Cálculos Previdenciários

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1 Cálculos Previdenciários (Revisões de Direito) Revisão da Vida Toda (Revisão do Art. 29 da Lei 8.213/91) Pela Carta de concessão é possível ver se o segurado teria direito ou não. O Art. 29 da Lei de Benefícios (Lei 8.213/91) diz que o Salário de Benefício consiste na média aritmética simples dos 80% maiores Salário de Contribuição multiplicado pelo fato previdenciário. A redação original desse artigo dizia que o Salário de Benefício seria a média dos 36 salários de contribuição. Esses 36 poderiam ser tirados dos últimos 48 meses. Esses 80% maiores tiramos hoje de julho de 1994 em diante. O Art. 29 diz que deve ser tirado de todo o período contributivo. O art. 3 da Lei 9.876/99 só tem aplicação para o segurado que se filiou até o dia anterior da publicação da Lei 9.876/99 (ou seja, até ). Se o segurado se filiou após essa data, vou aplicar o art. 29 da Lei de Benefícios (Lei 8.213/91). Dessa forma, quem se filiou antes da Lei 9.876/99 terá seu período básico de cálculo contado de julho de 1994 (mesmo que tenha salário de contribuição em meses anteriores) Dessa forma, o período básico de cálculo será da seguinte forma: A) Filiados até 28/11/99: PBC corresponde a todo o período contributivo desde a competência 07/94; B) Filiados a partir de 29/11/99: PBC corresponde a todo o período contributivo. A aplicação do art. 3 da Lei 9.876/99 será vantajosa para quem tinha salários baixos antes de julho de Mas quem tinha salário muito alto antes de julho de 1994 está sendo prejudicado nesse cálculo. Dessa forma, essa revisão não é interessante para todo mundo. Ela só será interessante para quem tinha salários muito altos antes de julho de 1994 Julho de 1994 veio o plano real.

2 Professor defende que o tratamento diferenciado para os segurados que se filiaram antes ou depois da Lei 9.876/99 seria uma ofensa ao princípio da isonomia. Regras de Transição - buscam proteger as expectativas de direito. PRINCIPAIS REGRAS DE TRANSIÇÃO Artigo 142 da Lei nº 8.213/91; Artigo 5º da Lei nº 9.876/99; Artigo 9º, 1º, I da EC nº 20/98; Professor defende que as regras de transição não são impositivas e sim facultativas, ou seja, caso o segurado tenha mais vantagens pela regra nova, poderia optar por fazer uso dela. Mas alerta que a jurisprudência tem entendido que as regras de transição são impositivas. TRF4: IRDR Nº /RS Foi defendido que a opção pela regra de transição ou não, se trata de concessão do melhor benefício. Porém, a tese foi rejeitada. Tema 999 Pautado pelo STJ, mas foi adiado. STJ: REsp nº /SC Vai decidir se essa regra de transição é optativa ou impositiva. Só aparecem no CNIS as contribuições a partir de janeiro de 1982 Os valores anteriores devem ser provados! Por exemplo, pela CTPS. Para os meses que não conseguir provar, para aplicação desse Tese, será seguida a Lei 8.213/91 e o valor a ser considerado nos meses em que não tenho prova será de 1 salário mínimo. Então, cuidado! Sempre faça o cálculo do valor do benefício.

3 Existe prazo decadencial sobre essa revisão? É uma revisão de ato de concessão, logo incide prazo decadencial. REVISÃO PARA AFASTAMENTO DO DIVISOR MÍNIMO O primeiro passo no cálculo da aposentadoria por idade é achar o Salário de Benefício, multiplicado pelo fator previdenciário, se positivo. Segundo passo: Salário de Benefício multiplicado pela alíquota

4 No exemplo acima o segurado possui 101 salários de contribuição. APOSENTADORIA POR IDADE Art. 50 da Lei de Benefícios (Lei 8.213/91) A aposentadoria por idade é 70% do Salário de benefício, mais 1% para cada grupo de 12 contribuições. Ex.: Imagine um B/46 com DIB em 10/2002. O segurado filiou-se em 01/1980. PBC Começa em julho de 1994 e vai até 10/2002 = Digamos que aqui tenha 100 meses. Salário de Benefício (SB): média dos 80% maiores salários de contribuição.

5 Período Contributivo (PC): 100 SC (80% de PC = 80. Logo o Salário de Benefício será a soma dos 80 maiores Salários de Benefício dividido por 80) Aplicando o art. 3, p.2 da Lei 9.876/99 PBC = 100 meses 60% de PBC = 60 meses. Pergunta os 80% do período contributivo é maior que 60% do PBC? Sim! Nesse caso, uso os 80% do PC Ex. 2 Digamos que agora o PC seja 50 SC. 80% de 50 = é menor que 60% do PBC? SIM! Logo não posso pegar 40 e dividir por 40. Vou somar aqui todas as 50 contribuições que temos e dividir por 60. REVISÃO PARA AFASTAMENTO DO DIVISOR MÍNIMO Ex.: Pessoa nascida em 1978, sexo masculino; 1º emprego em 07/1994 (filiação), aos 16 anos de idade; Trabalhou ininterruptamente até 2010, totalizando 15 anos e 6 meses de contribuição regularmente anotados no CNIS, possui 20% dos SC fixados no patamar de 1 SM e 80% no teto máximo contributivo. Nunca mais trabalhou e em 2043, com 65 anos de idade pleiteia aposentadoria por idade. Como será calculado o B/41? Calculando Levando-se em conta a Lei atual: PBC = 49 ANOS (07/1994 A 2043); NÚMERO DE MESES: 588 (49 X 12);

6 DIVISOR MÍNIMO = 352 (588 X 60%); Tempo de Contribuição no Período Básico de Cálculo: 15 Anos e 6 Meses = 186 Meses 186 é quase metade do valor do divisor mínimo, nesse caso, NÃO TERÁ DIREITO DE DESCARTAR OS 20% menores Salário de Contribuição. SERÁ APLICADO O DIVISOR MÍNIMO Vamos então somar os 186 salário de contribuição e dividir por 352 Ex.2: Pessoa nascida em 1978, sexo masculino; 1º emprego em 01/2002 (filiação), aos 22 anos de idade; trabalhou ininterruptamente até 07/2017, totalizando 15 anos e 6 meses de contribuição regularmente anotados no CNIS, possui 20% dos SC fixados no patamar de 1 SM e 80% no teto máximo contributivo. Nunca mais trabalhou e em 2043, com 65 anos de idade pleiteia aposentadoria por idade. Como será calculado o B/41? Calculando Levando-se em conta a Lei atual: Perceba que se filiou em janeiro de 2002, logo: NÃO HÁ REGRA DE TRANSIÇÃO, NÃO HÁ DIVISOR MÍNIMO. TERÁ DIREITO A DESCARTAR OS 20% < SC; DESSE MODO: Salário de Benefício = M. a. s. dos 80% > SC RECURSO ESPECIAL Nº PR Ex.: B/41 Filiação jan/1980 DIB: NOV/2008 PBC= 07/94 ATÉ NOV/ Meses SC: % de 173 = 103 meses A pretensão como tese revisional é afastar o divisor mínimo, afastar a regra de transição e aplicar a regra definitiva do art. 29 da Lei de Benefícios (Lei 8.213/91). Assim, Salário de Benefício seria média dos 80% maiores salários de contribuição, ou seja, 80 dividido por 80.

7 A tese de Resp é diferente, ele quer usar como divisor mínimo, o número efetivo de contribuições. Ou seja, ele buscava pegar os 101 e dividir por 101. REVISÃO ATIVIDADES CONCOMITANTES Atividades concomitantes Ocorre quando temos 1 segurado trabalhando para mais de uma empresa no mesmo lapso temporal. E o que ocorre? O INSS soma as contribuições? Art. 32 da lei 8.213/91 Em regra não soma! Você pega o Salário de Contribuição da atividade principal e soma com apenas uma proporção das demais. O texto da Lei de Conversão da MP 871/19 em Lei altera o art. 32, passando a prever que esses Salário de Contribuição devem ser somados. Devemos acompanhar se o presidente não irá vetar. Salário de Contribuição ganhos habituais do empregado. O art. 28 da Lei de Custeio (Lei 8.212/91), indica o que é salário de contribuição para cada espécie de segurado. SALÁRIO DE BENEFÍCIO X ATIVIDADES CONCOMITANTES Como calculamos o salário de benefício pelas regras atuais? Art. 32 da Lei de Benefícios (Lei 8.213/91). Ex.: Inciso 1. Labora como professor a 10 anos com renda de R$ 1.000,00 Labora como advogado a 10 anos com renda de R$ 1.000,00 Vamos dizer que esse segurado vai receber um auxílio-doença estando incapaz para as duas atividades. Nesse caso, o Salário de benefício será de R$ Obs.: Quando labora na mesma atividade não são múltiplas atividades pelas regras atuais e sim múltiplos vínculos na mesma atividade. Ex.: Se labora em duas instituições como professor, não é atividade múltipla, logo a renda deve ser somada.

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