Resumo Aula-tema 04: Benefícios Previdenciários - Regras Gerais

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1 Resumo Aula-tema 04: Benefícios Previdenciários - Regras Gerais O Regime Geral de Previdência Social compreende prestações, devidas inclusive em razão de eventos decorrentes de acidente do trabalho, expressas em benefícios e serviços (Lei 8.213/91, art. 18). O foco maior desta disciplina será nos benefícios, cujas modalidades serão apresentadas na aula-tema 05 e estudadas de forma mais pormenorizada a partir da aula-tema 06. Por ora, contudo, as atenções ficarão voltadas para aspectos conceituais e gerais acerca dos benefícios previdenciários. 1. Aspectos conceituais Benefícios são prestações previdenciárias de caráter pecuniário, isto é, pagamentos em dinheiro realizados pela Previdência Social aos seus beneficiários (segurados e dependentes). Para receber um benefício previdenciário, o segurado ou dependente deverá adquirir o direito mediante a satisfação de pressupostos estabelecidos na legislação. Dessa forma, é possível identificar dois momentos relativos aos benefícios previdenciários, quais sejam: 1º O período ou evento aquisitivo do direito; 2º O período de percepção do benefício, que pressupõe não apenas a aquisição do direito, como também o requerimento do benefício pelo segurado ou dependente, comprovando o período ou evento aquisitivo, além de todos os demais requisitos legais.

2 2. Carência e graça Além da comprovação do evento ou período aquisitivo, outro pressuposto para a obtenção do benefício previdenciário é a carência. Nos termos da Lei 8.213/91, período de carência é o número mínimo de contribuições mensais indispensáveis para que o beneficiário faça jus ao benefício, consideradas a partir do transcurso do primeiro dia dos meses de suas competências (art. 24). A concessão das prestações pecuniárias do Regime Geral de Previdência Social depende dos períodos de carência estabelecidos no artigo 25 da Lei 8.213/91. Por exemplo, são 12 (doze) contribuições mensais para auxílio doença e aposentadoria por invalidez e 180 contribuições mensais para aposentadoria por idade, aposentadoria por tempo de serviço e aposentadoria especial. Mas alguns benefícios não estão sujeitos a prazos de carência. São os casos da pensão por morte, do auxílio-doença e da aposentadoria por invalidez nos casos de acidente de qualquer natureza ou de doença profissional ou do trabalho (art. 26). É bom esclarecer haver regras sobre a manutenção ou perda da qualidade de segurado. Estas ocorrem nos termos e prazos estipulados no artigo 15 da mesma Lei 8.213/91. Denomina-se período de graça aquele lapso legal em que o segurado mantém qualidade de segurado, ainda que sem exercício de atividade ou recolhimento de contribuições. Por exemplo, mantém a qualidade de segurado até 12 (doze) meses após a cessação das contribuições aquele que deixar de exercer atividade remunerada abrangida pela Previdência Social ou estiver suspenso ou licenciado sem remuneração (inciso II). Esse prazo será prorrogado para até 24 (vinte e quatro) meses se o segurado já tiver pago mais de 120 (cento e vinte) contribuições mensais sem interrupção que acarrete a perda da qualidade de segurado ( 1º). O mesmo prazo poderá também ser acrescido de 12 (doze) meses para o segurado desempregado, desde que comprovada essa situação pelo registro no órgão próprio do Ministério do Trabalho e da Previdência Social ( 2º). O mesmo ocorre com o segurado facultativo até 6 (seis) meses após a cessação das contribuições (inciso VI), entre outros exemplos. Também mantém a qualidade de segurado quem está em gozo de benefício, sem limite de prazo.

3 É quando vencido o período de graça que se dá a chamada perda da qualidade de segurado ( 4º), evento a cujos efeitos a Lei /2003 veio excepcionar as aposentadorias por idade, tempo de contribuição e especial. Se houver perda da qualidade de segurado, as contribuições anteriores a essa data só serão computadas para efeito de carência depois que o segurado contar, a partir da nova filiação à Previdência Social, com no mínimo 1/3 (um terço) do número de contribuições exigidas para o cumprimento da carência definida para o benefício a ser requerido (art. 24, parágrafo único). 3. Salário de contribuição Segundo a Juíza Federal Marianina Galante (apud SOUZA, 2011, p. 76), salário de contribuição é (...) a remuneração do trabalhador, qualquer que seja sua categoria, isto é, a soma das parcelas, com as exceções pertinentes, que constituem o total que ele aufere e sobre o que incide a alíquota da contribuição previdenciária. Mas o salário de contribuição não constitui apenas uma fonte de custeio da Seguridade Social. Muito além disso, trata-se de um componente fundamental no cálculo do valor de grande parte dos benefícios pagos pela Previdência Social. É a Lei Orgânica da Seguridade Social Lei 8.212/91 que estabelece o salário de contribuição de acordo com cada modalidade de segurado (art. 28). Assim, entende-se por salário-de-contribuição: I. para o empregado e trabalhador avulso: a remuneração auferida em uma ou mais empresas, assim entendida a totalidade dos rendimentos pagos, devidos ou creditados a qualquer título, durante o mês, destinados a retribuir o trabalho, qualquer que seja a sua forma, inclusive as gorjetas, os ganhos habituais sob a forma de utilidades e os adiantamentos decorrentes de reajuste salarial, quer pelos serviços efetivamente prestados, quer pelo tempo à disposição do empregador ou tomador de serviços nos termos da lei ou do contrato ou, ainda, de convenção ou acordo coletivo de trabalho ou sentença normativa;

4 II. III. IV. para o empregado doméstico: a remuneração registrada na Carteira de Trabalho e Previdência Social, observadas as normas a serem estabelecidas em regulamento para comprovação do vínculo empregatício e do valor da remuneração; para o contribuinte individual: a remuneração auferida em uma ou mais empresas ou pelo exercício de sua atividade por conta própria, durante o mês, observado o limite máximo a que se refere o 5 o ; para o segurado facultativo: o valor por ele declarado, observado o limite máximo a que se refere o 5 o. Além disso, os parágrafos do artigo 28 estabelecem inúmeras normas a respeito de salário-contribuição, tais como salário de contribuição proporcional, limites mínimos, limites máximos (teto de contribuição) e regras especiais sobre salário-maternidade e décimo terceiro salário. Destacamos aqui o 9º, que veicula um grande rol de recebimentos que não integram o salário de contribuição. 4. Salário de benefício Segundo Lilian Castro de Souza, salário de benefício (...) é a base de cálculo da renda mensal inicial que define o valor final dos benefícios (SOUZA, p. 77). O valor do benefício de prestação continuada, inclusive o regido por norma especial e o decorrente de acidente do trabalho, exceto o salário-família e o saláriomaternidade, será calculado com base no salário-de-benefício (Lei 8.213/91, art. 28). Consiste na média aritmética simples dos maiores salários-de-contribuição correspondentes a oitenta por cento de todo o período contributivo, que deve ser multiplicada pelo fator previdenciário nos casos de aposentadoria por idade ou aposentadoria por tempo de contribuição. Observe-se que à média aritmética, aplicam-se os limites mínimo (saláriomínimo) e máximo (limite máximo do salário de contribuição). O mesmo ocorre com o segurado que exerce atividades concomitantes, que satisfazendo os requisitos

5 para o benefício em cada atividade, poderá ver somados os salários de contribuição para cálculo do salário de benefício, sempre, porém, respeitado o teto máximo. Conforme acréscimo normativo da Lei 9.876/99, decorrente da Emenda Constitucional nº 20/98, o fator previdenciário será calculado considerando-se a idade, a expectativa de sobrevida e o tempo de contribuição do segurado ao se aposentar, segundo a fórmula constante do Anexo da Lei 9.876/99 (Lei 8.213/91, art. 29, 7º). Sobre a fórmula, que aqui não será abordada com maior aprofundamento, vale ressaltar que resulta em um fator previdenciário proporcional à idade e ao tempo de contribuição, mas inversamente proporcional à expectativa de sobrevida. Logo, fica claro o objetivo de desestimular aposentadorias precoces e propiciar economia para os cofres da Previdência. A expectativa de sobrevida do segurado na idade da aposentadoria será obtida a partir da tábua completa de mortalidade construída pela Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE, considerando-se a média nacional única para ambos os sexos (art. 29, 8º). Além disso, para assegurar o tratamento constitucional diferenciado da mulher e do professor, que possuem direito de aposentarem-se cinco anos antes, de acordo com o 9º do artigo 29, para efeito da aplicação do fator previdenciário, ao tempo de contribuição do segurado serão adicionados: I - cinco anos, quando se tratar de mulher; II - cinco anos, quando se tratar de professor que comprove exclusivamente tempo de efetivo exercício das funções de magistério na educação infantil e no ensino fundamental e médio; III - dez anos, quando se tratar de professora que comprove exclusivamente tempo de efetivo exercício das funções de magistério na educação infantil e no ensino fundamental e médio. Conceitos Fundamentais Benefício: pagamento em dinheiro realizado pela Previdência Social aos segurados ou aos seus dependentes (SOUZA, 2011, p. 72). Carência: número de contribuições mensais indispensáveis para que o beneficiário faça jus aos benefícios, considerado a partir do primeiro dia de suas competências

6 (SOUZA, 2011, p. 72). Graça: período previsto na legislação em que a filiação à Previdência Social persiste, mesmo sem o exercício da atividade ou o recolhimento das contribuições (SOUZA, 2011, p. 74). Salário de benefício: é a base de cálculo da renda mensal inicial que define o valor final dos benefícios previdenciários. Salário de contribuição: é a remuneração do segurado da Previdência Social, sobre a qual incide a contribuição previdenciária e que constitui elemento essencial no cálculo de grande parte dos benefícios previdenciários. Referências Constituição Federal de 1988, título VIII, capítulo II. Lei nº 8.212, de 24 de julho de Lei nº 8.213, de 24 de julho de SOUZA, Lilian Castro de. Direito previdenciário. 6ª edição especial. São Paulo: Atlas, 2011.

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