Cálculos Previdenciários

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1 Continuação... Cálculos Previdenciários ATIVIDADES CONCOMITANTES A Lei /19 alterou o cálculo das atividades concomitantes. Agora no cálculo das atividades concomitantes, as rendas serão somadas. Ex.: Imagine que o segurado labora em duas empresas recebendo R$ em cada. No total ele recebe R$ Pela nova sistemática de cálculo, os dois salários serão somados. A princípio o salário de contribuição seria de R$ 6.000, porém o valor somado deve ser limitado ao teto, que em 2019 é R$ 5.839,45. A nova sistemática de cálculo das atividades concomitantes não estava presente na MP 871/19. Essa previsão foi inserida na conversão da Lei, tendo vigência a partir de 18/06/2019. Essa sistemática de cálculo é apenas para os benefícios concedidos após 18/06/2019. Os benefícios concedidos antes dessa data, em regra, não foram calculados através da soma dos salários de contribuição das atividades concomitantes. Assim, ainda existe a possibilidade de terem benefícios a serem revistos. Artigo 32 da LB (Redação dada pela Lei /2019): O salário de benefício do segurado que contribuir em razão de atividades concomitantes será calculado com base na soma dos salários de contribuição das atividades exercidas na data do requerimento ou do óbito, ou no período básico de cálculo, observado o disposto no art. 29 desta Lei. Redação Original do Art. 32 da LB: Artigo 32 da LB: O salário-de-benefício do segurado que contribuir em razão de atividades concomitantes será calculado com base na soma dos saláriosde-contribuição das atividades exercidas na data do requerimento ou do óbito, ou no período básico de cálculo, observado o disposto no art. 29 e as normas seguintes:

2 I - quando o segurado satisfizer, em relação a cada atividade, as condições do benefício requerido, o salário-de-benefício será calculado com base na soma dos respectivos salários-de-contribuição; Ex.: Segurado laborava em atividades concomitantes. Como advogado laborou por 10 anos com renda de R$ 1.000,00. Como professor laborou 10 anos com renda de R$ Pelas regras atuais, se o benefício fosse concedido hoje, o salário de contribuição para o cálculo do benefício dele seria de R$ Para os benefícios concedidos antes da Lei /2019, o cálculo seria feito da seguinte forma: imaginemos que fosse um benefício de auxílio-doença em que o segurado estivesse incapaz para ambas as atividades (e nesse exemplo, teria cumprido a carência para a concessão do benefício em ambas as atividades). Nesse caso, segundo o inciso I do Art. 32 da LB, o cálculo do salário de contribuição seria feito também pela soma das duas atividades, ou seja, R$ 2.000,00. Se o inciso I mandava somar, é porque reconhece como não sendo atividades concomitantes e sim uma única atividade. E a própria IN 77/2015 reconhece possibilidades em que não são consideradas como múltiplas atividades (art. 191 da IN 77/2015). MULTIPLAS ATIVIDADES Artigo 190 da IN 77/15: Para cálculo do salário-de-benefício com base nas regras previstas para múltiplas atividades será imprescindível a existência de remunerações ou contribuições concomitantes, provenientes de duas ou mais atividades, dentro do PBC. Múltiplas Atividades: Só aplica a sistemática do art. 32 se estivermos diante de múltiplas atividades, ou seja, de atividades distintas (Ex.: professor e advogado). Jurisprudência nesse sentido: TRF 4ª REGIÃO /SC e TRF 1ª REGIÃO APELAÇÃO CIVEL MG.

3 Art. 191 da IN77/2015 indica situações em que o INSS não reconhecia como múltiplas atividades, logo, deveriam ter as remunerações somadas (mesmo ates da Lei /19). Art Não será considerada múltipla atividade quando: I - o segurado satisfizer todos os requisitos exigidos ao benefício em todas as atividades concomitantes; II - nos meses em que o segurado contribuiu apenas por uma das atividades concomitantes, em obediência ao limite máximo do salário de contribuição; III - nos meses em que o segurado tenha sofrido redução dos salários de contribuição das atividades concomitantes em respeito ao limite máximo desse salário; IV - se tratar de mesmo grupo empresarial, ou seja, quando uma ou mais empresas tenham, cada uma delas, personalidade jurídica própria e estiverem sob a direção, controle ou administração de outra, constituindo grupo industrial, comercial ou de qualquer outra atividade econômica, sendo, para efeito da relação de emprego, solidariamente responsáveis a empresa principal e cada uma das subordinadas; e V - se tratar de auxílio-doença ou aposentadoria por invalidez isentos de carência ou decorrentes de acidente de qualquer natureza, inclusive por acidente do trabalho. O inciso II da art. 32 da Lei de Benefícios indica que quando o segurado não satisfizer, em relação a cada atividade, as condições do benefício requerido, o valor do salário-debenefício não será somado. Artigo 32 da LB: II - quando não se verificar a hipótese do inciso anterior, o salário-debenefício corresponde à soma das seguintes parcelas: a) o salário-de-benefício calculado com base nos salários-de-contribuição das atividades em relação às quais são atendidas as condições do benefício requerido; b) um percentual da média do salário-de-contribuição de cada uma das demais atividades, equivalente à relação entre o número de meses completo de contribuição e os do período de carência do benefício requerido; Ex.: Professor - 3 meses de labor Remuneração de R$ 1.000,00. Advogado 10 anos de labor Remuneração de R$ 1.000,00.

4 Digamos que nesse exemplo o segurado requereu um auxílio-doença. Perceba que na condição de professor ele não cumpriu a carência necessária para concessão do auxíliodoença. Logo, segundo o inciso II do Art. 32 da LB em sua redação original, o segurado não poderia somar os salários de contribuição. O cálculo seria feito da seguinte forma: 1) O salário de benefício seria calculado pela soma da 1 Parcela e a soma da 2 Parcela. 1.1) A primeira parcela será calculada: com base nos salários-decontribuição das atividades em relação às quais são atendidas as condições do benefício requerido; Logo, 1.2) A segunda parcela será calculada em um percentual da média do saláriode-contribuição de cada uma das demais atividades, equivalente à relação entre o número de meses completo de contribuição e os do período de carência do benefício requerido; 1 Parcela (advogado onde reuniu todas as condições) R$ SB = média dos 80% maiores salários de contribuição. SB = R$ Parcela (professor onde não reuniu todas as condições) R$ Parcela = Percentual da média dos salários de contribuição da atividade em que não cumpriu os requisitos. Na atividade onde não reuniu todas as condições (professor), ele possui 3 salários de contribuição de R$ Somando os três salários nessa atividade obtemos R$ 3.000, dividindo por 3, obtemos R$ Mas não levaremos os R$ que obtivemos no cálculo acima, levaremos apenas um percentual desse valor. O percentual será a relação entre o número de meses completo de contribuição e os do período de carência do benefício requerido. Nesse exemplo ele laborou nessa atividade por 3 meses e a carência do auxílio doença são 12 meses. Logo 3/12 = 25%. Dessa forma, a segunda parcela será 25% de R$ 1.000,00, logo, será R$ 250,00. Assim, o salário de benefício será a soma da 1 parcela com a 2 parcela. R$ R$ 250 = 1.250,00

5 Salário de benefício igual a R$ 1.250,00 TESE REVISIONAL: Múltiplas atividades corresponde a pluralidade de profissões. Professor defende a possibilidade de revisão do beneficio quando o segurado exercer em mais de uma empresa a mesma atividade. Na prática, mesmo o segurado exercendo a mesma atividade em mais de uma empresa (ex.: professor que labora ao mesmo tempo em várias escolas), o INSS calcula como sendo atividades múltiplas. Mas nesse caso não são atividades múltiplas e sim mesma atividade em mais de um vínculo. Se não há múltipla atividade, os salários de contribuição deveriam ser somados. Outra possibilidade de revisão nas atividades concomitantes é quando o INSS na atividade secundária faz a conta como se fosse um segundo salário de benefício. A Lei prevê que a atividade secundária na verdade será um percentual da média. No exemplo abaixo, o INSS calculou a atividade secundária não pela média, mas se usando do mesmo cálculo da atividade principal. Abaixo exemplo de atividade secundária, com 8 salários de contribuição. O benefício seria uma aposentadoria por idade e no caso desse segurado, ele possuía carência de 174 contribuições para concessão desse benefício. Obs.: no exemplo acima o 129 é o divisor mínimo. DIB: 05/12

6 PBC: 07/94 até 05/12 = 215 meses SC da atividade secundária: 8 (nesse exemplo, na atividade secundária temos apenas 8 salários de contribuição) SB: Média dos 80% maiores salários de contrição = 80% de 8 = 6 Divisor: a princípio seria 6, mas o divisor não pode ser menor que 60% do PBC. 60% de 215 = 129. Logo divisor mínimo=129. Isso foi o que o INSS fez, mas a segunda parcela não corresponde a um salário de benefício. Nesse exemplo, o segurado tem 8 SC. A soma desses 8 é igual a $ 4.701,19. Esse valor dividido por 8 é igual a R$ 587,62. Essa seria a média. Dessa média vamos carregar um percentual. O percentual será a média das 8 contribuições por 174 da carência necessária para concessão desse benefício A conta seria (8/174)x587,62 = R$ 27,02. Logo o valor da atividade secundaria seria R$ 27,02 e não R$ 1,67 como na carta de concessão acima. O inciso II do art. 32 da LB é aplicado quando o benefício em questão tiver carência como requisito de concessão. Artigo 32 Inciso III da LB: III - quando se tratar de benefício por tempo de serviço, o percentual da alínea "b" do inciso II será o resultante da relação entre os anos completos de atividade e o número de anos de serviço considerado para a concessão do benefício. Vamos imaginar que o segurado exerce 2 atividades. Na primeira ele tem 35 anos de tempo de contribuição com remuneração de R$ 1.000,00. E tem 10 anos na atividade secundária também com remuneração de R$ 1.000,00. Se tivesse 35 anos na primeira e na segunda atividade aplicaria o inciso I, ou seja, soma dos salários de contribuição. Mas não é o caso. Nesse exemplo, o segurado só reuniu as condições de se aposentar na primeira atividade, na segunda não. Nesse exemplo, o SB será a soma das parcelas 1 e 2.

7 A 1 Parcela será da atividade em que foram reunidos os requisitos para a concessão da prestação. Nesse exemplo, a atividade com 35 anos. O SB será a média dos 80% maiores salários de contribuição e nesse caso, será R$ 1.000,00. A 2 Parcela será um percentual da média da segunda atividade (aqui teremos o inciso II e o inciso III) 2 Parcela: Anos completos/tempo de contribuição exigido para concessão do benefício. OBS.: A IN 77/2015 (Art. 190 e ss) diz que para aposentadoria por tempo de contribuição do homem, não iremos aplicar 35 nessa conta e sim 30 anos. Logo o percentual é: 10 anos/30 anos = 33,33% Então teremos 33% de R$ 1.000,00 = R$ 333,33 Salário de benefício = 1 Parcela + 2 Parcela. Logo R$ R$ = R$ 1.333,33 FATOR PREVIDENCIÁRIO ÚNICO: O INSS em caso de atividades concomitantes calcula um fator previdenciário para cada atividade, quando na verdade deveria calcular um único fator previdenciário. Esse é outro ponto possível de revisão. Qual é a atividade principal e qual é a secundária? Para o INSS a atividade principal é a de maior tempo e a atividade secundária a de menor tempo. Professor defende que a atividade principal deve ser a de maior proveito econômico, pois considerar o de maior tempo, pode gerar prejuízo econômico para o segurado. Porém, nem sempre essa inversão é mais vantajosa. A jurisprudência pacifica do STJ diz que a atividade principal é aquela de maior proveito financeiro para o segurado. Parecer 561/2012 A AGU, MPS e CGU já recomendavam a alteração do art. 32 da LB para ficar com a redação que agora passou a ser prevista na Lei /19

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