróbios são importantes para o aumento dos benefícios adquiridos pelo treinamento com carga (musculação).

7 7 O treinamento contínuo se baseia nos exercícios tipicamente aeróbios, também chamados de exercícios cíclicos, cuja duração prolongada e intensidade baixa a moderada provocam melhoras no transporte de oxigênio até o nível celular, desenvolvendo a resistência aeróbia (WILMORE e COSTILL, 1988 apud SANTOS 2003); as adaptações induzidas por este tipo de exercício são conforme foi mencionado acima, importantíssimas não apenas para os esportes de endurance, mas também fundamentais para que o organismo se fortaleça e suporte cargas maiores de treinamento anaeróbio e de força, inclusive. A melhor definição de exercício aeróbio, logicamente, vem do homem que o criou, o médico e coronel da Força Aérea dos EUA, Dr. Kenneth Cooper. Segundo Cooper (1968 apud GUISELINI 2007), aeróbios são exercícios de baixo- moderada intensidade, que podem ser realizados por período prolongado, graças ao equilíbrio existente entre o consumo e débito de oxigênio que o organismo necessita para a produção de energia. Os exercícios aeróbios têm em comum a característica de se desenvolverem de maneira contínua, conforme já foi observado; Cooper (1983) cita que os melhores exercícios para o aperfeiçoamento da resistência geral são: correr, nadar, pedalar, caminhar, correr no mesmo lugar, jogar futebol e basquete, exatamente nesta ordem. Após vários testes e estudos comparativos, verificou-se na época de Cooper, que a corrida era a atividade onde ficavam mais evidenciadas as adaptações provocadas pelo treinamento aeróbio; além disso, devido à praticidade e simplicidade que a modalidade oferece, é a ideal para ser praticada por todos, cada um segundo seu nível de condicionamento. Seu método chegou ao Brasil na década de 70, e a associação do seu nome às corridas foi tanta que, naquela época, corrida era sinônimo de Cooper, no sentido literal da palavra: as pistas de corrida nos parques eram chamadas de pistas de cooper. Cooper (1983) enfatiza que o nosso organismo necessita regularmente, para seu desenvolvimento, de exercícios e que estes não são apenas úteis para satisfazer a

8 8 vaidade da aparência física, mas, principalmente, contribuem de modo decisivo para a manutenção da saúde e para o prolongamento da vida útil. A atividade física é considerada, por muitas pessoas, apenas um meio de manter e aperfeiçoar a forma física ou de adquirir status se destacando em alguma modalidade esportiva; infelizmente a maioria da população não consegue perceber a importância da prática regular de uma modalidade esportiva para a sua saúde física e mental. Conforme Machado (2009) boa parte da população tem uma variedade de tarefas complexas, envolvendo raciocínio e criatividade, o que, consequentemente, acarreta uma diminuição do gasto energético e o surgimento de doenças crônico-degenerativas, ao contrário da sociedade antiga, onde o ser humano tinha como atividades diárias a corrida e a caminhada. Campos (2008) lembra que a inclusão de exercícios aeróbios é importante por aumentar o estímulo para a o osteogênese, além de melhorar o condicionamento cardiovascular, a agilidade, coordenação, resistência e diversificar os estímulos promovidos ao sistema musculoesquelético, pois o estimulo do exercício aeróbio induz estresse ao esqueleto através de forças de reação ao solo. Treinamento Intervalado O treinamento intervalado teve origem nos anos 1930, quando o cardiologista H. Reindell, utilizando exercícios constituídos por corridas de curta distância, intercaladas por pausas de descanso, verificou, em seus pacientes, hipertrofia cardíaca e aumento no débito cardíaco, assim como uma melhora no consumo de oxigênio. Porém, foi somente no final da década de 1950 que o interesse pelas questões sobre o treinamento intervalado aumentou, devido ao êxito alcançado pelo corredor tcheco Emil Zatopeck, campeão olímpico dos 5 mil metros, 10 mil metros e maratona, em Helsinque, em 1952, utilizando esse método na sua preparação. Naquele momento, iniciaram-se as pesquisas sobre treinamento intervalado, culminando no desenvolvimento de diferentes métodos de aplicação. Atualmente, sua aplicabilidade não se restringe apenas aos esportes

9 9 predominantemente de resistência aeróbia: esportes nos quais os sistemas anaeróbio alático e lático são determinantes no desempenho também fazem uso do método, sendo necessárias, para isso, modulações nos parâmetros das variáveis de esforço e repouso (VOLTOK, 2002). De acordo com GOMES et al. Por volta de 1850, os treinadores norte-americanos, influenciados pelas formas de trabalho utilizadas pelos ingleses (corridas de longa duração) começaram a experimentar diversas combinações entre os métodos existentes. Treinadores da época como Dean Cronwell, Lawson Robertson e Mike Murphy se destacaram no panorama competitivo quando se propuseram dividir a distância total da corrida em frações, as quais eram percorridas em velocidades próximas à máxima, e entremeadas com um intervalo para recuperação orgânica, orientando assim o treinamento mais para a capacidade de velocidade, e estabelecendo uma corrente contrária à tendência inglesa de treinamento, cuja ênfase recaía sobre o volume de treinamento. Surgiam então os primeiros conceitos do treinamento com os princípios de intervalos e as pausas entre as repetições de cada corrida, que chamamos hoje de treinamento fracionado (GOMES; DE ALMEIDA; ALMEIDA 2000, p 44). Muito provavelmente agindo de forma empírica, os referidos treinadores observaram que esta variação era mais atrativa aos seus pupilos, evitando a monotonia de longos e repetitivos treinos contínuos: surgia assim o método de treinamento intervalado. A escola inglesa, que influenciou gerações de atletas com sua ênfase de trabalho calcada no volume de treinamento, subentendido pelos longos treinos na mesma distância da prova, reinou até por volta de 1910, conforme Matthyesen (2007); após os sucessos de Nurmi e Zatopek, passou-se a dar maior atenção á qualidade do trabalho (intensidade); neste ponto pode-se concordar com Pereira da Costa (1972): realmente são os resultados que determinam qual método é eficiente ou não, e, em consequência, é seguido.

10 10 Por definição, Volkov (2002); Brooks (2000), La Farge (1991 apud GUISELINI (2007) e Dantas (1985) concordam que o método intervalado consiste numa série de estímulos entremeados de intervalos, nos quais a carga necessária à ação escolhida recai sobre a função a ser treinada, que propiciam uma recuperação parcial. Temos então a descrição simplificada do método intervalado, e percebe-se que era basicamente isso o que fazia Nurmi, toda manha, ao sair de casa para treinar com um cronômetro na mão (ainda não existiam relógios de pulso): controlava o tempo de estímulo e o de intervalo de forma sistemática, e isso ocorria antes do período précientífico. Como não se possui registros mais detalhados a respeito de seus treinos, leva- se a crer que, se não eram realizados em uma pista de atletismo ou um percurso previamente aferido, o que Nurmi realizava, na verdade, era o que se conhece atualmente por fartlek dirigido (composto de estímulos e pausas controladas e que pode ser realizado em diversos tipos de terreno e, atualmente, até mesmo em pista atlética). Newsholme, Leech e Duester (2006) ressaltam que as pausas são necessárias porque, quando o coração está trabalhando de modo muito intenso, ele depende um pouco mais do metabolismo anaeróbio, e os produtos deste metabolismo devem ser removidos pelo sangue durante os intervalos entre os períodos ativos para permitir que a carga de trabalho possa ser sustentada. Volkov (2002) argumenta que a vantagem principal do treinamento intervalado está na possibilidade que o mesmo oferece de ampliar significativamente o volume da carga executada e, relacionado a isso, conseguir que o organismo se adapte muito bem, sem diminuir a intensidade da função treinada. Este é um importante fator motivador pois, treinando em intervalos onde possam trotar lentamente para se recuperar ( e até mesmo caminhar, aproveitando para reidratarse), corredores iniciantes podem percorrer distâncias que, de modo contínuo e mesmo sendo realizado em velocidade inferiores, não conseguiriam realizar. O método fartlek (termo que se originou da junção das palavras suecas fartloping, que significa correr e lek, tradução de brincar), conforme Dantas (1985), consiste numa

11 11 corrida em diversos ritmos e terreno variado, sendo que o próprio atleta estipula a intensidade do treinamento; o volume, por sua vez, é determinado pelo treinador. Modernamente, é utilizado em combinações com outros métodos, em obediência ás exigências de periodização. De acordo com Bompa (2002), os momentos de velocidade do fartlek são planejados, e baseiam-se normalmente no sentimento e no julgamento do atleta. O uso do método é parcialmente específico na fase preparatória, onde o objetivo maior é proporcionar variedade a monotonia resultante dos intervalos em pista. O objetivo desse estudo é verificar a importância dos métodos de treinamentos (contínuo e intervalado) no desempenho dos corredores de longas distâncias. MATERIAIS E MÉTODOS Amostra A amostra do estudo foi composta por 20 indivíduos de ambos os sexos, praticantes de corridas de longa distância, com no mínimo um ano de treinamento orientado. Instrumento Foi aplicado um questionário com 13 perguntas fechadas, o mesmo foi elaborado pelo pesquisador com o auxilio do seu orientador. Procedimento O questionário foi respondido voluntariamente durante o Circuito Brasília de Corrida de Rua- Etapa Pontão, realizada no dia 12/05/2013. O questionário foi respondido de forma oral, onde o entrevistado respondia e o pesquisador preenchia o questionário. Analise estatística A análise dos dados foi realizada através da estatística descritiva com obtenção da frequência relativa. RESULTADOS Feita a pesquisa com o questionário, foram prontamente descartados 30 participantes, 14 pessoas responderam que não têm acompanhamento de um profissional e 16 participantes responderam que treinam a menos de um ano.

12 12 Os resultados do questionário foram: 1. Você tem algum tipo de orientação de treinamento? (treinador, professor) Não 28% Sim 72% 36 indivíduos (72%) responderam que sim, tem um treinamento orientado, já 14 indivíduos (28%) responderam que treinam por conta própria, sem nenhuma orientação profissional. 2. A quanto tempo você treina para corridas de longa distância: Menos de 1 ano de 1 a 2 anos de 2 a 3 anos mais de 5 anos 16 indivíduos, (45%) responderam que treinam a menos de 1 ano, 10 indivíduos, (28%) responderam que treinam de um a dois anos,7 indivíduos(19%) responderam que treinam de dois a três anos e 3 indivíduos, (8%) responderam que treinam a mais de 5 anos.

13 13 3. Qual o método de treinamento mais usado em seus treinos? Método Contínuo Mais contínuo do que intervalado 3 Treino contínuo e intervalado iguais 0 Mais intervalado do que contínuo 1 indivíduo,(5%) da amostra respondeu que treina apenas o método contínuo, 16 indivíduos (80%) responderam que utilizam mais o treino contínuo do que o treino intervalado, 3 indivíduos (15%) responderam que utilizam o treino contínuo e o treino intervalado em porções iguais, ninguém respondeu que utiliza mais o treino intervalado do que o contínuo e nem que treinam apenas o treino intervalado. 4. Quantas vezes você treina por semana? Apenas 1 vez por semana 2 vezes por semana 3 vezes por semana Mais de 3 vezes por semana 2 indivíduos (10%) responderam que treinam apenas uma vez por semana, 8 indivíduos (40%) responderam que treinam duas vezes por semana, 7 indivíduos (35%)

14 14 responderam que treinam três vezes por semana e 3 indivíduos (15%) responderam que treinam mais de três vezes por semana. 5. Quantos quilômetros você percorre no treinamento semanal? (volume de treino semanal) até 6 km de 6 km a 15 km de 15 km a 30 km Mais de 30 km 2 indivíduos (10%) responderam que percorrem até 6 km por semana, 6 indivíduos (30%) responderam que percorrem de 6 a 15 km por semana, 8 indivíduos (40%) responderam que percorrem de 15 a 30 km por semana e 4 pessoas, ou seja 20% responderam que percorrem mais de 30 km por semana. 6. O que você acha da intensidade média dos seus treinos: Treino Leve Intensidade Moderada Intensidade Difícil Intensidade Muito Difícil 1 indivíduo (5%) respondeu que considera seu treino leve, 9 indivíduos (45%) responderam que consideram seu treino intensidade moderada, 7 indivíduos

15 15 (35%) responderam que seu treino é de intensidade difícil e 3 indivíduos 15% responderam que a intensidade do seu treino é muito difícil. 7. Você acha que sua disposição para outras tarefas diárias aumentou depois de iniciar os treinamentos de corrida de rua? Sim Não As 20 indivíduos (100%) da amostra responderam o questionário, afirmaram que sim, depois de iniciar os treinamentos de corrida de longa distância sua disposição para outras tarefas diárias aumentaram. 8. Qual o seu ritmo médio em competição? minutos por km de 3 a 4 min por km de 4 a 5 min por km de 5 a 6 min por km Acima de 6 min por km Nenhuma pessoa respondeu que seu ritmo médio em competição é abaixo de 3 minutos por quilômetro, 7 indivíduos (35%) responderam que seu ritmo médio em competição é de 3 a 4 minutos por quilômetro, 8 indivíduos (40%) da amostra responderam que seu ritmo médio em competição é de 4 a 5 minutos por quilômetro, 4

16 16 indivíduos 20% responderam que seu ritmo médio em competição é de 5 a 6 minutos por quilômetro e 1 indivíduo (5%) respondeu que seu ritmo médio em competição é acima de 6 minutos por quilômetro. 9. Existe um planejamento de longo período nos seus treinamentos? Sem planejamento 30% Com planejamento 70% 14 indivíduos (70%) responderam que sim, no seu treinamento existe um planejamento de longo período e 6 indivíduos (30%) responderam que não tem um planejamento de longo período em seu treinamento. 10. Qual o seu objetivo com os treinamentos de corrida de longa distância: Saúde Estética Perfomance Social 6 indivíduos (30%) responderam que a saúde é o principal objetivo com os treinos de corrida de longa distância, 2 indivíduos (10%) responderam que estética é o

17 17 principal objetivo com os treinamentos de corrida de longa distância, 9 indivíduos (45%) responderam que a performance é o principal objetivo com os treinamentos de corrida de longa distância e 3 indivíduos (15%) responderam que o aspecto social é o principal objetivo com os treinamentos de corrida de longa distância. 11. Qual o seu nível de satisfação em relação aos seus últimos resultados: Insastisfeito Pouco satisfeitas Satisfeitas Muito Satisfeitas Nenhum entrevistado respondeu que está insatisfeito com seus últimos resultados, 4 indivíduos (20%) responderam que estão pouco satisfeitas com seus últimos resultados, 10 indivíduos (50%) responderam que estão satisfeitas com seus últimos resultados e 6 indivíduos(30%) responderam que estão muito satisfeitas com seus últimos resultados.

18 18 desempenho? 12. Na sua opinião, qual o método de treinamento mais importante no seu Treinamento Intervalado 35% Treinamento Contínuo 65% Na opinião de 13 indivíduos (65%) o treinamento contínuo é mais importante em seu desempenho, já na opinião de 7 indivíduos (35%) o treino intervalado é mais importante no seu desempenho. 13. Você confia no seu treinador? Sim Não treinador. 100% dos indivíduos entrevistados responderam que sim, confiam no seu

19 19 DISCUSSÃO Os resultados do estudo vão de encontro ao que diz Foss e Keteyian onde eles afirmam que em corridas de resistência o metabolismo aeróbio contribui com aproximadamente 80% do fornecimento energético, o metabolismo anaeróbio lático contribui com 15% e os outros 5% pertencem ao metabolismo anaeróbio alático. Bompa (2004) e Guiselini (2007) também concordam e afirmam que a base aeróbica é fundamental para o fornecimento geral do organismo e que antecede os outros métodos de treinamento. Também vão ao encontro do que diz Cooper (1983) onde ele fala que os exercícios aeróbios desenvolvem de forma contínua a resistência geral. Segundo SILVA (1998), periodização significa a divisão da temporada de preparação em períodos e etapas de treino com objetivos, orientações e características particulares, o que implica a definição de procedimentos e orientações de treinos específicos. A periodização, portanto, constitui-se numa das etapas mais importantes do planejamento do treino, uma vez que influi de forma decisiva na organização e estruturação do treino. Os resultados obtidos nesse estudo provam que a grande maioria dos treinadores utiliza esse tipo de planejamento a longo prazo. O estudo também nos mostra a preocupação com a saúde, Achour (1996) aponta que a inatividade física é o fator de risco para hipertensão, obesidade, diabetes. Para SILVA (1995), a maioria das propostas de periodização do treinamento desportivo forma elaboradas e experimentadas em situações e realidades distintas, e todas elas, nas especificidades em que foram aplicadas, apresentaram resultados positivos e em alguns casos até superiores à periodização tradicional. No entanto, ainda carecem de maior diversificação em termos experimentais, para que lhes seja garantida a necessária consistência e o indispensável respaldo prático para aplicações mais genéricas.

20 20 CONCLUSÃO Após este estudo podemos concluir, que os dois métodos de treinamentos tem suas vantagens, principalmente se o atleta trabalhar ambos, O corredor pode e deve utilizar os dois métodos de treinamento, cada um em sua fase específica, o método contínuo nas fases de base e manutenção e o método intervalado nas fases précompetitiva e competitiva. Concluímos também que os treinadores estão bem preparados, a maioria utiliza um planejamento a longo prazo, visando a melhoria da performance de seus atletas.

21 21 Referências Bibliográficas ANTONIAZZI, R.M.C. Alteração do VO2 máximo de indivíduos com idades entre 50 e 70 anos, decorrente de um programa de treinamento com pesos. Revista Brasileira de Atividade Física e Saúde, v.04, n BARBANTI, V. J. et al. Relevância do conhecimento científico na prática do treinamento físico. Revista Paulista de Educação Física, v. 18, n. esp. ago BARBANTI, V. J. Teoria e prática do treinamento esportivo. 2ª ed. São Paulo: Edgard Blücher, BOMPA, Tudor O. Periodização: teoria e metodologia do Treinamento. São Paulo, SP. Phorte Editora. 4ª edição CARNAVAL, P. Cinesiologia aplicada aos esportes. Rio de Janeiro: Sprint,2000 COOPER, Kenneth H. Método Cooper: aptidão física em qualquer idade. Rio de Janeiro, RJ. Editora Unilivros. 7ª edição COOPER, Kenneth H. O programa aeróbico para o bem-estar total. Rio de Janeiro. RJ. Editorial Nórdica. 9ª edição. 1982, DANTAS, Estélio H. M. A prática da preparação física. Rio de Janeiro, RJ. Editora Sprint. 2ª edição. 1985, DANTAS, E. H. M., GERALDES, A. R. Treinamento em circuito individualizado: uma forma fisiológica de trabalho com atletas de alto rendimento. Revista Treinamento Desportivo, v. 03, n DENADAI, B. S. et al. Relação da potência aeróbica máxima e da força muscular com a economia de corrida em atletas de endurance. Revista Brasileira de Medicina do Esporte, v. 11, n. 01. jan-fev GOMES, A. C. Treinamento desportivo: estruturação e periodização. Porto Alegre: Artmed, PLATONOV, V. N. Teoria geral do treinamento desportivo olímpico. Porto Alegre: Artmed, SILVA, L. R. R. Desempenho esportivo: treinamento com crianças e adolescentes. São Paulo: Phorte, 2006

22 22 SILVA, F.M. A necessidade de novas elaborações teórico - metodológicas para o treino desportivo: Uma realidade que se impõe. Revista Horizonte, v. XIII, n. 76, mar./abr, TUBINO, M.J.G. Metodologia científica do treinamento desportivo. 3.ed., São Paulo: Ibrasa, 1984.

23 23 ANEXO QUESTIONÁRIO PARA ANÁLISE DE DADOS DO ESTUDO A IMPORTANCIA DO TREINAMENTO CONTÍNUO E INTERVALADO PARA ATLETAS DE CORRIDA DE LONGAS DISTANCIAS. 1. VOCÊ TEM ALGUM TIPO DE ORIENTAÇÃO DE TREINO(TREINADOR, PROFESSOR)? ( ) SIM ( ) NÃO 2. A QUANTO TEMPO VOCÊ TREINA PARA CORRIDAS DE LONGAS DISTANCIAS? ( ) MENOS DE 1 ANO ( )DE 1 A 2 ANOS ( )DE 2 A 5 ANOS ( )MAIS DE 5 ANOS 3. QUAL O MÉTODO DE TREINO MAIS USADO EM SEUS TREINOS? ( ) SÓ CONTÍNUO ( )MAIS CONTÍNUO DO QUE INTERVALADO ( )50% / 50% ( )MAIS INTERVALADO DO QUE CONTÍNUO ( )SÓ INTERVALADO 4. QUANTAS VEZES VOCÊ TREINA POR SEMANA? ( ) 1 VEZ NA SEMANA ( )2 VEZES NA SEMANA ( )3 VEZES NA SEMANA ( ) MAIS DE 3 VEZES NA SEMANA 5. QUANTOS QUILÔMETROS VOCÊ PERCORRE NO TREINAMENTO SEMANAL? (VOLUME DE TREINO SEMANAL) ( )ATÉ 6 km ( )DE 6 km A 15 km ( )DE 15 km A 30 km ( )ACIMA DE 30 km 6. O QUE VOCÊ ACHA DA INTENSIDADE MÉDIA DOS TREINOS? ( )LEVE ( )MODERADO ( )DIFICIL ( )MUITO DIFICIL 7. VOCÊ ACHA QUE SUA DISPOSIÇÃO PARA OUTRAS TAREFAS DIARIAS AUMENTOU DEPOIS DE INICIAR OS TREINAMENTOS DE CORRIDAS DE LONGA

24 24 DISTÂNCIA? ( ) SIM ( ) NÃO 8. QUAL O SEU RÍTMO MÉDIO EM COMPETIÇÃO? ( ) ABAIXO DE 3MIN POR KM ( )DE 3 A 4 MIN POR KM ( )DE 4 A 5 MIN POR KM ( )DE 5 A 6 MIN POR KM ( )ACIMA DE 6 MIN POR KM 9. EXISTE UM PLANEJAMENTO DE LONGO PERÍODO NOS SEU TREINAMENTO? ( ) SIM ( )NÃO 10. QUAL O SEU PRINCIPAL OBJETIVO COM OS TREINAMENTOS DE CORRIDA DE LONGA DISTÂNCIA: ( )SAÚDE ( )ESTÉTICA ( )PERFORMANCE ( )ASPECTO SOCIAL 11. QUAL SEU NÍVEL DE SATISFAÇÃO EM RELAÇÃO AOS SEUS ÚLTIMOS RESULTADOS: ( )INSATISFEITO ( )POUCO SATISFEITO ( ) SATISFEITO ( )MUITO SATISFEITO 12. EM SUA OPINIÃO, QUAL O MÉTODO DE TREINAMENTO MAIS IMPORTENTE NO SEU DESEMPENHO? ( )CONTÍNUO ( )INTERVALADO 13. VOCÊ CONFIA NO SEU TREINADOR? ( ) SIM ( )NÃO

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