Se as contribuições não estão no CNIS, presume-se que estão porque a responsabilidade é do empregador. Ainda que não tenha sido feito.

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Fernando Fagundes
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1 RESUMO DA AULA PÓS PREVIDENCIÁRIO DE DEZEMBRO DE 2018 PROF. SERGIO GEROMES CÁLCULOS DE BENEFÍCIOS PREVIDENCIÁRIOS NA PRÁTICA - REVISÕES TESES REVISIONAIS DE FATO AUSÊNCIA DE SALÁRIO DE CONTRIBUIÇÃO NO PBC Fundamentação legal Artigo 33 da lei de custeio Trabalhamos com a ideia de que há substituição da responsabilidade pelo retenção e repasse das contribuições previdenciárias, no caso de quem é empregado, doméstico e avulso. Se as contribuições não estão no CNIS, presume-se que estão porque a responsabilidade é do empregador. Ainda que não tenha sido feito. Artigo 34 da lei de benefício e seus incisos: Temos o valor da renda mensal inicial a partir de dois passos: 1º. Salário de benefício = média aritmética simples dos 80% maiores salários de contribuição 2º. RMI renda mensal inicial = salário de benefício x % Artigo 32, par. 22 do Decreto 3048/99: o que se considera período contributivo Salário de benefício - Artigo 29 da lei de benefício Artigo 4º da lei /2003 outra hipótese de responsabilidade subsidiária: individual que presta serviço para empresa; a obrigação é do tomador de serviço. Artigo 33 da lei de custeio

2 Responsabilidade da Receita Federal fiscalizar os recolhimentos das contribuições; não é do segurado sua responsabilidade nesta fiscalização; Ausência de contribuições ou em valores menores do que o pago pelo empregador cuidado nesta hipótese de revisão COMPROVAÇÃO DA REMUNERAÇÃO Artigo 10, II da IN 77/2015 Não é rol taxativo INFLUÊNCIA DO VALOR MENSAL DO AUXÍLIO ACIDENTE NO CÁLCULO DAS APOSENTADORIAS E PENSÃO Artigo 34, inciso II da lei de benefício: Considera o valor mensal do auxílio acidente, pra quaisquer aposentadoria; Artigo 31 da lei de benefício ratifica a disposição legal acima. Porém, aqui a expressão usada é: integra o salário de contribuição; Assim, se o segurado tem no mês salário de contribuição + auxílio acidente, soma-se os dois valores; mas se o segurado está desempregado, tenho como salário de contribuição zero e o auxílio acidente não será contado como SC. TRF4, AC data julgamento auxílio suplementar (substituído pelo auxílio acidente) Quem trabalha em mais de um emprego, não tenho dois salários de contribuição e sim a soma dos valores percebidos (remunerações) que correspondem a um único salário de contribuição. O auxílio acidente integra o conceito do salário de contribuição Artigo 29 da lei de benefício, parágrafo 5º: PBC: de onde retiro os 80% maiores salários de contribuição (julho 1994 até o mês anterior ao requerimento); Julho / / novembro 2018 Dentro deste PBC, de janeiro/2015 a dezembro2015, o segurado recebeu auxílio doença

3 Neste intervalo, no momento de apuração do benefício, o INSS deverá considerar como salário de contribuição o salário de benefício que serviu de base de cálculo do auxílio doença. O auxílio acidente não substituiu o salário de contribuição; a doutrina não responde se é benefício por incapacidade. Para o Prof. Zambite, se tenho redução para atividade habitual é benefício por incapacidade; mas se exerço outra atividade, deixa de ter essa característica; Para o prof. Sergio, é considerado benefício por incapacidade; TEMPO DE CONTRIBUIÇÃO X CARÊNCIA X PERÍODO EM GOZO DE BENEFÍCIO Artigo 55 da lei de benefício II o tempo intercalado em que esteve em gozo de auxílio doença ou aposentadoria por invalidez: Artigo 60 do decreto 3048: III repete o artigo acima. Atenção ao inciso IX se o afastamento é por acidente do trabalho, tanto faz se intercalado ou não; E seu considerar auxílio acidente como tempo de contribuição, ainda que não intercalado? E contar como carência o benefício, é possível? REsp RS Se eu conto para tempo de contribuição, também posso para carência. Isso porque carência é o efetivo número de contribuições recolhidas ao INSS. Súmula 73 da TNU: gozo de auxílio doença ou aposentadoria por invalidez não decorrente de acidente do trabalho = tempo de contribuição ou carência se intercalado AUXÍLIO ACIDENTE EXCLUSIVO X CARÊNCIA Benefício por incapacidade. Recebimento de apenas auxílio acidente; REsp PR

4 Utilizar como salário de contribuição, no caso de quem recebe auxílio acidente, o valor do salário de benefício deste, e não o valor desta espécie de benefício por incapacidade (é esse o trato que devemos ter), artigo 29, par. 5º tomar sempre cuidado. ADICIONAL DE GRANDE INVALIDEZ Artigo 45 da lei de benefício Possibilidade em todas as espécies de aposentadorias, sob pena de ofender o princípio da isonomia. APELAÇÃO CÍVEL RS REsp RS (2014/ Recentemente REsp RS (2017/ ) TEMPO DE CONTRIBUIÇÃO X INÍCIO DE PROVA MATERIAL Artigo 55, par. 3º da Lei de benefício SENTENÇA TRABALHISTA Não é imprescindível, porque há outros meios de prova a serem utilizados Artigo 71 IN 77 Veja que o inciso I deste artigo se refere a inicio de prova material, e o inciso II refere ao documento contemporâneo juntado na ação OU no requerimento administrativo (daí o porque de não ser necessária a ação judicial); SALÁRIO DE BENEFÍCIO NA VIGÊNCIA DA LEI 9876/99 Artigo 29 da lei de benefício Regra 85/95 artigo 29C da lei de benefício REVISÃO DO ARTIGO 29 DA LEI DE BENEFÍCIO REVISÃO DA VIDA TODA Todo período contributivo: de todo meu período de contribuição para o INSS Regra de transição, pela lei 9876/99: para quem se filiou até 28 de novembro de 1999, todo o período contributivo começa pela competência julho/1994. Princípio da isonomia: Conteúdo jurídico do princípio da igualdade 3ª edição. SP, Malheiros, 2004, p. 47

5 Principais regras de transição Criada com um objetivo: beneficiar Artigo 142 da lei de benefício; Artigo 5º da lei 9876/99 Aartigo 9º, 1º, I da EC 20/98 Recurso cível , PR

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