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Júlio Barbosa
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1 RESUMO DA AULA PÓS PREVIDENCIÁRIO DE SETEMBRO DE 2018 PROF. RODRIGO SODERO BENEFICIÁRIOS DO RGPS (o que está entre parênteses refere-se a algum tema fora o material ou opinião do professor) Idade Mínima do segurado Hoje, aos 14 anos, o aprendiz, que é segurado empregado Como facultativo, idade mínima 16 anos. (Resumo no material sobre a evolução das idades mínimas ao longo do tempo) Trabalho precoce de segurado especial STJ tempo de contribuição deve ser considerado a partir dos 12 anos de idade (REsp RS) TNU processo Para o professor, se comprovar o tempo de contribuição, à luz da CF, não já limite de idade, independente até da categoria de segurado. Segurado Aposentado São contribuintes do INSS, da mesma forma como antes de sua aposentadoria, sem distinção de alíquota; Receberão: salário família (fundamento artigo 18, par. 2º da LB); salário maternidade (fundamento artigo 103 do Decreto 3048 de 1999), assim como o serviço de reabilitação profissional (o decreto só pode regulamentar o que a lei que determina, CF, artigo 89; na visão do professor, não pode restringir, mas ampliar o direito pode). Pecúlio e obrigatoriedade de contribuição do trabalhador aposentado Antigamente, o aposentado contribuía como todos os demais, e após afastar-se de suas atividades, essas contribuições eram devolvidas na forma de pecúlio. O que deixou de existir desde 1994, com a Lei Essa lei dispõe que o segurado aposentado não é mais contribuinte porque não precisava mais contribuir; mas em 1995 edita-se a Lei 9032, que altera a redação do

2 artigo 12, par. 4º da Lei de Custeio, determinando que o aposentado é segurado obrigatório. Volta a contribuição mas não volta o pecúlio. Teses Inexigibilidade e devolução das contribuições: Qual a contrapartida, ao aposentado que contribuir? Fere os princípios da razoabilidade e da isonomia, da proibição ao confisco tributário (art. 150, inc. IV da CF); necessária repercussão dos salários de contribuição na renda mensal do benefício (art. 201, par. 11 da CF); caráter contributivo; O STF já decidiu que é constitucional a cobrança previdenciária do aposentado fundamento, segundo CF é a lei que determina as hipóteses de incidência. Esse precedente não foi firmado em sede de repercussão geral. (decisão do STJ recente, no representativo, concedendo acréscimo de 25% a todos os aposentados, a chamada grande invalidação, para auxílio de um cuidador, acréscimo personalíssimo, reflete no décimo terceiro, mas não se transfere no caso de pensão por morte; mudança de entendimento recente). Revisão Surge uma tese, com base no artigo 201, caput e par. 11 da CF, com base nas contribuições pós aposentadoria; as novas contribuições repercutem no benefício em andamento, sem falar de renuncia RE do STF RS Abordagem diferente da desaposentação, mas que levou o mesmo fim. Desaposentação Terceira tese, criada pelo professor VLADIMIR NOVAEZ MARTINEZ, desde 1997, possibilidade de renúncia a benefício que estava recebendo, reversibilidade dos benefícios previdenciários; no 9º congresso da LTR, esse professor defende a desaposentação: segurado contribui, reúne requisitos e se aposenta. Após essa aposentadoria, mais contribuições, que somado ao benefício já concedido, gera um proveito econômico mais benéfico, desde que renunciasse ao benefício anterior. Agregar tempo anterior ao tempo pós aposentadoria. STJ, recurso especial repetitivo SC, reconhecendo o direito sem necessidade de devolução dos valores já recebidos.

3 Após, sobe recurso extraordinário do INSS, RE SC (com repercussão geral) e por 7x4 perde-se o direito. Argumento de fundo: para renunciar ao benefício, deve ter autorização legal, (direito do indivíduo para o qual a lei não proíbe), juntamente com o déficit da previdência. Reaposentação Diferente da desaposentação: uso o tempo posterior (carência + outros requisitos) e troco uma aposentadoria por outra, sempre pelo critério da mais benéfica financeiramente. RE SC, que trata da reaposentação: STF junta com o pedido de desaposentação e dá a mesma decisão: não pode; mas houve oposição de embargos declaratórios que está pendente de julgamento, IBDP está como AMICUS CURIAE, pedindo que a Suprema Corte se manifeste. Há várias decisões de primeira instância admitindo a troca do benefício. Despensão Quando se busca proveito econômico, na aposentadoria do aposentado falecido, também com base em novas contribuições e demais requisitos. REsp RS: entenderam que deveria haver renúncia e essa é só pelo titular do benefício. No caso somente o aposentado, e se ele é falecido, não dá pra fazer. Isso só seria possível se o falecido tivesse ajuizado ação anterior ao óbito. Hoje, a única tese em aberto é da REAPOSENTAÇÃO Segurado facultativo Pessoa que não exerce atividade remunerada Trabalhador filiado a RPPS não pode ser facultativo, proibição constitucional. FILIAÇÃO Vinculo que se estabelece entre o INSS e o segurado Filiado quando tenho condição, qualidade de segurado (risco social, infortúnio, algo que impossibilite o segurado de se manter e ter sua remuneração) Decorre automaticamente do exercício de atividade remunerada aos segurados obrigatórios

4 INSCRIÇÃO Ato de apresentação da pessoa ao INSS RECONHECIMENTO DA FILIAÇÃO Artigo 22 da IN 77 DE 2015: Posso ter reconhecimento de que em certa época já era filiado, mas não tem contribuições RETROAÇÃO DA DIC - DATA DE INÍCIO DA CONTRIBUIÇÃO Ex.: Rodrigo começa a trabalhar mas não contribui; após um período, lembra eu um ano atrás ficou sem contribuições; isso é possível. IN 77, artigo 23 INDIVIDUAL INFORMADO NA GFIP A partir de abril de 2003, lei 10666; Outra situação interessante: Contribuinte individual, filiação e desnecessidade de comprovação da atividade: Artigo 30, inc. I da IN 77: Se tenho uma contribuição em dia, inscrição ativa, há presunção de débito e admite-se o recolhimento em atraso, sem comprovação de atividade remunerada. O fato é que há inscrição em aberto, e contribuições sendo a primeira feita em dia. Súmula vinculante 8 do STF Contribuição previdenciária é tributo e assim está sujeita a decadência de 5 anos. Período não decadente Deixou de pagar e está no período dos últimos cinco anos; pagamento pelo artigo 45A, par. 3º da Lei de Custeio; aplica-se correção e juros a partir do salário de contribuição real Período decadente Faz-se uma média dos oitenta por cento maiores SCs, e esse resultado será a base mensal do recolhimento desses valores, com aplicação de juros e atualização monetária Artigo 45A da lei 8212

5 TRF4, PROCESSO : se o tempo a ser indenizado é anterior à MP 1523 de 1996, é indevido juros e multa sobre os recolhimentos já decadentes Segurado facultativo Segurado sem atividade remunerada; seu pagamento em atraso paga somente os últimos 6 MESES, artigo 11, par. 4º do Decreto 3048 AUXÍLIO ACIDENTE: é pago somente ao empregado, doméstico, avulso e segurado especial. Aos demais segurados não; fundamentação: art. 18, par. 1º da Lei 8213 APOSENTADORIA ESPECIAL: devida aos empregados, avulsos e individuais, estes desde que cooperados (limitação que está apenas na IN 77) Há súmula em sentido contrário: 62 TNU CONTRIBUIÇÃO POS MORTEM, não é mais possível, entendimento que prevalece (já tivemos IN no passado que admitia, hoje não mais) MANUTENÇÃO E PERDA DA QUALIDADE DE SEGURADO Hipóteses em que a qualidade de segurado se mantém, mesmo sem contribuições: Sem limite de prazo, quem recebe benefício previdenciário Se estiver recebendo auxilio acidente também é possível TNU, PEDILEF : precedente, admitindo que o período de seguro desemprego é considerado como período de gozo de benefício previdenciário Seguro desemprego é benefício previdenciário? Risco social previsto na CF, artigo 201 Artigo 15 da lei de benefícios: Período de graça: mantém-se a condição de segurado sem contribuir: Sem contribuições e por 12 meses mantém-se vinculado ao INSS;

6 A prorrogação do período de graça, para quem recebeu seguro desemprego, conta-se os 12 meses quando terminar o seguro desemprego O facultativo mantém sua condição de segurado por até 6 meses após cessar suas contribuições Cuidado com a perda da qualidade de segurado, em razão do prazo do inc. II do artigo 15 da LB Devemos considerar 120 contribuições ininterruptas e sem que tenha ocorrido perda da qualidade de segurado TNU, PUIL SP A extensão de mais 12 meses incorpora definitivamente ao patrimônio jurídico do segurado quando houver contribuído por mais de 120 meses sem contribuições que acarrete perda da qualidade de segurado. Se o segurado está desempregado e comprova esse requisito, seu período de graça aumenta 12 meses; ou seja, o período de graça pode chegar a 36 meses. Súmula 27 da TNU Pet PR, STJ EXPLICAÇÃO DA CONTAGEM DA PERDA DA QUALIDADE DE SEGURADO Exemplo: Última contribuição Projeção 12 meses para Mês seguinte Manutenção da qualidade até

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