O SB é o primeiro passo, o mais importante para se chegar à RMI.

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1 RESUMO DA AULA 13 DE MARÇO 2019 CÁLCULOS DE REVISÕES DE BENEFÍCIO PREVIDENCIÁRIO RGPS PROF. SERGIO GEROMES ATIVIDADES CONCOMITANTES SB lei 9876/99, artigo 29 RMI = SB X % O SB é o primeiro passo, o mais importante para se chegar à RMI. SB = M.A.S DOS 80% maiores salários de contribuição, e quando for o caso com aplicação do FP em dois benefícios B 41 e B42. Antes da lei 9876, como o cálculo do SB e RMI tinha como base apenas os 36 SCs, o legislador proibia que neste intervalo o segurado passasse a laborar em duas atividades para ter soma de dois valores. REVISÃO ATIVIDADES CONCOMITANTES Se o segurado tem mais de uma atividade, a obtenção da RMI deve ter um critério diferenciado. Artigo 201 da CF, par. 11: ganhos habituais, a qualquer título, estão sujeitos a contribuição previdenciária e repercutirá no valor do benefício. SALÁRIO DE CONTRIBUIÇÃO Artigo 28, I da Lei de Custeio, assim como os incisos II e III e IV; Se exerço duas atividades, como empregado ou avulso, recolherei nas duas atividades, mas o SC corresponderá à soma das duas empresas. LIMITES DOS SALÁRIOS DE CONTRIBUIÇÃO Artigo 28, par. 3º da lei de custeio; Artigo 135 da lei de benefícios

2 Recurso especial SOBRE ATIVIDADES CONCOMITANTES SALÁRIO DE BENEFÍCIO X ATIVIDADES CONCOMITANTES Como deve ser feito o cálculo: Artigo 32 da lei de benefício: específico para quem exerce atividades concomitantes Caput: tratando de cálculo do SB (artigo 29 da LB): soma dos SCS das atividades exercidas na data do requerimento. Soma dos SCs atécnico, incorreto, porque a lei de custeio define como soma das remunerações, se a categoria for a mesma; Inciso I do artigo 32: se possui requisito para as duas atividades, soma os SCs; SB corresponde à soma dos respectivos SCs FÓRMULA DE CÁLCULO Soma das remunerações se temos reunião de requisitos em ambas; IN 77, artigo 190: pluralidade de profissões, atividades distintas (advogado e professor, por exemplo); TRF4ª região: SC: atividades concomitantes, referência a atividades distintas e não à mera duplicidade de vínculos TRF 1ª região: pluralidade de profissões ou de recolhimento de rubricas diferentes. E o que são atividades concomitantes para se aplicar a regra específica? Somar as contribuições, será sempre mais vantajoso financeiramente. Artigo 191 da IN: o que não se considera múltiplas atividades: atentar para os três incisos;

3 Todos os incisos acima tem relação com o artigo 32 da Lei de Benefícios. Resp Inciso IV: se se tratar do mesmo grupo empresarial; Inc. V: Artigo 32 da LB: II, letras a e b Primeira parcela, previsão da alínea a ; Segunda parcela, alínea b : um percentual da média; média dos SCs, mais o percentual previsto, equivalente à relação do número de contribuições que tenho e a carência que a lei exige (3/12 avos no exemplo do professor, que retrata a situação de um auxílio doença). No inciso III: Segurado com duas atividades, 35 anos de tempo de contribuição, considerando B42 de um homem; 35 anos de contribuição em uma atividade e 10 anos em segunda atividade. Se fossem o mesmo tempo de contribuição, teríamos a soma, mas não é o caso; nesse caso, o SB, com base no artigo 32, inciso II, será pela soma de duas parcelas: Primeira parcela: SB da atividade que se reúne as condições para a concessão da aposentadoria = MAS dos maiores SCs; Segunda parcela: nesta, como não reuniu as condições para o benefício, então o cálculo será: um percentual da média dos salários de contribuição da segunda atividade; no exemplo, como são 120 SCs: 120 : 120 = R$ 1.000,00; não é a média dos 80% dos SCs e sim média de todo o tempo: então 10/35 avos sobre 1000 = R$ 285,71 Se eu tenho uma situação em que dentro do PBC há reunião de requisitos para um e outras atividades concomitantes, mas por alguns meses; não se trata de anos completos, mas de meses; neste caso, porque não são anos completos, serão desprezadas; posso até somar se eram as mesmas funções; ATIVIDADES CONCOMITANTES X MÉDIA TRU RS

4 CÁLCULO DA RMI CONFORME ARTIGO 32 FATOR PREVIDENCIÁRIO DEVE SER ÚNICO Julgado pelo professor Savaris: RS Fator previdenciário, para o professor Sergio, somente na primeira parcela, pois a segunda parcela não é salário de benefício. ATIVIDADE PRINCIPAL E MELHOR PROVEITO ECONÔMICO Principal, maior tempo de contribuição, a que preencheu os requisitos. Mas o legislador não traz qualquer definição. Podemos também considerar que a principal seja a atividade com maior remuneração, e assim temos várias decisões inclusive no STJ: RECURSO ESPECIAL SC SOMA DAS REMUNERAÇÕES/CONTRIBUIÇÕES Mesma atividade em vínculos múltiplos: soma; Se decorre de acidente do trabalho, com isenção de carência: soma; Se apesar de concomitante, as atividades ocorrem no mesmo grupo empresarial: soma: Previstas em lei. Mas por interpretação, podemos também chegar à outra hipótese: TNU PU Razão de existir do artigo 32: pela origem, a média dos 36 SCs; então fazia sentido a existência de uma regra restritiva; a lei 9876 traz nova redação, estabelecendo PBC de todo o período contributivo (ou pelo menos de julho/94) e assim fica incompatível a regra do art. 32 perante o estabelecido, por isso da derrogação. Lei de 2003, extinguiu a escala de salário base. Assim não faz mais sentido restringir a soma dos salários de contribuição, logo, soma-se. TNU PU

5 TRF TRSP: , relator Omar Chamon Ele entende que desde a EC 20 de 98 não há mais razão de ser dessa distinção; se o sistema é contributivo eu não posso entregar parcela com desprezo a salários de contribuição de segunda atividade. Derrogação do artigo 32 desde EC 20 TRF (processo digital, disponível para consulta) TRF5, TRF2 também entendem pela soma TRF3: ( ) Só não encontrou precedente no TRF1 PARECER 561/2012, CONJUNTO DA ADVOCACIA GERAL DA UNIÃO Recomendou a alteração do artigo 32 da LB e revogação de seus incisos

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