A alíquota de 0,31 = soma dos 20% do empregador + 11% do empregado

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1 RESUMO DA AULA PÓS PREVIDENCIÁRIO DE OUTUBRO DE 2018 PROF. RODRIGO SODERO APOSENTADORIA POR TEMPO DE CONTRIBUIÇÃO FATOR PREVIDENCIÁRIO Hoje não tem mais aplicação obrigatória na aposentadoria por idade, e também se cabível a regra 85/95 Concessão até não se fala de regra 85/95 A ideia do fator era desestimular a aposentadoria precoce Fórmula composta de: tempo de contribuição em anos, alíquota fixa (0,31), expectativa de sobrevida (tabela do IBGE, tábua de mortalidade) e idade do trabalhador em anos. A alíquota de 0,31 = soma dos 20% do empregador + 11% do empregado No caso do cálculo para mulher, deve-se acrescentar 5 anos no tempo de contribuição, e como a fórmula não foi pensada para a mulher, então deve-se fazer esse ajuste. (resolvendo a fórmula em sala) Professor homem: Aposentadoria diferenciada, que é reconhecida pelo INSS como aposentadoria por tempo de contribuição, porém com tempo de contribuição menor; assim, também soma-se 5 ao tempo de contribuição do homem e se for mulher professora, acrescer 10. INCONSTITUCIONALIDADE ADI 2111 STF e ADI 2110 Argumentos: Fator previdenciário da lei 9876 afronta o princípio da isonomia, porque leva em consideração a expectativa de sobrevida a nível nacional e para ambos os sexos. Tratamento de forma igual os desiguais (questão da regionalidade); ambos os sexos (mulher vive mais que o homem, e

2 dessa forma o homem é prejudicado com esse tratamento igual para pessoa em situações desiguais; Existe um princípio da proibição do retrocesso social, desenvolvido por Canotilho; defende que os direitos sociais, conquistados nunca podem ser restringidos, apenas ampliados, art. 5º par. 2º c/c artigo 7º. Há duas modalidades de aposentadoria e o fator mescla com as duas aposentadorias art. 2º par. 7º da CF; e essa alteração só se fosse com mudança na CF O par. 3º do artigo 201 da CF, o benefício será calculado com base em salários de contribuição, e assim a aplicação do fator vem com outros elementos Violação à EC 20 de 1998 acaba com a aposentadoria proporcional, e há afronta porque o FP gera pagamento com proventos proporcionais Essas ações aguardam julgamento a aproximadamente 19 anos. Nada impede que ações individuais trate da matéria, no tocante à aplicação do fator previdenciário em seu benefício de aposentadoria. O STF indeferiu as liminares requeridas nessas ADIs; O argumento é que o STF já julgou a matéria, o que é mentira, e há quem argumente que a matéria infraconstitucional. O que também não tem cabimento. Existem outras teses relacionadas ao FP: - Não aplicação do fator na aposentadoria concedida na regra de transição da EC 20; a idade é usada duas vezes para critério que diminui o valor do benefício de aposentadoria; - Com aplicação do fator, tenho redutor não previsto no artigo 9º da EC; redutor não previsto no art. 9º da EC; Redução no coeficiente do cálculo e na idade. Se não tem previsão, então só posso usar o coeficiente menor. A discussão está sempre nas concessões após 29 de novembro de 1999; um dia na regra nova já há que se discutir.

3 Outra tese aplicação de expectativa de sobrevida correta ao homem: o IBGE quando faz a pesquisa da tábua de mortalidade, faz primeiro de cada gênero e depois junta as informações; o IBGE disponibiliza as tábuas por sexo e geral (ambos os sexos); como o homem vive menos a média nacional lhe prejudica; sem guarida na Justiça, e para o STF é infraconstitucional, porque se discute o artigo 29 da LB e o 2º da Lei 9876/99, mas busca-se uma adequação da norma infra conforme a constitucional. Controle de Constitucionalidade é do STF. Aposentadoria do professor Sob o código B52, tem toda uma sistemática para sua contagem de tempo de contribuição; não vale para ensino superior; vale para ensino infantil, fundamental e médio. Para o professor, é uma aposentadoria constitucional diferenciada, sem aplicação do fator previdenciário. Essa modalidade de aposentadoria nasceu como espécie especial, em razão do risco à saúde. A aposentadoria especial nasce com a lei 3807 de 1960, LOPS; no artigo 31 dessa lei, exposição a agentes perigosos, penosos ou insalubres; comprovação, por exposição a agentes, por presunção de acordo com a categoria profissional do segurado. Decreto /64; Decreto /79; A atividade de magistério estava como penosa, então quem exercia atividade de magistério era atividade especial. Em 1981, editada a EC 18 de 1981; a intenção era proteger o professor constitucionalmente; manter o tempo reduzido para se aposentar, e assim ser incentivada a profissão. Há ainda que se considerar a atividade desgastante do magistério. (Obra da D.ra Cleci Maria Dartoni, recomendada para tratar da atividade do professor; outra boa obra Docência Insana) Artigo 202 da CF 88, mantém-se a aposentadoria do professor, considerando as reduções no tempo de contribuição (serviço) Em dezembro de 1998, EC 20/98, saiu do artigo 202 e vai para o parágrafo 8º do artigo 201 Em 1999, Lei 9876 e que traz o fator previdenciário, e passou-se a entender que como se trata de uma aposentadoria por tempo de contribuição diferenciada, então vamos aplicar o fator previdenciário O período de atividade no magistério não permite hoje a conversão para tempo comum, pra ser somado com outras atividades. Ou é só magistério ou tudo será tempo comum. REGRA 85/95 Regra que não acaba com o fator, mas é uma opção a não aplicação deste. Regra progressiva, porque ela tem um acréscimo, até chegar à regra permanente 90/100.

4 Tempo de contribuição: Artigo 55 da LB e artigo 60 do Decreto 3048/99 Comprovação do tempo de contribuição Artigo 55, par. 3º da lei de benefício Início de prova material: a juris e doutrina documento contemporâneo à época da prestação de serviço, que seja ou que traga um indicio de que houve trabalho; se o segurado não tem: não consegue provar o tempo de contribuição. A prova não poderá ser exclusivamente testemunhal. É a única restrição probatória na lei. Não se exige prova material, art.55, par. 3º parte final da lei de benefício. Súmula 149 do STJ Reconhecimento do tempo trabalhado antes do documentos mais antigo Resp repetitivo SP CNIS artigo 29A da lei de benefícios prova das provas para o servidor A doméstica teve sua profissão regulamentada em , pela lei 5.859, período laborado antes dessa lei, não se faz necessária início de prova material, apenas testemunhal. PUIL 293 STJ Hoje se entende como início de prova material, pela jurisprudência. Ela não vincula o INSS. Se nos autos trabalhista há início de prova, Súmula 31 da TNU -

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