PRÓS E CONTRAS DE UM MERCADO AUTORREGULADO

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Izabel Gama
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2 PRÓS E CONTRAS DE UM MERCADO AUTORREGULADO

3 MARIA JOSÉ DELGADO FAGUNDES Advogada DIRETORA E CORREGEDORA EXPERIÊNCIA EDUCAÇÃO

4 Sobre a Interfarma a ½ anos de atuação associadas que investem em P&D no Brasil e no Mundo entidade do setor a ter Código de Conduta do mercado de medicamentos Brasil 10 anos

5 Investimentos em pesquisa e desenvolvimento do setor farmacêutico no mundo aumentaram 25,7% em dez anos, entre 2008 e Projeção de crescimento para 2022 é de mais 12,4%, quando cerca de 40% será o investimento em P&D.

6 Autorregulação Iniciativas de autorregulação são históricas na Industria Farmacêutica (1969). Essa definiu padrões para a propaganda de medicamentos, após a OMS, em 1968, estabelecer os critérios éticos para propaganda desses produtos; Em 1998 houve um grande movimento entre os representantes da IF e a OMS objetivando encontrar ações conjuntas para a falsificação de medicamentos; Mercado altamente regulado; por legislação nacional e Internacional. A INTERFARMA possui Associadas de 20 países diferentes, nesse sentido alinhar no CC as diversas disposições de destes países e implementar antecipadamente as disposições legais no Brasil é o mais racional para o setor

7 Autorregulação O setor produtivo é o maior conhecedor do ramo em que atua; Além disso, devido a este contato mais direto das entidades autorreguladoras com os setores interessados, é facilitada a possibilidade de constatar mudanças e se adaptar a elas; A Organização Internacional das Comissões de Valores, estipulou que toda estrutura regulatória e especialmente a autoregulatória devem considerar três objetivos fundamentais: a proteção dos investidores; a garantia de um mercado justo, eficiência e transparência; e a redução do risco sistêmico; Independentemente de seus prós e contras, a autorregulação é baseada na autonomia de vontade das partes de adotarem este método e apresenta mais vantagens do que desvantagens em relação à regulação do Estado.

8 Os Prós Conveniência: garantia de que o ordenamento está de acordo com o que precisam, de forma que a credibilidade acerca da atividade é aumentada, o que atrai mais investimentos para o setor. Regulação privativa preventiva: a autorregulação também protege os participantes da área de mercados da intervenção estatal que poderia executar a regulação de forma pouco eficiente. Eficiência: possibilidade de serem estabelecidas regras de boa convivência entre os próprios participantes, garantindo segurança jurídica e previsibilidade de suas relações, uma vez que são capazes de estabelecer normas de conduta de forma consideravelmente mais eficiente. Fonte: FRANCO, Julia Damazio de Barroso. A auto-regulação no mercado de capitais brasileiro. Rio de Janeiro

9 Os Contras Confiltos de interesse: o potencial conflito de interesses é um dos grandes desafios na relação entre a entidade autorreguladora e quem é regulado, uma vez que as entidades reguladoras também são organismos privados e representam interesses específicos de determinados seguimentos. Necessidade de supervisão: a atividade autorreguladora também é supervisionada para que os riscos de mercado sejam evitados e os objetivos da regulação sejam seguidos, por mais independentes do poder público que sejam. Fonte: FRANCO, Julia Damazio de Barroso. A auto-regulação no mercado de capitais brasileiro. Rio de Janeiro

indústria farmacêutica Publicou seu primeiro Código de Conduta em 2007 (inspirado no

10 A INTERFARMA é a entidade precursora do setor farmacêutico a ter um Código de Conduta para balizar a relação entre profissionais que atuam na área da saúde e indústria farmacêutica Publicou seu primeiro Código de Conduta em 2007 (inspirado no IFPMA Code of Practice 2006) e está lançando a terceira revisão do documento (2008, 2012 e 2016)

Os aderentes são Sociedade de Cardiologia do Estado de São Paulo, a Sociedade Brasileira de Medicina Física e

11 O Código de Conduta é o primeiro documento validado pelo Conselho Federal de Medicina (CFM), Associação Médica Brasileira (AMB) e Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC). Os aderentes são Sociedade de Cardiologia do Estado de São Paulo, a Sociedade Brasileira de Medicina Física e Reabilitação (SBMFR), A Sociedade Brasileira de Medicina Farmacêutica (SBMF) e a Associação Brasileira dos Distribuidores de Medicamentos Especializados, Excepcionais e Hospitalares (ABRADIMEX).

12 A INTERFARMA é a única associação que possui um Conselho de Ética independente, formado por membros internos e externos, Corregedoria e esfera de Conciliação

Em 2017/2018, para a nova revisão, já são cerca de 16.000 profissionais treinados.

13 A INTERFARMA é a única a treinar e certificar mais de 31 mil profissionais (Revisão 2012) da indústria farmacêutica e de outros setores. Em 2017/2018, para a nova revisão, já são cerca de profissionais treinados. O treinamento está disponível a todos. Acesse:

16 Capítulo 3 NORMAS PARA RESOLUÇÃO DE CONFLITOS

17 Seção 21 e APLICAÇÃO E EFETIVIDADE DAS REGRAS DO CÓDIGO DE CONDUTA 25 - PENALIDADES A INTERFARMA encoraja as empresas e quaisquer outras pessoas ou instituições interessadas, a apresentarem reclamações fundamentadas contra ações que possam caracterizar violação às regras de conduta prevista no Código.

18 Seção 21 e APLICAÇÃO E EFETIVIDADE DAS REGRAS DO CÓDIGO DE CONDUTA 25 - PENALIDADES Estão ainda sujeitas a penalidades como a de suspensão por até 180 dias, exclusão do quadro associativo, retratação e penas de multa, que podem variar de R$5.000,00 a R$ ,00.

19 Todos os valores pagos pelas empresas a título de multas dos casos julgados pelo Conselho de Ética são revertidos diretamente a entidades de caráter assistencial. O valor das multas nesse período ultrapassa os R$ 2 milhões para mais de 25 associações assistenciais.

20 Ações da INTERFARMA SOCIEDADES MÉDICAS Sociedades Médicas 94impactadas Para as quais, foram realizados mais de 850 contatos sobre o Código de Conduta da INTERFARMA, por meio de convites, chamadas telefônicas, reuniões, encontros, newsletters e materiais pós-evento Foram realizados 2 encontros com sociedades médicas de especialidades, nos quais participaram representantes de sociedades 40médicas

21 Ações da INTERFARMA SOCIEDADES MÉDICAS Representatividade das sociedades participantes: 51% dos médicos especialistas do Brasil Além dos impactos por meio de: AMB Associação Médica Brasileira, que representa 250 mil médicos do Brasil APM Associação Paulista de Medicina, que representa 33 mil médicos associados de São Paulo.

da INTERFARMA, representantes por meio de convites e um encontro Foi realizado 1 encontro

22 Ações da INTERFARMA ORGANIZADORES DE EVENTOS MÉDICOS 180 Organizadores de Eventos Médicos impactados Para as quais, foram realizados mais de 400 contatos sobre o Código de Conduta da INTERFARMA, representantes por meio de convites e um encontro Foi realizado 1 encontro com organizadores de eventos médicos, nos quais participaram de organizadores 30de eventos

23 Maria José Delgado Fagundes OBRIGADA Rua Verbo Divino, 1488 Cj 7A Chácara Santo Antônio São Paulo SP

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