Benefícios por incapacidade no RGPS

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1 Benefícios por incapacidade no RGPS Continuação... AUXÍLIO-DOENÇA Alta Programada: Em tivemos uma alteração na legislação e o INSS passou a adotar a alta programada (programa data certa). Passou então a fixar uma data de cessação do benefício de auxílio-doença no momento de sua concessão. Passando então para o segurado a responsabilidade de solicitar o pedido de prorrogação nos 15 dias que antecedem a DCB já fixada. Na Bahia temos uma ACP (Ação Civil Pública nº , 14ª Vara Federal de Salvador BA) que decidiu que o INSS tem que manter o pagamento do auxíliodoença até a data da decisão desse pedido de prorrogação Gerou a resolução 97/2010 do INSS. Pedido de reconsideração: Antes fazíamos o pedido de prorrogação, e caso a prorrogação fosse negada, poderíamos fazer recurso ordinário para junta de recursos ou um pedido de reconsideração (direcionada para a própria agência). O pedido de reconsideração não existe mais. Dessa forma, caso o pedido de prorrogação do auxíliodoença seja negado, no administrativo podemos proceder com o recurso ordinário para a junta de recursos. O prazo para o recurso ordinário é de 30 dias. Em caso de Recurso ordinário, quem deve analisar é outro médico e não aquele que avaliou inicialmente. Alta Programada judicial: Se o juiz fixa a data de cessação do auxílio-doença concedido judicialmente, 15 dias antes dessa data (caso a incapacidade persista) é obrigação do segurado agendar no INSS o pedido de prorrogação do benefício. Professor cita a possibilidade de o processo demorar tanto que ao ser concedido o auxílio-doença, já tenha passado o prazo de pedir a prorrogação do benefício. E aí teremos a dificuldade de fazer o pedido de prorrogação Nesses casos devemos embargar de declaração.

2 Ex.: Segurado é torneiro mecânico. Na perícia ficou determinado que ele está impossibilitado de exercer esforço físico, ou seja, está incapacitado para sua atividade habitual, mas não está incapacitado para todas as atividades. A empresa alega que não tem outra função na qual possa encaixar esse trabalhador. O INSS então pode reabilitar o segurado para outra atividade. Durante o período de reabilitação o benefício é mantido. O INSS não precisa garantir o trabalho, basta reabilitar. Se a reabilitação tiver sucesso, o auxílio-doença é cessado. Se não tiver sucesso, é convertido em aposentadoria por invalidez. RMI DO AUXÍLIO-DOENÇA: Calculado com base no salário de benefício. Em regra, o salário de benéfico é calculado com base nos 80% maiores salários de contribuição de todo o período contributivo. Mas se ele estiver no sistema antes da edição da Lei 9.876/99 vamos usar os salários de contribuição de julho de 1994 em diante. Encontrado o salário de benefício (SB), preciso aplicar alíquota. A alíquota do auxíliodoença é de 91% do SB. Ex.: Se o SB deu R$ O RMI do auxílio doença seria de R$ (ou seja, 91% de R$ 2.000). Essa é a forma de cálculo anterior a Em 2015 foi editada a Lei n /2015 que criou o parágrafo 10 no art. 29 da Lei de Benefícios. Esse parágrafo prevê que o valor do auxílio-doença seja limitado a média dos últimos 12 salários de contribuição (não são necessariamente 12 meses a lei fala 12 últimos salários de contribuição e não limita os meses para buscá-los). Digamos que nesse exemplo a média dos 12 últimos salário de contribuição seja R$ 1.000, nesse caso o RMI não seria de R$ e sim de R$ Professor defende que o parágrafo 10 no art. 29 da Lei de Benefícios é inconstitucional pelo Princípio do Caráter Contributivo (art. 201 caput da CF/1988) e pelo p. 11 art. 201 da CF/1988 (necessária repercussão dos salários de contribuição em beneficio). Obs.: Se voltarmos e não acharmos 12 salários de contribuição, eu faço a média dos que encontrar. Parênteses sobre Custeio: O STJ entende que o pagamento dos 15 primeiros dias feitos pela empresa que antecedem o auxílio-doença não tem natureza salarial, remuneratória, é uma natureza de benefícios previdenciário. As empresas pagam os 20% sobre esse valor, mas podem ajuizar ação pedindo a devolução desses valores. Não

3 pode simplesmente deixar de pagar, precisa de autorização judicial. Pode pedir os últimos 5 anos de restituição e pedir para o juiz declare que nos próximos afastamentos não precisará mais recolher sobre esses valores. O Salário maternidade é um benefício que segundo a Lei incide contribuição previdenciária, mas existe discussão no STF de que essa cobrança seria inconstitucional. O STJ entende que existe a obrigatoriedade, mas o STF vai discutir a constitucionalidade da questão. Em alguns casos o processo demora tanto, que a pessoa necessitada voltar a trabalhar (mesmo estando incapaz) por necessidade financeira. Na hora de apuração dos atrasados, o INSS exclui do pagamento dos atrasados desse período em que trabalhou. A Súmula 72 da TNU diz que pode receber esses valores. Súmula 72 da TNU. É possível o recebimento de benefício por incapacidade durante período em que houve exercício de atividade remunerada quando comprovado que o segurado estava incapaz para as atividades habituais na época em que trabalhou. O segurado que tem mais de um trabalho pode estar incapacitado para um e para o outro não. Pode receber o auxílio-doença apenas por uma das atividades exercidas. Art. 73 do Decreto 3.048/99. Art. 73. O auxílio-doença do segurado que exercer mais de uma atividade abrangida pela previdência social será devido mesmo no caso de incapacidade apenas para o exercício de uma delas, devendo a perícia médica ser conhecedora de todas as atividades que o mesmo estiver exercendo. 1º Na hipótese deste artigo, o auxílio-doença será concedido em relação à atividade para a qual o segurado estiver incapacitado, considerando-se para efeito de carência somente as contribuições relativas a essa atividade. 2º Se nas várias atividades o segurado exercer a mesma profissão, será exigido de imediato o afastamento de todas. 3º Constatada, durante o recebimento do auxílio-doença concedido nos termos deste artigo, a incapacidade do segurado para cada uma das demais atividades, o valor do benefício deverá ser revisto com base nos respectivos salários-de-contribuição, observado o disposto nos incisos I a III do art º Ocorrendo a hipótese do 1º, o valor do auxílio-doença poderá ser inferior ao salário mínimo desde que somado às demais remunerações recebidas resultar valor superior a este.

4 AUXÍLIO-ACIDENTE Previsão no art. 86 da LB Devido em caso de acidente de qualquer natureza (não necessariamente acidente de trabalho). Não contempla doenças não relacionadas ao trabalho. Devido quando o acidente gera uma redução consolidada da capacidade laborativa, tendo em vista a atividade que ele exercia na época da moléstia. Devido quando ele consegue exercer sua atividade habitual, mas com mais dificuldade OU não consegue exercer a atividade que exercia à época do acidente (mas consegue exercer outra). Só é cessado com a aposentadoria do segurado. Pode ser recebido mesmo se estiver trabalhando. Pode ter valor inferior a um salário mínimo por ser indenizatório (só tem uma decisão que diz que deve ser de no mínimo 1 salário mínimo, uma decisão do STF - RExt /SC). O STJ diz que pode ser menor. Não tem carência Ex2 de uma colega.: Segurado recebeu auxílio-doença acidentário. Quando cessado, foi concedido auxílio-acidente. O segurado depois requereu um auxílio-doença tendo a mesma lesão como fato gerador. O auxílio-acidente era de R$ O auxílio-doença foi concedido no valor de um salário mínimo (devido as alterações de 2015) e o auxílioacidente foi cessado. Nesse caso, deveria ter sido aplicado o melhor benefício, ou seja, deveria permanecer recebendo o auxílio-acidente. Ex.: Acidente in itinere A empresa não abriu CAT, o INSS concedeu auxílio-doença comum. Quando essa pessoa voltar ao trabalho não tem estabilidade e pode ser demitida. Aqui temos dois problemas, um previdenciário e um trabalhista. Precisaria entrar na justiça (estadual) para pedir a conversão do B-31 em B-91. Pode ainda requerer a reativação do benefício, pois continua incapaz. De forma subsidiária pode requerer auxílio-acidente.

5 O AUXÍLIO-ACIDENTE PODE SER CUMULADO COM AUXÍLIO-DOENÇA QUANDO ELES TÊM ORIGEM DIVERSA. Art. 124 da LB / p.3 do art. 86 da LB / p.6, do art. 104 do Decreto Beneficiários do auxílio-acidente: segurado empregado, doméstico, avulso, especial. O contribuinte individual é excluído do rol de beneficiários desse benefício. A TNU tem o tema 201 que está aguardando julgamento sobre a questão. O auxílio-acidente era um benefício vitalício, era cessado apenas quando a pessoa falecia. Em 11 de novembro de 1997 temos a MP que foi convertida na Lei 9.528/97 que traz a previsão de que o auxílio-acidente cessa na concessão da aposentadoria. Se o benefício de auxílio-acidente e a aposentadoria tiverem origem antes de 11/11/1997, o auxílio-acidente será vitalício. Perceba que ambos devem ser concedidos antes desse marco temporal. Súmula 507 do STJ. Súmula 507 do STJ. A acumulação de auxílio-acidente com aposentadoria pressupõe que a lesão incapacitante e a aposentadoria sejam anteriores a 11/11/1997, observado o critério do art. 23 da Lei n /1991 para definição do momento da lesão nos casos de doença profissional ou do trabalho No RE /RS se discute a cumulação do auxílio-suplementar com aposentadoria, essa decisão poderá impactar no entendimento sobre a cumulação do auxílio-acidente com a aposentadoria (a discussão jurídica é a mesma). Quando for requerer aposentadoria, o valor pago de auxílio-acidente deve ser somado com o valor da remuneração para indicação do salário de contribuição. Art. 31 da LB

6 Perda auditiva só gera auxílio-acidente se tiver nexo causal ou concausal com o trabalho. A legislação proibia a concessão de auxílio-acidente quando o segurado estivesse desempregado. O Decreto 6.722/2008 alterou a redação do p. 7, do art. 104, do RPS permitindo a concessão do auxílio-acidente durante o período de graça.

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