ESTUDO RADIOLÓGICO DA PELVE
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- Dalila Mendes Pereira
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1 ESTUDO RADIOLÓGICO DA PELVE
2 Sínfise púbica Classificação: sínfise Movimentos permitidos: mobilidade bidimensional e rotação de uns poucos milímetros em conjunto com a deformação da pelve quando na sustentação de carga Sobotta, 1993
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5 Sacro-ilíaca Classificação: articulação plana (deslizamentos bilaterais: diartrodial) Movimentos permitidos: mobilidade bidimensional e rotação de uns poucos milímetros em conjunto com a deformação da pelve quando na sustentação de carga Sobotta, 1993
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7 ESTUDO PÉLVICO O cíngulo do membro inferior é formado pelos dois ossos do quadril. O cíngulo é unido na frente (sínfise púbica) mas separado atrás (pelo sacro). O cíngulo do membro inferior e o sacro formam a pelve óssea. O membro inferior é especializado para: Sustentação do peso do corpo Controle gravitacional do corpo Locomoção
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9 LOCALIZAÇÃO DA CABEÇA E COLO DO FÊMUR 1º : Desenhar uma linha imaginária 1º 2º entre dois pontos de reparo, a EIAS e a sínfise púbica. A cabeça do fêmur esta aproximadamente 4cm ( 2 dedos) abaixo dessa linha. O meio do colo do fêmur está cerca de 6 cm ( 3 ou 4 dedos abaixo). 2º: 2,5 cm medial à EIAS no nível da margem proximal ou superior da sínfise pública.
10 FEMININA X MASCULINA A forma geral da pelve feminina varia suficientemente da pelve masculina para capacitar a discriminação entre elas em imagens radiográficas da pelve. Em geral,a pelve feminina é mais larga, com os ílios mais alargados e mais rasos da parte anterior para a posterior. A pelve masculina é mais estreita, mais profunda e menos alargada. Na aparência global em uma visão frontal, a pelve feminina é mais larga. Logo, a primeira diferença entre a pelve masculina e a feminina é a diferença na forma geral global da pelve como um todo.uma segunda diferença importante é o ângulo do arco púbico, formado pelos ramos inferiores do púbis logo abaixo da sínfise púbica. Na mulher, esse ângulo é usualmente obtuso ou maior de 90, enquanto no homem o arco púbico usualmente forma um ângulo agudo, menor de 90.
11 FEMININA X MASCULINA A terceira diferença é a forma da entrada ou abertura superior. A entrada da pelve feminina é usualmente mais larga e mais circular, enquanto no homem ela é usualmente mais estreita e com um formato mais semelhante a um coração. A forma geral da pelve varia consideravelmente de um indivíduo para outro, de modo que a pelve de uma mulher esbelta pode ser semelhante a uma pelve masculina. Em geral, no entanto, as diferenças são usualmente óbvias o suficiente, de modo que o sexo do paciente pode ser determinado por uma imagem radiográfica da pelve.
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13 EFEITO DA ROTAÇÃO DOS PÉS DO QUADRIL. ROTAÇÃO MEDIAL DE 15 A 20 ( POSIÇÃO DESEJADA PARA VISUALIZAR PELVE E QUADRIL) EIXO LONGITUDINAIS DOS PÉS COM ROTAÇÃO INTERNA DE 15 À 20º; CABEÇA DOS COLOS FÊMORAIS EM PERFIL; INCIDÊNCIA CORRETA EM AP DOS COLOS FÊMORAIS; TROCANTERES NÃO VISÍVEIS OU LIGEIRAMENTE VISÍVEIS EM ALGUNS PACIENTE;
14 EFEITO DA ROTAÇÃO DOS PÉS DO QUADRIL ROTAÇÃO EXTERNA EIXOS LONGITUDINAIS DOS PÉS LIGEIRAMENTE AFASTADOS LATERALMENTE POR IGUAL; COLOS FÊMORAIS GRANDEMENTE ENCURTADOS; TROCANTERES MENÓRES VISÍVEIS LATERALMENTE.
15 EFEITO DA ROTAÇÃO DOS PÉS DO QUADRIL ROTAÇÃO TÍPICA DE FRATURA DE QUADRIL: EIXO LONGITUDINAL DO PÉ ESQUERDO RODADO LATERALMENTE, E DO PÉ DIREITO EM VERTICAL; TROCANTER MENOR DO MEMBRO ESQUERDO MAIS VISÍVEL E ÁREA DO COLO ENCURTADA.
16 PELVE AP (BACIA) Posição do Paciente: Deitado sobre a mesa em decúbito dorsal, com o corpo reto e membros superiores ao lado do corpo; Posição da Parte: Alinhar a linha médio sagital com alinha média da mesa, pedir para o paciente que faça uma rotação medial dos membros inferiores de 15 à 20º; Raio Central: perpendicular incidindo entre a EIAS e sínfise púbica; Filme: 35x43 e/ou 35x35 em transversal; DFoFi: 100 cm; Indicações: Fraturas e luxações das articulações
17 PELVE AP ( BACIA)
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19 PELVE PERNA DE RÃ MÉTODO DE CLEAVES MODIFICADO Posição do Paciente: Deitado sobre a mesa em decúbito dorsal, com o corpo reto e membros superiores ao lado do corpo; Posição da Parte: Alinhar a linha médio sagital com a linha média da mesa, pedir para o paciente que faça uma flexão dos joelhos 90º, abduzir os fêmus à 45º ao ponto que a região plantar dos pés se une; Raio Central: Perpendicular incidindo entre a EIAS e sínfise púbica; Filme: 35x43 e/ou 35x35 em transversal; DFoFi: 100 cm; Indicações: Displasia do desenvolvimento do quadril.
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22 PELVE IN-LET SAÍDA Posição do Paciente: Deitado sobre a mesa em decúbito dorsal, e membros superiores ao lado do corpo, e inferiores estendidos; Posição da Parte: Alinhar a linha médio sagital com a linha média da mesa, observar cuidadosamente para que não haja rotação da pelve; Raio Central: Angulado de 20 à 35º para homens e 30 à 45º para mulheres, incidindo margem superior da sínfise púbica ou trocanteres maiores; Filme: 35x43 e/ou 35x35 transversal; DFoFi: 100 cm; Indicações: traumas e luxações dos ossos púbicos e isquiáticos.
23 MÉTODO DE TAYLOR
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25 PELVE ENTRADA OUT-LET Posição do Paciente: Deitado sobre a mesa em decúbito dorsal, com os membros superiores ao lado do corpo e membros inferiores estendidos; Posição da Parte: Alinhar a linha médio sagital com a linha média da mesa, observar cuidadosamente para que não haja rotação da pelve; Raio Central: angulado 40º caudal, incidindo no ponto médio da EIAS ; Filme: 35x 43 e/ou 35x35 em transversal; DFoFI: 100 cm; Indicações: Traumatismo pélvico e luxação posterior do anel pélvico.
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28 MÉTODO DE JUDET POSTERIOR OBLÍQUA( ACETÁBULO) Posição do Paciente: Deitado sobre a mesa em decúbito dorsal, em projeção AP; Posição da Parte: Alinhar a linha médio sagital do quadril de interesse com a linha média da mesa, fazer uma oblíqua de 45º em relação ao lado afetado sendo inferiormente ou posteriormente; Raio Central: Perpendicular, incidindo no meio da articulação coxofemoral; Filme: 24x30 longitudinal,com sua metade posicionada em relação ao RC; DFoFi: 100 cm; Indicações: Traumas e luxações de encaixe de cabeça de fêmur e acetábulo.
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31 AP DE QUADRIL DIR/ESQ Posição do Paciente: Deitado sobre a mesa em decúbito dorsal, membros superiores ao lado do corpo e inferiores estendidos; Posição da Parte: Alinhar a linha médio sagital do quadril de interesse com a linha média da mesa, observar para que não haja rotação da pelve faça uma rotação interna de 15 à 20º da perna de interesse; Raio Central: Perpendicular, incidindo na articulação coxofemoral; Filme: 24x30 em longitudinal seu meio em relação ao RC; DFoFi: 100 cm; Indicações: Este exame é pós operatório e/ou de acompanhamento para avaliar fraturas 1/3 proximal do fêmur e encaixe de acetábulo(coxofemoral).
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34 MÉTODO DE DANELIUS-MILLER AXIAL INFERO SUPERIOR(TRAUMA) Posição do Paciente: Deitado sobre a mesa em decúbito dorsal esta incidência pode ser feito na maca; Posição da Parte: Pedir para o paciente que flexione e levante a perna oposta ao ponto que a coxa esteja vertical fora do campo de colimação; Raio Central: Axiolateral, em sentido da articulação coxofemoral, infero-superior; Filme: 24x30 em transversal, posicionado a parte superior do quadril; DFoFi: 100 cm; Indicações: Exame realizado em caso de poli-trauma e centros cirúrgicos para avaliar fraturas e luxações.
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37 PERNA DE RÃ UNILATERAL Posição do Paciente: Deitado sobre a mesa em decúbito dorsal, com os membros superiores ao lado do corpo, e inferiores estendidos; Posição do Parte: Alinhar alinha médio sagital do quadril de interesse com a linha média da mesa, pedir para o paciente que uma angulação de 90ºdo membro de interesse e abduza o fêmur em 45º; Raio Central: Perpendicular, incidindo na articulação coxofemoral; Filme: 24x30 em longitudinal com sua metade em relação a linha horizontal do raio central; DFoFi: 100cm; Indicações: Visão lateral para avaliação da articulação do quadril e porção proximal do fêmur;
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40 MÉTODO DE CLEMENTS NAKAYAMA AXIOLATERAL MODIFICADA Posição do Paciente: Deitado sobre a mesa em decúbito dorsal esta incidência pode ser feito na maca; Posição da Parte: Pedir para o paciente que flexione e levante a perna oposta ao ponto que a coxa esteja vertical fora do campo de colimação; Raio Central: Axiolateral, em sentido da articulação coxofemoral, infero-superior, angulado de 15 à 20º horizontal; Filme: 24x30 em transversal, posicionado a parte superior do quadril; DFoFi: 100 cm; Indicações: Exame realizado em caso de poli-trauma e centros cirúrgicos para avaliar fraturas e luxações.
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43 AXIAL AP ARTICULAÇÃO SACRO ÍLIACA Posição do Paciente: Deitado sobre a mesa em decúbito dorsal, com os membros superiores ao lado do corpo e inferiores estendidos; Posição da Parte: Alinhar a linha médio sagital com a linha média da mesa, assegure-se que não haja rotação da pelve; Raio Central: Angulado cefálico de 30 à 45º, sendo normalmente utilizado uma angulação de 30º para homens e 35º para mulheres; Filme: 24x30 em transversal, com sua metade em relação a linha horizontal do RC; DFoFi: 100 cm; Indicações: Avaliação de traumas e luxações da articulação sacro ilíaca;
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46 OBLÍQUA POSTERIORES ARTICULAÇÃO SACRO ILÍACAS Posição do Paciente: Deitado sobre a mesa em decúbito dorsal, e membros superiores ao lado do corpo e inferiores estendidos; Posição da Parte: Alinhar a linha médio sagital do quadril de interesse com a linha média da mesa, fazer uma rotação de 25 à 30º em direção posterior; Raio Central: Perpendicular, incidindo no meio da articulação sacro ilíacas; Filme: 24x30 em transversal, com a sua metade em relação a linha horizontal do RC; DFoFi: 100 cm; Indicações: Traumas e luxações.
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