Prof. Diogo Mayer Fernandes Disciplina de Patologia e Clínica Cirúrgica I Curso de Medicina Veterinária Faculdade Anhanguera de Dourados

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1 Prof. Diogo Mayer Fernandes Disciplina de Patologia e Clínica Cirúrgica I Curso de Medicina Veterinária Faculdade Anhanguera de Dourados

2 INTRODUÇÃO - COMUMENTE AFETA CÃES - ANORMALIDADES DE DESENVOLVIMENTO - ANORMALIDADES GENÉTICAS - PROGRESSIVA - DOR CRÔNICA - ARTROSE - DESUSO / ATROFIA MUSCULAR

3 AVALIAÇÃO ORTOPÉDICA 1.INSPEÇÃO VISUAL 2. HISTÓRICO 3. PALPAÇÃO MESA CLÍNICA MARTELO ORTOPÉDICO

4 AVALIAÇÃO ORTOPÉDICA 1. INSPEÇÃO VISUAL - CAMINHADA - MOVIMENTOS DE CABEÇA - MOVIMENTO DA ARTICULAÇÃO COXOFEMURAL - ENVOLVIMENTO ARTICULAR - FLEXÃO DO MEMBRO 2. HISTÓRICO - APARECIMENTO CRÔNICO / AGUDO - SINAIS CLÍNICOS COM ENVOLVIMENTO SISTÊMICO - MEDICAÇÕES - PROCEDIMENTOS RECENTES - TRAUMA - IDADE / RAÇA

5 AVALIAÇÃO ORTOPÉDICA 3. PALPAÇÃO - INICIAR DA REGIÃO MAIS DISTAL PARA PROXIMAL - REALIZAR FLEXÃO/EXTENSÃO DAS ARTICULAÇÕES - AVALIAR TODOS OS MEMBROS

6 OSTEOCONDROSE - DISTÚRBIO CALCIFICAÇÃO ENDOCONDRAL - FALHA NA MATURAÇÃO ÓSSEA EM TEMPO ANORMAL - FATORES DE CONTRIBUIÇÃO: 1. GENÉTICO. CONTROLAM OS FATORES QUE PREDISPÕE: TAXA DE CRESCIMENTO, CONFORMAÇÃO E TEMPERAMENTO 2. NUTRIÇÃO. DIETAS HIPERCALÓRIACS OU SUPLEMENTAÇÃO EXCESSIVA MINERAL (CÁLCIO) 3. TRAUMA. ALTERAÇÕES NA PRESSÃO ENTRE A SUSTENTAÇÃO E NÃO SUSTENTAÇÃO DO PESO >>> PATOGENIA - ESPESSAMENTO DA CARTILAGEM ARTICULAR - SEPARAÇÃO DO OSSO SUBJACENTE (OSTEOCONDRITE DISSECANTE OCD)

7 OSTEOCONDROSE - AFETA ÁRAS BEM ESTABELECIDAS DE DETERMINADAS ARTICULAÇÕES - CALCIFICAÇÃO ENDOCONDRAL É INTERROMPIDA, FALÊNCIA DE CALCIFICAÇÃO DA MATRIZ E, AUMENTO DA ESPESSURA DA CARTILAGEM - ALTERA O LÍQUIDO SINOVIAL, CÉLULAS SUBCONDRAIS NECROSAM CRIANDO UM ESPAÇO VAZIO - FRAGILIDADE E FISSURAS, DESPRENDIMENTO DE FRAGMENTOS - OCD - PODE SER REABSORVIDO OU FORMAR UM CORPO LIVRE ARTICULAR - HÁ FORMAÇÃO DE FIBROCARTILAGEM - OSTEOARTRITE SECUNDÁRIA

8 OSTEOCONDROSE >>> MANIFESTAÇÕES DA OSTEOCONDROSE ARTICULAR - OMBRO: FRAGMENTAÇÃO DA CURVATURA CAUDAL DA GLENÓIDE - COTOVELO: PROCESSO CORONÓIDE MEDIAL DA ULNA - CARPO: MALFORMAÇÃO ÓSSEA - COXOFEMORAL: BORDA ACETABULAR, CABEÇA FEMORAL, NECROSE ASSÉPTICA - JOELHO: CÔNDILO MEDIAL E LATERAL DO FÊMUR, TRÓCLEA LATERAL OU MEDIAL - TARSO: MALÉOLO MEDIAL, CRISTA TALAR MEDIAL

9 OSTEOCONDROSE >>> HISTÓRICO E SINAIS CLÍNICOS - CÃES EM DESENVOLVIMENTO - 4 A 7 MESES DE IDADE - ANIMAIS ADULTOS: OSTEOCONDRITE SECUNDÁRIA - PORTE MÉDIA A GRANDE OMBRO: DOGUE ALEMÃO, BORDER COLLIE, FLAT COATED RETRIEVER, BERNESE MOUNTAING DOG, IRISH WOLFHOUND, PASTOR DOS PIRINEUS COTOVELO: OCD / FCP: LABRADOR RETRIEVER, ROTTWEILER, GOLDEN RETRIEVER BERNESE MOUNTAING DOG. NUPA: PASTOR ALEMÃO, IRISH WOLFHOUND, BASSET HOUND. NUEM: LABRADOR RETRIEVER JOELHO: LABRADOR RETRIEVER, IRISH WOFHOUND TARSO: LABRADOR RETRIEVER, ROTTWEILER, MASTIFE INGLÊS, BULL TERRIER INGLÊS

10 OSTEOCONDROSE - CLAUDICAÇÃO DE GRAUS VARIÁVEIS - ACENTUADO APÓS EXERCÍCIO - RIGIDEZ ARTICULAR - BILATERALMENTE, CLAUDICAÇÃO PODE NÃO SER EVIDENCIADA - ANDAR RÍRGIDO/ARRASTADO, ANDAR AGACHADO - DOR AO MOVIMENTAR A ARTICULAÇÃO ENVOLVIDA - EFUSÃO ARTICULAR - ESPESSAMENTO PERIARTICULAR - DIMINUIÇÃO DA AMPLITUDE DE MOVIMENTO - ATROFIA MUSCULAR

11 OSTEOCONDROSE >>> DIAGNÓSTICO - SINAIS CLÍNICOS - DIAGNÓSTICO POR IMAGEM RADIOGRAFIA ARTROGRAFIA ARTROSCOPIA TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA RESSONÂNCIA MAGNÉTICA PRECOCE E PRECISO CUSTO ELEVADO

12 OSTEOCONDROSE

13 OSTEOCONDROSE >>> TRATAMENTO - CONSERVADOR X CIRÚRGICO - FISIOTERAPIA - CONDROPROTETORES - AINES

14 DISPLASIA COXOFEMORAL - FROUXIDÃO ARTICULAR OBSERVADA EM MUITOS CÃES - INCIDÊNCIA MAIOR EM ANIMAIS DE GRANDE PORTE - ASSINTOMÁTICOS - FATOR HEREDITÁRIO (POLIGÊNICO DOMINANTE) - DESENCORAJADOS AO ACASALAMENTO - HÁ POUCA ALTERAÇÃO DOS TECIDOS MOLES (CARTILAGEM, TECIDO CONJUNTIVO E MÚSCULOS) - NUTRIÇÃO, VELOCIDADE DE CRESCIMENTO, TRAUMA/EXERCÍCIO INFLUENCIAM DIRETAMENTE NO DESENVOLVIMENTO DA PATOLOGIA - DIMINUIÇÃO DA VISCOSIDADE DO FLÚIDO SINOVIAL

15 DISPLASIA COXOFEMORAL >>> ETIOPATOGENIA -AO NASCIMENTO, ANATOMIA NORMAL - DURANTE O PRIMEIRO ANO DE VIDA, OS ESQUELETO CRESCE DE FORMA MAIS RÁPIDA QUE O RESTANTE DAS MASSAS TECIDUAIS - DIMINUI A RESISTÊNCIA DOS TECIDOS PERIARTICULARES - AUMENTO DA INCONGRUÊNCIA ARTICULAR - FÊMUR E ACETÁBULO - DISPLASIA COXOFEMURAL E OSTEOARTRITE 0 A 2 MESES: - DISTENSÃO DO LIGAMENTO REDONDO E CÁPSULA ARTICULAR -BORDA ACETABULAR CRANIODORSAL ARRENDODA-SE - CABEÇA FEMORAL SOFRE SUBLUXAÇÃO

16 DISPLASIA COXOFEMORAL 2 A 5 MESES: - AUMENTA O GRAU DE SUBLUXAÇÃO DA CABEÇA E COLO FEMORAL - O LIGAMENTO REDONDO E A CÁPSULA ARTICULAR SE TORNAM MAIS ESPESSADAS - ARREDONDAMENTO ACENTUADO DA FOSSA ACETABULAR - CONDROMALACIA SUPERFÍCIE DORSAL DA CABEÇA FEMORAL E ACETÁBULO - DESVIO MEDIAL DO TROCANTER MAIOR COM DESLOCAMENTO LATERAL - REMODELAÇÃO DA CABEÇA FEMORAL E ACETÁBULO ARREDONDAMENTO, OSTEÓFITO SÃO DEPOSITADOS EPÍFISE FEMORAL É DESVIADA (DESLIZAMENTO) ENCURVAMENTO DA FISE PARA MANTER AS LINHAS DE FORÇA DESLIZAMENTO ÓSSEO DEVIDO À COMPRESSÃO DESIGUAL

17 DISPLASIA COXOFEMORAL 5 A 9 MESES: - A BORDA ACETABULAR ENRIGECE (EXCESSO DE CARGA) - ESPESSAMENTO CÁPSULA ARTICULAR - PREENCHIMENTO ACETABULAR COM NOVO OSSO (ARRASAMENTO) - LINHAS DE OSTEÓFITOS SE FORMAM NA CABEÇA FEMORAL (OSTEOARTRITE)

18 DISPLASIA COXOFEMORAL >>> HISTÓRICO E SINAIS CLÍNICOS - 4 A 10 MESES DE IDADE - RIGIDEZ AO SE LEVANTAR - INTOLERÂNCIA AO EXERCÍCIO - CLAUDICAÇÃO GRAUS VARIADOS (PIORA COM EXERCÍCIO) - GRITA AO REALIZAR CURVA FECHADA - QUANDO AFETADO BILATERALMENTE PODE TER CARACTERÍSTICA DE SALTAR DE COELHO, EM MARCHA MAIS RÁPIDA - ANDAR REBOLADO - ATROFIA MUSCULAR NO MEMBRO AFETADO - DOR À MANIPULAÇÃO DO QUADRIL - DIMINUIÇÃO DO ARCO DE MOVIMENTO - TESTE DE ORTOLANI POSITIVO

19 DISPLASIA COXOFEMORAL ORTOLANI ABDUÇÃO GRADUAL

20 DISPLASIA COXOFEMORAL >>> DIAGNÓSTICO - RADIOGRÁFICO - POSICIONAMENTO CORRETO (VENTRODORSAL) - PROTOCOLO ANALGÉSICO - ANESTESIA GERAL OU SEDAÇÃO

21 DISPLASIA COXOFEMORAL Centro da cabeça femoral Borda acetabular cranio lateral ÂNGULO DE NORBERG CLASSIFICAÇÃO: A: sem alterações coxofemorais B: ligeiras alterações, próximo da normalidade. Leve incongruência. Aproximadamente 105º C: displasia leve. Ângulo pouco maior que 100º. ligeiro achatamentos do bordo acetabular crânio lateral. Poderão estar presentes irregularidades ou apenas pequenos sinais de alterações osteoartrósicas da margem acetabular cranial, caudal ou dorsal ou na cabeça femorais D: displasia moderada. Subluxação. Presença de achatamento do bordo acetabular crânio lateral e/ou sinais osteoartrósicos. Ângulo entre 90 e 100º E: displasia severa. Luxação. Evidente achatamento da margem acetabular cranial, deformação da cabeça femoral (formato de cogumelo, achatada) ou outros sinais de osteoartrose. Ângulo menor que 90º

22 DISPLASIA COXOFEMORAL >>> TRATAMENTO CONSERVADOR: - ACUPUNTURA - FISIOTERAPIA - PROTETORES ARTICULARES (SULFATO DE CONDROITINA + GLICOSAMINOGLICANOS) - TERAPIA ANALGÉSICA - TERAPIA ANTIINFLAMATÓRIA CIRÚRGICO: - ATROPLASTIA EXCISIONAL - PECTINECTOMIA - DENERVAÇÃO ACETABULAR - PRÓTESES COXOFEMORAL

23 LUXAÇÃO DE PATELA >>> INTRODUÇÃO E ETIOPATOGENIA - CONGÊNITA OU ADQUIRIDA TRAUMÁTICAS - LATERAL OU MEDIAL LATERAIS = CONGÊNITAS MEDIAIS = TRAUMÁTICA -TRAUMÁTICA OCORRE LESÃO NA FACE MEDIAL, LESÃO DO RETINÁCULO LATERAL = LUXAÇÃO MEDIAL - CONGÊNITA AINDA NÃO ESCLARECIDA, RAÇA PEQUENAS - ASSOCIAÇÕES DE ANORMALIDADES ANATÔMICAS À LUX. PATELAR SULCO TROCLEAR RASO RETROVERSÃO DA CABEÇA E COLO FEMORAL ALTERAÇÃO DO ÂNGULO DE INCLINAÇÃO (COXA VARA)

24 LUXAÇÃO DE PATELA ROTAÇÃO LATERAL E ENCURVAMENTO DO FÊMUR DISTAL DISPLASIA DA EPÍFISE FEMORAL DISTAL ENCURVAMENTO MEDIAL E ROTAÇÃO DA TÍBIA PROXIMAL DESVIO MEDIAL DA TUBEROSIDADE TIBIAL ROTAÇÃO EXTERNA DO TARSO CRESCIMENTO REDUZIDO DO MEMBRO - LUXAÇÕES LATERAIS CONGÊNITAS = ASSOCIAÇÃO SIMILARES RELACIONADA AO GENU VALGUM - OCORRE UM DESENVOLVIMENTO ANORMAL DO SULCO TROCLEAR DEVIDO AS ALTERAÇÕES ANATÔMICAS (DEGENERAÇÃO) - DOENÇA HEREDITÁRIA E PROGRESSIVA (POLIGÊNICA MULTIFATORIAL) - NÃO SE RECOMENDA A UTILIZAÇÃO DOS ANIMAIS PARA REPRODUÇÃO

25 LUXAÇÃO DE PATELA >>> HISTÓRICO E SINAIS CLÍNICOS - CLAUDICAÇÃO EM PULINHOS - CLAUDICAÇÕES INTERMITENTES - LUXA E REDUZ DURANTE O EXERCÍCIO - EM CASOS MAIS GRAVES, OCORRE A CLAUDICAÇÃO PERSISTENTE = MEMBRO EM FLEXÃO - BILATERALMENTE, ANDAR AGACHADO OU PULAR DE COELHO - CLAUDICAÇÃO AGUDA (TRAUMÁTICAS) - NÃO HÁ SENSIBILIDADE DOLOROSA À PALPAÇÃO (LESÕES ART. SECUNDÁRIAS) - DESVIOS ANATÔMICOS

26 LUXAÇÃO DE PATELA

27 LUXAÇÃO DE PATELA >>> CLASSIFICAÇÃO DE ACORDO COM SINGLETON (1969): - Grau 1: Luxação intermitente. Mínima deformidade anatômica do joelho ou desvio medial da tuberosidade medial - Grau 2: Luxação frequente. Há desvio medial da tuberosidade medial de 15 a 30º - Grau 3: Luxação permanente. Desvio da tuberosidade tibial de 30 a 60º. Sulco troclear femoral é usualmente raso - Grau 4: Luxação permanente. Desvio da tuberosidade tibial de 60 a 90º. Sulco troclear ausente ou convexo

28 LUXAÇÃO DE PATELA DE ACORDO COM PUTNAN(1968): - Grau 1: Luxação intermitente com deslocamento manual com redução expontânea - Grau 2: Luxação frequente à flexão da articulação ou pressão digital, redução espontânea ocorre, mas não é imediata - Grau 3: Luxação permanente, a redução manual é possível, mas ocorre luxação espontânea quando liberada - Grau 4: Luxação permanente com impossibilidade de redução manual DOENÇA PROGRESSIVA!!! ACOMPANHAMENTO CLÍNICO

29 LUXAÇÃO DE PATELA ROTAÇÃO LATERAL DA TÍBIA

30 LUXAÇÃO DE PATELA >>> DIAGNÓSTICO CLÍNICO!!! MAS... RADIOGRAFIA É NECESSÁRIA! DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL LESÕES SECUNDÁRIAS (DEGENERAÇÃO ARTICULAR, ROTAÇÃO DA CRISTA DA TÍBIA, OSTEÓFITOS..) POSIÇÃO RADIOGRÁFICA: VENTRODORSAL, SKYLINE

31 LUXAÇÃO DE PATELA

32 LUXAÇÃO DE PATELA >>> TRATAMENTO CONSERVADOR - CLAUDICAÇÃO EVENTUAL, SEM ALTERAÇÕES CLÍNICA GRAVES CIRÚRGICO - REFORÇO DO RETINÁCULO - LIBERAÇÃO DO RETINÁCULO CONTRALATERAL - SULCOPLASTIA TROCLEAR - TRANSPOSIÇÃO DA TUBEROSIDADE TIBIAL - OSTEOTOMIA CORRETIVA FISIOTERAPIA

33 NECROSE ASSÉPTICA >>> INTRODUÇÃO LEGG-CALVÉ-PERTHES OU DOENÇA DE PERTHES NECROSE AVASCULAR OU ISQUÊMICA DA CABEÇA FEMORAL COXA PLANA OU OSTEOCONDROSE JUVENIL AFETA CÃES JOVENS, PRINCIPALMENTE RAÇAS PEQUENAS DOENÇA HEREDITÁRIA (GENE RECESSIVO AUTOSSÔMICO) DEVEM SER SEPARADOS DA REPRODUÇÃO

34 NECROSE ASSÉPTICA >>> PATOGENIA - CAUSA DESCONHECIDA - NATUREZA AVASCULAR - OBSERVADA QUASE QUE EXCLUSICA EM RAÇAS TERRIER - VASOS DO LIGAMENTO REDONDO OU DA CÁPSULA ARTICULAR POSSUEM DIÂMETROS INADEQUADOS QUE NÃO RESISTEM A LESÕES OU TROMBOSES, PROVOCADOS PELAS TENSÕES NORMAIS DO USO - NÃO HÁ VASOS CRUZANDO A FISE ÓSSEA - HISTOLOGICAMENTE: NECROSE ISQUÊMICA SEGUIDO DE COLAPSO TRABECULAR - SUPORTE SUBCONDRAL INEFICIENTE - IMPLOSÃO DA CARTILAGEM = INCONGRUÊNCIA ARTICULAR = AUMENTO DO ESPAÇO ARTICULAR - DIMINUI A ESTABILIDADE ARTICULAR = OSTEOARTRITE SECUNDÁRIA

35 NECROSE ASSÉPTICA - O OSSO É SUBSTITUÍDO POR TECIDO GRANULOSO, SUBSTITUIÇÃO OSTEOGÊNICA - DOR É RESULTANTE DA INCONGRUÊNCIA ARTICULAR

36 NECROSE ASSÉPTICA >>> HISTÓRICO E SINAIS CLÍNICOS - CLAUDICAÇÃO PROGRESSIVA - 5 MESES DE IDADE - UNI OU BILATERALMENTE BILATERAL = CLAUDICAÇÃO INTERCALADA OU POSTURA AGACHADA OU DE COELHO POODLE MINIATURA POODLE TOY WEST HIGHLAND WHITE TERRIER CAIRN TERRIER YORKSHIRE TERRIER MANCHESTER TERRIER LAKELAND TERRIER PINSCHER MINIATURA PUG FOX PAULISTINHA

37 NECROSE ASSÉPTICA - DOR À MANIPULAÇÃO DO QUADRIL (EXTENSÃO OU ABDUÇÃO) - CREPTAÇÃO (INCONGRUÊNCIA ARTICULAR) - ARCO REDUZIDO (FIBROSE PERIARTICULAR) - ATROFIA MUSCULAR GLÚTEA (DOENÇA CRÔNICA) = EMINÊNCIA DO TROCÂNTER MAIOR - AVALIAR QUANTO À LUXAÇÃO DE PATELA

38 NECROSE ASSÉPTICA >>> DIAGNÓSTICO - RADIOGRÁFICO!!!! - DIMINUIÇÃO DA DENSIDADE ÓSSEA DA CABEÇA E COLO FEMORAL (NECROSE ISQUÊMICA) - COLAPSO TRABECULAR (ÁREAS DE DENSIDADE AUMENTADA) - DEFORMIDADE DA CABEÇA FEMORAL, ASSOCIADA A OSTEÓFITOS PERIARTICULARES SOBRE O COLO FEMORAL, BORDA ACETABULAR E PREENCHIMENTO DA FOSSA ACETABULAR - A VELOCIDADE DAS ALTERAÇÕES DEPENDERÁ DA PRECOCIDADE EM DETECTAR OS SINAIS CLÍNICOS (PROPRIETÁRIO!!!) POSIÇÃO RADIOGRÁFICA: VENTRODORSAL

39 NECROSE ASSÉPTICA

40 NECROSE ASSÉPTICA

41 NECROSE ASSÉPTICA >>> TRATAMENTO CONSERVADOR - FISIOTERAPIA E ACUPUNTURA - REPOUSO 4 A 8 SEMANAS (24% RESPONDEM) - ATROFIA MUSCULAR, CREPTAÇÃO, ARCO DE MOVIMENTO REDUZIDO OU COLAPSO ARTICULAR - TERAPIA ANTIINFLAMATÓRIA E ANALGÉSICA MELOXICAM (0.1mg/kg), FLUNIXIM MEGLUMINE (1.1mg/kg), CETOPROFENO (1mg/kg) TRAMADOL (2 A 4mg/kg), DIPIRONA (25 A 28mg/kg) CIRÚRGICO - ARTROPLASTIA EXCISIONAL

42 NECROSE ASSÉPTICA

43 NECROSE ASSÉPTICA CURETAGEM

44 RUPTURA DO LIGAMENTO CRUZADO CRANIAL >>> INTRODUÇÃO - AFETA COMUMENTE O JOELHO DE CÃES - RESULTA EM OSTEOARTRITE - ORIGINA-SE DA REGIÃO CAUDOMEDIAL DO CÔNDILO FEMORAL LATERAL E INSERE-SE NA ÁREA INTERCONDILÓIDE CRANIAL DA TÍBIA - FUNÇÕES: 1. MOVIMENTO DE GAVETA CRANIAL 2. HIPEREXTENSÃO DO JOELHO 3. ROTAÇÃO INTERNA EXCESSIVA DA TÍBIA EM RELAÇÃO AO FÊMUR

45 RUPTURA DO LIGAMENTO CRUZADO CRANIAL >>> ETIOPATOGENIA - TRAUMA MAIS COMUM, SÚBITO (CLAUDICAÇÃO) ESTIRAMENTO E/OU ROTAÇÃO - DEGENERAÇÃO DO LIGAMENTO CÃES VELHOS, 5 A 7 ANOS DE IDADE.CLAUDICAÇÃO LEVE A INTERMITENTE. RUPTURA PARCIAL SE TORNA COMPLETA. OBESIDADE - RUPTURA EM CÃES JOVENS DE RAÇAS GRANDES. CONFORMAÇÃO DO JOELHO OU DO MEMBRO - RUPTURA ASSOCIADA À ATROPATIAS IMUOMEDIADA OU INFECCIOSAS

46 RUPTURA DO LIGAMENTO CRUZADO CRANIAL >>> SINAIS CLÍNICOS - CLAUDICAÇÃO SÚBITA - ELEVAÇÃO DO MEMBRO COM LEVE FLEXÃO - APOIO DOS DÍGITOS QUANDO EM REPOUSO - ESTALOS AO CAMINHAR (DESLIZAMENTO DOS CÔNDILOS SOB OS MENISCOS) - ATROFIA MUSCULAR DO QUADRÍCEPS FEMORAL - EFUSÃO ARTICULAR - MOVIMENTO DE GAVETA POSITIVO - TESTE DE COMPRESSÃO TIBIAL

47 RUPTURA DO LIGAMENTO CRUZADO CRANIAL >>> DIAGNÓSTICO - CLÍNICO TESTE DE GAVETA POSITIVO TESTE DE COMPRESSÃO TIBIAL - RADIOGRAFIA NECESSÁRIA PARA DETECTAR ALTERAÇÕES SECUNDÁRIAS LESÃO MENISCAL

48 RUPTURA DO LIGAMENTO CRUZADO CRANIAL >>> TRATAMENTO - CIRÚRGICO INTRACAPSULARES: SOBRE-O-TOPO (FÁSCIA LATA) EXTRACAPSULARES: SUTURAS FABELOTIBIAIS LATERAIS COM FIO DE NYLON MENISTECTOMIA PODE SER NECESSÁRIA, INSPEÇÃO ARTICULAR

49 RUPTURA DO LIGAMENTO CRUZADO CRANIAL

50 RUPTURA DO LIGAMENTO CRUZADO CRANIAL

51 RUPTURA DO LIGAMENTO CRUZADO CRANIAL

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