WIEST S.A. 1ª Emissão de Debêntures. Relatório Anual do Agente Fiduciário Exercício de 2003 OLIVEIRA TRUST DTVM LTDA. OLIVEIRA TRUST SERVICER S/A

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1 WIEST S.A. 1ª Emissão de Debêntures Relatório Anual do Agente Fiduciário Exercício de 2003

2 WIEST S.A. 1ª Emissão de Debêntures Relatório Anual do Agente Fiduciário Exercício de 2003 CARACTERÍSTICAS DA EMISSÃO DATA DE EMISSÃO: 01/03/1996 DATA DE VENCIMENTO: 01/03/2001 AGENTE FIDUCIÁRIO: COORDENADOR: BANCO MANDATÁRIO: BANCO ESCRITURADOR: - OLIVEIRA TRUST D.T.V.M. LTDA. GERAÇÃO CORRETORA BANCO ITAÚ VOLUME: R$ ,00 QUANTIDADE DE DEBÊNTURES: NÚMERO DE SÉRIES: 1 PUBLICAÇÃO: DESTINAÇÃO DOS RECURSOS: Circulação nacional Segundo informação dos administradores da Cia. os recursos obtidos foram destinados à complementação dos investimentos em modernização e aumento de capacidade de produção que a empresa vem realizando nas linhas de tubos e de escapamento. CARACTERÍSTICAS DA 1ª SÉRIE DATA DE EMISSÃO: 01/03/1996 DATA DE VENCIMENTO: 15/03/2001 VOLUME(*): R$ ,00 VALOR NOMINAL UNITÁRIO(*): R$ 1.000,00 PREÇO UNITÁRIO EM 31/12/2003 (*) 1 : Não disponível QUANTIDADE DE DEBÊNTURES: REGISTRO CVM: SEP/GER/DCA-98/002 DATA DE REGISTRO CVM: 07/08/1996 CÓDIGO CETIP: WISA 11 NEGOCIAÇÃO: - FORMA: GARANTIA: CLASSE: (*) na data de emissão (*) 1 Não informado pela Emissora. NOMINATIVA ESCRITURAL FLUTUANTE CONVERSIVEL

3 CONVERSIBILIDADE POR DEBÊNTURE: Período de Até Qtde ações Tipo ação 01/03/ /03/ PREFERENCIAIS 02/03/ /03/ PREFERENCIAIS 02/03/ /03/ PREFERENCIAIS 02/03/ /03/ PREFERENCIAIS 02/03/ /03/ PREFERENCIAIS ATUALIZAÇÃO MONETÁRIA: Não há Atualização Monetária. JUROS: 1º período Início 01/03/1996 Término 01/03/1997 ANBID + 2,5% A.A. Base de cálculo 360 P.U. de partida 1.000,00 Pagamento 60% DOS JUROS DEVIDOS EM 1º DE MARÇO DE 1997 Documento ATA DE 05/02/1996 2º período Início 01/03/1997 Término 01/03/1998 ANBID + 1,5% A.A. Base de cálculo 360 P.U. de partida 1.112,39 Pagamento 60% DOS JUROS DEVIDOS EM 1º DE MARÇO DE 1998 Documento Anúncio publicado em 17/02/1997 3º período Início 01/03/1998 Término 01/03/1999 ANBID + 2,0% A.A. Base de cálculo 360 P.U. de partida 1.238,62 Pagamento 60% DOS JUROS DEVIDOS EM 1º DE MARÇO DE 1999 Documento RCA DE 09/02/1998 4º período Início 01/03/1999 Término 01/03/2000 ANBID + 2% A.A. Base de cálculo 360 P.U. de partida 1.383,56 Pagamento 60% DOS JUROS DEVIDOS EM 1º DE MARÇO DE 2000 Documento RCA DE 10/02/1999 5º período Início 01/03/2000 Término 01/03/2001 ANBID + 2,5% A.A. Base de cálculo 360 P.U. de partida 1.527,01 Pagamento 60% DOS JUROS DEVIDOS EM 1º DE MARÇO DE 2000 Documento Anúncio publicado em 14/02/2000 PRÊMIO: Não há Prêmio.

4 AMORTIZAÇÃO DO VALOR NOMINAL: Data Percentual 01/03/ % REPACTUAÇÃO: Período ANBID+2,5% A.A. Desde 01/03/1996 até 01/03/1997 (AGE DE 05/02/1996) ANBID+1,5% A.A. Desde 01/03/1997 até 01/03/1998 () ANBID+1,5% A.A. Desde 01/03/1998 até 01/03/1999 (RCA DE 09/02/1998) ANBID+2% A.A. Desde 01/03/1999 até 01/03/2000 (RCA DE 10/02/1999) ANBID+2,5% A.A. Desde 01/03/2000 até 01/03/2001 () RATING: Não há Rating. PAGAMENTOS EFETUADOS POR DEBÊNTURE EM 2003: Não houve pagamentos durante o exercício de SITUAÇÃO DA GARANTIA (*): Valores em 31/12/ (R$ Mil) A) Total do Ativo R$ B) Bens Gravados R$ (*) C) Duplicatas Descontadas, Títulos Caucionados R$ (*) D) Obrigações Fiscais e Trabalhistas R$ E) Ativo não Gravado (Ativo Livre) = A - B - C - D R$ F) Valor da Emissão (**) R$ (*) Ainda não informado pela Emissora (**) Valor em 15/10/2003 Valor da Emissão = 9,234% Ativo Livre Ressalte-se que a garantia flutuante pode ser afetada na existência de débitos fiscais, trabalhistas e previdenciários. POSIÇÃO CETIP EM 31/12/2003 (*): Circulação Tesouraria Total (1ª serie) (1ª serie) (1ª serie) (*) Não informado pela Emissora, sendo utilizado as informações do Agente Fiduciário. EVENTOS LEGAIS E SOCIETÁRIOS: A Emissora ainda não informou os eventos legais e societários ocorridos durante o exercício de 2003.

5 ATUALIZAÇÃO DAS INFORMAÇÕES: A Emissora não manteve atualizadas as informações junto a este Agente Fiduciário durante o exercício de 2003, uma vez que não encaminhou Declaração do Diretor de Relações com Investidores atestando: Se foram realizadas operações fora de seu objeto social, observadas as disposições estatutárias, legais e regulamentares em vigor; Se os seus bens foram adequadamente assegurados conforme as práticas correntes; Se foi mantido o registro de Cia. Aberta junto à Comissão de Valores Mobiliários; Se foi mantido o departamento de atendimento aos debenturistas, durante o ano de 2003; Se ocorreu qualquer das hipóteses previstas na Cláusula III, alínea s da Escritura da emissão em referência. INADIMPLÊNCIA DA EMISSORA Em 15/01/2001, a Emissora deveria ter efetuado o pagamento de 100% de juros, sendo que este pagamento não ocorreu. Na mesma data, em Assembléia Geral de Debenturistas, houve entendimento entre a Emissora e os debenturistas, ficando acordado que a Emissora procederia ao pagamento do valor devido em 15/01/2001, acrescido do valor nominal corrigido, em 5 parcelas equivalentes a 20% cada, ficando estipulado que a 1ª venceria em 20/03/2001. Entretanto, em 20/03/2001 não ocorreu o pagamento referente a 1ª parcela, levando os debenturistas a nova Assembléia em 29/03/2001, onde teve início as negociações entre Emissora e debenturistas, contudo esta assembléia foi suspensa por 3 dias para apresentação de nova proposta, sendo reaberta em 05/04/2001, onde a Emissora informou que os recursos que serviriam de lastro para a quitação do saldo devedor das referidas debêntures não estavam disponíveis. Logo, em 05/04/2001, mediante solicitação da unanimidade dos debenturistas, este Agente Fiduciário declarou antecipadamente vencida todas as obrigações pecuniárias da Emissora equivalente a estas debêntures. Foi interposto, em litisconsórcio ativo, Ação de Execução por quantia certa contra devedor solvente, sendo a Emissora citada em 09/04/2002 para pagar ou apresentar bens a penhora.

6 Em 20/02/2003 a Emissora impetrou Embargos de Devedor que ainda não obteve julgamento.

7 COMENTÁRIOS SOBRE AS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS DA WIEST SA O AUDITOR NOME AUDITOR: ERNST YOUNG AUDITORES INDEPENDENTES S/C TIPO DE PARECER DO AUDITOR: Com Ressalva RESSALVA: Conforme descrito na Nota 12, a Companhia optou por diferir o resultado negativo da variação cambial apurado no exercício de 2001, em conformidade com as Deliberações CVM 404 e 409, de 27 de setembro e 1o de novembro de 2001, respectivamente. As práticas contábeis requerem que as variações cambiais sejam reconhecidas no resultado, no exercício em que ocorreram. Como conseqüência, em 31 de dezembro de 2003, o ativo permanente e o exigível à longo prazo estão demonstrados a maior em R$832 mil e R$274 mil (R$1.661 mil e R$548 mil em 2002), respectivamente, o passivo a descoberto está demonstrado a menor em R$557 mil (R$1.113 mil em 2002), e o prejuízo do exercício findo naquela data, está demonstrado a maior em R$555 mil (igual valor em 2002). A Companhia registra, em 31 de dezembro de 2003, nos grupos de ativo circulante e realizável a longo prazo da controladora e do consolidado, o montante total de R$2.482 mil (R$3.651 mil em 2002), assim como procedeu à compensação com outros impostos devidos, do valor original de R$ mil e R$ mil (redução de passivos em R$ mil e R$ mil em 2002), respectivamente na controladora e no consolidado, relativo a créditos extemporâneos de impostos federais. Esses valores são resultantes de créditos de impostos de diversas naturezas, cujo direito vem sendo discutido administrativa e judicialmente, e para os quais os assessores jurídicos da Companhia entendem ser provável a recuperação. Apesar de existirem reiteradas manifestações dos tribunais em processos análogos movidos por outras empresas, incluindo do Supremo Tribunal Federal, que amparam o pleito da Companhia, as práticas contábeis requerem que ativos cuja realização dependa de discussões administrativas ou judiciais em andamento, sejam registrados somente quando estiver efetivamente assegurado o direito à sua obtenção ou recuperação. Considerando que as medidas legais para realização desses créditos ainda dependem de futura decisão judicial final, tais créditos não deveriam ter sido ainda reconhecidos. Desta forma, como resultado do registro desses créditos, bem como pela compensação de parte significativa dos mesmos com outros débitos fiscais, em 31 de dezembro de 2003 o ativo circulante e realizável a longo prazo estão apresentados a maior em R$1.236 mil e R$1.246 mil, respectivamente (R$2.259 mil e R$1.392 mil em 2002, respectivamente), o passivo circulante está a menor em R$ mil (R$ mil em 2002) e R$ mil no consolidado (R$ mil em 2002), o passivo a descoberto está demonstrado a menor em R$ mil (R$ mil em 2002) e o prejuízo do exercício findo em 31 de dezembro de 2003 está a menor em R$ mil (R$ mil em 2002 A EMPRESA ATIVIDADE PRINCIPAL: METALURGICA SITUAÇÃO DA EMPRESA: Operacional NATUREZA DO CONTROLE ACIONÁRIO: Nacional Holding CRITÉRIO DE ELABORAÇÃO DO BALANÇO: Legislação Societária

8 SITUAÇÃO FINANCEIRA A Liquidez Geral diminuiu de 0,51 em 2002 para 0,44 em A Liquidez Corrente diminuiu de 0,65 em 2002 para 0,53 em A Liquidez Seca diminuiu de 0,53 em 2002 para 0,45 em O Giro do Ativo apresentou um aumento de 0,69 em 2002 para 0,88 em ESTRUTURA DE CAPITAIS (PL negativo em 2002 e 2003) A companhia apresentou uma variação do índice de Empréstimos sobre o Patrimônio Líquido de -9,67 em 2002 para -3,71 em O Índice de Recursos de Terceiros sobre o Patrimônio Líquido variou de -19,70 em 2002 para -7,13 em O grau de imobilização em relação ao Patrimônio Líquido variou de -8,74 em 2002 para -2,96 em A empresa apresentou no seu Exigível de Longo Prazo uma queda de 2% de 2002 para 2003 e um aumento de 3,2% de 2002 para 2003 no Passivo Circulante. ORIGENS E APLICAÇÕES DE RECURSOS A principal origem operacional em 2003 foi:»valores que não representam mov. Capital Circulante : R$ Mil A principal origem não operacional em 2003 foi:»aumento do exigível a longo prazo : R$ 745 Mil As principais aplicações em 2003 foram:»prejuízo do exercício : R$ Mil»Transferência ELP p/ Passivo Circulante : R$ Mil Houve um decréscimo de Capital de Giro de R$ Mil em RESULTADOS (PL negativo em 2002 e 2003) O Resultado em 2003 foi negativo em R$ Mil enquanto que o de 2002 foi negativo em R$ Mil. A Receita Líquida em 2003 foi superior em 16,33% à de A Margem Bruta foi de 20,57% em 2003 contra 20,54% no ano anterior e a Margem Líquida foi de -8,78% contra -8,25% em As Despesas Operacionais aumentaram 7,38% de 2002 para O Prejuízo Líquido foi 23,79% superior a O Resultado Líquido do Exercício sobre o Patrimônio Líquido ficou em 47,56%(Prejuízo) em 2003 contra 106,98%(Prejuízo) em Recomendamos a leitura completa das Demonstrações Contábeis, Relatório da Administração e Parecer dos Auditores Independentes para melhor análise da situação econômica e financeira da companhia. DECLARAÇÃO DO AGENTE FIDUCIÁRIO A Oliveira Trust declara que se encontra plenamente apta a continuar no exercício da função de Agente Fiduciário desta emissão de debêntures da WIEST SA.

9 BALANÇO PATRIMONIAL CONSOLIDADO (Reais Mil) ATIVO 31/12/ /12/ Ativo Total Ativo Circulante Disponibilidades Créditos Estoques Outros Ativo Realizável a Longo Prazo Créditos com Pessoas Ligadas Outros Ativo Permanente Investimentos Imobilizado Diferido PASSIVO 31/12/ /12/ Passivo Total Passivo Circulante Empréstimos e Financiamentos Debêntures Fornecedores Impostos, Taxas e Contribuições Dividendos a Pagar Outros Passivo Exigível a Longo Prazo Empréstimos e Financiamentos Provisões Outros Patrimônio Líquido Capital Social Realizado Reservas de Capital Reservas de Reavaliação Lucros/Prejuízos Acumulados

10 Demonstração do Resultado do Exercício CONSOLIDADO (Reais Mil) 31/12/ /12/ Receita Bruta de Vendas e/ou Serviços Deduções da Receita Bruta Receita Líquida de Vendas e/ou Serviços Custo de Bens e/ou Serviços Vendidos Resultado Bruto Despesas/Receitas Operacionais Com Vendas Gerais e Administrativas Financeiras Outras Receitas Operacionais Outras Despesas Operacionais Resultado da Equivalência Patrimonial Resultado Operacional Resultado Não Operacional Receitas Despesas Resultado Antes Tributação/Participações IR Diferido Lucro/Prejuízo do Exercício Demonstração de Origens e Aplicações de Recursos CONSOLIDADO (Reais Mil) 31/12/ /12/ Origens Das Operações Vls. que não repr. mov. Cap. Circulante Dos Acionistas Reversão provisão dos dividendos De Terceiros Aumento do exigível a longo prazo Aplicações Prejuízo (lucro líquido) do exercício Depreciação e amortização Valor residual ativo permanente baixado Encargos financeiros de longo prazo Constituição de créditos tributários Imobilizado Diferido Transferência ELP p/ Passivo Circulante Aumento (redução) realiz. a longo prazo Redução do exigível a longo prazo Provisão para contingências Acréscimo/Decréscimo no Cap. Circulante

11 Indicadores Financeiros Alavancagem 31/12/ /12/2002 Recursos de Terceiros / P.L. -7,13-19,70 Empréstimos / P.L. -3,71-9,67 Índice de Atividade Giro do Ativo 0,88 0,69 Imobilizações Grau de Imobilização -2,96-8,74 Liquidez Liquidez Geral 0,44 0,51 Liquidez Corrente 0,53 0,65 Liquidez Seca 0,45 0,53 Rentabilidade Margem Bruta 20,57% 20,54% Margem Líquida -8,78% -8,25% Retorno sobre Capitais Próprios 47,56% 106,98% N/A - Não Aplicado Fonte: Demonstração Financeira Padronizada do exercício de 2003.